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FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
1. Agente etiológico de importância na veterinária e doença que o mesmo causa
3. Fomites ou habitats
Áreas com falta de saneamento básico: Locais onde não há sistemas adequados de
tratamento de esgoto ou eliminação adequada de resíduos humanos podem favorecer a
contaminação do solo com larvas de Strongyloides stercoralis.
Regiões tropicais e subtropicais: A estrongiloidíase é mais prevalente em áreas tropicais e
subtropicais, onde as condições climáticas quentes e úmidas são favoráveis para a
sobrevivência das larvas infectantes no solo.
Áreas rurais e agrícolas: Ambientes onde há práticas de agricultura de subsistência e onde
animais domésticos têm acesso ao ambiente externo podem aumentar o risco de
contaminação do solo com larvas de Strongyloides stercoralis.
Regiões com alta densidade populacional: Em áreas densamente povoadas, onde há maior
probabilidade de contaminação do solo com fezes humanas infectadas, o risco de transmissão
da estrongiloidíase pode ser aumentado.
Trichostrongylus:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
animais podem servir como locais onde as larvas de Trichostrongylus podem ser transmitidas
aos animais.
Áreas onde há deposição de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de fezes de
animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Trichostrongylus.
Haemonchus:
Pastagens e áreas de pastoreio: Pastagens e áreas onde os animais ruminantes são mantidos
para pastar são os habitats primários da Haemonchus. Aqui, as larvas infectantes do parasita
podem ser ingeridas pelos animais enquanto pastam, iniciando o ciclo de infecção.
Solo contaminado: O solo contaminado com fezes de animais infectados é um habitat
importante para as larvas de Haemonchus. As larvas se desenvolvem nas fezes e podem
sobreviver no solo por períodos variáveis, onde podem ser ingeridas pelos hospedeiros
definitivos.
Clima temperado e úmido: As condições climáticas, especialmente em áreas de clima
temperado e úmido, podem favorecer a sobrevivência das larvas de Haemonchus no
ambiente.
Ambientes de criação de animais: Fômites como instalações agrícolas, cercas, cochos de
alimentação e outras estruturas presentes em fazendas e instalações de criação de animais
podem servir como locais onde as larvas de Haemonchus podem ser transmitidas aos animais.
Áreas onde há deposição frequente de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de
fezes de animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Haemonchus.
Cooperia:
Pastagens e áreas de pastoreio: Pastagens e áreas onde os animais ruminantes são mantidos
para pastar são habitats comuns da Cooperia. Aqui, as larvas infectantes do parasita podem
ser ingeridas pelos animais enquanto pastam, iniciando o ciclo de infecção.
Solo contaminado: O solo contaminado com fezes de animais infectados é um habitat
importante para as larvas de Cooperia. As larvas se desenvolvem nas fezes e podem sobreviver
no solo por períodos variáveis, onde podem ser ingeridas pelos hospedeiros definitivos.
Clima temperado e úmido: As condições climáticas, especialmente em áreas de clima
temperado e úmido, podem favorecer a sobrevivência das larvas de Cooperia no ambiente.
Instalações agrícolas e de criação de animais: Fômites como instalações agrícolas, cercas,
cochos de alimentação e outras estruturas presentes em fazendas e instalações de criação de
animais podem servir como locais onde as larvas de Cooperia podem ser transmitidas aos
animais.
Áreas onde há deposição frequente de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de
fezes de animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Cooperia.
Strongyloides stercoralis:
Corpo Vermiforme: Strongyloides stercoralis possui um corpo fino e cilíndrico, com uma
aparência semelhante a um verme, medindo de 1 a 2 mm de comprimento.
Boca e Tubo Digestivo: A boca da Strongyloides stercoralis é geralmente localizada na
extremidade anterior do corpo e é acompanhada por um esôfago curto e estreito.
NEMATOIDES
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Fêmeas: As fêmeas de Strongyloides stercoralis são ligeiramente maiores que os machos e
possuem uma vulva localizada aproximadamente na metade do corpo.
Machos: Os machos são menores e têm uma extremidade posterior mais afilada do que as
fêmeas. Eles possuem um cérvix e uma bolsa copulatória.
Cauda: Tanto as fêmeas quanto os machos possuem uma cauda pontiaguda e não curvada.
Cutícula: A superfície do corpo é coberta por uma cutícula fina e transparente.
Bainha bucal: Possui uma bainha bucal que cobre a extremidade anterior da cabeça.
Ovos: Os ovos são pequenos e ovais, com casca fina e lisa.
Trichostrongylus:
Haemonchus:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Corpo Vermiforme: Os nematoides do gênero Cooperia possuem corpos alongados, finos e
cilíndricos, típicos dos nematoides parasitas.
Boca e Tubo Digestivo: A boca está localizada na extremidade anterior do corpo e é
acompanhada por um esôfago e um intestino completo, que inclui intestino anterior, médio e
posterior.
Sexo Dimórfico: As fêmeas são geralmente maiores que os machos, e ambos têm uma
extremidade anterior afilada e uma extremidade posterior mais arredondada.
Cauda: A cauda é pontiaguda e não curvada, presente tanto nas fêmeas quanto nos machos.
Cutícula: A superfície externa do corpo é revestida por uma cutícula, que é flexível e
resistente.
Bainha bucal: Cooperia spp. possui uma bainha bucal que cobre a extremidade anterior da
cabeça. Esta bainha é uma característica distintiva do gênero.
Órgãos Reprodutivos: As fêmeas possuem órgãos reprodutivos bem desenvolvidos, incluindo
um útero e uma vulva, enquanto os machos possuem um órgão copulatório.
Ovos: Os ovos são ovais e possuem uma casca resistente. Eles podem ser observados nas fezes
dos animais infectados.
Strongyloides stercoralis:
Fixação e penetração.
Se alimentam absorvendo nutrientes através da parede do intestino delgado como células
epiteliais, bactérias e outros materiais orgânicos.
Trichostrongylus:
Haemonchus:
Cooperia:
6. Reprodução ou multiplicação
Strongyloides stercoralis:
NEMATOIDES
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Reprodução assexuada no hospedeiro humano e reprodução sexuada em hospedeiros
intermediários.
Trichostrongylus:
Haemonchus:
Cooperia:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
3. Larvas infectantes: As larvas passam por estágios de desenvolvimento no ambiente e se
tornam larvas infectantes, que podem penetrar ativamente no hospedeiro através da pele ou
serem ingeridas.
8. Forma infectante
Strongyloides stercoralis:
Larva filarióide, também conhecida como larva infectante ou larva de terceiro estágio (L3)
Trichostrongylus:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo
Haemonchus:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo
Cooperia:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo
Strongyloides stercoralis:
Estágio larval: As larvas infectantes penetram na pele humana, geralmente nos pés, e
migraram para os pulmões através da corrente sanguínea. Durante este estágio, as larvas
estão principalmente localizadas nos alvéolos pulmonares, onde causam lesões e sintomas
respiratórios.
Estágio adulto: Após a migração dos pulmões para o trato gastrointestinal, os vermes adultos
se instalam principalmente no intestino delgado do hospedeiro na mucosa intestinal, onde se
fixam e se alimentam de sangue e fluidos teciduais.
Trichostrongylus:
Se localiza extracelularmente no trato gastrointestinal de seus hospedeiros definitivos.
Haemonchus:
Se localiza principalmente intracelularmente, fixando-se nas vilosidades da mucosa do
abomaso
Cooperia:
Se localiza principalmente intracelularmente, fixando-se nas vilosidades da mucosa intestinal,
NEMATOIDES
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
10. Formas de transmissão
Strongyloides stercoralis:
Trichostrongylus:
Haemonchus:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Cooperia:
Strongyloides stercoralis:
Trichostrongylus:
Haemonchus:
Cooperia:
12. Eliminação
Strongyloides stercoralis:
Trichostrongylus:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Haemonchus:
Cooperia:
Strongyloides stercoralis:
Podem sobreviver no ambiente por um curto período de tempo, não são resistentes e
dependem de condições específicas para sua sobrevivência. (temperatura, umidade e
exposição à luz solar direta)
Trichostrongylus:
Podem sobreviver por várias semanas a meses no solo, dependendo das condições ambientais,
como temperatura, umidade e exposição à luz solar.
Haemonchus:
Podem sobreviver de algumas semanas a meses, dependendo das condições ambientais como
temperatura, umidade e exposição à luz solar.
Cooperia:
Podem sobreviver por várias semanas a meses no solo, dependendo das condições ambientais,
como temperatura, umidade e exposição à luz solar.
14. Prevenção
Strongyloides stercoralis:
Higiene pessoal: Lave as mãos regularmente com água e sabão, especialmente antes de
comer, após usar o banheiro e depois de manusear solo ou materiais potencialmente
contaminados. Manter as unhas curtas e limpas também é importante, pois as larvas de
Strongyloides podem penetrar na pele através de arranhões ou cortes.
Evitar contato com solo contaminado: Evite caminhar descalço em áreas onde as condições
sanitárias são precárias ou onde o solo pode estar contaminado com fezes humanas ou de
animais.
Tratamento de água e alimentos: Ferva ou filtre a água antes de beber, especialmente em
áreas onde a infecção por Strongyloides é endêmica. Lave bem os alimentos crus,
especialmente vegetais, antes de consumi-los.
Cuidados de saúde adequados: Em regiões onde a Strongyloides é comum, é importante que
profissionais de saúde estejam cientes da possibilidade de infecção por este parasita e tomem
medidas para diagnosticar e tratar adequadamente os pacientes infectados.
Controle de infecções em instituições: Em ambientes institucionais, como creches, escolas e
lares de idosos, é importante implementar medidas rigorosas de higiene e saneamento para
evitar a propagação de infecções parasitárias, incluindo a Strongyloides stercoralis.
NEMATOIDES
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Tratamento em massa: Em áreas onde a infecção por Strongyloides é endêmica, programas de
tratamento em massa podem ser implementados para reduzir a carga parasitária na população
em geral.
Trichostrongylus:
Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática eficaz para reduzir a carga
parasitária no ambiente, pois permite que áreas de pasto infestadas sejam deixadas em
repouso por um período de tempo, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita.
Manejo do esterco: O manejo adequado do esterco animal é importante para evitar a
contaminação do ambiente com ovos e larvas de Trichostrongylus. Isso pode incluir a remoção
regular do esterco dos pastos e sua compostagem adequada para matar os parasitas.
Controle de hospedeiros intermediários: Algumas espécies de Trichostrongylus têm
hospedeiros intermediários, como caracóis terrestres, que desempenham um papel na
transmissão do parasita. Controlar a população desses hospedeiros intermediários pode ajudar
a reduzir a carga parasitária no ambiente.
Uso de pastagens limpas: Evitar o superpastejo e manter as pastagens limpas de fezes
acumuladas pode reduzir a exposição dos animais às larvas infectantes de Trichostrongylus.
Monitoramento e tratamento seletivo: Realizar monitoramento regular da carga parasitária
nos animais e tratar seletivamente aqueles com infecções graves pode ajudar a reduzir a
disseminação do parasita e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos
antiparasitários.
Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais pode ajudar a
fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade à infecção por Trichostrongylus.
Boas práticas de higiene: Embora Trichostrongylus seja predominantemente um parasita de
animais, os humanos também podem ser infectados acidentalmente. Portanto, é importante
adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após o contato com animais ou solo
contaminado.
Haemonchus:
FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais fortalece seu sistema
imunológico e reduz a suscetibilidade à infecção por Haemonchus.
Uso de medicamentos antiparasitários: Em casos de infecções graves ou quando outras
medidas de controle não são suficientes, o uso de medicamentos antiparasitários específicos
pode ser necessário. No entanto, é importante usar esses medicamentos de forma responsável
para evitar o desenvolvimento de resistência.
Cooperia:
Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática eficaz para reduzir a carga
parasitária no ambiente, pois permite que áreas de pasto infestadas sejam deixadas em
repouso por um período de tempo, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita.
Manejo do esterco: O manejo adequado do esterco animal é importante para evitar a
contaminação do ambiente com ovos e larvas de Cooperia. Isso pode incluir a remoção regular
do esterco dos pastos e sua compostagem adequada para matar os parasitas.
Pastagens limpas: Evitar o superpastejo e manter as pastagens limpas de fezes acumuladas
pode reduzir a exposição dos animais às larvas infectantes de Cooperia.
Controle de hospedeiros intermediários: Em alguns casos, as larvas de Cooperia podem se
desenvolver dentro de hospedeiros intermediários, como insetos e artrópodes do solo.
Controlar a população desses hospedeiros intermediários pode ajudar a reduzir a carga
parasitária no ambiente.
Monitoramento e tratamento seletivo: Realizar monitoramento regular da carga parasitária
nos animais e tratar seletivamente aqueles com infecções graves pode ajudar a reduzir a
disseminação do parasita e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos
antiparasitários.
Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais pode ajudar a
fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade à infecção por Cooperia.
Uso responsável de medicamentos antiparasitários: Quando necessário, o uso de
medicamentos antiparasitários específicos pode ser uma ferramenta importante na prevenção
e controle da infecção por Cooperia. No entanto, é importante usar esses medicamentos de
forma responsável para evitar o desenvolvimento de resistência.
Strongyloides stercoralis:
Trichostrongylus:
Haemonchus:
Cooperia: