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NEMATOIDES

FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
1. Agente etiológico de importância na veterinária e doença que o mesmo causa

Agente etiológico Trichostrongyloidea.


Estrongiloidíase

Strongyloides stercoralis: estrongiloidíase.


Trichostrongylus: tricostrongilíase em animais.
Haemonchus: haemoncose.
Cooperia: cooperiose princialmente ruminantes.

2. Espécies animais acometidas

Strongyloides stercoralis: Humanos, em casos raros cães e gatos.


Trichostrongylus: Principalmente ruminantes como ovinos, bovinos e caprinos.
Haemonchus: Ovinos, bovinos e caprinos.
Cooperia: Ovinos, bovinos e caprinos.

3. Fomites ou habitats

Strongyloides stercoralis: Não é transmitida através de fômites. A infecção ocorre


principalmente através do contato direto da pele com o solo contaminado com larvas
infectantes do parasita.

Áreas com falta de saneamento básico: Locais onde não há sistemas adequados de
tratamento de esgoto ou eliminação adequada de resíduos humanos podem favorecer a
contaminação do solo com larvas de Strongyloides stercoralis.
Regiões tropicais e subtropicais: A estrongiloidíase é mais prevalente em áreas tropicais e
subtropicais, onde as condições climáticas quentes e úmidas são favoráveis para a
sobrevivência das larvas infectantes no solo.
Áreas rurais e agrícolas: Ambientes onde há práticas de agricultura de subsistência e onde
animais domésticos têm acesso ao ambiente externo podem aumentar o risco de
contaminação do solo com larvas de Strongyloides stercoralis.
Regiões com alta densidade populacional: Em áreas densamente povoadas, onde há maior
probabilidade de contaminação do solo com fezes humanas infectadas, o risco de transmissão
da estrongiloidíase pode ser aumentado.

Trichostrongylus:

Solo contaminado em áreas de pastagem: O solo contaminado em áreas de pastagem, onde


animais ruminantes como ovinos, bovinos e caprinos são mantidos, é um habitat comum para
os estágios larvais de Trichostrongylus. As fezes dos animais infectados liberam as larvas no
ambiente, onde elas podem sobreviver por períodos variáveis.
Pastos e áreas de pastoreio: Pastos e áreas onde os animais pastam são habitats favoráveis
para Trichostrongylus. Aqui, os hospedeiros definitivos ingerem as larvas infectantes ao pastar,
iniciando o ciclo de infecção do parasita.
Regiões de clima temperado e úmido: As condições climáticas, especialmente em áreas de
clima temperado e úmido, podem favorecer a sobrevivência das larvas de Trichostrongylus no
ambiente.
Instalações agrícolas e de criação de animais: Fômites como instalações agrícolas, cercas,
cochos de alimentação e outras estruturas presentes em fazendas e instalações de criação de
NEMATOIDES

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animais podem servir como locais onde as larvas de Trichostrongylus podem ser transmitidas
aos animais.
Áreas onde há deposição de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de fezes de
animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Trichostrongylus.

Haemonchus:

Pastagens e áreas de pastoreio: Pastagens e áreas onde os animais ruminantes são mantidos
para pastar são os habitats primários da Haemonchus. Aqui, as larvas infectantes do parasita
podem ser ingeridas pelos animais enquanto pastam, iniciando o ciclo de infecção.
Solo contaminado: O solo contaminado com fezes de animais infectados é um habitat
importante para as larvas de Haemonchus. As larvas se desenvolvem nas fezes e podem
sobreviver no solo por períodos variáveis, onde podem ser ingeridas pelos hospedeiros
definitivos.
Clima temperado e úmido: As condições climáticas, especialmente em áreas de clima
temperado e úmido, podem favorecer a sobrevivência das larvas de Haemonchus no
ambiente.
Ambientes de criação de animais: Fômites como instalações agrícolas, cercas, cochos de
alimentação e outras estruturas presentes em fazendas e instalações de criação de animais
podem servir como locais onde as larvas de Haemonchus podem ser transmitidas aos animais.
Áreas onde há deposição frequente de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de
fezes de animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Haemonchus.

Cooperia:

Pastagens e áreas de pastoreio: Pastagens e áreas onde os animais ruminantes são mantidos
para pastar são habitats comuns da Cooperia. Aqui, as larvas infectantes do parasita podem
ser ingeridas pelos animais enquanto pastam, iniciando o ciclo de infecção.
Solo contaminado: O solo contaminado com fezes de animais infectados é um habitat
importante para as larvas de Cooperia. As larvas se desenvolvem nas fezes e podem sobreviver
no solo por períodos variáveis, onde podem ser ingeridas pelos hospedeiros definitivos.
Clima temperado e úmido: As condições climáticas, especialmente em áreas de clima
temperado e úmido, podem favorecer a sobrevivência das larvas de Cooperia no ambiente.
Instalações agrícolas e de criação de animais: Fômites como instalações agrícolas, cercas,
cochos de alimentação e outras estruturas presentes em fazendas e instalações de criação de
animais podem servir como locais onde as larvas de Cooperia podem ser transmitidas aos
animais.
Áreas onde há deposição frequente de fezes: Ambientes onde há deposição frequente de
fezes de animais infectados podem se tornar habitats para larvas de Cooperia.

4. Características morfológicas do parasito

Strongyloides stercoralis:

Corpo Vermiforme: Strongyloides stercoralis possui um corpo fino e cilíndrico, com uma
aparência semelhante a um verme, medindo de 1 a 2 mm de comprimento.
Boca e Tubo Digestivo: A boca da Strongyloides stercoralis é geralmente localizada na
extremidade anterior do corpo e é acompanhada por um esôfago curto e estreito.
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Fêmeas: As fêmeas de Strongyloides stercoralis são ligeiramente maiores que os machos e
possuem uma vulva localizada aproximadamente na metade do corpo.
Machos: Os machos são menores e têm uma extremidade posterior mais afilada do que as
fêmeas. Eles possuem um cérvix e uma bolsa copulatória.
Cauda: Tanto as fêmeas quanto os machos possuem uma cauda pontiaguda e não curvada.
Cutícula: A superfície do corpo é coberta por uma cutícula fina e transparente.
Bainha bucal: Possui uma bainha bucal que cobre a extremidade anterior da cabeça.
Ovos: Os ovos são pequenos e ovais, com casca fina e lisa.

Trichostrongylus:

Corpo Vermiforme: Os nematoides do gênero Trichostrongylus possuem corpos finos,


alongados e cilíndricos, que se assemelham a vermes.
Boca e Tubo Digestivo: A boca está localizada na extremidade anterior do corpo e é
acompanhada por um esôfago curto e estreito. Eles têm um tubo digestivo completo.
Fêmeas e Machos: Como na maioria dos nematoides, as fêmeas são geralmente maiores do
que os machos, e ambos os sexos apresentam uma extremidade anterior afilada e uma
extremidade posterior mais arredondada.
Cauda: A cauda é pontiaguda e não curvada, presente tanto nas fêmeas quanto nos machos.
Cutícula: A superfície externa do corpo é revestida por uma cutícula, que é flexível e
resistente.
Bainha bucal: Alguns nematoides do gênero Trichostrongylus possuem uma bainha bucal que
cobre a extremidade anterior da cabeça.
Órgãos Reprodutivos: As fêmeas possuem órgãos reprodutivos bem desenvolvidos, incluindo
um útero e uma vulva, enquanto os machos possuem um órgão copulatório.
Ovos: Os ovos são ovais e possuem uma casca resistente.

Haemonchus:

Corpo Vermiforme: Os nematoides do gênero Haemonchus possuem corpos alongados, finos


e cilíndricos, com uma aparência semelhante a vermes.
Boca e Tubo Digestivo: A boca está localizada na extremidade anterior do corpo e é
acompanhada por um esôfago longo e musculoso. Eles possuem um tubo digestivo completo,
incluindo intestino anterior, médio e posterior.
Sexo Dimórfico: As fêmeas geralmente são maiores que os machos, e ambos têm uma
extremidade anterior afilada e uma extremidade posterior mais arredondada.
Cauda: A cauda é pontiaguda e não curvada, presente tanto nas fêmeas quanto nos machos.
Cutícula: A superfície externa do corpo é revestida por uma cutícula, que é flexível e
resistente.
Bainha bucal: Haemonchus spp. possui uma bainha bucal que cobre a extremidade anterior da
cabeça. Esta bainha é uma característica distintiva do gênero.
Órgãos Reprodutivos: As fêmeas possuem órgãos reprodutivos bem desenvolvidos, incluindo
um útero e uma vulva, enquanto os machos possuem um órgão copulatório.
Ovos: Os ovos são ovais e possuem uma casca resistente. Eles podem ser observados nas fezes
dos animais infectados.
Cooperia:
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FAMILIA TRICHOSTRONGYLOIDEA
Corpo Vermiforme: Os nematoides do gênero Cooperia possuem corpos alongados, finos e
cilíndricos, típicos dos nematoides parasitas.
Boca e Tubo Digestivo: A boca está localizada na extremidade anterior do corpo e é
acompanhada por um esôfago e um intestino completo, que inclui intestino anterior, médio e
posterior.
Sexo Dimórfico: As fêmeas são geralmente maiores que os machos, e ambos têm uma
extremidade anterior afilada e uma extremidade posterior mais arredondada.
Cauda: A cauda é pontiaguda e não curvada, presente tanto nas fêmeas quanto nos machos.
Cutícula: A superfície externa do corpo é revestida por uma cutícula, que é flexível e
resistente.
Bainha bucal: Cooperia spp. possui uma bainha bucal que cobre a extremidade anterior da
cabeça. Esta bainha é uma característica distintiva do gênero.
Órgãos Reprodutivos: As fêmeas possuem órgãos reprodutivos bem desenvolvidos, incluindo
um útero e uma vulva, enquanto os machos possuem um órgão copulatório.
Ovos: Os ovos são ovais e possuem uma casca resistente. Eles podem ser observados nas fezes
dos animais infectados.

5. Como os parasitas se alimentam e o que consomem

Strongyloides stercoralis:
Fixação e penetração.
Se alimentam absorvendo nutrientes através da parede do intestino delgado como células
epiteliais, bactérias e outros materiais orgânicos.

(Após a penetração na pele do hospedeiro, eles migram através do corpo, alcançando a


corrente sanguínea e os pulmões. Após a maturação nos pulmões, as larvas são expectoradas e
engolidas, retornando ao trato gastrointestinal. Uma vez no intestino delgado, as larvas de
Strongyloides stercoralis amadurecem para a fase adulta. Os vermes adultos se fixam à mucosa
intestinal usando sua boca e estruturas bucais especializadas.)

Trichostrongylus:

Se alimenta de sangue e fluidos teciduais do hospedeiro, principalmente no intestino delgado,


onde se fixa à mucosa intestinal.

Haemonchus:

Se alimenta principalmente de sangue do hospedeiro, perfurando os capilares sanguíneos


presentes na mucosa intestinal.

Cooperia:

Se alimenta principalmente de sangue e fluidos teciduais do hospedeiro, perfurando os


capilares sanguíneos presentes na mucosa intestinal.

6. Reprodução ou multiplicação

Strongyloides stercoralis:
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Reprodução assexuada no hospedeiro humano e reprodução sexuada em hospedeiros
intermediários.

Trichostrongylus:

Se reproduz assexuadamente no hospedeiro definitivo (geralmente animais ruminantes),


sexuadamente no ambiente (no caso dos hospedeiros intermediários e na fase de vida livre no
solo)

Haemonchus:

Se reproduz assexuadamente no hospedeiro definitivo (geralmente animais ruminantes),


sexuadamente no ambiente (no caso dos hospedeiros intermediários e na fase de vida livre no
solo)

Cooperia:

Se reproduz assexuadamente no hospedeiro definitivo (geralmente animais ruminantes),


sexuadamente no ambiente (no caso dos hospedeiros intermediários e na fase de vida livre no
solo)

7. Ciclo biológico com estágios evolutivos – mapa mental

1. Ovos: Os ovos são eliminados nas fezes do hospedeiro infectado.

2. Larvas: Os ovos eclodem e liberam larvas no ambiente.


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3. Larvas infectantes: As larvas passam por estágios de desenvolvimento no ambiente e se
tornam larvas infectantes, que podem penetrar ativamente no hospedeiro através da pele ou
serem ingeridas.

4. Parasitismo no hospedeiro: Dentro do hospedeiro, as larvas se desenvolvem em vermes


adultos no trato gastrointestinal, onde se alimentam e se reproduzem.

8. Forma infectante

Strongyloides stercoralis:
Larva filarióide, também conhecida como larva infectante ou larva de terceiro estágio (L3)

Trichostrongylus:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo

Haemonchus:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo

Cooperia:
Larva infectante de terceiro estágio (L3), que é a forma larval desenvolvida no ambiente
externo

9. Local de instalação no organismo; intra ou extracelular

Strongyloides stercoralis:

Pode residir tanto intracelularmente quanto extracelularmente em diferentes estágios de seu


ciclo de vida.

Estágio larval: As larvas infectantes penetram na pele humana, geralmente nos pés, e
migraram para os pulmões através da corrente sanguínea. Durante este estágio, as larvas
estão principalmente localizadas nos alvéolos pulmonares, onde causam lesões e sintomas
respiratórios.

Estágio adulto: Após a migração dos pulmões para o trato gastrointestinal, os vermes adultos
se instalam principalmente no intestino delgado do hospedeiro na mucosa intestinal, onde se
fixam e se alimentam de sangue e fluidos teciduais.

Trichostrongylus:
Se localiza extracelularmente no trato gastrointestinal de seus hospedeiros definitivos.

Haemonchus:
Se localiza principalmente intracelularmente, fixando-se nas vilosidades da mucosa do
abomaso

Cooperia:
Se localiza principalmente intracelularmente, fixando-se nas vilosidades da mucosa intestinal,
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10. Formas de transmissão

Strongyloides stercoralis:

Penetração na Pele: A forma mais comum de transmissão da Strongyloides stercoralis é


através da penetração ativa das larvas infectantes (L3) através da pele humana. Geralmente
ocorre quando a pele entra em contato direto com solo contaminado, especialmente em áreas
tropicais e subtropicais onde o parasita é mais prevalente. Indivíduos que trabalham em
atividades agrícolas, camponeses, ou que vivem em condições precárias de saneamento são
mais suscetíveis.
Ingestão de Larvas: Além da penetração ativa na pele, a infecção também pode ocorrer pela
ingestão de larvas L3 presentes em água ou alimentos contaminados. Isso pode acontecer
especialmente em áreas onde as práticas de higiene são inadequadas.
Transmissão Vertical: A transmissão vertical, da mãe infectada para o feto, pode ocorrer
durante a gravidez, embora seja menos comum.
Transfusão Sanguínea: Embora raro, casos de transmissão por transfusão de sangue
contaminado foram relatados em áreas onde a Strongyloides stercoralis é endêmica.

Trichostrongylus:

Ingestão de Larvas Infectantes: A forma mais comum de transmissão da Trichostrongylus é


pela ingestão de larvas infectantes de terceiro estágio (L3) presentes em pastagens
contaminadas. Animais ruminantes, como bovinos, ovinos e caprinos, podem ingerir essas
larvas enquanto pastam.
Penetração na Pele: Em alguns casos, especialmente em ambientes úmidos e quentes, as
larvas L3 de Trichostrongylus também podem penetrar ativamente na pele do hospedeiro. Isso
é mais comum em espécies de Trichostrongylus que parasitam humanos.
Transmissão Vertical: Embora menos comum, a transmissão vertical, da mãe para o feto,
também pode ocorrer durante a gravidez em alguns casos.
Ingestão de Alimentos ou Água Contaminados: Em áreas onde as condições sanitárias são
precárias, a ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes contendo ovos ou larvas
de Trichostrongylus pode resultar em infecção.
Transmissão por Vetores: Em alguns casos, vetores como moscas e outros insetos podem
transportar larvas de Trichostrongylus e transmiti-las para hospedeiros suscetíveis.

Haemonchus:

Ingestão de Larvas Infectantes: A forma mais comum de transmissão da Haemonchus é pela


ingestão de larvas infectantes de terceiro estágio (L3) presentes em pastagens contaminadas.
Animais ruminantes, como bovinos, ovinos e caprinos, podem ingerir essas larvas enquanto
pastam em áreas onde o parasita está presente.
Transmissão Vertical: Embora menos comum, a transmissão vertical, da mãe para o feto,
também pode ocorrer durante a gestação em alguns casos. As larvas de Haemonchus podem
ser transmitidas para os fetos por via transplacentária.
Transmissão por Vetores: Em alguns casos, vetores como moscas e outros insetos podem
transportar larvas de Haemonchus e transmiti-las para hospedeiros suscetíveis.
Ingestão de Alimentos ou Água Contaminados: Em áreas onde as condições sanitárias são
precárias, a ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes contendo ovos ou larvas
de Haemonchus pode resultar em infecção.
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Cooperia:

Ingestão de Larvas Infectantes: A forma mais comum de transmissão da Cooperia é pela


ingestão de larvas infectantes de terceiro estágio (L3) presentes em pastagens contaminadas.
Animais ruminantes, como bovinos, ovinos e caprinos, podem ingerir essas larvas enquanto
pastam em áreas onde o parasita está presente.
Transmissão por Vetores: Em alguns casos, vetores como moscas e outros insetos podem
transportar larvas de Cooperia e transmiti-las para hospedeiros suscetíveis. Essas larvas podem
ser depositadas nos alimentos ou na pele dos animais, resultando na infecção quando
ingeridas ou quando as larvas penetram na pele.
Vertical: Embora menos comum, a transmissão vertical, da mãe para o feto, também pode
ocorrer durante a gestação em alguns casos. As larvas de Cooperia podem ser transmitidas
para os fetos por via transplacentária.
Ingestão de Alimentos ou Água Contaminados: Em áreas onde as condições sanitárias são
precárias, a ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes contendo ovos ou larvas
de Cooperia pode resultar em infecção.

11. Período de incubação

Strongyloides stercoralis:

Pode variar de semanas a vários meses após a exposição inicial.

Trichostrongylus:

Pode variar de alguns dias a várias semanas após a infecção.

Haemonchus:

O período de incubação da Haemonchus pode variar consideravelmente entre os animais


infectados e não há um intervalo de tempo específico que se aplique a todas as situações.

Cooperia:

O período de incubação da Cooperia pode variar consideravelmente e não há um intervalo de


tempo específico que se aplique a todas as situações de infecção.

12. Eliminação

Strongyloides stercoralis:

Através das fezes do hospedeiro

Trichostrongylus:

Através das fezes do hospedeiro


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Haemonchus:

Através das fezes do hospedeiro

Cooperia:

Através das fezes do hospedeiro

13. Resistência no ambiente

Strongyloides stercoralis:

Podem sobreviver no ambiente por um curto período de tempo, não são resistentes e
dependem de condições específicas para sua sobrevivência. (temperatura, umidade e
exposição à luz solar direta)

Trichostrongylus:

Podem sobreviver por várias semanas a meses no solo, dependendo das condições ambientais,
como temperatura, umidade e exposição à luz solar.

Haemonchus:

Podem sobreviver de algumas semanas a meses, dependendo das condições ambientais como
temperatura, umidade e exposição à luz solar.

Cooperia:

Podem sobreviver por várias semanas a meses no solo, dependendo das condições ambientais,
como temperatura, umidade e exposição à luz solar.

14. Prevenção

Strongyloides stercoralis:

Higiene pessoal: Lave as mãos regularmente com água e sabão, especialmente antes de
comer, após usar o banheiro e depois de manusear solo ou materiais potencialmente
contaminados. Manter as unhas curtas e limpas também é importante, pois as larvas de
Strongyloides podem penetrar na pele através de arranhões ou cortes.
Evitar contato com solo contaminado: Evite caminhar descalço em áreas onde as condições
sanitárias são precárias ou onde o solo pode estar contaminado com fezes humanas ou de
animais.
Tratamento de água e alimentos: Ferva ou filtre a água antes de beber, especialmente em
áreas onde a infecção por Strongyloides é endêmica. Lave bem os alimentos crus,
especialmente vegetais, antes de consumi-los.
Cuidados de saúde adequados: Em regiões onde a Strongyloides é comum, é importante que
profissionais de saúde estejam cientes da possibilidade de infecção por este parasita e tomem
medidas para diagnosticar e tratar adequadamente os pacientes infectados.
Controle de infecções em instituições: Em ambientes institucionais, como creches, escolas e
lares de idosos, é importante implementar medidas rigorosas de higiene e saneamento para
evitar a propagação de infecções parasitárias, incluindo a Strongyloides stercoralis.
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Tratamento em massa: Em áreas onde a infecção por Strongyloides é endêmica, programas de
tratamento em massa podem ser implementados para reduzir a carga parasitária na população
em geral.

Trichostrongylus:

Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática eficaz para reduzir a carga
parasitária no ambiente, pois permite que áreas de pasto infestadas sejam deixadas em
repouso por um período de tempo, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita.
Manejo do esterco: O manejo adequado do esterco animal é importante para evitar a
contaminação do ambiente com ovos e larvas de Trichostrongylus. Isso pode incluir a remoção
regular do esterco dos pastos e sua compostagem adequada para matar os parasitas.
Controle de hospedeiros intermediários: Algumas espécies de Trichostrongylus têm
hospedeiros intermediários, como caracóis terrestres, que desempenham um papel na
transmissão do parasita. Controlar a população desses hospedeiros intermediários pode ajudar
a reduzir a carga parasitária no ambiente.
Uso de pastagens limpas: Evitar o superpastejo e manter as pastagens limpas de fezes
acumuladas pode reduzir a exposição dos animais às larvas infectantes de Trichostrongylus.
Monitoramento e tratamento seletivo: Realizar monitoramento regular da carga parasitária
nos animais e tratar seletivamente aqueles com infecções graves pode ajudar a reduzir a
disseminação do parasita e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos
antiparasitários.
Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais pode ajudar a
fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade à infecção por Trichostrongylus.
Boas práticas de higiene: Embora Trichostrongylus seja predominantemente um parasita de
animais, os humanos também podem ser infectados acidentalmente. Portanto, é importante
adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após o contato com animais ou solo
contaminado.

Haemonchus:

Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática essencial para prevenir a


infecção por Haemonchus. Ela permite que áreas de pasto infestadas sejam deixadas em
repouso por um período de tempo, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita.
Manejo do esterco: O manejo adequado do esterco animal é crucial para evitar a
contaminação do ambiente com ovos e larvas de Haemonchus. Remover regularmente o
esterco dos pastos e garantir sua compostagem adequada ajuda a reduzir a carga parasitária
no ambiente.
Pastagens limpas: Manter as pastagens limpas de fezes acumuladas ajuda a reduzir a
exposição dos animais às larvas infectantes de Haemonchus.
Controle de hospedeiros intermediários: Alguns estágios do ciclo de vida de Haemonchus
podem ocorrer dentro de hospedeiros intermediários, como caramujos terrestres. Controlar a
população desses hospedeiros intermediários pode ajudar a reduzir a carga parasitária no
ambiente.
Monitoramento e tratamento seletivo: Realizar monitoramento regular da carga parasitária
nos animais e tratar seletivamente aqueles com infecções graves pode ajudar a reduzir a
disseminação do parasita e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos
antiparasitários.
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Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais fortalece seu sistema
imunológico e reduz a suscetibilidade à infecção por Haemonchus.
Uso de medicamentos antiparasitários: Em casos de infecções graves ou quando outras
medidas de controle não são suficientes, o uso de medicamentos antiparasitários específicos
pode ser necessário. No entanto, é importante usar esses medicamentos de forma responsável
para evitar o desenvolvimento de resistência.

Cooperia:

Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática eficaz para reduzir a carga
parasitária no ambiente, pois permite que áreas de pasto infestadas sejam deixadas em
repouso por um período de tempo, interrompendo assim o ciclo de vida do parasita.
Manejo do esterco: O manejo adequado do esterco animal é importante para evitar a
contaminação do ambiente com ovos e larvas de Cooperia. Isso pode incluir a remoção regular
do esterco dos pastos e sua compostagem adequada para matar os parasitas.
Pastagens limpas: Evitar o superpastejo e manter as pastagens limpas de fezes acumuladas
pode reduzir a exposição dos animais às larvas infectantes de Cooperia.
Controle de hospedeiros intermediários: Em alguns casos, as larvas de Cooperia podem se
desenvolver dentro de hospedeiros intermediários, como insetos e artrópodes do solo.
Controlar a população desses hospedeiros intermediários pode ajudar a reduzir a carga
parasitária no ambiente.
Monitoramento e tratamento seletivo: Realizar monitoramento regular da carga parasitária
nos animais e tratar seletivamente aqueles com infecções graves pode ajudar a reduzir a
disseminação do parasita e minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos
antiparasitários.
Manejo nutricional: Manter os animais em boas condições nutricionais pode ajudar a
fortalecer o sistema imunológico e reduzir a suscetibilidade à infecção por Cooperia.
Uso responsável de medicamentos antiparasitários: Quando necessário, o uso de
medicamentos antiparasitários específicos pode ser uma ferramenta importante na prevenção
e controle da infecção por Cooperia. No entanto, é importante usar esses medicamentos de
forma responsável para evitar o desenvolvimento de resistência.

15. Morbidade e mortalidade

Strongyloides stercoralis:

Morbidade e mortalidade alta

Trichostrongylus:

Morbidade e mortalidade baixa

Haemonchus:

Morbidade e mortalidade alta

Cooperia:

Alta morbidade, baixa mortalidade.

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