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CAMINHOS DA PESQUISA GENEALÓGICA

NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO


capital
dos Vice-reino, Reino e Império
e da República
Copyright©2020 - Regina Cascão Viana
************************************
Orientações transmitidas nas palestras:
1. em Florianópolis a 12.10.2019 - IV Colóquio Catarinense de Genealogia “Desafios da Pesquisa-
Estudando os Antepassados-Genealogia e Memória”, do Instituto de Genealogia de Santa Catarina-
INGESC;
2. online, a 05.08.2020, no evento “Onde encontrar dados para sua pesquisa genealógica”, parte
integrante de projeto de divulgação da genealogia pelo CBG - Colégio Brasileiro de Genealogia, em
comemoração a seus 70 anos de fubdação. Participaram também do evento os genealogistas Rodnei
Brunete (São Paulo, SP), Silvia Buttrós (MG) e Diego Pufal (RS e SC).

Regina Cascão
do Colégio Brasileiro de Genealogia,
do Inst. Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano,
do Inst. Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba-SP
e do Instituto Genealógico da Bahia.

Copyright ©2020 – Regina Cascão Viana

1
Introito ............................................................................. 3
Arquivo Nacional .............................................................. 10
Biblioteca Nacional ........................................................... 12
Hemeroteca digital ....................................................... 14
EXTRA - Biblioteca Nacional para autores..................... 17
Cemitérios ......................................................................... 18
Colégio Brasileiro de Genealogia – CBG ............................ 21
Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro – arquivo ............. 23
Exército, Arquivo Histórico ............................................... 24
Exército, Biblioteca ........................................................... 26
Igrejas ............................................................................... 26
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB ........... 28
Marinha, Serviço de Documentação da ............................. 29
Tribunal de Justiça
– Museu da Justiça do RJ ............................................. 30
– Portal extrajudicial .................................................... 31
Registro civil de pessoas naturais ..................................... 32

2
INTROITO

Considerações gerais

Em termos de Brasil, o material de pesquisa genealógica pode ser encon-


trado nos locais mais inusitados. Se nos perguntamos: “onde achar?”, a
realidade poderá nos trazer como resposta uma grande surpresa... Mui-
tas vezes nossa aposta precisa ser no impensável!

Em termos de visitas presenciais, a regra de ouro é: NUNCA se dirija a


lugar algum sem ter estabelecido contato, verificando:
- se lá se encontra o que você precisa;
- horários e dias de atendimento atualizados.

Ao manter contato, há que ser conciso, direto e preciso. Situe sua busca
no tempo e no espaço., sem floreios. Ouvimos há alguns anos de um ad-
ministrador de arquivo público:
“Quer uma boa resposta? Então faça uma boa pergunta...”

3
Pesquisando dados genealógicos em igrejas

Foi o Concílio1 de Trento [1546 – 1563] que determinou que as igrejas


abrissem livros para que neles fossem assentados batizados, cris-
mas/confirmações, matrimônios e óbitos. Esses assentos eclesiásticos
eram o único, digamos, “documento pessoal” que os indivíduos tinham.

Em relação a isso, no Brasil Colônia seguia-se o que Portugal praticava. A


primeira Constituição do Brasil independente (1824) declarou que a re-
ligião oficial aqui era a católica e que ao Imperador cabia nomear bispos
e “prover os benefícios eclesiásticos”. Então, as igrejas eram o “escritó-
rio” de registro dos batizados, casamentos e óbitos, e os vigários das fre-
guesias recebiam uma pensão (chamada côngrua), para seu sustento,
em troca da prestação dos serviços. Modernizando a nomenclatura, po-
deríamos dizer que os vigários/párocos eram “funcionários públicos”.

Quando as crianças nasciam, os fregueses – isto é, moradores das fre-


guesias – faziam os batizados nos primeiros dias de vida da criança, por-
que a mortalidade de recém-nascidos era grande e não se arriscaria que
o bebê falecesse “sem salvação”.

E assim foi no Brasil Colônia e Império, os assentos de igreja como docu-


mentos dos indivíduos até a República, quando o Estado se dissociou da
Igreja e foram criados os escritórios (cartórios) de registro civil de pes-
soas.

(Base desse texto acima: correspondência recebida do amigo genealo-


gista Pedro Carlos Meira Auler/Pedro Auler, do Rio de Janeiro.)

1
Reunião de dignitários eclesiásticos, especialmente bispos, convocada e presi-
dida pelo papa, para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou dis-
ciplina eclesiástica.

4
Onde devemos buscar matrimônios?

O amigo Pedro Auler, citado na página anterior, dono de um extraordi-


nário conhecimento histórico-genealógico, contribui para este guia com
o que ele chama de “fruto de minhas leituras e pesquisas”.

Diz sobre registro de casamento nas igrejas que


“quando a cerimônia de casamento ocorria em freguesia diferente era
por autorização do vigário da freguesia em que moravam”.

E segue sobre o assunto registro de casamento:


“Deve ser pesquisado nas freguesias em que residiam o noivo e a noiva,
pois mesmo se realizando fora da área da freguesia, p. ex. em casa de
algum padrinho, o pároco, com base em certidão do celebrante, realizava
o registro na freguesia em que residiam.

Com a introdução do registro civil, passou a ser necessário após a reali-


zação da cerimônia religiosa comparecer ao cartório para o registro do
matrimônio ter efeitos civis.

Depois, com a instituição do casamento civil, no Rio de Janeiro, com a


cerimônia matrimonial presidida por juiz na zona urbana, por um período
ficou concentrado apenas em dois distritos da então Capital Federal2
(1º distrito: freguesias do Santíssimo Sacramento, N. S. da Candelária,
S. José, N. S. da Glória, S. João Batista da Lagoa, N. S. da Conceição da
Gávea, N. S. do Loreto de Jacarepaguá, Sant’ Ana, Santo Antônio e Santa
Rita;

2
As varas privativas do juízo de casamentos da Capital Federal (1º e 2º Distritos) foram
criadas pelo Decreto nº 211, de 20.02.1890).

5
2º distrito: freguesias do Divino Espírito Santo, S. Francisco Xavier do
Engenho Velho, N. S. da Conceição do Engenho Novo, S. Cristóvão, S. Ti-
ago de Inhaúma, N. S. da Apresentação de Irajá, N. S. da Ajuda da Ilha do
Governador e Senhor Bom Jesus do Monte da Ilha de Paquetá.

Posteriormente, as paróquias de Santana e Santo Antônio ficaram per-


tencendo ao 2º distrito do juízo de casamentos).3

Nas freguesias da zona rural os casamentos continuaram presididos pelo


juiz de paz”.

Obs. de Pedro Auler:


A lei sobre o casamento civil foi promulgada pelo Decreto nº 181, de 24.01.1890.
O art. 108 estabeleceu: “esta lei começará a ter execução desde o dia 24 de maio
de 1890, e desta data por diante só serão válidos os casamentos celebrados no
Brasil se o forem de acordo com as suas disposições”. Por isso o grande número
de certidões de casamento religioso apresentadas nos cartórios de registro civil
em 23.05.1890.

Onde devemos buscar óbitos?

Continuemos usufruindo dos conhecimentos de Pedro Auler:

“Até meados do século XIX os sepultamentos ocorriam no interior das


igrejas ou em cemitérios adjacentes pertencentes às irmandades. Os re-
gistros eram feitos em livros eclesiásticos.
A partir da proibição de sepultamento em igrejas e da criação de ce-
mitérios públicos, que no Rio de Janeiro foram administrados pela Santa
Casa até recentemente, os livros eclesiásticos passaram a conter poucos

3
A divisão dos distritos foi alterada pelo Decreto nº 468, de 07.06.1890, passando as
paróquias de Santana e Santo Antônio para o 2º Distrito do Juízo de Casamentos.

6
registros, relativos à encomendação e cerimônia de sepultamento acom-
panhada do vigário da freguesia e de outros padres.
Assim, no Rio de Janeiro o registro de sepultamento passou a ser feito
em livros próprios da Santa Casa da Misericórdia.
Grande auxílio pode ser obtida em pesquisa na imprensa local, pois
alguns jornais publicavam os sepultamentos ocorridos nos cemitérios pú-
blicos ("Jornal do Commercio", no Rio de Janeiro e "Diário de Pernam-
buco", no Recife, p.ex.). Também a publicação de necrológios e de anún-
cios com convites para sepultamento e missa de 7º, 30º etc. dia contri-
buem para a identificação do óbito. “ (ver p.14)

E onde encontramos esses livros antigos?


Em geral – sempre lembrando que tudo pode acontecer... – as igrejas
entregam os livros que completaram 100 anos à cúria diocesana, para
guarda.

O que é cúria diocesana?


Para simplificar, comecemos fazendo um paralelo com o Brasil: o país é
dividido em Estados e a Igreja católica é dividida em dioceses.

Diocese é, pois, uma divisão geográfica da Igreja, e o ordinário, isto é,


sua autoridade máxima, é o bispo. Se a diocese for muito grande ou de
importância histórica, pode ser classificada como arquidiocese, sendo di-
rigida então pelo arcebispo.

Na Igreja Católica de Rito Oriental, por ex. a Ortodoxa e a Maronita, a


divisão geográfica não se chama diocese, e sim eparquia, dirigida pelo
eparca. E a arquieparquia, pelo arquieparca.

Cúria ou mitra é o organismo administrativo que toda diocese e eparquia


possui. Sempre simplificando para melhor entendimento, podemos dizer
que a cúria diocesana é a sede administrativa da diocese.

7
Tomemos como exemplo a diocese de Barretos-SP. Formada por 23 pa-
róquias, a Cúria Diocesana presta-lhes serviços por meio do Departa-
mento de Contabilidade, Departamento Financeiro, Departamento Jurí-
dico e Patrimonial, Departamento de Pessoal, Assessoria de Comunica-
ção, Serviço de Documentação e de Arquivo, e Chancelaria.

Resumido: para nossa pesquisa genealógica, de modo geral o tesouro


está guardado na cúria...

E quando responsáveis pelo acervo, seja nas igrejas seja na cúria dioce-
sana, não nos facilitam acesso aos livros?

Passo 1: tentar gentilmente convencer o responsável.

Passo 2: tentar gentilmente convencer o responsável.

Passo 3: sempre de modo gentil, mas então firme, apelar para o Decreto
n° 7.107 de 11.02.2010, que pode ser encontrado inteiro na página do
Senado:
http://legis.senado.leg.br/norma/579703

Destacamos na página seguinte o artigo desse Decreto que direta-


mente nos interessa, onde o grifo é nosso:

8
Diário Oficial da União nº 30 – 12.02.2010 – Seção 1- página 6

“PROMULGA O ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA


DO BRASIL E A SANTA SÉ RELATIVO AO ESTATUTO JURÍDICO DA IGREJA
CATÓLICA NO BRASIL, FIRMADO NA CIDADE DO VATICANO, EM 13 DE
NOVEMBRO DE 2008”

Artigo 6º

As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, ar-


tístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documen-
tos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas constituem
parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e continua-
rão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a
fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja
Católica ou de outras pessoas jurídicas eclesiásticas, que se-
jam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio
cultural e artístico.

§ 1º. (...)

§ 2º. A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio cul-


tural, compromete-se a facilitar o acesso a ele para todos os
que o queiram conhecer e estudar, salvaguardadas as suas
finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tu-
tela dos arquivos.

9
ONDE PESQUISAR NO RIO

ARQUIVO NACIONAL
Praça da República, 173 - Centro, 20211-350
Metrô – estação: Central Acesso D - Praça da República
Funcionamento: de 2ª-feira a sábado, menos feriados.

Tel: (21) 2179-1228


Atendimento presencial - (21) 2179-1235

Institucional: www.arquivonacional.gov.br

Orientações: www.cbg.org.br
Auxílio a pesquisa > Onde Pesquisar > Rio de Janeiro > Rio de Janeiro –
capital > Arquivo Nacional

O Arquivo Nacional é a instituição brasileira responsável pela gestão,


preservação e difusão de documentos da administração pública federal.
Seu acervo documental é enorme e rico. Navegue na página, e “disse-
que-o”.

Destaques de interesse para o pesquisador de genealogia:


- ordens honoríficas e graças;
- habilitações de casamento; inventários;
- processos de naturalização;
- listas de passageiros de vapores – porto do Rio, principalmente;
- fundos de famílias
- livros-talão (cópia dos livros de registro civl) da cidade do Rio de 1929 a
1961.
Os.: no Family Search esses registros só estão disponíveis online até 1930, alguns raros
cartórios os têm até 1950. Então... ponto pro AN!!!

10
Diz o AN em sua página:
“Funcionamos sem marcação prévia de horário. Havendo interesse em
consultar documentos originais, o pesquisador deve proceder ao agen-
damento de documentos, através de formulário próprio, mediante dispo-
nibilidade na agenda.

O agendamento de documentos textuais, iconográficos e cartográficos


tem o prazo mínimo de 5 dias úteis, em razão dos procedimentos de hi-
gienização e movimentação de acervo. No caso de documentos biblio-
gráficos o prazo é de 02 dias úteis. É permitido fotografar, sem o uso do
flash, a documentação textual não digitalizada.

Em se tratando de documentos digitalizados ou filmes telecinados o


acesso é imediato nos terminais da Sala de Consultas, dispensando o
agendamento.

Toda última quinta-feira do mês ocorre a reunião mensal da Sala de Con-


sultas, não havendo atendimento ao público.

Atendimento a distância

O Atendimento a Distância destina-se a facilitar o acesso à informação


custodiada pelo Arquivo Nacional, e é direcionado, exclusivamente, às
pessoas físicas de fora da cidade do Rio de Janeiro, às pessoas com res-
trições motoras, às solicitações objetivas de produtoras culturais, para
fins jornalísticos e para órgãos públicos de qualquer localidade.

Atenção: Para as pessoas físicas residentes no município do Rio de Janeiro capi-


tal e nos municípios limítrofes – Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova
Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita e Nilópolis – o atendimento
se dá unicamente na sede do Arquivo Nacional, Praça da República 173 – Centro.

11
O Atendimento a Distância não realiza pesquisas histórico-culturais ex-
tensas, apenas providencia reproduções, certidões e transcrições de do-
cumentos solicitados. É importante que o usuário esteja ciente de que
não há possibilidade de resposta automática devido a uma série de pro-
cedimentos necessários para realização da pesquisa, como levanta-
mento de dados nos instrumentos de pesquisas (tanto digitais como ana-
lógicos) e solicitação de documentos ao setor de guarda para higieniza-
ção, verificação, reprodução e posterior envio.

Para utilizar o novo Módulo de Consulta a distância, basta acessar o en-


dereço http://consulta.an.gov.br , criar um cadastro ou utilizar o do SIAN
– Sistema de Informações do Arquivo Nacional, e dar entrada na solicita-
ção.

Em caso de pesquisas histórico-culturais, o levantamento prévio de nota-


ções e a referenciação (sic) dos documentos devem ser realizados pelos
usuários, em consulta ao SIAN.
(http://sian.an.gov.br/sianex/consulta/login.asp ).”

Nota do CBG: navegar no SIAN não é muito fácil... mas não desista!

BIBLIOTECA NACIONAL
Nome oficial: Fundação Biblioteca Nacional
Av. Rio Branco, 219 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20040-008
Metrô: Estação Cinelândia

Tel: (21) 2220-3040

Funcionamento: de segunda-feira a sábado

12
Institucional: www.bn.gov.br

Orientações: www.cbg.org.br
Auxílio a pesquisa > Onde Pesquisar > Rio de Janeiro > Rio de Janeiro –
capital > Biblioteca Nacional

A BN é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil,


considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do
mundo e a maior da América Latina.

Dentre vários outros, a BN oferece acesso na página para: Acervo e Pes-


quisa a distância. O acervo é composto de:
Cartografia
Iconografia
Manuscritos
Música e Arquivos Sonoros
Obras Gerais
Obras Raras
Periódicos
Obras de Referência e Coleções.

Destaques:
- seção de obras raras
- documentos manuscritos
- fundos documentais de pessoas físicas

Destaque na seção Serviços:


- reprodução do acervo
- pesquisa a distância

Na seção Serviços, quem quer publicar sua pesquisa, lá encontra tam-


bém: direitos autorais.
Veja p. 17.

13
HEMEROTECA DIGITAL

Hemeroteca – coleção ou conjunto organizado de periódicos (jornais, re-


vistas ou obras em série). É entendido como uma seção de bibliotecas,
arquivos ou centros de documentação reservada à guarda, custódia e
conservação de materiais deste gênero.

Para o genealogista, ao lado do Family Search da Igreja dos Santos dos


Últimos Dias - SUD, popularmente conhecida como Igreja dos Mórmons,
a BN é o máximo dos máximos. Pelo seguinte: por lei, todas as publica-
ções devem destinar um exemplar a ela. Isso significa livros e ... no caso,
jornais.

E na Hemeroteca Digital temos, para consulta online, quase todos, ou


talvez já todos, por conta da atualização constante - os jornais brasileiros
não mais em circulação. E ainda números dos primeiros anos de jornais
ainda em circulação.

E O MELHOR DE TUDO: INDEXADOS !!!!


O que significa que podemos indicar um vocábulo a ser procurado, e o
teremos em destaque no texto. Alguém quer melhor que isso???

Em relação a pesquisar pessoas na hemeroteca, jornais antigos nos con-


tam muito sobre elas:
proclamas (avisos de matrimônio) / batizados / aniversários / noivados /
casamentos / sepultamentos / avisos fúnebres / obituários com biogra-
fias / chegadas e saídas de navios / passageiros chegando e partindo /
transferência de: juízes, delegados, militares, funcionários diversos,
membros da Guarda Nacional / convocação para serviço militar e etc etc.

Navegando pela Hemeroteca

Vá ao link www.memoria.bn.br

14
Abrem-se três abas para escolher onde pesquisar:

Se vc já souber o jornal que quer, escolha Periódico.


Se souber o período de tempo a buscar, escolha Período.

O mais prático é escolher LOCAL.


Porque, ao escolher o Local, o sistema lhe dá de imediato todos os jornais
e todas as épocas onde há notas sobre o que você pesquisa.

Exemplo:
Você quer saber do pernambucano Manoel Gonçalves Pereira Lima.
Escolha PE. E digite o nome dele para pesquisa, entre aspas.

Atenção – tudo o que vc quiser pesquisar que tenha mais de uma pala-
vra, como o nome completo de pessoas por exemplo, deverá ser infor-
mado entre aspas.

Teremos uma nova tela:

15
Eis aí uma pequena parte do conteúdo apresentado para o Manoel.

Vemos cada jornal com o período onde o Manoel apareceu em suas pá-
ginas, quantas páginas desse jornal foram examinadas para encontrá-lo
e, na extrema direita, quantas ocorrências foram encontradas.

Ex. na imagem, 2ª linha: Diário de Pernambuco 1850-1859


23.864 páginas examinadas 63 ocorrências encontradas

Escolher a linha que interessa e clicar.


Vá de ocorrência em ocorrência, usando << e >> para movê-las.

Atenção: Alguns jornais, antes de mostrar a ocorrência, publicam o aviso


de que têm propriedade legal, etc etc etc, alertando sobre o uso que se
vai fazer com aquilo. Clique OK e siga em frente.

16
Apenas, ao usar a informação, respeite o alerta, que trata de direitos au-
torais. Não se arrisque a sentir o peso do “braço da lei”. Você nunca vai
poder alegar que não sabia...

Já ciente das condições, vá navegando em cada citação do Manoel, que


virá destacada com marcação verde. É possível ampliar a imagem, baixar,
salvar e ... fazer bom uso.

BIBLIOTECA NACIONAL – PARA AUTORES

Embora isso não faça parte do tema Como Pesquisar no Rio, achamos
importante conhecer e sempre registrar nossas obras.

Se você é o criador de uma obra intelectual (obra literária, artística, cien-


tífica ou qualquer outra espécie de criação intelectual, nos termos da lei
nº 9.610/98) ou se você é titular de direitos autorais sobre uma obra in-
telectual, transferidos por contrato (cessão) ou herança...,

... você pode solicitar o registro para garantir maior segurança jurídica e
evitar ou facilitar a resolução de conflitos judiciais e extrajudiciais futu-
ros, por meio da certificação pública de sua declaração de autoria ou ti-
tularidade sobre a obra intelectual.

EDA - Escritório de Direitos Autorais.


Para quem quer publicar seu trabalho, está tudo explicadinho como fa-
zer para preservar seus direitos autorais. Muito claro nas orientações,
disponibilizando formulários para impressão e até o Documento de Ar-
recadação Federal preenchido para pagamento da taxa no banco. Enfim,
tudo o que vc precisa para garantir a sua propriedade intelectual.

https://www.bn.gov.br/servicos/direitos-autorais

17
SOBRE O REGISTRO ISBN
International Standard Book Number – ISBN, aquele que vemos no có-
digo de barras na contracapa de livro. O sistema identifica numerica-
mente os livros segundo o título, o autor, o país e a editora, individuali-
zando-os inclusive por edição. De 1978 a janeiro de 2020, a emissão de
ISBN esteve a cargo da Biblioteca Nacional, e partir daí, deve ser tratado
com a Câmara Brasileira de do Livro: www.cbl.org.br .

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CEMITÉRIOS

Os cemitérios públicos do município do Rio de Janeiro por várias dezenas


de anos foram administrados pela Santa Casa de Misericórdia que, por
conta de uma série de irregularidades, foi afastada em 2014. Hoje, no
município do Rio, os 13 cemitérios públicos são geridos atualmente pelas
concessionárias ‘Rio Pax’ (6) e ‘Reviver’ (7), a saber:

Rio Pax – riopax@riopax.com


Tel: 0800 726 110021 / 2187 1100
Cemitérios: São João Batista (Botafogo), Pechincha (Jacarepaguá), Irajá,
Inhaúma, Campo Grande e Piabas (Vargem Grande).

Reviver - https://concessionariareviver.com.br/
Tel:0800 022 1650
Cemitérios: São Francisco Xavier (Caju), Cacuia (Ilha do Governador), Ri-
cardo de Albuquerque, Murundu (Realengo), Santa Cruz, Guaratiba e Pa-
quetá.

Os particulares têm, cada um, seu tipo de administração, e são:

18
Cemitério
- Comunal Israelita do Rio de Janeiro – no Caju;
- da Venerável Ordem 3ª de N. Srª do Monte do Carmo – no Caju;
- da Venerável Ordem 3ª de São Francisco da Penitência – no Caju;
- de São Francisco de Paula – no Catumbi;
- Parque Jardim da Saudade – em Paciência:
- Parque Jardim da Saudade – em Sulacap;
- dos Ingleses (British Burial Fund) – na Gamboa. (protestante)

Na página da Prefeitura, no departamento responsável pelos cemitérios, não


conseguimos listagem deles. Em um site comercial, entretanto, podemos ver
imagens, descrições/breve histórico, endereço e telefone de todos eles – públi-
cos e particulares. https://centralcemiterios.com.br/

O que mais interessa ao genealogista nos cemitérios:


- confirmação ou descoberta do sepultamento no local;
- relação das pessoas inumadas naquela sepultura – muitas vezes desco-
brimos nomes de familiares dos quais não sabíamos da existência;
- inscrições tumulares (nomes e datas principalmente)

Onde achar documentos dos cemitérios públicos?


Com a saída da Santa Casa da administração, houve alguns problemas
com a destinação dos livros até então sob sua guarda.

Livros referentes às concessões permanentes de jazigos


Sob responsabilidade da Coordenadoria Geral de Controle, estão no
Arquivo Geral da Cidade
R. Amoroso Lima, 15 - Cidade Nova, CEP 20211-120
Tel.: (21) 2273-3141

19
Livros de sepultamento
Estão no arquivo histórico da
Santa Casa de Misericórdia
R. Santa Luzia, 206 - Centro, CEP 20020-022
Tel. Geral: (21) 2219-8641

[Todas a orientação a seguir quanto à Santa Casa deve-se ao associado do CBG


Pedro Carlos Meira Auler / Pedro Auler, já citado anteriormente, a quem since-
ramente mais uma vez agradecemos. ]

Com as informações existentes nos livros, a Santa Casa emite a


declaração de inumação (isto é, de sepultamento).

O atendente faz questão de frisar que não se trata de certidão de óbito.

Dado o nome, paga-se uma taxa


- pela pesquisa, em um prazo de 10 anos, e
- a informação do local onde foi feito o registro do óbito

Depois, paga-se outra taxa para a obtenção da declaração que deverá


trazer as informações constantes dos livros, que são:
- data do sepultamento
- data do falecimento
- nome do falecido e sua naturalidade
- idade e estado civil
- causa mortis
- local do falecimento

A Santa Casa não autoriza a reprodução dos assentos do livro.

20
COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA - CBG
Av. Augusto Severo, 8 – 12º andar (parte) – Glória, CEP 20021-040

Tel: 2509-5381 – somente no período de atendimento


Funcionamento: 3ª-feira – 13 às 17h

www.cbg.org.br
Seção CONTATOS – para Fale Conosco e Associação

O CBG não é uma instituição pública, é uma associação particular,


sem subvenção de espécie alguma, sem verba que não seja a contri-
buição anual de seus associados.

O CBG NÃO FAZ PESQUISA PARA TERCEIROS.


Não tem funcionários ou empregados. As tarefas administrativas são
efetuadas em caráter absolutamente voluntário, pelos membros da
Diretoria - eles mesmos pesquisadores de suas próprias origens ou
regiões.

Acervo:
- biblioteca genealógica de quase 2.000 volumes, de acesso exclusivo a
associados;
- fichas de matrimônios católicos realizados na cidade do Rio, com dados
extraídos dos livros de igreja;
- de 1617 a 1900,
- algumas poucas fichas do séc. XX, a maioria de famílias de destaque;
- fichas dos primeiros livros de matrimônio da Colônia do Sacramento
(Uruguai).

As fichas estão em adiantada fase de digitação em planilha com nome


dos nubentes, sem seu conteúdo de texto.

Não se trata de digitalização. Muito menos indexação.

21
Para que servem as fichas do CBG para sua pesquisa?

Bem, as igrejas da cidade do Rio de Janeiro realmente já estão online no


site do Family Search. Mas sem indexação e... veja o exemplo:
- quem vc busca, casou, com certeza, no Rio de Janeiro
- entre 1617 e 1900
- vc não sabe em qual igreja
- vai mesmo procurar no FSearch nos livros de todas as igrejas?

Pois é, a ficha do CBG lhe diz data, igreja, livro e folha.


E com esses dados, vc vai ao site o Family Search e encontra o assento
completo.

Qual o conteúdo das fichas?


As fichas foram copiadas dos livros existentes no Arquivo da Cúria no
começo dos anos 1960, visando as festividades do IV Centenário da Ci-
dade em 1965. Uma delas, um evento com a presença de descendentes
das 18 famílias identificadas como pioneiras no povoamento da cidade.
O conteúdo das fichas são os dados do assento da igreja.

Há fichas de todo tipo:


- ricas ou pobres de dados, conforme o que está no livro;
- copiadas de livro de índice, porque o de registro não se encontrou;
- com anotações derivadas de cruzamento entre elas (ex.: filhos casados
no Rio anotados como prole na ficha dos pais)
- ampliadas com dados das pesquisas dos genealogistas que, a convite
do fundador do CBG Carlos Rheingantz, com ele coordenavam o projeto.

Como consultar o fichário?

Acesso ao fichário – associados do CBG


- presencial ou a distância – livre

22
Acesso ao fichário – não associados
- presencial - com pagamento de pequena taxa e nº de fichas limitado;
- a distância - consulta telefônica ou email, para saber se existe material
de seu interesse.
Em caso positivo, o consulente recebe orientação de como depositar a
taxa de consulta praticada e como informar do depósito depois de reali-
zado. Conferido o crédito pela Tesouraria, o consulente receberá os da-
dos contidos na(s) ficha(s).

CÚRIA METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO


Arquivo Arquidiocesano - ACMRJ
Catedral de S. Sebastião – sub-solo
Av. República do Chile, 245 Centro 20031-170

Tel : 2240-2669
https://catedral.com.br/arquivo-da-curia/

Lá estão, primordialmente, os antigos livros de assentos de batismo, ca-


samento e óbito (e crisma) das freguesias e paróquias do Rio de Janeiro,
além de alguns livros de outras localidades, avulsos (como, por exemplo,
de Arrozal, distrito de Piraí-RJ e de São João Marcos-RJ, cidade extinta,
hoje sob as águas da Represa de Ribeirão das Lajes).

Importante:
Como o Arcebispado do Rio de Janeiro já teve uma jurisdição que abran-
gia a área compreendida desde o Rio Grande do Sul até o sul da Bahia/di-
visa com o Espírito Santo, além dos assentos de batismo, casamento e
óbito das igrejas do Rio de Janeiro, alguns livros de outras localidades
(não devolvidos aos respectivos bispados atuais) também fazem parte
do acervo do ACMRJ. Como exemplo, citamos as anotações da Colônia
do Sacramento, hoje território uruguaio.

23
Mas no ACMRJ não há apenas livros; há também
- processos de habilitação matrimonial (banhos);
- processos de habilitação sacerdotal (de genere);
- libelos de divórcio, impedimento e nulidade;
e outros documentos eclesiásticos.

O Arquivo também faz atendimento a distância, por meio do endereço:


arquivodacuriarj@catedral.com.br

Mas veja antes, na página do ACMRJ, os requisitos necessários.

EXÉRCITO, Arquivo Histórico – AHEx


Palácio Duque de Caxias – 6º andar
Praça Duque de Caxias, 25 Centro 20221-260
Metrô: estação Central – saída C > Ministério do Exército

Contatos:
Divisão de Difusão e Acesso
Telefone: (21) 2519 - 5113
Email: dda.pesquisa@ahex.eb.mil.br

Faz atendimento a distância, por email.

Para pedir pesquisa / informação, é necessário o preenchimento de ficha


de solicitação disponibilizada para preenchimento, no site.

O material mais procurado no acervo são as fés-de-ofício,


que são pastas individuais do militar, onde se anotam todos os aconteci-
mentos de sua vida profissional. Nas FO, por exemplo, há anotação de
matrimônio e de nascimento de filhos com a identificação do documento
apresentado, além dos dados cadastrais básicos.

24
ATENÇÃO
A GUARDA NACIONAL NÃO FAZ PARTE DO ACERVO DO AHEx.

Há no site um excelente Catálogo com o destino do acervo de inúmeras


unidades militares, que orienta nossa pesquisa, eliminando contato des-
necessário com o AHEx. Por exemplo:

1839 - 4º BATALHÃO DE ARTILHARIA A PÉ


PARADA: Belém - PA/Recife - PE 1857/Paraguai 1865
ORIGEM: 5º Corpo de Artilharia de Posição (Decretos nº 30 e 31, de 22 e
28 de fevereiro de 1839)
TRANSF: Extinto por ter sido aprisionado pelos paraguaios em
03.11.1867.
(Parte do Comandante em Chefe)
DESTINO DO ACERVO: não localizado

1908 - 3º BATALHÃO DE ARTILHARIA DE POSIÇÃO


PARADA: Corumbá - MS/Cuiabá - MT 1910
ORIGEM: 2º Batalhão de Artilharia de Posição (Decreto nº 6.971,
04.06.1908)
TRANSF: As 1ª, 2ª e 3ª Baterias foram formar o 21/6º Regimento de Ar-
tilharia Montado; as 4ª, 5ª e 6ª Baterias foram formar o 22/7º Regimento
de Artilharia Montado (Decreto nº 11.498, de 2302.1915)
DESTINO DO ACERVO: AHEx

Atenção: informe-se bastante sobre o que pode ser pesquisado no AHEx.


Principalmente na pesquisa presencial. Até há um tempo atrás, fés-de-
ofício só podiam ser acessadas por familiares ou descendentes compro-
vados.

ATENÇÃO DE NOVO
A GUARDA NACIONAL NÃO FAZ PARTE DO ACERVO DO AHEx
_____________________________________________________

25
EXÉRCITO, Biblioteca do
Palácio Duque de Caixas - Ala Marcílio Dias - 3º andar
Praça Duque de Caxias, 25 - Centro 20221-260
Telefone: (21) 2519-5726

No mesmo endereço do AHEx, mas outro bloco, 3º andar.

Contatos: bibliotecafranklindoria@bibliex.eb.mil.br

Serviços oferecidos pela Bibliex:


- consulta ao acervo de obras raras,
- obras gerais,
- livros de referência,
- periódicos militares,
- manuais e regulamentos.

Em termos de pesquisa genealógica, o destaque é uma determinada


obra de referência 4, o Almanaque do Exército.

Trata-se de um almanaque de pessoal, de publicação periódica, onde se


encontram os militares do Exército em exercício naquele período, com
nome, patente atual, histórico das patentes alcançadas, cursos meda-
lhas, etc. Consulta livre.

IGREJAS
CATÓLICA

Pesquisa presencial – no Arquivo da Cúria, ver p.23.

4
Obras de referência são aquelas feitas para consulta, tais como catálogos, en-
ciclopédias, dicionários.

26
Pesquisa online
Com raras exceções, estão disponíveis no Family Search, ainda sem inde-
xação.
...........................................
Observação:
A autora desta compilação de instruções encontrou assentos que buscava, da
Igr. de S. Francisco de Paula (da Ordem Terceira dos Mínimos de SFP) na própria
igreja; consultou-os in loco porque não estavam na Cúria Metropolitana. Certa-
mente por isso, não foram digitalizados pelo FSearch.
É possível que outras igrejas, pertencentes a Ordens Terceiras5, permaneçam
com os livros em seu poder. Lamentavelmente ainda não tivemos chance de
comprovar.
..........................................
Mesmo a pesquisa no Family Search exige... teimosia.
Cada livro apresentado deve ser conferido a que igreja pertence, exami-
nando-se o Termo de Abertura e o de Fechamento, respectivamente na
primeira e última páginas. Não é raro acontecer de livros de um deter-
minado local estarem no FSearch apresentados na listagem de outro.

Exemplos do Rio de Janeiro:


- Santa Rita no FSearch só apresenta nascimentos e óbitos. Os casa-
mentos vc encontrará grupados pelo FS na Santíssimo Sacramento.
- assentos da Sé também estão apresentados pelo FS na Santíssimo
Sacramento.

Da mesma forma, o que o FSearch apresenta como período de abran-


gência de um livro pode não ser verdadeiro. Examine sempre a data do
primeiro assento e a do último. Você pode perder algo se não se acostu-
mar a fazer essa conferência...

5
As Ordens terceiras são associações de leigos católicos, vinculadas às tradicionais or-
dens religiosas medievais, em particular às dos franciscanos, carmelitas e dominicanos.
Reúnem-se em torno à devoção de seu santo padroeiro. Ordens primeiras são de sacer-
dotes; Ordens segundas são de religiosas e Ordens terceiras, de leigos.

27
ANGLICANA
Christ Church
R. Real Grandeza, 99 – Botafogo – CEP 22281-034
Tel: (21) 2226-7332

www.christchurchrio.org.br
Contatos: contact@christchurchrio.org.br

Arquivo bem organizado e atendimento cordial. Podemos encontrar ali


nascimentos, matrimônio, óbitos e sepultamentos no Cemitério dos In-
gleses (ver p. 19).
..................................................

LUTERANA
Paróquia Evangélica Luterana no Rio de Janeiro – Martin Luther
R. Carlos Sampaio, 251 – Centro – CEP 20231-084
Telefone: (21) 2232-8548

Contatos: centrorio@luteranos.com.br

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO –


IHGB
Av. Augusto Severo, 8 – 10º andar - Glória
Esquina de Augusto Severo com Teixeira de Freitas, lateral do Passeio
Público.
Metrô: estação Cinelândia, acesso D - Passeio

Tel: (21) 2252-4430

Institucional: www.ihgb.org.br

28
A seção Pesquisa oferece os setores a seguir, todos eles navegáveis:
- Arquivo (documentos textuais e iconografia)
- Biblioteca
- Hemeroteca (periódicos, artigos de periódicos e atas)
- Mapoteca
- Museu
- Revista IHGB

Exemplos de material para genealogistas:


- volumes de genealogia básica, tipo Felgueiras Gayo, para consulta;
- coleção documental de grandes genealogistas, como exemplo Orlando
Guerreiro de Castro, patrono da Cadeira 29 do CBG, ou de Manoel Ba-
rata, PA;
- Revista IHGB online e muito mais.

MARINHA, Arquivo de Documentação


Serviço de Documentação da Marinha
Praça Barão de Ladário – Ilha das Cobras, s/nº
(próximo à Igreja da Candelária)

Telefones: (21) 2104-6994 / 6723 / 5488 / 5487

Institucional: dphdm.arquivo@marinha.mil.br

Lá são encontradas documentações dos militares de Marinha (de Guerra)


oficiais, praças ou marinheiros, falecidos ou reformados, independente
da unidade a que tenham servido.

Setor de atendimento ao público do Arquivo oferece leitoras de micro-


filmes / terminais de microcomputadores / ambiente climatizado / ser-
viços de reprografia (xerox) / cópias de microfilmes, etc.

29
Para genealogistas, o mais importante:
Cadernetas de Registro (semelhante às fés-de-ofício do Exército)
São pastas contendo toda a vida do militar, incluindo:
filiação, local e data de nascimento,
casamento, filhos,
postos ocupados, promoções e
na maioria das vezes, fotografia.

Para localizar uma CR é necessário saber pelo menos o primeiro e o úl-


timo nome do militar.

E mais:
- biografias dos oficiais de Marinha que tenham se destacado na vida mi-
litar ou civil.
- Almanaques dos Corpos e Quadros
Toda a documentação está microfilmada, podendo ser consultada em
máquinas de leitura, na sala de pesquisa.

Não é preciso agendamento, mas o ingresso no prédio obedece ao rigor


de uma unidade militar. Além de exigir assinatura no Livro de Pesquisas,
indicando os dados pessoais do consulente e as razões da pesquisa.

TRIBUNAL DA JUSTIÇA DO ESTADO RIO DE JANEIRO


..................................................
MUSEU DA JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO
Centro Cultural do Poder Judiciário - CCMJ
Diretoria Geral de Comunicação e Difusão do Conhecimento
Serviço de Acervo Textual e Audiovisual
Rua Dom Manuel, 29, térreo
Centro (atrás do Fórum, próx. à Praça XV)

Telefones: (21) 3133-3768 / 3133-3548.

30
Link direto à DGCOM
http://www.tjrj.jus.br/web/guest/institucional/dir-gerais/
dgcom/dgcom/ccmj/acervo

O museu tem em seu acervo documental de 30 mil itens que encerram


informações oriundas da administração da Justiça no território do atual
estado do Rio de Janeiro, desde o século XVIII.

- autos processuais cíveis e criminais


- ações de liberdade de escravos
- registros de atos judiciais e administrativos das diversas cortes
de justiça e
- arquivos pessoais de personalidades da comunidade judiciária.

O acesso aos documentos se dá mediante o CADASTRO DO USUÁRIO e o


envio da SOLICITAÇÃO DE CONSULTA para ccmj.seata@tjrj.jus.br .

.................................................................

PORTAL EXTRAJUDICIAL
http://www4.tjrj.jus.br/Portal-Extrajudicial/

Nascimentos e óbitos no Estado do RJ a partir de 2007.

Entre no link acima.


- Menu > A – Z - Consulta de nascimentos e óbitos
- na próxima tela, é só preencher

Dica:
- não precisa do nome todo, mas não “pule” parte do nome, isto é, use prenome
seguido do primeiro sobrenome;
- se alguém faleceu depois de 2007,e vc já sabe disto, mas não tem os pais...bus-
que-o aí, que vai aparecer a filiação do falecido.

31
______________________________________________

REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS, Cartórios de


No Family Search
Há cerca de 10 anos, os cartórios de RCPN do ESTADO DO Rio de Janeiro
tiveram seus livros digitalizados.
https://www.familysearch.org/search/collection/1582573

Já há um número considerável de livros indexados. Há que, regular-


mente, pesquisar para ver as novidades.

Para encontrar a circunscrição de evento que vc busca


A área de abrangência dos cartórios, na cidade do Rio de Janeiro, chama-
se Circunscrição.

A cidade do Rio de Janeiro é bem grande, tem hoje 14 circunscrições.


Como fazer para encontrar a que vc precisa?

Instruções completas para pesquisa encontram-se na página do CBG


www.cbg.org.br
seção Auxílio à Pesquisa > Onde pesquisar > Estado do Rio de Janeiro >
Rio de Janeiro-capital > Registro Civil de Pessoas Naturais

ou direto em
http://www.cbg.org.br/auxilios-a-pesquisa/onde-pesquisar/registro-civil-de-
pn/

Ali se encontra um formidável trabalho do Adjunto do CBG Guilherme


Serra Alves Pereira, sobre o histórico das áreas de abrangência do Regis-
tro Civil na cidade do Rio de Janeiro, indo desde as freguesias, passando
por Pretorias até Circunscrição.

32
É um quadro comparativo, indicando inclusive os bairros que compõem
cada circunscrição.

Então, por exemplo: se vc tem um documento de uma antiga Pretoria ou se


você só sabe que o familiar nasceu em casa, na Tijuca, não vacile:
vá lá na tabelinha e descubra em qual Circunscrição vc vai pesquisar.

Eis aqui uma pequena amostra desse quadrinho salvador:

Repetindo: esta imagem acima é um pedacinho da planilha, toda ela se


encontra neste link:
http://www.cbg.org.br/auxilios-a-pesquisa/onde-pesquisar/registro-civil-de-
pn/

33
POR MEU INTERMÉDIO,
O COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA
DESEJA-LHE SUCESSO NAS PESQUISAS!

Rio de Janeiro, RJ, agosto de 2020.

34

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