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**Resumo Detalhado:**

O artigo aborda as implicações do infarto do miocárdio no


atendimento odontológico, destacando a importância do
conhecimento e da conscientização dos cirurgiões-dentistas
sobre os cuidados necessários para pacientes com histórico de
infarto. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão
bibliográfica, utilizando as bases de dados PubMed e Lilacs, e
abrangendo o período de 2007 a 2014, em inglês e português.
Dos 28 artigos encontrados, 7 foram excluídos por não
atenderem aos critérios de inclusão.

A análise dos estudos selecionados revelou que a avaliação


prévia dos pacientes que sofreram um infarto recente é
fundamental antes de qualquer procedimento odontológico.
Recomenda-se adiar procedimentos invasivos por pelo menos
três meses após o infarto, e a avaliação odontológica deve ser
baseada em um histórico médico detalhado e em consulta
médica. É enfatizada a importância da comunicação entre o
cirurgião-dentista e o médico do paciente para garantir um
tratamento seguro e adequado.

O artigo destaca que pacientes sem complicações pós-infarto


podem ser tratados em consultórios odontológicos, mas casos
com complicações ou recuperação instável requerem cautela,
podendo ser necessários adiamentos de tratamentos invasivos
por até seis meses. Além disso, intervenções dentárias mais
demoradas devem ser realizadas em várias consultas ou
sessões curtas para minimizar o estresse no paciente.
O infarto agudo do miocárdio acontece quando parte do músculo do coração morre devido à falta de nutrientes e oxigênio,
causada por um fluxo sanguíneo reduzido nas artérias do coração. Isso normalmente ocorre devido a um coágulo de sangue
que bloqueia uma das artérias. O coágulo muitas vezes se forma em uma placa de gordura que está nas artérias do coração.
Quando essa placa se rompe, as células sanguíneas chamadas plaquetas se juntam para formar um coágulo, bloqueando o
fluxo de sangue para o músculo cardíaco. Isso pode causar danos permanentes ao coração e, em casos extremos, levar à
morte. É importante procurar ajuda médica imediatamente se alguém estiver apresentando sintomas de infarto agudo do
miocárdio, como dor no peito, falta de ar e sudorese.

Resenha crítica 2.0

!
O artigo "Implicações do infarto do miocárdio no atendimento
odontológico" de Sérgio Spezzia aborda a importância da
conscientização e conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre
as implicações do infarto do miocárdio no atendimento
odontológico. O autor revisa a literatura sobre o tema,
destacando a necessidade de uma cuidadosa avaliação pré-
tratamento odontológico em pacientes que sofreram infarto
recente, bem como a importância de adiar procedimentos
odontológicos mais invasivos por pelo menos três meses após
o evento cardíaco.
o artigo relatou que o ,ainda continua
infarto apesar d ter moluzido nos últimos anos
A revisão bibliográfica realizada pelo autor incluiu estudos sendo a
dos anos 2007 a 2014, buscando artigos originais e de revisão principal
nas bases de dados PubMed e Lilacs em inglês e português. causa de
Dos 28 artigos encontrados, 7 foram excluídos por não mortalidade
atenderem aos critérios de inclusão estabelecidos. mundial -

--
A anamnese
O autor destaca que a avaliação odontológica deve considerarodontológica, visa
detectar problemas e
o histórico médico detalhado dos pacientes, bem como a avaliar o paciente
quanto ao seu estado

consulta médica recente e quaisquer alterações nos de saúde geral,


verificando quais são o
potenciais fatores de
medicamentos prescritos. Além disso, enfatiza a importância risco associados ao
com- prometimento
da comunicação entre cirurgiões-dentistas e médicos para cardiovascular
presente13. Uma vez
garantir um tratamento seguro e eficaz para pacientes com identificados os fatores
de risco, o cirurgião-

histórico de infarto do miocárdio. dentista deve direciona


sua avaliação, no intuit
de obter informações
válidas, envolvendo o
grau de controle da
Uma das principais conclusões do artigo é que os cirurgiões- doença

dentistas desempenham um papel importante na melhoria da


qualidade de vida dos pacientes que sofreram infarto, evitando
complicações durante os procedimentos odontológicos. O
autor sugere uma abordagem conservadora nos primeiros seis
meses após o infarto, adiando procedimentos mais invasivos e
priorizando o controle da saúde cardiovascular do paciente.


No entanto, algumas limitações podem ser identificadas neste
artigo. Por exemplo, a falta de uma discussão mais
aprofundada sobre os métodos de avaliação odontológica
específicos para pacientes com histórico de infarto do
miocárdio poderia enriquecer o conteúdo do artigo. Além
disso, uma análise mais crítica dos estudos revisados e uma
discussão sobre possíveis lacunas na literatura também seriam
benéficas.

Em suma, o artigo fornece uma visão geral abrangente das


implicações do infarto do miocárdio no atendimento
odontológico, destacando a importância da avaliação pré-
tratamento e da comunicação interdisciplinar entre cirurgiões-
dentistas e médicos. No entanto, algumas melhorias na
discussão e na análise dos estudos revisados poderiam
fortalecer ainda mais as conclusões apresentadas.
trecho fala sobre a controvérsia em torno da escolha da anestesia local
usada por dentistas. Eles muitas vezes recebem instruções dos médicos
de que não devem usar certos produtos que contraem os vasos
sanguíneos. Isso causa indecisão para os dentistas. Também destaca
que a quantidade desses produtos em anestesias dentárias é muito
pequena em comparação com procedimentos médicos. Por falta desse
conhecimento, os cardiologistas tendem a desencorajar o uso desses
produtos em tratamentos dentários

Antes de proceder-se a realização de qualquer


tratamento cirúrgico odontológico, deve- se
analisar se houve ocorrência de infarto recente no
paciente em questão. O infarto é um fator de risco
a ser analisado ao optar-se ou não pela cirurgia. A
mortalidade é elevada nos pacientes que tem
infarto durante procedimentos cirúrgicos

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