Você está na página 1de 7

Instituto Federal da Bahia - Campus Vitória da Conquista

Coordenação de Núcleo Comum


Laboratório de Eletricidade e Magnetismo (FISV06)

RESPOSTAS AO ROTEIRO
FÍSICA EXPERIMENTAL
SEMESTRE – 2024.1

EXPERIMENTO 2: Lei de Ohm

PROFESSOR: Jorge R. A. Kaschny TURMA: ENGV64

EQUIPE: Maria Clara Santos Queiroz


Gabriel de Rezende Aguiar Lins
Leonardo Andrade Freitas
Guilherme Prado Silva

DATA: 20 / 03 / 2024
1.

Os desvios encontrados para o Resistor 1, 2, 3 e 4 estão dentro do esperado, já que a tolerância


especificada de cada um garante um desvio máximo de 5%. O máximo encontrado pelo grupo foi de
2,2%.

O LDR (Resistor Dependente de Luz) é um componente eletrônico que varia sua resistência com base
na intensidade da luz que incide sobre ele. Quando partículas de luz (fótons) atingem a superfície do
sensor, os elétrons no material semicondutor são liberados e isso aumenta a condutividade do LDR e
diminui sua resistência elétrica. Em condições normais (sem muita luz), o LDR tem alta resistência. À
medida que a intensidade da luz aumenta, sua resistência diminui proporcionalmente. Portanto, em
ambientes escuros, a resistência do LDR é máxima, enquanto em ambientes claros, sua resistência é
muito menor.

Comparando os dados coletados pelo grupo em relação as medidas de tensão e corrente do LDR claro
para o LDR escuro, houve uma redução percentual média de 99,4%.

As possíveis aplicações deste dispositivo (LDR) podem abranger:

• Acendimento automático de lâmpadas: Economiza energia e evita trabalho desnecessário;


• Postes de iluminação pública: Detectam se é dia ou noite usando um relé fotoelétrico com
LDR;
• Alarmes de segurança: Detectando mudanças na luz para indicar movimento ou intrusão;
• Robôs seguidores de linha: Detectam a intensidade da luz no chão para seguir uma linha.

Dentre outras.
2.

FIGURA 01: Resistor 01

FIGURA 02: Resistor 02


FIGURA 03: Resistor 03

FIGURA 04: Resistor 04

Como foi mostrado nos resistores acima, todos mostram um comportamento ôhmico. Isso foi
evidenciado pela relação linear entre a corrente e a tensão aplicada, indicando que a resistência do
dispositivo permanece constante em nossa faixa de medição.
FIGURA 05: Diodo 01

Segundo o gráfico é mostrado que para tensões abaixo de 0,5V a corrente permanece próxima de
zero, indicando uma região de corte, na qual o diodo 01 não conduz corrente significativa. No entanto,
para tensões acima de 0,5V, a corrente aumenta rapidamente, sugerindo uma região de condução na
qual o diodo permite um fluxo significativo de corrente.

Esse comportamento mostra que o diodo não exibe um comportamento ôhmico. Em vez disso, mostra
características típicas de um diodo semicondutor, onde a corrente flui apenas em uma direção e a
relação entre corrente e tensão não é linear.

FIGURA 06: Diodo 02


Ao analisar o gráfico, é visto que a relação entre a corrente e a tensão não é linear e direta. Para
tensões negativas até aproximadamente -0,7 V, a corrente é praticamente nula. No entanto, após a
tensão atingir aproximadamente 0,7 V, a corrente começa a aumentar rapidamente, indicando uma
região de condução significativa. Esse comportamento mostra que o diodo não exibe um
comportamento ôhmico.

Figura 07: LDR – Claro

Ao analisar o gráfico, podemos observar que a relação entre a corrente e a tensão é linear e direta.
Conforme a tensão aumenta, a corrente também aumenta de forma proporcional. Esse
comportamento indica um dispositivo com características ôhmicas.

Figura 06: LDR – ESCURO


Olhando para o gráfico, podemos observar que a relação entre corrente e tensão é linear com
algumas curvas, que podem ter sidos causadas por oscilações do aparelho. Isso indica um
comportamento ôhmico do dispositivo.

Figura 07: LÂMPADA

É possível ver pelo gráfico que quando chega perto do zero a linha da uma queda brusca, mas a
relação entre essas duas variáveis é linear e direta, o que sugere que o dispositivo possui
características ôhmicas.

3. Nos metais, os elétrons da última camada eletrônica encontram-se ligados de forma tênue aos
átomos individuais, conferindo-lhes a capacidade de movimentar-se com relativa liberdade. Com o
aumento da temperatura, a amplitude do movimento dos íons da rede cristalina se intensifica,
resultando em uma restrição maior à mobilidade dos elétrons livres. Em termos simples, isso implica
que a resistividade cresce conforme a temperatura aumenta.

Você também pode gostar