Você está na página 1de 2

Lei Complementar 1.

326/2018

Seção VI - Do Estágio Probatório

Art. 15. O estágio probatório tem por objetivo avaliar a aptidão e a capacidade do servidor
para o desempenho das atribuições do cargo de provimento efetivo para o qual tenha sido
nomeado, mediante aprovação em concurso público.

§ 1º O período de estágio probatório é de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício, dos


quais serão descontados todos os períodos de ausência, decorrente de faltas, afastamentos
e licenças, à exceção das hipóteses disciplinadas pelo art. 18, § 4º, desta Lei Complementar.

§ 2º Ao final do estágio probatório, o servidor será declarado apto ou inapto para o exercício
das atribuições correspondentes ao cargo de ingresso.

§ 3º Admite-se a declaração de inaptidão, durante o período de estágio probatório, nos


termos do art. 18 desta Lei Complementar.

Art. 16. Na hipótese de o servidor nomeado em novo cargo ser oriundo de cargo diverso no
âmbito do Município de Ilhabela, aplicam-se as regras constantes deste artigo quanto à
acumulação legal de cargos e ingresso em novo cargo.

§ 1º Na hipótese de acumulação legal de cargos, o estágio probatório deve ser cumprido em


relação a cada cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado.

§ 2º Na hipótese de o servidor nomeado em cargo efetivo ser oriundo de cargo público


diverso no âmbito do Município da Estância Balneária de Ilhabela, o tempo de exercício de
outro cargo não o exime de se submeter a estágio probatório referente ao novo cargo.

§ 3º O servidor mencionado na hipótese do parágrafo anterior, caso não seja aprovado no


estágio probatório do novo cargo, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

Subseção I - Das Limitações ao Servidor em Estágio Probatório

Art. 17. O servidor em estágio probatório poderá ser nomeado para cargo em comissão ou
designado em função de confiança, no âmbito da Administração Pública Municipal.

§ 1º Legislação específica do Quadro do Magistério poderá estabelecer restrições ao


docente em estágio probatório, quanto à nomeação para cargo em comissão ou designação
em função de confiança.

§ 2º O servidor em estágio probatório não poderá ser cedido a outra entidade, ainda que do
mesmo ente federativo.

§ 3º O servidor em estágio probatório nomeado em cargo em comissão ou designado em


função de confiança terá o período de estágio probatório suspenso e não adquirirá
estabilidade enquanto perdurar a nomeação ou a designação.

§ 4º A vedação constante do parágrafo anterior não se aplica ao servidor em estágio


probatório nomeado em cargo em comissão ou designado em função de confiança que
possua, como requisito de nomeação ou designação, nível de formação idêntico ou inferior ao
de seu cargo de origem.
§ 5º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as ausências
decorrentes de:

I - Afastamento, em razão de:

a) alistamento eleitoral;

b) atuação em Conselho Tutelar;

c) convocação para serviço militar;

d) convocação para júri ou outros serviços obrigatórios por Lei;

e) doação de sangue;

f) desempenho de mandato classista;

g) exercício de atividade política, desde que autorizada sua acumulação em conformidade


com o art. 38 da Constituição Federal.

II - Licenças, nas seguintes modalidades:

a) adotante, gestante e paternidade;

b) casamento;

c) falecimento;

d) motivo de acidente em serviço ou doença ocupacional;

e) tratamento de saúde, pelo prazo máximo de 02 (dois) meses durante o período


correspondente ao estágio probatório. (Nota) (A expressão tachada teve sua
inconstitucionalidade arguida na ADIN nº 2191791-58.2022.8.26.0000. Através do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, julgou-se procedente a ação)

III - faltas abonadas.

§ 6º Caso a licença para tratamento de saúde exceda o prazo de 02 (dois) meses,


consecutivos ou não, o servidor será considerado inapto para o exercício do cargo e
exonerado, assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. (Nota) (Este parágrafo teve
sua inconstitucionalidade arguida na ADIN nº 2191791-58.2022.8.26.0000. Através do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, julgou-se procedente a ação).

§ 7º O estágio probatório ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do


impedimento, nas seguintes hipóteses:

I - Afastamento em decorrência de convocação para Serviço Militar;

II - Afastamento para o exercício de atividade política, à exceção de hipótese de


compatibilidade de horário, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Você também pode gostar