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Sumário
1 – DIREITO CIVIL ..................................................................................................................................................8
1.1. Retrocessão ................................................................................................................................................................8
1.2. Fiança ...........................................................................................................................................................................8
1.3. Fideicomisso................................................................................................................................................................8
1.4. Suspensão do Poder Familiar ............................................................................................................................... 10
1.5. Exercício do Poder Familiar ................................................................................................................................... 10
1.6. Dos Bens................................................................................................................................................................... 10
1.7. Da Prescrição ........................................................................................................................................................... 10
1.8. Da Condição ............................................................................................................................................................. 11
1.9. Da Mora..................................................................................................................................................................... 11
1.10. Sucessão: Da Ordem da vocação herditária .................................................................................................... 11
1.11. Responsabilidade Civil: Da obrigação de indenizar ........................................................................................ 11
1.12. Dos Defeitos do Negócio Jurídico: Do Dolo...................................................................................................... 12
1.13. Da Administração dos bens e filhos menores: ..................................................................................................12
1.14. Inadimplemento das obrigações ......................................................................................................................... 13
1.15. Da cláusula penal .................................................................................................................................................. 13
1.16. Do Pagamento: Presunção do Pagamento (Regras) ...................................................................................... 13
1.17. Da regra especial de pagamento: Imputação de pagamento ........................................................................ 14
1.18. Direito de personalidade: Nome ......................................................................................................................... 14
1.19. Bem de Família: Zona rural - Impenhorabilidade ............................................................................................. 15
2. PROCESSO CIVIL ............................................................................................................................................16
2.1. Do valor da Causa ................................................................................................................................................... 16
2.2. Ação Civil Pública: Da coisa julgada .................................................................................................................... 16
2.3. Juízo de Retratação ................................................................................................................................................ 16
3 - ECA ................................................................................................................................................................. 17
3.1. Do acesso à justiça ................................................................................................................................................. 17
3.2. Da adoção................................................................................................................................................................. 17
3.3. Do Conflito Negativo de Competência ................................................................................................................. 18
3.4. SINASE - (Lei 12.594/12) - Do plano individual de Atendimento .................................................................... 18
3.5. SINASE – (Lei 12.594/12) - Execução de Medidas Socioeducativas ............................................................. 19
3.6. Medidas Socioeducativas - Finalidade ................................................................................................................ 19
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4. CONSUMIDOR..................................................................................................................................................20
4.1. Práticas Comerciais: Oferta ................................................................................................................................... 20
4.2. Práticas comerciais: Recusa à oferta - Cumprimento forçado......................................................................... 20
4.3. Plano de Saúde Coletivo: Reajuste por faixa etária .......................................................................................... 21
4.4. Responsabilidade Solidária: Art. 25, § 1º do CDC ............................................................................................. 22
5. PENAL GERAL E PARTE ESPCIAL ...............................................................................................................22
5.1. Causa de extinção da punibilidade: Prescrição da Pretensão Punitiva ......................................................... 22
5.2. Eficácia da lei penal no espaço: Lugar do Crime ............................................................................................... 23
5.3. Do Crime: Crimes que não admitem tentativa .................................................................................................... 23
5.4. Do Crime: Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz ............................................................................ 23
5.5. Do Crime: Arrependimento posterior.................................................................................................................... 23
5.6. Do Crime: Tipicidade - Teoria Incidiária .............................................................................................................. 24
5.7. Concurso de Crimes ............................................................................................................................................... 24
5.8. Concurso de Pessoas: Requisitos ........................................................................................................................ 24
5.9. Concurso de Pessoas:Teoria dualista ................................................................................................................. 24
5.10. Concurso de Pessoas:Teoria da Acessoriedade Limitada ............................................................................. 25
5.11. Concurso de Pessoas: Participação em crime culposo .................................................................................. 25
5.12. Concurso de Pessoas: Conveniência/Participação Negativa ........................................................................ 25
5.13. Conduta Escandalosa .......................................................................................................................................... 26
5.14. Furto Mediante Fraude ......................................................................................................................................... 26
5.15. Latrocínio ................................................................................................................................................................ 26
5.16. LEP (7.210/84): Prática de falta grave.....................................................................................................26
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O MATERIAL: Conteúdo retirado das minhas fichas de revisão de véspera, elaboradas durante meus
estudos para a Magistratura Estadual. Transcrevo pontos importantes, muito cobrados. Ainda aqueles
bem desafiadores que não fixo e acabo errando em várias questões. Estas fichas foram elaboradas
durante minha preparação para as provas do TJDFT/2023, TJMS/2023 e, algumas já direcionadas
para o TJES/2023. Ou seja, temas cobrados em provas objetivas das bancas CEBRASPE E FGV.
São 136 FICHAS para REVISÃO DE VÉSPERA.
O OBJETIVO: revisão rápida na semana que antecede a prova, dois, três dias. Acabou de revisar,
já é a prova: “REVISA E “PÁ”, PROVA”.
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BLOCO I
1 – DIREITO CIVIL
1.1 . Retrocessão:
Conceito:
É o direito que o expropriado tem de reaver o bem
expropriado caso haja desvio de finalidade.
Previsão legal: art. 519, CC: “Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou ou não for utilizada em obras ou serviços
públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.”
1.2. Fiança:
“As dívidas futuras podem ser objeto de fiança, mas o fiador, neste caso, não será
Art. 821, CC demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.”
Art. 827, CC “O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação
(Cobrado 3x) da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor. (benefício de ordem)
(...)”.
“Não aproveita esse benefício (benefício de ordem) ao fiador:
Art. 828, CC I - se ele o renunciou expressamente; (inciso cobrado pelo menos 2x)
(Cobrado 2x) II - se se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;
III – se o devedor for insolvente, ou falido.”
“O fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação do tempo,
Art. 835, CC sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante 60
(Cobrado 2x) dias após a notificação do credor.”
“Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua
Art. 820, CC vontade.” ASSERTIVA ERRADA: A manifestação de vontade do devedor é requisito essencial à
validade da fiança. (não é requisito essencial. A vontade do devedor é IRRELEVANTE).
1.3. Fideicomisso:
Substituição testamentária: conceito
“A substituição é a disposição testamentária na
qual o testador chama uma pessoa para receber,
no todo ou em parte, a herança ou legado, na falta
ou após o herdeiro ou legatário nomeado em
primeiro lugar, ou seja, quando a vocação deste ou
daquele cessar por qualquer causa.” (Fonte: Manual de
Direito Civil – Volume Único/Flávio Tartuce, pag. 1790, 8ª ed.).
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Resposta: Não. É infungível. Como no caso o veículo já foi cadastrado, será infungível.
Além do mais, tem outros elementos como contratação, documentação, registro. Em caso de eventual
problema, a concessionária não pode simplesmente dar outro carro igual, terá que fazer toda outra
documentação.
“Antes do emplacamento, documento e registro, o carro é bem fungível, depois, se torna bem
infungível.” (Art. 85, CC).
Um jogo de pneus é considerado uma universalidade de direito?
Resposta: Não. É uma universalidade de fato, já que é um conjunto de bens singulares. “Art. 90,CC: Constitui
universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação
unitário.”
Uma frota de veículos, coletivamente considerada, é uma universalidade de fato?
Resposta: Correto. Art. 90, CC. Exemplo: Um rebanho, uma biblioteca, etc.
1.7. Prescrição:
“A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita,
Art. 191, CC: sem prejuízo de 3º, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia
(Cobrado 4 x) FGV quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.”
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1.8. Da Condição:
Art. 121, CC: “Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade
(Cobrado 3x) FGV das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.”
1.9. Da Mora:
“Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora,
Art. 398, CC: desde que o praticou.”
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Memoriza aí:
Representado responde ATÉ A IMPORTÂNCIA DO
Representante legal de 1 das partes: PROVEITO que teve.
Representado responderá SOLIDARIAMENTE com ele por
Representante Convencional: perdas e danos.
ATENÇÃO Ainda que relativamente incapaz, por exemplo, com 17 anos de idade, os pais
O não têm direito de administrar os valores recebidos por ele.
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Essa teoria afirma que o inadimplemento de contrato aumenta o bem-estar social SE os benefícios
que a quebra contratual garante ao devedor são maiores do que as perdas geradas para o credor. Ou
seja, se o custo para o devedor cumprir o contrato for maior do que o lucro a ser auferido pelo credor,
então, o cumprimento do contrato NÃO SERÁ socialmente desejável.
Obs.: Essa teoria sugere que o contratante diante de uma oportunidade mais lucrativa possa cumprir
deliberadamente o pacto firmado, honrando com o pagamento a multa contratual prevista. Cuida-se
do dever de mitigar o próprio prejuízo (“Duty to mitigate the loss”).
É uma manifestação da chamada análise econômica do direito, com aplicação em países fidelizados
ao sistema do Common Law. Com origem e aplicação nos EUA.
Nas hipóteses do Art. 413, CC, o juiz deverá reduzir a cláusula penal de
ofício.
Enunciado 356 do CJF: “Art. 413, CC: A penalidade deve ser reduzida se a obrigação principal tiver
sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente
excessivo, tendo em vista a natureza e finalidade do negócio.” (Cobrado 2x).
ATENÇÃO
1 – Todas as presunções são relativas (iuris tantum), admitindo prova em contrário.
2 – Também admitem previsão em contrário pelas partes, geralmente constante no próprio recibo.
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“A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o
Art. 352, CC: direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e
(Cobrado 3x) vencidos.”
“Se o devedor não fizer a indicação do art. 352, e a quitação for omissa quanto a
Art. 355, CC: imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se a dívidas
(Cobrado 2x) forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais
onerosa.”
• Juridicamente, imputar significa: INDICAR, APONTAR.
ELEMENTOS DA IMPUTAÇÃO:
a) Identidade de devedor e credor;
b) 2 ou mais débitos da mesma natureza;
c) Dívidas líquidas e vencidas. (Dívidas certas quanto à existência, determinadas quanto ao valor.)
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2 – PROCESSO CIVIL
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“(...) 1. O art. 143 do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, como regra geral, a
vedação à divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito à apuração
de atos infracionais. Esta disposição, em primeiro juízo, obsta o acesso de terceiros aos
referidos autos.
2. Todavia, a vedação contida no art. 143 do Estatuto da Criança e do Adolescente não é
absoluta, sendo mitigada, conforme se extrai do art. 144 deste mesmo diploma normativo,
nas hipóteses em que há interesse jurídico e justificada finalidade no pleito de acesso aos
autos. Nesse caso, presentes interesse
e finalidade justificadas, deverá a autoridade judiciária deferir a extração de cópias ou
certidões dos atos do processo infracional.
RMS 65.046/MS - 3. No caso, a Recorrente comprovou seu interesse jurídico, pois é mãe da adolescente apontada
STJ/6T: como infratora e foi vítima do ato infracional imputado à filha. Ademais, a Recorrente apresentou
finalidade justificada ao pleitear o seu acesso aos autos do processo de apuração do ato
infracional, consignando a utilidade dos documentos nele produzidos para servirem como
provas em ação de deserdação.
4. Uma vez que o Estatuto da Criança e do Adolescente exige a justificação da finalidade para
a qual se defere o pleito de acesso aos autos e de extração de cópias do processo de apuração
de ato infracional, é certo que a concessão do pedido está vinculada a esta finalidade (no caso,
instrução de ação de deserdação), não podendo a Recorrente utilizar os documentos obtidos
para finalidade diversa, sob pena de responsabilização cível e penal.
5. Recurso ordinário provido para conceder a segurança, determinando ao Juízo da Vara da
Infância e da Adolescência de Campo Grande/MS que permita o acesso da Recorrente aos
autos do Processo de Apuração de Ato Infracional n. 0020018-05.2018.8.12.0001 e a
extração das cópias dos documentos destinados exclusivamente a instruir ação de
deserdação contra a autora do ato infracional.
3.2. Adoção
“A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou
Art. 46, caput, ECA: adolescente, pelo prazo máximo de 90 dias (pode ser prorrogável até igual
(Cobrado 4x pela FGV) período §2º-A), observadas a idade da criança ou adolescente e as
peculiaridades do caso. (...)”
“A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a despensa da realização do
Art. 46, § 2º, ECA: estágio de convivência. (...).”
(Cobrado 2x) FGV
ADOÇÃO EXTERIOR - estágio de convivência
Art. 46, § 3º, ECA: Prazo mínimo: 30 dias
(Cobrado 2x) Prazo máximo: 45 dias (prorrogável 1 única vez)
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O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda
legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da
constituição do vínculo. (Art. 46, § 1º, ECA 1 cobrado 1x).
3.4. SINASE (Lei 12.594/12) - PIA: prazos para elaboração para cumprimento das medidas de
Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida
“Para o cumprimento das medidas de prestação de serviço à comunidade e de
Art. 56, Lei 12.594/12: liberdade assistida, o PIA será elaborado no prazo de até 15 dias do ingresso
(Cobrado 3x) do adolescente no programa de atendimento.”
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STF – 6T – AgRg De acordo com o STJ, também são objetivos das medidas socioeducativas:
no HC 672.213/SC “(...)3. Cabe destacar "[n]a esfera da Lei n. 8.069/1990, as medidas socioeducativas
(16.08.2022) aplicadas em resposta a ato infracional cometido por adolescente possuem o objetivo
de responsabilização quanto às consequências lesivas do ato, a integração social
e garantia de seus direitos individuais e sociais, bem como a desaprovação da
conduta infracional (art. 1.º, § 2.º, incisos I, II e III, da Lei n. 12.594/2012 - SINASE)"
(REsp 1.916.596/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 27/04/2021, DJe
04/05/2021).
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4 - CONSUMIDOR
Art. 30, CDC: REsp 1.718.427- RS (09.03.2023): "[...] '(i) as obrigações assumidas diretamente pelo complexo hospitalar
(Cobrado 4x) limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e humanos auxiliares adequados à prestação dos
serviços médicos e à supervisão do paciente, hipótese em que a responsabilidade objetiva da instituição
(por ato próprio) exsurge somente em decorrência de defeito no serviço prestado (artigo 14, caput, do CDC)';
[...] e '(iii) quanto aos atos técnicos praticados de forma defeituosa pelos profissionais da saúde vinculados
de alguma forma ao hospital, respondem solidariamente a instituição hospitalar e o profissional
responsável, apurada a sua culpa profissional. Nesse caso, o hospital é responsabilizado indiretamente por
ato de terceiro, cuja culpa deve ser comprovada pela vítima de modo a fazer emergir o dever de indenizar da
instituição, de natureza absoluta (artigos 932 e 933 do Código Civil), sendo cabível ao juiz, demonstrada a
hipossuficiência do paciente, determinar a inversão do ônus da prova (artigo 6º, inciso VIII, do CDC)' [...]".
(Fonte: Site STJ).
“Oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas,
claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características,
Art. 31, CDC: qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre
(Cobrado 3x) outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança do
consumidor.”
Parágrafo único: As informações de que trata este, nos produtos refrigerados oferecidos
ao consumidor, serão gravadas de forma indelével.” (parágrafo cobrado 2x).
“Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de
Art. 32, CDC: reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.”
(Cobrado 2x) Parágrafo único: Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por
período razoável de tempo, na forma da lei. “. (parágrafo cobrado pelo menos 2x).
Art. 33, CDC: “Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome
(Cobrado 3x) do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em todos os impressos
utilizados na transação comercial.”
Art. 34, CDC: “O Fornecedor de produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus
(Cobrado 3x) prepostos ou representantes autônomos.” (FGV)
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TESE:
"(a) Aplicabilidade das teses firmadas no Tema 952/STJ aos planos coletivos,
ressalvando-se, quanto às entidades de autogestão, a inaplicabilidade do CDC;
“(nesta Modalidade não se aplica o CDC - Súmula 608/STJ)”. comentários
acrescidos.
RR – TEMA 1016/STJ (b) A melhor interpretação do enunciado normativo do art. 3°, II, da Resolução
REsp 1.716.113-DF: n. 63/2003, da ANS (editada para definir os limites a serem observados pelas
(08.04.22) operadoras na variação dos preços dos planos de saúde POR FAIXA ETÁRIA),
(Info 730/STJ) é aquela que observa o sentido matemático da expressão 'variação acumulada',
referente ao aumento real de preço verificado em cada intervalo, devendo-se
aplicar, para sua apuração, a respectiva fórmula matemática, estando incorreta a
simples soma aritmética de percentuais de reajuste ou o cálculo de média dos
percentuais aplicados em todas as faixas etárias".
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REsp 1.647.238- RJ: (EXCEÇÃO) Em suma: “A previsão de solidariedade prevista no art. 25, § 1º do
(STJ - 1ªT) CDC, deve ser interpretada restritivamente.”
BLOCO II
5 - PENAL
5.1. Causa de Extinção de Punibilidade: Prescrição
Prescrição antes de transitar em julgado a sentença
“A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença penal, salvo disposto no
Art. 109, caput, CP: § 1º, art. 110 deste código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
(Cobrado 3x) cominada ao crime, verificando-se:
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➢ CCHUPAO
Culposo (salvo, culpa imprópria);
Contravenções penais (faticamente possível, mas não possível);
Habituais;
Unissubsistente;
Preterdolosos
Atentado/Empreendimento
Omissão Própria
➢ PONTE DE OURO: A lei estabelece um tratamento mais favorável em face da voluntária não
produção do resultado. Evita-se a consumação do crime. Exclui a tipicidade. (Desistência
Voluntária e Arrependimento Eficaz).
➢ PONTE DE PRATA: Institutos que atuam após a consumação da infração penal, trazendo um
tratamento penal mais benéfico ao agente. (Arrependimento Posterior).
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➢ Quando um fato é TÍPICO, não é de forma absoluta (“iuris et iuris”). Não significa que será
típico e antijurídico de forma absoluta.
Ex.: A pessoa que age em legitima defesa que exclui a antijuridicidade. Quando Teco mata Tico,
temos um fato típico e indícios de ilicitude da conduta. Comprovada a legítima defesa, exclui-se a
antijuridicidade do fato, que permanece típico.
Importante!
Concurso formal: 1 só conduta e + de 1 crime (art. 70, CP - cobrado 4x)
Concurso material: 2 ações = 2 resultados Art. 69, CP, (cobrado 3x). (soma as penas - sistema do cúmulo
material – simples soma aritmética das penas dos respectivos crimes). Delitos autônomos que tutelam
bens diferentes.
A teoria objetiva ou dualista estabelece clara distinção entre autor e partícipe. A teoria
objetiva pode ser subdividida em duas: OBJETIVO-FORMAL e OBJETIVO-MATERIAL. A teoria
objetivo-formal é ADOTADA PELO CP, art. 29.
Teoria Objetivo-formal: autor é quem realiza a ação nuclear típica e partícipe quem concorre de
qualquer forma para o crime.
Fonte: Manual de Direito Penal, Parte Geral, Rogério Sanches, 11ª edição, páginas 510 e 512.
O §2º do art. 29 do CP, cuida da hipótese em que um dos agentes quis participar de crime menos
gravoso, mas acabou concorrendo para um crime mais grave – COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE
DISTINTA ou Participação em crime menos grave ou Desvio Subjetivo de Conduta.”
OBSERVAÇÃO: A razão deste parágrafo é que o Direito Penal Brasileiro VEDA a responsabilidade penal
OBJETIVA.
TEORIA DA ACESSORIEDADE LIMITADA OU MÉDIA: O partícipe será punido se o autor tiver praticado
uma conduta típica e ilícita, ainda que o autor não seja culpável.
Ex.: Imagine um roubo num museu de obras valiosas. Em que pese o visitante estar de posse do seu
celular e poder chamar a polícia, ou ainda, ter ele uma arma branca que pudesse interromper o
prosseguimento da conduta, nada faz. Em tal caso, não há configuração de responsabilidade penal para o
conivente-visitante, porque ele não tem o dever jurídico de evitar a ocorrência do crime.
Fonte: site Jusbrasil https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-que-se-entende-por-participacaonegativa/
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5.15. Latrocínio:
➢ O § 3º do art. 157 do CP está dividido em 2 incisos. O inciso I refere-se ao resultado lesão corporal
de natureza grave. O II, ao resultado MORTE (latrocínio). O crime de LATROCÍNIO É um crime
de ROUBO QUALIFICADO PELO RESULTADO MORTE previsto no art. 157, § 3º, II do CP e
não um crime de homicídio (Art. 121, CP).
“Art. 157: Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça
Art. 157, § 3º, II, CP: ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
(Cobrado 1x) impossibilidade de resistência. (...)
“§ 3º - Se da violência resulta: (...) II - morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a
30 (trinta) anos, e multa.” (Latrocínio).
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6 – PROCESSO PENAL
Atenção ao CC 180.832/RJ:
“(...) 1. Nos termos do § 4.º do art. 70 do Código de Processo Penal,
acrescentado pela Lei n. 14.155/2021, "Nos crimes previstos no art. 171 do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), quando
praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente
CRIME PRATICADO provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou
MEDIANTE DEPÓSITO. mediante transferência de valores, a competência será defini da pelo local do
SUPERVENIÊNCIA DA domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência
LEI N. 14.155/2021. firmar-se-á pela prevenção." (sem grifos no original).
2. Tratando-se de norma processual, deve ser aplicada de imediato, ainda
que os fatos tenham sido anteriores à nova lei, razão pela qual a
competência no caso é do Juízo do domicílio da vítima.
3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo Suscitante. (...)”.CC
180.832/RJ (Fonte: STJ).
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➢ ATENÇÃO: realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis (Art. 28,
CPP).
Art. 167, CPP: “Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecidos os
(Cobrado 2x) vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.”
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6.5. Ação Penal: Exercício da Ação Penal, suas condições e o respectivo controle jurisdicional
➢ Não poderá o juiz, de ofício, fora dos casos de absolvição sumária, rever decisão que
recebeu denúncia para rejeitá-la. (TJSC/2022 - FGV).
6.6. Da Citação:
Por rogatória Suspende o curso do prazo prescricional (Art. 368, CPP - cobrado 2x).
Por edital Suspende o processo e o prazo prescricional (Art. 366, CPP - cobrado 4x).
APELAÇÃO RESE
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NÃO cabe pedido de reconsideração, contra acórdão, sendo hipótese de ERRO GROSSEIRO.
O manejo do recurso de agravo contra acórdão constitui erro grosseiro, que inviabiliza a incidência do
princípio da fungibilidade recursal. STJ. 5ª Turma. AgRg nos EDcl no AgRg no HC 570.813/RJ, Rel. Min.
Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 15/9/2020. (Fonte: Material gratuito do DOD).
CUIDADO!
Somente se vislumbra a possibilidade de interposição de recurso de reconsideração contra DECISÃO
MONOCRÁTICA.
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Art. 126, Lei 7.210/84: “O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá
(Cobrado 3x) remir, por trabalho ou estudo, parte do tempo de execução da penal. (...)”.
MUITO CUIDADO!
A remição pelo trabalho pressupõe o exercício de atividade laboral
mediante subordinação e controle de horário, não se admitindo
autocontrole de carga horária.
“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. REMIÇÃO DA PENA.
TRABALHO EXTERNO. IMPOSSIBILIDADE TOTAL DE FISCALIZAÇÃO. INDEFERIMENTO.
ESTUDO. REALIZAÇÃO DE CURSO SUPERIOR. AUSÊNCIA DE CONFORMIDADE COM
AgRg no HC 709.901/RJ: EXIGÊNCIAS LEGAIS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. LEITURA. DESVINCULAÇÃO A
(Info especial 10) PROGRAMA OFICIAL. REQUISITOS LEGAIS NÃO PREENCHIDOS. REVISÃO DE
ENTENDIMENTO. INVIABILIDADE EM HABEAS CORPUS.
(27.09.22) 1. No que se refere à remição da pena pelo trabalho, não se verifica haver incompatibilidade
com o acordo de colaboração firmado. À pena decorrente do acordo de colaboração aplicam-
se todos os beneficios previstos na legislação penal e processual penal, inclusive (e
obviamente) a remição, embora essa não seja exatamente a questão que se põe, senão a da
prova do trabalho realizado para essa finalidade (art. 126, § 1º, II - Lei 7.210/1984),
considerando que o pedido de remição por trabalho vem orientado por autodeclaração, por ser
o apenado o proprietário de propriedade rural e portanto, explorador de atividade econômica.
(...)”. (Fonte: site STJ).
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STF - PLENÁRIO “Sendo a colaboração premiada um meio de obtenção de prova, é possível que
Questão de ordem o agente colaborador traga informações (declarações, documentos indicação
Inq. nº 4.130/PR: de fontes e provas) a respeito de crimes que não tenham relação alguma com
(03.02.2016) aqueles que, primariamente, sejam objeto da investigação (...)”.
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POSTERIOR A SENTENÇA: pena pode ser reduzida até a metade OU será admitida a progressão de
regime, ainda que ausentes os requisitos objetivos.
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CEBRASPE e FGV: Uma vez que ainda já homologado pelo juiz, pode o acordo ser rescindido
em caso de OMISSÃO DOLOSA sobre fatos e objeto da colaboração. (Não se trata de direito
subjetivo do colaborador - art. 4º, §17, Lei 12.850/13).
Art. 4º, § 17, Lei 12.850/13: “O acordo homologado poderá ser rescindido em caso de
(Cobrado pelo menos 2x) omissão dolosa sobre os fatos objeto da colaboração.”
ATENÇAÕ: o art. 4º foi cobrado 20 x) FGV
IMPORTANTE:
STF, Plenário, Pet 7074/DF:
“Ementa: QUESTÃO DE ORDEM EM PETIÇÃO. COLABORAÇÃO PREMIADA. I. DECISÃO INICIAL DE HOMOLOGAÇÃO
JUDICIAL: LIMITES E ATRIBUIÇÃO. REGULARIDADE, LEGALIDADE E VOLUNTARIEDADE DO ACORDO. MEIO DE
OBTENÇÃO DE PROVA. PODERES INSTRUTÓRIOS DO RELATOR. RISTF. PRECEDENTES. II. DECISÃO FINAL DE MÉRITO.
AFERIÇÃO DOS TERMOS E DA EFICÁCIA DA COLABORAÇÃO. CONTROLE JURISDICIONAL DIFERIDO. COMPETÊNCIA
COLEGIADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Nos moldes do decidido no HC 127.483, Rel. Min. DIAS TOFFOLI,
Tribunal Pleno, DJe de 3.2.2016, reafirma-se a atribuição ao Relator, como corolário dos poderes instrutórios que lhe são
conferidos pelo Regimento Interno do STF, para ordenar a realização de meios de obtenção de prova (art. 21, I e II do RISTF),
a fim de, monocraticamente, homologar acordos de colaboração premiada, oportunidade na qual se restringe ao juízo de
regularidade, legalidade e voluntariedade da avença, nos limites do art. 4ª, § 7º, da Lei n. 12.850/2013. 2. O juízo sobre os
termos do acordo de colaboração, seu cumprimento e sua eficácia, conforme preceitua o art. 4º, § 11, da Lei n. 12.850/2013,
dá-se por ocasião da prolação da sentença (e no Supremo Tribunal Federal, em decisão colegiada), não se impondo na fase
homologatória tal exame previsto pela lei como controle jurisdicional diferido, sob pena de malferir a norma prevista no § 6º
do art. 4º da referida Lei n. 12.850/2013, que veda a participação do juiz nas negociações, conferindo, assim, concretude ao
princípio acusatório que rege o processo penal no Estado Democrático de Direito. 3. Questão de ordem que se desdobra
em três pontos para: (i) resguardar a competência do Tribunal Pleno para o julgamento de mérito sobre os termos e a eficácia
da colaboração, (ii) reafirmar, dentre os poderes instrutórios do Relator (art. 21 do RISTF), a atribuição para homologar
acordo de colaboração premiada; (iii) salvo ilegalidade superveniente apta a justificar nulidade ou anulação do negócio
jurídico, acordo homologado como regular, voluntário e legal, em regra, deve ser observado mediante o cumprimento dos
deveres assumidos pelo colaborador, sendo, nos termos do art. 966, § 4º, do Código de Processo Civil, possível ao Plenário
analisar sua legalidade.”
APELAÇÃO x RESE
Decisão que RECUSA homologação de colaboração premiada.
RESp 1.834.215/RS (12.11.20)
“(...) Nesse contexto, ante a lacuna na lei, o operador do direito tem de identificar, entre os instrumentos recursais
existentes no direito processual penal, aquele mais adequado para a revisão da decisão proferida em primeira
APELAÇÃO instância.
4. Analisadas as espécies de recursos elencados no Código de Processo Penal, tem-se que a apelação criminal
é apropriada para confrontar a decisão que recusar a homologação da proposta de acordo de colaboração
premiada.
5. O ato judicial: a) não ocasiona uma situação de inversão tumultuária do processo, a atrair o uso da correição
parcial e b) tem força definitiva, uma vez que impede o negócio jurídico processual, com prejuízo às partes
interessadas. Ademais, o cabimento do recurso em sentido estrito está taxativamente previsto no art. 581 do CPP
e seus incisos não tratam de hipótese concreta que se assemelha àquela prevista no art. 4°, § 8°, da Lei n.
12.850/2013. (...)”. (Fonte: Site STJ).
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6.20. Organização Criminosa: Art. 2º, caput, Lei 12.850/13 - Da organização Criminosa
“Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por
Art. 2º, caput, Lei 12.850/13: interposta pessoa organização criminosa:
(Cobrado 11 x) FGV Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (anos), e multa, sem prejuízo das penas
correspondentes às demais infrações penais praticadas. (...)”.
➢ Bem jurídico protegido: paz pública
➢ Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)
➢ Promover: impulsionar
➢ Constituir: formar, compor, instituir
➢ Financiar: custear, fornecer meios financeiros
➢ Integrar: fazer parte, tornar-se membro
➢ 3 a 8 anos e multa (sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais
praticadas
➢ Crime formal (doloso)
6.21. Organização Criminosa: Art. 2º, § 3º, Lei 12.850/13 - Agravantes e majorantes
O LIDER: o líder deverá ter pena AGRAVADA, ainda que não pratique pessoalmente atos de
execução (Art. 2º, §3º, Lei 12.850/13).
MAJORANTES:
“AR-MA” = METADE
(aumenta até a metade)
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Art. 2º, § 3º, Lei 12.850/13: “As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização
(Cobrado 3 x) FGV criminosa houver emprego de arma de fogo.”
1/6 a 2/3 = aumenta
I – Participação de criança;
Art. 2º. § 4º, Lei 12850/13: I – Participação de adolescente;
(Cobrado 13 x) FGV II – Concurso de funcionário público;
III – Produto destinado ao exterior;
IV – Conexão com outas organizações criminosas;
V – Transnacionalidade da Organização.
Aumento de pena 1/6 a 2/3
Art. 2º, § 4º, Lei 12.850/13: Funcionário Público: a organização tem que se valer dessa condição
para a prática da infração penal.
Obs.: se a questão deixar claro que não há relação da função com o crime
praticado, não haverá o aumento de pena.
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A transação penal, além de não gerar reincidência, também não pode ser usada como
maus antecedentes do acusado. SOMENTE fica registrada para que o acusado não possa
se valer novamente de tal benefício no prazo de 5 anos, art. 76, §2º, Lei 9.099/95).
AgRg no RHC 74464/PR: “(...) Este Superior Tribunal tem decidido que a suspensão condicional do processo não é
(6ªT - 09.02.2017) STJ direito subjetivo do acusado, mas sim um poder-dever do Ministério Público, titular da ação
penal, a quem cabe, com exclusividade, analisar a possibilidade de aplicação do referido instituto,
desde que o faça de forma fundamentada. (...).”
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Art. 383, CPP O juiz, sem modificar a descrição do fato contido na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe
(Cobrado 4x) FGV definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.
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7 – DIREITO CONSTITUCIONAL
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Contas de gestão e governo do Prefeito: Tribunal de Contas aprova, mas a Câmara julga.
Contas de gestão do Presidente e Governador: Tribunal de Contas aprova e julga.
Contas de governo do Presidente e do Governador: Tribunal de Contas aprova, mas a Casa
Legislativa julga.
Atenção: Tudo o Tribunal de Contas aprova, mas ele só julga o que o Presidente e o Governador
gerir de recursos públicos.
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8 - ELEITORAL
8.1. Ações Eleitorais: Procedimento da AIJE
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BLOCO III
9 - ADMINISTRATIVO
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Permitir
LESÃO AO ERÁRIO Conceder
(“um terceiro se beneficia”) Facilitar
Concorrer
9.4 – Tombamento:
➢ Por significar uma RESTRIÇÃO/LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA, que apenas obriga o
proprietário a manter o bem tombado dentro de suas características para a proteção
do patrimônio cultural, não gera qualquer dever indenizatório para o Poder Público, e
isso porque nenhum prejuízo patrimonial é causado ao dono do bem. Somente se o
proprietário comprovar que o ato de tombamento lhe causou prejuízo ou que lhe
tolheu totalmente o direito de propriedade, o que não é a regra, é que fará jus à
indenização.
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9.5. Processo Administrativo: Prazo para julgamento da legalidade do ato de concessão inicial
de aposentadoria pelo TCU
Reajustamento: Em regime sem dedicação exclusiva de mão de obra, mediante previsão de índice
(Art. 6º, LVIII) específico ou setorial (aplicação de índice de correção monetária).
(cobrado 1x) Obs.: Se não houver previsão no edital e no contrato não tem reajuste.
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➢ O art. 5º da Lei 14.133/21 trata dos princípios que regem a lei de licitações.
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9.11. Licitação - Lei 14.133/21: Concessão de Uso x Concessão de direito real de uso x
Concessão administrativa de uso de bem público
CONCESSÃO DE USO
É o contrato administrativo pelo qual o poder público concede o uso
privativo de bem público ao particular. Trata-se, portanto, de uma
Concessão de Uso atuação pela bilateralidade, o que distingue a concessão da autorização
e da permissão de uso, que são instrumentalizados por um ato unilateral.
Além disso, deverá ser precedida de regular licitação, salvo nos casos
de dispensa ou inexigibilidade previstos na lei.
Art. 2º, IV, Lei 14.133/21: Esta lei aplica-se: (...)
(Cobrado 1x) IV – Concessão e permissão de uso de bens públicos; (...).”
A concessão de uso visa a cessão de ESPAÇO PUBLICO PARA USO
Finalidade e critério de MEDIANTE REMUNERAÇÃO, deve ser realizada pelo critério de
julgamento: julgamento do tipo MAIOR OFERTA que, por sinal, não foi expresso
nesses termos em nenhum dos incisos do Art. 33 da Lei 14.133/21.
O uso de bem público pode ser considerado quando bens de uso
Bem de uso especial ESPECIAL: admite, em CERTOS CASOS, a cessão de parte do bem por
meio de concessão DE USO DE BEM PÚBLICO.
Ex.: Boxes em mercados e feiras.
A Lei 14.133/21 ao disciplinar a alienação de bens (móveis/imóveis)
condicionou a satisfação de interesse público devidamente justificado e
determinou que se proceda a avaliação prévia, solicitação de autorização
Alienação de bens legislativa (bens imóveis) e realização de licitação por meio de LEILÃO.
No entanto, para o TCU, a modalidade de licitação é a realização do
PREGÃO para concessão de uso de bem público de acordo com a Lei
14.133/21.
O TCU resolveu o caso pela INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA quando
analisou disposição expressa do art. 4º, X da Lei 10.520/02 (TCU, AC
3042/2008, Plenário) e em outra importante decisão TCU nº 2844/2010.
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Art. 132, V, Lei A demissão será aplicada nos seguintes casos: (...)
8.112/90 V - Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição
Refere-se ao comportamento de natureza GRAVE, tido como indecente, que ocorre
de forma HABITUAL, ostensiva e EM PÚBLICO. (RMS nº 39.486/RO).
A PENA DE DEMISSÃO é a única prevista em lei para essas situações - (art. 132, V).
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O RESSARCIMENTO CÍVIL pela extração mineral irregular foi considerado reparação civil por DANO
AMBIENTAL, daí porque se aplicou o TEMA – RG 999, e não o tema RG 666. Assim, são imprescritíveis
pretensões de ressarcimento por dano causado pela EXTRAÇÃO IRREGULAR DE MINERAIS.
ATENÇÃO:
Ementa: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. EXTRAÇÃO IRREGULAR DE RECURSO MINERAL. PRETENSÃO DE
RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. DANO AMBIENTAL. IMPRESCRITIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DO TEMA 666 DA REPERCUSSÃO GERAL. INCIDÊNCIA
DO TEMA 999. 1. A extração clandestina de recursos minerais do leito de rio (sem
a adequada autorização da autoridade pública competente) importa não apenas
dano patrimonial, mas, principalmente, dano ao meio ambiente. 2. A extração
desordenada de recursos minerais impacta diretamente no ecossistema,
Extração Irregular trazendo consequências muitas vezes irreversíveis ao meio ambiente. 3. Não
de Recurso Mineral se trata, portanto, de mero ilícito civil, de forma que inaplicável, à hipótese destes
(RE 1.333.352.874) autos, o entendimento firmado no RE 669.069-RG, Tema 666 da repercussão geral
(É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito
civil). 4. O presente caso visa à reparação por dano ambiental (por extração
clandestina de recursos minerais), de modo que é perfeitamente aplicável a tese
fixada no RE 654.833-RG Tema 999, em que esta CORTE fixou tese no sentido de
que “É imprescritível a pretensão de reparação civil de dano ambiental”. 5. O
acórdão recorrido divergiu desse entendimento. 6. Provimento ao RECURSO
EXTRAORDINÁRIO, para afastar a prescrição e determinar que o Juízo de origem
prossiga no exame da causa. (1ª T, STF, 26.05.23).
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10 - AMBIENTAL
10.1. Princípio da Precaução:
• Ausência de absoluta certeza científica;
• Perigo abstrato ou potencial;
• Preocupa com o risco INCERTO.
Constitui a garantia contra os riscos potenciais que não podem ser ainda identificados,
devido à ausência da certeza científica formal, e baseia-se na ideia de que o risco de
dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever esse
dano.
Conceito O empreendedor deverá ser compelido a adotar medidas de precaução para elidir ou
reduzir os riscos ambientais para a população .
Obs.: Com base nesse princípio, a doutrina sustenta a possibilidade de inversão do ônus da
prova. (Súmula 618/STJ).
O réu deverá provar que a atividade não é perigosa nem poluidora.
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Tese B
Presume-se a obrigação do Estado em favor da transparência ambiental, sendo
ônus da Administração justificar seu descumprimento, sempre sujeita a
controle judicial, nos seguintes termos:
1) Na transparência ativa, demonstrando razões administrativas adequadas para
a opção de não publicar;
2) Na transparência passiva, de enquadramento da informação nas razões
legais e taxativas de sigilo; e
3) Na transparência ambiental reativa, da irrazoabilidade da pretensão de
produção da informação inexistente;
Tese C
O regime registral brasileiro admite a averbação de informações facultativas sobre
o imóvel, de interesse público, inclusive as ambientais;
Tese D
O Ministério Público pode requisitar diretamente ao oficial de registro
competente a averbação de informações alusivas a suas funções institucionais.
10.6. Crimes Ambientais - Lei 9.605/98: Prazos - Processo Administrativo para apurar infrações
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O § 8º, do art. 72, da Lei 9.605/98 é diferente dos arts. 8º e 22 (referem-se a PENAS
- esfera penal - restritivas de direito).
RR - TEMA 1159 -STJ “Multa administrativa por infração ambiental independe de prévia
(16.10.2023) aplicação de advertência.”
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO (esfera penal) - ART. 8º, Lei 9.605/98 (pessoa física): (Cobrado 3x)
I - Prestação de serviço à comunidade;
II - Interdição temporária de direitos;
III - Suspensão parcial ou total de atividades;
IV - Prestação pecuniária;
V - Recolhimento domiciliar.
(Os incisos I e III cobrados 2x, os demais incisos cobrados 1x).
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@graceliamenezes
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO (esfera penal) - Art. 22, Lei 9.605/98 (pessoa jurídica):
I - Suspensão parcial ou total de atividades;
II - Interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;
III - Proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou
doações.
Da composição dos danos civis - art. 74, Lei 9.900/95: formação de título passível de execução no
cível (cobrado 5x).
STF - Homologação da transação penal não faz coisa julgada material - Súmula Vinculante 35
(Cobrada 2x)
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@graceliamenezes
11 - EMPRESARIAL
11.1. Recuperação Judicial: Plano de recuperação judicial - Índice de correção monetária
➢ STJ manteve o índice de correção monetária previsto em plano de recuperação judicial
aprovado PELA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES, em respeito à sua soberania.
RECURSO ESPECIAL. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA
APROVADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES. POSTERIOR HOMOLOGAÇÃO
PELO JUÍZO DA RECUPERAÇÃO. REVISÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. SOBERANIA
DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES. PRECEDENTE. RECURSO ESPECIAL PROVIDO
“(...)A esse respeito, ressai soberana a assembleia geral de credores para deliberar acerca da
viabilidade econômica do plano, bem como relativamente à taxa de juros e à correção monetária
incidentes sobre as obrigações constantes do plano, afigurando-se descabido, por conseguinte,
a revisão judicial do que foi pactuado. Nesse sentido (sem grifo no original): RECURSO
ESPECIAL. DIREITO DE EMPRESA. PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL HOMOLOGADO.
SUSPENSÃO DOS PROTESTOS TIRADOS EM FACE DA RECUPERANDA. CABIMENTO.
CONSEQUÊNCIA DIRETA DA NOVAÇÃO SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA. CANCELAMENTO
DOS PROTESTOS EM FACE DOS COOBRIGADOS. DESCABIMENTO. RAZÕES DE
DECIDIR DO TEMA 885/STJ. PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS EM 14 ANOS. CORREÇÃO
MONETÁRIA PELA TR MAIS JUROS DE 1% AO ANO. CONTEÚDO ECONÔMICO DO PLANO
REsp 1.904.849/SP DE RECUPERAÇÃO. REVISÃO JUDICIAL. DESCABIMENTO. INAPLICABILIDADE DA
(16.02.2023) SÚMULA 8/STJ À RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 1. Controvérsia acerca da validade de um plano
de recuperação judicial, na parte em que prevista a suspensão dos protestos e a atualização
dos créditos por meio de TR + 1% ao ano, com prazo de pagamento de 14 anos. 2. Nos termos
da tese firmada no julgamento do Tema 885/STJ: "A recuperação judicial do devedor
principal não impede o prosseguimento das execuções nem induz suspensão ou extinção
de ações ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por
garantia cambial, real ou fidejussória, pois não se lhes aplicam a suspensão prevista nos
arts. 6º, caput, e 52, inciso III, ou a novação a que se refere o art. 59, caput, por força do
que dispõe o art. 49, § 1º, todos da Lei n. 11.101/2005". 3. Descabimento da suspensão
dos protestos tirados em face dos coobrigados pelos créditos da empresa recuperanda.
Aplicação das razões de decidir do precedente qualificado que deu origem ao
supramencionado Tema 885/STJ. 4. "Não compete ao juiz deixar de conceder a
recuperação judicial ou de homologar a extrajudicial com fundamento na análise
econômico-financeira do plano de recuperação aprovado pelos credores" (Enunciado nº
46 da I Jornada de Direito Comercial do CJF). Julgados desta Corte Superior nesse sentido.
5. Descabimento da revisão judicial da taxa de juros e do índice de correção monetária
aprovados pelos credores, em respeito à soberania da assembleia geral. 6. Inaplicabilidade
ao caso do entendimento desta Corte Superior acerca do descabimento da utilização da TR
como índice de correção monetária de benefícios de previdência privada, tendo em vista a
diferença entre a natureza jurídica de o contrato de previdência privada e a de um plano de
recuperação judicial. 7. Inaplicabilidade do entendimento consolidado na Súmula 8/STJ ("aplica-
se a correção monetária aos créditos habilitados em concordata preventiva...") à recuperação
judicial, em face da natureza jurídica absolutamente distinta da concordata (favor legal) em
relação ao plano de recuperação judicial (negócio jurídico plurilateral). Doutrina sobre o tema.
8. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. (REsp n. 1.630.932/SP, relator Ministro
Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, julgado em 18/6/2019, DJe de 1/7/2019.). (...) O
STJ rejeitou indevidamente a aplicação da TR como índice de correção monetária no
plano de recuperação judicial, mandando aplicar a tabela prática da corte paulista:
“(...) Na hipótese, o TJSP afastou a Taxa Referencial (TR) e determinou a utilização de sua
tabela prática para a correção monetária dos créditos, imiscuindo-se em questões econômicas,
o que não é dado ao Poder Judiciário. (...)”.
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@graceliamenezes
Art. 49, “caput”, Lei 11.101/05: Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos
(cobrado 3x) existentes na data do pedido que não vencidos. (regra)
Obs.: os parágrafos do art. 49 são as exceções.
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Art. 49, §1º Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios contra os
coobrigados, fiadores e obrigados de regresso.
Art. 49, §2º As obrigações anteriores à recuperação judicial observarão as condições originariamente contratadas ou
definidas em lei, inclusive no que diz respeito aos encargos, salvo se de modo diverso ficar estabelecidoª§
no plano de recuperação judicial.
Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador
mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham
cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário
em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação
Art. 49, §3º
judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a
legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4º do
art. 6º desta lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essencial à sua
atividade empresarial.
Art.49, §4º Não se sujeitarão aos efeitos da recuperação judicial a importância a que se refere o início II do art. 86 desta
lei.
Tratando-se de crédito garantido por penhor sobre títulos de crédito, direitos creditórios, aplicações
financeiras ou valores mobiliários, poderão ser substituídas ou renovadas, as garantias líquidas ou
Ar. 49, §5º vencidas durante a recuperação judicial e, enquanto não renovadas ou substituídas, o valor eventualmente
recebido em pagamento das garantias permanecerá em conta vinculada durante o período de suspensão
que trata o §4º do art. 6º desta lei.
Nas hipóteses de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 48 desta Lei, somente estarão sujeitos à recuperação
Art. 49, §6º judicial os créditos que decorram exclusivamente da atividade rural e estejam discriminados nos
documentos a que se referem os citados parágrafos, ainda que não vencidos.
Não se sujeitarão aos efeitos da recuperação judicial os recursos controlados e abrangidos nos termos
Art. 49 § 7º dos arts. 14 e 21 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965.
Estarão sujeitos à recuperação judicial os recursos de que trata o § 7º deste artigo que não tenham sido
Art. 49, § 8º objeto de renegociação entre o devedor e a instituição financeira antes do pedido de recuperação judicial,
na forma de ato do Poder Executivo.
Não se enquadrará nos créditos referidos no caput deste artigo aquele relativo à dívida constituída nos 3
Art. 49, §9º (três) últimos anos anteriores ao pedido de recuperação judicial, que tenha sido contraída com a finalidade
de aquisição de propriedades rurais, bem como as respectivas garantias.
§6º ao §9º (novidade)
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O que fez a Lei nº 14.112/2020? Previu a possibilidade de concessão dessa prioridade aos
“credores parceiros”, a despeito de não ter utilizado essa nomenclatura. Nova redação do parágrafo
único do art. 67:
LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL (LEI 11.101/2005)
Art. 67. Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial,
inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão
considerados extraconcursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem
estabelecida no art. 83 desta Lei.
Na mesma esteira, outra essencial inovação foi inserida na Lei n. 11.101/2005 pela Lei n.
14.112/2020, com os arts. 69-A e seguintes: (FINANCIAMENTO DO DEVEDOR)
Art. 69-A. Durante a recuperação judicial, nos termos dos arts. 66 e 67 desta Lei, o juiz poderá, depois de ouvido o
Comitê de Credores, autorizar a celebração de contratos de financiamento com o devedor, garantidos pela
oneração ou pela alienação fiduciária de bens e direitos, seus ou de terceiros, pertencentes ao ativo não
circulante, para financiar as suas atividades e as despesas de reestruturação ou de preservação do valor de ativos.
Art. 69-B. A modificação em grau de recurso da decisão autorizativa da contratação do financiamento não pode alterar
sua natureza extraconcursal, nos termos do art. 84 desta Lei, nem as garantias outorgadas pelo devedor em favor
do financiador de boa-fé, caso o desembolso dos recursos já tenha sido efetivado.
Art. 69-C. O juiz poderá autorizar a constituição de garantia subordinada sobre um ou mais ativos do devedor em favor
do financiador de devedor em recuperação judicial, dispensando a anuência do detentor da garantia original.
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§ 1º A garantia subordinada, em qualquer hipótese, ficará limitada ao eventual excesso resultante da alienação do
ativo objeto da garantia original.
§ 2º O disposto no caput deste artigo (CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA) não se aplica a qualquer modalidade de
alienação fiduciária ou de cessão fiduciária.
Art. 69-D. Caso a recuperação judicial seja convolada em falência antes da liberação integral dos valores de
que trata esta Seção, o contrato de financiamento será considerado automaticamente rescindido.
Parágrafo único. As garantias constituídas e as preferências serão conservadas até o limite dos valores efetivamente
entregues ao devedor antes da data da sentença que convolar a recuperação judicial em falência.
Art. 69-E. O financiamento de que trata esta Seção poderá ser realizado por qualquer pessoa, inclusive credores,
sujeitos ou não à recuperação judicial, familiares, sócios e integrantes do grupo do devedor.
Art. 69-F. Qualquer pessoa ou entidade pode garantir o financiamento de que trata esta Seção mediante a oneração
ou a alienação fiduciária de bens e direitos, inclusive o próprio devedor e os demais integrantes do seu grupo, estejam
ou não em recuperação judicial.
*Trata-se do instituto, de comum aplicação no direito estadunidense, do “Dip (debtor-in-possession) Finance”,
o que revela a hercúlea preocupação do legislador com a continuidade do fluxo de caixa e de novos
financiamentos (Fresh Money) para a recuperação judicial.
Segundo a doutrina mais especializada e moderna da matéria, nesta modalidade de financiamento, a
recuperanda mantém a posse e controle dos bens ou direitos dados em garantia, para que a empresa possa se
manter operante. Com isso, é possível suprir a falta de fluxo de caixa para cobrir as despesas operacionais, de
reestruturação e de preservação do valor dos ativos.
Assim, o Dip Finance permite que o juiz, eventualmente, depois de ouvir o comitê de credores, caso constituído,
autorize a contratação de novos financiamentos pela recuperanda, que sejam garantidos pela oneração ou pela
alienação fiduciária de bens e direitos, próprios (pertencentes ao ativo não circulante do devedor) ou de
terceiros, desde que o “dinheiro novo” (Fresh Money) seja utilizado para financiar as atividades e as despesas
de reestruturação ou de preservação do valor de ativos da recuperanda.
*DIP FINANCING: É o financiamento da Recuperação judicial (tem um financiador).
Fonte: É possível que, no plano de recuperação judicial, fique combinado que os credores que tinham garantias reais e fidejussórias perderão essas
garantias, desde que haja concordância expressa. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
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Atenção:
Não haverá sucessão ou responsabilidade por dívidas de qualquer
natureza a terceiro credor, investidor ou novo administrador em
Art. 50, § 3º, Lei 11.101/05: decorrência, respectivamente, da mera conversão de dívida em capital,
de aporte de novos recursos na devedora ou de substituição dos
administradores, desta.
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Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a decretação da
falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado não bastar para o
Art. 124, Lei 11.01/05: pagamento dos credores subordinados.
Parágrafo único: Excetuam-se desta disposição os juros das debêntures e
dos créditos com garantia real, mas por eles responde, exclusivamente, o
produto dos bens que constituem a garantia.
Depósito elisivo somente nas hipóteses do art. 94, I e II, da Lei 11.101/05.
Será declarada a falência do devedor que:
I - sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação
Art. 94, Lei 11.01/05: líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma
(Cobrado 3x) FGV ultrapasse a 40 salários mínimos na data do pedido de falência.
II - executado por qualquer quantia líquida, não paga, não depositada e
não nomeia à penhora bens suficientes do prazo legal; (...).
Citado, o devedor, poderá apresentar contestação no prazo de 10 dias.
Parágrafo único: Nos pedidos baseados nos incisos I e II do art. 94 desta
Art. 98, Lei 11.101/05: lei, o devedor, poderá, no prazo da contestação, depositar o valor (depósito
(Cobrado 1x) elisivo) correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, hipótese em que a falência não será decretada
e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o
levantamento do valor pelo autor.
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EXEMPLOS DE SPE:
Empreendimentos de geração de energia elétrica (geração e
comercialização de energia; locação de usina fotovoltaica);
Empreendimentos imobiliários e construção de obras;
PPPs e grandes obras;
Recuperação judicial de empresas;
Aquisição, criação e comercialização de bovinos, etc..
Securitização de créditos.
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A ação pauliana não pode ser utilizada para obter decretação da decisão do sócio de encerrar as
atividades da sociedade. Nesse caso, poderá ser aplicado o art. 1.080, CC (cobrado 2x), para requerer
a imputação de responsabilidade do sócio.
Atenção:
Art. 1.164, “caput”, CC: O nome empresarial não pode ser objeto de alienação
(Cobrado 2x)
12 - TRIBUTÁRIO
Art. 155, §1º, III, CF: §1º - O imposto previsto no inciso I (ITCMD): (...)
(Cobrado 5x) FGV III – Terá a competência para sua instituição regulada por Lei Complementar.
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Art. 150, §1º-A, CF: § 1º-A O imposto previsto no inciso I (IPTU) do caput deste artigo não incide
(Parágrafo incluído sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela
pela EC 116/2022) imunidade de que trata a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 150 desta
(Cobrado 1x)
Constituição sejam apenas locatárias do bem imóvel.
13 - SÚMULAS
13.1. Súmulas Vinculantes:
É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da
SV 29: base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
(Cobrada 3x) identidade entre uma base e outra.
SV 41:
(Cobrada 3x) O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
SV 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita
(Cobrada 2x) ao princípio da anterioridade.
É impositiva a fixação do regime aberto e a substituição da pena privativa de liberdade
SV 59 por restritiva de direitos quando reconhecida a figura do tráfico privilegiado (Art.33, §
Novidade 4º, da Lei 13.343/06) e ausentes vetores negativos da dosimetria (art. 59 do CP)
observados os requisitos do art. 33, § 2º, alínea c, e do art. 44 ambos do CP.
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