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Noções de Nutrição
e
Dietoterapia

Colégio Técnico
São Bento
Apresentação

Com uma breve introdução ao estudop

Objetivos

Conhecer os principais nutrientes e vitaminas para o corpo humano.


Conhecer tipos de dietas especiais para cada quadro de necessidade do paciente.

Colégio Técnico São Bento - Av. XV de Novembro, 413 - Vl. Romanópolis - Ferraz de Vasconcelos - SP 08500-405
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Sumário
Capítulo 1 - Introdução ao estudo da Nutrição ......................................................... 7
1.1 Conceito ........................................................................................................... 8
1.1.1 Nutrição ...................................................................................................... 8
1.1.2 Alimentos .................................................................................................... 8
1.1.3 Nutrientes ................................................................................................... 8
1.1.3.1 Reguladores ......................................................................................... 8
1.1.3.2 Energéticos .......................................................................................... 9
1.1.3.3Construtores .......................................................................................... 9
1.2 Alimentos reguladores ...................................................................................... 9
1.3 Vitaminas .......................................................................................................... 9
1.3.1 Vitaminas lipossolúveis ............................................................................. 10
1.3.1.1 Vitamina A (retinol) ............................................................................. 10
1.3.1.2 Vitamina D (calcifenol) ........................................................................ 11
1.3.1.3 Vitamina E (tocoferol) ......................................................................... 11
1.3.1.4 Vitamina K (menadiona ou minaquona) .............................................. 12
1.3.2 Vitaminas hidrossolúveis .......................................................................... 12
1.3.2.1 Vitaminas do complexo B ................................................................... 12
1.3.2.1.1 Vitamina B1 (tiamina) ................................................................... 13
1.3.2.1.2 Vitamina B2 (riboflavina) .............................................................. 13
1.3.2.1.3 Vitamina B3 (Niacina ou ácido nicotínico)..................................... 14
1.3.2.1.4 Vitamina B6 (piridoxina) ............................................................... 14
1.3.2.1.5 Vitamina B12 (cianocobalamina) .................................................. 15
1.3.2.2 Vitamina C (ácido ascórbico) .............................................................. 16
1.4 Sais minerais .................................................................................................. 16
1.4.1 Cálcio e fósforo ......................................................................................... 17
1.4.2 Potássio .................................................................................................... 17
1.4.3 Sódio ........................................................................................................ 17
1.4.4 Cloro ......................................................................................................... 18
1.4.5 Ferro ......................................................................................................... 18
1.4.5.1 Principais doenças causadas pela falta de Ferro no organismo ......... 18
1.4.6 Iodo .......................................................................................................... 19
1.4.7 Água ......................................................................................................... 19

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1.4.7.1 As vias pelas quais o organismo pode perder água ............................ 19
1.5 Alimentos energéticos ..................................................................................... 20
1.5.1 Gorduras e Lipídios .................................................................................. 20
1.5.2 Proteínas .................................................................................................. 21
1.6 alimentos construtores .................................................................................... 22
Capítulo 2 - Distúrbios Nutricionais ......................................................................... 23
2.1 Desnutrição ..................................................................................................... 24
2.1.1 Kwashiorkor .............................................................................................. 25
2.1.2 Marasmo................................................................................................... 25
2.1.3 Kwashiorkor-marasmático ........................................................................ 26
2.1.4 Tratamento da desnutrição ....................................................................... 26
2.2 Obesidade ...................................................................................................... 26
2.2.1 Diagnóstico de Obesidade ........................................................................ 26
2.2.1.1 Cálculo do IMC ................................................................................... 27
2.2.1.2 Classificação do IMC .......................................................................... 27
2.2.2 Tratamento de Obesidade ........................................................................ 27
2.2.2.1 Tratamento medicamentoso para obesidade ...................................... 27
2.2.2.2 Tratamento cirúrgico ........................................................................... 28
2.3 Anorexia ......................................................................................................... 30
2.3.1 Causas ..................................................................................................... 30
2.3.2 Fatores de risco ........................................................................................ 30
2.3.3 Sintomas................................................................................................... 31
2.4 Bulimia ............................................................................................................ 32
2.4.1 Causas ..................................................................................................... 33
2.4.2 Fatores de risco ........................................................................................ 33
2.5 Anemia Ferropriva .......................................................................................... 33
Capítulo 3 - Avaliação nutricional ........................................................................... 35
3.1 Alterações do estado nutricional: .................................................................... 36
3.1.1 Fatores determinantes do estado nutricional ............................................ 36
3.1.2 Avaliação do estado nutricional ................................................................ 36
3.1.2.1 Métodos de avaliação do estado nutricional ....................................... 37
3.2 Dietoterapia .................................................................................................... 37
3.2.1 Características das dietas e indicações. ................................................... 39

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3.2.1.1 Dieta Livre ou Geral .......................................................................... 40
3.2.1.2 Dieta Branda ...................................................................................... 41
3.2.1.3 Dieta Pastosa ..................................................................................... 42
3.2.1.4 Dieta Liquida-Pastosa ou Pastosa Liquidificada ............................... 43
3.2.1.5 Dieta Liquida Completa ..................................................................... 44
3.2.1.6 Dieta Liquida Restrita ....................................................................... 45
3.2.1.7 Dietas especiais ................................................................................. 45
3.2.1.7.1 Dieta para Diabéticos/Hipocalórica ............................................... 45
3.2.1.7.2 Dieta hipercalórica ........................................................................ 46
3.2.1.7.3 Dieta obstipante ou sem resíduos ................................................ 46
3.2.1.7.4 Dieta laxativa ou com resíduos ..................................................... 46
3.2.1.7.5 Dieta Hiperproteica ....................................................................... 46
3.2.1.7.6 Dieta Hipoproteica ........................................................................ 46
3.2.1.7.7 Dieta Hipogordurosa (para pessoas com problemas hepáticos) ... 46
3.2.1.7.8 Deita Hipossódica ........................................................................ 47
3.2.1.7.8 Dieta assódica ou sem sal ............................................................ 47
3.2.1.8 Classificação das dietas e seus critérios de inclusão .......................... 47
3.2.1.8.1 Dieta com resíduos mínimos (de alta absorção ou sem resíduos) 47
3.2.1.8.2 Dieta antifermentativa................................................................... 48
3.2.1.8.3 Dieta sem irritantes gástricos ....................................................... 48
3.2.1.8.4 Dieta para neutropênico ............................................................... 49
3.2.1.8.5 Dieta antifermentativa................................................................... 49
3.2.1.8.6 Dieta rica em cálcio ...................................................................... 50
3.2.1.8.7 Dieta rica em ferro ........................................................................ 50
3.2.1.8.8 Dieta pobre em potassio ............................................................... 51
3.2.1.8.9 Dieta aprotéica ............................................................................. 52
3.2.1.8.10 Dieta hipoalergenica ................................................................... 53
3.2.1.8.11 Dieta isenta de glúten ................................................................. 53
3.2.1.8.12 Dieta hiperproteica ..................................................................... 53
3.3 Terapia Nutricional Enteral (TNE) ................................................................... 54
3.3.1 Indicações ................................................................................................ 54
3.3.2 Vias .......................................................................................................... 54
3.3.2.1 Sondas Nasoenterais ......................................................................... 54

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3.3.2.2 Estomias............................................................................................. 55
3.4 Nutrição Parenteral (NP) ................................................................................. 55
3.4.1 Indicações ................................................................................................ 55
3.4.2 Soluções Padronizadas de Nutrição Parenteral no Hospital (volumes para
24 horas) ........................................................................................................... 56
3.4.2.1 Observações importantes ................................................................... 56
3.4.3 Vias .......................................................................................................... 56
3.4.3.1 Periférica ............................................................................................ 56
3.4.3.2 Central ................................................................................................ 57
3.4.3.3 Dissecção venosa periférica ............................................................... 57
3.4.3.3.1 Observações especiais ................................................................ 57
3.5 Técnica de Sondagem nasogástrica ............................................................... 58
3.5.1 Material ..................................................................................................... 58
3.5.2 Ação da Enfermagem ............................................................................... 59
3.5.3 Procedimento ........................................................................................... 59
3.5.4 Para verificar se a sonda está no local ..................................................... 60
2. Referências .......................................................................................................... 61

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Capítulo 1 - Introdução ao estudo da Nutrição

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1.1 Conceito
O nosso organismo pode ser comparado a uma maquina, assim como esta
requer para seu funcionamento, óleos e graxas, á nossa maquina humana exige o
seu combustível o alimento. Entretanto, este tem que ser de boa qualidade,
variedade e fornecido em quantidades adequadas. Um pequeno descontrole nesses
fatores é suficiente para que o organismo não funcione bem, ocasionando sérias
perturbações. Sem alimento não há vida, uma alimentação inadequada ou deficiente
traz inúmeros prejuízos à saúde.

1.1.1 Nutrição
É o processo de fornecimento aos organismos animais e vegetais dos
nutrientes necessários para a vida. É também a ciência que investiga as relações
entre o alimento ingerido pelo homem e as doenças, buscando o bem-estar e a
preservação da saúde humana.

1.1.2 Alimentos
São todas as substâncias utilizadas pelos animais como fontes de matéria e
energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento,
movimento e reprodução.

1.1.3 Nutrientes
São compostos específicos encontrados nos alimentos, no solo e nos
fertilizantes e são importantes para o crescimento e sobrevivência dos seres vivos.
Os nutrientes de acordo com a natureza das funções que desempenham no
organismo, são agrupados em diferentes categorias, a saber:

1.1.3.1 Reguladores
Exercem função no controle ou no equilíbrio do metabolismo, protegendo
contra as doenças. São as vitaminas, os sais minerais, a água e as fibras vegetais.

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1.1.3.2 Energéticos
Exercem a função de fornecer energia (combustível para que nosso
organismo para realizar suas funções normais). São carboidratos e as gorduras.

1.1.3.3Construtores
Atuar na formação de tecidos orgânicos no plano de renovação dos mesmos
e, principalmente no crescimento. São as proteínas.

1.2 Alimentos reguladores


Os alimentos reguladores são quase todos de origem vegetal, como as frutas
e verduras. Ricas em minerais, fibras, vitaminas e água, são assim alimentos
essenciais em qualquer alimentação saudável e balanceada.
Como o próprio nome indica, os alimentos reguladores são alimentos que ajudam a
regular o funcionamento do organismo. Estes alimentos vão permitir que o
organismo esteja devidamente hidratado, mais protegido contra os microrganismos,
funcionamento intestinal regular , sem obstipação ou diarreia, a pele, cabelo e unhas
fortes e saudáveis.
Exemplos de alimentos reguladores: maçã, rabanete, beterraba, couve,
espinafres, tomate, alface, cenoura, rabanete, pimentos, chuchu, brócolos, abóbora,
abobrinha, citrinos (laranjas, tangerinas, tangeras), abacaxi, uva, ameixa, abacate,
banana.

1.3 Vitaminas
As vitaminas são nutrientes essenciais para o organismo e devem estar
contidas na dieta. O organismo humano necessita destas vitaminas em pequenas
quantidades na dieta para desempenhar diversas funções.
A deficiência de vitaminas é chamada de avitaminose ou hipovitaminose e o excesso
são chamados de hipervitaminose. Ambas podem causar danos ao funcionamento
do organismo.
As vitaminas são divididas em dois grupos: lipossolúveis e hidrossolúveis.
Lipossolúveis: solúveis em gorduras ou solventes de gordura. São elas: A, D, E, K.
Hidrossolúveis: solúveis em água. São as vitaminas do complexo B e C.

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1.3.1 Vitaminas lipossolúveis
São vitaminas encontradas nos óleos e gorduras dos alimentos. São absorvidas com
a ajuda da bile e armazenadas no fígado e no tecido adiposo.

1.3.1.1 Vitamina A (retinol)

A vitamina A é um pigmento relacionado com a visão e tem função


antioxidante. Participa da defesa imunológica, cornificação da pele e mucosas,
constituição da pele, ossos, cabelo e unhas, promove o processo de diferenciação
celular e participa do desenvolvimento embrionário.
É encontrada em maior quantidade em alimentos de origem animal,
principalmente no fígado e no óleo de peixe. Vegetais possuem beta caroteno que é
precursor da vitamina A e é encontrado principalmente nos vegetais alaranjados
como a cenoura, abóbora, manga, batata doce, e também nos alimentos verde-
escuro como o espinafre.
Muitas pessoas em todo o mundo, principalmente crianças, possuem carência
de vitamina A, que podem levar à morte. A falta desta vitamina causa xeroftalmia,
também chamada de cegueira noturna.
A vitamina A em excesso é tóxica para o organismo. Pode causar
ressecamento e descamação da pele, dores abdominais e nas articulações,
crescimento interrompido, danos hepáticos, dores nos ossos, aumento do fígado e
do baço, dores de cabeça e malformação de fetos. Alguns medicamentos para
combater a acne são á base de ácido retinóico.

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1.3.1.2 Vitamina D (calcifenol)

A vitamina D é produzida pelo próprio organismo, com o auxilio da luz solar e


interage com hormônios que regulam a quantidade de cálcio no organismo. Ela
trabalha como um hormônio e também estimula a maturação das células. É
produzida a partir do colesterol, porém pode ser encontrada em alimentos como
fígado, gema de ovos e óleos de peixe. Quando uma pessoa se expõe ao sol, os
raios ultravioletas são absorvidos e atuam com o colesterol, transformando-o num
precursor da vitamina D. Horas depois o fígado e os rins convertem esse precursor
em vitamina D.
Os ossos são os principais afetados pela deficiência de vitamina D, causando
raquitismo, tanto em crianças como em adultos.
A vitamina D em excesso é a mais tóxica para o organismo, causando
náuseas, vômitos, perda de apetite e depósito de cálcio em tecidos moles. O
excesso de cálcio no sangue chama-se hipercalcemia e o depósito de cálcio nos
vasos chama-se aterosclerose.

1.3.1.3 Vitamina E (tocoferol)

É conhecida como a vitamina antiesterilidade. Seu modo de ação não se


encontra bem esclarecido, existindo varias teorias para explicar sua atividade.

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Dentre elas destaca-se a teoria da função antioxidante lipídico (previne a formação
de produtos tóxicos e oxidação). São boas fontes de vitaminas E, germe de cereais,
vísceras, músculos, ovos e leite. A deficiência de vitamina E no homem é rara.

1.3.1.4 Vitamina K (menadiona ou minaquona)

Esta vitamina atua no processo de coagulação sanguínea, produzindo


protrombina. A deficiência desta vitamina causa sangramento, dificuldade ou falta de
coagulação sanguínea. A vitamina K também atua na constituição dos ossos,
prevenindo a osteoporose.
A vitamina K pode ser obtida através da ingestão de vegetais folhosos verdes,
fígado, leite, carnes, ovos e frutas. Algumas bactérias quem vivem no intestino
sintetizam esta vitamina.
O excesso dela é tóxico para o organismo, provocando lesões no fígado,
anemia, icterícia, pois quebra as moléculas de hemoglobina.

1.3.2 Vitaminas hidrossolúveis


Como o nome já diz, são vitaminas solúveis em água. Sua absorção e
excreção são bem rápidas.

1.3.2.1 Vitaminas do complexo B


Fazem parte desse grupo, as vitaminas B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B6 (piridoxina),
B12 (cianocobalamina), niacina, folacina, acido pantotênico, biotina entre outros
fatores.

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1.3.2.1.1 Vitamina B1 (tiamina)

Interfere no metabolismo dos carboidratos, como integrante de uma enzima


essencial a degradação da glicose e produção de energia. É absorvida no intestino
delgado.
As principais fontes são: levedo de cerveja, vísceras grãos integrais de cereal.
A manifestação clínica da deficiência de tiamina é o beribéri pode apresentar
se em crianças, anormalidades cardíacas, afonia e pseudomeningite e em adultos
polineurite que é alteração dos nervos periféricos ou afetar o sistema nervoso
central.

1.3.2.1.2 Vitamina B2 (riboflavina)

É essencial para o crescimento e importante Na conservação dos tecidos e na


fisiologia ocular. As principais fontes são: leite, ovos, vísceras, queijos, vegetais

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folhosos, levedo de cerveja e integrais. A carência de riboflavina manifesta-se por
lesões na língua (glossite), lábios (quilose), nariz e olhos (blefarite), pois há
impedimento da oxidação celular. A este conjunto de sintomas dá- se o nome de
arriboflavinose.

1.3.2.1.3 Vitamina B3 (Niacina ou ácido nicotínico)

Atua no metabolismo energético, seja na produção de energia através dos


vidrados de carbono, gorduras e proteínas. Pode ser sintetizada pelo aminoácido
triptofano.
As principais fontes são: fígado, carnes em geral, leguminosas e cereais. A
carência provoca a pelagra para que se caracteriza por: pele vermelho e áspera
(rosto e pescoço), língua vermelha e lisa, estomatites, diarreias, anorexia, fadiga,
alterações mentais e cefaleia.
1.3.2.1.4 Vitamina B6 (piridoxina)

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É indispensável em muitos processos químicos complexos, onde os
nutrientes são metabolizados no organismo, principalmente no caso das proteínas.
As principais fontes de vitamina B6 são sementes de cereais, levedo de cerveja,
sementes de girassol, carne, fígado e peixes. Sua carência ocasiona problemas de
pele, sistema nervoso central, lesões seborreicas nos olhos, nariz e boca
acompanhadas de glossite e estomatite.
Esta vitamina é importante no metabolismo de proteínas, produção de
hormônios e atua no crescimento. A falta dela causa fraqueza, insônia, irritabilidade,
dermatites, anemias, convulsões e distúrbios de crescimento. O excesso de vitamina
B6 pode causar intoxicações neurológicas.

1.3.2.1.5 Vitamina B12 (cianocobalamina)

Sua função mais importante é relativa medula óssea, onde são formadas as
hemácias. As melhores fontes de vitamina de B12 são: fígado, rim, coração, ostras,
carnes em geral, peixe, os ovos e leite.
A deficiência de vitamina de B12 causa a chamada anemia perniciosa e
profundas alterações ao sistema nervoso, que se caracterizam por uma
desmineralização dos nervos. O excesso de vitamina B12 é eliminado na urina.

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1.3.2.2 Vitamina C (ácido ascórbico)

A vitamina C é essencial para a manutenção da integridade capilar e dos


tecidos, ajuda a manter a defesa contra infecções e estimula à cicatrização e
consolidação de fraturas, reduzindo à tendência a infecção.
As principais fontes de vitamina C são frutas cítricas, laranja, limão, tangerina,
abacaxi, caju e vegetais (pimentão e repolho). A doença típica de falta de vitamina C
é o escorbuto.
Os principais sintomas do escorbuto são: alterações nas gengivas
(hemorragias), dores articulares, dificuldade de cicatrização, a anemia, dificuldades
respiratórias, diminuição da excreção urinária.

1.4 Sais minerais

Os minerais formam as cinzas dos materiais biológicos após completa


oxigenação na matéria orgânica.
São sais inorgânicos indispensáveis com componentes estruturais e em
muitos processos vitais. Estão presentes nos tecidos duros (ossos e dentes) e
também nos fluidos corporais e tecidos moles. Classificam em:
Macronutrientes: são indispensáveis à nutrição. São eles: cálcio, fósforo, potássio,
enxofre, sódio, cloro e magnésio.
Micronutrientes: ferro, zinco, selênio, manganês, cobre, iodo e outros. No
organismo são encontrados apenas traços desses minerais.

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1.4.1 Cálcio e fósforo

O cálcio é essencial na formação de ossos e dentes, estando presente no


organismo em grandes quantidades. Com pequena quantidade esta presente na
circulação sanguínea e nos tecidos moles e são de vital importância para o
metabolismo, controle cardíaco e estabilidade de músculos e nervos, e a coagulação
sanguínea.
A ausência de cálcio perturba a função condutora dos nervos e a
compensação muscular, além de causar a descalcificação óssea e fraturas
frequentes, cáries dentárias, atraso no crescimento, a demora na coagulação
sanguínea, nervosismo, irritabilidade, insônia.
O Fósforo mineral é um componente importante para ossos e dentes, assim
como o Cálcio. Fósforo ajuda a manter um PH normal (equilíbrio ácido-base) no
corpo e gera e utiliza energia.
O fósforo é encontrado em maior quantidade nos alimentos de origem animal,
como: carnes, vísceras, pescados, ovos e de origem vegetal as leguminosas,
especialmente a soja.

1.4.2 Potássio

É indispensável o crescimento e a vida, pois mantém um equilíbrio ácido


básico no organismo, a pressão osmótica e a irritabilidade dos nervos e músculos.
Suas fontes são: frutas, carnes, leite, cereais, verduras, legumes etc. Deficiências de
potássio podem resultar em severas diarreias, mau funcionamento dos rins, e
acidose diabética, manifestando-se por: fraqueza muscular, e irritabilidade nervosa,
irregularidade cardíaca e desequilíbrio mental.

1.4.3 Sódio

O sódio é o principal elemento encontrado nos fluidos extracelulares tendo


função muito importante na regulação da osmolaridade (pressão osmótica), do PH e
do equilíbrio eletrostático.
A principal fonte de sódio é o sal de cozinha (cloreto de sódio Na Cl), também
é encontrado nos elementos de origem animal, especialmente no leite em ovos. São

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raros os sinais de deficiência de sódio em indivíduos normais. Quando há
transpiração excessiva, ocorrem perdas significativas de sódio.

1.4.4 Cloro

Participa juntamente com potássio e o sódio no equilíbrio osmótico e ácido


básico e conservação do tônus muscular. A principal fonte o sal de cozinha, mas
também pode ser encontrado no leite, carne, ovos de mariscos. A carência de cloro
provoca desequilíbrio ácido básico dos líquidos orgânicos, como por exemplo, no
vômito, diarreia ou sudorese intensa.

1.4.5 Ferro

Ferro é um mineral presente em diversos alimentos e de extrema importância


para o funcionamento do organismo dos seres humanos.
Funções e importância no organismo: atua no processo respiratório de
transporte de oxigênio e dióxido de carbono no organismo.
Faz parte das enzimas que atuam no processo de respiração celular.

1.4.5.1 Principais doenças causadas pela falta de Ferro no


organismo

- Anemia hipocrômica;
- Diminuição de funções cognitivas e psicomotoras (principalmente em crianças);
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Cansaço;
- Diminuição da função leucocitária .
Principais fontes de ferro: Brócolis, Fígado de boi, Farinha de soja, Amêndoa,
Feijão, Aspargos, Gema de ovos, Banana, Carne Magra, Peixes, Mariscos, Cereja,
Amendoim cozido Figo em calda, Farinha de aveia crua, Avelã, Espinafre, Broto de
Chuchu, Beterraba.

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1.4.6 Iodo

A função do iodo no organismo é de participar de estrutura dos hormônios da


tireoide. As principais fontes de todos são: frutos do mar (peixes, ostras, camarões,
algas marinhas, lagosta), sal, cebola, alho e agrião. A diminuição prolongada do iodo
na dieta leva ao bócio e na gestação pode levar ao cretinismo congênito
(hipotireoidismo infantil) .

1.4.7 Água

Água é o nutriente mais importante do nosso organismo. Nosso organismo é


composto de 60% a 70% do peso corporal do adulto.
A agua faz parte de todos líquidos e células do corpo e funciona na digestão,
absorção, circulação e excreção. Embora a água forneça calorias, essencial para a
produção de energia, já que nenhuma célula funciona sem a presença de água. A
água dos tecidos se origina de três fontes distintas:
- Água líquida ingerida como bebida;
- Água ingerida como constituinte dos alimentos;
- Água de origem metabólica.

1.4.7.1 As vias pelas quais o organismo pode perder água

- Através da pele pulmões:


- Excreção urinaria e intestinal,
- Suor
A falta de água no organismo pode causar desidratação, que é a perda de
água, principalmente através do vômito e diarreia.
Seus sintomas são sede, náuseas, vômitos, como quente e seco, língua seca,
perda de peso, confusão mental, delírio, abatimento e etc.

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1.5 Alimentos energéticos

Os alimentos energéticos têm como função fornecer os carboidratos, gorduras


e proteínas necessárias para o bom funcionamento do corpo e são ingeridos através
da alimentação.
Os carboidratos funcionam como combustível para o organismo, como a
massa e o arroz e as gorduras, também conhecidos por lipídios, além de darem
energia, transportam vitaminas e protegem os órgãos vitais do corpo.
Além disso, as proteínas além de fornecerem energia ao organismo também
ajudam a construir os tecidos do corpo.

1.5.1 Gorduras e Lipídios

Os lipídios são considerados nutrientes energéticos devido ao elevado


potencial calóricos, fornecem calor e energia com o dobro de intensidade e ainda
tem propriedades que conduzem as vitamina lipossolúveis (A, D, E, K).
O organismo tem grande capacidade de armazenar gorduras e os principais
depósitos são no tecido conjuntivo subcutâneo, esta reserva funciona como isolante
térmico. Protegendo o organismo contra mudanças bruscas de temperatura do meio
ambiente.
As fontes de gordura podem ser de origem animal e vegetal:
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Origem animal: manteiga, creme de leite, banha de porco, toucinho, carne
gorda, gema de ovo, etc.
Origem vegetal: óleos extraídos do milho, soja, semente de girassol, coco,
nozes, castanhas, etc.
A carência de gorduras nas crianças pode provocar o aparecimento de lesões
na pele e em adultos, alterar a quantidade de ácidos graxos essenciais no plasma
sanguíneo.
O excesso de gordura causa:
•Aumento do colesterol
•Diarreia
•Aumento do peso corpóreo
•Fermentações que irritam as mucosas de aparelho digestivo, causando colites ou
outras patologias.

1.5.2 Proteínas

São substâncias nitrogenadas e complexas compostas por carbono,


hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, constituídas de aminoácidos. Sua principal função é
atuar na formação de tecidos orgânicos, no processo de renovação dos mesmos e
principalmente no crescimento. Por isso são chamados de alimentos construtores.
São principais fontes de proteínas:
Alimentos de origem animal: carnes em geral, peixe, leite e seus derivados,
ovos.
Alimentos de origem vegetal: os melhores são os leguminosos como soja,
lentilha, feijão, ervilha, amendoim, grão de bico. A dieta pobre em proteínas é
incapaz de promover o crescimento e manter a vida.

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A carência de proteínas leva ao crescimento retardado e menor
desenvolvimento da musculatura, provocando efeitos na postura ficando os
indivíduos com ombros caídos, cabeça pendida para frente e os braços caídos ao
longo do corpo.
Sintomas de falta de proteína na alimentação:
- Cansaço facial
- Palidez e desanimo
- Falta de resistência contra doenças
- Difícil cicatrização
- Síndrome de Kwashiorkor
- Carboidratos, hidrato de carbono ou glicídios.

1.6 alimentos construtores


Os alimentos construtores são, principalmente, carne, peixe e ovo porque
são alimentos ricos em proteínas que são importantes na construção dos tecidos do
organismo.
Por isso, a função dos alimentos construtores é ajudar a construir os
músculos, sangue e todos os órgãos do corpo.

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Capítulo 2 - Distúrbios Nutricionais

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2.1 Desnutrição

O termo desnutrição (ou subnutrição) refere-se a um estado patológico


causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade
do quadro clínico, esta doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro
grau.
Por vezes, este transtorno pode ser leve e traduzir-se, sem qualquer registo
de sintomas, numa dieta inadequada ou desequilibrada. No entanto, existem casos
mais graves, cujas consequências podem chegar a ser irreversíveis (ainda que a
pessoa continue com vida), ocasionados por distúrbios digestivos e problemas de
absorção.
O cansaço, os enjoos, os desmaios, a ausência de menstruação, o
crescimento deficiente da criança, a perda de peso e a diminuição da resposta
imune do organismo são alguns dos sintomas a que se deve estar atento no âmbito
de um possível quadro (clínico) de desnutrição.
Em geral, esta doença associada à nutrição pode ser corrigida com a
reposição dos nutrientes de que carece a pessoa e, se resultar de algum problema
específico do organismo, com um tratamento adequado que trave e inverta a
deficiência nutricional. Se não for detectada a tempo ou se a pessoa em causa não
for devidamente assistida por um médico, a desnutrição pode dar origem a alguma
deficiência (incapacitação), seja mental ou física, a outras complicações (doenças)
e, inclusive, ser mortal.
A desnutrição é, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF), a principal causa de morte dos lactentes (crianças de peito) e crianças
novas em países em vias de desenvolvimento. Por essa razão, prevenir esta doença
tornou-se uma prioridade para a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As formas de manifestações clínicas da desnutrição são:
- Kwashiorkor: Desnutrição predominante proteica.
- Marasmo: Desnutrição energético-proteica equilibrada.
- Kwashiorkor-marasmático: Forma mista, em que existe a desnutrição energética e
a proteica, porém desequilibrada.

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MARASMO KWASHIORKOR

 Lactente (menores de 2 anos)  Lactentes mais velhos e crianças


 Grave privação ou absorção novas (1 a 3 anos)
prejudicada de proteína, energia,  Ingestão inadequada de proteína ou,
vitaminas e minerais. mais comumente, infecções.
 Desenvolve-se lentamente; DPE  Inicio rápido; DPE aguda.
crônica.  Alguma perda de peso
 Perda severa de peso  Alguma atrofia muscular, com
 Perda muscular grave com perda retenção de alguma gordura corporal.
de gordura  Crescimento: 60% a 80% do peso
 Crescimento: <60% do peso para para a idade
a idade  Edema
 Ausência de edema detectável  Fígado aumentado, gorduroso.
 Ausência de fígado gorduroso  Apatia, irritabilidade, tristeza.
 Ansiedade, apatia  Perda de apetite
 Apetite pode ser normal ou  Cabelo seco e quebradiço; facilmente
prejudicado arrancado; cor alterada; torna-se liso.
 Cabelo ralo, fino e seco;  A pele desenvolve lesões
facilmente arrancado.
 Pele seca, fina e enrugada.

2.1.1 Kwashiorkor

É mais frequente em crianças menores de 05 anos e apresenta como


características básicas: edema, diarreias, descamação da pele, despigmentação do
cabelo, apatia, tristeza, face de lua.
Ocasiona diminuição da proteína em diversos setores do organismo: sangue,
tecidos periféricos, músculos, fígado e outras vísceras.

2.1.2 Marasmo

A deficiência de crescimento é acentuada, bem como a de peso, a atrofia


muscular, a ausência de gordura subcutânea e a caquexia. Apresenta face de idoso
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e pele enrugada. Normalmente são crianças irritadiças. Proteínas plasmáticas
normais, ou levemente diminuídas.

2.1.3 Kwashiorkor-marasmático

A mistura marasmo-kwashiorkor apresenta sintomas comuns a ambos. Em todos os


casos, as crianças tendem a desenvolver diarreias, infecções e múltiplas
deficiências de nutrientes.

2.1.4 Tratamento da desnutrição

A prioridade é a recuperação dos depósitos de gordura que garantem suporte


energético para o processo anabólico do crescimento. Medidas simples como
organizar os horários das refeições e acrescentar uma colher de sopa de óleo
vegetal nas refeições principais. Deve-se, primeiramente, recuperar o peso, para
depois intervir na qualidade da alimentação.

2.2 Obesidade

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um


consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo
organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a
obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético
correspondente.
Mesmo a obesidade moderada é prejudicial à saúde; pois esta relacionada
como fator de risco nas doenças cardiovasculares, hipertensão, diabete. Os fatores
que contribuem incluem fatores genéticos, hábitos alimentares aprendidos no inicio
da vida, alimentação excessiva, para aliviar a tensão, e hábitos sociais.

2.2.1 Diagnóstico de Obesidade

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é


calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O

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resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado -
revelando sobrepeso ou obesidade.

2.2.1.1 Cálculo do IMC


IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)

2.2.1.2 Classificação do IMC

IMC CLASSIFICAÇÃO
Até 18,4 Abaixo do peso
de 18,5 a 24,9 Peso normal
de 25,0 a 29,9 Sobrepeso
de 30,0 a 34,9 Obesidade grau 1
de 35,0 a 39,9 Obesidade grau 2
a partir de 40,0 Obesidade grau 3

2.2.2 Tratamento de Obesidade

Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o


gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de
vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades
físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade,
como facilita a manutenção do quadro saudável.

2.2.2.1 Tratamento medicamentoso para obesidade

O tratamento medicamentoso para obesidade deve ser orientado pelo médico


endocrinologista após avaliar o estado de saúde do indivíduo. Alguns exemplos de
remédios para obesidade são além da Sibutramina são:
- Xanax;
- Xenical;
- Biomag;
- Desobesi.

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Estes remédios ajudam a tirar a fome e ajudam a combater a gordura
acumulada alcançando ótimos resultados, contudo, só devem ser utilizados sob
orientação médica, pois eles possuem contraindicações e efeitos colaterais como
dor de cabeça, insônia, boca seca e ansiedade generalizada.

2.2.2.2 Tratamento cirúrgico

Gastroplastia também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade


ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma
plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o
objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.
Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS) para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações
como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no
sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não
tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.

Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que apenas


diminuem o tamanho do estômago,são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica
Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a
gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão
de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do
tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma,
além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias

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mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem
anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles
irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial a
qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos
sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca
e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes
procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos
procedimentos pré-operatórios. Pacientes com instabilidade psicológica grave,
portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser
tratados antes da cirurgia. O tratamento cirúrgico é um procedimento complexo e
apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental
nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente
conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da
cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento
psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é
necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente
estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.

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2.3 Anorexia

A anorexia é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do


que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia podem ter
um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do peso normal.
Elas podem abusar de dietas ou exercícios, ou usar outros métodos para
emagrecer.

2.3.1 Causas

A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue


aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do
peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que
faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente.
A causa exata da anorexia ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores
biológicos, psicológicos e ambientais estejam envolvidos nas causas possíveis para
a doença.
Os genes e os hormônios podem desempenhar um papel no seu
desenvolvimento. Atitudes sociais que promovem tipos de corpos muito magros
também podem estar envolvidas.
Por muito se acreditou que conflitos familiares contribuíam para a anorexia e
outros distúrbios alimentares. No entanto, essa ideia não é mais difundida.

2.3.2 Fatores de risco

Mulheres têm mais chances de desenvolver a doença do que homens, apesar


de o número de homens de todas as idades com anorexia ter aumentado nos
últimos anos. Uma hipótese para justificar isso é que a mídia e a publicidade estejam
influenciando no padrão ideal de beleza masculina cada vez com mais frequência e
intensidade, mostrando que a pressão social sobre a questão da beleza e do corpo
magro não faz mais tanta distinção de gênero. No entanto, as mulheres ainda são as
mais afetadas com esse quadro.

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Anorexia é um distúrbio muito comum entre adolescentes, principalmente por
conta da pressão social existente nessa fase da vida e todas as mudanças que
ocorrem no corpo e na mente. Entretanto, pessoas de todas as idades podem
desenvolver o problema, sendo considerado raro somente em indivíduos acima dos
40.
Estudos mostram que alguns genes possam estar diretamente relacionados
ao desenvolvimento da anorexia
Histórico familiar, ou seja, ter um parente que apresenta ou apresentou algum
distúrbio alimentar pode aumentar as chances de desenvolver anorexia também.
O ato de perder ou ganhar peso pode desencadear em reações das mais
variadas, desde elogios até críticas. Elas podem, por isso, levar uma pessoa a
recorrer a dietas cada vez mais extremas e ao surgimento da anorexia.
Grandes mudanças na vida e na rotina podem acarretar no desenvolvimento
de distúrbios alimentares, entre eles a anorexia. Exemplos: mudança de escola,
casa ou trabalho, morte de um ente querido e términos de relacionamento.
Pessoas ligadas ao esporte e ao mundo artístico, como atores, atrizes e
modelos, são mais propensas a desenvolver anorexia também, pois trabalham com
a própria imagem e sofrem julgamentos por um número maior de pessoas.
A mídia e a sociedade são grandes responsáveis pela anorexia. A televisão e
revistas de moda, bem como os estereótipos sociais de beleza, despertam nas
pessoas a sensação de que só serão felizes e populares se seguirem um
determinado padrão – alimentado diariamente pelos meios de comunicação e
reproduzido em todos os círculos sociais.

2.3.3 Sintomas

Os principais sintomas apresentados por uma pessoa com anorexia é:


- Sentir medo enorme de engordar ou ficar acima do peso ideal, mesmo quando a
pessoa está abaixo do peso normal;
- Recusar-se a manter o peso que é considerado normal ou aceitável para sua idade
e altura (geralmente, pessoas com anorexia estão no mínimo 15% abaixo do peso
normal);

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- Ter uma imagem corporal muito distorcida, ser muito focada no peso ou na forma
corporal e se recusar a admitir a gravidade da perda de peso;
- Não menstruar por três ou mais ciclos;
- As pessoas com anorexia podem limitar gravemente a quantidade de comida que
ingerem e depois provocar vômitos.
Outros comportamentos incluem:
- Cortar a comida em pequenos pedaços ou movê-los no prato em vez de comê-los;
- Exercitar-se o tempo todo, mesmo quando o clima está ruim, a pessoa está
machucada ou ocupada;
- Ir ao banheiro imediatamente após as refeições;
- Recusar-se a comer perto de outras pessoas;
- Usar comprimidos para urinar (diuréticos), evacuar (enemas e laxantes) ou reduzir
o apetite (comprimidos para perda de peso).
Outros sintomas de anorexia podem incluir:
- Pele manchada ou amarelada, seca e coberta por pelos finos;
- Pensamento confuso ou lento, junto com memória ou julgamento deficiente;
- Depressão;
- Boca seca;
- Extrema sensibilidade ao frio (vestir várias camadas de roupas para ficar
aquecido);
- Perda de resistência óssea;
- Desgaste dos músculos e perda de gordura corporal.

2.4 Bulimia

A bulimia é um distúrbio alimentar no qual uma pessoa oscila entre a ingestão


exagerada de alimentos, com um sentimento de perda de controle sobre a
alimentação, e episódios de vômitos ou abusos de laxantes para impedir o ganho de
peso. Pessoas com bulimia estão sempre preocupadas com a aparência,
principalmente com o peso.

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2.4.1 Causas

A causa exata da bulimia ainda é desconhecida. Trata-se de um transtorno de


alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos motivos que
levam à sua ocorrência.
A influência exercida pela mídia sobre o comportamento e o padrão de beleza
das pessoas também pode estar entre as possíveis causas da bulimia. O culto ao
corpo magro e o desprezo às pessoas acima do peso pregado pela indústria da
beleza e da moda, aparentemente, levam milhões de pessoas em todo o mundo a
apresentar quadros de bulimia.
Dessa forma, a bulimia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não
consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está
acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de
ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente,
ao mesmo tempo em que busca conforto na comida.

2.4.2 Fatores de risco

Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais


podem contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia provavelmente ocorre devido
a mais de um fator.
A bulimia afeta muito mais mulheres do que homens e é mais comum em
mulheres adolescentes e em jovens adultas.
A genética também pode ser um fator de risco para a bulimia. Estudos
mostram que ter um parente com bulimia pode favorecer o desenvolvimento da
doença. No entanto, ainda não está certo se é um fator genético que predispõe à
bulimia ou o comportamento familiar que favorece a doença.

2.5 Anemia Ferropriva

É caracterizado pela a redução da concentração de hemoglobina sanguínea,


causada pela ingestão insuficiente de ferro. Verminoses podem causar anemia pela
privação intestinal de sangue. Os principais sinais são fadiga, anorexia, palidez da

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pele e das mucosas, pouca disposição e apatia. Suas principais consequências são
o atraso no crescimento e no desenvolvimento. As principais fontes de ferro são
carnes, leguminosas, folhas verdes escuras.

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Capítulo 3 - Avaliação nutricional

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3.1 Alterações do estado nutricional:

Definição: quando ocorre o consumo inadequado de alimentos, em


quantidade e qualidade, provocando distúrbios ou carências nutricionais.

3.1.1 Fatores determinantes do estado nutricional

- Fatores econômicos (renda, acesso)


- Fatores sociais (hábitos, modismos, estéticos, mídia, amigas, etc.)
- Fatores culturais (descendência, costumes)
- Fatores religiosos (mitos, tabus, crenças)
- Fatores psicológicos (necessidade, prazer, desconforto, insegurança)
- Fatores fisiopatológicos

3.1.2 Avaliação do estado nutricional

“A avaliação do estado nutricional envolve o exame das condições físicas do


indivíduo, crescimento e desenvolvimento, comportamento, níveis de nutrientes na
urina, sangue ou tecidos e a qualidade e quantidade de nutrientes ingerida” (Mahan,
1998)

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ANAMNESE ALIMENTAR: Ficha utilizada para orientar o entrevistador a coletar
informações importantes e diversas, relativas ao indivíduo que está sendo avaliado.
Geralmente é composta dos seguintes itens:
- Dados pessoais
- Condições socioeconômicas
- História clínica
- Avaliação dietética
- Avaliação antropométrica
- Exame físico/clínico
- Avaliação bioquímica
- Conduta nutricional

3.1.2.1 Métodos de avaliação do estado nutricional

1) Métodos diretos:
A) Inquéritos alimentares (R24h, QFCA, DA, HÁ)
b) Avaliação antropométrica
C) Exames laboratoriais/bioquímicos
2) Métodos indiretos:
A) Avaliação subjetiva global (ASG)
B) Exame clínico/físico

Avaliação Consumo Alimentar


•Recordatório de 24 h
•Frequência alimentar
•História dietética

3.2 Dietoterapia

O padrão alimentar sofre influência de preceitos religiosos, tabus, hábitos


alimentares e socioculturais, incutidos no indivíduo desde a infância. Tanto na saúde
quanto na doença é importante uma alimentação adequada às necessidades de
cada um.

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A dietoterapia é a ciência que estuda e aplica a dieta com principio
terapêutico, tendo a dieta normal como padrão. A finalidade básica da dietoterapia é
ofertar ao organismo nutrientes adequados ao tipo de doença, condições físicas,
nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou recuperando o estado
nutricional. Para isso, o, profissional nutricionista deve proceder à prescrição
dietética que envolve várias etapas como a anamnese alimentar, avaliação do
estado nutricional, hipótese diagnostica nutricional, determinação da conduta
alimentar, definição do nível de assistência e, posteriormente, a reabilitação
nutricional.
Uma dieta nutritiva deve ser planejada de acordo com as doenças e
condições físicas do indivíduo, atendendo as leis fundamentais de alimentação de
Escudeiro (quantidade, qualidade, harmonia e adequação). As recomendações
nutricionais mais atuais levam em conta os guias alimentares. A Pirâmide Alimentar
que foi publicada em 1992 pelo departamento de agricultura dos USA.
A orientação da Pirâmide Alimentar tem um enfoque um pouco mais amplo
que os guias propostos anteriormente. Há uma preocupação em abordar a
alimentação de forma a ensinar urna dieta global, e não apenas uma dieta básica.
São levados em conta as deficiências nutricionais, que podem ocorrer e os prejuízos
decorrentes dos excessos alimentares. O objetivo é orientar três conceitos básicos:
a variedade na seleção de alimentos, a proporcionalidade e a moderação
principalmente de gordura e açúcares. Para pacientes hospitalizados, as vias de
suporte nutricional podem ser oral, enteral e/ou parenteral!

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3.2.1 Características das dietas e indicações.

As dietas terapêuticas podem ser definidas como modificações quantitativas e


qualitativas da dieta normal. O ajuste de uma dieta pode se dar de acordo com uma
das seguintes formas:
1.Mudança na consistência dos alimentos (dieta geral, branda, pastosa, leve,
líquida, cremosa, pastosa liquidificada e líquidos);
2.Aumento ou diminuição no valor energético (dieta hipocalórica ou
hipercalórica);
3.Aumento ou diminuição no tipo de alimento (dieta hipossodica, laxativa, com
resíduos mínimos);
4.Ajustes na proporção e equilíbrio de proteínas, gorduras, carboidratos e/ou
nutrientes específicos (dieta para diabéticos, hipoprotéica, hipolipídica)

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Observações: A escolha dos alimentos que compõem cada dieta é de competência
da Nutricionista, levando em consideração hábitos e necessidades dos pacientes; O
médico poderá prescrever qualquer tipo de dieta e de diversas formas, cabendo ao a
Nutricionista interpretá-las; Se a dieta prescrita pelo médico não constar como
padrão no cadastro, em sistema informatizado, ela será adaptada individualmente,
conforme critério da Nutricionista, com base na prescrição.

3.2.1.1 Dieta Livre ou Geral

Alimentos recomendados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas e seus


produtos integrais, pobres em gorduras; hortaliças e frutas frescas; leite, iogurte,
queijo com pouca gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos magros (sem pele e
gordura); e gorduras, óleos e açúcares com moderação.
Alimentos evitados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras
e açúcar; hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, e conservas com calda de
açúcar respectivamente; leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves,
peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e
açúcares em excesso.

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3.2.1.2 Dieta Branda

Alimentos recomendados: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas,


grelhadas; vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; ovo cozido, pochê ou
quente; frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca);
torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); pastel de forno, bolo simples,
sorvete simples; sopas, óleos vegetais; margarina; gordura somente para cocção,
não para frituras.
Alimentos evitados: Cereais e derivados integrais; frituras em geral; frutas
oleaginosas; vegetais do tipo A, exceto em sucos em cremes; frutas de tipo A,
exceto em sucos; leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes,
picantes; queijos duros e fortes.

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3.2.1.3 Dieta Pastosa

Alimentos recomendados: todos os alimentos que possam ser transformados em


purê.
Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele,
moídos, liquidificados e amassados.
Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas,
com semente, casca, pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras
frutas oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas,
hortaliças folhosas cruas, com sementes; biscoitos amanteigados, pastelarias.

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3.2.1.4 Dieta Liquida-Pastosa ou Pastosa Liquidificada

Alimentos recomendados: Preparações com alimentos liquidificados e amassados.


Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros.

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3.2.1.5 Dieta Liquida Completa

Alimentos recomendados: Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos


e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite,
queijos cremosos; gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate,
mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de
cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais.
Alimentos evitados: cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas,
hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos,
condimentos picantes.

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3.2.1.6 Dieta Liquida Restrita

Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e


bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geleia de
mocotó, gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite).
Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas;
condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com
exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados.

3.2.1.7 Dietas especiais

3.2.1.7.1 Dieta para Diabéticos/Hipocalórica

Dieta para pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar
os alimentos energéticos: arroz, batata, pão, e massa.
São proibidos:
-Alimentos e bebidas que contenham açúcar
-Alimentos gordurosos e frituras em excesso.

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3.2.1.7.2 Dieta hipercalórica

Dieta com o objetivo de fornecer mais energia. Deve ser oferecida maior
quantidade de arroz, massa, doce.

3.2.1.7.3 Dieta obstipante ou sem resíduos

Para pacientes com diarreia. Não podem comem verduras cruas ou cozidas,
legumes, frutas cruas, frituras e alimentos gordurosos, leite e derivados, doces (só
gelatina) e sucos de frutas (com exceção do limão, maçã e goiaba ).

3.2.1.7.4 Dieta laxativa ou com resíduos

Para pacientes com intestino preso. Devem comer maior quantidade de


verduras, legumes, frutas (laranja, mamão, ameixa) e líquidos.

3.2.1.7.5 Dieta Hiperproteica

Contém maior quantidade de proteínas, oferecer leite, gelatina, carne, iogurte,


queijos e ovos.

3.2.1.7.6 Dieta Hipoproteica

Contém menor quantidade de proteínas.

3.2.1.7.7 Dieta Hipogordurosa (para pessoas com problemas


hepáticos)

Contem pouca quantidade de gordura. São proibidos: manteiga, margarina,


queijo, iogurte, leite (só desnatado), frituras e alimentos gordurosos.

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3.2.1.7.8 Deita Hipossódica

Dieta com controle de sódio e sal. São proibidos: pão francês, bolacha de
agua e sal, cream craker, queijos salgados e embutidos. Pode ser oferecido ate 2g
de sal em sache.

3.2.1.7.8 Dieta assódica ou sem sal

Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.

3.2.1.8 Classificação das dietas e seus critérios de inclusão

3.2.1.8.1 Dieta com resíduos mínimos (de alta absorção ou sem


resíduos)

É uma dieta pobre em alimentos formadores de resíduos intestinais, a fim de


poupar o trato gastrointestinal.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes cuja condição clínica exija modificações
dietoterápicas por interferir no sistema digestório como nos casos de preparos
cirúrgicos, diarreia aguda, doença de Crohn, síndrome do cólon irritável, diverticulite,
colite ulcerativa e em quadros crónicos onde seja necessário repouso intestinal, ou
moderação do trânsito intestinal, controlando o peristaltismo.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Oferta de líquidos e eletrólitos suficientes para repor as perdas, como água de coco
e bebidas isotônicas, são interessantes por serem ricas em potássio;
- A oferta de fontes de fibras solúveis é importante para auxiliar no controle intestinal
através da viscosidade que proporciona, bem como pela possibilidade cie produção
cie ácidos graxos de cadeia curta, importantes para integridade e recuperação da
mucosa intestinal;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condi mentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Hortaliças e legumes crus;

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- Leite e derivados;
- Frutas ricas em fibras;
- Doces e açúcar;
- As frutas deverão ser consumidas sem casca.

3.2.1.8.2 Dieta antifermentativa

Dieta em que são excluídos todos os alimentos fermentativos.


CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes com desvio de flora intestinal ou distensão abdominal
causada por gases.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoprotéica, normoglicídica, hipogordurosa;
- Recomenda-se a utilização de adoçante no lugar de açúcar;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condimentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha...);
- Leite e derivados;
- Vegetais crucíferos: Brócolis, couve-flor, couve e etc.

3.2.1.8.3 Dieta sem irritantes gástricos

Dieta isenta de alimentos que estimulam a secreção acida gástrica e isenta de


irritantes gástricos.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com distúrbios gástricos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Consistência: adaptada às condições da cavidade oral e conforme tolerância
individual;
- O leite deve ser consumido como parte integrante da alimentação na quantidade
que é recomendada nos guias alimentares, e não em quantidades abusivas com o
objetivo de aliviar a dor;

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- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- frituras de imersão;
- bebidas alcoólicas;
- café e chás escuros;
- refrigerantes;
- pimenta;
- doces concentrados;
- frutas ácidas.

3.2.1.8.4 Dieta para neutropênico

Dieta em que os alimentos oferecidos possuem baixo risco de contaminação e


manipulação.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com diminuição do sistema imunológico.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de nutrientes;
- Todos os alimentos passam pelo processo de cozimento são oferecidos em
embalagem original (sem violação);
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Frios;
- Alimentos crus;
- Leite fermentado.

3.2.1.8.5 Dieta antifermentativa

Dieta recomendada para pacientes em uso de medicamento, cujo princípio ativo é a


varfarina.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes com medicamento anticoagulante.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Alimentos excluídos da dieta, por inativar os efeitos dos anticoagulantes:
- Verduras e alimentos verdes escuras;
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- Lentilha;
- Gema de ovo;
- Azeite de oliva.

3.2.1.8.6 Dieta rica em cálcio

Dieta que atende as leis da nutrição, lei da harmonia, adequação, qualidade e


quantidade dos alimentos, enriquecida com alimentos fonte de cálcio.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes que necessitam de suplementação de cálcio e em
condições normais de alimentação, sem restrição de nutrientes e alimentos quanto á
consistência.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos contendo leite, seus derivados e vegetais verde-escuros.

3.2.1.8.7 Dieta rica em ferro

Anemia ferropriva (ou anemia ferropénica) é o tipo de anemia mais comum no


mundo, causada por uma grave deficiência de ferro.
Muitas vezes a deficiência não se dá apenas pela baixa ingestão do mineral, mas
sim pela forma que é feita a veiculação do ferro em nosso organismo.
As causas da carência deste mineral podem ser as mais diversas: uma dieta rica em
cereais e pobres em carne, absorção inadequada, doenças intestinais, remoção
cirúrgica do estômago e perda excessiva de sangue.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Esta dieta é indicada a pacientes que necessitam de um maior aporte de ferro.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelha, fígado e vegetais
verdes escuros
- Alguns dos fatores que prejudicam a absorção do ferro são:
- Taninos, encontrado nos chás.
- café e chocolate.

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- gema de ovo.
- Alimentos que auxiliam na absorção de ferro:
- Acido ascórbico, frutas cítricas.
- Proteínas, carne vermelha, frango e peixe.

3.2.1.8.8 Dieta pobre em potassio

O potássio é um elemento fundamental para o funcionamento dos músculos de todo


o nosso corpo, inclusive os do coração. É essencial também para as células
nervosas. Seu excesso, porém, pode trazer complicações sérias. Nos músculos,
causa fraqueza ou cãibras enquanto, no coração, enfraquece os batimentos ou até
provoca parada cardíaca.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta com redução nos níveis de potássio deve ser individualizada, dependendo
do nível sérico apresentado. Todo paciente portador de disfunção renal deve reduzir
o consumo de alimentos que contenham potássio.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA

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ALIMENTOS RICOS EM ALIMENTOS POBRES EM
POTÁSSIO POTÁSSIO
(devem ser evitados)
Banana nanica Laranja lima
Maracujá Pêra
Banana prata Maça
Coco Pêssego
Melão Abacaxi
Figo Caqui
Laranja Banana maça
Abacate Melancia
Uva Mamão
Cenoura Manga
Tomate Goiaba
Pimentão Morango
Mexerica Alface
Acelga Agrião
Almeirão Pepino
Escarola Repolho

3.2.1.8.9 Dieta aprotéica

Dieta restrita em proteínas de origem anima! e vegetal, a fim de diminuir o trabalho


hepático, dependendo do grau de evolução da doença.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta aprotéica é indicada para pacientes com problemas hepáticos em grau
avançado da doença.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta normòcalórica, hiperglicídica, normolipídica e isenta de proteínas.
- Restringir a quantidade de proteína de alto ou baixo valor biológico nas refeições

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3.2.1.8.10 Dieta hipoalergenica

É uma dieta harmônica, balanceada, onde há a restrição de alimentos com grande


potencial alérgico, como corantes, chocolate e conservantes.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta hipoalergênica é indicada para pacientes com reações alérgicas, conhecidas
ou não, a fim de melhorar o quadro clinico, retirando da alimentação alimentos que
podem agravar o quadro atual.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta com restrição de alimentos industrializados ricos em corantes e
conservantes;
- Restrito em alimentos que podem agravar o quadro atual, como chocolates.

3.2.1.8.11 Dieta isenta de glúten

É uma dieta restrita em alimentos com trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para paciente com intolerância ao glúten.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, normoprotéica e normolípídica;
- Exclusão de alimentos que contenham na sua composição trigo, aveia, centeio,
cevada e malte (subproduto da cevada).

3.2.1.8.12 Dieta hiperproteica

A dieta rica em proteínas é uma dieta indicada para pessoas que querem ganhar
massa muscular ou mesmo fazer a manutenção diária de seus músculos.
No entanto, muitas pessoas descobriram que este tipo de dieta tem o mesmo efeito
na perda de peso e cada vez mais utiliza este tipo de dieta chegar ao seu objetivo.
Isso porque a dieta da proteína ajuda manter a massa muscular enquanto queima
gordura de forma saudável sem grandes riscos a saúde e com isso consegue perder
peso rápido e fácil.

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Um dos motivos do sucesso dessa dieta de proteína é o efeito termogênico, que faz
acelerar o metabolismo. E isso acelera a queima das gordurinhas estocadas.
Elas ainda prolongam a sensação de saciedade, dão firmeza à pele, contribuem
para a manutenção da massa magra.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes que necessitam de reposição de proteínas, devido à
perda de massa corpórea, hipercatabolismo, queimaduras ou pacientes que estejam
com o estado imunológico diminuídos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, hiperprotéica e normolipídica;
- Aumento da oferta de alimentos fontes de proteínas, principalmente as PAVB
(proteína de alto valor biológico): aquelas de origem animal.

Lembrete: Devido todas as orientações citadas acima é importante


ressaltar que nenhum paciente tem autorização de receber alimentos
trazidos de fora da unidade hospitalar.

3.3 Terapia Nutricional Enteral (TNE)

3.3.1 Indicações

Pacientes impossibilitados de ingestão oral seja por patologias do trato


gastrointestinal alto, por intubação oro-traqueal, por distúrbios neurológicos com
comprometimento do nível de consciência ou dos movimentos mastigatórios.
Indicado também nos casos em que o paciente vem com ingestão oral baixa, por
anorexia de diversas etiologias. A administração de dieta por sonda nasoenteral não
contraindica a alimentação oral, se esta não implicar em riscos para o paciente.

3.3.2 Vias

3.3.2.1 Sondas Nasoenterais

Utilizamos as sondas de polietileno, nos diâmetros de 8 a 12


French(“Dubbohoff”).

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A administração por sondas de calibres maiores não é indicada, pelo risco de
regurgitação e microaspirações, além de complicações mecânicas outras.
A posição da sonda pode ser gástrica, duodenal ou jejunal. Não há
contraindicação de se iniciar a administração da dieta se a sonda está em posição
gástrica desde que não haja contraindicações para tal, e desde que sejam
respeitados os cuidados orientados durante a administração da mesma. A posição
duodenal pode ser desejável se houver gastroparesia, ou grande risco de
microaspiração. A posição jejunal está indicada na TNE em pacientes com
pancreatite, devendo ser usada uma fórmula elementar ou semi-elementar; exige
sonda específica e passagem endoscópica da mesma.

3.3.2.2 Estomias

Indica-se classicamente a realização de uma estomia para alimentação enteral por


questões mecânicas envolvendo o Trato Gastrointestinal alto, ou se existe uma
previsão de utilização desta via por mais de 6 semanas. Em relação a esta última
indicação, no nosso meio, por questões culturais envolvendo equipe médica e
também familiar, sua prática é um tanto limitada.

3.4 Nutrição Parenteral (NP)

3.4.1 Indicações

Classicamente, indica-se a via parenteral para terapia nutricional quando há


contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal (fistulas digestivas de
alto débito, pancreatite na fase aguda, íleo paralítico prolongado, fase inicial de
adaptação nas síndromes de intestino curto, etc). Também se utiliza a NP se o trato
gastrointestinal não está tolerando receber todo o aporte calórico-proteico indicado,
paralelamente à nutrição enteral ou via oral, mediante cálculo adequado do aporte
das duas vias.

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3.4.2 Soluções Padronizadas de Nutrição Parenteral no Hospital
(volumes para 24 horas)

A padronização das soluções visa garantir a prescrição segura e adequada


para a grande maioria dos nossos pacientes. Casos especiais (pacientes com
menos de 55 quilos, pacientes com hiperglicemia de difícil controle, com dislipidemia
severa, etc.) esses critérios deverão ser discutidos com o médico.

3.4.2.1 Observações importantes

Ao introduzir e ao retirar a NPP, ou seja, no primeiro e no último dia, utilizar


metade dos volumes de macronutrientes (glicose, lipídeos e aminoácidos) para que
haja adaptação metabólica, hormonal e enzimática, evitando assim iatrogênicas
como hiperglicemia, uremia pré-renal, hiperosmolaridade, distúrbios
hidroeletrolíticos, etc.
Os volumes são para o período de 24 horas.

3.4.3 Vias

3.4.3.1 Periférica

A utilização das veias superficiais exigem soluções de osmolaridades baixas,


no máximo de 800 mOsm/l. Consequentemente, o aporte oferecido por essas
soluções serão bem menores que as necessidades proteico-calóricas, salvo
pacientes com menos 45 quilos. Assim, enquanto o suporte único são insuficientes
e devem ser mantidos por não mais que 7 dias, com o risco de desnutrição se
mantido por tempo maior.
Está indicada para pacientes que não suportam todo o aporte calórico-
proteico calculado pela via oral ou enteral, ou para pacientes com risco de
desnutrição que necessitem jejum por dias consecutivos, como ocorre
frequentemente com pacientes em estadiamento oncológico.

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Utilizam-se as veias antecubitais e a veia cefálica. Deve-se examinar
diariamente o local da punção, observando sinais inflamatórios. O acesso deve ser
trocado a cada 72 horas pelo menos, para evitar ocorrência de flebites.
Como para a via central, o acesso deve ser exclusivo para NP, não sendo
admitida a infusão concomitante de medicações ou outras soluções pela mesma via.

3.4.3.2 Central

Várias técnicas e tipos de cateteres são utilizados para administração de NP,


todos necessariamente com a extremidade distal a nível de veia cava superior, o
que torna possível a administração de soluções de alta osmolaridade sem risco de
tromboses pelo alto fluxo sanguíneo garantido nesta posição. O cateterismo venoso
central traz consigo riscos inerentes ao procedimento e ao local puncionado
(pneumotórax, hemotórax, hidrotórax, laceração da veia puncionada, embolia
gasosa, arritmia cardíaca, lesão do ducto torácico, etc) e à manutenção do cateter
(sepse relacionada a cateter, trombose venosa profunda).

3.4.3.3 Dissecção venosa periférica

Pode ser utilizada em casos especiais (distúrbio de coagulação, plaquetopenia,


insucesso na punção venosa), lembrando sempre que a posição da extremidade
deve ser central.
A técnica de passagem do cateter deve ser rigorosamente asséptica, com
paramentação cirúrgica conforme preconizado pela CCIH.
É necessário Rx de tórax confirmando a posição do cateter antes de se iniciar a
infusão da NP.
A via de administração é obrigatoriamente exclusiva para NP, e idealmente virgem.

3.4.3.3.1 Observações especiais

1. Preconiza-se a administração de vitamina K 10mg 2 x/ semana.


2. Manter sempre controle de glicemia capilar a cada 6 horas pelo menos,
identificando assim ocorrência deletéria de hiperglicemia, bem como seu tratamento.

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Pode-se espaçar tal controle se o paciente se apresentar estabilidade glicêmica
após 3 a 5 dias de NP; deve-se aumentar o controle e correção se o paciente se
mostra hiperglicêmico, e na dificuldade da correção com insulina regular, consultar o
médico.
3. Na suspeita de bacteremia relacionada à NP, interromper imediatamente a
infusão da solução, colher 3 amostras de hemoculturas e uma amostra colhida
diretamente da bolsa de NP e encaminhar ao laboratório de microbiologia.
4. Evitar desconexão e interrupções da infusão da NP, pois a abertura do
sistema de infusão aumenta em muito o risco de contaminação da solução e a
colonização do cateter. Se seu paciente será submetido a algum exame, encaminhe-
o sem a bomba de infusão, regulando o fluxo na pinça do equipo e orientando a
enfermagem a evitar disparos no gotejamento.
5. Sempre que interromper o uso da NP por qualquer motivo, instalar solução
de glicose a 10% na mesma velocidade de infusão, por pelo menos 8 horas,
evitando assim ocorrência indesejável de hipoglicemia.
6. Atenção para o controle laboratorial e clínico diário orientado anteriormente.
Como se trata de uma via de nutrição extremamente artificial, os riscos de
complicações metabólicas são maiores que com a NE, e a vigilância deve ser
redobrada.
A manutenção destas vias é de total responsabilidade da equipe de
enfermagem

3.5 Técnica de Sondagem nasogástrica

3.5.1 Material

Máscara descartável, bandeja, SNE, gel hidrossolúvel, seringa 20 ml, gaze,


estetoscópio, luva de procedimento, esparadrapo/micropore, SF 0,9%, lanterna (se
necessário), biombo (se necessário), toalha ou papel toalha.

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3.5.2 Ação da Enfermagem

- Higienizar as mãos;
- Conferir prescrição médica, reunir o material e levar para próximo ao paciente;
- Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar;
- Isolar a cama com um biombo;
- Posicionar o paciente em posição “Fowler” alta, a menos que haja contraindicação.
Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal
horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente;
- Colocar máscara e calçar luvas de procedimento;
- Avaliar a desobstrução nasal e/ou desvio de septo;
- Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente.

3.5.3 Procedimento

1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada


para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice
(acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta -
introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para
confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse;

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3.5.4 Para verificar se a sonda está no local

Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide,


para ouvir ruídos hidroaéreos;
Colocar a ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na
traqueia. Deve ser retirada;
Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a
entrada de ar;
Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
Fixar a sonda não tracionando a narina;

A nutrição parenteral é uma técnica exclusiva da equipe medica.

A enfermagem tem a responsabilidade de realizar a administração


da dieta manter a via permeável e ficar atenta a sinais flogisticos .

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2. Referências

AUGUSTO, A. L. P. et al. Terapia Nutricional. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras. São Paulo, 5º edição, 2008.

DIAS et al. Dietas orais hospitalares. In: WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e
parenteral na prática clínica. 4ªed. São Paulo: Editora Atheneu. V. 1. Cap.36. p.649-
663, 2009.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tabelas de Composição de


alimentos. Rio de Janeiro, 5º edição,1999.

ISOSAKI, M. CARDOSO, E. OLIVEIRA, A. De. Manual de dietoterapia e avaliação


nutricional: Serviço de Nutrição e dietética do Instituto do Coração- HCFMUSP, 2ª
ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.

MARTINS, C. et al. Manual de dietas hospitalares. Nutro Clinica, 2001.

MELO, M. F. De. Manual de dietas. 3ª ed. Belo Horizonte: Coperativa Editora e de


Cultura Médica, 1985.

PINHEIRO, A. B. V. LACERDA, E. M. de A. BENZECRY, E. H. GOMES, M. C. da S.


DA COSTA, V. M. Tabela para

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