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⇒ REVISÃO:
• Consideramos um elétron que se move sobre a ação de um potencial coulombiano
1 −Ze2
V = V (x, y, z) = p
4π0 x2 + y 2 + z 2
~2 2 ∂Ψ
− ∇ Ψ + V Ψ = i~
2µ ∂t
~2 ΘΦ
2 RΘ 2 RΦ
− dr (r dr R) + d Φ+ 2 dθ (sin θdθ Θ) + V RΘΦ = ERΘΦ
2µ r2 r2 sin θ ϕ
2
r sin θ
d2
2
Φ = −m2l Φ
dϕ
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Solução das Equações
• A primeira equação, das três, que temos que solucionar é também a mais simples, relembrando
d2Φ
2
= −m2l Φ (1)
dϕ
Φ(ϕ) = eiml ϕ
ϕ(0) = ϕ(2π)
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Assim
eiml 0 = eiml 2π
• Essa condição só será satisfeita se o valor absoluto de ml for |ml | = 0, 1, 2, 3, ..., isto é, ml deve
ser inteiro, positivo ou negativo, isto é,
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Equação Azimutal (Θ)
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Equação Radial (R)
cuja solução segue o mesmo procedimento do caso anterior. E pelo mesmo motivo, trabalharemos
diretamente com o resultado ao invés da resolução.
• As soluções aceitáveis são escritas da forma
l
− Zr Zr Zr
Rnl (r) = e n a0 Gnl (6)
a0 a0
4π0~2
a0 =
µe2
6
• Essa solução só será aceitável para energias totais do tipo
µZ 2e4 1
En = − para n = l + 1, l + 2, l + 3, ... (7)
(4π0)2 2~2 n2
• Mais detalhes relacionados às soluções para as auto-funções
Resumo curto
A energia total En (os auto-valores), está condicionada ao número quântico dos inteiros
n = l + 1, l + 2, l + 3, ...
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l = |ml |, |ml | + 1, |ml | + 2, ...
que, por sua vez, depende do valor absoluto inteiro do número quântico
|ml | = 0, 1, 2, 3, ...
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Autovalores, Números Quânticos e Degenerescência
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⇒ Mas, ..., qual a diferença dos casos estudados no capı́tulo anterior?
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Gráfico da Energia (em eV) versus o raio (r)
para o potencial coulombiano.
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• A figura anterior mostrou as energia totais permitidas, para o caso do potencial coulombiano, são
quantizadas com valores discretos.
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⇒ Embora os auto-valores do átomo de um elétron dependam somente do número quântico n, as auto-
funções dependem dos três números quânticos n, l e ml . Lembre-se de que isso é uma consequência
da Equação de Schrödinger conter três variáveis.
• Reunindo as condições satisfeitas pelos números quânticos de forma mais conveniente,
n = 1, 2, 3, ... principal
l = 0, 1, 2, ..., n − 1 azimutal (9)
ml = −l, −l + 1, ..., 0, ..., l − 1, l
magnético
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• A tabela mostra que para um determinado valor de n existem vários valores para l e ml .
n 1 2 3
l 0 0 1 0 1 2
ml 0 0 −1, 0, +1 0 −1, 0, +1 −2, −1, 0, +1, +2
Número de auto-funções
1 1 3 1 3 5
degeneradas para l
Número de auto-funções
1 4 9
degenerada para cada n
Tabela 1: Valores possı́veis para n = 1, 2, 3.
Isto mostra que haverão situações em que duas ou mais auto-funções totalmente diferentes corres-
ponderão ao mesmo auto-valor En.
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• Ou seja, verificaremos estados com comportamentos diferentes que terão a mesma energia
total, tal fenômeno é chamado de degenerescência.
⇒ Uma comparação com a mecânica clássica pode ser o exemplo de uma partı́cula descrever órbitas
diferentes mas sempre com a mesma energia total. Um bom exemplo para isso são as primeiras órbitas
de Bohr.
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As auto-funções ...
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Continuação...
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Relembrando: Modelo de Bohr para o Átomo de Hidrogênio
• 1913 - Bohr e Rutherford, propôs um modelo baseado em princı́pios da mecânica quântica, explicando
a estabilidade do átomo de hidrogênio e o fato de que somente algumas linhas do espectro do átomo
de hidrogênio eram observadas.
• O primeiro conceito era o que o elétron poderia orbitar o núcleo sem irradiar energia.
• O segundo conceito era o de que o elétron poderia passar de uma órbita para a outra no átomo de
hidrogênio através da absorção ou emissão de uma quantidade de energia exatamente corres-
pondente à diferença entre as órbitas.
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