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ENFERMAGEM INTEGRADA

Política Nacional de Atenção Básica


(Pnab)

Novas diretrizes da PNAB

A Portaria n. 2.436/2017 do Ministério da


Saúde aprovou a Pnab no Brasil, revisando
as diretrizes para a organização da atenção
básica no SUS. Essa portaria define a
atenção básica, ou atenção primária à saúde
(APS), como:
O conjunto de ações de saúde individuais, Política Nacional de Atenção Hospitalar
familiares e coletivas que envolvem (PNHOSP)
promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos, cuidados paliativos e A PNHOSP foi instituída pela Portaria n.
vigilância em saúde, desenvolvido por meio 3.390/2013 (BRASIL, 2013d), que
de práticas de cuidado integrado e gestão estabelece as diretrizes para a organização
qualificada, realizada com equipe do componente hospitalar da RAS. É
multiprofissional e dirigida à população em aplicada a todos os hospitais, públicos ou
território definido (BRASIL, 2017, art. 2º). privados, que prestem ações e serviços de
saúde no âmbito do SUS.

Diretrizes da PNHOSP:

 garantia de universalidade de
acesso, equidade e integralidade na
atenção hospitalar;
 regionalização da atenção
hospitalar, com abrangência
territorial e populacional, em
consonância com as pactuações
regionais;
 continuidade do cuidado por meio
da articulação do hospital com os
demais pontos de atenção da RAS;
 modelo de atenção centrado no  atendimento acolhedor e resolutivo,
cuidado ao usuário, de forma baseado em critérios de risco;
multiprofissional e interdisciplinar;  implantação de modelo de atenção
 acesso regulado de acordo com o com responsabilização e vínculo;
estabelecido na Política Nacional de  garantia dos direitos dos usuários;
Regulação do SUS;  valorização do trabalho na saúde;
 atenção humanizada em  gestão participativa nos serviços.
consonância com a Política
Nacional de Humanização;
 gestão de tecnologia em saúde de Conceitos que refletem as estratégias
acordo com a Política Nacional de para implantação da PNH
Incorporação de Tecnologias do
SUS;
 garantia da qualidade da atenção Acolhimento
hospitalar e segurança do paciente;
 garantia da efetividade dos serviços, É a responsabilização do trabalhador/equipe
com racionalização da utilização pelo usuário que implica identificar suas
dos recursos, respeitando as expectativas e reais necessidades,
especificidades regionais; acompanhando-o desde sua chegada até sua
 financiamento tripartite pactuado saída do serviço de saúde.
entre as três esferas de gestão;
 garantia da atenção à saúde
indígena, organizada de acordo com Gestão participativa e cogestão
as necessidades regionais, Significa incluir novos sujeitos nos
respeitando-se as especificidades processos de gestão, que será exercida por
socioculturais e direitos um conjunto mais ampliado de indivíduos
estabelecidos na legislação, com que compõem a organização, assumindo-se
correspondentes alternativas de que todos são gestores de seus processos de
financiamento específico de acordo trabalho.
com pactuação com subsistema de
saúde indígena;
 transparência e eficiência na
Ambiência
aplicação de recursos;
 participação e controle social no O espaço físico deve ser acolhedor e dar
processo de planejamento e condições para o usuário confiar na
avaliação; assistência, refletindo na maior
 monitoramento e avaliação possibilidade de adesão ao tratamento
(BRASIL, 2013d, art. 6º). proposto.

Política Nacional de Humanização Clínica ampliada e compartilhada


(PNH)
Consiste em aumentar a autonomia do
usuário, da família e da comunidade do
serviço de saúde. É integrar a equipe de
 redução de filas e do tempo de
trabalhadores de diferentes áreas da saúde
espera, com ampliação do acesso;
na busca de um cuidado e tratamento de Estratégias para o cuidado da pessoa
acordo com cada caso, individualizado, com doença crônica
criando um vínculo com o usuário pela
adesão à proposta desenvolvida com ele e
para ele. Devido aos processos de transição
demográfica, epidemiológica e nutricional,
a urbanização e o crescimento econômico e
Defesa dos direitos dos usuários social contribuem para o maior risco de
desenvolvimento de doenças crônicas na
Implica incentivar o conhecimento dos população. As doenças crônicas não
direitos dos usuários garantidos por lei e transmissíveis (DCNT). Em termos de
assegurar que sejam cumpridos em todas as mortes atribuíveis às DCNT, os grandes
fases do cuidado, desde a recepção até a fatores de risco globais conhecidos são:
alta. Esse conhecimento permite qualificar hipertensão (responsável por 13% das
a relação entre usuário e serviço. mortes no mundo), tabagismo (9%),
hiperglicemia (6%), inatividade física
(6%), sobrepeso e obesidade (5%). Vale
destacar que as taxas de mortalidade por
doenças cardiovasculares e respiratórias
crônicas estão diminuindo. Entretanto, as
taxas de mortalidade por diabetes e câncer
aumentaram nesse mesmo período
(BRASIL, 2011a).

Plano de Ações Estratégicas para o


Enfrentamento das Doenças Crônicas
Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil

 redução de mortalidade prematura


(entre pessoas de 30 a 69 anos) por
DCNT em 2% ao ano;
 diminuição da prevalência de
tabagismo em 30%;
 aumento dos índices de mamografia
em mulheres de 50 a 69 anos para
70% em dois anos;
 ampliação dos índices de
Papanicolau em mulheres de 25 a 64
anos para 85% em três anos;
 aumento da prática de atividade
física no tempo livre em 10%;
 contenção do crescimento da
obesidade em adultos;
 aumento do consumo recomendado
de frutas e hortaliças em 10%;
 redução do consumo abusivo de
bebidas alcoólicas em 10%.

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