Você está na página 1de 26

MÓDULO M240

Incêndios Florestais – Nível 4

UNIDADE M240U2
Procedimentos de Atuação
no Teatro de operações

1 | 26
SESSÃO 1

Procedimentos de atuação no teatro de operações

TEMAS

• Principais missões dos meios de reforço;


• Tipos de meios de reforço;
• Prontidão dos meios de reforço;
• Funções do Chefe de Grupo;
• Procedimentos:
1º - Grupo de prevenção no terreno;
2º - Chegada ao TO;
3º - Chegada ao local indicado pelo COS;
4º - Receção de reforços no local;
5º - Ponto situação ao COS;
6º - Controlo da missão;
7º - Se o incêndio (em determinada área) está ativo;
8º - Se o incêndio (em determinada área) está dominado;
• Desmobilização dos meios.

2 2| 26
| 26
Objetivos específicos

Após a conclusão da sessão, os formandos devem:

• Descrever as missões dos meios de reforço, identificar


o tipo de meios existentes, os tempos de prontidão de
cada um dos meio e as funções do chefe de grupo;

• Identificar e aplicar a sequência de procedimentos


indicados para os grupos.

3 | 26
Meios de reforço para ataque a incêndio florestal:

O reforço de meios para Incêndios Florestais, consiste num


processo de balanceamento dos mesmos, por despacho do CNOS
ou do CDOS, com vista a reforçar distritos que, pela ocorrência, ou
sucessão de ocorrências, esgotem a sua capacidade operacional de
combate a Incêndios Florestais.

Estes meios de reforço são unidade estruturadas, dotadas de


comando próprio, necessários aos cumprimento de missões de
socorro bem definidas, dispondo de uma autonomia variável em
função da sua missão e do esforço despendido, pode variar de 2 a 5
dias, quer em termos de intervenção operacional, quer ao nível da
sustentação logística .

4 | 26
Principais missões dos meios de reforço:

Os meios de reforço têm como principais missões:

• Apoiar e reforçar os TO no território nacional;

• Apoiar as forças locais nas operações de combate, sempre que


se verifiquem excecionais condições meteorológicas, um elevado
número de ocorrências de IF, a exaustão dos operacionais ou
outras situações que assim o justifiquem.

5 | 26
Principais missões dos meios de reforço:

Os meios de reforço têm como principais missões (cont.):

• Reposicionar meios nos CB e/ou Bases de Apoio Logístico na área


afetada, garantindo os níveis mínimos de prontidão e eficácia;

• Antecipar ações de combate, tendo como base a análise


decorrente da avaliação da situação diária, da previsão do risco de
incêndio e sempre que determinado pelo CCON;

6 | 26
Tipos de meios de reforço

Os meios de reforço para Incêndios Florestais, podem assumir as


seguintes designações:
• Brigada de Combate a Incêndios Florestais - BCIN;
• Grupo de Combate a Incêndios Florestais – GCIF;
• Grupo de Reforço para Incêndios Florestais – GRIF;
• Grupo de Reforço para Ataque Ampliado – GRUATA;
• Companhia de Reforço para Incêndios Florestais – CRIF;
• Grupo Logístico de Reforço – GLOR;
• Equipas de Posto de Comando Operacional – EPCO.

7 | 26
Prontidão dos Meios de Reforço

Os tempos de prontidão (contados a partir do acionamento até à


chegada ao local de concentração) dos bombeiros que constituem
os meios de reforço são até:

• GCIF – 45 minutos;
• GRIF – 60 minutos;
• GRUATA – 45 minutos;
• CRIF – 120 minutos;
• GLOR – 60 minutos.

Estes meios podem ser acionados para uma BAL, para uma ZRR ou
diretamente para a Zona de Concentração e Reserva de um TO.

8 | 26
Funções do Chefe de Grupo

Compete ao Chefe de Grupo:

• Realizar o briefing de segurança no local de concentração;

• Assegurar o cumprimento das normas e procedimentos


durante todo o tempo da mobilização;
• Estabelecer contato com o CDOS e/ou TO de destino;
• Receber e executar as missões atribuídas, garantindo a
segurança;

9 | 26
Funções do Chefe de Grupo

Compete ao Chefe de Grupo (cont):

• Avaliar e propor, as rendições ou substituições;


• Manter o CDOS de destino informado sobre a situação dos
meios;
• No final de cada ocorrência, o Chefe de Grupo deve indicar ao
CDOS de origem dos meios, os Kms, horas de bomba e danos
nos veículos do grupo.

10 | 26
1º Procedimento: grupo de prevenção no terreno

Reforço para ataque a incêndio florestal:


• Após solicitação para reforço de combate a incêndio pelo
CDOS:
- O CDOS atribui um canal de manobra para garantir as
comunicações no grupo durante a deslocação;
- O Chefe de Grupo interdistrital assegura uma ligação
permanente ao CNOS, via SIRESP (canal PC GPC1 NC),
durante a deslocação;
- O Chefe de Grupo intradistrital assegura uma ligação
permanente com o CDOS respetivo, via SIRESP (canal a
definir pelo CDOS), durante a deslocação.

11 | 26
1º Procedimento: grupo de prevenção no terreno

Reforço para ataque a incêndio florestal:

- Necessito coordenadas do PT;

- Solicito identificação do COS no local;

12 | 26
2º Procedimento: chegada ao TO

Receção da missão:
• Recebo informação do COS de:
- Objetivo geral;
- Plano de ação: objetivo tático;
- Plano de comunicações;
- Transmito a missão aos elementos do grupo.

13 | 26
3º Procedimento: chegada ao local indicado pelo COS

Missão para grupo:

• Transmito informação de chegada ao local;


• Executo o reconhecimento (parte de reconhecimento);
• Completo a análise da área de intervenção;
• Implemento o LACES;
• Coloco o grupo a trabalho;

• Prossigo com o reconhecimento;

• Transmito ponto de situação (atualizado).

14 | 26
4º Procedimento: receção de reforços no local

Meios terrestres
• Receciono os meios de apoio;
• Confirmo as frequências rádio (plano de comunicações);
• Transmito ao chefe de grupo (ou brigada …):
- Plano de ação: objetivos táticos;
• Dou a conhecer o plano de segurança do local (LACES).

15 | 26
4º Procedimento: receção de reforços no local

Meios aéreos

• Estabeleço contato em Frequência (M4) após indicação do COS;


• Indico Localização do grupo através de orientação por código
horário;
• Assinalo os Obstáculos;
• Indico a Missão apoiando-me na visão do meio aéreo e analiso a
sua opinião confirmando a missão;
• Autorizo a descarga após garantir a segurança dos meios
terrestres (para meios aéreos médios e pesados);
• Solicito Autonomia (e tempo entre descargas para aviões).

16 | 26
5º Procedimento: ponto situação ao COS

17 | 26
6º Procedimento: controlo da missão

• Contato, se possível fisicamente, cada chefe de equipa;


• Faço com eles um ponto de situação das ações executadas e a
executar;
• Verifico a eficácia das descargas dos meios aéreos e faço um ponto
de situação sobre as futuras ações a executar;

• Verifico a aplicação do LACES.

Nota: É impossível existir um comando eficaz sem o controlo da


execução das ações em curso e dos seus efeitos.
18 | 26
7º Procedimento: se o incêndio (em determinada área)
está ativo

• Eu preparo POSIT para COS:


- Área de intervenção do grupo;
- Avaliação da área de trabalho;
- Meios a trabalho;
- Resultados das ações já executadas e seu
desenvolvimento;
- Dificuldades encontradas.

19 | 26
8º Procedimento: se o incêndio (em determinada área)
está dominado

• Anulo a solicitação de meios de reforço ao COS;


• Garanto a extinção e a execução das operações de rescaldo;
• Verifico o posicionamento de meios de vigilância;
• Organizo o debriefing:
− Traço a cronologia da intervenção;
− Saliento o que correu bem;
− Refiro o que correu menos bem e indico o que se deve
melhorar (respeitando o anonimato);
− Preparo o grupo para a próxima intervenção.

20 | 26
Desmobilização dos Meios

As rendições de equipas integradas em grupos de reforço são da


responsabilidade do CODIS do distrito de origem em articulação
com os Comandantes dos CBs envolvidos;
Caso os meios de reforço sejam constituídos por equipas/brigadas
afetas a dois distritos adjacentes, a competência de rendição é do
respetivo CADIS em ligação com os CODIS de onde são oriundas
as equipas/brigadas.

21 | 26
Desmobilização dos Meios

As rendições devem ser realizadas, preferencialmente, no período


diurno, permitindo aos chefes de grupo que vão proceder à
rendição, realizar um reconhecimento adequado conjunto com o
chefe de grupo que será rendido;

Os grupos devem ser


rendidos sempre que atinjam
um período máximo de 12
horas de trabalho consecutivo
ou de 24h de trabalho
intercalado com períodos de
descanso;

22 | 26
Desmobilização dos Meios

Os Chefes de Grupo deverão providenciar a sua rendição, com a


devida antecedência, sempre que se preveja um período de
empenhamento tal como o referido anteriormente;

Preferencialmente as rendições devem ser realizadas com recurso a


veículos de transporte coletivo.

23 | 26
Desmobilização dos Meios

Sempre que as equipas que integram os grupos de reforço sejam


rendidas isoladamente do grupo, o Comandante do CB deverá
informar o respetivo CODIS para que o mesmo coordene esta ação
com o Chefe de Grupo;

As equipas que procedem à rendição devem apresentar-se


devidamente preparadas para a intervenção no TO tendo em
consideração todos os aspetos logísticos (alimentação,
abastecimentos) e operacionais (utilização de EPI completo, boa
capacidade física e psicológica).

24 | 26
Revisões

• Principais missões dos meios de reforço;


• Tipos de meios de reforço;
• Prontidão dos meios de reforço;
• Funções do Chefe de Grupo;
• Procedimentos:
1º - Grupo de prevenção no terreno;
2º - Chegada ao TO;
3º - Chegada ao local indicado pelo COS;
4º - Receção de reforços no local;
5º - Ponto situação ao COS;
6º - Controlo da missão;
7º - Se o incêndio (em determinada área) está ativo;
8º - Se o incêndio (em determinada área) está dominado;
• Desmobilização dos meios.
25| |26
25 26
26| |26
26 26 V01-2015

Você também pode gostar