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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA

QUARTEL DO COMANDO GERAL


DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA
Curso de Habilitação de Oficiais

TÁTICA DE COMANDO OPERACIONAL

INSTRUTOR: MAJOR QOBM FLAUBERT

ABRIL DE 2023
CURRICULUM VITAE
Flaubert Wesley Barbosa de Almeida
Telefone: (83) 99604-3289
E-mail: flaubertcbmpb@gmail.com
Data de nascimento: 12/09/1981

Formação
• Bacharel em Segurança Pública – Academia de Polícia Militar do Cabo Branco – (2006);
• Pós Graduado em Gerenciamento de Segurança Pública – Academia de Bombeiro Militar de Goiás – (2012);
• Graduado em Odontologia – Universidade Estadual da Paraíba – (2015);
• Pós Graduado em Gestão Pública –Instituto Signorelli – (2020);
• Pós Graduado em Segurança Institucional – Faculdade Unyleya – (2022).

Data de ingresso na corporação e tempo de serviço


• 19/02/2004 (19 anos)

Qualificação
• Curso Busca e Resgate com Cães – CBMCE – Carga horária: 30 horas - (2007);
• Curso de Corpo de Voluntário de Emergência – INFRAERO – (2007);
• Curso de Pilotagem de Embarcação Oficial – MARINHA - (2008);
• Curso de Sistema de Comando de Incidentes – CBMPB – Carga horária: 40 horas - (2008);
• Curso Básico de Atendimento Pré-Hospitalar – CBMPB – Carga horária: 208 horas - (2008);
• Curso de Resgate em Estruturas Colapsadas – CBMDF – Carga horária: 36 horas - (2008);
• Curso de Análise e Detecção de Atitudes Suspeitas – POLÍCIA FEDERAL – Carga horária: 40 horas - (2019);

Atividade atual
• Supervisor de Segurança na Justiça Federal (desde março de 2019).
OBJETIVOS DA DISCIPLINA

• Apresentar as definições de técnica e tática operacional;


• Apresentar os fundamentos das ações de socorro;
• Conhecer os objetivos gerais das ações de socorro nas operações de bombeiro;
• Descrever os passos da preparação do socorro nas ações de bombeiro;
• Listar e analisar as fases do socorro nas operações de bombeiro;
• Apresentar a aplicação prática do Sistema de Comando de Incidentes nas operações de bombeiro;
• Discutir aspectos fundamentais para emprego tático das equipes de bombeiro em situações de
desastres.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual Básico de Combate a Incêndio, Módulo 04 – Táticas de Combate a Incêndio do CBMDF

• Disponível em:
https://www.cbm.df.gov.br/downloads/edocman/legislacoes/manuaisoperacionais/combate_incendio_modulo_4.pdf

Manual de Salvamento de Altura do CBMDF

• Disponível em:
https://www.cbm.df.gov.br/downloads/edocman/legislacoes/manuaisoperacionais/manual%20de%20salvamento.pdf

Manual de APH do CBMDF

• Disponível em:
file:///C:/Users/HP/Downloads/1.-MANUAL-DE-APH-9.pdf

Manual de Sistema de Comando de Incidentes do CBMDF

• Disponível em:
https://www.cbm.df.gov.br/downloads/edocman/legislacoes/manuaisoperacionais/manual_sci_livrov6.pdf

Carga Horária: 30 horas/aula


METODOLOGIA
Aulas expositivas
Recursos didáticos
• Notebook e Datashow; e
• Quadro.

Avaliações

• 1ª avaliação (trabalho em grupo com peso 10,0)


• 2ª avaliação (prova individual com peso 10,0).
1. CONCEITOS

1.1 Técnica:
Se refere ao conjunto de métodos e processos próprios de determinada atividade, ou seja, são
habilidades individuais a serem utilizadas para atingir o(s) objetivo (s).
1. CONCEITOS

1.2 Tática:
Se refere combinação de recursos diferentes (materiais e humanos) fim de atingir o(s) objetivo (s), ou
seja, visa definir QUEM, ONDE e QUANDO.
1. CONCEITOS

1.3 Estratégia:
É a maneira pela qual, ou seja, COMO se atinge o(s) objetivo (s).
2. DEFINIÇÕES

2.1 Equipamento, ferramenta e máquina

• Equipamento: apetrecho utilizado para realizar uma tarefa;


• Ferramenta: apetrecho que, associado à força humana, realiza uma tarefa;
• Máquina: dispositivo que transforma energia para realizar uma tarefa.
2. DEFINIÇÕES

2.2 Emergência e urgência

• Urgência: condição médica que requer cuidados em curto prazo (Ex.: fraturas, febre abaixo de 39 ºC).
• Emergência: condição médica que requer intervenção imediata (Ex.: PCR, intoxicações, desmaios).
3. CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES
• Quanto à Origem
• Naturais;
• Humanos;
• Mistos;

• Quanto à Evolução
• Súbitos ou de evolução aguda:
Ocorrem de forma inesperada e surpreendente;
• Graduais ou de evolução crônica:
Evoluem através de etapas de agravamento progressivo;
• Por somação dos efeitos:
Caracterizam-se pela repetição frequente de casos.

• Quanto à Intensidade
• Nível I (desastres de pequeno porte):
Facilmente suportáveis e superáveis pelas comunidades afetadas;
• Nível II (desastres de médio porte):
Suportáveis e superáveis por comunidades preparadas, participativas e facilmente mobilizáveis;
• Nível III (desastres de grande porte):
Suportáveis e superáveis por comunidades preparadas, participativas e facilmente mobilizáveis;
• Nível IV (desastres de muito grande porte):
Não suportáveis e superáveis pelas comunidades afetadas a menos que recebam substancial ajuda externa.
4. EXEMPLOS DE DESASTRES
CAUSAS HUMANAS
•Incêndios (residenciais, industriais, comerciais ou em depósitos de armazenamento);
•Acidentes (aéreo, rodoviário, ferroviário, aquático e metroviário);
•Produtos perigosos (tóxicos, ionizantes, químicos, radioativos);
•Desastres relacionados à contaminação de mananciais e sistemas de abastecimento de água;
•Desastres relacionados a riscos de colapso ou exaurimento de recursos energéticos;
•Pânico em eventos planejados (celebrações, desfiles, concertos, visitas de dignitários, competições esportivas, grandes
aglomerações de público);
•Desastres relacionados à Construção Civil, (desabamentos de prédios, viadutos, pontes, rompimento de barragens);
•Desocupação de prédios e/ou áreas públicas invadidas;
•Fugas e motins em estabelecimentos prisionais;
•Raptos e seqüestros;
•Atentados terroristas;
•Ações individuais, de bandos ou quadrilhas organizadas que comprometam a segurança pública com capacidade para
gerar pânico ou aterrorizar a população.

CAUSAS NATURAIS
•Sideral
•Incêndios florestais;
•Tremores de terra;
•Tufões;
•Tornados;
•Vendavais;
•Tempestades;
•Alagamentos;
•Inundações;
•Estiagem;
•Quedas intensas da umidade do ar;
•Escorregamentos e deslizamentos da terra e subsidências de solo;
5. FUNDAMENTOS DAS AÇÕES DE SOCORRO

O Comando das operações de socorro visa estabelecer o emprego coordenado e adequado de recursos
(pessoal, veículos e materiais) e técnicas a fim de solucionar, de forma adequada, uma determinada ocorrência.

A atividade de comando de operações de combate a incêndio implica em:

• Planejamento: significa definir as ações a serem realizadas para atingir um ou mais objetivos.
• Organização: significa pôr em uma sequência o estabelecimento dos meios.
• Direção: conjunto de ordens e instruções para que o planejamento seja implementado.
• Controle: acompanhamento das respostas em atenção às condições do evento

AÇÕES MEIOS

RESPOSTAS ORDENS
5. FUNDAMENTOS DAS AÇÕES DE SOCORRO

Planejamento Organização Direção Controle

Decisão sobre missão e Alocar recursos para Designar pessoas para


formulação de objetivos atingir os objetivos preencher cargos Definição de padrões

Definição de planos Dividir o trabalho e Coordenação de


Monitorar o
para alcance dos designar as atividades esforços em direção aos
desempenho
objetivos objetivos

Programação de Agrupar as atividades Comunicação, liderança


Correção de desvios
atividades em órgãos e cargos e motivação do pessoal

Garantir a
Atribuições de
conformidade do
autoridade e
planejamento
responsabilidade
6. COMPOSIÇÃO TÁTICA DA GUARNIÇÃO

4.1 Combate a Incêndio


A formação tática da guarnição de combate a incêndio poderá variar tanto na sua
formação quanto na sua organização, porém, é indicada como ideal quando constituída por 9
(nove) componentes, identificados da seguinte forma:

●Chefe de guarnição: comandante da guarnição e responsável direto pela coordenação e


orientação dos elementos integrantes da guarnição, etc.
●Auxiliar de guarnição: responsável por armar a ligação e corrigir mangueiras dobradas ou
torcidas, etc.
●Chefe de linha: responsável por operar sua respectiva linha, etc.
-C1
-C2
-C3
●Ajudante de linha: responsável por executar a posição de combate ao lado do respectivo
chefe, etc.
-A1
-A2
-A3
● Um condutor: responsável pela escolha da melhor rota, sinalização, etc.
6. COMPOSIÇÃO TÁTICA DA GUARNIÇÃO

4.2 Salvamento:
A formação tática da guarnição de salvamento poderá variar tanto na sua formação quanto
na sua organização, porém, é indicada como ideal quando constituída por 6 (seis) componentes
(socorristas), identificados da seguinte forma:

●Chefe de guarnição: comandante da guarnição e responsável direto pela coordenação e


orientação dos elementos integrantes da guarnição.
●Auxiliar nº. 1: capacitado a empregar as técnicas de primeiros socorros.
●Auxiliar nº. 2: capacitado a empregar as técnicas de salvamento terrestre.
●Auxiliar nº. 3: capacitado a empregar as técnicas de salvamento aquático.
●Auxiliar nº. 4: capacitado a empregar as técnicas de salvamento em altura.
●Um condutor: responsável pela escolha da melhor rota, etc.
6. COMPOSIÇÃO TÁTICA DA GUARNIÇÃO

4.3 Atendimento Pré-Hospitalar


A formação tática da guarnição de atendimento pré-hospitalar é indicada como ideal
quando constituída por 3 (três) componentes (socorristas), identificados da seguinte forma:

●Um socorrista: enfermeiro ou técnico de enfermagem;


●Um auxiliar de socorro: com curso básico de APH ou equivalente de formação básica; e
●Um condutor: responsável pela escolha da melhor rota, etc.
7. TRABALHO EM GRUPO

Os grupos deverão apresentar soluções para uma ocorrência hipotética, correlacionando


estratégias, táticas e técnicas necessárias. Contudo, deverão utilizar como parâmetro os recursos
existentes na corporação (CBMPB) para primeira resposta.
• Grupo 1: Incêndio no Edifício Tour Geneve (João Pessoa-PB);
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 10º encontro
• Grupo 2: Desabamento do Edifício Duo Corporate Towers (João Pessoa-PB);
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 11º encontro
• Grupo 3: Capotamento de ônibus na BR-101, no cruzamento com a PB 027;
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 12º encontro
Requisitos de avaliação:
•Trabalho escrito (máximo 15 laudas) - peso 5,0 (em grupo)
•Apresentação - peso 5,0 (individual)
1. Introdução: generalidades da ocorrência e considerações sobre a segurança;
2. Croqui (ilustração da área sinistrada, posicionamento de viaturas, instalações) e organograma;
3. Considerações sobre a comunicação;
4. Objetivos;
5. Estratégias;
6. Táticas;
7. Técnicas;
8. Apoios externos
7. TRABALHO EM GRUPO

Os grupos deverão apresentar soluções para uma ocorrência hipotética, correlacionando


estratégias, táticas e técnicas necessárias. Contudo, deverão utilizar como parâmetro os recursos
existentes na corporação (CBMPB) para primeira resposta.
• Grupo 1: Incêndio no Edifício Duo Corporate Towers (João Pessoa-PB);
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 10º encontro
• Grupo 2: Desabamento do Edifício Tour Geneve (João Pessoa-PB);
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 11º encontro
• Grupo 3: Capotamento de ônibus na BR-230, próximo a Cruz do Espírito Santo-PB;
- Trabalho escrito: 10º encontro
- Apresentação: 12º encontro
Requisitos de avaliação:
•Trabalho escrito (máximo 15 laudas) - peso 5,0 (em grupo)
•Apresentação - peso 5,0 (individual)
1. Introdução: generalidades da ocorrência e considerações sobre a segurança;
2. Croqui (ilustração da área sinistrada, posicionamento de viaturas, instalações) e organograma;
3. Considerações sobre a comunicação;
4. Objetivos;
5. Estratégias;
6. Táticas;
7. Técnicas;
8. Apoios externos
DÚVIDAS?
“Em primeiro lugar vem a dedicação, depois a
habilidade”.

(Leonardo da Vinci)

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