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PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DE SIMULADOS DE


Procedimento 040.010.040.002.PR
EMERGÊNCIA NA AVIAÇÃO
Elaborado por: Revisado em: Próxima análise crítica: Revisão:
Leonardo Abreu Campelo 01/11/2022 11/2024 1

1. OBJETIVO

Padronizar e sistematizar o planejamento e a realização de exercícios simulados de


emergência nas unidades operacionais (UOs) da OPAV, de forma a manter o estado de
prontidão para atendimento à emergências, bem como do processo de avaliação e
melhoria contínua.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se aos simulados de emergência realizados nas RAVs, BAVs e RAs da OPAV.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

 Resolução CONAMA no 293 de 12/12/2001 - “Dispõe sobre o conteúdo mínimo do


Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo originados em
portos organizados, instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas, bem como
suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração”
 PP-0BR-00097 - GESTÃO DE SMS / DIRETRIZ 11 - CONTINGÊNCIA
 PP-0BR-00107 - GESTÃO DE PLANOS DE EMERGÊNCIA

3.2. Documentos complementares

 PE-0BR-00160 - PLANEJAMENTO, REALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE SIMULADOS


DE EMERGÊNCIA
 NBR 14276 - "Brigada de Incêndio - Requisitos"

4. DEFINIÇÕES

 Contingência - Corresponde à emergência;


 Emergência - Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos
controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para controle de
seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e organizados, recursos
materiais e procedimentos específicos;
 EOR - Estrutura Organizacional de Resposta;
 Exercício Simulado de Emergência - Exercícios práticos de simulação mais realista
possível de um cenário de acidente, durante o qual é testada a eficiência do plano de
respostas a emergências, com foco nos procedimentos, na capacitação da equipe, na
funcionalidade das instalações e dos equipamentos, dentre outros aspectos.
 OPAV - Gerência ou Gerente de Operações de Aviação;
 BAV - Base de Aviação;
 RAV - Regional de Aviação;

Pública
 RA - Revenda de Aviação;
 SSMA - Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
 PRE - Plano de Resposta a Emergência;
 RAC - Reunião de Análise Crítica;
 TS - Técnico de Segurança;
 SCI - Seção Contra Incêndio;
 UO - Unidade Operacional.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

Tabela 1 – Autoridade e responsabilidade

ATIVIDADES AUTORIDADE RESPONSABILIDADE


Elaborar e alterar OPAV OPAV
Validar OPAV OPAV
Aprovar OPAV OPAV
Controlar OPAV OPAV

6. DESCRIÇÃO
6.1. Simulado

Devem ser promovidos periodicamente nas instalações operacionais e administrativas,


sob gestão exclusiva da Vibra Energia S.A., os exercícios simulados com base nos
cenários dos planos de resposta às emergências.

Nos casos em que a gestão não seja exclusiva da Vibra Energia S.A., as Unidades
deverão realizar os simulados previstos neste padrão em articulação com as outras
empresas que participam da gestão. A realização destes simulados não será apropriada
pelos indicadores corporativos, no entanto, deverá ser reportada às gerências executivas
da BR responsáveis por essas instalações.

O objetivo do simulado é aferir a efetividade dos treinamentos e avaliar a capacidade de


resposta, frente ao cenário escolhido.

Recomenda-se que dentre os cenários definidos pelas instalações para seu simulado de
campo, seja escolhido um, em comum acordo com a Regional de SSMA da Vibra, para
acionamento do plano de contingência regional.

6.1.1. Classificação do simulado

Os exercícios simulados são classificados como:

a) simulado de comunicação: verificação de todo o processo de comunicação (os meios,


as informações, o fluxo de comunicação e sistemas informatizados) do público de
interesse (interno e externo);

b) simulado de campo: é composto pelas etapas de comunicação, de mesa (table top),


mobilização de recursos e ações de resposta para um dado cenário de emergência.

b.1) a etapa de comunicação compreende a verificação do fluxo de comunicação e


lista de contatos constantes do plano, mediante cenário específico, não substituindo o
simulado de comunicação;

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b.2) a etapa mesa (table top) é um exercício realizado em sala de treinamento para
verificação do conhecimento do Comando e das coordenações da EOR (Estrutura
Organizacional de Resposta), em suas respectivas atribuições para a resposta à
emergência;

b.3) a etapa de mobilização de recursos e ações de resposta constitui-se na


verificação de todo o processo de acionamento, mobilização e deslocamento das equipes,
dos materiais e dos equipamentos necessários, próprios ou de terceiros, bem como da
aplicação desses recursos na realização das ações de resposta pré-definidas.

NOTA: As etapas de comunicação e mesa (table top) poderão ser executadas em dias
diferentes e consecutivos, em função do cenário escolhido e porte da instalação.

6.1.2. Frequência dos simulados

Os simulados devem ser realizados conforme a frequência estabelecida na Tabela 1 –


Frequência do ciclo de simulados.

Classificação do simulado
Tipo de plano
Comunicação De campo
Plano de resposta às Uma vez a cada quatro Uma vez por ano
emergências meses
Tabela 1 – Frequência do ciclo de simulados

NOTA: Os simulados de abandono exigidos pela legislação poderão ser realizados


conjuntamente com os simulados de comunicação e de campo, contemplando em
exercícios de campo os cenários previstos nas NRs 20 e 33 (foco em Segurança e Meio
Ambiente).

6.1.3. Desenvolvimento de simulados

6.1.3.1. Planejamento de simulados

a) Os exercícios simulados devem ser planejados pela equipe local a partir dos
cenários de emergência e dos procedimentos descritos nos planos de resposta à
emergência;
b) Recomenda-se que todos os cenários de emergência previstos no PRE sejam
utilizados em simulados;
c) Os exercícios simulados devem contar com a participação máxima possível da
força de trabalho contando, sempre que possível, com o apoio de contingência
externa de entidades próximas (administrador aeroportuário, congêneres, corpo de
bombeiros, SCI, etc.). Anexar junto a documentação do simulado, as evidências
dos convites encaminhados para as entidades externas, com as suas respectivas
respostas.

6.1.3.2. Execução do simulado

a) Recomenda-se que o planejamento e a condução do simulado seja realizada por


equipe distinta da que atuará no simulado (EOR da instalação);

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b) Durante a execução do simulado, recomenda-se prever e introduzir situações
inusitadas para testar a capacidade de resposta (alterações das condições durante o
simulado, alterações de cenário, entre outras);
c) O encerramento do simulado deve ser comunicado a todos os participantes, de forma a
garantir a desmobilização da estrutura montada.

6.1.3.3. Avaliação do simulado

a) Os simulados devem ser avaliados após a realização dos mesmos ou em reuniões de


análise crítica realizadas após a sua execução. Havendo a participação das comunidades
potencialmente expostas aos riscos ou do poder público, estes devem ser envolvidos na
avaliação dos resultados obtidos;

NOTA: Podem ser utilizadas listas de verificação padronizadas ou definidas


especificamente para o simulado em função de seus objetivos.

b) A partir da análise crítica, deve ser elaborado um plano de ação para a correção das
anomalias e a implementação das melhorias.

c) Sempre que possível, o TS da RAV ou BAV deve acompanhar e avaliar os simulados,


identificando os pontos fortes e oportunidades de melhorias do plano e das atividades
relacionadas ao planejamento e execução no formulário. Anexo I (Avaliação do
Simulado).

d) A Unidade Operacional deve registrar a participação de todos em Lista de Presença.

6.2. Qualificação dos Avaliadores

Recomenda-se ser escolhidos avaliadores com os seguintes requisitos:

 Experiência com manuseio de combustíveis;


 Conhecimento em práticas de SSMA;
 Conhecimento em técnicas de contingência.

6.3. Observação e Avaliação

Os observadores devem estar posicionados, para que o seu conjunto abranja todo
processo do simulado e possa responder a todas as perguntas do questionário.

A observação deve seguir os passos da Lista de Avaliação específica (ANEXO I), com
atenção especial a:

 Organização preliminar;
 Logística e Infra-estrutura;
 Ação de primeira resposta;
 Dinâmica de comunicação e alarme;
 Coordenação, em atendimento ao cenário estabelecido;
 Funcionamento da contingência material e equipamento;
 Disponibilidade e uso de equipamentos de proteção;
 Reação da periferia;

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 Preservação do local do acidente;
 Investigação e análise do acidente;
 Plano de Gerenciamento de Resíduos.

Com o prazo máximo de 2 horas após a realização do simulado, as Listas de Avaliação


deverão ser entregues ao coordenador do Simulado. As Listas de Avaliação serão
compiladas, através de programa específico em EXCEL, de maneira que a maior parte
das perguntas seja respondida. Após o preenchimento, a lista deverá ser impressa e
todas as folhas assinadas.

Além das respostas na Lista de Avaliação, os observadores devem anotar pontos fortes e
oportunidades de melhoria, para posterior discussão na Reunião de Análise Crítica –
RAC.

6.4. Reunião de Análise Crítica e Plano de Ação

Após todo o processo do simulado, deve ser realizada a Reunião de Análise Crítica, com
todos os observadores e a liderança. A compilação das Listas de Avaliação deve estar
disponível, junto à análise (pontos fortes e oportunidades de melhoria), dos observadores.

Os registros mínimos da reunião de análise crítica são a ata de reunião e o plano de ação,
cujo desenvolvimento e validação deve ser monitorado pelo TS da Vibra.

7. REGISTROS

Registro Quem Forma do Local do Indexação Tipo de Tempo de Ação após


registra registro arquivo acesso retenção no o tempo de
corrente arquivo retenção no
corrente arquivo
corrente
Avaliação do Avaliadores
Simulado
Registro do Meio Rede de Por data Acesso 2 anos Descarte
Simulado Responsável Eletrônico, informática irrestrito
Ata de pelo back up na da própria
reunião de simulado própria unidade
de análise unidade
crítica do
simulado e
plano de
ação

8. ANEXOS

Anexo I - Avaliação de Simulados de Campo


Anexo II - Registro do Simulado de Comunicação

9. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
Rev. Descrição das alterações
1 Migração do procedimento para o novo portal de processos e padrões.

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* * * ÚLTIMA FOLHA DO PADRÃO * * *

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