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Apostila de Dinamicas
Apostila de Dinamicas
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a argumentação, a criatividade,
a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé. Uma idéia para a
separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da memória, ou semelhante, para separação
aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve, sem nenhum toque
físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as mãos fechadas
decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar
claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador. Se alguma dupla
cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este profissional terá
mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles que não conseguiram. O que se quer
observar neste exercício é a forma como cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não
convencer o colega.
Até Que Ponto Sou Assertivo
Categorias:
- Assertividade
Objetivos:
Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não assertividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
I. O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada história, para que os
participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não assertivo ou agressivo; assim como, comentar
experiências próprias que tenham recordado e qual resposta assertiva encontraram para o exemplo de não
assertividade e de agressividade:
II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma auto-análise sobre os comportamentos (agressivo,
assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das áreas da vida:
Saúde
Trabalho
Economia
Família
Sociedade
Estudos (atuais)
Valores
III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.
IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que foi aprendido em sua
vida.
A Linha
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura (o suficiente para
colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de forma que não se consiga passar facilmente
por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as equipes formadas de 8
integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as equipes ao mesmo tempo dever-se-á
conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras atividades para as demais equipes, se for o caso). Os
participantes estarão em linha, lado a lado, e voltados para o facilitador.
O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome, dando 10 segundos para
que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé no chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto
que esteja próximo ao local.
Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que consigam êxito. As falhas
não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é a colaboração e a participação de todos.
Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes, tais como: por altura,
mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão, por signo, time de futebol, mês de aniversário,
etc.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode fazer com que cada
um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em grupo.
Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada. A sua missão
objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você tem plenos poderes. Você terá como
primeira função, demitir metade dos seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que
deverão permanecer com você na empresa e 5 que deverão ir embora".
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três anos, é assídua e
pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já
sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mal habito de gritar
com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro batendo papo e
fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício da embriaguez, o
que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de um mês, ainda não
mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escrituraria bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz, de
cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo relacionamento. É a mais
antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a
força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.
Romance
Categorias:
- Coletivos
- Criatividade
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos participantes.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em ordem, o seguinte
(é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes perguntas a cada
participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes. Apresentamos apenas como
sugestão.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Corrida Louca
Categorias:
- Coletivos
Objetivos:
Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente provoca muitos risos e
gritaria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira.
Desenrolar:
Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está uma caixa em cima de
uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem cumpridas. Ao sinal do facilitador, a primeira
pessoa de cada equipe corre até a caixa e pega um dos papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o
mais rápido que pode. Antes de voltar a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar
rapidamente, batendo na palma da mão do próximo da fila de sua equipe.
1. Correr ao redor da cadeira 5 vezes enquanto grita continuamente: "estou louco, estou louco!".
2. Correr até uma pessoa de outra equipe e fazer-lhe uma reverência, curvando o corpo adiante e baixando
a cabeça.
3. Ficar em um pé só enquanto segura o outro pé com uma das mãos, inclinar a cabeça para trás e contar:
"10, 9 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, ZERO".
4. Tirar os sapatos e recolocá-los trocando os pés.
5. Sentar-se no chão, cruzar as pernas e cantar o seguinte: "tenho uma mão vestida de azul, sapatinho
brancos, vindo lá do sul".
6. Ir até a última pessoa de sua equipe e fazer três caretas diferentes, voltar até a cadeira para tocá-la.
7. Sentar em uma cadeira, ou no chão, cruzar os braços e rir bem forte e alto durante 5 segundos.
As Seis Imagens
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Favorecer uma reflexão sobre auto e hetero-percepção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel ofício e canetas coloridas.
Desenrolar:
O Coordenador distribui 6 folhas de papel oficio para cada participante e pede que representem, através de
desenhos ou símbolos, as seguintes imagens:
Como eu me vejo;
Como eu acho que os outros me vêem;
Como eu gostaria de ser;
Como os outros gostariam que eu fosse;
Como eu tenho medo de ser;
Como eu posso vir a ser realmente.
Após todos os participantes terem registrado suas imagens, pede-se que formem subgrupos para que cada um
apresente seus desenhos explicando seu significado.
Cara Pintada
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes, 1 espelho por
participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenrolar:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.
"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que você já teve na
vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua cabeça.
"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que você expressa, como
seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa, seu queixo, suas bochechas. E veja
que na sua face existe o melhor que você pode dar para o outro....
"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você vai imaginar como
seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio
fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em silêncio, concentre-se em si mesmo.
"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar, mostrando nossa pintura
e observando a dos outros.
"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa felicidade? Ele
expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta esconder alguma coisa? Essa felicidade é
pacífica ou agressiva?
"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não pode mostrar? Veja o
diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na
sua frente... E, conforme você perceba o que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a
completar a pintura na cara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5
minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio...
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora
"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de vocês....
Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo, se tiverem gostado
muito. Se forem limpar, limpem agora...
"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora
"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na pintura. Tanto na primeira
quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos tenham terminado ? alguém pode pintar mais
alguma coisa.
Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade, explore a questão dos
nossos mecanismos de defesa na partilha.
Círculo Refeito
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc) característico de forma
que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som igual a outro que já tenha sido feito.
O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário, pode pedir que repitam,
pela ordem, os sons.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador distribui vendas e
pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes reconstruam o círculo, na
posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e indo na direção deles.
Comunicação
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Desenvolver, entre outras competência, a auto estima, observação, negociação , organização, planejamento e
agilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.
Desenrolar:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações passadas da vida em
que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras
não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por
tais situações, na vida).
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à
comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a
dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um
emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a
entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto
espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a
secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios,
entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu
trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o
sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a
respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada
nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua
formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta
do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
A esta altura o facilitador aplica uma técnica usada em Psicodramatização, parando e invertendo os papéis. O
candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a
posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição
reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde,
acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a
mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.
Objetivos:
Desenvolver a percepção tátil e a comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 15 participantes
Material:
Um limão para cada participante.
Desenrolar:
Todos os participantes devem estar sentados (no chão ou na cadeira) e vendados. Ficará à critério do facilitador
se os participantes poderão falar uns com os outros durante a dinâmica ou não.
Entrega-se um limão para cada participante, pedindo que eles fiquem com o limão por dois minutos. Passados
os dois minutos o facilitador recolhe os limões e mistura-os, distribuindo novamente um para cada participante.
O facilitador pede que, ainda vendados, cada um procure identificar se está com o seu limão. Quem identificar
que está com o seu limão deverá levantar a mão direita, caso contrário, passará o limão para o colega do lado
direito e pegará o limão do colega do lado esquerdo.
Prossegue-se assim até que todos reconheçam o seu limão. Para os participantes que forem identificando seu
limão, o facilitador pedirá que permaneçam sentados e que retirem a venda mas que continue servindo de ponte
para a passagem do limão.
Objetivo desta dinâmica é verificar quem consegue identificar o seu limão apenas pelas particularidades
observadas em dois minutos.
Pode-se solicitar, antes do início da dinâmica, que um ou mais voluntários, fiquem de fora para serem
observadores, os quais irão, ao término, dar suas conclusões a respeito das dificuldades observadas e das
soluções encontradas pelo grupo. Estes voluntários não poderão interagir com os demais participantes mas
apenas observá-los.
Objetivos:
Introduzir o tema: Comunicação no Atendimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
2 baralhos, Flip Chart, pincel.
Desenrolar:
Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart.
Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei).
Embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante (dependerá do tamanho do grupo)
Regras do jogo:
Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s) correspondente(s), atentando para que o
restante do grupo não descubra a carta escolhida.
Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (duas no mínimo).
Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção apresentada (sem mostrar a figura ou
comentar em voz alta).
Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas.
Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo.
Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado.
O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar mais cartas ao facilitador.
Nota:
Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada por um participante,
este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a emoção adequadamente.
Fechamento:
O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por exemplo) ou não verbal
(movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito importante nas relações com as pessoas.
Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e saber interpretar essas
reações.
Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através da observação da postura
do funcionário diante do cliente, bem como através das reações expressadas pelos clientes, obter indicativos
para avaliar se o atendimento está adequado ou não.
Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo todo. Porém pode-se ficar
atento ao movimento dos negócios e avaliar o desempenho dos funcionários e satisfação dos clientes, através da
observação de posturas e atitudes.
Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade e espontaneidade, a
fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos funcionários.
Objetivos:
Estimular a expressão corporal e criatividade.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a
criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser julgado juntamente
com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.
Espelho
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a respeitar as limitações do
outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez, na tentativa de superá-la.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas que ainda não se
conhecem).
Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par se coloque no centro
e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:
Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro colega que compõe
o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.
À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os aspectos identificados,
tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao lidar com um ser humano (um simples gesto
pode ofender), quais os sentimentos que surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.
Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único círculo e conduz-se
uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Formas Com o Corpo
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal e evidenciar a importância de cada indivíduo no processo grupal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se equipes de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma palavra e,
simultaneamente, cada equipe deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem que corresponde à
palavra dita. Exemplo: casa, coração, avião, cama, ponte, vela, barco, estrela, etc.
Maquinas de Pessoas
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar da criatividade e
quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como objetivo construir uma
máquina.
As máquinas são:
Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina em funcionamento.
Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios, correlacionando com as
concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no trabalho.
O Viúvo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes
Material:
Cadeiras.
Desenrolar:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará sentado nas cadeiras,
menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé, atrás de cada cadeira, inclusive da vazia.
Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos
apoiadas nas costas da cadeira e só poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.
Ao iniciar a dinâmica o "viúvo" deverá, dissimuladamente, piscar um olho para umas pessoas sentadas no
círculo. A pessoa a quem foi direcionada a piscada de olho deverá sair de sua cadeira e ir sentar-se na cadeira
vazia do "viúvo". Se, na hora de sair, a pessoa foi tocada por quem está de pé nas suas costas deverá voltar a se
sentar. Caso consiga partir sem ser tocada a pessoa que estava em pé atrás desta passará a ser o "viúvo".
A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim sucessivamente. Ao fim da
dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os participantes compartilhes suas sensações e idéias.
Olhos de Águia
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Confiança
Objetivos:
Fortalecer vínculos, trabalhar a importância e o significado do "olhar nos Olhos", a verdade, a honestidade, e a
segurança.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Música.
Desenrolar:
O facilitador pede que os participantes, divididos em 2 equipes, formem duas linhas de forma que fiquem um
de frente para o outro. Cada participante deverá ter os OLHOS FIXOS no parceiro da outra equipe. O facilitador
colocará uma música para embalar a dinâmica.
Ao comando do facilitador (pode ser um sinal sonoro), cada participante da dupla dará um pequeno passo pra
trás, depois mais um, e mais outro. Após alguns passos todos irão dançar, pular, se virar, dar cambalhota, etc,
mas sempre com os OLHOS FIXO no parceiro.
Passados alguns minutos e ao sinal do facilitador, todos começarão a voltar para o lugar de início, formando
novamente as duas linhas.
Ao final o facilitador irá abrir a palavra para que os participantes compartilhem sensações, idéias, etc.
Orquestra Humana
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão os instrumentos
musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada uma de suas mãos. Este som não
poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.
Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma mesa, cerca ou mureta)
de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar muito. Caberá aos mastros, cada um a seu
tempo, tocar uma "composição" musical utilizando-se de seus "instrumentos".
O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a sua apresentação. Os
maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A critério do facilitador os maestros poderão ser
substituídos durante a dinâmica.
Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e idéias a respeito da dinâmica.
Os Corpos Que Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que
atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da vida em que não se
sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda, situações em que as palavras não saíram
facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas
passaram por tais situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se
referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o
exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um
emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende e convidando-o a
entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto
espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a
secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos
lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu
trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o
sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a
respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas
mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua
formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do
chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e invertendo os papéis. O
candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a
posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição
reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde,
acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a
mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo: ritmos, mudanças,
diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita adesiva para marcar círculo
o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários de atitudes com finalidade de melhoria das relações de
trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de
fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-
versa.
Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as
mudanças".
Desafio 2:
Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música
harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas).
Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para
ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar
na empresa, sem necessariamente eliminar os outros."
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda
de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento deve ser
realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos
vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o
semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da
admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços,
empatia.
Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e até mesmo
desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes apenas observariam. Se
necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou participa e vice-versa.
O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas, de frente para o
outro.
Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se minuciosamente um ao
outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas um para o outro. Enquanto estão de costas
cada um deverá alterar alguma coisa em si (objeto, cabelo, roupa, etc.).
Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por dupla, o que cada um
percebe de mudança no outro.
Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da loucura do dia-a-dia, onde
não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.
VER VENDO
Otto Lara Rezende
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela.
Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa
dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem
tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salve-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para cada uma das quatro
cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem comunicação
verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa, sem que o integrante
veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das paredes da sala terá um
objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede amarela, e da mesma forma, com as demais
cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se dirigir para o lado da sua
cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar entre si e, ao mesmo tempo, também serem
ajudadas.
Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o facilitador deverá abrir a
palavra a todos para que compartilhem sensações, idéias, etc.
Sensibilidade
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o
de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo
interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam
novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abri-los,
vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve
movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer: Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for
mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc.
Substantivo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um
substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em
seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo
representar uma palavra mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.
Telefone Sem Fio Com Mímicas
Categorias:
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo. Demonstrar a importância
da comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Escolhe-se um voluntário para iniciar a dinâmica e lhe diz no ouvido, ou fora da sala, que este terá que, através
de gestos, representar uma pessoa dando banho num elefante para outro participante do grupo.
O outro participante irá repassar para um terceiro o que entendeu, também através de mímica, não podendo
haver comunicação verbal, de forma alguma.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida sobre as distorções verificadas durante o trânsito da
mensagem. Correlacionar com a cadeia de processos dentro da rotina do ambiente de trabalho ou familiar.
Dica: Em grandes grupos escolhe-se um sub-grupo de voluntários para participar e os demais ficam como
observadores.
Torre de Controle
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
Objetivos:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a atenção e a capacidade de
concentração.
Desenrolar:
O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si.
Etapa I:
O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de comando", informando que
ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais distintos, através dos quais os participantes agirão de
forma diferenciada:
1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os braços para cima;
2 palmas: sentar-se no chão;
3 palmas: caminhar segurando o joelho;
1 apito: formar um círculo.
O facilitador realiza um rápido teste a fim de verificar se todos compreenderam os comandos. A seguir, inicia os
comandos efetivamente alternando-os e eliminando aqueles que responderem de forma incorreta.
Etapa II:
Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e conduzir a atividade. O
facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com alguns objetos intermediários (panos, chapéus,
fitas) que poderão ser utilizados para as novas formas de comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário
comande a "torre de controle" por no máximo 5 minutos.
Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os sentimentos,
dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes, relacionando a atividade à necessidade da
prontidão para responder ás demandas diárias na função.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona e como seria a
situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois participantes, sentados
frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de construção, mas com alguns blocos de cores
diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que acredite ser bom
ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido previamente preparada.
Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma divisão no centro, de forma que nenhum dos
voluntários consiga ver o outro lado. Os demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de
modo que possam ver o que ocorre em cada uma das divisões.
O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo de cada um deles
tem peças de formato idêntico às do outro.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de blocos.Quando ele tiver
terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre como construir exatamente a mesma coisa. O
"ouvinte" deve seguir as instruções recebidas sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários veja o modelo
construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois sentidos são essenciais para
haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez, o "ouvinte" pode
questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O "comunicador" também deve procurar
obter feedback sobre como as instruções foram executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo outro. Desta vez eles
devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam vistos como pouco
habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em formatos especiais. Os
formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser diferente.
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo.
Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando
vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos,
os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o
restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender
o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor.
Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo
tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com
palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas
haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra
irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá
fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a
informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar
propício, para o caso de demorar demais.
Conversando a Gente se Entende
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como propiciar o
desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo.
Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes
Desenrolar:
Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá sucessivamente: informante,
ouvinte, observador.
A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em três rodadas de
aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro).
Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo posicionando-se sobre:
como se sentiu;
como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.;
ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.
Papéis:
Informante: seu objetivo é expor as idéias de maneira clara e convincente. O ouvinte deverá ser capaz
de saber exatamente qual opinião que você tem acerca do assunto.
Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o assunto. Procurar não
interrompê-lo. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e verificações de entendimento. Você não pode
discutir o que é dito. Muito menos contra-argumentar ou criticar.
Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte. Não participe, em
hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar importante para futuro feedback.
Modelo do cartaz:
RODADA
PAPEL 1a 2a 3a
Informante A C B
Ouvinte B A C
Observador C B A
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho de som um música
tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para identificação dos participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o nome de outro
participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome recebido e se for o próprio nome
devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela sala, observando
disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa que estavam
observando quanto à:
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele. Àquele que foi
apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os porquês.
Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus objetivos.
Eu Sou Eu
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar a cada um a
oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras pessoas, além de facilitar a
desinibição.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.
Desenrolar:
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa folha de papel, escreva,
lá no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que é. Sem censura. Esse papel é seu... pode escrever
à vontade".
Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes estiverem escrevendo.
Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora, nós vamos nos
apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu lugar, circular pela sala e falar e falar
sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que está escrito ou falar livremente".
Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador irá promover uma discussão dirigida com perguntas
como:
Observações:
Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento inter pessoal.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento
interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um
participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe
para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o
qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos
desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias
(equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser
informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os
critérios exigidos que serão:
Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel
juntamente com eles.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção
(quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção.
Processamento
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra. Colocam-se folhas de
flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes perdeu a matriz e um
deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da chamada, um dos vendedores atende o
telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente
vai tentar montar o quebra-cabeças."
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a folha de flip chart como
tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores elegem um representante para falar ao telefone.
O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem executada pelos
vendedores.
Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um desenho, que
representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de tamanhos variáveis porém os
conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
Ki-Caos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o "orientador", outro o "executor" e
o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos deverão estar espalhados pelo chão e os "executores" estarão
juntos tentando ouvir o que seu "orientador" estará dizendo. A dinâmica consistem em, cada trio, pegar o maior
número de cartões possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que pegar uma cor determinada
(poderão existir cores distintas para cada trio ou cores concorrentes).
Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não poderão entrar na área
onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com um grande círculo ou retângulo). Ninguém
poderá encostar nos "executores" a não ser outros "executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão
colorido para o "receptador", o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.
Laranjas Ugli
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação, persuasão, criatividade,
foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e saber ouvir.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma
em dois grupos.
Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli precisam de um componente
específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro do bagaço, e assim por diante. Entretanto este
detalhe não será abordado pelos produtores, esperando-se que os representantes dos Laboratórios percebam e
entrem num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores
para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a
procura dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.
Texto do grupo 1:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional, Labosaúde, que está prestes
a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura da AIDS. Estão dependendo apenas de uma
matéria prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de
descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labosaúde, mas
devido a grande dificuldade de se conseguir esta espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e o
Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente fornecida para este
grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução para que o Labosaúde resolva todos os
seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande descoberta...
Texto do grupo 2:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba de descobrir uma
droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima que
é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção
inteira viria atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar
o sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão rara e
valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um grande benefício para a
humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.
Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de laranjas ugli. O facilitador
solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que
representará a empresa em reunião com produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da
qual deverão ter chegado a alguma conclusão.
Após chegarem a conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do resultado da
reunião.
Linguagem
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a comunicação verbal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.
Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua deverá ter uma
introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário positivo, um comentário negativo e uma
despedida.
Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15 minutos para ensinar a
nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua, sem usar qualquer outro dialeto.
Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as equipes baseados
apenas na nova linguagem.
Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque, afetividade, bem como
proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras inter-pessoais.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que façam referência aos
objetivos do momento.
Desenrolar:
O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para os outros, apenas
olhar, e em silêncio.
Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer.
O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que ambos fiquem se olhando
nos olhos.
Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave.
Depois de um certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o voluntário passe para a pessoa
seguinte e continue a vivência com ela.
O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta ao seu lugar de origem.
Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas, orienta-se que a próxima
pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa seguinte e assim, sucessivamente, até que todos
tenham passado pela experiência.
Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se possível, o facilitador deve
solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário sair com algum participante para dar suporte
emocional.
Os Corpos Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que
atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da vida em que não se
sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda, situações em que as palavras não saíram
facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas
passaram por tais situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se
referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o
exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um
emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende e convidando-o a
entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto
espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a
secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos
lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu
trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o
sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a
respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas
mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua
formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do
chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e invertendo os papéis. O
candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a
posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição
reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde,
acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a
mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da dinâmica.
Quem Sou Eu?
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro contato.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela, história, ficção, etc)
para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis às costas de cada participante.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja excessivo e possa vir a
prejudicar a duração.
O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um nome e que não devem
pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas não pode sabê-lo.
O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante um papel contendo o
nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um dos elementos do grupo em cujas costas já
tenha sido afixado um dos papéis.
Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as regras da dinâmica:
2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas quaisquer a respeito de
seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.
3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega, o qual também só
poderá responder com "sim" ou "não.
4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá ir ao facilitador e
dizer que personagem ele representa naquele momento.
5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão de 3 perguntas cada
um. E assim sucessivamente.
A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens, como por exemplo: desenho
animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo seus personagens se encontram.
Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que não conseguiram
descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o restante do grupo.
Blocos de Construção
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona e como seria a
situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois participantes, sentados
frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de construção, mas com alguns blocos de cores
diferentes para provocar maior confusão.
Desenrolar:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que acredite ser bom
ouvinte.
Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido previamente preparada.
Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma divisão no centro, de forma que nenhum dos
voluntários consiga ver o outro lado. Os demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de
modo que possam ver o que ocorre em cada uma das divisões.
O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o jogo de cada um deles
tem peças de formato idêntico às do outro.
Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de blocos.Quando ele tiver
terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre como construir exatamente a mesma coisa. O
"ouvinte" deve seguir as instruções recebidas sem falar ou perguntar nada ao "comunicador".
Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários veja o modelo
construído pelo outro.
Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois sentidos são essenciais para
haver boa comunicação.
O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta vez, o "ouvinte" pode
questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente. O "comunicador" também deve procurar
obter feedback sobre como as instruções foram executadas.
Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo outro. Desta vez eles
devem ser muito semelhantes.
Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam vistos como pouco
habilidosos em razão do desempenho no exercício.
Variações
Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em formatos especiais. Os
formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser diferente.
Caixeiro Viajante
Categorias:
- Comunicação verbal
Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e claro sem pouco tempo.
Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.
Desenrolar:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira pública precisando
vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um objeto ou uma idéia. Divididos em grupos,
os participantes escolhem o que irão vender. Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o
restante do grupo em 2 minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender
o produto (ou idéia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e escolhe o melhor vendedor.
Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo
tentará vender um mesmo produto na plenária.
Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com
palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas
haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra
irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá
fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a
informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar
propício, para o caso de demorar demais.
Fábrica de Barquinhos
Categorias:
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Gestão de tempo
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento
interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um
participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe
para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o
qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos
desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias
(equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser
informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os
critérios exigidos que serão:
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por
exemplo, cinco preguiçosos.
Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel
juntamente com eles.
Em seguida formam-se os grupos e distribuí-se duas revistas para cada um.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção
(quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção.
Processamento
Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de sorvete ou similar.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para outra. Colocam-se folhas de
flip chart no chão.
Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de clientes perdeu a matriz e um
deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está no local da chamada, um dos vendedores atende o
telefone e orienta o cliente, mas, como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente
vai tentar montar o quebra-cabeças."
Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a folha de flip chart como
tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores elegem um representante para falar ao telefone.
O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem executada pelos
vendedores.
Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)
As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um desenho, que
representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de tamanhos variáveis porém os
conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e equivalentes.
Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir
CONHECIMENTO
A Fonte
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papeletas com a frase para cada equipe , papel e caneta para os participantes.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em quatro equipes menores e solicita-se a cada equipe que responda a seguinte questão:
Vocês receberam esta mensagem: ?Você anda trabalhando bastante?. Como você interpretaria essa mensagem
se ela lhe fosse transmitida por:
médico;
seu chefe;
sua mãe;
uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa.
O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa indicada, deixa no grupo, sendo que para
cada grupo, um dos indicados acima disse a frase.
Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, sem identificar quem disse a frase.
Isto deve ser tarefa do grupão.
Frases:
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta quantidade, informando aos
participantes que cada um ganhou uma viagem para duas pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram
um imprevisto de última hora e poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as
fotos espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas com quem
jamais viajariam e explicar o porque de cada escolha.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os valores, a discriminação,
os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada escolha, suas pré-concepções, etc.
Anúncios Classificados
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando interesse de uns pelos
outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez minutos, cada um deve
escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra
coisa.O anúncio terá o objetivo de anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o
qual ela se identifica.
Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante alguns minutos,
tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.
Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma bola
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá formular uma
pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante responder a pergunta formulada.
Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas terá que permanecer
sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola de outro colega.
Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta formulada pelo colega
poderá ficar em pé novamente.
Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois alguns colegas
tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-lhes a bola e formulando perguntas
mais simples ou que julguem que o outro possa responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada,
não oferecer a mesma ajuda a alguns colegas do grupo.
Atribuições do Cargo
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Ampliação da visão do grupo em relação às atribuições de um determinado cargo. Feedback.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia das atribuições do cargo a ser analisado.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que, individualmente, descrevam sua rotina de trabalho.
Em seguida distribui as atribuições do cargo especificado pela empresa e solicitando que cada um faça uma
leitura individual.
Divide-se o grupo em células de aprendizagem, conforme as funções ocupadas, solicitando que se organizem
em círculo/equipes. Em cada círculo/equipe será realizada a mesma atividade. A divisão em equipes tem a
finalidade de permitir uma maior participação dos membros do grupo.
Entrega-se por escrito o tema da discussão: "Atribuições do cargo: o que a empresa espera e o que eu realizo?".
Entrega-se também uma bola que deverá ficar sempre na mão daquela pessoa que estiver falando. Enquanto a
pessoa fala, deverá ficar atenta para algum sinal gestual de outro colega que queira ser o próximo a falar, para
quem deverá passar a bola. Apenas quem estiver com a bola na mão poderá falar.
O facilitador deverá fechar o assunto, com as conclusões do grupo, valorizando as ações pertinentes ao cargo
que as pessoas do grupo já exercem.
Atualidades
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Introduzir o tema Atualidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tiras de papel, canetas, flip-chart, pincel.
Desenrolar:
O facilitador entrega tiras de papel e canetas para cada participante e solicita que, individualmente e
sigilosamente, pensem e escrevam um assunto (apenas o tema) relacionado à realidade atual (do país, de
determinado ou mesmo no mundo).
Nota: é importante que o assunto seja bem específico, evitando termos muito genéricos.
Recolher todos os papéis com os devidos temas, embaralhá-los e redistribuir para o grupo.
Nota: Pode ocorrer do participante tirar o tema que ele próprio escreveu ou o mesmo tema ser indicado mais de
uma vez portanto o facilitador deve checar se isto ocorreu antes de dar prosseguimento à dinâmica.
Solicitar que cada um leia silenciosamente o tema que tirou, tomando cuidado para que o colega não veja do
que se trata.
Explicar para o grupo que nesta etapa, cada um deverá pensar numa forma não verbal de representar para os
demais o assunto que está descrito no seu papel.
Nota: vale representar através de mímicas, desenhos, gestos, etc. Pode-se dar indicativos para o grupo na
medida que este acera, se aproxima ou erra. Ex. sinais de cabeça, como sim ou não - sinais com a mão, como
positivo ou negativo ou mais ou menos, etc.
Enquanto um representa os demais tentarão descobrir e dizer o assunto que está sendo representado.
O facilitador deve ir anotando o nome dos acertadores e o número de vezes que estes acertaram.
Nota: O jogo se inicia com um voluntário, sendo que todos os participantes, inclusive os que tiverem temas já
representados, deverão representar, mudando neste caso a forma de apresentação.
Promove-se a seguir um "brainstorming" (tempestade cerebral) para reflexão do grupo, baseado na resposta da
questão acima.
O facilitador explica que: estar em sintonia com o que a mídia veicula, ter uma vida social participativa (teatro,
exposições, convenções, Shows, cinemas) e mesmo em atividades relacionadas ao dia a dia do trabalho, nos
mantém atualizados e amplia nossa visão do mundo.
O facilitador inicia a discussão do tema Atualidade comentando que esta dinâmica foi escolhida com o
propósito de mostrar a importância de se estar em sintonia com os acontecimentos, no sentido de ampliar nossa
visão os fatos que interferem no nosso dia a dia.
Comenta-se ainda que é importante sabermos onde estamos e para onde devemos seguir. Para isto devemos
estar atentos às mudanças e transformações que ocorrem no mundo de modo geral. Caso contrário acabaremos
como o "sapo fervido" -
Pode-se entregar aos participantes, para leitura, o texto a Síndrome do Sapo Fervido e explorar reflexões do
grupo sobre o texto.
Aulinha
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
Objetivos:
Verificar grau de conhecimento técnico; cultura (geral); comunicação e expressão; capacidade de síntese;
clareza e linguagem clara, correta e expressiva.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante, flip-chart.
Desenrolar:
O facilitador fornece a cada participante o título de um tema para dissertação, podendo ser utilizado somente um
tema para o grupo ou vários temas com uma introdução para auxiliar os participantes.
Entrega-se uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela, no mínimo, dois assuntos da
atualidade ou de notícias recentes de jornais. Em seguida o facilitador irá recolher os assuntos propostos,
expondo-os (através de flip-chart ou lendo-os) aos participantes para que escolham um deles. Alguns vão
preferir seus próprios temas enquanto que outros vão decidir mudar para um tema mais atraente e relevante à
sua personalidade ou preferência pessoal.
O facilitador ainda pode fornecer, à sua escolha, cada participante um assunto da lista ou sortear os artigos entre
os participantes.
Com base no artigo, cada participante terá que preparar uma aula;
O candidato deverá planejar a aula e poderá se valer dos recursos disponíveis (retroprojetor; quadro
branco; flip-chart; multimídia, etc) e das técnicas mais convenientes para o desenvolvimento da aula;
O tempo de apresentação deverá ser, no mínimo de 5 minutos e, no máximo, 10 minutos;
O candidato terá 45 minutos para preparar/planejar a apresentação;
Na sua apresentação, será sinalizado o tempo para o candidato da seguinte maneira: no 8º minuto, cartão
amarelo, indicando que faltam 02 minutos para acabar o tempo, e, no 10º minuto, cartão vermelho,
sinalizando que o tempo acabou, quando então encerra-se a exposição;
A "platéia" não poderá interromper o palestrante. Alternativa: Se alguém tiver pergunta, fará por escrito,
durante a exposição;
Ao final de cada apresentação as perguntas serão entregues ao facilitador, que as repassará aos
participantes. Ao final de todas as apresentações haverá uma rodada final que será de 1 minuto para cada
palestrante responder às perguntas;
Será sorteada na hora a ordem de apresentação dos temas;
Sua empatia?
Sua dicção?
Sua voz e seu vocabulário? (voz vibrante? Convincente? Sem vida? Fraca?)
Domínio da platéia?
Sua ansiedade?
Vícios de linguagem?
Gesticular demais?
Falar como um robô?
Demonstrar segurança?
Apresentar suas idéias de forma clara e objetiva?
Fazer uma apresentação motivadora?
Interagir com a platéia?
Ser criativo?
Utilizar adequadamente os recursos disponíveis?
Sobre o planejamento:
Durante a exposição:
Apresenta inicialmente à "platéia" o assunto que vai ser abordado no decorrer da exposição e mostra
suas ligações com temas já estudados e conhecidos;
Introduz o conteúdo partindo dos conhecimentos e experiências anteriores (o que o "aluno" já conhece);
Estabelece clima adequado entre os participantes e mantém a atenção dos alunos, relacionando conteúdo
apresentado aos objetivos, interesses e motivos dos "alunos";
É objetivo e preciso na exposição do tema, dando-lhe um tratamento ordenado e lógico.
Utiliza linguagem simples e coloquial, etc.
Auto Lembrete
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Levar os participantes a identificar formas de aplicar o tema do treinamento no ambiente de trabalho e permitir
que entendam que todo treinamento deve ter uma forma de continuidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Uma folha de papel em branco, uma caneta e um envelope para cada participante.
Desenrolar:
Esta dinâmica apresenta um método conveniente de dar continuidade aos temas (conteúdos) nos quais os
participantes foram treinados.
O facilitador informa aos participantes que eles vão escrever uma carta, para eles mesmos, sobre o treinamento
do qual acabaram de participar. Entrega-se a cada um deles uma caneta, uma folha de papel em branco e um
envelope.
Cada um deverá identificar formas de implementar os assuntos abordados no treinamento em seus ambientes de
trabalho e, a seguir, listar tais idéias na folha de papel, como se fosse um lembrete para eles mesmos. Devem
identificar também problemas previsíveis e soluções quanto à implementação dos temas desenvolvidos.
Quando tiverem terminado de escrever suas cartas, o facilitador pede que escrevam os próprios endereços no
envelope, coloquem suas folhas dentro e o fechem.
Recolhe-se então os envelopes selados. O facilitador (ou sua equipe) é responsável pela postagem das cartas
para os participantes depois que tiver decorrido o tempo combinado, normalmente entre 3 e 6 meses.
Variações:
O facilitador pode fornecer um formulário especialmente desenvolvido para que os integrantes do grupo
preencham;
Pode-se estabelecer duplas de participantes, solicitando que cada um escreva a carta para seu parceiro.
Caixinha de Entrada
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Levar os participantes a pensarem em prioridades e permitir que pratiquem técnicas de administração do tempo.
Nº de Participantes:
de 4 a 18 participantes
Material:
Uma caixinha de entrada de correspondência e um conjunto completo de documentos (correspondência) para
cada equipe.
Desenrolar:
Esta dinâmica permite demonstrar aos participantes como utilizar técnicas corretas de auto-administração.
Para a aplicação desta dinâmica cada equipe necessitará de uma área (espaço) de trabalho.
Prepare todos os itens de correspondência com bastante antecedência em relação ao início da sessão de
treinamento. Os itens devem ser relevantes para o ambiente de trabalho dos membros do grupo e também para
suas responsabilidades profissionais. Planeje cerca de 20 a 30 itens para a caixinha de entrada e cerca de outros
10 a 15 para a segunda entrega de correspondência. Esses itens devem ser variados, contendo assuntos
rotineiros, urgentes, importantes, triviais e inúteis, além de revistas, artigos e um item muito urgente e
importante colocado no final de pilha.
Divida o grupo em equipes de 3 ou 4 participantes. Dê a cada uma delas uma caixinha de entrada com um
conjunto completo de correspondências. Estabeleça um limite de tempo de 10 minutos para os participantes
trabalharem com a caixinha de entrada.
Decorridos 5 minutos faça a segunda entrega de correspondência e peça às equipes que reorganizarem as
prioridades considerando também esta última remessa. Informe que o tempo total de 10 minutos não será
ampliado.
Decorridos os 10 minutos, faça com que cada equipe apresente a todo o grupo as prioridades que estabeleceram
para cada item da correspondência e o que fizeram com cada um deles. Peça também que expliquem as razões
das decisões que tomaram.
Variações
Objetivos:
Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador observar: postura, facilidade de
colocar suas idéias, inteiração grupal, capacidade de memorização, raciocínio lógico e versatilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.
Desenrolar:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.
O facilitador informa ao grupo que o objetivo da dinâmica é o de verificar o nível de conhecimento sobre o
assunto abordado.
Distribui-se aos participantes as fichas de cartolina contendo conceitos considerados adequados e outros
considerados inadequados, todos referentes ao tema proposto.
Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo "certo" e na outra "errado".
Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as coloque nas caixas
adequadas.
Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a tenha executado
corretamente.
Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de colocar suas idéias, a
inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico e a versatilidade.
Desenvolvendo Sua Equipe
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Permitir uma analogia com os conceitos da avaliação de performance.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cartolina ou banner com os ADJETIVOS dos jogadores. Papel A4 com informações de pontos a melhorar dos
jogadores.
Desenrolar:
O facilitador separa o grupo em três equipes, sendo que a primeira contará com cerca de 04 pessoas e cada
integrante receberá um "banner ou cartaz" com dizeres sobre a performance, adjetivos atraentes sobre cada um
como segue abaixo:
Artilheiro:
Goleiro:
Escolhidos os jogadores que irão compor as equipes, o instrutor lerá para cada uma os pontos que cada jogador
escolhido tem a ser desenvolvido e ou tratado.
Após a leitura, os times deverão traçar um plano de ação para desenvolver cada jogador escolhido de forma a
melhorar a performance do time para nova temporada
Regras:
O plano de ação deverá ser feito avaliando todas as variáveis pessoais e profissionais;
Depois de escolhido o jogador, os dirigentes dos times não poderão fazer qualquer tipo de troca, compra,
venda dos novos integrantes.
Fechamento:
Após as apresentações, o instrutor deverá buscar dos participantes quais foram os ofensores, como chegaram ao
plano de ação e fazer a comparação com a avaliação de performance que deve sempre ser conduzida, tratada
forma simples, tendo o cuidado e zelo com o profissional. O líder deve sempre ser um desenvolvedor.
Ao colocar os fatores que levaram os times a traçar o plano de ação escolhido, falar sobre os pontos de vista que
muitas vezes são baseados em fatos e dados, mas vistos por óticas diferentes.
Escolha o Tema e se Apresente
Categorias:
- Apresentação
- Conhecimento
Objetivos:
Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de grupos de trabalho.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip-chart, bem como todos os recursos
de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos pelos facilitadores): transparências, retro projetor,
quadro branco, flip-chart, pincéis hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.
Desenrolar:
Esta dinâmicas destina-se a grupos em geral em que se queira treinar técnicas de apresentação ou formação de
equipes.
Para o bom andamento da dinâmica é importante que o facilitador coloque à disposição do grupo o material e
recursos adequados, além de incentivar e apoiar motivando os participantes. O mais importante é comunicar os
aspectos principais da maneira mais simples e objetiva possível. Na verdade não se estarão avaliando as
técnicas de apresentação e, sim, o conteúdo apresentado.
Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos participantes (vide lista de
sugestões ao final).
Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois minutos para discorrer
sobre o tema.
Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por timidez ou por outra
razão.
O facilitador concede-se um tempo de quinze minutos para preparação e coloca-se à disposição para as
orientações e dúvidas necessárias durante o processo de elaboração.
Ao final das apresentações, efetuam-se comentários avaliativos, bem como ouvem-se as opiniões dos
participantes sobre os demais:
Objetivos:
Levantar as expectativas e necessidades do grupo, bem como estabelecimento de metas ou desejos do que se
quer alcançar.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Papel em branco, caneta, lista de questões - conforme sugestões ao final - flip-charts e pincéis (realizando-se o
momento de "Expectativas" apenas verbalmente, utilizam-se somente flip-chart e pincéis).
Desenrolar:
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos que estiverem iniciando algum processo novo (estudo,
treinamento, projeto, planejamento, etc.)
É necessário fazer uma breve abordagem, em linhas gerais, do que se vai realizar e ressaltar a importância de se
questionar, nesse momento, o que se espera alcançar ao final do processo (estudo, treinamento, projeto,
planejamento, etc.).
Procedimentos:
Listar, previamente, no flip-chart (ou entregar digitada), questões onde se queira buscar respostas;
Dividir os participantes em subgrupos de quatro ou cinco pessoas;
Distribuir uma cópia da lista de questões digitadas ou mostrar a lista no flip-chart;
Entregar, para cada subgrupo, uma a duas folhas de papel para flip-chart (em branco), para que sejam
transcritas as conclusões;
Solicitar que se nomeiem, em cada subgrupo, um relator, o qual apresentará para todos as respostas do
seu subgrupo;
Sugerir que as folhas de flip-chart permaneçam afixadas numa parede ou mural da sala - onde poderão
ficar sempre lembradas e/consultadas.
Ao final, o facilitador apresentará,se for o caso, o conteúdo do programa ou processo que será desenvolvido.
Formação de Conceitos
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Desenvolver um tema ou assunto pela primeira vez.
Nº de Participantes:
de 6 a 32 participantes
Material:
Papel, canetas, fita crepe, cola.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode trabalhar qualquer tipo de tema. Tomaremos como exemplo o tema Cooperação.
O facilitador pedirá que cada participante faça um desenho que considera representar a cooperação.
Finalizados os desenhos cada um irá escrever 8 palavras que representem ou se associem à cooperação.
Em seguida cada participante deverá construir uma frase com estas oito palavras.
Terminadas as tarefas individuais o facilitador pedirá aos participantes que formem grupos de 5 pessoas as quais
deverão:
Ao final, e após todos os grupos terem apresentados suas frases e desenhos, o facilitador irá abrir a discussão a
todos a fim de que compartilhem suas sensações e idéias a respeito da dinâmica.
Pergunta Diferente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação,
trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação,
flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música que estiver tocando
naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que estiver tocando
quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.
O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes continuam reelaborando a
segunda pergunta.
2º momento
Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência, observando
contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a
pergunta ao ritmo da música, etc.
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário, objetivando verificar a
retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Presente, Passado e Futuro
Categorias:
- Conhecimento
- Expressão emocional
Objetivos:
Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, auto-reflexão, auto-percepção, sensibilização.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal (individual).
Desenrolar:
No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo
um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.
Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida pessoal, profissional ou
outra questão abrangente pertinente.
Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse sentimento e deixá-lo
no espaço.
O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada
espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos
objetos.
Quem Foi o Autor
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Cooperação
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação,
criatividade, integração.
Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes
Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.
Desenrolar:
1º Momento
Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser acrescentado ao texto,
de acordo com suas próprias idéias.
Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.
2º Momento
Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e participantes fazem um
levantamento dos autores e discutem:
Impressões obtidas;
Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
Comentário sobre aquilo que escreveram;
O que o texto despertou em cada um;
Aprendizagem e contribuições.
O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando
julgar necessário.
Variação: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um exercício que facilita
sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.
Redação em Corrente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração, sensibilização,
comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e síntese.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel sulfite.
Desenrolar:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por exemplo: EU, NÓS, SE,
TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade.
Variação:
Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de conhecimentos
teóricos.
Técnica Dos Cones
Categorias:
- Conhecimento
Objetivos:
Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo e/ou empresa.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de diversos tamanhos e
cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores desiguais), etiquetas adesivas.
Desenrolar:
Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.
O facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo CURSO colado, no centro do
papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.
O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o exercício será retomado.
Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo dos trabalhos e ao final
deles).
Variação:
Objetivos:
Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: 5 bolas.
Desenrolar:
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.
Regras:
1. A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à quantidade de participantes
(por exemplo, 38);
2. A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3. A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no mínimo, duas pessoas de
distância no círculo;
4. se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5. Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo tempo. O facilitador
é quem coloca as bolas no jogo;
6. O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio dois minutos e meio,
dependendo do tamanho da equipe;
7. São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do desafio.
Nota: No momento do CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial) ou processamento da vivência, pode-se avaliar
a equipe em três aspectos:
Resultado
Comprometimento
Processo
Objetivos:
Desenvolver e/ou permitir a detecção das capacidades de: comunicação e expressão, análise e síntese, senso de
realidade e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cópia do texto para cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando 10 minutos para discussão do texto A Copa do Mundo.
Abre-se a discussão informando ao grupo que devem chegar a um consenso sobre a situação.
Comentários:
O facilitador poderá intervir durante a discussão questionando colocações (a fim de averiguar qual a linha de
pensamento utilizada pelo participante) ou mesmo perguntando a um participante menos ativo qual a posição
dele sobre o que um determinado colega acabou de falar. Esta estratégia é essencial principalmente em grupos
com um grande número de pessoas.
Em muitas organizações o processo decisório é algo que envolve não só escutar o outro, mas, principalmente,
identificar os prós e os contras de cada situação para, somente depois, tomar uma posição baseada em
argumentos coerentes e nas opiniões dos membros da equipe.
A COPA DO MUNDO
A Copa do Mundo é um dos eventos mais esperados pelos apaixonados por futebol no mundo todo. Apesar de
ainda faltar alguns anos, a Seleção Brasileira já está se preparando para mais esse grande espetáculo do esporte.
A Telez foi convidada para ser um dos fornecedores de tecnologia para viabilizar a execução de um dos maiores
eventos de interação via Internet já ocorridos no País - um chat com o Técnico da Seleção e a Equipe de
Jogadores antes da entrada no campo, durante os intervalos e após o jogo.
A participação nesse evento propiciará uma visibilidade internacional para sua empresa, além de um
faturamento comparável a 20% de sua receita do ano passado. Não há dúvidas de que estrategicamente e
financeiramente é muito importante ser escolhido como fornecedor desse evento.
Os dilemas:
A Telez é uma empresa de transmissão de dados e voz via cabo. Sua rede vem sendo modernizada nos últimos 4
anos, mas ainda existem áreas nos grandes centros cuja qualidade da operação está limitada em função da
antiguidade da rede.
No evento da Copa está previsto o volume de 6 milhões de pessoas utilizando o acesso discado para participar
do chat a cada jogo. Em algumas regiões importantes, como por exemplo, o interior de São Paulo, a rede de
cabos ainda não foi restaurada para assegurar qualidade de serviço no volume de acessos que está sendo
esperado.
A Equipe de Planejamento de Rede realizou estudos e já indicou que, em 40% das regiões onde o volume de
acesso deve ser alto, a qualidade da rede não será capaz de suportar e viabilizar o serviço de qualidade.
Alternativas:
1. Aceitar o convite e fornecer o serviço de acesso via internet ao chat com a equipe da seleção, sabendo que,
nesta alternativa, existe o risco de comprometer a imagem da Telez em algumas regiões onde o serviço pode ser
interrompido.
2. Declinar ao convite, assumindo o prejuízo à imagem e à lucratividade, se ocorrerem problemas no serviço.
Observações:
Você não tem orçamento para restaurar a rede nessas áreas. Qualquer utilização de verba extra para esse projeto
implicará em não atendimento do cronograma de manutenção preventiva e corretiva em outras áreas com
grande concentração de usuários e com longo tempo de espera.
A Telez passa por um momento financeiro de queda de lucratividade em função da perda de faturamento,
especialmente após a entrada de um novo concorrente.
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima adequado à fase da limpeza
do 5S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que estiverem sendo
lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional. Deixar que o
grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom, e,
através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e
esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de
sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que cada um compartilhe
com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos
colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.
A Fuga Dos Quadrados
Categorias:
- Comunicação verbal
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento do grupo.
Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes
Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.
Desenrolar:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais de dois metros entre um
e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma equipe, o quadrado 2 para duas equipes e o
quadrado 3 para três equipes. O tamanho poderá ser bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá
dividir o grupo em 3 equipes pedindo que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao
grupo qual será o tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.
O papéis serão:
A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que somente estes a
receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega das instruções o facilitador poderá entregar
uma folha em branco em um envelope para as demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as
outras duas equipes para o seu próprio quadrado.
Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes, dois tapetes (um de cada
lado) sem que os mesmos percebam.
Instruções:
Vocês, mudos, estão no quadrado número 3, os cegos estão no quadrado número 1 e os amarrados no quadrado
número 2. A sua missão é, sem falar nada e no tempo estipulado, fazer com que os cegos e os amarrados
estejam no seu quadrado. Eis as regras que vocês deverão seguir:
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou equivalente.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem em cima do mesmo.
Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar, questionando ao participantes:
"O que fariam?"
Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando de um lado ao outro.
Após alguns minutos encerra-se o tempo.
Observações:
Geralmente a maioria não demonstra nenhuma iniciativa de se associar a um colega ou busca uma alternativa
para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água, buscando sair a nado ou explorar a existência de uma
ilha mais estruturada nas proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade,
iniciativa e desprendimento.
A Linha
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura (o suficiente para
colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de forma que não se consiga passar facilmente
por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as equipes formadas de 8
integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as equipes ao mesmo tempo dever-se-á
conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras atividades para as demais equipes, se for o caso). Os
participantes estarão em linha, lado a lado, e voltados para o facilitador.
O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome, dando 10 segundos para
que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé no chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto
que esteja próximo ao local.
Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que consigam êxito. As falhas
não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é a colaboração e a participação de todos.
Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes, tais como: por altura,
mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão, por signo, time de futebol, mês de aniversário,
etc.
A Peça Que Faltava
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Gestão de tempo
- União
Objetivos:
Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças variadas e misturadas dos
8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.
Desenrolar:
O facilitador expõe ao grupo:
"Vocês vão receber um envelopes contendo peças de alguns quebra-cabeças que só deverão ser abertos quando
for sinalizado o início do jogo.
Regras do Jogo:
Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.
Fase I
Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias para a entrega do serviço.
Fase II
Informar o grupo que dispõem de 10 minutos para acertarem o processo e procedimentos para a obtenção do
resultado necessário.
Fase III
Objetivos:
Avaliar a capacidade de trabalho em grupo, liderança e trabalho sob pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Régua de 30 centímetros, cartolina, tesoura e cola.
Desenrolar:
Os participantes receberão os materiais acima relacionados, e deverão construir uma torre.
Só poderão construir a torre com tiras de cartolina que não ultrapassem o tamanho da régua, tanto nos 30
centímetros quanto na largura. Essa torre deverá ser mais alta que 30 centímetros, e no final a régua deverá
parar horizontalmente sobre a torre.
Observações: É recomendado fazer a dinâmica com grupos de 4 pessoas, mas fica muito legal se dividir um
grupo grande em sub-grupos e fazer competição.
Objetivos:
O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do
ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos.
Nº de Participantes:
no mínimo 16 participantes
Material:
círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao de participantes
dispostos em um grande círculo.
Desenrolar:
Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos
propostos formando uma espécie de balé brincalhão.
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência das passadas é
marcada pelas letras maiúsculas na música.
"amigos de Jó jogavam capanga." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando nos círculos que estão
à sua frente.
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "festeiros com festeiros": 2 passos para
frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando
e o terceiro novamente para frente.
Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que os participantes
joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes,
as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o
grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.
Dicas:
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o
ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o
aumento da velocidade.
O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques interessantes que a
pessoa que focaliza o jogo pode dar.
Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a) pode oferecer espaço
para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o
desafio já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de
deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.
Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de criança e festonas de
adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode
acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-
dançar.
Anjo da Guarda
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipe e aspectos intrínsecos de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante. Este Anjo da Guarda será
também um dos próprios participantes, de forma que todos serão Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão
protegidos por outro Anjo.
Coletiva ou individualmente, o facilitador irá entregar a ficha abaixo contendo as instruções e também o nome
do participante que o Anjo irá cuidar, tecendo breves explicações a respeito do desenrolar da atividade.
Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma discreta e durante
outras atividades que serão desenvolvidas durante o treinamento. Assim sendo o papel de Anjo será diluído
naturalmente durante o(s) dia(s).
ANJO DA GUARDA
Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa): __________________
Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Aqui algumas dicas práticas
para exercer esse papel:
Objetivos: Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea de uma ação planejada.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para encher as seis garrafas,
lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa vazia. Distante dos
participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do recipiente não poderá
ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O
facilitador conta até três e dá a ordem de partida e os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia ficou esparramada
pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a equipe anterior. Antes
de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam anotadas de forma que
todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as coisas se deram
dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à primeira? O que
permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador pode retomar o que significa a experiência que se
vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a
última volta, se discute a fundo a necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os
acertos. Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e completa (e não
apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição, mas que o objetivo era que todos
enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao
seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a dinâmica com o que se
passa na vida real de cada um dos participantes.
Recomendação: durante o desenvolvimento da dinâmica, o facilitador deve estar atento para que as avaliações
sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre a vida. Já na reflexão final deve atentar para
que se deixe de lado o que aconteceu na dinâmica para que se analise a realidade.
Autógrafos
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas antes inatingíveis.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.
Desenrolar:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo da dinâmica é coletar o
maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no menor tempo possível. Pede-se que não repitam
assinaturas em uma folha e nem que inventem assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.
O facilitador inicia a dinâmica. Na maioria das vezes os participantes irão coletar assinaturas em suas próprias
folhas.
Findado o tempo, pergunta-se se alguém conseguiu a assinatura de todos os participantes. Diante da negativa o
facilitador indaga ao grupo se eles podem melhorar o resultado obtido. Distribui-se então novas folhas em
branco, retirando as já utilizadas.
A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo número de assinaturas únicas
em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-lo).
Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas em folhas individuais mas
sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este
tipo de experiência não é previsível ela pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta
compreensão.
Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar assinaturas em uma única
folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem
colocar todas as assinaturas em 30 segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.
Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de extrair a percepção de
cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.
Babel
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são capazes de construir a
torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de se manter em pé por
30 segundos.
Objetivos:
Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe estimulando a participação em
diversos processos de tomada de decisão; Levar o grupo a verificar o quão competitiva a maioria das pessoas
tendem a ser.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Um pacote de balões de ar.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo que irão participar de um novo jogo denominado Balão Bol e que objetivo deste
jogo será fazer tantos gols quanto possível no tempo regulamentar.
Divide-se o grupo em duas equipes menores. A critério o facilitador pode deixar para as equipes a escolha de
onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol será marcado quando a parede determinada for
atingida pelo balão. Cada equipe também terá que encher os seu próprio balões para poder utilizá-los.. Podem
ser necessários diversos deles, uma vez que tendem a estourar com facilidade.
Também caberá às equipes decidir para que lado cada uma quer atacar. Após tomarem essa decisão, os
membros da equipe devem posicionar-se (espalhar-se conforme decisão da equipe) ao longo da sala. O
facilitador pede então a todos que permaneçam na posição onde até o fim do exercício (esta regra pode ser
flexibilizada a critério do facilitador).
Sinaliza-se para o grupo o início do jogo. O placar deverá ser registrado pelos próprios jogadores. Uma
discussão deve ser promovida ao fim do exercício.
Observações:
A instrução original determina que os participantes devem fazer a maior quantidade de gols possível. Observar
ser as equipes competiram umas contra as outras ou elas trabalharam juntas. Se elas tivessem trabalhado juntas,
o placar certamente será maior do que se estivessem competindo uma contra a outra. A maioria das pessoas
tende a achar que deve competir em tudo. O facilitador deve ter o cuidado para não dizer em nenhum momento
que é uma competição entre equipes pois trata-se na verdade de um desafio para o grupo.
Variações:
Outros tipos de balões podem ser utilizados para se conseguir efeitos diferentes;
Mais de um balão pode ser utilizado simultaneamente.
Pontos para discussão:
O trabalho em equipe foi usado com eficácia? Porquê?
Qual foi o placar final?
Este placar é aceitável?
Basquetinho
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo.
Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar Valores Humanos.
Nº de Participantes:
no mínimo 30 participantes
Material:
4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes, etc), 90 bolas (pingue-
pongue, frescobol, plástico), fita crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo, flip chart, quadro branco,
lousa ou chão para marcar os pontos.
Desenrolar:
O objetivo deste jogo é fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da
conversão de cestas.
Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a pontos
de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos,
50 para as intermediárias e 10pontos para as fáceis).
Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas.
O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao focalizador e
aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores.
Dicas:
Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente em uma aula de
Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário.
O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de participantes podem variar
de acordo com o público do jogo.
O focalizador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de reflexão sobre como o
grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo,
assim como pode ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas.
O focalizador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as discussões e
aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão.
O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o focalizador deve ter o
cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no desempenho procurando motivar os participantes a
reorganizarem-se para uma próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma
reflexão.
Bexigas
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da relação ganha-ganha
dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante. Em seguida pede para que
cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se encaminhem para o centro
da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha um bom prêmio."
Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga um do outro, ao passo que bastaria que
todos apresentassem suas bexigas para que todos ganhassem o prêmio.
1. Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado que somente um deveria
apresentar a bexiga cheia.
2. Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a cooperação?
3. Como alcançamos a cooperação?
4. Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da Empresa?
5. Quais as possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo? Para o grupo? E para a empresa?
6. Como podemos minimizar a competição natural?
Caça x Caçador
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Fortalecimento do espírito de grupo e união.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a "caça".
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que organize-se em duplas, as quais deverão se espalhar pelo espaço disponível.
Outros dois participantes serão a caça e o caçador.
A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará num extremo do espaço
disponível, o mais distante possível do caçador.
Ao sinal, o caçador tentará "pegar" a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se deslocar (sempre em
duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.
Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá passar o identificador
(chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para si.
Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia a dia.
Cadeira Humana
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- União
Objetivos:
Conhecimento do grupo, identificação, confiança.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Formar-se um semi-círculo com as cadeiras, cada um sentado em sua cadeira. O facilitador para uma pergunta
dirigida a todos. Exemplo: "você tem carro?"; "seu nome começa com a letra A?" - Se a resposta for positiva a
pessoa passará à cadeira à sua direita. Se na cadeira houve alguém este terá que sentar nos joelhos do outro.
Aqueles que não tiverem uma resposta positiva ficarão no seu lugar. Seguem-se as perguntas até que todos
estejam "sentados" na mesma cadeira, ou seja, todos tiverem respondido, ao menos uma vez, positivamente.
Ao final o facilitador irá abrir uma discussão para compartilhar sensações e idéias.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
O facilitador começa no meio da roda e deverá dizer um nome de qualquer participante, e ao mesmo tempo
deverá soltar uma folha de papel.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo será manter o papel
o quanto maior possível.
Caneta na Garrafa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada uma), propondo a cada
uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um barbante por onde ficará
suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido possível, sendo que
apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à cintura) estará, no chão,
uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta até a boca da
garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis, convém orientar os
participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de mau gosto ou acidentes.
Variações:
Fornecer uma caneta e garrafa a cada participante de cada equipe, vencendo a equipe que primeiro
colocar suas canetas nas garrafas.
Vendar os olhos do representante da equipe, o qual terá dois auxiliares segurando-o e orientando-o,
verbalmente, para o cumprimento da tarefa.
Não permitir que a equipe interaja verbalmente com o representante, admitindo apenas gestos e mímicas
como forma de comunicação.
Cara Pintada
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes, 1 espelho por
participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenrolar:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranqüilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.
"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade que você já teve na
vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em sua cabeça.
"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que você expressa, como
seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua testa, seu queixo, suas bochechas. E veja
que na sua face existe o melhor que você pode dar para o outro....
"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar, você vai imaginar como
seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto, você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio
fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se de ficar em silêncio, concentre-se em si mesmo.
"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar, mostrando nossa pintura
e observando a dos outros.
"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa felicidade? Ele
expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta esconder alguma coisa? Essa felicidade é
pacífica ou agressiva?
"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não pode mostrar? Veja o
diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na
sua frente... E, conforme você perceba o que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a
completar a pintura na cara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em 2,5
minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o silêncio...
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora
"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de vocês....
Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados mesmo, se tiverem gostado
muito. Se forem limpar, limpem agora...
"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram
"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora
"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na pintura. Tanto na primeira
quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos tenham terminado ? alguém pode pintar mais
alguma coisa.
Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade, explore a questão dos
nossos mecanismos de defesa na partilha.
Casamento em Alto-Mar
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura, classifique os
personagens conforme orientado ao final do texto:
Um casal de noivos marcou seu casamento e decidiu realizar a cerimônia em alto-mar. Eles tomaram um barco
conduzido por um experiente marinheiro, uma senhora e um amigo do noivo.
Durante a viagem, veio uma tempestade muito forte, e o noivo foi tragado pela água, perdendo-se no mar. A
noiva procurou o marinheiro e implorou para que ele resgatasse seu noivo. O marinheiro propôs, levando em
conta que ela não tinha dinheiro suficiente para pagar por um serviço tão perigoso, que pelo menos cortasse um
dedo de sua mão esquerda como prova de amor.
A noiva, sem saber que decisão tomar, pensou que a velha senhora pudesse ajudá-la com sua sabedoria. A
senhora disse: "Faça o que quiser, não posso decidir por você."
Depois de pensar muito, decidiu aceitar a proposta do marinheiro, pedindo ao amigo de seu noivo que a
ajudasse a cortar o dedo. O marinheiro então, cumprindo sua promessa, resgatou o jovem noivo do mar.
Logo que recobrou os sentidos e soube do acontecido, virou-se para a noiva e disse que não casaria mais com
ela, pois não conseguiria vê-la sem um dos dedos da mão.
O amigo do noivo, ao ouvir sua decisão, imediatamente propôs à jovem casar-se com ela. A jovem não só
aceitou a proposta como pediu ao marinheiro que jogasse novamente seu antigo noivo ao mar.
Individualmente, classifique os personagens da história de 01 a 05, sendo:
1 = Pior
5 = Melhor
( ) Noiva
( ) Noivo
( ) Amigo do noivo
( ) Marinheiro
( ) Velha senhora
Após todos preencherem suas folhas o facilitador pedirá que o grupo chegue a um consenso, observando
durante a discussão as atitudes de liderança, comunicação, flexibilidade e consenso.
Certo e Errado?
Categorias:
- Conhecimento
- Cooperação
Objetivos: Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador observar: postura,
facilidade de colocar suas idéias, inteiração grupal, capacidade de memorização, raciocínio lógico e
versatilidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.
Desenrolar:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.
O facilitador informa ao grupo que o objetivo da dinâmica é o de verificar o nível de conhecimento sobre o
assunto abordado.
Distribui-se aos participantes as fichas de cartolina contendo conceitos considerados adequados e outros
considerados inadequados, todos referentes ao tema proposto.
Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo ?certo? e na outra ?errado?.
Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as coloque nas caixas
adequadas.
Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais, a tenha executado
corretamente.
Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de colocar suas idéias, a
inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico e a versatilidade.
Cesta de Frutas
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Esta dinâmica tem o propósito de descontrair, desbloqueando e estimulando a criatividade das pessoas e do
grupo, por gerar oportunidades para a flexibilidade e originalidade dos participantes.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma caixa, tiras de papel em número suficiente para os participantes, lápis ou caneta, sala ampla com cadeiras
colocadas em semi-círculo.
Desenrolar:
Etapa 1
facilitador inicia o trabalho com uma atividade de dança circular ou outra similar.
Solicita para que todos se assentem, enquanto distribui as tiras de papel - uma para cada participante.
Pede para cada pessoa escrever na tira de papel o nome de uma fruta de sua preferência , e , ao terminar cada
um deve colocar o papel escrito na caixa que se encontra no centro da sala.
Em seguida o facilitador recolhe todos os papéis , e faz a leitura, para verificar quais são as frutas da preferência
do grupo , se há repetições , e, propõe as regras da dinâmica.
Etapa 2
Redistribuir os papéis com os nomes das frutas para cada participante.
Cada participante deve criar um gesto e um som para a sua fruta, procurando fazer gestos bem amplos,
descontraídos inusuais e pouco comuns em seu dia a dia ? para apresentar para todos do grupo.
O Facilitador diz:
a) Toda vez que eu apontar para uma pessoa, esta deverá ficar em pé, ir para o centro do círculo, dizendo o seu
nome no mínimo 3 vezes, e ao chegar ao centro - fazer sua representação e trocar de lugar com um outro
participante.
b) Ao fazer isto deve dizer uma tarefa para este colega executar, enquanto ele muda para um outro lugar.
c) Quando eu disser cesta , todos devem trocar de lugar , fazendo os sons de suas frutas, mas....sem pressa
d) Deve salientar que não há necessidade de se ter pressa nesta troca de lugares, respeitando o outro e
apreciando o seu som.
Para esta fase dar o tempo de 10 minutos, no máximo, para preparar o Coral e apresentar em 5 minutos.
Etapa 4
Ao final ler um texto ou poema sobre cooperação / comunicação refletindo sobre o exercício realizado.
Dicas:
Este exercício pode também ser usado como vitalizador durante as atividades, treinamentos, laboratórios,
especialmente quando o grupo estiver cansado, ou sentado durante muito tempo.
Como variação pode-se solicitar que os participantes desenhem a fruta em lugar de escrever.
Também podemos usar outros estímulos tais como objetos que tenho na minha casa, instrumentos musicais,
animais em lugar da cesta das frutas.
Caso isto ocorra, logicamente, muda-se o nome da dinâmica para Objetos falantes, Sonorizando , Zoo de idéias
- são nomes que geralmente utilizo.
Quando isto acontecer, o facilitador deve ficar atento para colocar no final do exercício estas pessoas juntas,
para fazerem a coreografia desta fruta comum, cada um utilizando-se de sons e gestos bem diferentes.
Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos, ao invés de para fora,
para o ambiente externo.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do grupo para o fato de
que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e relacionando com a introspecção humana.
Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma formação, criar uma forma de
que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam olhando para o ambiente externo.
O facilitador deve propiciar ao grupo a manifestação dos seus sentimentos, buscando, em seguida, analisar o
desenvolvimento da atividade e, por último, correlacionar com o nosso contexto de trabalho.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e
marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar
qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou
comunicada aos demais participantes.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas.
Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante
não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, assertividade e comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um cópia do checklist para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma cópia do checklist para cada participante. Cada um deve selecionar as dez qualidades
que consideram mais importantes em ordem decrescente de importância.
Dão-se 10 minutos para o grupo chegar ao consenso sobre quais são as qualidades mais importantes para um
profissional.
Objetivos:
Trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado, de ping-pong preferencialmente de cores diferentes) ou de petecas.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé. Se houverem cadeiras o ideal é
pedir que elas sejam afastadas a fim de que ninguém esbarre nas mesmas.
O facilitador dá uma das bolinhas para um dos participantes, escolhido ao acaso, e pede para que este
arremesse-a para outro jogador. Ao arremessar a bolinha o participante deverá dizer "isto não é meu". Aquele
que receber a bolinha deverá passá-la imediatamente adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente.
Aos poucos o facilitador irá incluir, aos poucos, as demais bolinhas no jogo.
Conforme o jogo prossegue haverá um determinado momento em que estarão em jogo as dez bolinhas, sendo
lançadas por diferentes pessoas que estarão falando “isto não é meu”.
No clímax da dinâmica, provavelmente, estará ocorrendo uma "guerra": alguns se manterão afastados, outros
começarão a segurar as bolinhas para si, outros jogarão a bolinha de qualquer maneira, sem foco preciso.
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo atrás da linha de partida,
previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos que fiquem sentados e com os olhos
vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha de chegada,
delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé ou os pés no chão. Além disso,
cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a travessia. Aqueles que
estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar, caso contrário será avisado para retornarem
para trás da linha inicial e recomeçar novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar verbalmente os demais
que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades de se vencer o
desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o planejamento estratégico de grupo e
individual, a criatividade na escolha da forma de travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por
vencer o desafio ou de tristeza em não conseguir, etc.
Desarmando a Bomba
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de papel sulfite, 1,5m
de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar livre) mas,
adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada). Distribui-se o material
juntamente com o texto abaixo:
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como objetivo desativar
todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do balde sob o risco da
bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba, lembrando que a
revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e o número de
participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou da equipe se esta
eleger um orador).
Desenhe Sua Casa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Feedback
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal, principalmente as
comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
de 6 a 25 participantes
Material:
papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça em trio determinando
a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar reproduzir o
desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e "A" desenha, quando for em trio
"B" fala para "C" e "C" para "A" .
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem seu papel definido e
deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma personagem da história,
a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e, logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas personagens,
fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da carruagem.
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de um lado para o outro,
enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo feliz, fazia ranger com
seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria para o passageiro
magro.
Objetivos:
O propósito é desenvolver a noção da influência das ações individuais no todo. Os jogadores terão que pensar
bem para fazer jogadas que ajudem o jogador seguinte, visando o objetivo comum do jogo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Jogos de dominó, papel e caneta para anotar.
Desenrolar:
Todos os jogadores são um time tentando fazer com que o menor número de peças não jogadas reste ao final do
jogo.
Divididas as peças de dominó entre os jogadores, eles colocam alternadamente as pedras no jogo unindo
números ou figuras idênticos como no jogo tradicional.
O jogo termina no momento em que não há mais possibilidades de colocação de nenhuma peça de qualquer
jogador. Anota-se quantas peças sobraram e inicia-se outro jogo com o desafio de que, na próxima vez, restem
menos peças.
Dicas:
NÃO!
Variações aumentam o desafio. Os jogadores podem jogar os dominós de modo que os lados das peças unidas
somem os números 3, 5, ou múltiplos de 3 e 5. Ou então jogar de forma que somem 7. Por exemplo, se uma
peça 4-2 inicia o jogo, o próximo jogador precisará de um 3 (para colocar ao lado do 4) ou de um 5 (para
colocar ao lado do 2). Lados em branco das peças podem ser coringas correspondendo a qualquer número
designado a eles.
Contando quantas restaram, é desafiador também jogar de novo e tentar terminar com menos peças.
A princípio, este é um jogo de diversão para todas as idades. Contudo, é possível colocá-lo como parte
integrante de um trabalho voltado para o relacionamento em grupo e desenvolvimento de estratégias. Cabe
refletir e discutir sobre estas questões durante o jogo e ou ao final de várias rodadas.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados para o interior do
mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o de trás com as mãos
nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos firmemente. Estes dois representarão a cabeça
e o rabo do dragão. O objetivo dos participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa
que está atrás na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar, poderá
passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o dragão ficará maior a cada
acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Conforme a dinâmica começa o facilitador poderá ir acrescentando mais bolas no círculo, aumentando assim o
desafio.
Estamos Amarrados
Categorias:
- Cooperação
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se amarrem uns aos outros
pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres" para fazer o que
quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa cumprir estando todos
amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los para o coffe-break.
Permanecer com a vivência durante uns 30 minutos, podendo diminuir ou aumentar o tempo, dependendo das
ações que o grupo começar a desenvolver.
Objetivos:
Este jogo facilita a vivência de valores.
Nº de Participantes:
de 4 a 40 participantes
Material:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em
lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha
ideal, cortar, costurar e está pronto.
Desenrolar:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco
gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido
pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a
ser percorrido.
Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o
grupo nesta tarefa.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a
forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.
Estudo de Caso - Hotel
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar o trabalho em Equipe, trabalho sob pressão e tomada de decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes que será colocada uma determinada situação e que o grupo deve discutir
suas opiniões a respeito de que atitude teriam em relação decisão abaixo e o porquê:
Situação:
Estamos na véspera de Carnaval, quando a procura por estada nos hotéis do Nordeste é muito grande.
Em um hotel a beira mar, de categoria 5 estrelas, foram reservados todos os apartamentos para as festividades
carnavalescas.
A cada final de semana, você, que é o gerente de reservas, faz uma checagem do número de apartamentos e das
confirmações. Mas, para sua surpresa, houve um erro operacional da sua equipe. Foi reservada uma mesma
suíte para 2 casais especiais:
um estava vindo em lua-de-mel e foi um grande contato do promotor de vendas ,que estava buscando
esta oportunidade a tempos;
o outro casal está vindo em comemoração de seus 25 anos de casados, pois haviam ganho de seus filhos
uma volta ao mundo, e nosso hotel foi escolhido, porque fazia parte de grande roteiro turístico.
Os dois casais são pessoas influentes e qualquer problema poderia prejudicar a imagem do estabelecimento.
Você esta num período de muita correria e de algumas horas extras. Então resolve não apresentar seu erro para
o Gerente Geral do hotel, com receio de sua reação, encaminhando o assunto à sua maneira.
Decide então manter a reserva para um dos casais e entra em contato com o outro para cancelar a reserva e
explicar-se.
Eu Sentei
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros, lição, e falta de
tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada participante e mais uma
vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do facilitador. Quem conseguir
sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa imediatamente ao lado da que sentou pula pra
cadeira vazia (antiga cadeira de quem "sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma
coisa e diz "COM MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma outra cadeira em
outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas disputam o espaço, quem sentar dirá
"EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele "necessite" da
cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Amarrar a perna de um participante com a de outro, o que significará que eles só poderá levantar quando
tiver duas cadeiras vagas ao mesmo tempo;
Colocar uma venda na boca de um participante, fazendo com que este não mais possa falar.
Fábrica
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos, sendo que o tempo
de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
No decorrer do tempo, e a intervalos, o facilitador passa algumas orientações para o grupo, como:
Objetivos:
Estimular situações de cooperação grupal.
Nº de Participantes:
até 2 participantes
Material:
Bola, elástico.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em duplas ou trios, amarrando a perna de um à do(s) outro(s).
Cria-se um esquema que seja considerado a trave do gol, explicando que todos participarão de um jogo de
futebol, marcando gols (deve-se definir algumas turmas para uma trave e outras para a outra trave).
O jogo começa colocando mais de uma bola, dependendo do número de participantes. Pode-se admitir a troca
das parcerias em determinado momento.
Cada vez que os pares se separarem, os mesmos devem sair do campo até se amarrarem novamente.
Conclusão
Questionar como foi trabalhar em parceria, quais as expectativas com relação ao colega da dupla ou trio.
Reforçar que sempre estamos dependendo da atitude alheia, que é necessário se adaptar para conseguir bons
resultados, que isoladamente não atingiríamos nenhum resultado, que o resultado, positivo ou negativo, é
responsabilidade de todos: os ativos, os acomodados e os omissos, portanto todos devem se empenhar porque
fazem parte do todo.
Girafa, Elefante ou Coelho
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a cada um de forma
alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador apontando um dos participantes, o qual
deverá imitar seu animal da seguinte forma:
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem. Depois de algum
tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas
laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega, segura as pernas, perto
do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e, cada colega, faz a
orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as mãos Parceiro
voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal. Para dificultar,
podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode fazer com que cada
um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em grupo.
Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada. A sua missão
objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você tem plenos poderes. Você terá como
primeira função, demitir metade dos seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que
deverão permanecer com você na empresa e 5 que deverão ir embora".
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três anos, é assídua e
pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já
sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mal habito de gritar
com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro batendo papo e
fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício da embriaguez, o
que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de um mês, ainda não
mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escriturária bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz, de
cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo relacionamento. É a mais
antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a
força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos: Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma
situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre
administração eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao
nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma
condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido. Após
fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por
exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador
começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o desenvolvimento da
experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do trabalho, perguntando, por exemplo:
Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore.
O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida
que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.
Jogo da Vela
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Gestão de tempo
Objetivos:
Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de desempenho rígido interferem
no resultado e no clima do trabalho, principalmente em programas de treinamento em que se queira introduzir
os temas: normas e padrões.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Por equipe: 1 meia, 1 chapéu, 1 luva, 1 sandália havaiana, 1 caixa de fósforo, 1 vela, 1 sino (ou objeto similar),
1 camisa ou paletó tamanho grande, 1 corda pedagógica, 1 cadeira, 1 folha de papel ofício, 1 caneta.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de no máximo 10 participantes, marcando previamente, num extremo
da sala, um grande círculo (na saída, onde estarão os componentes do grupo) e no outro extremo, colocam-se
duas cadeiras.
No chão colocam-se: a vela, a folha de papel ofício, o fósforo e a sandália. Os outros objetos deve ficar sobre a
cadeira de cada equipe no outro lado da sala.
Delimita-se o círculo de partida onde cada equipe deverá se posicionar (em dois territórios, dispostos lado a
lado, limitado por cordas, sendo que as duas equipes deve estar à mesma distância do alvo). Solicitam-se dois
voluntários (um de cada equipe) para fiscalizar o cumprimento das normas.
Ao sinal do facilitador, as equipes devem realizar a séria de tarefas a seguir, na seqüência correta:
Ao final da dinâmica o facilitador distribui folhas de flip-chart para as equipes que deverão registrar:
percepção;
agilidade;
trabalho sob pressão.
Este jogo vitalizador foi utilizado no Projeto Meta de Apoio à Qualidade, com um grupo de engenheiros, na
ocasião da implantação de padronização de processos. O resultado foi um grande envolvimento do grupo na
atividade e conclusões sobre:
Objetivos:
Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal,
comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico, resistência a pressão.
Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes
Material:
64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes devem fazer parte do
jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em 4 equipes, entregando para cada uma sua tarefa (abaixo), pedindo para que não
a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para
discutir as estratégias de negociação, avisando que ao término deste tempo um representante de cada equipe
sairá para negociar com as demais, no local já preparado.
Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o facilitador prepara um lugar no centro da sala com uma mesa
e 4 cadeiras onde os negociadores se encontrarão. Durante a etapa de negociação, que tem a duração de 15
minutos, os demais participantes da equipe podem permanecer perto de seu representante para auxiliá-lo.
Tarefas:
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro, cooperação, início de um
caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada. Cada participante
ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de
frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um fará o gesto e o
outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois grandes grupos se formem (um fazendo
o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus sentimentos e sensações a
respeito da experiência vivida.
É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito de quem fará o gesto
principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o momento em que o facilitador não deverá interferir pois
então haverá a percepção dos papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual
todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada ação leva a uma
outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua "máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que as equipes devem
construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio, carro de bombeiros, bicicleta,
calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira etc.
Objetivos:
Essa dinâmica é utilizada para se falar sobre processos de mudança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas fiquem em pares e um de frente para o outro. Pede-se que os participantes
dêem uma boa olhada em quem está à sua frente.
Solicita-se então que fiquem de costas um para o outro e que mudem alguma coisa em si.
Após alguns segundos todos voltam à ficar de frente para seus pares e tentam adivinhar o que o outro mudou em
si.
Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.
Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da atual sociedade. A
equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma comunicação de estilo popular e que seja
de bom gosto artístico. Reúnem-se então para escolher o tema e planejar o mural.
É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos momentos livres para pintá-
lo.
Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho, justificando-se a escolha. O
critério básico deve ser a criatividade do grupo.
Objetivos:
Este jogo permite que os participantes interajam positivamente para construir o entrosamento de seus times e
unir esforços para alcançar o desafio.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Uma bolinha de tênis ou de borracha pequena para cada grupo de 4 jogadores. Um ambiente fechado ou ao ar
livre que tenha paredes amplas. Na parede serão desenhados com giz ou marcados com fita crepe, retângulos
com aproximadamente 1,20m de altura (partindo-se do chão) por 2m de largura.
Desenrolar:
Cada quarteto forma um time. Os jogadores devem estar numerados em 1, 2, 3 e 4 e devem rebater a bola com a
mão de modo que ela bata na parede (dentro do retângulo marcado, que é a área de jogo), pingue uma vez no
chão e volte para que o próximo jogador rebata. Os jogadores, pela ordem do seu número, revezam-se rebatendo
a bola. O número 1 começa e depois o 2, o 3, o 4 e continua com o 1 repetindo a sequência.
O time começa com 21 pontos. A cada erro ? se a bola rolar, não bater na parede, não bater na área de jogo,
pingar duas ou mais vezes no chão antes de ser rebatida ? perde-se um ponto. Também perde-se um ponto se a
bola for rebatida fora da ordem. A rodada dura o tempo que for preestabelecido, ao final do qual verifica-se a
pontuação de cada time.
Dicas:
Para aumentar o desafio dos times pode-se diminuir a área de jogo ou mesmo jogar com raquetes.
Para grupos que estiverem se iniciando no jogo, utilize bolas maiores (de borracha ou plástico) e diminua o seu
tamanho quando os participantes já estiverem se coordenando bem.
Este jogo é bastante atraente para jovens e crianças a partir de 10 anos (para estas, utilizar área de jogo e bolas
maiores).
Depois de uma primeira rodada sugira que os times estabeleçam qual será a meta da próxima rodada.
Dois minutos é o tempo mínimo para que uma rodada dure. Cinco minutos pode ser muito tempo de acordo com
habilidade dos jogadores que podem terminar o jogo com uma pontuação negativa!
O focalizador deve estar atento para que o jogo não se torne uma competição entre os times. É natural que os
jogadores queiram comparar os resultado, mas faça disto um momento de troca de dicas e estratégias. O desafio
está em cada time tentar superar-se e não aos outros.
Não é Justo
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Permitir a discussão sobre as diferenças entre competição e cooperação para a realização de uma determinada
tarefa.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cópias da Folha de Instruções, 2 rolos de fita adesiva, 3 folhas de papel azul de 25x25 cm, 3 folhas de papel
amarelo de 25x25 cm, compasso, régua, 1 folha de papel laminado prateado 25x25 cm, 3 folhas de papel branco
de 25x25 cm, 3 folhas de papel vermelho de 25x25 cm, cola e tesoura.
Desenrolar:
Dividem-se os participantes em 4 grupos. O facilitador distribui o material (em pasta ou envelope) e entrega as
instruções.
Explica-se que: cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa. Ao todo há material
suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira certa. O primeiro grupo a completar a tarefa
será o vencedor.
Nota: A solução esperada ao final é que todos os grupos se unam e entregarem um único trabalho.
Variações :
Objetivos:
Discutir com o grupo a importância de todos participarem, valorizando suas características próprias, e
estabelecendo ações em conjunto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada pessoa (ou grupo).
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de no máximo 10 pessoas cada.
Cada equipe recebe uma folha de papel e, afastados uns dos outros, desenham uma parte do corpo humano. Em
seguida, as equipes se reúnem e tentam montar um boneco a partir do que desenharam (provavelmente haverá
muitas mãos e pés e nenhuma perna ou nenhum olho). O facilitador conduz uma discussão dirigida com
questões como:
No final da discussão, os participantes acabam de desenhar as partes do boneco que ainda faltam, dizendo da
importância destas partes.
O Castelo
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Evidenciar os fatores que contribuem para a eficácia do trabalho em equipe, bem como para a visão de um
processo ou tarefa.
Nº de Participantes:
de 14 a 32 participantes
Material:
3 tesouras, 1 caixa de clipes, 3 frascos de cola, 1 grampeador, 3 rolos de fitas crepe, 3 rolos de durex, 6 réguas
de 50cm, Folhas de cartolinas coloridas, Canetas hidrocor, Papel crepom em diversas cores, 1 folha contendo as
informações do engenheiro chefe ( gerente da obra), coloquei sucata, massinha, etc....
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que escolha uma pessoa para ser o Engenheiro Chefe da obra.
Um fictício almoxarifado da "Construtora União SA" deverá organizado no canto da sala e será controlado pelo
gerente: o Engenheiro Chefe.
A disposição das equipes na sala será bem definida pelos próprios participantes em 3 locais separados, sendo
que elas não podem ver o trabalho uma das outras. A única pessoa que pode ver o trabalho das equipes é o
Engenheiro Chefe.
A tarefa do grupo é construir um castelo. O Engenheiro Chefe ficará responsável pela entrega do castelo no
tempo determinado.
O Grupo será dividido em 3 equipes, sendo que cada uma deverá construir uma parte do castelo, base, corpo e
torres (a parte que cada um irá construir ficará a critério do engenheiro chefe).
Cada equipe deverá escolher um supervisor e apenas ele poderá se comunicar com o engenheiro chefe da Obra.
Fornecer por escrito as instruções para cada uma das equipes, para o engenheiro chefe (anexos)
Relato de sentimentos:
Vocês trabalham na Construtora S. A que acaba de assinar um grande contrato para a construção de um castelo
que terá 3 partes: base,corpo e torres.
O castelo deverá ser entregue no prazo de 60 dias (cada dia equivale a 1 minuto).
Sua equipe estará recebendo 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção da sua parte do castelo.
Outros materiais poderão ser utilizados na sua obra. Eles estão disponíveis no almoxarifado da construtora e
serão controlados pelo engenheiro chefe.
A tarefa da sua equipe é construir... (completar a instrução de cada equipe com o nome da parte que ele irá
construir: base, corpo ou torres).
Você trabalha na Construtora União S. A, coordenando 3 equipes. A construtora União S.A acaba de assinar
um contrato para a construção de um castelo que deverá ser entregue no prazo de 60 dias (cada dia equivale a
um minuto).
Cada uma de suas equipes deverá construir uma parte do castelo: base, corpo e torres.
Cada equipe terá um supervisor, que será a única pessoa a se comunicar com você. As equipes não poderão
comunicar entre si.
Cada equipe receberá 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção da sua parte do castelo.
No almoxarifado de sua construtora, você encontrará outros materiais que poderão ser utilizados pelas equipes.
Somente você terá acesso ao almoxarifado para fornecer materiais às equipes, através dos respectivos
supervisores. As equipes não devem se limitar apenas a esses recursos, e sim, usarem da criatividade para
construírem um castelo com muita qualidade.
Responda:
Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio, tesoura, fita adesiva, cola e
grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante para amarrar as mãos.
Desenrolar:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e o outro ficará com as
mãos atadas (amarrar as mãos para trás).
Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva, imaginando-se que estão numa
ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se aproxima. Para isso, terão 15 minutos para a construção.
Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis das duplas e reinicia-se a confecção de outro recipiente.
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos
passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e
que a ilha vai se inundada mas que virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta
todos de uma vez. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as sugestões abaixo ou
elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).
Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou
atua, mora. Qual o eu ideal?
Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do
curso e o que gostaria que fosse tratado?
Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento?
Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento?
Porque?
Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha
conversado ainda.
Competências observadas:
Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.
Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes
Material:
Cadeiras.
Desenrolar:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará sentado nas cadeiras,
menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé, atrás de cada cadeira, inclusive da vazia.
Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia será o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos
apoiadas nas costas da cadeira e só poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.
Ao iniciar a dinâmica o "viúvo" deverá, dissimuladamente, piscar um olho para umas pessoas sentadas no
círculo. A pessoa a quem foi direcionada a piscada de olho deverá sair de sua cadeira e ir sentar-se na cadeira
vazia do "viúvo". Se, na hora de sair, a pessoa foi tocada por quem está de pé nas suas costas deverá voltar a se
sentar. Caso consiga partir sem ser tocada a pessoa que estava em pé atrás desta passará a ser o "viúvo".
A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim sucessivamente. Ao fim da
dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os participantes compartilhes suas sensações e idéias.
Passa-Passa
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis, Flip-Chart.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o primeiro participante
recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o primeiro escreve uma sentença curta, de até sete
palavras, em uma folha de papel, dobrando a parte alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não
permitir que se possa ver o que ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve, evidentemente sem ver a
sentença escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para isso uma outra sentença na mesma folha.
E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado sua contribuição, sendo
que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à medida que vai sendo dobrada.
Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão redigir um texto, de no
máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo sentido às diferentes frases apresentadas.
Objetivos:
Vivenciar a resolução de um desafio em equipe no qual seja necessário: planejar, organizar, ouvir, aceitar
lideranças, cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo, buscar a sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
1 corda curta ou cabo por participante, cartaz com as regras.
Desenrolar:
O espaço para esta dinâmica deve ser ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras.
O facilitador pede aos participantes que fiquem lado a lado, abraçados pela cintura. Com o apoio de outro
facilitador amarram-se com as cordas os pés de todos (pé direito com o pé esquerdo do colega ao lado e assim
sucessivamente). Marca-se, distante do grupo, uma linha de chegada com a qual o facilitador desafia aos
participantes a atingi-la de acordo com as seguintes regras (que devem ser escritas no cartaz):
Ao final forma-se um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e avaliar a forma como
realizaram a tarefa. Encerra-se a atividade promovendo discussão sobre os aspectos necessários para o bom
funcionamento de um trabalho em equipe.
Outros indicadores:
sinergia;
atenção ao próprio ritmo e dos outros;
comunicação inter-grupal;
cooperação;
liderança;
organização para o trabalho;
planejamento participativo.
Pavão Misterioso
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Viver uma experiência de criação em equipe que oportunize a percepção do fazer conjunto, da renúncia aos
pontos de vista pessoais e da soma das diferenças.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Folhas de papel, pinceis atômicos ou canetas hidrocor.
Desenrolar:
Cenário:
O facilitador comenta:
"Quem aqui é artista? Quem já desenhou? Todo mundo já desenhou alguma coisa, nem que seja no Jardim de
infância. Vamos precisar da habilidade de todos. Precisamos construir o desenho do pavão misterioso, que
ninguém jamais viu mas todos imaginam."
Dar um tempo para cada um imaginar como é o pavão misterioso.
Desenvolvimento:
Divide-se o grupo em subgrupos de 4 a 6 pessoas. Cada grupo recebe uma folha de papel e um único pincel
atômico. O desenho deverá ser feito com esse recurso.
Ao final, o facilitador irá perguntar se o trabalho foi realmente feito em equipe, ou se apenas um desenhou. Se
apenas uma pessoa fez o desenho, o facilitador deve insistir para que todos participem do desenho de alguma
forma, nem que seja fazendo um traço.
O facilitador fornecer nova folha de papel e repetir a experiência para que todos participem realmente. Ao final
pergunta-se novamente se todos participaram. O habitual é que isso tenha acontecido.
Terminado o segundo desenho o facilitador propõe então um novo desafio: um novo desenho deverá ser feito
com todos segurando o pincel a um só tempo.
Ao iniciarem este novo desafio, se algum grupo pedir pincéis de outras cores, poderá ser fornecido, desde que
todas as pessoas desenhem ao mesmo tempo, tocando o pincel juntos.
Depois da dinâmica:
Avaliar com o grupo a diferença entre os três desenhos. Conversar sobre o que acharam do primeiro, do
segundo e do terceiro. Qual a diferença observada entre fazer um desenho sozinho, fazer em grupo, um de cada
vez, e fazer um desenho a várias mãos? Houve alguma situação em que alguém forçava numa direção contra a
vontade do grupo? Como foi superado? Houve momentos em que tivemos de ceder para alcançar o objetivo?
Como se dá a nossa relação com os objetivos propostos para o nosso trabalho? Como ocorre esse jogo de forçar
e ceder? Que lições podem tirar dessa experiência para o nosso dia a dia?
Perdidos no Mar
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Discutir com os participantes as variáveis de uma decisão e a concluírem a importância da atualização e do
auto-desenvolvimento de cada um para um boa tomada de decisão.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Flip-chart, Folha Individual de Perdidos no Mar.
Desenrolar:
O grupo está convidado para um "cruzeiro marítimo de longa duração com todas as despesas pagas".
O facilitador faz uma tempestade de idéias lançando no flip-chart o que os participantes gostariam de levar num
passeio de Iate (estimular que o grupo leve muitas coisas supérfluas).
Em seguida, explicar que o iate bateu num Iceberg e está naufragando, distribuindo então a Folha Individual de
Perdidos no Mar para que cada um possa numerar o itens em termos de importância para a sobrevivência.
Processamento:
Questionar ao grupo onde é que ocorre a maior incidência de erros nos passos da Tomada de Decisão? Conduzir
para que o grupo compreenda que é no levantamento de alternativas onde os maiores erros ocorrem devido ao
desconhecimento e falta de informação. O facilitador deverá trabalhar com o grupo a importância da reciclagem
e da atualização de cada um no desempenho de suas atividades. Explorar com o grupo a Situação Real e a
Situação Ideal.
O facilitador volta aos flip-chart que contenham a tempestade de idéias e informa que lá está representada uma
situação ideal e que o naufrágio representa uma situação real. Conduz-se o grupo a refletir qual a situação que
estamos vivendo em termos econômicos e de crise. Conclui-se com o grupo que a situação é de emergência e
pede-se que todos trabalharem enfocando o poderia se fazer para sobreviver a esta situação e como transformá-
la em uma situação ideal.
De acordo com os entendidos, as bases necessárias para a sobrevivência de uma pessoa perdida no meio do
oceano são artigos usados para chamar a atenção e de sustento, até que chegue o salvamento. São de pouca
importância os artigos de navegação. Mesmo que uma pequena balsa salva-vidas seja capaz de alcançar a terra
firme, seria impossível estocar comida e água para sobreviver durante todo o período. Por isso, são de primeira
importância o espelho e os dois galões de óleo misturado com gás. Estes itens podem ser usados para sinalizar
um salvamento de ar e de mar. São de segunda importância os itens como água e alimento, por exemplo, o
alimento concentrado. Uma explicação racional breve ajudará para compreender a enumeração de cada item.
Naturalmente estas breves explicações, obviamente, não representam todo potencial usado em cada item
específico, mas, antes, a primeira importância de cada um.
FOLHA INDIVIDUAL
Você está flutuando num Iate particular, no Oceano Atlântico. Após bater num iceberg, um incêndio, destruiu
grande parte dos pertences do navio, e ele desliza agora vagarosamente. Sua localização é incerta, porque o
equipamento importante para a navegação foi destruído, já que você e a tripulação não conseguiram controlar o
fogo.
Você, pelo cálculo mais otimista, julga encontrar-se aproximadamente a dez mil quilômetros sudoeste da terra
firme. Abaixo se encontra uma lista de quinze itens que permanecem intactos e não foram atingidos pelo
incêndio. Além disso, você tem à disposição uma balsa salva-vidas com remos, suficientemente grande para
levar você, a tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros, alguns
fósforos, e uma nota de R$ 100,00 no bolso. Sua tarefa consiste em enumerar os quinze itens abaixo em termos
de importância para a sua sobrevivência.
Coloque o nº 1 para o item que no seu entender é o mais importante e assim por diante , até o ultimo item.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação,
trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação,
flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música que estiver tocando
naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que estiver tocando
quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.
O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes continuam reelaborando a
segunda pergunta.
2º momento
Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência, observando
contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a
pergunta ao ritmo da música, etc.
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário, objetivando verificar a
retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Prédio do Ciúme
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura, classifique os
personagens conforme orientado ao final do texto:
Depois de um certo tempo, JOÃO começa a perceber um distanciamento por parte da esposa e fica carente.
JOÃO reencontra MÔNICA, com quem teve um caso no passado, e retomam a relação às escondidas.
MÔNICA visita JOÃO em seu apartamento quando FÁTIMA vai trabalhar.
CRISTIANE é irmã de FÁTIMA. Ela desconfia que seu marido PEDRO tem um caso com MÔNICA, pois a vê
transitando muito pelo prédio onde mora.
CRISTIANE atravessa uma fase de muitos transtornos psicológicos e tem um ciúme doentio do marido, mas
não tem a preocupação em se tratar.
PEDRO, já impaciente com a doença da esposa, não se preocupa mais em dar satisfação sobre seus possíveis
casos amorosos.
FÁTIMA, por sua vez, por antipatizar com MÔNICA, começa a falar mal dela para sua irmã, dizendo que ela é
uma oferecida e que não vale nada.
FLÁVIO, um vizinho que conhece bem os moradores do prédio, sabe que CRISTIANE gostaria de comprar
uma arma. Ele vende a sua para ela em três parcelas sem juros.
Quando CRISTIANE vê MÔNICA sair do seu prédio com o cabelo molhado, tem uma crise de ciúmes e dá três
tiros em MÔNICA, que morre.
Após ler com atenção o texto, coloque os personagens em ordem de culpa, ou seja, o número 01 como o maior
responsável pelo que aconteceu e os demais em ordem decrescente, ficando o número 06 para o menos culpado.
Opinião Pessoal:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Opinião do Grupo:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Presente Surpresa
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Exercitar o feedback positivo. Criar um momento de reforço de atitudes e valores positivos no grupo, e dos
conceitos AUTO (auto-estima, autoconfiança...).
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Caixa de presente bonita e vistosa, Envelopes numerados externamente contendo as frases (abaixo) na ordem
correta, e bombons, flores e o que o facilitador quiser presentear ao grupo.
Desenrolar:
Coloca-se dentro da caixa de presente os bombons e/ou presentes a serem distribuídos par ao grupo. Em outra
caixa colocamos uma pilha de envelopes com frases e instruções para o jogo (abaixo). O facilitador coloca que
como é o último dia de encontro trouxe um presente. A pessoa a quem o presente se destinada é a pessoa na
qual ele notou uma grande dose de extroversão durante o evento. Então o facilitador, entrega o primeiro
envelope para esta pessoa, e a caixa. A pessoa lê o bilhete em voz alta para todo o grupo e segue entregando o
pacote e o próximo envelope para outra pessoa do grupo conforme a instrução do seu bilhete. Essa pessoa lê o
bilhete destinado a ela (segunda pessoa) e o jogo segue, sempre entregando o presente e o próximo bilhete da
pilha, até que o presente tenha passado pela mão de todas as pessoas do grupo. No final, a dica é para o presente
ser compartilhado entre todos.
Frases:
Envelope 1
Parabéns! Você foi a pessoa escolhida para iniciar o jogo, por ter demonstrado muita EXTROVERSÃO, ofereça
o presente junto com o envelope 2, a uma pessoa TÍMIDA.
Envelope 2
Ser uma pessoa tímida tem suas vantagens, permite tirar maior proveito da observação, pois o fato de manter-se
mais quieta, dá-lhe oportunidade de prestar muita atenção em tudo. Ofereça-o junto com o envelope 3, a uma
pessoa com atitudes PERSEVERANTES.
Envelope 3
Uma atitude perseverante traz sempre bons resultados pois nos leva a transcender as limitações. Siga transpondo
cada vez mais os obstáculos e entregue o presente junto com o envelope 4, para uma pessoa com uma atitude
COMUNICATIVA.
Envelope 4
A comunicação é algo presente a todo momento. Poder usar a comunicação de forma positiva e amorosa ajuda
muito nossos relacionamentos. Entregue portanto o presente junto com o envelope 5, para uma pessoa com a
atitude AMOROSA.
Envelope 5
Uma atitude amorosa pode curar e transformar as pessoas ao redor e os obstáculos no caminho da auto-
realização.Com sua amorosidade, entregue o presente junto com o envelope 6, a uma pessoa com atitude
OTIMISTA.
Envelope 6
A verdadeira atitude de otimista não se aliena dos desafios e aventuras que precisam ser encarados e vividos.
Tem a capacidade de transformá-los em impulsos criativos que atraem melhores situações. Entregue o presente
junto com o envelope 7, para uma pessoa com atitudes CRIATIVAS.
Envelope 7
Quando usamos nossa energia criativa para atrair e olhar para as situações de uma forma diferente estamos
abrindo um leque de opções para uma ação muito melhor. Nesse momento uma boa dose de sensibilidade pode
ser de grande ajuda. Entregue o presente junto com o envelope 8, a uma pessoa SENSÍVEL.
Envelope 8
Uma atitude sensível é estar atento ao que nos une a tudo e a todos através dos pensamentos e sentimentos que
emitimos. Entregue o presente junto com o envelope 9, a uma pessoa com atitudes COOPERATIVAS.
Envelope 9
A atitude cooperativa é aquela que enfatiza os pontos de convergência dentro de um grupo ou relacionamento
para criar solidariedade e parceria. Seja solidário e passe o presente junto o envelope 10, para uma pessoa
PARTICIPATIVA.
Envelope 10
Uma atitude participativa nos estimula a compartilhar com o "todo maior" o significado único da nossa
singularidade, adicionando valor e qualidade de consciência ao meio em que vivemos, isso nos traz grande
alegria, entregue o presente junto com o envelope 11, a uma pessoa ALEGRE.
Envelope 11
Quando escolhemos o caminho da alegria todas as nossas atitudes ganham um brilho especial. Entregue o
presente junto com o envelope 12, a uma pessoa com atitudes de DESAPEGO.
Envelope 12
Uma atitude de desapego conecta você cada vez mais com a sua alma agindo com o puro amor. Quando
compreendemos o sentido da impermanência das coisas, deixamos a vida fluir com maior consciência da
abundância divina. Entregue o presente junto com o envelope13, a uma pessoa de atitude SINCERA.
Envelope 13
Honestidade e sinceridade são sinônimos, por nos trazer a paz interior que surge quando estamos sintonizados
com a Alma. Isso é uma decisão. Portanto entregue o presente junto com o envelope 14, a uma pessoa com
atitudes DECIDIDAS.
Envelope 14
A atitude decidida nos convida a abandonar a condição passiva de ficar apenas "desejando", dando-nos um
impulso para a ação. Experimentar conscientemente um ato de vontade é dar expressão á capacidade de
autodeterminação que carregamos na alma. Expresse, e entregue o presente junto com o envelope 15, a uma
pessoa com atitudes GENEROSAS.
Envelope 15
Tudo na natureza é espontaneamente generoso. Podemos ser generosos na ação, no sentimento e no
pensamento. Quando agimos generosamente, partimos de uma consciência de prosperidade e abundância, na
qual a ênfase está na qualidade e não na quantidade. Quando sentimos generosamente , nossa doação é
espontânea e invisível. Quando pensamos generosamente, compreendemos que a alegria de dar e a capacidade
plena de receber são partes de uma única dádiva. Abra o presente e ...
Dicas:
a) Cuide para que este seja um momento de carinho e feedback positivo no grupo.
b) Deixe que as pessoas riam e se divirtam com respeito uns pelos outros e pelo jogo.
c) Pode colocar uma música suave de fundo, e na distribuição do presente algo mais tocante. Faça esse jogo
com grupos muito grandes e o grupo pode dispersar.
d) As sugestões de frases que utilizamos, foram inspiradas pelo livro: "O livro das Atitudes" de Sônia Café com
ilustrações de Neide Innecco da Editora Pensamento. Faça outras frases, crie, transforme ... o mais importante é
que sejam sempre positivas para aumentar o astral, valorizar pontos positivos e auto-estima das pessoas.
e) Após o jogo, feche com uma música significativa para o grupo, onde todos cantem juntos ou com uma dança
circular.
Problemas
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver o sendo de cooperação e união.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Bexiga, tiras de papel.
Desenrolar:
O grupo forma um círculo. Cara participante recebe uma bexiga vazia, com um tira de papel dentro (que terá
uma palavra para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de
acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo,
depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes
continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar
todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro: o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado?
2) a quem saiu: o que ele sentiu quando deixou a bexiga?
Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão
difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um
deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.
Dicas de palavras ou melhores ingredientes: amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado,
humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranqüilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação,
criatividade, integração.
Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes
Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.
Desenrolar:
1º Momento
Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser acrescentado ao texto,
de acordo com suas próprias idéias.
Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.
2º Momento
Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e participantes fazem um
levantamento dos autores e discutem:
Impressões obtidas;
Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
Comentário sobre aquilo que escreveram;
O que o texto despertou em cada um;
Aprendizagem e contribuições.
O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações à discussão quando
julgar necessário.
Variação: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um exercício que facilita
sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.
Revezamento de Cartas
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time. Apresentar e
aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de forma que cada
equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de uma atividade
competitiva.
O procedimento da dinâmica será como se segue: os participantes de uma das extremidades de cada linha
(equipe) deverão pegar uma carta de cada vez de seus baralhos (que ficam no chão e ao lado de suas cadeiras).
Depois de pegá-la, deverão passá-la para a mão mais próxima do colega de equipe sentado ao lado. O segundo
membro da equipe, então, passa a carta para a outra mão e, a seguir, para a mão mais próxima do colega ao
lado, e assim por diante. Quando o último membro da equipe receber a carta, deve empilhá-la no chão, o lado de
sua cadeira.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a pegue novamente,
antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Alguns ou todos os membros das equipes podem ter olhos vendados;
Pode-se utilizar moedas para substituir as cartas;
É possível estabelecer que as cartas tenham de ser viradas para baixo ao longo da linha;
Pode-se utilizar outros objetos em substituição às cartas;
Os participantes podem também ficar sentados no chão ou em pé.
Roda Confusa
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma música suave. Pede
então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito, memorizando quem é esta pessoa, como ela está
vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem estava à sua direita
(sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à mão esquerda da outra pessoa. Quem
estiver distante, deverá aguardar a ajuda do facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O facilitador pega na mão de
cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à roda original, sem
soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas. Geralmente, um do grupo
começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O exercício termina quando todos estiverem
voltados para dentro da roda, sem nós.
Objetivos:
Desenvolver sentimento de equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo único de mãos dadas.
Abri-se ao máximo possível o círculo, ao ponto de as pessoas estarem se tocando apenas pelas pontas dos
dedos. Nesse momento, permite-se um tempo para que todos possam se perceber enquanto círculo.
O facilitador solicita em seguida para que todos se aproximem, fechando o círculo cada vez mais, até que alguns
entrem para dentro do círculo. Formar-se-á um círculo cheio de forma que o grupo ocupe o menor espaço
possível dentro da sala.
Quando o facilitador perceber que o círculo atingiu o seu limite de "compactação" pedirá que se apertem ainda
mais se elevando nas pontas dos pés.
Permite-se que todos permaneçam por um instante percebendo o grupo nessa nova formação.
Ao final o facilitador deixará que o grupo comente livremente a experiência e o seu sentimento enquanto
equipe. Procure reforçar a importância de se trabalhar bem tanto a distância quanto a proximidade para uma boa
relação em equipe.
Salva-Vidas
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e comunicação com o
outro.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.
Desenrolar:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em apuros, de forma que os
demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os salva-vidas levem os que estão em apuros para o
outro lado da linha porém, sem deixar as partes do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A
Estratégia utilizada ficará a cargo do grupo.
Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja resgata por sua vez e de
forma diferente das que a antecederam.
Salva-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para cada uma das quatro
cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem comunicação
verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa, sem que o integrante
veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das paredes da sala terá um
objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede amarela, e da mesma forma, com as demais
cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se dirigir para o lado da sua
cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar entre si e, ao mesmo tempo, também serem
ajudadas.
Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o facilitador deverá abrir a
palavra a todos para que compartilhem sensações, idéias, etc.
Salva-se Com um Abraço
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma bexiga, e sairá
correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios, etc, conforme o
facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer que para se salvar, os participantes
deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos virarão pegadores.
A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as pessoas deverão
estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso dificultará a identificação de quem é (ou
são) o pegador(es) pois todos caminharão com bexigas na mão.
Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as sensações, idéias, etc.
Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que, muitas vezes, as pessoas
subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos de cima do skate e com
o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número de pontos, de acordo com a contagem que está no
alvo, sendo obrigatória a participação de todos.
Normalmente, os participantes podem perguntar para quê serve a corda. O facilitador explica que é apenas um
recurso que eles (os participantes) têm. Na verdade, a não ser que eles tenham uma estratégica muito boa,
normalmente, a corda não serve para nada.
Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador responde afirmativamente.
Após explicar a tarefa, o facilitador vai fornecer para os participantes 15 ou 20 minutos de planejamento antes
do início da tarefa, salientando que, quando acabar este tempo, quem vai dizer o número de pontos que eles
devem fazer são eles mesmos. O participantes têm que dar uma previsão de quantos pontos acreditam que vão
fazer, com todas as pessoas participando da tarefa.
Após o término do tempo do planejamento, o facilitador deve perguntar qual o número de pontos que eles
acham que vão fazer e iniciar a prova. Geralmente é fixado um tempo de 15 a 20 minutos para execução.
Tartaruga Gigante
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Trabalhar cooperativamente, compartilhando os valores da alegria pela brincadeira, da simplicidade, da parceria
e da união para caminhar juntos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou algo como uma folha de papelão, um colchão, um cobertor ou outro material apropriado.
Desenrolar:
O grupo de participantes engatinham sob a "casca da tartaruga" e tentam fazer a tartaruga se mover em uma
direção.
No começo os participantes podem se mover para diferentes direções e pode demandar algum tempo até que
elas perceberem que têm que trabalhar juntas para a tartaruga se mover. Mas não desista. Repita outras vezes,
em outros dias e, se necessário, faça um "ensaio" com elas sem estarem carregando a casca.
Um desafio maior pode ser ultrapassar "montanhas" (um banco) ou percorrer um caminho com obstáculos sem
perder a casca.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Teia de Aranha
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em equipe e visão estratégica.
Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes
Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados da teia, como: fitinhas
ou elásticos pequenos para prender no local.
Desenrolar:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.
Estrutura:
Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e ao ar livre onde existam
duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa pendurar a teia.
Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a 5 metros
aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais pequenos no meio um grande, dois
pequenos e a maioria médios e em cima podem ter buracos maiores considerando-se que: buraco grande – passa
alguém com folga. Buraco médio – passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma
pessoa.
Regras de segurança:
Regras:
Tempo:
A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído antecipadamente conforme o
grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo
acabou a atividade e pronto: “A aranha devorou o grupo todo.”
Iniciando a dinâmica:
O facilitador colocará a todos em frente a teia e lerá a metáfora, explicando as regras de segurança e
informando-lhes do tempo que terão.
Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje antes de começar a agir.
Metáfora:
“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que ainda nunca foram
vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo uma trilha tentando achar ajuda quando se
depararam com a teia gigante da aranha, para piorar vocês começam a escutam o barulho de algo se
aproximando e muito provavelmente é a aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a teia
para continuar, porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas perigosas. Vocês não podem tocar
na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e alguém do grupo sofrerá a conseqüência do toque. Agora
todos têm que passar bem rápido antes que a aranha chegue e ninguém pode ficar para trás se um for pego pela
aranha todos morreram juntos. Vocês têm 20 min antes que a aranha chegue”.
O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e aproveitar para explicar as
regras segurança.
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e negociação de metas.
Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a área de início com
uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma agulha colorida.
Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder, fazendo-o rodar
algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
O facilitador informa o objetivo da atividade: acertar a mosca do alvo no menor tempo possível, fincando a
agulha no alvo e devendo a mesma ficar fixa para valer o cumprimento da meta. Se a agulha cair estará fora do
jogo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o subordinado ou
entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com todo o grupo,
explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na empresa com suas metas e
objetivos a serem atingidos.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um
bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na vertical com a ponta
apoiada no chão.
A um sinal sonoro (pode ser um apito ou similar) do facilitador, os participantes deverão soltar os seus bastões e
correr para o lado esquerdo a fim de pegar o bastão do colega que acabou de ser solto. O objetivo é que todo o
grupo consiga fazer o giro, ao sinal sonoro, pegando o bastão do companheiro do lado, sem que ninguém deixe
o bastão cair no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para que isso não ocorra,
conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura ajudar ao colega,
deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda do mesmo a fim de prejudicar quem
vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Troca de Palavras
Categorias:
- Cooperação
Objetivos:
Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e sociais, trabalhar os
Valores Humanos e a cooperação intra e inter-grupal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tiras de papel e Canetas.
Desenrolar:
As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental, por exemplo. Outras
tiras com palavras-problema: poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são divididos em
grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem
as palavras-solução, da mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem
de prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o grupo escolherá
um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos grupos trocarem palavras-solução para melhor
adequação e resolução do problema.
Dicas: Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo. Para grupos em que
haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-problema de maneira que possam
proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
Estamos no ano 2402.
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística de um grande
complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O complexo Alfa tornou-se
obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a explodir. Caso isso
ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco mais de dois dias nenhum ser humano
sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma
única maneira de desligar o sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual, desenvolveram um
sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um método simples que consiste dar a
resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que está no centro
representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas e está localizado em uma área que
não permite contato humano nenhum num perímetro de 3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que
sair de locais diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há
possibilidade nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações anteriores esses
enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta certeza que as palavras que constam de
cada envelope tem a chave completa para a solução de cada enigma.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o mundo, ficando
responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as palavras da página
anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada envelope de forma que em nenhum
deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre os envelopes.
Segundo passo:
Antes do início do exercício, durante o horário de almoço ou de intervalo faça um círculo de aproximadamente
3 metros de diâmetro no centro da sala de treinamento com fita crepe e não responda a nenhuma pergunta sobre
o que significa. Não faça nenhum comentário. Diga apenas que é para o próximo exercício. Leve um boneco ou
algum objeto para simbolizar o local onde deverão chegar as quatro palavras.
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa complementando com as
informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10 segundos. Isso se
deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado. Qualquer contato humano no interior do
círculo em qualquer altura do solo ao infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada qualquer hipótese de
evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações etc disponíveis
naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos participantes.
Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Não havendo mais dúvidas distribua os envelopes orientando as sub-equipes que verifiquem com atenção se
nenhuma palavra ficou no interior do envelope.
Quinto passo:
Solução do exercício:
Uma vez encontradas palavras independentemente de serem as corretas, verifique se obedecerão as instruções
de fazê-las chegar ao boneco ou objeto, simultaneamente, através de toque, não humano e, principalmente se
sairão de locais distantes entre si de 1,5 metros.
Vale qualquer objeto ou material.
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a cada uma das sub-
equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Se o numero de participantes for superior a trinta divida em mais sub-equipes e providencie mais envelopes e
mais frases.
Um Profissional de Vendas
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante a ficha abaixo e pede que, individualmente, se coloque um + (mais)
diante das três características que consideram mais importantes para um profissional atuar na área de vendas e
um ? (menos) nas três que consideram mais indesejáveis.
Após fazer a tarefa individualmente, o facilitador pede ao grupo que se reúna e chegue a um consenso sobre as
3 características mais adequadas e as 3 mais indesejáveis.
Ficha:
+ ou - CARACTERÍSTICA
Ter iniciativa
Transmitir seriedade e confiança
Ser prolixo e falar linguagem muito técnica
Nunca deixar o cliente comandar a negociação, você tem que
direcionar a conversa
Venda Simulada
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a observação individual dos participantes no tocante à: trabalho sob pressão, criatividade,
planejamento, liderança, trabalho em equipe, comunicação e equilíbrio emocional.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada grupo deverá sortear um produto e organizar uma apresentação para vender este produto.
Em sua apresentação deverá demonstrar aos outros grupos que seu produto deve ser comprado, sendo que este
não deverá ser modificado ou trocado.
Os participantes deverão considerar o produto, dar-lhe um preço, informar as formas de pagamento, propaganda
(podem utilizar slogan, música, propaganda, etc...) embalagem e forma de distribuição para a rede de lojas.
A apresentações deverão ser feitas em 15 minutos, sendo que iniciam imediatamente após o sorteio do produto.
Objetivos:
Estimular a competição entre equipes, focando a importância da sintonia entre as partes para o bom
desenvolvimento do todo e discutir processos de confiança entre grupos. Enfocar a relação "ganha X ganha"
como processo de desenvolvimento.
Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes
Material:
Cartões coloridos (4 verdes e 4 vermelhos), flip-chart e caneta hidrocor para anotar os resultados.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em 04 equipes e informa que trata-se de um jogo do grupo com o facilitador (
passar esta informação sucintamente).
Informa-se que o jogo consiste na escolha de uma cor por cada uma das equipes (representada pelo cartão que
será exibido) e ao final da escolha das equipes será avaliada a pontuação (conforme quadro de pontuação em
anexo, que deve estar exposto na sala). No total o jogo conta com 10 rodadas de escolha de cores. Explicar a
pontuação.
A escolha da cor por cada equipe deve ser em consenso e sigilosa para as demais equipes.
Após a escolha das equipes o facilitador pede que um de cada equipe exiba o cartão selecionado. Todas as
equipe irão exibir seu cartão ao mesmo tempo (como "dois ou um"). O facilitador anota a cor que cada equipe
escolheu na rodada, assinalando-as no flip-chart e pontuando-as conforme a tabela abaixo. É importante tratar
esta parte da dinâmica com suspense, pois assim estimulamos a competição. Estimular o grupo com maior
ponto.
O que ocorre é que as pessoas vão tender a jogar vermelho porque a equipe ganha mais pontos, porém em
detrimento de outra equipe. Se as equipes jogarem vermelho e verde , sempre alguém ganhará e outro perderá;
se as equipes jogarem todas verde, todos ganham; se no afã de ganhar todos jogam vermelho, todos perdem.
Portanto o melhor é jogar verde. Esta informação não pode ser passada as equipes, elas devem descobrir isto.
Na 5ª rodada, como provavelmente haverá equipes perdendo e outras ganhando, propor que as equipes elejam
um líder que irá , fora de sala, em conjunto com o líder das outras equipes discutir qual será a escolha de cores.
O líder deverá trazer para sua equipe a decisão consensada com os outros líderes e definir a escolha da 5ª rodada
com sua equipe. O facilitador deverá fazer a apuração como nas rodadas anteriores.
Geralmente ao retornar aos grupos, mesmo que o líder tenha consensado com os demais líderes a jogar verde, o
grupo força-o a jogar vermelho para ganhar mais. Isto gera conflitos entre os grupos, causa desconfiança e por
vezes até esquenta os ânimos, principalmente das equipes que já entenderam o jogo e não conseguem convencer
as demais. Por vezes a equipe que entendeu o jogo, passa a manipular o grupo ganhando sempre mais, porém
desonestamente.
Continuam-se as escolhas com os líderes em negociação fora da sala e se o clima estiver tenso, indaga-se ao
grupo se é melhor negociar fora ou voltar ao esquema inicial de cada equipe por si. Administra-se o jogo
conforme as escolhas do grupo até a 10ª jogada.
Fechamento: levantam-se os sentimentos dos líderes, dos membros das equipes e abordar com profundidade
cada um dos aspectos surgidos no jogo, tendo como foco seu objetivo.
Quadro de pontuação:
JOGADAS PONTUAÇÃO
¡ ¡ ¡ ¡ +1
¡ ¡ ¡ ¡ - 4
¡ ¡ ¡ +1
¡ - 3
¡ ¡ +2
¡ ¡ - 2
¡ + 3
¡ ¡ ¡ - 1
Lê-se:
1,2,3
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Para início de módulos de treinamento ou no retorno de intervalos e em reuniões para se quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem duplas, convidando um deles para ser voluntário na
explicação.
O facilitador demonstra, com o voluntário, como contar 1,2,3 (eu falo 1, você fala 2, eu falo 3, você fala 1...).
Explica que toda vez que qualquer um dos dois disser 1, deve-se bater uma palma. Pede-se aos pares que
exercitem uma vez para praticar.
O facilitador explica ainda que toda vez que qualquer um dos dois disser 2, deve-se fazer uma flexão. Pede-se
novamente aos pares que exercitem este movimento uma vez para praticar.
Finaliza então avisando que toda vez que qualquer um dos dois disser 3, deve-se balançar a cintura.
Então o facilitador desafia às pessoas a realizarem o exercício, quatro vezes seguidas sem errar.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de qualquer música na
qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve cantá-la. Quem cantar e acertar somará um
ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não souber, perderá um
ponto.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Adivinhem a Profissão ou Personagem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem conhecido ou uma
profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão escolhida pela equipe
adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser sim, não ou não
interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada acerto.
Objetivos: Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando interesse de
uns pelos outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez minutos, cada um deve
escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra
coisa.O anúncio terá o objetivo de anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o
qual ela se identifica.
Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante alguns minutos,
tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar com as mãos para
trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar mais difícil para os
participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em substituição ao apito, tal
como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Aprendendo 2
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar com as mãos para
trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar mais difícil para os
participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em substituição ao apito, tal
como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Bicho Preguiça
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo. Cada participante recebe o nome de um bicho, num papelzinho, e ao
ouvir o nome desse bicho deve se jogar no chão, sendo segurado pelos colegas do lado.
Prepare os papeizinhos com antecedência, anotando em todos o mesmo nome (ninguém deve saber o bicho do
colega).
Como ninguém falará o nome do bicho, diga que você falará alguns então. Quando todos estiverem
impacientes, fale o nome do bicho.
Conclusão:
Valorizar o fato de ativar o grupo, não constrangendo os que caíram (porque alguns não cairão totalmente).
Briga de Galos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração (quebra-gelo), facilitando o processo de integração do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Solicita-se aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Escolhem-se dois voluntários do mesmo sexo e de porte físico semelhante, pedindo a ambos que se coloquem
no centro do círculo, de frente um para o outro e de cócoras.
O facilitador fixa nas costas de cada um deles, um papel escrito: ?galo de briga?. Não deixar que eles vejam o
que se encontra escrito no papel. (afixar bem a papeleta para que não caia durante a movimentação).
Orientá-los no sentido de que cada um tente ler a frase que está escrita nas costas do outro.
Aquele que conseguir ler primeiro, vencerá a brincadeira. Para continuar a dinâmica basta ir mudando as
palavras escritas nas costas das próximas duplas, de forma que os contendores não saibam o que está escrito nas
costas do adversário ou na sua própria.
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um deverá selecionar
apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O facilitador orienta aos participantes que
escolham os itens de acordo com a sua percepção sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a cada um dos itens
que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados. Para cada item deverá obter um
autógrafo diferente.
Caçada ao Brinde Surpresa
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e a descontração, procurando desinibir as pessoas que compõem o grupo, criando
também um clima de euforia e sentimento de conquista.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Brindes como textos, frases, livros ou quaisquer outros objetos que possam ser associados com o assunto do
curso.
Desenrolar:
O facilitador esconde, em pontos diversos da sala, pequenas lembranças, brindes, balinhas, bombons, etc.
No momento que julgar conveniente, o instrutor dirá aos participantes que existem X (quantidade) objetos
surpresas, escondidos em diversos locais dentro da sala, avisando que podem procurá-los e quem achar ficará
com o brinde. Convém pedir a quem encontrar um brinde que volte ao seu lugar e não pegue mais de um.
Deve-se observar a reação e a movimentação dos participantes, estimulando a busca, para que, ao final,
estimule-se uma discussão dirigida sobre as reações e os procedimentos das pessoas.
Obs.: Como alternativa, no momento da busca (se o grupo for pequeno), pode-se vendar os olhos das pessoas
ou pedir que fiquem de olhos fechados (neste caso contando com a lealdade dos participantes).
Cadeira Difícil
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a concentração, rapidez e agilidade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um cadeira para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem dois grupos, os quais irão colocar suas cadeiras formando
duas filas, uma de frente para a outra, com um espaço de alguns metros entre elas. Todos deverão estar de
braços cruzados.
Numeram-se os participantes dos grupos de 1 a N de forma que cada um tenha seu "oposto" no outro grupo ou
seja, dois números 1, dois números 2, etc.
Quando o facilitador dizer um número os dois participantes que correspondem ao número chamado irão tentar
sentar na cadeira de seu adversário. Enquanto isso os demais participantes irão "escorregar" pelas cadeiras de
forma a impedir que o adversário do outro time sente-se no lugar vago. Deve-se reforçar que todos que estão
sentados deverão estar com os braços cruzados. Aquele que sentar-se primeiro ganhará um ponto para seu
grupo. O jogo terminará quando todos tiverem participado ou, no caso de um grupo grande, quando o facilitador
perceber que o jogo chegou ao seu ápice ou tempo limite. Deve-se ficar atento durante o desenrolar para que os
participantes não se machuquem na troca de cadeiras.
Cadeira Livre
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer ou ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Colocam-se os participantes sentados em suas cadeiras, em círculo, tendo uma cadeira livre entre eles (caso
sejam cadeiras universitárias, faz-se marcas no chão com fita adesiva, eliminando as cadeiras para evitar riscos
de acidentes).
Para iniciar, os participantes que estão ao lado da cadeira vazia deverão disputar para sentar naquele espaço.
Aquele que sentar primeiro, permanece ali e o outro volta para sua cadeira. Quem conseguiu sentar na cadeira
disputada diz em voz alta: ?Eu pulei com meu amigo ...? (chama o nome de alguém do grupo). Quem for
chamado deve sair do seu lugar e ocupar a cadeira ao lado de quem o chamou.
A cadeira que ele ocupava fica vazia e reinicia-se a disputa pelo lugar e toda a troca de cadeiras, como já
explicado.
Após a compreensão do mecanismo de trocas de lugar, pode-se colocar mais cadeiras livres para agitar o jogo.
Conclusão:
Objetivos:
Quebrar o Gelo, exercitar a atenção dos participantes.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante, sendo uma a mais que ficará vazia para o desenvolvimento da dinâmica.
Desenrolar:
O facilitador colocará tantas cadeiras quantas forem as pessoas que participam da dinâmica e mais uma cadeira.
Todos os participantes receberão um número na sequência e iniciando em 1.
A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: "A cadeira da minha direita está vazia para o
número tal", e chama por um número que corresponde a um dos participantes.
O participante com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai sentar-se na cadeira
vazia.
Ao levantar-se, o participante sentado à sua esquerda continua a dinâmica, dizendo: "A cadeira de minha direita
está vazia para o número tal", chamando outro número, podendo ser o número do participante que acaba de
levantar-se.
O facilitador anotará o nome dos participantes distraídos ou que interrompem a continuidade do brinquedo.
Finalmente, o animador dirá os nomes dos participantes que estiverem distraídos, que deverão pagar uma
prenda.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
O facilitador começa no meio da roda e deverá dizer um nome de qualquer participante, e ao mesmo tempo
deverá soltar uma folha de papel.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo será manter o papel
o quanto maior possível.
Câmera Lenta
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento, descontração, competitividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que forme duas filas paralelas.
A um sinal, pede-se que os primeiros de cada fila apostem uma corrida até um ponto pré-determinado.
Ao retornarem, tocam na mão do parceiro seguinte e este continuará a corrida, até que todos tenham corrido.
Vencerá aquele que chegar primeiro.
Em seguida, propõe –se a mesma corrida, modificando-se a regra: os participantes deverão correr em "câmera
lenta", sendo que o vencedor será aquele que chegar por último. Durante a corrida, não poderão parar e, quando
um pé tiver no chão, o outro, automaticamente, deverá ser levantado.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada uma), propondo a cada
uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um barbante por onde ficará
suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido possível, sendo que
apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à cintura) estará, no chão,
uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta até a boca da
garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis, convém orientar os
participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Baixar a ansiedade do grupo, quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com o participantes que formam uma dupla colocando-se frente a frente.
O facilitador ou algum participante se coloca no centro do círculo e todas as vezes que disser: "Cara a cara",
todos os jogadores do círculo ficam frente a frente.
Tão logo o facilitador disser: "De costas a costas", todos procuram formar a dupla ou o par, colocando-se com
as costas juntas.
Assim que o facilitador disser : "Todos mudam", os participantes procuram formar um novo par.
Quem estiver sem par ou sem dupla irá animar/conduzir o jogo no centro do círculo.
Cartão Musical
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita adesiva) para cada
participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome e prenda-o na blusa. Frisa-se que não
anotem o apelido.
Os participantes sentam-se em círculo e o facilitador coloca-se no centro, convidando a todos a cantar (Melodia:
Oh, Suzana):
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo
que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado.
A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira:
A melodia da música pode ser modificada e, como variante, pode-se pedir ao grupo que monte uma paródia
diferente.
Chapéu
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os membros da equipe
sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Ensina-se então a seguinte valsinha:
O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu
se não tivesse três pontas, não seria o meu chapéu?.
Todas as pessoas do grupo devem cantar a valsinha, marcando o tempo com duas palmas.
Antes de iniciar a execução da música, o facilitador avisa que a palavra chapéu, por exemplo, não poderá ser
pronunciada. Quem errar fica de pé (prosseguir até eliminar da brincadeira a maioria das pessoas).
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc) característico de forma
que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som igual a outro que já tenha sido feito.
O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário, pode pedir que repitam,
pela ordem, os sons.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador distribui vendas e
pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes reconstruam o círculo, na
posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e indo na direção deles.
Coffe Break
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida em um flip-chart ou
transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos vão começar a se
apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se conhecer como se estivessem
participando de um coffee break. O facilitador deve informar uma lista das principais perguntas para facilitar o
quebra gelo inicial. Informar que cada um terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o candidato A
apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque também perguntas do
tipo:
1. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de convivência?
2. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
3. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
4. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
5. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
6. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após saírem?
7. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
8. Relate algo que você curte, mas não faz?
9. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e conhecidos?
10. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo, papéizinhos com o nome de
cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada uma das equipe e a
uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no círculo A de sua
equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até onde se encontram os
balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e lhe dá um tapa em
sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os balões tenham sido
arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si e do outro,
identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele
momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-lo ainda.
Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes
escrevem os nomes nos crachás que receberam.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o
término.
Variação:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício
aumentará).
Descobrindo a Quem Pertence
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode
ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui
pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem seu papel definido e
deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma personagem da história,
a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e, logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas personagens,
fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da carruagem.
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de um lado para o outro,
enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo feliz, fazia ranger com
seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria para o passageiro
magro.
Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e os cavalos se
assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do assento e a roda que havia se soltado
novamente da carruagem.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados para o interior do
mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o de trás com as mãos
nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos firmemente. Estes dois representarão a cabeça
e o rabo do dragão. O objetivo dos participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa
que está atrás na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar, poderá
passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o dragão ficará maior a cada
acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Conforme a dinâmica começa o facilitador poderá ir acrescentando mais bolas no círculo, aumentando assim o
desafio.
Elefante
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Integrar os participantes
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes (em pé). Deixa-se um participante no meio.
Orienta-se que o participante do meio irá indicar quem é o elefante. Ao ser indicado, o elefante deve fazer a
tromba com as mãos em sua própria boca, enquanto os colegas dos dois lados farão as orelhas, encostando suas
mãos na orelha do elefante.
Quem errar irá para o meio. O participante que permanecer no meio, só sairá dali com o erro de alguém,
portanto deve indicar o elefante bem rápido e quantas vezes necessitar, deixando pouco tempo para que os
participantes se preparem para ser o próximo elefante (fator surpresa).
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que permite a
observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo, paciência e liderança dos
integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão
esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando
nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador
pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta
posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por
baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos
se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade tem o objetivo de
"quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um toquinho de madeira (cabo de vassoura cordado em pedaços de 15cm) ou outro objeto qualquer para cada
participante.
Desenrolar:
Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser:
Escravos de jó jogavam cachangá,
Tira, põe, deixa ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá (Refrão que repete duas vezes)
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros, lição, e falta de
tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada participante e mais uma
vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do facilitador. Quem conseguir
sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa imediatamente ao lado da que sentou pula pra
cadeira vazia (antiga cadeira de quem "sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma
coisa e diz "COM MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma outra cadeira em
outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas disputam o espaço, quem sentar dirá
"EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele "necessite" da
cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Amarrar a perna de um participante com a de outro, o que significará que eles só poderá levantar quando
tiver duas cadeiras vagas ao mesmo tempo;
Colocar uma venda na boca de um participante, fazendo com que este não mais possa falar.
Folha de Autógrafos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com perguntas e canetas (uma para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador fornecerá a cada participante uma folha com frases.
Após lerem a folha, deverão identificar uma pessoa para cada situação e escrever o nome dela ao lado da frase.
Depois de todas escolhidas, deverão sair a busca da assinatura das pessoas. Caso o escolhido não concorde, não
deverá assinar, ficando em branco o espaço dessa assinatura.
Para o fechamento poderá ser questionado cada frase de cada participante e se fazer comentários a respeito.
Pode-se mudar as frases de acordo com a situação.
Objetivos:
Desenvolver a atenção, flexibilidade, iniciativa, entusiasmo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo para formar um círculo, solicitando que prestem atenção aos comandos que vão ser
ensinados.
Comandos:
PÁ: comando que deve ser passado em um único sentido. O participante bate uma palma e dizendo "pá", passa
o comando ao participante que estiver ao seu lado e assim sucessivamente.
FLASH: qualquer um da equipe pode dar esse comando. Ao se dizer flash, muda-se o sentido do comando pá.
Se o comando pá estiver em sentido anti-horário ele passa a ser no sentido horário.
SHIVA: para que o jogo não fique restrito a pequenos locais do círculo, qualquer pessoa pode dar o comando
shiva. Esse comando é realizado apontando-se o dedo para qualquer pessoa do círculo. Esta pessoa continuará,
na mesma direção, a executar o comando Pá.
ARRIBA: ao se dizer "arriba", todas as pessoas vão ao centro do círculo e gritam: "ARRIBA". O facilitador
pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe pode executá-lo (opcional).
FURNICUTI: O facilitador pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe pode o execute
(opcional). Quando se disser furnicuti, todas as pessoas devem trocar de lugar no círculo. O comando pá é
reiniciado pela mesma pessoa que estava com ele antes de ser dado o comando (no caso de ser o facilitador que
der o comando) ou com a mesma pessoa que o deu, no caso de ser umas das pessoas da equipe. Isso, quando o
círculo estiver se restabelecido.
Gestos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, em pé, o facilitador pede a cada participante que adote um gesto simples e o execute para o grupo,
orientando a todos a prestarem atenção, pois terão que repetir esse gesto depois.
Após todas as apresentações dos gestos, iniciam-se as rodadas, nas quais um chama o outro pelo gesto. Quem
foi chamado executa o seu gesto e o de outra pessoa. Esta outra pessoa executa seu gesto e chama outro, e assim
sucessivamente.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou executar pequenas tarefas a critério do facilitador.
Conclusão
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a cada um de forma
alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador apontando um dos participantes, o qual
deverá imitar seu animal da seguinte forma:
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem. Depois de algum
tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas
laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega, segura as pernas, perto
do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e, cada colega, faz a
orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as mãos Parceiro
voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal. Para dificultar,
podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guarda o Ritmo
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador inicia dando um número para cada participante, devendo todos formarem um círculo.
O jogo consiste em não perder o ritmo, dando simultaneamente palmadas no ar, e nos joelhos , pronunciando ao
mesmo tempo o número.
Os participantes são orientados de que devem dar duas palmadas no ar e duas com as mãos, batendo sobre os
joelhos. Assim, o facilitador começa dando duas palmadas na ar, dizendo o número um duas vezes (um,um).
Quem for o número um deverá dizer outro número e simultaneamente, dar duas palmadas nos joelhos. Todos os
participantes deverão guardar o mesmo ritmo com as palmadas, e somente aquele que for chamado diz seu
número, dando as palmadas no ar e depois sobre os joelhos , dizendo sempre um número.
Quem sair do ritmo sai do jogo e todos os eliminados cumprem alguma tarefa no final do jogo.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho. Ajudar a desenvolver
a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta para que possam
anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha de papel que
receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se torne bem
interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão cinco minutos para prepararem sua
história.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as palavras, que tiver
feito a história dentro do prazo.
Imagem e Ação
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de
palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra
pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não
verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes
devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for
identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo,
facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se
apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que consideramos importantes
para se desenvolver uma determinada atividade, contudo, utilizando-se de criatividade e flexibilidade os
resultados podem ser surpreendentes.
Imitação
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e desinibição das pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os membros da equipe
sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé.
Solicita então um voluntário para sair da sala. Na ausência dessa pessoa, o facilitador pede um outro voluntário
para comandar movimentos (gestos), os quais todo o grupo deverá imitar. Como por exemplo: bater palma,
castanhola, bater o pé no chão, etc.
Em seguida, o facilitador pede a pessoa escolhida para iniciar com os gestos e o grupo começará a imitá-lo,
pedindo em seguida a presença daquele colega que estava fora da sala.
O colega que acabou de chegar deve adivinhar quem está comandando os gestos do grupo. Aquele que comanda
os gestos deverá mudar de gestos sem que o colega perceba.
Quando o colega descobrir quem está comandando, solicita-se que uma outra pessoa do grupo se ausente da sala
e repetir a dinâmica.
João Bobo
Categorias:
- Confiança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de
confiança que os participantes têm um no outro.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro - a - ombro, em um
círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou
simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo
do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a
cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros
participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "João bobo" de volta para o centro.
Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é
repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que escrevam em uma folha de
papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em suas mãos, da
seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o nome do objeto) "...porque..." (ler o
motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Todos os participantes deverão tirar os sapatos e colocá-los perto do facilitador. Todos deverão estar sentados
em roda.
O facilitador deverá pegar um sapato e jogar aleatoriamente para uma pessoa. Essa pessoa deverá jogar para
outra e assim por diante. Depois de todas as pessoas já terem recebido e jogado o sapato para outra pessoa, o
facilitador perguntará se todos se recordam da ordem em que foi passada o sapato pela primeira vez.
Então, o facilitador deverá começar a jogar os sapatos na mesma ordem em que foi jogado anteriormente. Só
que, enquanto um sapato já está em trânsito, o facilitador deverá começar a jogar mais sapatos, sempre na
mesma ordem, até se ter vários sapatos voando no ar, para todas as pessoas.
Jogo da Bola
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da
apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).
Variação:
Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do
trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver,
no mínimo, três questões.
Jogo Das Armas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão ficar em círculo de pé, e uma pessoa deverá ficar no meio.
Essa pessoa dirá o nome de outra pessoa que esta na roda. Essa pessoa que foi dito o nome deverá se abaixar
enquanto as duas pessoas que estão ao seu lado deverão se virar e apontar uma para outra como se estivessem
segurando uma "arminha" e fingir que atiraram. Ao fazerem isso deverão dizer "bum" como se fosse o barulho
da arma.
A primeira pessoa que atirar na outra ganha, e quem ?morreu? deverá ir para o meio da roda.
Caso a pessoa que foi chamada não se abaixe, ou demorar para se abaixar, ela que levará o tiro, e irá para o
meio.
Jogo Das Letras
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador organiza os participantes sentados num círculo. Explica então que o jogo consiste em formar o
maior número de palavras começando com uma mesma letra, num tempo estipulado pelo facilitador.
Para começar, o facilitador poderá pedir que, durante um minuto, todos escreverão palavras que iniciam com A,
por exemplo.
Após um minuto, todos os participantes lerão as palavras escritas. Será vencedor aquele que escrever o maior
número de palavras em um minuto.
Pode se ainda fazer uma historinha entre uma pessoa que fala normal e uma que fala só começado com "F" por
exemplo:
- Faça o favor
- Que deseja, senhor?
- Fineza fazer frango frito
- Com que?
- Farinha, feijão e farofa
- Mais alguma coisa?
- Filé e fígado
Objetivos:
Criar um clima de descontração, procurando relaxar as tensões.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador deverá escolher o nome de um animal da série do jogo do bicho e escrevê-lo em papeletas (uma
para cada membro do grupo), sem que vejam o nome.
Distribuem-se as papeletas aos membros do grupo, solicitando que não revelem a ninguém o nome que lhe foi
designado. Informa-se ao grupo que alguns participantes (dois ou três), poderão estar com nomes idênticos.
Solicitar ao grupo que façam um círculo, entrelaçando-se os braços, formando uma sólida corrente humana.
Avisar às pessoas que no momento em que o facilitador disser o nome do bicho, a pessoa que tiver com a
papeleta referente ao bicho citado, deverá erguer os pés do chão, apoiando-se nos colegas, ficando suspensa.
O facilitador então dirá: "No jogo do bicho deu..." (e cita o nome do bicho). Citam-se dois ou três bichos
diferentes daquele que consta nas papeletas, dizendo: "Será que não tem nenhum bicho premiado no grupo"?
Em seguida dizer o nome do bicho que consta nas papeletas provocando uma queda no solo de toda a corrente
formada.
Bichos da Loteria
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a rapidez de raciocínio e atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo sentados.
Pede-se que um deles inicie falando alto o número 1. Quem está à sua direita deve falar 2, e assim
sucessivamente por todo o círculo. Deve-se obedecer ao critério de que ao ser um número terminado em 3 (ou
outro estabelecido) o participante deverá permanecer calado, mas bater palmas. Se for múltiplo desse número, o
participante deve assobiar. Se o número terminar em 3 (ou outro estabelecido) e for múltiplo dele, o participante
deve bater palmas e assobiar ao mesmo tempo.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou ser atribuído pequenas tarefas como castigo.
Conclusão:
Salientar a atenção, raciocínio e agilidade trabalhadas neste exercício.
Limão, Limão
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Propiciar a integração e desinibição do grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e espaço amplo, que comporte bem os participantes.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um grande círculo com suas cadeiras e, quando todos
estiverem sentados em suas cadeiras formando o círculo, posiciona-se no centro sem cadeira e começa a
dinâmica, aproximando-se de alguém e dizendo-lhe qualquer das seguintes frutas: "morango, morango" ou
"laranja, laranja" ou "limão, limão" ou "cesta de frutas".
Ao ouvir uma das frutas, cada participante (exceto quem está no centro do círculo - no início será o facilitado)
fará o seguinte:
Ao ouvir "morango, morango", a pessoa sentada deverá falar alto o seu próprio nome;
Ao ouvir "laranja, laranja", a pessoa sentada deverá falar alto o nome do companheiro ou companheira
que está à sua direita;
Ao ouvir "limão, limão", a pessoa deverá falar alto o nome da pessoa que se encontra à sua esquerda;
Ao ouvir "cesta de frutas" todos os participantes se levantam e trocam de lugar. Neste momento a pessoa
que está no centro do círculo tentará também ocupar uma cadeira. Aquele que ficar sem cadeira reinicia
o jogo postando-se ao centro e falando aleatoriamente as frutas acima.
No caso de grandes grupos, os participantes podem ser divididos em vários grupos. Se alguém não responder ou
não se lembrar do nome que estão lhe perguntando, também passa a ocupar o centro.
Maquinas de Pessoas II
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual
todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada ação leva a uma
outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua "máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que as equipes devem
construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio, carro de bombeiros, bicicleta,
calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira etc.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar sentimentos
autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas informe "o que" e o
"por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos demais participantes,
menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Multifuncionalidade
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Demonstrar as dificuldades decorrentes quando os profissionais são cobrados para que façam várias coisas ao
mesmo tempo, abrindo espaço para uma discussão sobre o tema.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Procedimentos etapa 1:
Pessoa A: vai responder às perguntas que B estiver fazendo e somar os números que C estiver lhe
mostrando.
Pessoa B: vai fazer perguntas para A, se possível perguntas que não envolvam números.
Pessoa C: vai mostrar números, com as duas mãos para a pessoa A. Deve saber ao final do tempo, qual a
somatória dos números que mostrou.
O objetivo final é que A consiga ter respondido as perguntas e acertado a somatória dos números mostrados por
C.
Procedimentos etapa 2:
Continua-se com o mesmo objetivo, isto é, que a pessoa A acerte a somatória dos números mostrados por C.
Porém, agora, insere-se um novo desafio por meio da pessoa D que deve fazer mímicas para que A as imite.
Objetivos:
Descontrair o grupo no início de uma palestra.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite ou papel cartão contendo a palavra não em letras bem grandes.
Desenrolar:
O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no formato paisagem.
Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás, e pergunta: "Como é o seu
nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?"
Nó
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração e a integração do grupo. Despertar o espírito de trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Forma-se um círculo, com quinze a vinte pessoas, voltadas para o centro.
Todas devem dar as mãos da seguinte forma: a palma da mão direita para cima ao lado do ombro direito e a
palma da mão esquerda para baixo, ao lado do ombro esquerdo, pedindo-se que olhem bem para seus colegas da
direita e da esquerda e memorizem suas fisionomias.
Orienta-se então para que todos soltem as mãos e se misturem, sem se dispersarem muito.
À medida que forem se misturando, informar que quando for dado um sinal para pararem, que permaneçam
como "estátua" onde se encontrarem neste momento.
Pedir que dêem as mãos novamente como no início, encontrando seus pares mas sem mover os pés do chão.
Formar-se-á um nó com os braços de todos. O facilitador pede então que desfaçam o "NÓ", retornando-se à
posição inicial (um círculo, voltadas para o centro), sem soltarem as mãos umas das outras.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando que estas o
respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que está se apresentando,
preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação individual dos adjetivos e
dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a cada uma das pessoas e fazendo um
comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima sessão. O facilitador
deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
1. Quem sou eu (nome, profissão)?
2. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos estudos?
3. O que faço além de trabalhar e estudar?
4. Sou comunicativo? Porque?
5. Sou uma pessoa observadora?
6. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
7. Quais são os meus objetivos de vida?
8. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
9. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________
_____________________
_____________________
O Barquinho
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular o raciocínio rápido e a atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um barquinho de brinquedo.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo colocando-se como parte deste também.
Pega então o barquinho e inicia o jogo dizendo: ?Lá vai o barquinho carregando a letra....? (menciona uma letra
qualquer).
Imediatamente joga o barquinho para um dos participantes, que deverá dizer rapidamente uma palavra com a
letra mencionada.
Quem falou a palavra continua o jogo dizendo a frase e sugerindo outra letra.
Esta dinâmica presta-se para enfatizar o raciocínio rápido e a atenção exigidos neste exercício.
O Barquinho II
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade e a atenção.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes sentam-se nas cadeiras formando um círculo. O facilitador informa que irá contar uma história
sobre um barquinho e que cada vez que disser que o "barquinho virou à direita", os participantes deverão passar
para a cadeira da direita. Se disser que o "barquinho virou esquerda" os participantes deverão passar para a
cadeira da esquerda.
Pode-se ir aumentando o grau de dificuldade dizendo que o barquinho virou à direita e repetindo em seguida a
mesma ordem.
Após umas três a quatro vezes, o facilitador diz: "De repente veio uma grande tempestade". E todos deverão de
lugar aleatoriamente.
Convém informar aos participantes que tomem o devido cuidado com as cadeiras para não machucar ninguém.
Passados umas três vezes, quando falar sobre "a grande tempestade", o facilitador senta-se no lugar de alguém e
quem ficar de pé terá que continuar a brincadeira.
Variação: Se não houverem cadeiras ou se for em um ambiente externo podem-se traçar círculos no chão com
um giz para cada um dos participantes.
O Nome
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um
grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu
nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir
o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoas, sendo que todos devem repetir
em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele
e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a
memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
O Trem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos referentes a competências,
valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil: os mais competentes,
os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for tocando, pedindo ser
condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos, etc
Ao final, sentados em circulo(preferencialmente no chão) questiona-se como foi a atividade. Deve-se ouvir a
fala do grupo e fazendo-se a pontuação necessária com base no que trazem da atividade.
Para finalizar, o facilitador lê a mensagem indicada e trabalhando o conteúdo, fundamentação teórica sobre
competências, pontos fortes, valores, qualidades, talentos, perfil, etc.
Texto:
Você!
Observações: Esta é uma atividade lúdica de aquecimento para fundamentação do assunto citado. Há
participantes, que não gostam , uma vez que a atividade, o movimento, resgata o lúdico, a criança interior de
cada um, isto deve ser respeitado em qualquer atividade de dinâmicas, técnicas, etc.
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode ser encontrado no
Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada parte, deverá escrever
seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
O facilitador deverá recolher os papéis, misturá-los e jogá-los no centro da roda. Cada participante, deverá então
recolher 8 papéis, sem se importar se é o seu ou não.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar os seus oito
papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e dramatizar a história que
estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes que eu disser um número (exemplo: três patos
se jogam no lago) vocês formem sub grupos com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso
serão formados grupos com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da vivência em si.
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar passar por entre os
braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele que deixou isto ocorrer tomará
seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem
e apontando os pontos "fracos" na gaiola.
Imaginando que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a gaiola representa o ambiente
organizacional:
Objetivos:
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação, favorecendo as
relações de modo geral.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica também permite destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor
compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
O facilitador posiciona o grupo em círculo e sentados.
Explica que cada vez que ele mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la
flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se
mencionar um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos Quem errar sai do
grupo e colabora com o facilitador na fiscalização
"Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássaros
(duas mãos) cantavam sem cessar.
Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no
joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e
pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal
(mão direita) acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que
foi brincar com o cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava
ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos).
Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão
direita). Ai pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se
mantinha concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor
(mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários
(duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."
Perguntas e Respostas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Integração, interação, descontração, vitalizador, aquecimento.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Cartões ou filipetas com as respostas, impresso de apoio ao facilitador com as perguntas.
Desenrolar:
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um deverá afixar à frente de
sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: eu vou ao pique-nique e vou levar a Alcione (exemplo).
Alcione, o que você vai levar?.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de seu próprio nome
(arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece. Geralmente na primeira rodada
ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou
ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-nique.
Ao final o facilitador começa novamente. Chegará o momento em que as pessoas começam a perceber, por
observação e dedução, o que podem levar para o pique-nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar uma prenda
estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas, está o "piu"
(ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente combinados (nome,
setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer também se tem ou não "piu", devendo
inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer quantos “piu” aquela
pessoa tem.
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de experimentar
projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que queira com o boneco
(abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador deve procurar não dar nenhuma dica
deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua forma, os gestos que
queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não querer repetir os
gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que fique fora da sala
algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se levantarão e farão
gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso já fica acertado com
o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter acertado, quais os indícios que o levaram a
adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na terceira vez que o
voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o voluntário que foi da primeira vez não
sabe de nada, já que isto também foi combinado na primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e fará gestos de
"maluco".
Agradecer a coragem do voluntário e ressaltar que essa técnica reforça o sentimento de equipe.
Qualidade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a sociabilidade entre o grupo e "quebrar o gelo".
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida
todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e
em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que cada um deverá
pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá dizer: ?verificando a
lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do participante citado, dará um
passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Previamente deverão ser preparados papéis com mensagens que se complementam (perguntas e respostas ou
parte 1 e parte 2). Exemplo de frases:
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão colocados em duas
caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar
cada participante irá retirar uma frase sendo que uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra
da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O facilitador escolhe um
participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase para o grupo o participante da equipe de
"respostas" que julgar ter a resposta correta deverá lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se
terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e respostas. Desta
forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao facilitador informar qual cor de
papel é a pergunta e qual é a resposta.
As perguntas/respostas podem ser criadas de forma que o facilitador determine o grau de envolvimento da
equipe como por exemplo no caso de uma resposta como: "Eu vou até aí para apertar sua mão".
Resposta Socrática
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com palavras que comecem
com a letra indicada. Por exemplo:
João, responda com a letra R:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo recomeça com outro
indivíduo do grupo.
Deixar o grupo comentar livremente a atividade. Apesar de extremamente simples pode-se obter ótimos
resultados com esta dinâmica, principalmente no tocante à desinibição e agilidade de pensamento dos
participantes.
Revezamento de Cartas
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time. Apresentar e
aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de forma que cada
equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de uma atividade
competitiva.
O procedimento da dinâmica será como se segue: os participantes de uma das extremidades de cada linha
(equipe) deverão pegar uma carta de cada vez de seus baralhos (que ficam no chão e ao lado de suas cadeiras).
Depois de pegá-la, deverão passá-la para a mão mais próxima do colega de equipe sentado ao lado. O segundo
membro da equipe, então, passa a carta para a outra mão e, a seguir, para a mão mais próxima do colega ao
lado, e assim por diante.
Quando o último membro da equipe receber a carta, deve empilhá-la no chão, o lado de sua cadeira.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a pegue novamente,
antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Alguns ou todos os membros das equipes podem ter olhos vendados;
Pode-se utilizar moedas para substituir as cartas;
É possível estabelecer que as cartas tenham de ser viradas para baixo ao longo da linha;
Pode-se utilizar outros objetos em substituição às cartas;
Os participantes podem também ficar sentados no chão ou em pé.
Roda Confusa
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma música suave. Pede
então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito, memorizando quem é esta pessoa, como ela está
vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem estava à sua direita
(sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à mão esquerda da outra pessoa. Quem
estiver distante, deverá aguardar a ajuda do facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O facilitador pega na mão de
cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à roda original, sem
soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas. Geralmente, um do grupo
começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O exercício termina quando todos estiverem
voltados para dentro da roda, sem nós.
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma bexiga, e sairá
correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios, etc, conforme o
facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer que para se salvar, os participantes
deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos virarão pegadores.
A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as pessoas deverão
estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso dificultará a identificação de quem é (ou
são) o pegador(es) pois todos caminharão com bexigas na mão.
Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as sensações, idéias, etc.
Objetivos:
Propicia "quebrar o gelo" e integrar o grupo de uma forma divertida.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada participante).
Desenrolar:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale
R$1.000,00. O facilitador distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar
dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os participantes deverão sair e procurar um
companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua
vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar
a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de
estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro
do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro
como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira
que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o
animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os
comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Tempestade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Organiza-se um círculo com as cadeiras. Todos permanecem sentados, não devendo sobrar cadeira vazia. O
facilitador se coloca no centro do círculo e diz:
Quando disser "olá a direita", todos deverão mudar de lugar, sentando-se na cadeira de seu vizinho da direita.
Quando disser "olá a esquerda", todos deverão sentar na cadeira do seu vizinho da esquerda.
Nesse momento todos deverão mudar de lugar, indistintamente, procurando ocupar qualquer cadeira.
Pode-se ainda fazer com que o facilitador ocupe uma das cadeiras e quem sobrar assume a coordenação do jogo.
Tiro ao Alvo
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e negociação de metas.
Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a área de início com
uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma agulha colorida.
Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder, fazendo-o rodar
algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
O facilitador informa o objetivo da atividade: acertar a mosca do alvo no menor tempo possível, fincando a
agulha no alvo e devendo a mesma ficar fixa para valer o cumprimento da meta. Se a agulha cair estará fora do
jogo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o subordinado ou
entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com todo o grupo,
explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na empresa com suas metas e
objetivos a serem atingidos.
Tiro Pela Culatra
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo de um grupo que, preferencialmente, já se conheça.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada um anote num papel o seu nome, o nome de um colega do grupo e uma tarefa que
este colega terá que executar na frente de todos. O facilitador frisa que todas as tarefas terão que ser executadas
e pergunta ao grupo se eles estão de acordo.
Explica-se então que cada um será chamado por vez e terá que executar, ele próprio, a tarefa que havia imposto
ao colega e descrito no papel.
Esta dinâmica causa um impacto emocional entre os participantes pois geralmente cada um escolhe uma tarefa
que ele mesmo não faria ou que ele julga ser ridícula ou difícil. Ao ser desafiado para que ele mesmo a execute
coloca-se em jogo a sua capacidade em superar desafios que ele julga que seus amigos não estão preparados
para fazê-lo.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na vertical com a ponta
apoiada no chão.
A um sinal sonoro (pode ser um apito ou similar) do facilitador, os participantes deverão soltar os seus bastões e
correr para o lado esquerdo a fim de pegar o bastão do colega que acabou de ser solto. O objetivo é que todo o
grupo consiga fazer o giro, ao sinal sonoro, pegando o bastão do companheiro do lado, sem que ninguém deixe
o bastão cair no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para que isso não ocorra,
conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura ajudar ao colega,
deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda do mesmo a fim de prejudicar quem
vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Você é Disciplinado?
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair, aquecer, desenvolver a criatividade, exercitar a percepção.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caneta ou lápis e uma cópia da lista de instruções para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados. O facilitador distribui as canetas e as Listas de Instruções (estas devem
estar dobradas, seladas ou em um envelope) e solicita que só abram a Lista quando for autorizado. O facilitador
ressalta a importância de, num trabalho em grupo, as pessoas serem disciplinadas e respeitarem rigorosamente
às orientações. Cada participante deverá cumprir exatamente o que está sendo orientado na Lista.
O facilitador permite que abram, todos juntos, as Listas e inicia-se a dinâmica. Ao final o facilitador conduz
uma discussão dirigida sobre o que ocorreu e porque a grande maioria não se atentou à primeira instrução:
"LEIA TUDO ANTES DE EXECUTAR".
Lista de Instruções
O tempo está passando! Seja rápido porém, leia tudo antes de executar qualquer tarefa:
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto alguém se sentir com
dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo, quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de forma que todo o grupo
interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se torna mais difícil para
os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10 participantes) é melhor considerar a 1a.
variante da dinâmica (apesar de que determinados grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
CRIATIVIDADE
1,2,3
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Para início de módulos de treinamento ou no retorno de intervalos e em reuniões para se quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem duplas, convidando um deles para ser voluntário na
explicação.
O facilitador demonstra, com o voluntário, como contar 1,2,3 (eu falo 1, você fala 2, eu falo 3, você fala 1...).
Explica que toda vez que qualquer um dos dois disser 1, deve-se bater uma palma. Pede-se aos pares que
exercitem uma vez para praticar.
O facilitador explica ainda que toda vez que qualquer um dos dois disser 2, deve-se fazer uma flexão. Pede-se
novamente aos pares que exercitem este movimento uma vez para praticar.
Finaliza então avisando que toda vez que qualquer um dos dois disser 3, deve-se balançar a cintura.
Então o facilitador desafia às pessoas a realizarem o exercício, quatro vezes seguidas sem errar.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de qualquer música na
qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve cantá-la. Quem cantar e acertar somará um
ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não souber, perderá um
ponto.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Adivinhem a Profissão ou Personagem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem conhecido ou uma
profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão escolhida pela equipe
adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser sim, não ou não
interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada acerto.
Objetivos: Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando interesse de
uns pelos outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez minutos, cada um deve
escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra
coisa.O anúncio terá o objetivo de anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o
qual ela se identifica.
Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante alguns minutos,
tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar com as mãos para
trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar mais difícil para os
participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em substituição ao apito, tal
como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Aprendendo 2
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Apito.
Desenrolar:
Escolhe-se um participante que deverá sair da sala. Os demais participantes deverão estar com as mãos para
trás, e correrá por elas um apito.
A pessoa entrará na sala, se posicionará no meio do círculo e terá por objetivo descobrir quem apitou por último
O apito começa a correr nas mãos das pessoas da roda, e quando der alguém deve apitar.
Pode-se fazer com que cada pessoa da roda tenha que apitar pelo menos uma vez, para ficar mais difícil para os
participantes e para a pessoa do meio da roda.
Variação:
Pode-se, a critério do facilitador, utilizar um outro objeto pequeno que faça barulho em substituição ao apito, tal
como um chocalho ou algum objeto eletrônico sonoro.
Bicho Preguiça
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo. Cada participante recebe o nome de um bicho, num papelzinho, e ao
ouvir o nome desse bicho deve se jogar no chão, sendo segurado pelos colegas do lado.
Prepare os papeizinhos com antecedência, anotando em todos o mesmo nome (ninguém deve saber o bicho do
colega).
Como ninguém falará o nome do bicho, diga que você falará alguns então. Quando todos estiverem
impacientes, fale o nome do bicho.
Conclusão:
Valorizar o fato de ativar o grupo, não constrangendo os que caíram (porque alguns não cairão totalmente).
Briga de Galos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração (quebra-gelo), facilitando o processo de integração do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Solicita-se aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Escolhem-se dois voluntários do mesmo sexo e de porte físico semelhante, pedindo a ambos que se coloquem
no centro do círculo, de frente um para o outro e de cócoras.
O facilitador fixa nas costas de cada um deles, um papel escrito: ?galo de briga?. Não deixar que eles vejam o
que se encontra escrito no papel. (afixar bem a papeleta para que não caia durante a movimentação).
Orientá-los no sentido de que cada um tente ler a frase que está escrita nas costas do outro.
Aquele que conseguir ler primeiro, vencerá a brincadeira. Para continuar a dinâmica basta ir mudando as
palavras escritas nas costas das próximas duplas, de forma que os contendores não saibam o que está escrito nas
costas do adversário ou na sua própria.
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um deverá selecionar
apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O facilitador orienta aos participantes que
escolham os itens de acordo com a sua percepção sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a cada um dos itens
que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados. Para cada item deverá obter um
autógrafo diferente.
Caçada ao Brinde Surpresa
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e a descontração, procurando desinibir as pessoas que compõem o grupo, criando
também um clima de euforia e sentimento de conquista.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Brindes como textos, frases, livros ou quaisquer outros objetos que possam ser associados com o assunto do
curso.
Desenrolar:
O facilitador esconde, em pontos diversos da sala, pequenas lembranças, brindes, balinhas, bombons, etc.
No momento que julgar conveniente, o instrutor dirá aos participantes que existem X (quantidade) objetos
surpresas, escondidos em diversos locais dentro da sala, avisando que podem procurá-los e quem achar ficará
com o brinde. Convém pedir a quem encontrar um brinde que volte ao seu lugar e não pegue mais de um.
Deve-se observar a reação e a movimentação dos participantes, estimulando a busca, para que, ao final,
estimule-se uma discussão dirigida sobre as reações e os procedimentos das pessoas.
Obs.: Como alternativa, no momento da busca (se o grupo for pequeno), pode-se vendar os olhos das pessoas
ou pedir que fiquem de olhos fechados (neste caso contando com a lealdade dos participantes).
Cadeira Difícil
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a concentração, rapidez e agilidade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um cadeira para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem dois grupos, os quais irão colocar suas cadeiras formando
duas filas, uma de frente para a outra, com um espaço de alguns metros entre elas. Todos deverão estar de
braços cruzados.
Numeram-se os participantes dos grupos de 1 a N de forma que cada um tenha seu "oposto" no outro grupo ou
seja, dois números 1, dois números 2, etc.
Quando o facilitador dizer um número os dois participantes que correspondem ao número chamado irão tentar
sentar na cadeira de seu adversário. Enquanto isso os demais participantes irão "escorregar" pelas cadeiras de
forma a impedir que o adversário do outro time sente-se no lugar vago. Deve-se reforçar que todos que estão
sentados deverão estar com os braços cruzados. Aquele que sentar-se primeiro ganhará um ponto para seu
grupo. O jogo terminará quando todos tiverem participado ou, no caso de um grupo grande, quando o facilitador
perceber que o jogo chegou ao seu ápice ou tempo limite. Deve-se ficar atento durante o desenrolar para que os
participantes não se machuquem na troca de cadeiras.
Cadeira Livre
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer ou ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Colocam-se os participantes sentados em suas cadeiras, em círculo, tendo uma cadeira livre entre eles (caso
sejam cadeiras universitárias, faz-se marcas no chão com fita adesiva, eliminando as cadeiras para evitar riscos
de acidentes).
Para iniciar, os participantes que estão ao lado da cadeira vazia deverão disputar para sentar naquele espaço.
Aquele que sentar primeiro, permanece ali e o outro volta para sua cadeira. Quem conseguiu sentar na cadeira
disputada diz em voz alta: ?Eu pulei com meu amigo ...? (chama o nome de alguém do grupo). Quem for
chamado deve sair do seu lugar e ocupar a cadeira ao lado de quem o chamou.
A cadeira que ele ocupava fica vazia e reinicia-se a disputa pelo lugar e toda a troca de cadeiras, como já
explicado.
Após a compreensão do mecanismo de trocas de lugar, pode-se colocar mais cadeiras livres para agitar o jogo.
Conclusão:
Objetivos:
Quebrar o Gelo, exercitar a atenção dos participantes.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante, sendo uma a mais que ficará vazia para o desenvolvimento da dinâmica.
Desenrolar:
O facilitador colocará tantas cadeiras quantas forem as pessoas que participam da dinâmica e mais uma cadeira.
Todos os participantes receberão um número na sequência e iniciando em 1.
A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: "A cadeira da minha direita está vazia para o
número tal", e chama por um número que corresponde a um dos participantes.
O participante com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai sentar-se na cadeira
vazia.
Ao levantar-se, o participante sentado à sua esquerda continua a dinâmica, dizendo: "A cadeira de minha direita
está vazia para o número tal", chamando outro número, podendo ser o número do participante que acaba de
levantar-se.
O facilitador anotará o nome dos participantes distraídos ou que interrompem a continuidade do brinquedo.
Finalmente, o animador dirá os nomes dos participantes que estiverem distraídos, que deverão pagar uma
prenda.
Caindo o Papel
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
O facilitador começa no meio da roda e deverá dizer um nome de qualquer participante, e ao mesmo tempo
deverá soltar uma folha de papel.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.
Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do grupo será manter o papel
o quanto maior possível.
Câmera Lenta
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento, descontração, competitividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que forme duas filas paralelas.
A um sinal, pede-se que os primeiros de cada fila apostem uma corrida até um ponto pré-determinado.
Ao retornarem, tocam na mão do parceiro seguinte e este continuará a corrida, até que todos tenham corrido.
Vencerá aquele que chegar primeiro.
Em seguida, propõe –se a mesma corrida, modificando-se a regra: os participantes deverão correr em "câmera
lenta", sendo que o vencedor será aquele que chegar por último. Durante a corrida, não poderão parar e, quando
um pé tiver no chão, o outro, automaticamente, deverá ser levantado.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada uma), propondo a cada
uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um barbante por onde ficará
suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido possível, sendo que
apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à cintura) estará, no chão,
uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta até a boca da
garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis, convém orientar os
participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Baixar a ansiedade do grupo, quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com o participantes que formam uma dupla colocando-se frente a frente.
O facilitador ou algum participante se coloca no centro do círculo e todas as vezes que disser: "Cara a cara",
todos os jogadores do círculo ficam frente a frente.
Tão logo o facilitador disser: "De costas a costas", todos procuram formar a dupla ou o par, colocando-se com
as costas juntas.
Assim que o facilitador disser : "Todos mudam", os participantes procuram formar um novo par.
Quem estiver sem par ou sem dupla irá animar/conduzir o jogo no centro do círculo.
Cartão Musical
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita adesiva) para cada
participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome e prenda-o na blusa. Frisa-se que não
anotem o apelido.
Os participantes sentam-se em círculo e o facilitador coloca-se no centro, convidando a todos a cantar (Melodia:
Oh, Suzana):
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo
que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado.
A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira:
A melodia da música pode ser modificada e, como variante, pode-se pedir ao grupo que monte uma paródia
diferente.
Chapéu
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os membros da equipe
sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, sentados no chão.
Ensina-se então a seguinte valsinha:
O meu chapéu tem três pontas, tem três pontas o meu chapéu
se não tivesse três pontas, não seria o meu chapéu?.
Todas as pessoas do grupo devem cantar a valsinha, marcando o tempo com duas palmas.
Antes de iniciar a execução da música, o facilitador avisa que a palavra chapéu, por exemplo, não poderá ser
pronunciada. Quem errar fica de pé (prosseguir até eliminar da brincadeira a maioria das pessoas).
Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Vendas para os olhos.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.
Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc) característico de forma
que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som igual a outro que já tenha sido feito.
O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário, pode pedir que repitam,
pela ordem, os sons.
Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o facilitador distribui vendas e
pede que um auxilie o outro a colocar a venda.
Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes reconstruam o círculo, na
posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e indo na direção deles.
Coffe Break
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida em um flip-chart ou
transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos vão começar a se
apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se conhecer como se estivessem
participando de um coffee break. O facilitador deve informar uma lista das principais perguntas para facilitar o
quebra gelo inicial. Informar que cada um terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o candidato A
apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque também perguntas do
tipo:
11. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de convivência?
12. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
13. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
14. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
15. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
16. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após saírem?
17. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
18. Relate algo que você curte, mas não faz?
19. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e conhecidos?
20. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo, papéizinhos com o nome de
cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada uma das equipe e a
uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no círculo A de sua
equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até onde se encontram os
balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e lhe dá um tapa em
sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os balões tenham sido
arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si e do outro,
identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele
momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-lo ainda.
Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes
escrevem os nomes nos crachás que receberam.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o
término.
Variação:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício
aumentará).
Descobrindo a Quem Pertence
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode
ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui
pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um tem seu papel definido e
deve desempenhá-lo com alegria.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma personagem da história,
a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e, logo em seguida, sentar-se.
Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e sentar em seguida.
O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são suas personagens,
fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito para valer.
Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na quantidade abaixo:
Cocheiros = 2
Rodas = 4
Passageiro magro = 1
Passageira = 1
Menininho chorão = 1
Bancos = 2
Portas = 2
Molas = 4
Cavalos = 4
Carruagem = todos
História
A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da carruagem.
O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de um lado para o outro,
enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.
Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se.
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo feliz, fazia ranger com
seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.
A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria para o passageiro
magro.
Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e os cavalos se
assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do assento e a roda que havia se soltado
novamente da carruagem.
Dragão
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver o respeito e o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Bolas.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes (menos dois) que forem um círculo, ficando virados para o interior do
mesmo.
Os dois participantes que não estão no círculo ficarão dentro deste, um na frente do outro, o de trás com as mãos
nos ombros ou cintura do da frente, de forma que fiquem unidos firmemente. Estes dois representarão a cabeça
e o rabo do dragão. O objetivo dos participantes que estão no círculo é acertar a bola no rabo do dragão (pessoa
que está atrás na dupla). Acertando-o esta pessoa assumirá o lugar do rabo ou, se o facilitador desejar, poderá
passar a fazer parte do corpo do dragão entrando logo atrás da cabeça (neste caso o dragão ficará maior a cada
acerto de bola o que tornará sua mobilidade mais difícil).
Conforme a dinâmica começa o facilitador poderá ir acrescentando mais bolas no círculo, aumentando assim o
desafio.
Elefante
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Integrar os participantes
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes (em pé). Deixa-se um participante no meio.
Orienta-se que o participante do meio irá indicar quem é o elefante. Ao ser indicado, o elefante deve fazer a
tromba com as mãos em sua própria boca, enquanto os colegas dos dois lados farão as orelhas, encostando suas
mãos na orelha do elefante.
Quem errar irá para o meio. O participante que permanecer no meio, só sairá dali com o erro de alguém,
portanto deve indicar o elefante bem rápido e quantas vezes necessitar, deixando pouco tempo para que os
participantes se preparem para ser o próximo elefante (fator surpresa).
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que permite a
observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo, paciência e liderança dos
integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão
esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando
nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador
pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta
posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por
baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos
se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade tem o objetivo de
"quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos participantes.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um toquinho de madeira (cabo de vassoura cordado em pedaços de 15cm) ou outro objeto qualquer para cada
participante.
Desenrolar:
Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser:
Escravos de jó jogavam cachangá,
Tira, põe, deixa ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá (Refrão que repete duas vezes)
Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho, encontros, lição, e falta de
tempo.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada participante e mais uma
vazia.
As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do facilitador. Quem conseguir
sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa imediatamente ao lado da que sentou pula pra
cadeira vazia (antiga cadeira de quem "sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma
coisa e diz "COM MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa escolhida, sairá
da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma ficará vaga uma outra cadeira em
outro lugar do círculo. O processo começa novamente: as duas pessoas disputam o espaço, quem sentar dirá
"EU SENTEI" e assim por diante.
Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que ele "necessite" da
cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.
Amarrar a perna de um participante com a de outro, o que significará que eles só poderá levantar quando
tiver duas cadeiras vagas ao mesmo tempo;
Colocar uma venda na boca de um participante, fazendo com que este não mais possa falar.
Folha de Autógrafos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair o grupo e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com perguntas e canetas (uma para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador fornecerá a cada participante uma folha com frases.
Após lerem a folha, deverão identificar uma pessoa para cada situação e escrever o nome dela ao lado da frase.
Depois de todas escolhidas, deverão sair a busca da assinatura das pessoas. Caso o escolhido não concorde, não
deverá assinar, ficando em branco o espaço dessa assinatura.
Para o fechamento poderá ser questionado cada frase de cada participante e se fazer comentários a respeito.
Pode-se mudar as frases de acordo com a situação.
Objetivos:
Desenvolver a atenção, flexibilidade, iniciativa, entusiasmo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo para formar um círculo, solicitando que prestem atenção aos comandos que vão ser
ensinados.
Comandos:
PÁ: comando que deve ser passado em um único sentido. O participante bate uma palma e dizendo "pá", passa
o comando ao participante que estiver ao seu lado e assim sucessivamente.
FLASH: qualquer um da equipe pode dar esse comando. Ao se dizer flash, muda-se o sentido do comando pá.
Se o comando pá estiver em sentido anti-horário ele passa a ser no sentido horário.
SHIVA: para que o jogo não fique restrito a pequenos locais do círculo, qualquer pessoa pode dar o comando
shiva. Esse comando é realizado apontando-se o dedo para qualquer pessoa do círculo. Esta pessoa continuará,
na mesma direção, a executar o comando Pá.
ARRIBA: ao se dizer "arriba", todas as pessoas vão ao centro do círculo e gritam: "ARRIBA". O facilitador
pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe pode executá-lo (opcional).
FURNICUTI: O facilitador pode dar esse comando, ou dizer que qualquer um da equipe pode o execute
(opcional). Quando se disser furnicuti, todas as pessoas devem trocar de lugar no círculo. O comando pá é
reiniciado pela mesma pessoa que estava com ele antes de ser dado o comando (no caso de ser o facilitador que
der o comando) ou com a mesma pessoa que o deu, no caso de ser umas das pessoas da equipe. Isso, quando o
círculo estiver se restabelecido.
Gestos
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, em pé, o facilitador pede a cada participante que adote um gesto simples e o execute para o grupo,
orientando a todos a prestarem atenção, pois terão que repetir esse gesto depois.
Após todas as apresentações dos gestos, iniciam-se as rodadas, nas quais um chama o outro pelo gesto. Quem
foi chamado executa o seu gesto e o de outra pessoa. Esta outra pessoa executa seu gesto e chama outro, e assim
sucessivamente.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou executar pequenas tarefas a critério do facilitador.
Conclusão
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a cada um de forma
alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador apontando um dos participantes, o qual
deverá imitar seu animal da seguinte forma:
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem. Depois de algum
tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas
laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega, segura as pernas, perto
do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e, cada colega, faz a
orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as mãos Parceiro
voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal. Para dificultar,
podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guarda o Ritmo
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e ativar o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador inicia dando um número para cada participante, devendo todos formarem um círculo.
O jogo consiste em não perder o ritmo, dando simultaneamente palmadas no ar, e nos joelhos , pronunciando ao
mesmo tempo o número.
Os participantes são orientados de que devem dar duas palmadas no ar e duas com as mãos, batendo sobre os
joelhos. Assim, o facilitador começa dando duas palmadas na ar, dizendo o número um duas vezes (um,um).
Quem for o número um deverá dizer outro número e simultaneamente, dar duas palmadas nos joelhos. Todos os
participantes deverão guardar o mesmo ritmo com as palmadas, e somente aquele que for chamado diz seu
número, dando as palmadas no ar e depois sobre os joelhos , dizendo sempre um número.
Quem sair do ritmo sai do jogo e todos os eliminados cumprem alguma tarefa no final do jogo.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho. Ajudar a desenvolver
a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta para que possam
anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha de papel que
receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se torne bem
interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão cinco minutos para prepararem sua
história.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as palavras, que tiver
feito a história dentro do prazo.
Imagem e Ação
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de
palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra
pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não
verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes
devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for
identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo,
facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se
apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que consideramos importantes
para se desenvolver uma determinada atividade, contudo, utilizando-se de criatividade e flexibilidade os
resultados podem ser surpreendentes.
Imitação
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e desinibição das pessoas que compõem o grupo. Fazer com que os membros da equipe
sejam mais observadores e atenciosos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé.
Solicita então um voluntário para sair da sala. Na ausência dessa pessoa, o facilitador pede um outro voluntário
para comandar movimentos (gestos), os quais todo o grupo deverá imitar. Como por exemplo: bater palma,
castanhola, bater o pé no chão, etc.
Em seguida, o facilitador pede a pessoa escolhida para iniciar com os gestos e o grupo começará a imitá-lo,
pedindo em seguida a presença daquele colega que estava fora da sala.
O colega que acabou de chegar deve adivinhar quem está comandando os gestos do grupo. Aquele que comanda
os gestos deverá mudar de gestos sem que o colega perceba.
Quando o colega descobrir quem está comandando, solicita-se que uma outra pessoa do grupo se ausente da sala
e repetir a dinâmica.
João Bobo
Categorias:
- Confiança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de
confiança que os participantes têm um no outro.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro - a - ombro, em um
círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou
simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo
do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a
cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros
participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "João bobo" de volta para o centro.
Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é
repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que escrevam em uma folha de
papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em suas mãos, da
seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o nome do objeto) "...porque..." (ler o
motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Todos os participantes deverão tirar os sapatos e colocá-los perto do facilitador. Todos deverão estar sentados
em roda.
O facilitador deverá pegar um sapato e jogar aleatoriamente para uma pessoa. Essa pessoa deverá jogar para
outra e assim por diante. Depois de todas as pessoas já terem recebido e jogado o sapato para outra pessoa, o
facilitador perguntará se todos se recordam da ordem em que foi passada o sapato pela primeira vez.
Então, o facilitador deverá começar a jogar os sapatos na mesma ordem em que foi jogado anteriormente. Só
que, enquanto um sapato já está em trânsito, o facilitador deverá começar a jogar mais sapatos, sempre na
mesma ordem, até se ter vários sapatos voando no ar, para todas as pessoas.
Jogo da Bola
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da
apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).
Variação:
Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do
trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver,
no mínimo, três questões.
Jogo Das Armas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecimento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão ficar em círculo de pé, e uma pessoa deverá ficar no meio.
Essa pessoa dirá o nome de outra pessoa que esta na roda. Essa pessoa que foi dito o nome deverá se abaixar
enquanto as duas pessoas que estão ao seu lado deverão se virar e apontar uma para outra como se estivessem
segurando uma "arminha" e fingir que atiraram. Ao fazerem isso deverão dizer "bum" como se fosse o barulho
da arma.
A primeira pessoa que atirar na outra ganha, e quem ?morreu? deverá ir para o meio da roda.
Caso a pessoa que foi chamada não se abaixe, ou demorar para se abaixar, ela que levará o tiro, e irá para o
meio.
Jogo Das Letras
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o Gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador organiza os participantes sentados num círculo. Explica então que o jogo consiste em formar o
maior número de palavras começando com uma mesma letra, num tempo estipulado pelo facilitador.
Para começar, o facilitador poderá pedir que, durante um minuto, todos escreverão palavras que iniciam com A,
por exemplo.
Após um minuto, todos os participantes lerão as palavras escritas. Será vencedor aquele que escrever o maior
número de palavras em um minuto.
Pode se ainda fazer uma historinha entre uma pessoa que fala normal e uma que fala só começado com "F" por
exemplo:
- Faça o favor
- Que deseja, senhor?
- Fineza fazer frango frito
- Com que?
- Farinha, feijão e farofa
- Mais alguma coisa?
- Filé e fígado
Objetivos:
Criar um clima de descontração, procurando relaxar as tensões.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador deverá escolher o nome de um animal da série do jogo do bicho e escrevê-lo em papeletas (uma
para cada membro do grupo), sem que vejam o nome.
Distribuem-se as papeletas aos membros do grupo, solicitando que não revelem a ninguém o nome que lhe foi
designado. Informa-se ao grupo que alguns participantes (dois ou três), poderão estar com nomes idênticos.
Solicitar ao grupo que façam um círculo, entrelaçando-se os braços, formando uma sólida corrente humana.
Avisar às pessoas que no momento em que o facilitador disser o nome do bicho, a pessoa que tiver com a
papeleta referente ao bicho citado, deverá erguer os pés do chão, apoiando-se nos colegas, ficando suspensa.
O facilitador então dirá: "No jogo do bicho deu..." (e cita o nome do bicho). Citam-se dois ou três bichos
diferentes daquele que consta nas papeletas, dizendo: "Será que não tem nenhum bicho premiado no grupo"?
Em seguida dizer o nome do bicho que consta nas papeletas provocando uma queda no solo de toda a corrente
formada.
Bichos da Loteria
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a rapidez de raciocínio e atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo sentados.
Pede-se que um deles inicie falando alto o número 1. Quem está à sua direita deve falar 2, e assim
sucessivamente por todo o círculo. Deve-se obedecer ao critério de que ao ser um número terminado em 3 (ou
outro estabelecido) o participante deverá permanecer calado, mas bater palmas. Se for múltiplo desse número, o
participante deve assobiar. Se o número terminar em 3 (ou outro estabelecido) e for múltiplo dele, o participante
deve bater palmas e assobiar ao mesmo tempo.
Quem errar pode ser retirado do círculo, ou ser atribuído pequenas tarefas como castigo.
Conclusão:
Salientar a atenção, raciocínio e agilidade trabalhadas neste exercício.
Limão, Limão
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Propiciar a integração e desinibição do grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e espaço amplo, que comporte bem os participantes.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um grande círculo com suas cadeiras e, quando todos
estiverem sentados em suas cadeiras formando o círculo, posiciona-se no centro sem cadeira e começa a
dinâmica, aproximando-se de alguém e dizendo-lhe qualquer das seguintes frutas: "morango, morango" ou
"laranja, laranja" ou "limão, limão" ou "cesta de frutas".
Ao ouvir uma das frutas, cada participante (exceto quem está no centro do círculo - no início será o facilitado)
fará o seguinte:
Ao ouvir "morango, morango", a pessoa sentada deverá falar alto o seu próprio nome;
Ao ouvir "laranja, laranja", a pessoa sentada deverá falar alto o nome do companheiro ou companheira
que está à sua direita;
Ao ouvir "limão, limão", a pessoa deverá falar alto o nome da pessoa que se encontra à sua esquerda;
Ao ouvir "cesta de frutas" todos os participantes se levantam e trocam de lugar. Neste momento a pessoa
que está no centro do círculo tentará também ocupar uma cadeira. Aquele que ficar sem cadeira reinicia
o jogo postando-se ao centro e falando aleatoriamente as frutas acima.
No caso de grandes grupos, os participantes podem ser divididos em vários grupos. Se alguém não responder ou
não se lembrar do nome que estão lhe perguntando, também passa a ocupar o centro.
Maquinas de Pessoas II
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual
todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada ação leva a uma
outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua "máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que as equipes devem
construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio, carro de bombeiros, bicicleta,
calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira etc.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar sentimentos
autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas informe "o que" e o
"por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos demais participantes,
menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Multifuncionalidade
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Demonstrar as dificuldades decorrentes quando os profissionais são cobrados para que façam várias coisas ao
mesmo tempo, abrindo espaço para uma discussão sobre o tema.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Procedimentos etapa 1:
Pessoa A: vai responder às perguntas que B estiver fazendo e somar os números que C estiver lhe
mostrando.
Pessoa B: vai fazer perguntas para A, se possível perguntas que não envolvam números.
Pessoa C: vai mostrar números, com as duas mãos para a pessoa A. Deve saber ao final do tempo, qual a
somatória dos números que mostrou.
O objetivo final é que A consiga ter respondido as perguntas e acertado a somatória dos números mostrados por
C.
Procedimentos etapa 2:
Continua-se com o mesmo objetivo, isto é, que a pessoa A acerte a somatória dos números mostrados por C.
Porém, agora, insere-se um novo desafio por meio da pessoa D que deve fazer mímicas para que A as imite.
Objetivos:
Descontrair o grupo no início de uma palestra.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite ou papel cartão contendo a palavra não em letras bem grandes.
Desenrolar:
O líder deve ter em mãos um papel ofício com a palavra NÃO escrita em letras grandes - no formato paisagem.
Escolhe uma pessoa do auditório, geralmente se escolhe pessoas que sentam atrás, e pergunta: "Como é o seu
nome? Sabe o que está escrito aqui neste papel?"
Nó
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a descontração e a integração do grupo. Despertar o espírito de trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Forma-se um círculo, com quinze a vinte pessoas, voltadas para o centro.
Todas devem dar as mãos da seguinte forma: a palma da mão direita para cima ao lado do ombro direito e a
palma da mão esquerda para baixo, ao lado do ombro esquerdo, pedindo-se que olhem bem para seus colegas da
direita e da esquerda e memorizem suas fisionomias.
Orienta-se então para que todos soltem as mãos e se misturem, sem se dispersarem muito.
À medida que forem se misturando, informar que quando for dado um sinal para pararem, que permaneçam
como "estátua" onde se encontrarem neste momento.
Pedir que dêem as mãos novamente como no início, encontrando seus pares mas sem mover os pés do chão.
Formar-se-á um nó com os braços de todos. O facilitador pede então que desfaçam o "NÓ", retornando-se à
posição inicial (um círculo, voltadas para o centro), sem soltarem as mãos umas das outras.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando que estas o
respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que está se apresentando,
preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação individual dos adjetivos e
dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a cada uma das pessoas e fazendo um
comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima sessão. O facilitador
deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
10. Quem sou eu (nome, profissão)?
11. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos estudos?
12. O que faço além de trabalhar e estudar?
13. Sou comunicativo? Porque?
14. Sou uma pessoa observadora?
15. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
16. Quais são os meus objetivos de vida?
17. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
18. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________
_____________________
_____________________
O Barquinho
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular o raciocínio rápido e a atenção.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um barquinho de brinquedo.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o grupo em círculo colocando-se como parte deste também.
Pega então o barquinho e inicia o jogo dizendo: ?Lá vai o barquinho carregando a letra....? (menciona uma letra
qualquer).
Imediatamente joga o barquinho para um dos participantes, que deverá dizer rapidamente uma palavra com a
letra mencionada.
Quem falou a palavra continua o jogo dizendo a frase e sugerindo outra letra.
Esta dinâmica presta-se para enfatizar o raciocínio rápido e a atenção exigidos neste exercício.
O Barquinho II
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade e a atenção.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes sentam-se nas cadeiras formando um círculo. O facilitador informa que irá contar uma história
sobre um barquinho e que cada vez que disser que o "barquinho virou à direita", os participantes deverão passar
para a cadeira da direita. Se disser que o "barquinho virou esquerda" os participantes deverão passar para a
cadeira da esquerda.
Pode-se ir aumentando o grau de dificuldade dizendo que o barquinho virou à direita e repetindo em seguida a
mesma ordem.
Após umas três a quatro vezes, o facilitador diz: "De repente veio uma grande tempestade". E todos deverão de
lugar aleatoriamente.
Convém informar aos participantes que tomem o devido cuidado com as cadeiras para não machucar ninguém.
Passados umas três vezes, quando falar sobre "a grande tempestade", o facilitador senta-se no lugar de alguém e
quem ficar de pé terá que continuar a brincadeira.
Variação: Se não houverem cadeiras ou se for em um ambiente externo podem-se traçar círculos no chão com
um giz para cada um dos participantes.
O Nome
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um
grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu
nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir
o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoas, sendo que todos devem repetir
em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele
e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a
memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
O Trem
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos referentes a competências,
valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil: os mais competentes,
os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for tocando, pedindo ser
condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos, etc
Ao final, sentados em circulo(preferencialmente no chão) questiona-se como foi a atividade. Deve-se ouvir a
fala do grupo e fazendo-se a pontuação necessária com base no que trazem da atividade.
Para finalizar, o facilitador lê a mensagem indicada e trabalhando o conteúdo, fundamentação teórica sobre
competências, pontos fortes, valores, qualidades, talentos, perfil, etc.
Texto:
Você!
Observações: Esta é uma atividade lúdica de aquecimento para fundamentação do assunto citado. Há
participantes, que não gostam , uma vez que a atividade, o movimento, resgata o lúdico, a criança interior de
cada um, isto deve ser respeitado em qualquer atividade de dinâmicas, técnicas, etc.
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode ser encontrado no
Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada parte, deverá escrever
seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
O facilitador deverá recolher os papéis, misturá-los e jogá-los no centro da roda. Cada participante, deverá então
recolher 8 papéis, sem se importar se é o seu ou não.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar os seus oito
papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e dramatizar a história que
estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes que eu disser um número (exemplo: três patos
se jogam no lago) vocês formem sub grupos com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso
serão formados grupos com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da vivência em si.
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar passar por entre os
braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele que deixou isto ocorrer tomará
seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem
e apontando os pontos "fracos" na gaiola.
Imaginando que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a gaiola representa o ambiente
organizacional:
Objetivos:
Salientar a necessidade de desenvolver a escuta, como instrumento efetivo de comunicação, favorecendo as
relações de modo geral.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica também permite destacar a importância da concentração através da escuta, para melhor
compreensão no recebimento e também transmissão de informações.
O facilitador posiciona o grupo em círculo e sentados.
Explica que cada vez que ele mencionar o nome de um pássaro, todos devem erguer a mão direita e fazê-la
flutuar, imitando um pássaro em vôo. Se mencionar um grupo de pássaros, ambas as mãos deverão flutuar. Se
mencionar um animal que não voe, deverão ficar imóveis, com as mãos sobre os joelhos Quem errar sai do
grupo e colabora com o facilitador na fiscalização
"Esta manhã levantei-me cedo. O dia estava magnífico. O sol de primavera animava toda natureza e os pássaros
(duas mãos) cantavam sem cessar.
Ao abrir a janela do quarto, um pardal (mão direita), sem cerimônia, invadiu a casa, pondo o gato (mãos no
joelho) em polvorosa.
O papagaio (mão direita) que estava no jardim de inverno irritou-se com a correria do gato (mãos nos joelhos) e
pôs-se a berrar, assustando os canários (duas mãos), que tranqüilamente cantavam em suas gaiolas. O pardal
(mão direita) acabou saindo pela janela de onde entrou, deixando o gato (mãos nos joelhos) mais tranqüilo que
foi brincar com o cachorro (mãos nos joelhos) já resignado com perda de seu pardal (mão direita) que planejava
ter para o café da manhã. Sucessivamente acalmaram-se o papagaio (mão direita) e os canários (duas mãos).
Continuando a contemplar a natureza, observei que se aproximou de um lindo vaso de flores um beija flor (mão
direita). Ai pensei comigo, vai começar tudo de novo. O gato (mãos nos joelhos) felizmente, nesta altura se
mantinha concentrado brincando com o cachorro (mãos nos joelhos) e não percebeu a aproximação do beija flor
(mão direita). O papagaio (mão direita) se divertia com uma corrente pendurada em sua gaiola e os canários
(duas mãos) cantarolavam mais tranqüilamente em suas gaiolas, saldando o lindo dia que iniciava..."
Perguntas e Respostas
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Integração, interação, descontração, vitalizador, aquecimento.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Cartões ou filipetas com as respostas, impresso de apoio ao facilitador com as perguntas.
Desenrolar:
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um deverá afixar à frente de
sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: eu vou ao pique-nique e vou levar a Alcione (exemplo).
Alcione, o que você vai levar?.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de seu próprio nome
(arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece. Geralmente na primeira rodada
ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou
ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-nique.
Ao final o facilitador começa novamente. Chegará o momento em que as pessoas começam a perceber, por
observação e dedução, o que podem levar para o pique-nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar uma prenda
estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas, está o "piu"
(ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente combinados (nome,
setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer também se tem ou não "piu", devendo
inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer quantos “piu” aquela
pessoa tem.
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de experimentar
projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que queira com o boneco
(abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador deve procurar não dar nenhuma dica
deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua forma, os gestos que
queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não querer repetir os
gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que fique fora da sala
algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se levantarão e farão
gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso já fica acertado com
o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter acertado, quais os indícios que o levaram a
adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na terceira vez que o
voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o voluntário que foi da primeira vez não
sabe de nada, já que isto também foi combinado na primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e fará gestos de
"maluco".
Agradecer a coragem do voluntário e ressaltar que essa técnica reforça o sentimento de equipe.
Qualidade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a sociabilidade entre o grupo e "quebrar o gelo".
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida
todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e
em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que cada um deverá
pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá dizer: ?verificando a
lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do participante citado, dará um
passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Previamente deverão ser preparados papéis com mensagens que se complementam (perguntas e respostas ou
parte 1 e parte 2). Exemplo de frases:
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão colocados em duas
caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar
cada participante irá retirar uma frase sendo que uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra
da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O facilitador escolhe um
participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase para o grupo o participante da equipe de
"respostas" que julgar ter a resposta correta deverá lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se
terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e respostas. Desta
forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao facilitador informar qual cor de
papel é a pergunta e qual é a resposta.
As perguntas/respostas podem ser criadas de forma que o facilitador determine o grau de envolvimento da
equipe como por exemplo no caso de uma resposta como: "Eu vou até aí para apertar sua mão".
Resposta Socrática
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com palavras que comecem
com a letra indicada. Por exemplo:
João, responda com a letra R:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo recomeça com outro
indivíduo do grupo.
Deixar o grupo comentar livremente a atividade. Apesar de extremamente simples pode-se obter ótimos
resultados com esta dinâmica, principalmente no tocante à desinibição e agilidade de pensamento dos
participantes.
Revezamento de Cartas
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada time. Apresentar e
aplicar o conceito de sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes
Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.
Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha de forma que cada
equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).
O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de uma atividade
competitiva.
O procedimento da dinâmica será como se segue: os participantes de uma das extremidades de cada linha
(equipe) deverão pegar uma carta de cada vez de seus baralhos (que ficam no chão e ao lado de suas cadeiras).
Depois de pegá-la, deverão passá-la para a mão mais próxima do colega de equipe sentado ao lado. O segundo
membro da equipe, então, passa a carta para a outra mão e, a seguir, para a mão mais próxima do colega ao
lado, e assim por diante.
Quando o último membro da equipe receber a carta, deve empilhá-la no chão, o lado de sua cadeira.
Regras:
Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele a pegue novamente,
antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de uma carta simultaneamente;
Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de iniciar a competição;
A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.
Variações:
Alguns ou todos os membros das equipes podem ter olhos vendados;
Pode-se utilizar moedas para substituir as cartas;
É possível estabelecer que as cartas tenham de ser viradas para baixo ao longo da linha;
Pode-se utilizar outros objetos em substituição às cartas;
Os participantes podem também ficar sentados no chão ou em pé.
Roda Confusa
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma música suave. Pede
então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito, memorizando quem é esta pessoa, como ela está
vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem estava à sua direita
(sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à mão esquerda da outra pessoa. Quem
estiver distante, deverá aguardar a ajuda do facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O facilitador pega na mão de
cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à roda original, sem
soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas. Geralmente, um do grupo
começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O exercício termina quando todos estiverem
voltados para dentro da roda, sem nós.
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma bexiga, e sairá
correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios, etc, conforme o
facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer que para se salvar, os participantes
deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos virarão pegadores.
A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as pessoas deverão
estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso dificultará a identificação de quem é (ou
são) o pegador(es) pois todos caminharão com bexigas na mão.
Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as sensações, idéias, etc.
Objetivos:
Propicia "quebrar o gelo" e integrar o grupo de uma forma divertida.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Pequenas bolinhas de papel amassado (5 para cada participante).
Desenrolar:
Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale
R$1.000,00. O facilitador distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar
dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os participantes deverão sair e procurar um
companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua
vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar
a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de
estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro
do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro
como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira
que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o
animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os
comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Tempestade
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Organiza-se um círculo com as cadeiras. Todos permanecem sentados, não devendo sobrar cadeira vazia. O
facilitador se coloca no centro do círculo e diz:
Quando disser "olá a direita", todos deverão mudar de lugar, sentando-se na cadeira de seu vizinho da direita.
Quando disser "olá a esquerda", todos deverão sentar na cadeira do seu vizinho da esquerda.
Nesse momento todos deverão mudar de lugar, indistintamente, procurando ocupar qualquer cadeira.
Pode-se ainda fazer com que o facilitador ocupe uma das cadeiras e quem sobrar assume a coordenação do jogo.
Tiro ao Alvo
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e negociação de metas.
Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Alvo circular , vendas e agulhas coloridas.
Desenrolar:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo a área de início com
uma corda demarcatória.
O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma agulha colorida.
Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe a mesma agulha colorida.
A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.
Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder, fazendo-o rodar
algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.
O facilitador informa o objetivo da atividade: acertar a mosca do alvo no menor tempo possível, fincando a
agulha no alvo e devendo a mesma ficar fixa para valer o cumprimento da meta. Se a agulha cair estará fora do
jogo.
Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e o subordinado ou
entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão eliminadas do jogo .
Fechamento
O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida com todo o grupo,
explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a realidade na empresa com suas metas e
objetivos a serem atingidos.
Tiro Pela Culatra
Categorias:
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo de um grupo que, preferencialmente, já se conheça.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada um anote num papel o seu nome, o nome de um colega do grupo e uma tarefa que
este colega terá que executar na frente de todos. O facilitador frisa que todas as tarefas terão que ser executadas
e pergunta ao grupo se eles estão de acordo.
Explica-se então que cada um será chamado por vez e terá que executar, ele próprio, a tarefa que havia imposto
ao colega e descrito no papel.
Esta dinâmica causa um impacto emocional entre os participantes pois geralmente cada um escolhe uma tarefa
que ele mesmo não faria ou que ele julga ser ridícula ou difícil. Ao ser desafiado para que ele mesmo a execute
coloca-se em jogo a sua capacidade em superar desafios que ele julga que seus amigos não estão preparados
para fazê-lo.
Troca de Bastões
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um bastão de madeira.
Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na vertical com a ponta
apoiada no chão.
A um sinal sonoro (pode ser um apito ou similar) do facilitador, os participantes deverão soltar os seus bastões e
correr para o lado esquerdo a fim de pegar o bastão do colega que acabou de ser solto. O objetivo é que todo o
grupo consiga fazer o giro, ao sinal sonoro, pegando o bastão do companheiro do lado, sem que ninguém deixe
o bastão cair no chão.
No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para que isso não ocorra,
conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.
Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um procura ajudar ao colega,
deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou forçando a queda do mesmo a fim de prejudicar quem
vai pegá-lo.
Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.
Você é Disciplinado?
Categorias:
- Comunicação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Descontrair, aquecer, desenvolver a criatividade, exercitar a percepção.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caneta ou lápis e uma cópia da lista de instruções para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão estar sentados. O facilitador distribui as canetas e as Listas de Instruções (estas devem
estar dobradas, seladas ou em um envelope) e solicita que só abram a Lista quando for autorizado. O facilitador
ressalta a importância de, num trabalho em grupo, as pessoas serem disciplinadas e respeitarem rigorosamente
às orientações. Cada participante deverá cumprir exatamente o que está sendo orientado na Lista.
O facilitador permite que abram, todos juntos, as Listas e inicia-se a dinâmica. Ao final o facilitador conduz
uma discussão dirigida sobre o que ocorreu e porque a grande maioria não se atentou à primeira instrução:
"LEIA TUDO ANTES DE EXECUTAR".
Lista de Instruções
O tempo está passando! Seja rápido porém, leia tudo antes de executar qualquer tarefa:
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto alguém se sentir com
dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo, quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de forma que todo o grupo
interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se torna mais difícil para
os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10 participantes) é melhor considerar a 1a.
variante da dinâmica (apesar de que determinados grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
A Colagem
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
Objetivos:
Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material impresso disponível
(revistas, jornais, etc).
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papelógrafo para todos os grupos, revistas, jornais, tesoura, cola, pincel atômico.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
O facilitador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por diversas pessoas, com
recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas pessoas sobre determinado tema. (O coordenador
pode relembrar o tema que está sendo discutido).
As equipes, de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e outros para expressar o
que discutiram. Colam tudo num papelógrafo. As diferentes colagens são apresentadas em plenária e discute-se
o que cada colagem quis dizer.
As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.
A Fuga Dos Quadrados
Categorias:
- Comunicação verbal
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento do grupo.
Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes
Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.
Desenrolar:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais de dois metros entre um
e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma equipe, o quadrado 2 para duas equipes e o
quadrado 3 para três equipes. O tamanho poderá ser bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá
dividir o grupo em 3 equipes pedindo que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao
grupo qual será o tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.
O papéis serão:
A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que somente estes a
receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega das instruções o facilitador poderá entregar
uma folha em branco em um envelope para as demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as
outras duas equipes para o seu próprio quadrado.
Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes, dois tapetes (um de cada
lado) sem que os mesmos percebam.
Instruções:
Vocês, mudos, estão no quadrado número 3, os cegos estão no quadrado número 1 e os amarrados no quadrado
número 2. A sua missão é, sem falar nada e no tempo estipulado, fazer com que os cegos e os amarrados
estejam no seu quadrado. Eis as regras que vocês deverão seguir:
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um tapete grande ou equivalente.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem em cima do mesmo.
Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar, questionando ao participantes:
"O que fariam?"
Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando de um lado ao outro.
Após alguns minutos encerra-se o tempo.
Observações:
Geralmente a maioria não demonstra nenhuma iniciativa de se associar a um colega ou busca uma alternativa
para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água, buscando sair a nado ou explorar a existência de uma
ilha mais estruturada nas proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade,
iniciativa e desprendimento.
A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber de qualquer música na
qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar, deve cantá-la. Quem cantar e acertar somará um
ponto.
Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se não souber, perderá um
ponto.
A pessoa que cantar é a próxima a dizer a palavra.
Este exercício pode ser realizado em grupo.
Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a argumentação, a criatividade,
a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé. Uma idéia para a
separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da memória, ou semelhante, para separação
aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve, sem nenhum toque
físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as mãos fechadas
decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar
claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador. Se alguma dupla
cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este profissional terá
mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles que não conseguiram. O que se quer
observar neste exercício é a forma como cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não
convencer o colega.
Anúncios
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a criatividade, comunicação e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes
Material:
Papel, canetas coloridas, cartolina, fita adesiva, perucas ou qualquer outro material que possa ser utilizado para
ajudar na preparação dos anúncios ou caracterizar os participantes. Pode-se também, como variação, realizar
esta dinâmica sem fornecer nenhum tipo de material aos participantes.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 5 participantes. Cada equipe deverá elaborar um anúncio de rádio
(dispensa material) ou TV (necessita materiais diversos para os participantes) para o produto indicado:
1. Produto: Sabonete
Palavras proibidas: Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza, compra, venda.
3. Produto: Computador
Palavras proibidas: Computador, hardware, software, programa, máquina, rapidez, teclado, disquete,
compra, venda.
Convém informar aos participantes que as palavras variantes ou que lembrem uma palavra proibida não podem
ser utilizadas também. Exemplo:
Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando interesse de uns pelos
outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou quadro.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez minutos, cada um deve
escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra
coisa.O anúncio terá o objetivo de anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o
qual ela se identifica.
Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante alguns minutos,
tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.
Objetivos:
Auto-motivação, auto-análise, objetividade, visão estratégica, quebra de paradigmas. Vitalizador. Sensibilização
e conscientização
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Folhas A4 ou A3, canetas hidrocor, lápis de cera, lápis de cor, Texto de Apoio, toca CD, música suave e
agradável.
Desenrolar:
1º momento – 15 minutos
- Ler o texto de apoio e solicitar que, individualmente, os participantes desenhem uma árvore que represente sua
carreira.
- Após terminarem o desenho nenhuma alteração deve ser feita.
2º momento – 10 minutos
3º momento – 10 minutos
- Abrir o grupo para pequenos comentários e aprendizagens adquiridas com o exercício, incentivando reflexão
posterior.
Falta de comprometimento
Desmotivação, desinteresse
Falta de perspectiva
Paralisação, dependência da empresa
- Verificar, com o grupo, formas de minimizar as conseqüências levantadas e incentivar atitudes que favoreçam
o comprometimento de todos para a melhoria dos aspectos citados.
Observações
Nossa carreira profissional precisa de constante acompanhamento. Vale a pena, cotidianamente, tirar alguns
minutos para verificar sua trajetória. Para esta análise preste atenção neste texto e, posteriormente, você
realizará uma atividade.
Este exercício pode ter diversos enfoques de análise. Ao invés da carreira profissional a reflexão pode ser:
equipe de trabalho, empresa, negócio, mercado, parceiros, fornecedores, etc.
Pode-se utilizar transparências ou "slides" para ilustrar a parábola e os itens de carreira a avaliar.
Texto de Apoio: Parábola "A Flor e o Sonho", de João Henrique Ribeiro dos Santos
Um grande pesquisador há anos tinha o sonho de comprovar a existência de uma planta muito rara, cuja flor,
segundo uma civilização muito antiga e já desaparecida, possuía alguns poderes mágicos.
Essa flor só poderia ser encontrada em latitude e longitude, ou seja, em um local também muito específico.
Mesmo conhecendo tudo isso era semelhante a outras espécies. Somente sua flor, de raríssima beleza, poderia
distingui-la das demais plantas.
Entretanto a flor aparecia de forma imprevisível. Os antigos acreditavam que o desabrochar daquela flor estava
relacionado a condições muito especiais, à conjugação de alguns astros. Nessas condições, a beleza dessa flor
era tão grande que seria praticamente impossível não reconhecê-la em meio às demais. Acreditavam que suas
pétalas cintilavam como diamantes na escuridão.
Após vários anos de pesquisa, o cientista acreditou que, finalmente, tinha todas as informações necessárias e,
portanto, a condição de identificar o local para encontrar a tão cobiçada flor. Angariou fundos para financiar
uma expedição, adquiriu equipamentos sofisticados e contratou um especialista em florestas tropicais para lhe
servir de guia.
Após vários dias de marcha por uma densa vegetação, identificaram uma trilha, ao que parecia, muito antiga.
Seguiram-na então e depararam com diversas ameaças e perigos.
As dificuldades eram muitas e os obstáculos que se interpunham entre eles e seu objetivo tornavam-se cada vez
mais desafiadores. Mas a cada obstáculo "intransponível", sua superação proporcionava a renovação das forças
e dos ânimos. Isso os fazia prosseguir na jornada.
Até que depararam com um abismo. Depois de tanto caminhar, acreditando que estavam muito perto, aparecia
aquele abismo. Não podiam aceitar o fracasso, por isso, permaneceram um longo tempo pensando em
alternativas para superar aquele derradeiro obstáculo. Por fim, deram-se por vencidos, e abatidos, puseram-se a
fazer o caminho de volta.
Nesse retorno foram surpreendidos por um nativo, que depois souberam, há muito os vinha seguindo. Pararam
então e puseram-se a conversar. Fizeram juntos uma refeição e o professor quis saber sobre a lenda da flor
mágica. De início o nativo quis despistar, dizendo que era uma estória muito antiga e que os homens civilizados
jamais acreditaram nela. Mas o cientista insistiu, dizendo acreditaria em suas palavras pois, era um sonho muito
antigo, de sua juventude, encontrar aquela flor rara. O nativo, então, decidiu colaborar. Disse então que
conhecia um outro caminho para o outro lado do abismo e que os levaria até lá, com a condição que não
levassem, que não arrancassem nenhuma muda da planta.
Puseram-se a caminhar. Passaram por um vale cortado por um riacho de águas cristalinas, onde puderam matar
a sede e se refrescar, depois percorreram um terreno alagadiço onde afundaram, o que os fez temer por não ter
um solo firme sob seus pés.
Até que chegaram a um penhasco muito alto, que tiveram que escalar. Chegando ao topo, depararam-se com
uma vegetação densa e com muitos espinhos. Ao entrarem na mata puderam avistar alguns arbustos que se
destacavam dos outros pela exuberância de suas folhas e riqueza de suas cores.
O nativo apontou-os dizendo estar ali o objetivo de nossa expedição. Os três homens acamparam então e
começaram a se preparar porque, naquela noite, sob a luz da lua cheia, uma única flor de um único arbusto iria
se abrir.
Por volta da meia-noite, puderam ver a flor mais linda que jamais haviam visto e ficaram maravilhados com o
brilho de suas pétalas ao refletirem a luz do luar.
Quando o guia pegou os equipamento para registrar aquele espetáculo e revelá-lo ao mundo o cientista fez sinal
para que não o fizesse. Sem entender o porquê, o guia permanecia calado. Durante anos o cientista acalentou o
sonho de mostrar ao mundo aquela planta e provar seu valor ao meio acadêmico e agora, diante de seu triunfo,
permanecia ali, calado e imóvel ?
Passo a passo, escreva ao lado de cada parte da árvore suas reflexões sobre os seguintes itens:
RAÍZES: Refletem suas atitudes em relação à vida (como lido com a vida?)
SOLO:Refletem suas atitudes em relação ao ambiente (como lido com o ambiente geral que me cerca?)
TRONCO: Demonstram suas atitudes em relação à carreira (o que tenho feito pelo desenvolvimento de
minha vida profissional?)
RAMOS / COPA: Demonstram seus conhecimentos, capacidades desenvolvidas, habilidades,
competências adquiridas para o desenvolvimento da carreira.
Autógrafos
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas antes inatingíveis.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.
Desenrolar:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo da dinâmica é coletar o
maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no menor tempo possível. Pede-se que não repitam
assinaturas em uma folha e nem que inventem assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.
O facilitador inicia a dinâmica. Na maioria das vezes os participantes irão coletar assinaturas em suas próprias
folhas.
Findado o tempo, pergunta-se se alguém conseguiu a assinatura de todos os participantes. Diante da negativa o
facilitador indaga ao grupo se eles podem melhorar o resultado obtido. Distribui-se então novas folhas em
branco, retirando as já utilizadas.
A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo número de assinaturas únicas
em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-lo).
Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas em folhas individuais mas
sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este
tipo de experiência não é previsível ela pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta
compreensão.
Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar assinaturas em uma única
folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem
colocar todas as assinaturas em 30 segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.
Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de extrair a percepção de
cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.
Babel
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são capazes de construir a
torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de se manter em pé por
30 segundos.
Objetivos:
Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada uma), propondo a cada
uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um barbante por onde ficará
suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido possível, sendo que
apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à cintura) estará, no chão,
uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a caneta até a boca da
garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis, convém orientar os
participantes e manter a ordem a fim de que não hajam brincadeiras de mau gosto ou acidentes.
Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos, ao invés de para fora,
para o ambiente externo.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do grupo para o fato de
que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e relacionando com a introspecção humana.
Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma formação, criar uma forma de
que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam olhando para o ambiente externo.
O facilitador deve propiciar ao grupo a manifestação dos seus sentimentos, buscando, em seguida, analisar o
desenvolvimento da atividade e, por último, correlacionar com o nosso contexto de trabalho.
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com
palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas
haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra
irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá
fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a
informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar
propício, para o caso de demorar demais.
Continue Minha Idéia
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar criatividade, capacidade de sincronia, complementaridade grupal, fluência verbal, etc.
Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica é destinada a grupos de trabalho ou treinamento formados por pessoas que já convivem.
Trata-se de uma atividade na qual poderá ser observado um variado estilo nas pessoas: criatividade, diferenças
de valores, flexibilidade para aceitação ou não desses valores, capacidade de continuidade do que o outro
iniciou, bem como a fidelidade ao roteiro original.
"Vocês terão, cada subgrupo, dez minutos para desenvolver, verbalmente, uma história bonita, criativa e
interessante. Usem sua imaginação e procurem colocar o melhor nível de detalhamento possível".
Pode-se fornecer um tema ou título da história ou deixá-lo para ser definido pelos componentes do subgrupo.
Pede-se que, em cada subgrupo, um participante comece a história dissertando sobre ela durante um minuto (um
participante do próprio grupo pode cronometrar o tempo para quem está falando). Imediatamente após o
primeiro minuto, o vizinho deverá continuar a sua história, procurando manter a lógica e o sentido da história
inicial. Mais um minuto e outro participante continuará e, assim, sucessivamente, até chegar, outra vez, à pessoa
que iniciou a história, a qual deverá fazer o desfecho.
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si e do outro,
identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele
momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-lo ainda.
Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes
escrevem os nomes nos crachás que receberam.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o
término.
Variação:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício
aumentará).
Criando Com Limites
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
Objetivos:
Verificar a criatividade do grupo ou do participante.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador explicará aos participantes que eles terão que criar uma propaganda de rádio, a qual será
apresentada posteriormente aos demais.
A propaganda será sobre os seguintes produtos:
- Cigarro
- Sabonete
- Pasta de dentes
O facilitador explica que a única regra é que, para cada produto, não poderão dizer algumas palavras:.
Para o cigarro não poderão dizer:
- Fumar
- Cigarro
- Hálito
- Prazer
- Maço
- Tragada
- Sabor
- Nicotina
- Acender
Objetivos:
Trabalhar o sentimento de escassez, conquista grupal, e o "sair da zona de conforto".
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Cadeiras e música animada.
Desenrolar:
As cadeiras deverão estar dispostas em um círculo, sendo uma cadeira para cada participante, menos uma.
Procede-se como a dinâmica tradicional, iniciando com uma música animada e com os participantes
caminhando em torno das mesmas e do lado de fora do círculo. Ao parar a música todos deverão se sentar. Um
dos participantes irá ficar sem cadeira e o facilitador irá perguntar a este (de forma que todos prestem atenção)
como ele está se sentindo. Repete-se esta forma de 2 a 3 vezes, ficando de lado aqueles que não conseguiram se
sentar.
Ao reiniciar a dinâmica o facilitador informa que, ao invés de saírem os que ficarem sem cadeira, estes poderão
sentar-se no colo de outro participante com cadeira. Faz-se uma vez desta forma e questiona-se aos participantes
como se sentem agora. Ao final da dinâmica teremos apenas uma cadeira e todas as pessoas envolvidas no
desafio de sentar-se.
Ao final o facilitador irá abrir um diálogo com o grupo para compartilhar sensações e idéias.
Decisão em Equipe
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver o poder de observação, criatividade, resistência à frustração, raciocínio lógico, entre outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas descritivas das situações, lápis e papel para cada equipe.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de cinco participantes cada.
Distribuem-se uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações, dependendo do
caso), papel em branco e lápis para cada equipe.
Informa-se que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações apresentadas,
iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.
A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando as razões pelas quais
essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.
Ao iniciar a atividade, cronometra-se a mesma em quinze minutos, avisando os participantes quando faltarem
cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o tempo finaliza-se a discussão.
Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas escritas na folha de
trabalho que receberam.
Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, o facilitador pede amostras de como ela poderia ser resolvida
mais facilmente.
Melhores Soluções
Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A corrente se enrolará ao
redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai tombar em direção
alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à superfície.
Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque a vara na
embalagem diagonalmente.
Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para alcançar a abertura acima
do túnel.
A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro. Portanto, ela tinha nove anos
antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará
11 anos em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.
Variação
Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze minutos para listar
todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer
outras alternativas ainda não mencionadas.
O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas em equipe, consenso,
ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.
É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os links necessários e que
sua fala seja objetiva, clara e breve.
Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a alternativa mais
apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta
solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.
1. Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um amigo quando um
cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por sorte, você já está fora do alcance do
cachorro. Quando você descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que
tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas
portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?
2. Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de diâmetro que está quase
completamente coberta pela água. Para derrubar a árvore, cinco bananas de dinamite devem ser
colocadas ao redor dela. Uma ao sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore
deve cair. Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em qual lado da
árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que a árvore caia no lado norte?
3. Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por ocasião do aniversário
dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu
amigo seja alcançado antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de
pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você
analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite
estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminuí-la, etc.?
4. Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em uma delas, que mede
aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se
por pelo menos 1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você
começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída
da caverna? O que faria para escapar de lá?
5. Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze anos. Como isso é
possível?
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários materiais para empacotar
tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala, instruindo os
participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à mesma (amassá-la,
quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um
teste: ela será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre
ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os participantes quando
faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as, deixando o
dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando suas conclusões.
Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em equipe, tais como:
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo atrás da linha de partida,
previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos que fiquem sentados e com os olhos
vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha de chegada,
delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé ou os pés no chão. Além disso,
cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a travessia. Aqueles que
estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar, caso contrário será avisado para retornarem
para trás da linha inicial e recomeçar novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar verbalmente os demais
que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades de se vencer o
desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o planejamento estratégico de grupo e
individual, a criatividade na escolha da forma de travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por
vencer o desafio ou de tristeza em não conseguir, etc.
Desarmando a Bomba
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de papel sulfite, 1,5m
de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar livre) mas,
adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada). Distribui-se o material
juntamente com o texto abaixo:
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como objetivo desativar
todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do balde sob o risco da
bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba, lembrando que a
revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e o número de
participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou da equipe se esta
eleger um orador).
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Objetivos:
Verificar a integração, colaboração, criatividade e liderança no trabalho em grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de produção de uma
empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma boneca para atender ao pedido de um
cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do envelope, distribuído a
cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário. O facilitador deverá dizer que quanto mais
criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que deverá ser feita e o
material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre o horário para que
eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada integrante do grupo
como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi feita e juntar com as
demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia a dia no ambiente de trabalho.
Elaboração Gráfica
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e resolver problemas
com a criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Figuras ou canetas coloridas, giz, pincel atômico.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos juntos montem uma única figura que represente todo o grupo naquele momento,
elegendo alguém para explicar o trabalho.
O facilitador pode, ao final da atividade, abrir um painel de discussão onde as pessoas vão falar de seus
sentimentos ao participar da montagem coletiva e se ela representa, realmente, o que queriam dizer.
Emboladão
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que permite a
observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo, paciência e liderança dos
integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão
esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando
nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador
pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta
posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por
baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos
se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Explorar a comunicação, criatividade, flexibilidade e iniciativa dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papéis com as profissões
Desenrolar:
Cada participante, por sua vez, irá pegar um papel com uma profissão inovadora.
O participante deverá então realizar uma apresentação de 2 minutos sobre sua profissão inovadora, de acordo
com o papel que pegar. Ele poderá descrever como é sua profissão, origem, mercado de atuação, metas de
expansão ou simplesmente vender o peixe fazendo propaganda para os presentes.
Os demais participantes poderão realizar perguntas sobre a profissão durante ou após a apresentação.
ENVERNIZADOR DE ESCADAS
PEDICURE DE ELEFANTES
DESIGNER DE TÚMULOS
REDATOR DE CARTÕES DE BOAS-FESTAS
AFIADOR DE AGULHAS DE TRICÔ
DIGITADOR DE FAXES
CHOFER DE CARRUAGEM
PINTOR DE RODAPÉ
DENTISTA DE CANÁRIOS
SOLDADOR DE TROMBONE
Escolha Dos Bichos
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem
no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e algumas de suas
características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.Cada animal
expressa características positivas ou negativas mas nunca as duas juntas.
Verifica-se se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.
Com forma de auxiliar na dinâmica o facilitador pode colocar o comportamento dos animais em painéis na
parede ou através de outro recurso multimídia.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
A Cobra: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar
fogo.
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem
como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos outros.
Fábrica
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos, sendo que o tempo
de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
No decorrer do tempo, e a intervalos, o facilitador passa algumas orientações para o grupo, como:
Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação e o relacionamento
interpessoal falha a equipe não funciona.
Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes
Material:
Revistas usadas.
Desenrolar:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada grupo, um
participante exercerá o papel de líder.
O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o de motivar a equipe
para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e criatividade.
Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará um grande evento para o
qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja comprar barquinhos para presentear os filhos
desses clientes e fez uma encomenda de barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias
(equivalentes a 10 minutos durante a dinâmica).
Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os participantes deverão ser
informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação sobre o pedido feito pela empresa e sobre os
critérios exigidos que serão:
Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos existirão, por
exemplo, cinco preguiçosos.
Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um barquinho de papel
juntamente com eles.
Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o cliente.
O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha de produção
(quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do prazo e criatividade.
Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará a produção.
Processamento
Objetivos:
Observação de comportamentos: planejamento, cooperação , colaboração, liderança.
Nº de Participantes:
de 8 a 10 participantes
Material:
Varetas de qualquer tipo, sendo: 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura, 2 de 32cm de comprimento e
2mm de espessura, tesoura, papel de seda, cola branca, linha utilizada para empinar pipas.
Desenrolar:
Parte I - Um pouco da história das Pipas
Estima-se que a primeira pipa do mundo tenha surgido na China, há cerca de 200 anos a.C., criada por um
general chamado Han Hsin, com o objetivo de medir a distância de um túnel a ser escavado no castelo imperial.
Com o passar do tempo, estas pipas – logo que surgiram eram utilizadas para fins militares – tornaram-se uma
arte popular naquele país. Aos poucos, foram levadas para países vizinhos – como Japão e Coréia. No Japão, em
meados do século XI, relatos indicam que as pipas eram empregadas pelos militares para levar mensagens
secretas para aliados. Naquele país, os papagaios adquiriram um forte significado religioso e ritualístico, como,
por exemplo, no Dia do Menino – comemorado, tradicionalmente, no dia 5 de maio, no formato de koinobori
(enormes carpas coloridas de pano que são hasteadas para simbolizar criaturas fortes e perseverantes).
No Brasil, estima-se que as pipas tenham chegado pelas mãos dos portugueses na época da colonização. Hoje,
elas são conhecidas por diversos nomes, dependendo da região do País: arraia (Bahia), cafifa e pipa (Rio de
Janeiro), papagaio e pipa (São Paulo), pandorga (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), quadrado, tapioca, balde
(Nordeste) e maranhão (Maranhão).
Empresa Pipas Promoções e Eventos Ltda., é composta por uma equipe especializada em lazer, cultura, esporte
e promoção, realizando eventos especializados em pipas e outros objetos voadores como aviões em dobradura e
bumerangues de papel, ao ar livre e recintos fechados, por todo o Brasil e exterior. Esses eventos incluem:
fantásticas exposições de pipas artísticas e oficinas de confecção de pipas para crianças e adultos, acompanhada
por monitores especializados na arte de ensinar e educar, no caso todos aprendem a arte de criar, manusear e
fazer seu próprio brinquedo, que podem inclusive serem personalizados com sua logomarca ou de algum
patrocinador.
As exposições são excelentes atrativos para o seu empreendimento.
A quem se destina:
Shopping Centers
Congressos
Feiras
Hotéis
Concessionárias de automóveis
Comemorações públicas
Centros culturais
Empresas
Muitos se acham capacitados a fazer eventos e oficinas de pipas, porém com capacidade, Know-how, sabedoria
na arte de criar e educar sem copiar. Hoje nossos parceiros fornecedores não estão nos atendendo, com a
qualidade / preços e prazos devidos e, por esta razão estamos abrindo uma concorrência para novos parceiros.
Precisamos de parceiros dispostos a inovar e, que tragam possibilidades que venham agregar ao nosso negócio.
Para fazer parte dos nossos parceiros fornecedores existe uma tarefa a ser cumprida:
Materiais:
Projeto da Pipa:
A rabiola de uma pipa, ideal seria de tiras de papel , com 30cm de comprimento por 1cm de largura, colocadas
em uma linha com 1 metro e meio de extensão.
Procedimentos:
O facilitador fará uma apresentação, lendo o histórico do trabalho, dividindo o grupo em dois subgrupos. Cada
subgrupo será uma empresa e terá o mesmo tempo (uma hora) para desenvolver toda tarefa.
Passado o tempo estipulado, cada subgrupo, apresentará seu produto para o facilitador e para os observadores,
os quais farão o julgamento do melhor e mais adequado produto para a empresa.
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e palavras.
Cada participante fará seu quadro pessoal de valores.
Girafa, Elefante ou Coelho
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a cada um de forma
alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador apontando um dos participantes, o qual
deverá imitar seu animal da seguinte forma:
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem. Depois de algum
tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas
laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega, segura as pernas, perto
do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e, cada colega, faz a
orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as mãos Parceiro
voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal. Para dificultar,
podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
História Substantivada
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar um momento de descontração no meio ou no começo de um dia de trabalho. Ajudar a desenvolver
a criatividade e a capacidade de se trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjetivos e 5 verbos para cada equipe. Papel e caneta para que possam
anotar a história que tiverem inventado.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 3 a 4 participantes.
Cada equipe deverá que inventar uma história em que entrem as palavras anotadas na folha de papel que
receberam, e na seqüência em que estão anotadas na mesma.
Os substantivos e adjetivos devem ter os mais diferentes significados para que a história se torne bem
interessante. O facilitador explica o que terá que ser feito e as equipes terão cinco minutos para prepararem sua
história.
Cada equipe lê sua história em voz alta para os demais.
Ganha a equipe que respeitar melhor respeitar a seqüência dada na folha, que usar todas as palavras, que tiver
feito a história dentro do prazo.
Jogo Com Cordas
Categorias:
- Criatividade
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e resolver problemas
com criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cordas de várias cores.
Desenrolar:
O facilitador solicita à turma que se subdivida em dois grupos. Cada grupo deverá criar duas brincadeiras para
aplicar no outro grupo.
Ao final da aplicação das atividades o facilitador trabalhará o grupo nos seguintes aspectos:
Luz e Sombra
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro, cooperação, início de um
caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada. Cada participante
ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de
frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um fará o gesto e o
outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois grandes grupos se formem (um fazendo
o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus sentimentos e sensações a
respeito da experiência vivida.
É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito de quem fará o gesto
principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o momento em que o facilitador não deverá interferir pois
então haverá a percepção dos papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.
Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar da criatividade e
quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de 08 a 10 pessoas. Cada equipe terá como objetivo construir uma
máquina.
As máquinas são:
Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina em funcionamento.
Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios, correlacionando com as
concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no trabalho.
Máquinas de Pessoas II
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual
todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada ação leva a uma
outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua "máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que as equipes devem
construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio, carro de bombeiros, bicicleta,
calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira etc.
Objetivos:
Desenvolver a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador. Este deve sair do local. Em
seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer
ou disser, todos devem imitar . O adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se
acertar o mestre vai em seu lugar.
Meu Próprio Mantra
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional
Objetivos:
Auto-motivação, percepção do poder pessoal, atenção sobre si e o outro, sensibilidade, criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo fica em pé formando um círculo sendo que um dos participantes coloca-se no centro mantendo os
olhos fechados. Chamaremos a este de "central".
O facilitador pede ao "central" que mantenha sua percepção atenta aos sentimentos que o exercício provoca.
Cada integrante do círculo pronuncia o nome do "central" de diversas formas, utilizando diferentes acentuações,
tonalidades e ritmos.
Quando o "central" sentir que já ouviu o suficiente deve fazer um sinal com a mão.
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar sentimentos
autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os desenhos.
Dar ao grupo 15 minutos para a execução de suas artes.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas informe "o que" e o
"por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos demais participantes,
menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Minha Bandeira Pessoal
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
Objetivos:
Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual dos participantes de um
grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas, tesouras, papel crepom,
cola colorida e sucata.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material disponível (cola, sucata,
lápis, etc) no centro da sala.
Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade
cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.
Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um desenho ou de um símbolo na
área adequada.
Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou ainda utilizar-se de recortes
de revistas.
Perguntas:
Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.
Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação da atual sociedade. A
equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma comunicação de estilo popular e que seja
de bom gosto artístico. Reúnem-se então para escolher o tema e planejar o mural.
É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos momentos livres para pintá-
lo.
Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho, justificando-se a escolha. O
critério básico deve ser a criatividade do grupo.
Conversa-se sobre o valor que o exercício teve para o grupo.
O Construtor Cego
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio, tesoura, fita adesiva, cola e
grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante para amarrar as mãos.
Desenrolar:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e o outro ficará com as
mãos atadas (amarrar as mãos para trás).
Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva, imaginando-se que estão numa
ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se aproxima. Para isso, terão 15 minutos para a construção.
Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis das duplas e reinicia-se a confecção de outro recipiente.
Objetivos:
Experimentar sentimentos, desenvolver a criatividade e a habilidade para negociação.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Papel e lápis ou caneta. Uma cópia dos textos para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos, informando que a dinâmica poderá mexer com conceitos
individuais. Explica que a Dinâmica será sobre a história de um farmacêutico e dois compradores e que o grupo
do Farmacêutico falará como se fosse apenas uma pessoa. Os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto
as que formarem o grupo.
Após a divisão, solicita-se que o grupo do Farmacêutico permaneça na sala, acompanhando os outros dois
grupos para uma outra sala. Cada grupo terá 15 minutos para o planejamento inicial de suas estratégias e mais
15 minutos para negociar com o farmacêutico.
Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a revisão de estratégias, os
outros dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos para negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico,
sendo que os dois grupos deverão agir simultaneamente. Terminada a negociação, encerra-se a atividade.
Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina natural na ilha. Tem 62 anos
de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias desilusões da vida o fizeram tomar essa atitude,
dentre elas o fato de ser viúvo há 24 anos. Seus três filhos - todos médicos - o abandonaram e não se
interessaram nem um pouco por você. Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes
prejuízos financeiros devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de negócio. Esses e outros
fatos de tão grande importância fizeram de você uma pessoa extremamente materialista, ateu, mas amante da
natureza, razão pela qual resolveu dedicar seus anos de vida nesta ilha, longe da pretensa civilização e para onde
nunca mais quer voltar. Ao longo dessa vivência em contato com a natureza e satisfazendo seu interesse pela
medicina, você pesquisou e descobriu vários soros antiofídicos. O mais recente desses foi o da cobra coral
malhada de rabo preto, considerada a mais mortal das picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não
seja aplicado o soro antiofídico em até 2 horas. Você conseguiu, na semana passada, sintetizar uma quantidade
desse
soro, que está num frasco bem fechado e que é suficiente para duas doses. Um detalhe importante da utilização
desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deverá ser imediatamente usado, pois em caso
contrário se oxidará e perderá sua eficácia. Você venderá esse frasco e mais duas seringas descartáveis por R$
15.000,00 que é o preço que acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também para comprar os
materiais químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você poderá baixar o preço desse frasco até
R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é esta: ?só aceita dinheiro em espécie, na mão?, pois você já está
muito desiludido com as conversas e argumentos nem sempre consistentes desse pessoal das cidades grandes.
No seu estoque de soros você dispõe também de:
2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00 cada.
6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.
3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.
Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do interesse que demonstra
pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora da ilha.
Obs.: Não fale para o outros comprador que há outra pessoa interessada neste mesmo soro.
Você e sua família (esposo(a) e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de semana, acampados no lado
norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e excelente local para pescaria. Hoje, por volta das
14:00 horas, sua filha foi picada por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3
a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O barqueiro informou
que na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende desse assunto e que à volta para o
continente demorará 6 horas em razão da maré. Para comprar esse remédio salvador, você dispõe de:
R$ 5.000,00 em dinheiro.
Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.
Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.
Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.
Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto antes para o acampamento,
pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única, que já apresenta febre alta e se queixa de fortes
dores e dormência na perna em que foi picada.
Você e sua família (esposo(a) e 4 filhos - 3, 5, 8 e 10 anos), estão passando um fim de semana no lado sul de
uma pequena ilha, com belas praias e excelente local para pesca. Hoje, por volta das 14:00 horas seu filho
caçula foi picado por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas,
caso não seja aplicado o
soro antiofídico específico até 2 horas após a picada. O barqueiro lhe informou que não adianta voltar para o
continente, pois a viagem levará cerca de 6 horas devido à maré. Esse barqueiro lhe informou que existe um
único farmacêutico que cuida da saúde dos habitantes dessa ilha e que talvez tenha o remédio. Para comprar
esse soro que irá salvar a vida de seu filho, você dispõe:
R$ 7.500,00 em dinheiro.
Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.
Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.
Um apartamento de cobertura à beira mar.
Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.
Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.
Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.
Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.
Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com capacidade de 12 tiros
contínuos e mais 50 balas de reserva.
Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso que com uma única
dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com febre alta e se queixa de dormência e dor no
peito, no local onde a cobra picou.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos
passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e
que a ilha vai se inundada mas que virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta
todos de uma vez.
Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as sugestões abaixo ou
elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).
Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou
atua, mora. Qual o eu ideal?
Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do
curso e o que gostaria que fosse tratado?
Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento?
Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento?
Porque?
Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha
conversado ainda.
Competências observadas:
Objetivos:
Desenvolver a sintonia do Grupo, a criatividade e a agilidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O Facilitador divide o grupo em equipes de 6 pessoas. Um será o maestro e os outros serão os instrumentos
musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada uma de suas mãos. Este som não
poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.
Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma mesa, cerca ou mureta)
de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar muito. Caberá aos mastros, cada um a seu
tempo, tocar uma "composição" musical utilizando-se de seus "instrumentos".
O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a sua apresentação. Os
maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A critério do facilitador os maestros poderão ser
substituídos durante a dinâmica.
Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e idéias a respeito da dinâmica.
Os Arqueólogos
Categorias:
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a criatividade, estímulo a mudanças, redimensionamento de opiniões.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Lápis ou canetas, papel em branco, cartolinas, material de sucata bastante variado (abridor de latas, cinzeiro, cd,
botão etc.).
Desenrolar:
O facilitador inicia explicando que todos os participantes serão arqueólogos e que irão vivenciar uma
experiência no ano 3000 DC.
Às vezes, os arqueólogos encontram objetos relíquias em suas escavações e não sabem o que são. Dessa forma,
esse grupo, enquanto arqueólogos, irá encontrar algumas "relíquias" e precisará dar algumas explicações acerca
delas.
a. Dividir os participantes em três subgrupos e orientar que se encaminhem para lugares separados dentro
da sala (ou fora dela). Nesses lugares haverá indicações de onde se encontram as "relíquias";
b. À medida que forem encontrando as "relíquias", os participantes devem ir juntando-as num lugar.
Quando não encontrarem mais "relíquias" ou quando o facilitador informar que o tempo terminou, cada
participante irá descrever no papel o que acredita sobre o valor e utilidade de cada "relíquia" que
encontrou;
c. Ao término todos os participantes se reúnem e, um por vez, começam a relatar suas descobertas. O relato
pode ser individual ou por subgrupo;
Durante os relatos, os demais subgrupos podem questionar as utilidade dos objetivos relíquias encontrados.
Essa atividade é muito rica se for realizada com produtos da empresa, fazendo projeção para cinco, dez ou vinte
anos.
Variações:
O facilitador pode solicitar que os participantes levem o material (sucatas previamente separadas em caixas ou
como preferir) e que descubram tudo o que puderem sobre ele, imaginando, sempre, que estamos no ano 3000
DC.
Os Corpos Revelam Uma Posição Social
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que
atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações. etc.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da vida em que não se
sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda, situações em que as palavras não saíram
facilmente quer seja pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas
passaram por tais situações, na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.
Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.
Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se
referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o
exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um
emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende e convidando-o a
entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto
espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a
secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos
lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu
trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o
sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava
precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a
respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas
mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua
formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do
chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.
Então o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando a cena e invertendo os papéis. O
candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a
posição do candidato, fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição
reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde,
acanhado, falando com voz sumida. A dinâmica continua.
O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a
mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito da dinâmica.
Os Três Desafios do Círculo de Yurt
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo: ritmos, mudanças,
diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita adesiva para marcar círculo
o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de
trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de
fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-
versa.
Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as
mudanças".
Desafio 2:
Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música
harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas).
Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para
ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar
na empresa, sem necessariamente eliminar os outros."
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda
de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento deve ser
realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos
vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o
semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da
admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços,
empatia.
Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis, Flip-Chart.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o primeiro participante
recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o primeiro escreve uma sentença curta, de até sete
palavras, em uma folha de papel, dobrando a parte alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não
permitir que se possa ver o que ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve, evidentemente sem ver a
sentença escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para isso uma outra sentença na mesma folha.
E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado sua contribuição, sendo
que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à medida que vai sendo dobrada.
Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão redigir um texto, de no
máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo sentido às diferentes frases apresentadas.
Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de informações, motivação,
trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção, integração, atenção, percepção, comunicação,
flexibilidade. Avaliar o evento.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.
Desenrolar:
1º momento
Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música que estiver tocando
naquele momento.
Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que estiver tocando
quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma pergunta com cinco variações.
O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes continuam reelaborando a
segunda pergunta.
2º momento
Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência, observando
contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade ou facilidade em adequar a
pergunta ao ritmo da música, etc.
Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário, objetivando verificar a
retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.
Redação em Corrente
Categorias:
- Comunicação
- Conhecimento
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração, sensibilização,
comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise e síntese.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel sulfite.
Desenrolar:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por exemplo: EU, NÓS, SE,
TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).
Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que dê continuidade.
Variação:
Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da retenção de conhecimentos
teóricos.
Resposta Socrática
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Acuidade mental, rapidez nas respostas, vitalizador e energizador de grupo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolha uma pessoa do grupo e pede-lhe que responda às perguntas com palavras que comecem
com a letra indicada. Por exemplo:
Qualquer hesitação na resposta (que deve ser espontânea) ou resposta errada o jogo recomeça com outro
indivíduo do grupo.
Deixar o grupo comentar livremente a atividade. Apesar de extremamente simples pode-se obter ótimos
resultados com esta dinâmica, principalmente no tocante à desinibição e agilidade de pensamento dos
participantes.
Roda Confusa
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e flexibilidade.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando uma música suave. Pede
então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito, memorizando quem é esta pessoa, como ela está
vestida, seu nome, etc.
Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:
O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no lugar onde estiverem.
Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem estava à sua direita
(sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita à mão esquerda da outra pessoa. Quem
estiver distante, deverá aguardar a ajuda do facilitador.
Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O facilitador pega na mão de
cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando diversos nós na roda.
Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar à roda original, sem
soltar as mãos."
Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas. Geralmente, um do grupo
começa a dar idéias e a roda confusa começa a se desfazer. O exercício termina quando todos estiverem
voltados para dentro da roda, sem nós.
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos participantes.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em ordem, o seguinte
(é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma idéia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes perguntas a cada
participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes. Apresentamos apenas como
sugestão.
Rótulos
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- União
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela.
Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa
dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem
tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salva-Vidas
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e comunicação com o
outro.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.
Desenrolar:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em apuros, de forma que os
demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os salva-vidas levem os que estão em apuros para o
outro lado da linha porém, sem deixar as partes do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A
Estratégia utilizada ficará a cargo do grupo.
Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja resgata por sua vez e de
forma diferente das que a antecederam.
Saquinho de Surpresa
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar a criatividade e a participação de todos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Saquinho com pequenos objetos (um para cada participante).
Desenrolar:
O facilitador explica ao grupo que este irá criar uma história nova (pode enfocar que as idéias e sugestões
colaborem para o início de alguma atividade, jornada, situação).
O facilitador tira um objeto de dentro do saquinho e começa a contar uma história que tem relação com o
momento das pessoas envolvidas na atividade e relacionando-o ao objeto ou a algo que ele possa lembrar ou
representar. Por exemplo: se forem jovens, começar falando sobre a participação deles, se forem adultos, sobre
o trabalho que desenvolvem, se forem dentistas relacionado à profissão e assim sucessivamente.
Cada participante, por sua vez, receberá o saquinho retirando mais um objeto e continuando a história, até que
todos tenham contribuído com uma parte dela.
Ao término o facilitador permite que o grupo comente suas sensações, idéias, etc.
Skate
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- Criatividade
Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que, muitas vezes, as pessoas
subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos de cima do skate e com
o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número de pontos, de acordo com a contagem que está no
alvo, sendo obrigatória a participação de todos.
Normalmente, os participantes podem perguntar para quê serve a corda. O facilitador explica que é apenas um
recurso que eles (os participantes) têm. Na verdade, a não ser que eles tenham uma estratégica muito boa,
normalmente, a corda não serve para nada.
Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador responde afirmativamente.
Após explicar a tarefa, o facilitador vai fornecer para os participantes 15 ou 20 minutos de planejamento antes
do início da tarefa, salientando que, quando acabar este tempo, quem vai dizer o número de pontos que eles
devem fazer são eles mesmos. O participantes têm que dar uma previsão de quantos pontos acreditam que vão
fazer, com todas as pessoas participando da tarefa.
Após o término do tempo do planejamento, o facilitador deve perguntar qual o número de pontos que eles
acham que vão fazer e iniciar a prova. Geralmente é fixado um tempo de 15 a 20 minutos para execução.
Substantivo
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um
substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em
seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo
representar uma palavra mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.
Teia de Aranha
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em equipe e visão estratégica.
Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes
Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados da teia, como: fitinhas
ou elásticos pequenos para prender no local.
Desenrolar:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.
Estrutura:
Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e ao ar livre onde existam
duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa pendurar a teia.
Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a 5 metros
aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais pequenos no meio um grande, dois
pequenos e a maioria médios e em cima podem ter buracos maiores considerando-se que: buraco grande – passa
alguém com folga. Buraco médio – passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma
pessoa.
Regras de segurança:
Regras:
Tempo:
A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído antecipadamente conforme o
grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo
acabou a atividade e pronto: “A aranha devorou o grupo todo.”
Iniciando a dinâmica:
O facilitador colocará a todos em frente a teia e lerá a metáfora, explicando as regras de segurança e
informando-lhes do tempo que terão.
Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje antes de começar a agir.
Metáfora:
“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que ainda nunca foram
vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo uma trilha tentando achar ajuda quando se
depararam com a teia gigante da aranha, para piorar vocês começam a escutam o barulho de algo se
aproximando e muito provavelmente é a aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a teia
para continuar, porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas perigosas. Vocês não podem tocar
na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e alguém do grupo sofrerá a conseqüência do toque. Agora
todos têm que passar bem rápido antes que a aranha chegue e ninguém pode ficar para trás se um for pego pela
aranha todos morreram juntos. Vocês têm 20 min antes que a aranha chegue”.
O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e aproveitar para explicar as
regras segurança.
Objetivos:
Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de trabalho em equipe,
exercitar a criatividade, entrosar o grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 40 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos, fita gomada.
Desenrolar:
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando música, dança,
bate-papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que irá ser desenvolvido
com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar, adequadas ao estilo
do grupo.
As cadeiras pode ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar livremente, durante,
aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou quadro). Ao final dos dois
minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar. Quando a música parar, as duplas se desfazem
e cada pessoa procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei colocado no
flip-chart (ou quadro) uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de quatro pessoas, para a
quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com sentido lógico, utilizando, na
forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que foram colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos
para essa conversa grupal, de formação da frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em local estabelecido
pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o tema ou assunto,
distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de interesse.
Por consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e premia-se o grupo (se
desejável) que formulou a frase escolhida.
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O complexo Alfa tornou-se
obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a explodir. Caso isso
ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco mais de dois dias nenhum ser humano
sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma
única maneira de desligar o sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual, desenvolveram um
sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um método simples que consiste dar a
resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que está no centro
representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas e está localizado em uma área que
não permite contato humano nenhum num perímetro de 3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que
sair de locais diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há
possibilidade nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações anteriores esses
enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta certeza que as palavras que constam de
cada envelope tem a chave completa para a solução de cada enigma.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o mundo, ficando
responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as palavras da página
anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada envelope de forma que em nenhum
deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre os envelopes.
Segundo passo:
Antes do início do exercício, durante o horário de almoço ou de intervalo faça um círculo de aproximadamente
3 metros de diâmetro no centro da sala de treinamento com fita crepe e não responda a nenhuma pergunta sobre
o que significa. Não faça nenhum comentário. Diga apenas que é para o próximo exercício. Leve um boneco ou
algum objeto para simbolizar o local onde deverão chegar as quatro palavras.
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa complementando com as
informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10 segundos. Isso se
deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado. Qualquer contato humano no interior do
círculo em qualquer altura do solo ao infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada qualquer hipótese de
evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações etc disponíveis
naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos participantes.
Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Não havendo mais dúvidas distribua os envelopes orientando as sub-equipes que verifiquem com atenção se
nenhuma palavra ficou no interior do envelope.
Quinto passo:
Solução do exercício:
Uma vez encontradas palavras independentemente de serem as corretas, verifique se obedecerão as instruções
de fazê-las chegar ao boneco ou objeto, simultaneamente, através de toque, não humano e, principalmente se
sairão de locais distantes entre si de 1,5 metros.
Vale qualquer objeto ou material.
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a cada uma das sub-
equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Se o numero de participantes for superior a trinta divida em mais sub-equipes e providencie mais envelopes e
mais frases.
Vendendo o Impossível
Categorias:
- Confiança
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Trabalhar a criatividade, argumentação e o contorno de objeções.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Folhas de sulfite, lápis ou caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir a turma em duplas e distribuir uma tarefa para cada grupo.
Sugestão de tarefas:
Cada dupla irá escolher um vendedor para apresentar o produto e o facilitador irá fazer o papel do cliente.
O restante do grupo irá fazer anotações dos pontos positivos e negativos da venda.
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro manifestar-se na vida, contribuir para a ampliação do conhecimento
do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e outro externo. O
círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo
será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente a equipe do círculo
interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe de verbalização,
anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na posição de
verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior, exemplificar, etc.
Observações:
É responsabilidade do facilitador cuidar de:
formular bem as perguntas;
ficar atento para que todos participem;
fazer com que a equipe de verbalização se expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas
opiniões;
fazer com que a equipe de observação fique absolutamente calado durante a discussão da equipe do
círculo de dentro;
marcar o tempo e determinar a troca de posições;
abrir o debate final com o grupo todo;
fazer a síntese final da discussão.
Competências observadas:
Auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação, relacionamento
interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade,
raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento da auto-estima. Ideal para ser utilizada na sensibilização para a fase da Saúde,
dentro do 5 S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma caixa com uma abertura e um espelho dentro, em condições de refletir a imagem de quem olha por fora.
Desenrolar:
O facilitador irá indagar ao grupo quais são as sete maravilhas do mundo. Quando umas quatro já tiverem sido
citadas, desviar para a maravilha que vamos poder contemplar agora. Maravilha maior que todas essas citadas, e
que não se acha incluída em nenhum sistema de classificação.
Pede-se então que cada um venha até o centro da sala e olhe dentro da caixa, para contemplar a coisa mais
importante do mundo. Exigência: ninguém pode dizer nada, enquanto todos não a tiverem visto.
A partir dos comentários do grupo pode-se ir buscando criar um clima de reflexão em torno da importância que
temos atribuído às questões relativas ao nosso bem-estar no ambiente de trabalho. Se for o caso, pode ser
dirigida uma outra atividade, conectada a esta, de reconhecimento do seu estado intimo (stress, cansaço,
desmotivação) buscando elevar o nível de auto-estima da equipe. Para essa outra atividade sugere-se música de
fundo e relaxamento prévio mediante exercícios de respiração, espreguiçamento, alongamento, etc..
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima adequado à fase da limpeza
do 5 S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que estiverem sendo
lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional. Deixar que o
grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom, e,
através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e
esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de
sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que cada um compartilhe
com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos
colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.
Carta de Despedida
Categorias:
- Expressão emocional
Objetivos:
Avaliar o momento concreto que está sendo vivido pelo grupo através da verbalização das emoções.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Papel e caneta para cada um.
Desenrolar:
Cada participante escreverá numa folha uma carta de despedida do grupo. Nessa carta, deve comentar o como
está se sentindo em relação ao grupo, o que está sendo o mais importante, se estava gostando ou não, do que
estava gostando ou não, do que não estava gostando, se vai sentir saudade... porquê? E o que mais quiser
acrescentar.
Depois, as cartas são lidas em voz alta, pela própria pessoa que escreveu ou então, trocando-se os leitores. Lidas
todas as cartas, pode-se conversar sobre o rumo que se deve dar ao grupo para resolver o problema que se está
enfrentando.
Constelação de Amigos
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto representará a própria
pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando, cada um deles, cada
pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que você influencia ou que influenciam você
(pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria pessoa) para os pontos
periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação) segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão compartilhar sobre o que
cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às questões:
Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.
Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a cada um de forma
alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o facilitador apontando um dos participantes, o qual
deverá imitar seu animal da seguinte forma:
O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem. Depois de algum
tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa indicada precisará da ajuda dos dois colegas
laterais (um de cada lado) da seguinte forma:
Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega, segura as pernas, perto
do tornozelo de quem foi apontado;
Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e, cada colega, faz a
orelha do elefante utilizando as duas mãos;
Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com as mãos Parceiro
voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que foi o indicado.
Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal. Para dificultar,
podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.
Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e idéias.
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma situação de
dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre administração
eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao
nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma
condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido. Após
fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por
exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador
começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore.
O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida
que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.
Minha Arte
Categorias:
- Criatividade
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Proporcionar o afloramento da criatividade, fazer o aquecimento do grupo e experimentar sentimentos
autênticos.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Muitas folhas de papel sulfite, lápis de cera coloridos e fita adesiva.
Desenrolar:
Solicitar que o grupo se sente no chão.
Informar que irão fazer desenhos livres e que poderão utilizar qualquer cor para os desenhos.
Afixar todos os desenhos, lado a lado numa parede e solicitar que cada uma das pessoas informe "o que" e o
"por que" de seu desenho.
Informar que qualquer um dos participantes poderá alterar o desenho de qualquer dos demais participantes,
menos o seu.
Após a tarefa cumprida, solicitar que expressem o sentimento a respeito daquela mudança.
Minha Vida Pelas Figuras
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Expressão emocional
Objetivos:
Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento
de si.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.
Desenrolar:
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida (familiar, afetiva,
profissional), por aproximadamente 10 minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica.
É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de participantes para
que estes fiquem à vontade na escolha.
Após todos terem escolhido suas figuras o facilitador solicita-se que cada participante conte, sucintamente, a
estória de sua vida através da figura, dizendo o que chamou sua atenção sobre ela.
Objetivos:
Permitir o encerramento de uma atividade e também a descoberta de como os participantes vêem um ao outro.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma caixa de presentes, um bombom ou uma lembrança para cada participante levar para casa.
Desenrolar:
Esta dinâmica pode ser aplicada para encerramento de alguma atividade, curso ou evento acadêmico de pequeno
porte. É interessante que o responsável conheça os membros participantes ou ao menos tenha algumas
informações antecipadas acerca de suas características individuais e do grupo como um todo.
Apresenta-se ao grupo uma caixa de presentes – o formato fica a critério de cada um – contendo bombons ou
lembranças suficientes para que sejam entregues a cada um dos participantes. As características mencionadas no
texto poderão ser repetidas se houver necessidade, ou caso contrário, podem-se criar outras.
Forma-se um círculo com os participantes em pé ou sentados (preferencialmente sem nenhuma mesa à sua
frente para facilitar a circulação).
O facilitador deverá fazer uma abordagem inicial retratando os momentos que o grupo compartilhou e o que
captou de tudo. Em seguida deverá dizer que, em consideração ao desempenho do grupo, resolveu trazer um
presente especial, o qual será entregue a um(a) representante do grupo. O facilitador escolhe este representante e
diz-lhe:
"Você é uma pessoa especial e por isso está recebendo este presente..." (Entregar o presente para a pessoa
escolhida. Logo após deverá pedir que repasse a outra pessoa) "...mas na verdade não se anime muito, pois este
presente não é seu! Entregue-o à pessoa mais BONITA do grupo."
"Para muitos a beleza é fundamental, mas para você é apenas uma qualidade... Que pena! Este presente
também não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais DINÂMICA."
Mais uma vez o facilitador aguarda que o participante entre o presente e assim sucessivamente com as demais
frases.
"Ser dinâmico(a) é estar sempre presente, ajudando sem cessar. Mas este presente não é seu... Você vai
entregá-lo à pessoa mais REALISTA."
"Como você é realista! Então sabe o que te espera. A realidade é que este presente não é seu. Você vai
entregá-lo à pessoa que você considera a mais INTELIGENTE do grupo."
"Ser inteligente é um privilégio, mas a capacidade de entender o mundo é dos sensíveis e inteligentes. E
você também é. Pela sua inteligência, você sabe que o presente não seu... Entregue-o à pessoa mais
CARINHOSA."
"Carinho também é uma forma de amor. Você está de parabéns! Mas este presente não é para você.
Entregue-o para a pessoa mais MEIGA."
"A meiguice é um dom que poucas pessoas possuem. Se você é mesmo uma delas, cultive-a que você
será recompensado(a), mas não é com esse presente. Ele também não é seu... Passe-o à pessoa mais
OTIMISTA."
"Ser otimista é estar sempre disposto(a) a começar tudo de novo. Quanta força de vontade!!! Mas este
presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais TÍMIDA do grupo."
"Ser tímido(a) não é defeito, pois sempre encontramos muita coisa boa em pessoas tímidas como você.
É só descobrir! Mas vença a timidez neste momento e dê o presente à pessoa mais TRABALHADORA."
"Dizem que Deus ama a quem trabalha e você deve estar radiante deste amor. Espalhe este amor e dê o
presente à pessoa mais CALMA."
"Se você é calmo(a), mantenha este dom. Porém, não deixe abater-se pela passividade, e deixe sempre
clara a sua opinião. Mas o presente também não é seu. Passe-o para a pessoa mais CRIATIVA."
"Ser criativo é levar a vida brincando, inventando, imaginando coisas. Para você as horas são curtas e
os dias pequenos demais! Mas o presente não é seu... Você vai entregá-lo à pessoa mais SINCERA."
"Ser sincero(a), fiel, é ser uma pessoa em que se pode confiar. Tomara que haja mais pessoas como
você! Não fique com o presente, seja sincero(a)... Entregue-o à pessoa mais SIMPÁTICA."
"Nós admiramos você pelo seu charme. Dê uma voltinha... Mas não pense em ficar com o presente.
Mande-o para a pessoa mais QUERIDA."
"Cultive esse dom todos os dias de sua vida, que você será sempre muito querido(a). Este presente não é
seu... Entregue-o à pessoa mais SONHADORA."
"Que bom sonhar! O sonho mantém vivo, mas você sonha demais. O presente não é seu, foi apenas um
sonho... Passe-o para a pessoa mais SÉRIA."
"A seriedade não impediu que você tomasse parte deste momento de confraternização, tão importante
para nós. E, falando sério com alguém tão sério, este presente não lhe pertence. Passe-o à pessoa mais
GOZADORA (BRINCALHONA)."
"Você fez de todos, várias vezes, algo de gozação. Não tem problema, pois sabemos que essa é a sua
forma de demonstrar que gosta de ser notado(a). Que gozado, o presente não é seu! Passe-o à pessoa
mais CALADA."
"Você falou pouco durante esse tempo, quase não ouvimos a sua voz. Dá pra falar mais um pouco e
passar este presente à pessoa mais INQUIETA."
"Você não pára – parecido movido a eletricidade – Temos a impressão de que você vive ligado(a) em
todos os momentos. Pare um pouco, pelo menos para entregar o presente à pessoa mais
BRIGUENTA."
"Você brigou, brigou e não adiantou. Não brigue agora, pois o presente ao é seu. Passe-o para a
pessoa mais MANDONA."
"Você mandou, mas nem sempre foi obedecido(a). Hoje é você quem vai receber uma ordem! Passe
agora o presente à pessoa mais AMIGA."
"Você foi eleito(a) a pessoa mais amiga. Demonstre sua amizade dividindo o presente com todos os seus
amigos que estão compartilhando com você este momento tão especial, que é o de estar em
confraternização."
Neste momento o último participante abre a caixa e divide os bombons ou lembranças com o grupo. Enquanto
isso o facilitador pode fazer as considerações finais e o fechamento do evento.
Os Abraços
Categorias:
- Expressão emocional
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desenvolver a espontaneidade e a criatividade, a integração dos indivíduos no grupo e a confraternização.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O local para esta dinâmica deve ser uma sala vazia com amplo espaço ou um ambiente externo.
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo com todo em pé, informando:
"Vou ler uma história. Durante a leitura vocês deverão andar descontroladamente e dramatizar a história que
estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes que eu disser um número (exemplo: três patos
se jogam no lago) vocês formem sub grupos com o número de pessoas igual aqueles que eu anunciar. No caso
serão formados grupos com três pessoas. Estes sub grupos logo após se desfazem e todos os elementos voltam a
caminhar descontraidamente até o próximo número ser enunciado. Isto até o final da história."
Nesta dinâmica não há propriamente uma discussão do conteúdo da história, mas sim da vivência em si.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal (individual).
Desenrolar:
No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m comprimento) mantendo
um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.
Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida pessoal, profissional ou
outra questão abrangente pertinente.
Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse sentimento e deixá-lo
no espaço.
O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5 minutos para cada
espaço.
Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos e/ou escolha dos
objetos.
Trabalhando a Auto-Estima
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Explicar o que é auto-estima e como ela nos influencia.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de papel em branco.
Desenrolar:
O facilitador deve verificar se todos do grupo sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explica brevemente
que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está
estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho) . Diariamente
enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima. (dê exemplos).
O ideal é introduzir esta dinâmica durante uma explanação previamente preparada sobre o tema Auto-Estima.
Primeiramente o facilitador distribui uma folha de papel em branco para cada participante e informa que ela
representará a auto-estima de cada um. Explica ainda que será lida uma lista de situações que podem prejudicar
a nossa auto-estima. A cada frase lida cada um deverá arrancar um pedaço de sua folha na proporção do
prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima. Pode-se ler, por exemplo, a primeira frase e dizer "isso me
afeta muito", rasgando um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgando apenas um pedaço
pequeno da folha.
O facilitador inicia lendo as frases abaixo intercalando alguns segundos de pausa para que todos rasguem suas
folhas. Após ler todas as frases o facilitador informa que agora todos irão recuperar a auto-estima aos pedaços
também. E a cada frase (veja a lista de frases para "recuperar sua auto-estima") lida irão juntar os pedaços de
papel rasgados (pode-se variar a dinâmica fornecendo fita adesiva aos participantes).
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal, principalmente as
comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
De 6 a 25 participantes
Material:
Papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça em trio determinando
a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar reproduzir o
desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e "A" desenha, quando for em trio
"B" fala para "C" e "C" para "A" .
A Torre
Categorias:
- Cooperação
- Gestão de tempo
- Liderança
Objetivos:
Avaliar a capacidade de trabalho em grupo, liderança e trabalho sob pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Régua de 30 centímetros, cartolina, tesoura e cola.
Desenrolar:
Os participantes receberão os materiais acima relacionados, e deverão construir uma torre.
Só poderão construir a torre com tiras de cartolina que não ultrapassem o tamanho da régua, tanto nos 30
centímetros quanto na largura. Essa torre deverá ser mais alta que 30 centímetros, e no final a régua deverá
parar horizontalmente sobre a torre.
Observações: É recomendado fazer a dinâmica com grupos de 4 pessoas, mas fica muito legal se dividir um
grupo grande em sub-grupos e fazer competição.
Fábrica de Sulfite
Categorias:
- Gestão de tempo
Objetivos:
Sobre a necessidade de administrar o tempo.
Nº de Participantes:
de 20 a 40 participantes
Material:
200 folhas de sulfite, flip-chart, canetas, uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Previamente, o facilitador deve enumerar folhas de papel na ordem crescente de 01 a 10. Formando blocos
contendo 10 folhas de número 01; 10 folhas de número 02; sucessivamente até 10 folhas de número 10,
perfazendo um total de 200 folhas (100 para cada grupo).
O facilitador dispõe duas fileiras de cadeiras (de acordo com a quantidade de participantes), sendo que o ideal é
trabalhar com grupos de até 20 participantes. Ao formar as duas fileiras de cadeiras, as mesmas devem estar
dispostas de costas entre si.
Uma dica para que a dinâmica fique mais interessante: a quantidade de folhas e de cadeiras poderá ser maior ou
menor, dependendo do número de participantes. Isso permitirá que você explore ao término da atividade:
adequação dos recursos utilizados (pessoas e material); participação na atividade; controle do tempo para a
execução, etc.
Solicita-se aos participantes que se dividam em 2 grupos, orientando que as cadeiras serão o único local de
trabalho.
Informa-se aos 2 grupos que eles são um dos poucos fornecedores deste trabalho e que você necessita trabalhar
com a melhor empresa do ramo.
Explica-se que o material a ser confiado é ÚNICO, PRECIOSO E MUITO CARO, sendo que eles serão
responsabilizados por qualquer avaria detectada no material.
O facilitador representará o empresário muito exigente, que só aceitará a entrega do material sem nenhum
defeito (sem dobras nas folhas; números em ordem errada e no menor tempo).
1ª atividade
Orientar aos grupos que devem formar blocos de folhas de 10 a 01(decrescente), intercalando os números, ou
seja, 10 ? 09 ? 08 ? etc até o número 01. Dispondo os blocos (10 folhas) de forma que cada bloco forme ?uma
cruz?.
Informar que não poderá haver espécie nenhuma de amassados ou orelhas; a disposição dos números deverá
estar na ordem (decrescente) e não poderá ser colocado em ordem trocada, sendo responsabilizados.
O facilitador cronometra o tempo.
Terminado o trabalho o facilitador anota o tempo final dos grupos no flip-chart e verifica criteriosamente o
resultado, rejeitando e criticando as imperfeições.
2ª atividade
O facilitador diz: ?como estou precisando deste trabalho e vocês são os únicos que realizam esta atividade,
solicitarei um segundo trabalho onde as folhas devem ser agrupadas em blocos pelos nºs, formando um bloco
único, da mesma maneira como foi passado na primeira vez?. (crescente). "Vocês conseguem diminuir o
tempo?"
O facilitador permite aos grupos que planejem por 5 minutos antes de iniciar o trabalho (não é permitido tocar
no material que deverá estar sob uma das cadeiras). Após o tempo para planejamento, cronometra-se a
atividade.
Terminado o trabalho o facilitador anota o tempo final dos grupos no flip-chart e verifica criteriosamente o
resultado, rejeitando e criticando as imperfeições.
Os grupos reúnem-se novamente para que discutam sobre as dificuldades e facilidades da 1ª atividade e da 2ª
atividade. Solicita-se aos grupos que mesclem os participantes.
Fechamento:
1ª atividade
o Houve planejamento na 1ª atividade?
o Todos puderam contribuir com idéias?
o Houve comunicação?
o Houve compreensão das idéias?
o Havia alguém do grupo que liderou?
o Alguém do grupo se sentiu preterido pelos demais integrantes?
o Alguém controlou o tempo?
2ª atividade
o Houve organização?
o A experiência e conhecimento anterior da tarefa (know-how) contribuíram para o sucesso do
grupo? (menor tempo)
o Houve disponibilidade de todos?
o Houve comprometimento e respeito às idéias?
o O que foi planejado, foi executado?
o Houve compreensão das idéias?
o Alguém do grupo se sentiu preterido pelos demais integrantes?
o Alguém controlou o tempo?
Jogo da Vela
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Gestão de tempo
Objetivos:
Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de desempenho rígido interferem
no resultado e no clima do trabalho, principalmente em programas de treinamento em que se queira introduzir
os temas: normas e padrões.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Por equipe: 1 meia, 1 chapéu, 1 luva, 1 sandália havaiana, 1 caixa de fósforo, 1 vela, 1 sino (ou objeto similar),
1 camisa ou paletó tamanho grande, 1 corda pedagógica, 1 cadeira, 1 folha de papel ofício, 1 caneta.
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de no máximo 10 participantes, marcando previamente, num extremo
da sala, um grande círculo (na saída, onde estarão os componentes do grupo) e no outro extremo, colocam-se
duas cadeiras.
No chão colocam-se: a vela, a folha de papel ofício, o fósforo e a sandália. Os outros objetos deve ficar sobre a
cadeira de cada equipe no outro lado da sala.
Delimita-se o círculo de partida onde cada equipe deverá se posicionar (em dois territórios, dispostos lado a
lado, limitado por cordas, sendo que as duas equipes deve estar à mesma distância do alvo). Solicitam-se dois
voluntários (um de cada equipe) para fiscalizar o cumprimento das normas.
Ao sinal do facilitador, as equipes devem realizar a séria de tarefas a seguir, na seqüência correta:
Ao final da dinâmica o facilitador distribui folhas de flip-chart para as equipes que deverão registrar:
percepção;
agilidade;
trabalho sob pressão.
Este jogo vitalizador foi utilizado no Projeto Meta de Apoio à Qualidade, com um grupo de engenheiros, na
ocasião da implantação de padronização de processos. O resultado foi um grande envolvimento do grupo na
atividade e conclusões sobre:
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador narra a seguinte situação fictícia ao grupo:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve resumo, inclusive
planta do apartamento.
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte situação:
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento e as equipes deverão
definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos participantes antes e depois
da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança, mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança repentina do que foi pedido
e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a percepção das experiências vividas por cada um
durante a dinâmica.
Tempo
Categorias:
- Gestão de tempo
Objetivos:
Possibilitar a reflexão sobre mitos e verdades acerca da administração do tempo, bem como promover
integração grupal e conhecimento entre as pessoas.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente preparadas contendo frases sobre o tema Tempo. Cada cartela deverá estar cortada ao
meio, dividindo a frase em duas partes, de forma criativa.
Desenrolar:
O facilitador deve preparar, com antecedência, as cartelas contendo as frases, dividindo-as da melhor forma
possível.
Distribuem-se aleatoriamente cada metade de cada cartela às pessoas participantes do grupo, orientando que
cada pessoa procure o complemento da sua frase e que se sente com a respectiva pessoa, conversando durante
alguns minutos sobre o conteúdo da frase.
Passados alguns minutos, após os pares se encontrarem, o facilitador pede que retornem aos seus lugares porém
sentando nas duplas que formaram. Abre então para que cada dupla exponha o que discutiram sobre a frase que
montaram juntos.
Ao final, o facilitador pode complementar, a seu critério, ou proceder à apresentação do tema, aproveitando as
considerações do próprio grupo.
Objetivos:
Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma cópia do teste (abaixo) para cada participante, informando que o mesmo deverá ser
feito com muita rapidez. Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio. Quem falar, será
desclassificado.
Ao final o facilitador irá fazer uma avaliação sobre o que ocorreu destacando, entre outras coisa que, se todos
realizassem a leitura com atenção teriam executado apenas a 2a. instrução.
Objetivos:
Perceber entre os participantes de um grupo aquele ou aqueles que possuem características para liderar.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pedir aos participantes que saiam da sala (oferecer café ou criar artifício para que todos saiam da sala).
Revirar a sala, jogando papéis no chão, espalhando revistas, cadernos cadeiras, etc.
Assim que as pessoas voltarem para a sala e perguntarem o que aconteceu, dizer que é cego, surdo e mudo, e
que eles devem fazer o que quiserem.
A partir daí, o participante que tiver maior iniciativa e começar a arrumar a sala é aquele que lidera o grupo, e o
que só fica olhando geralmente é o que espera as coisas acontecerem
Nota: se a sala possuir uma câmera de circuito interno pode-se também observar as atitudes dos participantes
sem que o facilitador entre na sala no momento que todos retornarem à esta. Outra forma para que o facilitador
não se torne o "cego, surdo e mudo" é pedir a outro facilitador (que não tenha tido contato ainda com a equipe)
entre na sala junto com os demais de forma dissimulada para que os participantes não se direcionem perguntas
para este.
Casamento em Alto - Mar
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura, classifique os
personagens conforme orientado ao final do texto:
Um casal de noivos marcou seu casamento e decidiu realizar a cerimônia em alto-mar. Eles tomaram um barco
conduzido por um experiente marinheiro, uma senhora e um amigo do noivo.
Durante a viagem, veio uma tempestade muito forte, e o noivo foi tragado pela água, perdendo-se no mar. A
noiva procurou o marinheiro e implorou para que ele resgatasse seu noivo. O marinheiro propôs, levando em
conta que ela não tinha dinheiro suficiente para pagar por um serviço tão perigoso, que pelo menos cortasse um
dedo de sua mão esquerda como prova de amor.
A noiva, sem saber que decisão tomar, pensou que a velha senhora pudesse ajudá-la com sua sabedoria. A
senhora disse: "Faça o que quiser, não posso decidir por você."
Depois de pensar muito, decidiu aceitar a proposta do marinheiro, pedindo ao amigo de seu noivo que a
ajudasse a cortar o dedo. O marinheiro então, cumprindo sua promessa, resgatou o jovem noivo do mar.
Logo que recobrou os sentidos e soube do acontecido, virou-se para a noiva e disse que não casaria mais com
ela, pois não conseguiria vê-la sem um dos dedos da mão.
O amigo do noivo, ao ouvir sua decisão, imediatamente propôs à jovem casar-se com ela. A jovem não só
aceitou a proposta como pediu ao marinheiro que jogasse novamente seu antigo noivo ao mar.
Individualmente, classifique os personagens da história de 01 a 05, sendo:
1 = Pior
5 = Melhor
( ) Noiva
( ) Noivo
( ) Amigo do noivo
( ) Marinheiro
( ) Velha senhora
Após todos preencherem suas folhas o facilitador pedirá que o grupo chegue a um consenso, observando
durante a discussão as atitudes de liderança, comunicação, flexibilidade e consenso.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e
marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar
qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou
comunicada aos demais participantes.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas.
Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante
não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
Objetivos:
Desenvolver o poder de observação, criatividade, resistência à frustração, raciocínio lógico, entre outros.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Fichas descritivas das situações, lápis e papel para cada equipe .
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de cinco participantes cada.
Distribuem-se uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações, dependendo do
caso), papel em branco e lápis para cada equipe.
Informa-se que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações apresentadas,
iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.
A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando as razões pelas quais
essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.
Ao iniciar a atividade, cronometra-se a mesma em quinze minutos, avisando os participantes quando faltarem
cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o tempo finaliza-se a discussão.
Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas escritas na folha de
trabalho que receberam.
Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, o facilitador pede amostras de como ela poderia ser resolvida
mais facilmente.
Melhores Soluções
Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A corrente se enrolará ao
redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do
carro.
Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai tombar em direção
alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à superfície.
Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque a vara na
embalagem diagonalmente.
Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para alcançar a abertura acima
do túnel.
A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro. Portanto, ela tinha nove anos
antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará
11 anos em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.
Variação
Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze minutos para listar
todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer
outras alternativas ainda não mencionadas.
O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas em equipe, consenso,
ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.
É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os links necessários e que
sua fala seja objetiva, clara e breve.
Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a alternativa mais
apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta
solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.
1. Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um amigo quando um
cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por sorte, você já está fora do alcance do
cachorro. Quando você descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que
tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas
portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?
2. Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de diâmetro que está quase
completamente coberta pela água. Para derrubar a árvore, cinco bananas de dinamite devem ser
colocadas ao redor dela. Uma ao sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore
deve cair. Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em qual lado da
árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que a árvore caia no lado norte?
3. Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por ocasião do aniversário
dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu
amigo seja alcançado antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de
pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você
analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite
estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminuí-la, etc.?
4. Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em uma delas, que mede
aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se
por pelo menos 1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você
começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída
da caverna? O que faria para escapar de lá?
5. Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze anos. Como isso é
possível?
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários materiais para empacotar
tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala, instruindo os
participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à mesma (amassá-la,
quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um
teste: ela será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre
ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os participantes quando
faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as, deixando o
dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando suas conclusões.
Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em equipe, tais como:
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.
Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes
Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas de papel sulfite, 1,5m
de barbante, 60cm de fita crepe.
Desenrolar:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto (ar livre) mas,
adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.
O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada). Distribui-se o material
juntamente com o texto abaixo:
Olá,
Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem como objetivo desativar
todas as bombas que se encontram na área. Para isso você deverão observar as seguintes regras:
Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da água que está no balde;
Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do balde sob o risco da
bomba explodir;
A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba, lembrando que a
revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.
Boa sorte!!
O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público e o número de
participantes.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um (ou da equipe se esta
eleger um orador).
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de produção de uma
empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma boneca para atender ao pedido de um
cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do envelope, distribuído a
cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário. O facilitador deverá dizer que quanto mais
criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que deverá ser feita e o
material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre o horário para que
eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada integrante do grupo
como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi feita e juntar com as
demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia - a - dia no ambiente de trabalho.
Drácula Saiu do Túmulo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de problemas,
comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história (Cenário) e informar-se a
missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo na Transilvânia,
que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde,
que aparentemente tem intenções de se prevalecer do Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de
terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-lo, seu objetivo é
estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto, algumas informações
essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará competindo ( um estúdio de Hollywood está
disposto a pagar uma fortuna pela história legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra
equipe, é necessário definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser muito bem orientado
pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a hora em que o Conde
Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se chegar a esta resposta.
Solução
A primeira oportunidade de matar o Conde Drácula será às 09:00 horas da manhã de domingo.
Raciocínio:
1. Se tomar o vôo de hoje (segunda-feira) às 18:00 horas, você chegará em Budapeste às 23:00 horas.
2. A loja do aeroporto que pode lhe vender a estaca de carvalho só abrirá na manhã de quarta-feira, ou seja,
o primeiro vôo que você pode pegar para a Transilvânia é de quinta-feira às 14:00 horas.
3. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
4. Sua caminhada até o Castelo irá levar 09 horas, de modo que você chegará lá às 18:00 horas, mesmo
andando o dia todo sem parar. Será tarde demais para matar o Conde Drácula durante o dia, portanto,
você terá que esperar até o próximo nascer do sol, às 09:00 horas de domingo.
5. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
Objetivos:
Proporcionar uma maior interação entre os participantes de um grupo ao mesmo tempo que permite a
observação individual da capacidade de improviso, socialização, dinamismo, paciência e liderança dos
integrantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão
esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando
nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador
pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta
posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas
anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por
baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos
se conseguirem abrir a roda totalmente!
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem
no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e algumas de suas
características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.Cada animal
expressa características positivas ou negativas mas nunca as duas juntas.
Verifica-se se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.
Com forma de auxiliar na dinâmica o facilitador pode colocar o comportamento dos animais em painéis na
parede ou através de outro recurso multimídia.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
A Cobra: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar
fogo.
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem
como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos outros.
Espelho Triplo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de 4 pessoas.
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato cruz (+) e elege-se uma
pessoa que será o líder.
a pessoa na frente do líder tem que fazer mesmos os movimentos para o líder imitando-o;
a pessoa à direta do líder tem que puxar conversa e o líder tem que respondê-las;
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não for atendido ela se
retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno" de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis, podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo mil coisas ao mesmo
tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Estamos Amarrados
Categorias:
- Cooperação
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se amarrem uns aos outros
pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres" para fazer o que
quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa cumprir estando todos
amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los para o coffe-break.
Permanecer com a vivência durante uns 30 minutos, podendo diminuir ou aumentar o tempo, dependendo das
ações que o grupo começar a desenvolver.
Imagem Corporal
Categorias:
- Liderança
Objetivos:
Avaliar o trabalho do dia; encerrar atividades; promover discussão sobre o trabalho em equipe; avaliar o
entrosamento da equipe; discutir o papel de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Solicitar que o grupo, sem falar, possa através de uma imagem corporal, representar um tema em discussão no
grupo, de acordo com o objetivo do trabalho.
Fazer a leitura das imagens e, se necessário, fazer o papel de "ego auxiliar", ou seja, substituir a pessoa do
grupo na imagem, para que a mesma pessoa possa se perceber dentro do contexto.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos
passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e
que a ilha vai se inundada mas que virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta
todos de uma vez. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as sugestões abaixo ou
elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).
Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou
atua, mora. Qual o eu ideal?
Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do
curso e o que gostaria que fosse tratado?
Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento?
Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento?
Porque?
Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha
conversado ainda.
Competências observadas:
Objetivos: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo: ritmos,
mudanças, diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita adesiva para marcar círculo
o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de
trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de
fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-
versa.
Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as
mudanças".
Desafio 2:
Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música
harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas).
Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para
ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar
na empresa, sem necessariamente eliminar os outros."
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda
de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento deve ser
realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos
vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o
semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da
admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços,
empatia.
Objetivos:
Vivenciar a resolução de um desafio em equipe no qual seja necessário: planejar, organizar, ouvir, aceitar
lideranças, cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo, buscar a sinergia.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
1 corda curta ou cabo por participante, cartaz com as regras.
Desenrolar:
O espaço para esta dinâmica deve ser ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras.
O facilitador pede aos participantes que fiquem lado a lado, abraçados pela cintura. Com o apoio de outro
facilitador amarram-se com as cordas os pés de todos (pé direito com o pé esquerdo do colega ao lado e assim
sucessivamente). Marca-se, distante do grupo, uma linha de chegada com a qual o facilitador desafia aos
participantes a atingi-la de acordo com as seguintes regras (que devem ser escritas no cartaz):
Ao final forma-se um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e avaliar a forma como
realizaram a tarefa. Encerra-se a atividade promovendo discussão sobre os aspectos necessários para o bom
funcionamento de um trabalho em equipe.
Outros indicadores:
sinergia;
atenção ao próprio ritmo e dos outros;
comunicação inter-grupal;
cooperação;
liderança;
organização para o trabalho;
planejamento participativo.
Prédio do Ciúme
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura, classifique os
personagens conforme orientado ao final do texto:
Depois de um certo tempo, JOÃO começa a perceber um distanciamento por parte da esposa e fica carente.
JOÃO reencontra MÔNICA, com quem teve um caso no passado, e retomam a relação às escondidas.
MÔNICA visita JOÃO em seu apartamento quando FÁTIMA vai trabalhar.
CRISTIANE é irmã de FÁTIMA. Ela desconfia que seu marido PEDRO tem um caso com MÔNICA, pois a vê
transitando muito pelo prédio onde mora.
CRISTIANE atravessa uma fase de muitos transtornos psicológicos e tem um ciúme doentio do marido, mas
não tem a preocupação em se tratar.
PEDRO, já impaciente com a doença da esposa, não se preocupa mais em dar satisfação sobre seus possíveis
casos amorosos.
FÁTIMA, por sua vez, por antipatizar com MÔNICA, começa a falar mal dela para sua irmã, dizendo que ela é
uma oferecida e que não vale nada.
FLÁVIO, um vizinho que conhece bem os moradores do prédio, sabe que CRISTIANE gostaria de comprar
uma arma. Ele vende a sua para ela em três parcelas sem juros.
Quando CRISTIANE vê MÔNICA sair do seu prédio com o cabelo molhado, tem uma crise de ciúmes e dá três
tiros em MÔNICA, que morre.
Após ler com atenção o texto, coloque os personagens em ordem de culpa, ou seja, o número 01 como o maior
responsável pelo que aconteceu e os demais em ordem decrescente, ficando o número 06 para o menos culpado.
Opinião Pessoal:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Opinião do Grupo:
ORDEM PERSONAGEM
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística de um grande
complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O complexo Alfa tornou-se
obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a explodir. Caso isso
ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco mais de dois dias nenhum ser humano
sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma
única maneira de desligar o sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual, desenvolveram um
sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um método simples que consiste dar a
resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que está no centro
representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas e está localizado em uma área que
não permite contato humano nenhum num perímetro de 3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que
sair de locais
diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não há possibilidade
nenhuma de treino real.
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações anteriores esses
enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta certeza que as palavras que constam de
cada envelope tem a chave completa para a solução de cada enigma.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o mundo, ficando
responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as palavras da página
anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada envelope de forma que em nenhum
deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre os envelopes.
Segundo passo:
Antes do início do exercício, durante o horário de almoço ou de intervalo faça um círculo de aproximadamente
3 metros de diâmetro no centro da sala de treinamento com fita crepe e não responda a nenhuma pergunta sobre
o que significa. Não faça nenhum comentário. Diga apenas que é para o próximo exercício. Leve um boneco ou
algum objeto para simbolizar o local onde deverão chegar as quatro palavras.
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa complementando com as
informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10 segundos. Isso se
deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado. Qualquer contato humano no interior do
círculo em qualquer altura do solo ao infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada qualquer hipótese de
evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações etc disponíveis
naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos participantes.
Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Não havendo mais dúvidas distribua os envelopes orientando as sub-equipes que verifiquem com atenção se
nenhuma palavra ficou no interior do envelope.
Quinto passo:
Solução do exercício:
Uma vez encontradas palavras independentemente de serem as corretas, verifique se obedecerão as instruções
de fazê-las chegar ao boneco ou objeto, simultaneamente, através de toque, não humano e, principalmente se
sairão de locais distantes entre si de 1,5 metros.
Vale qualquer objeto ou material.
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a cada uma das sub-
equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Se o numero de participantes for superior a trinta divida em mais sub-equipes e providencie mais envelopes e
mais frases.
Um Profissional de Vendas
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Liderança
Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do consenso.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante a ficha abaixo e pede que, individualmente, se coloque um + (mais)
diante das três características que consideram mais importantes para um profissional atuar na área de vendas e
um ? (menos) nas três que consideram mais indesejáveis.
Após fazer a tarefa individualmente, o facilitador pede ao grupo que se reúna e chegue a um consenso sobre as
3 características mais adequadas e as 3 mais indesejáveis.
Ficha:
+ CARACTERÍSTICA
ou
-
Agir de acordo com suas próprias idéias
Falar muito, sem se preocupar em escutar
Prometer, mesmo sem poder cumprir
Ser agressivo para atingir seus objetivos
Ser comunicativo, gostar de pessoas
Ser dinâmico
Ser impulsivo, agir sem pensar
Ser inibido e cauteloso
Ser irresponsável
Ser persistente, nunca desanimar
Ser bastante insistente, o que importa é vender
Ter boa apresentação pessoal
Ter boa fluência verbal, expressar-se no nível do
cliente
Ter iniciativa
Transmitir seriedade e confiança
Ser prolixo e falar linguagem muito técnica
Nunca deixar o cliente comandar a negociação,
você tem que direcionar a conversa
Verbalização x Observação
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.. de manifestar-se na vida, contribuir para a ampliação do
conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e outro externo. O
círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo
será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente a equipe do círculo
interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe de verbalização,
anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na posição de
verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior, exemplificar, etc.
Observações:
Competências observadas:
Abra as Mãos
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a argumentação, a criatividade,
a ação sob pressão e a assertividade.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé. Uma idéia para a
separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da memória, ou semelhante, para separação
aleatória das duplas.
A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve, sem nenhum toque
físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as mãos fechadas
decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar
claro que ambos, na dupla, devem interagir.
O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos porém ficará a critério do facilitador. Se alguma dupla
cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais duplas.
Considerações:
O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que este profissional terá
mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles que não conseguiram. O que se quer
observar neste exercício é a forma como cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não
convencer o colega.
Abrigo Subterrâneo
Categorias:
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre a influência de nossos conceitos, valores e como agimos diante de uma decisão de muitos riscos.
Avaliar o grau de liderança, a forma de persuadir ou intervir no grupo, bem como a flexibilidade, a capacidade
criativa e o saber ouvir.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
Cópia do texto Abrigo Subterrâneo para cada participante.
Desenrolar:
Peça ao grupo que se divida (em até cinco pessoas), distribua o texto e solicite que as pessoas façam a escolha o
mais acertadamente possível. Lembre que é consenso grupal. Portanto, terão um tempo de aproximadamente 15
minutos para a escolha.
Durante o trabalho, observe as colocações, preconceitos, valores e a forma com que os participantes defendem
seu ponto de vista.
Fechamento
Ao término, pergunte ao grupo como se sentiram e quais as coisas de que tiveram de abrir mão.
Se esta dinâmica tiver o objetivo de seleção, poderá ver as características de liderança, comunicação,
flexibilidade, valores pessoais e outros aspectos relevantes à característica da possível chefia. Caso seja aplicada
em treinamento, observar também como conduzir e influenciar o grupo.
ABRIGO SUBTERRÂNEO
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma
decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Mas 12 pretendem entrar.
Abaixo, há uma relação das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando apenas seis
delas:
Objetivos:
Desenvolver o poder comunicação e negociação de conflitos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cadeira.
Desenrolar:
O facilitador separa os participantes em pares e define um voluntário, o qual se que sentará na cadeira.
Para a representação o facilitador irá, a cada dupla, dizer que a cena se passará em um "pano de fundo"
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia dos textos da dinâmica, papel e caneta para cada equipe.
Desenrolar:
1a. Parte
Designer
Características
Material utilizado
Preço
Prazo para entrega
Dinâmica:
Divide-se o grupo em duas equipes onde cada uma corresponderá a uma concorrente do ramo automobilístico.
Este projeto representa um potencial de lucro imenso e as empresas possuem a informação que seu maior
concorrente está no páreo, o pensamento dos dois presidentes é o mesmo: NÃO POSSO PERDER ESSE
CLIENTE !
As empresas marcam uma reunião. A intenção é conhecer a proposta do concorrente antes deste passar para o
cliente e se for o caso reformulá-lo dentro de uma negociação onde ambas as empresas se saiam bem sucedidas
junto ao cliente.
Eleger um representante de cada empresa para apresentar a proposta ao cliente, a equipe pode e deve dar
sugestões a ele sobre qual a melhor maneira de apresentar, encantando o cliente com a sua proposta.
Balão Furado
Categorias:
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Exercitar a capacidade de negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador irá dividir, se necessário, o grupo em pequenas equipes, lendo o texto abaixo:
"Você foi convidado com mais 4 amigos para uma viagem num balão, mas no meio da viagem uma falha do
equipamento faz com que o balão comece a cair. Para que o balão não caia e todos morram, apenas duas
pessoas podem ficar no balão."
Informa-se que as equipes devem escolher um líder para coordenar os trabalhos no balão, e que, em dez
minutos, cada equipe deverá escolher quem serão os dois sobreviventes.
Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida sobre o processo de escolha do líder e sobre a escolha dos
dois sobreviventes, dando oportunidade para que cada pessoa fale sobre seus argumentos
Bunker
Categorias:
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe e capacidade de negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
Distribuir os papéis dos sobreviventes em potencial aos participantes para que defendam sua causa pela
sobrevivência. Disponibilizar 15 minutos para chegarem numa decisão. Impressionar o grupo com a emergência
da situação, avisando quanto tempo falta.
Texto:
Daqui há 40 anos um cometa irá destruir toda a vida humana na Terra, a qual entrará num período de 3 meses
de frio e escuridão. Os cientistas acham que a Terra não terá condições de manter a vida humana. Vocês estão
seguros, num bunker que os manterá em condições apertadas, mas toleráveis, durante 6 meses, passados os
quais poderão sair e tentar viver lá fora. Até onde sabem, vocês são as únicas pessoas do mundo que irão
sobreviver. O bunker tem capacidade para mais 5 pessoas, e as portas só serão fechadas quando a capacidade
estiver completa. Há 16 pessoas lá fora, dentre as quais vocês poderão escolher os outros 5 sobreviventes:
Tâmara - Bióloga
Colombiana, 31 anos, especialista de renome mundial sobre a ecologia da Amazônia e os possíveis efeitos de
um inverno nuclear. Durante seu trabalho em campo, desenvolveu conhecimentos sobre reprodução animal.
Locomove-se numa cadeira de rodas, em conseqüência de um acidente de helicóptero.
Kende - Estudante
25 anos, formado em Universidade de Londres, fazendo pós-graduação em metalurgia. Seu chefe no trabalho
duvida que ele consiga concluir o curso.
Lu - Engenheira Mecânica
Chinesa, 34 anos, estava verificando o sistema de ventilação do bunker quando surgiu a emergência. Tem
profundos conhecimentos de sistemas de controle informatizados.
Renata - Dentista
Australiana, 25 anos, ainda em boa forma física. Sofre de uma doença fatal.
Maura - Cozinheira
46 anos, divorciada, trabalha num restaurante próximo. Tem grande experiência em alimentação. Após o
divórcio, uma série de romances fracassados a levou ao alcoolismo.
Gustavo - Menino
8 anos, mimado, inteligente e um pouco precoce. Os professores e psicólogos prevêem um futuro acadêmico
brilhante.
Leo - Segurança
29 anos, exonerado do exército com desonra. Anda armado.
Márcia - Psicanalista
57 anos, trabalhou com psicoterapia, muito conceituada em sua profissão. Cega.
Patrícia - Médica
31 anos, trabalha numa clínica de doenças transmissíveis. Embora tenha uma visão liberal quer que seus filhos
sejam padres e freiras.
Alice - Professora
27 anos, trabalhou com crianças de todas as idades. Recuperou-se recentemente de uma overdose de drogas e
ainda está tomando anti-depressivos
Andréa - Menina
Uma criança de 10 anos muito mimada que quando contrariada acaba chorando escandalosamente.
Mariana - Ex-presidiária
Foi condenada a 25 anos de prisão. Saiu a uma semana e está tendo dificuldades em adaptar-se a sociedade.
Joana - Prostituta
30 anos, vem de uma família de classe média. Nunca gostou de estudar e trabalhar. Como opção resolveu se
prostituir.
Paula - Advogada
Brilhante advogada de 49 anos, reconhecida pelo seu brilhantismo em todo mundo no que se refere a ações
cíveis. Tem personalidade difícil sendo conhecida pela sua teimosia e rigidez.
Manoela - Babá 35 anos, cuidava de crianças até que se envolveu num caso de agressão a uma delas.
Drácula Saiu do Túmulo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de problemas,
comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história (Cenário) e informar-se a
missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo na Transilvânia,
que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde,
que aparentemente tem intenções de se prevalecer do Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de
terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-lo, seu objetivo é
estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto, algumas informações
essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará competindo ( um estúdio de Hollywood está
disposto a pagar uma fortuna pela história legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra
equipe, é necessário definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser muito bem orientado
pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a hora em que o Conde
Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se chegar a esta resposta.
Solução
A primeira oportunidade de matar o Conde Drácula será às 09:00 horas da manhã de domingo.
Raciocínio:
1. Se tomar o vôo de hoje (segunda-feira) às 18:00 horas, você chegará em Budapeste às 23:00 horas.
2. A loja do aeroporto que pode lhe vender a estaca de carvalho só abrirá na manhã de quarta-feira, ou seja,
o primeiro vôo que você pode pegar para a Transilvânia é de quinta-feira às 14:00 horas.
3. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
4. Sua caminhada até o Castelo irá levar 09 horas, de modo que você chegará lá às 18:00 horas, mesmo
andando o dia todo sem parar. Será tarde demais para matar o Conde Drácula durante o dia, portanto,
você terá que esperar até o próximo nascer do sol, às 09:00 horas de domingo.
5. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de 4 pessoas.
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato cruz (+) e elege-se uma
pessoa que será o líder.
a pessoa na frente do líder tem que fazer mesmos os movimentos para o líder imitando-o;
a pessoa à direta do líder tem que puxar conversa e o líder tem que respondê-las;
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não for atendido ela se
retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno" de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis, podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo mil coisas ao mesmo
tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Fábrica de Brinquedos
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de planejamento, comunicação, tomada de decisão, liderança e negociação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata, papéis coloridos, cola, tesoura, barbante e pincel atômico.
Desenrolar:
Cenário: Nossa empresa quer reaproveitar sucatas e lançar novos brinquedos no mercado. Cada filial terá a
chance de sugerir produtos para comercialização. O objetivo deste jogo é apresentar o maior número de
produtos dentro de critérios de qualidade.?
Critérios de qualidade: Os brinquedos devem ser inovadores e criativos; bonitos, coloridos e resistentes; dentro
dos padrões de altura mínima de 5 cm e máxima de 30 cm, seguidos de cartão de identificação com atributos e
instrução de uso.
Objetivos:
Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo: ritmos, mudanças,
diferenças individuais, presença e ocupação de espaços na equipe e empatia.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo) . Giz ou fita adesiva para marcar círculo
o chão.
Desenrolar:
O Círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.
A dinâmica em si pode ser utilizada em seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de
trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Previamente o facilitador desenha um círculo grande no chão com giz ou fita adesiva.
Desafio 1:
Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de
fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-
versa.
Fala do facilitador: "Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as
mudanças".
Desafio 2:
Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música
harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas).
Fala do facilitador: "Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para
ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar
na empresa, sem necessariamente eliminar os outros."
Desafio 3:
Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda
de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento deve ser
realizado de forma solene e em silêncio
Fala do facilitador: "O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos
vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o
semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da
admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar."
Sugestões de músicas:
Ao final, em círculo, realiza-se um painel livre onde cada participante fala sobre:
Seus sentimentos;
Suas facilidades e dificuldades;
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho;
Os aprendizados e insights.
O facilitador poderá ainda reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços,
empatia.
Objetivos:
Permitir que todos os membros de um pequeno grupo participem da discussão, conscientizando-os de que pode
ser relativamente fácil controlar um a discussão em grupo sobre assuntos polêmicos.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Um objeto para que seja utilizado como microfone imaginário.
Desenrolar:
O facilitador informa a todos que eles estão prestes a participar de uma discussão em grupo sobre um assunto
controverso (previamente o facilitador já escolheu o assunto).
Pede-se que formem um círculo, sentados em suas cadeiras ou no chão. Sugere-se que, se sentarem no chão, que
se tenha várias almofadas para melhor acomodar a todos.
O facilitador informa que o objeto que será colocado no meio do círculo é um microfone e que, se quiserem
falar, deverão segurá-lo. Os participantes têm autorização para falar somente enquanto estiverem segurando o
microfone.
Quando terminarem de falar ou de apresentar seus pontos de vista, elas devem colocar o microfone de volta no
meio do círculo para que o próximo possa pegá-lo e usá-lo.
Se o facilitador notar que alguém tem dificuldade em pegar o microfone, ele poderá passá-lo a este. Nenhum
outro membro do grupo poderá fazer isso (passar o microfone a outro participante).
Termina-se a discussão quando as opiniões começarem a escassear e ao final o facilitador pede a todos que
comentem o exercício.
Variação:
O facilitador pode estabelecer um limite máximo de tempo durante o qual cada participante pode segurar o
microfone, em qualquer ponto do exercício.
Se houverem participantes considerados excessivamente dominantes, o mediador pode decidir limitar o número
de vezes que cada pessoa pode utilizar o microfone.
Esta é uma técnica simples poderá ser utilizada para controlar a discussão em um pequeno grupo a fim de
manter o tempo sob controle, sendo ideal também praticá-la na formação de novos facilitadores.
Vendendo o Cansaço
Categorias:
- Comunicação
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Avaliar a argumentação de vendas e o poder de negociação.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes de aproximadamente 5 pessoas, concedendo-lhes alguns minutos para
que elaborarem uma apresentação para vender um dos produtos: Cansaço, Preguiça, Medo, Fome, etc. Cada
equipe ficará com um produto apenas.
A equipe têm que convencer a comprar o que realmente é o produto, logo, terão que focar nos benefícios do
produto.
Observações
Nesta dinâmica, o facilitador irá analisar o poder de persuasão do participante, mesmo sendo um produto
praticamente impossível de vender, mas para um bom comunicador é possível vender qualquer coisa.
Outro ponto a analisar é se as equipes falam mais sobre preço do que benefícios e, se isso acontecer, o
facilitador pode destacar como uma falha em relação ao objetivo colocado, pois na verdade qualquer produto
poderia, teoricamente, ser adquirido até de graça. O que se deve focar, em qualquer caso, são os benefícios em
si.
No final o facilitador deve lembrar a todos de que eles devem ser, acima de tudo, pessoas criativas e ter
flexibilidade mental no dia-a-dia de cada um.
Verbalização x Observação
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.. de manifestar-se na vida, contribuir para a ampliação do
conhecimento do outro e exercitar a elaboração de síntese.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas equipes, as quais formarão dois círculos: um interno e outro externo. O
círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo
será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
O facilitador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente a equipe do círculo
interno poderá responder, discutindo o assunto.
Durante a discussão, a equipe de observação, apenas registra idéias esquecidas pela equipe de verbalização,
anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
O facilitador formula a mesma questão ou outra para que a equipe de observação, agora na posição de
verbalização, possa expressar idéias, completar idéias da equipe anterior, exemplificar, etc.
Observações:
Competências observadas:
Concordo Discordo
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a capacidade de persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar aprendizagem.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente elaboradas, contendo frases, expressões ou palavras que possam gerar polêmica ou
elucidação.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos de estudo ou treinamento formado por pessoas que já convivam juntas e
que precisem exercitar sua comunicação e o "colocar-se no lugar do outro".
Cada uma das duplas deverá discutir sobre um tema (frase, expressão ou palavra), onde, um dos dois coloca
todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que está escrito na cartela, o outro
discorda.
O facilitador orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela escolha de quem vai concordar e quem vai
discordar.
Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla terá cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação ou, quem sabe, consenso.
Após cinco minutos invertem-se os papéis. Quem concordou passa a discordar vice-versa.
1. Componentes nucleares.
2. Aborto.
3. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
4. Quem tem competência se estabelece.
5. A conquista é uma questão de sorte.
6. Habilitação no trânsito aos 16 anos.
7. Bater nos filhos.
8. Globalização.
9. Desmatamento na Amazônia.
10. Salário (altíssimo) de jogador de futebol.
11. Mulher no comando de empresas.
12. Homem cozinhando, fazendo supermercado, participando de reuniões de pais na escola, etc..
13. Distribuição das finanças no lar: cada um deve ser dono do seu salário.
14. TV por assinatura.
15. Sexo na Internet.
16. Infidelidade: os direitos são iguais?
Construindo Figuras Com Palitos
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Criatividade
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Slide, foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete, fósforo ou de dente.
Desenrolar:
O facilitador mostra ao grupo um slide (chart), foto ou desenho de uma figura previamente preparada com
palitos.
Pede-se que os participantes forme duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente para outra (entre elas
haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas deverá estar com os olhos vendados e a outra
irá, apenas utilizando a verbalização, olhar a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a
figura (o parceiro da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura pelo
ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o construtor.
As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e nem dar dicas.
Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos observadores vá
fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em voz baixa, para que ele analise a
informação e decida repassar ou não a informação ao seu companheiro de dupla.
A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou quando o facilitador achar
propício, para o caso de demorar demais.
Escolha a Cor
Categorias:
- Poder de persuasão e influência
Objetivos:
Exercitar o trabalho em grupo e o poder de influência e persuasão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papeletas , nas respectivas cores, com as orientações para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador deverá informar, ante de iniciar a dinâmica, que todas as instruções necessárias estarão nas
papeletas serão entregues a cada um e que todos devem seguir EXATAMENTE as instruções contidas nestas. O
objetivo da dinâmica (para os participantes) será a de convencer o maior número de pessoas a votar em sua
COR, escolhendo-a como preferida. Nem todos terão uma cor para representar. Pode-se omitir o objetivo da
dinâmica (para os participantes) de forma a deixar que o próprio grupo resolva a situação.
Ao iniciar os participantes poderão andar livremente pela sala durante uns 10 minutos. Passado o tempo o
facilitador pedirá que todos se sentem e irá verificar o resultado da votação, ou seja, quem irá votar em qual
COR. É muito provável que cada um vote apenas em sua própria cor.
Apurado o resultado da votação o facilitador irá conduzir uma discussão dirigida a respeito de quais eram as
posições de cada participantes, como foi a argumentação, etc.
Mudança de Planos
Categorias:
- Gestão de tempo
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador narra a seguinte situação fictícia ao grupo:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve resumo, inclusive
planta do apartamento.
Vocês tem 20 minutos (ou menos conforme o caso e o tamanho da equipe).
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte situação:
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento e as equipes deverão
definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.
Restam apenas 10 minutos para o término.
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos participantes antes e depois
da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança, mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança repentina do que foi pedido
e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a percepção das experiências vividas por cada um
durante a dinâmica.
A Viagem
Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta quantidade, informando aos
participantes que cada um ganhou uma viagem para duas pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram
um imprevisto de última hora e poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as
fotos espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas com quem
jamais viajariam e explicar o porque de cada escolha.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os valores, a discriminação,
os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada escolha, suas pré-concepções, etc.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e
marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar
qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou
comunicada aos demais participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas.
Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante
não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
Objetivos: Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar equipes a partir de
características levantadas.
Nº de Participantes:
de 6 a 22 participantes
Material:
Quatro folhas de flip-chart, previamente preparadas conforme procedimentos e mais algumas em branco,
pincéis atômicos.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em dois grupos: masculino e feminino, estabelecendo locais/ambientes
diferentes para cada grupo (preferencialmente fora do ambiente onde se encontram), informando que "Vamos
realizar um momento bem dinâmico, onde teremos oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de
ser, enquanto homens e enquanto mulheres".
Distribuem-se para o grupo masculino uma folha de flip-chart, já preparada, contendo a seguinte frase: "Como
homem, eu tenho de...". Entregam-se, também, cerca de três folhas de flip-chart em branco e alguns pincéis
atômicos.Procede-se da mesma forma com o grupo feminino mudando a frase para:: "Como mulher, eu tenho
de...".
O facilitador orienta que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15 minutos, completem as
suas frases tantas vezes que consigam.
Findados os 15 minutos, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha de flip-chart contendo
o seguinte:
Informa-se aos grupos que eles terão, nessa segunda fase, mais 15 minutos.
Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que discutam o que o
outro grupo respondeu, concedendo-se mais 15 minutos para a discussão.
Ao término reúnem-se os dois grupos no ambiente inicial, onde o facilitador promoverá um tempo para leitura e
questionamento do que foi elaborado tendo como base a frase: "Até que ponto homens e mulheres têm os
privilégios que atribuíram?".
Esta dinâmica é riquíssima para fazer com grupos de casais ou em equipes onde as diferenças de sexo interfiram
no dia-a-dia profissional.. É imprescindível que o facilitador avalie, previamente, sua habilidade em conduzir o
que porventura seja elaborado nos grupos.
Variações:
Pode-se utilizar, ao invés de sexos, outros critérios antagônicos para a divisão dos grupos como por exemplo:
gerentes X colaboradores;
pais X filhos;
matriz X filial.
O Que Você Faria?
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Experimentar refletir sobre a sensação de colocar-se no lugar de outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Cartelas preparadas previamente contendo situações variadas.
Desenrolar:
Esta dinâmica se destina a qualquer grupo, sem limite de quantidade de participantes (grupos menores sempre
geram maior riqueza de discussão).
Antes de iniciar o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer "juízo de valor" sobre as respostas dos
participantes. Apesar de as situações serem apenas hipotéticas alguém do grupo poderá ter vivenciado.
Seqüência de procedimentos:
Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) - no chão ou nas cadeiras.
Distribuir, aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa.
Informar que, se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance.
Pede-se que cada um leia, a situação que está escrita na cartela e diga como lidaria com ela, sendo que o
grupo poderá pedir esclarecimentos para quem falou.
O facilitador pode conduzir e orientar o participante à uma resposta mais objetiva quando alguém,
porventura, questionar de forma a o participante em situação difícil.
Abre-se espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a resposta do colega
lembrando que ele deverá fazê-lo de forma objetiva.
Ao final permite-se outros comentários do grupo.
Objetivos:
Demonstrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pode-se começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo
outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas
várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade,
humildade", etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a
maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e
eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.
Pré-Conceitos
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre valores, preconceitos e o quanto isso influencia nas nossas percepções e reações acerca de alguém
ou de alguma situação.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Cartelas, previamente elaboradas, contendo palavras, expressões ou frases que, de alguma forma, possam gerar
comentários preconceituosos. Canetas e papel para os participantes.
Desenrolar:
É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou insinuações acerca dos
membros do próprio grupo (ou de alguém próximo). Procurar conciliar quaisquer conflitos ou insultos e esgotar
todas as discussões, verbalizações de sentimentos ou opiniões, dentro do ambiente do próprio grupo.
O facilitador deve pesquisar e elaborar, previamente, cartelas em quantidade suficiente para trabalhar com o
tamanho do grupo, contento de uma a duas palavras, frases ou expressões (veja lista com exemplos ao final).
Pede-se a formação de algumas duplas, aleatoriamente, de modo que fique metade ou alguns participantes sem
formar duplas. Os demais participantes (que não são as duplas) serão a "opinião pública", que vão "votar" ao
final da discussão de cada dupla.
O facilitador lê para o grupo o conteúdo de todas as cartelas, embaralha-as e as espalha no chão ou em uma
mesa, viradas para baixo.
Cada dupla deve escolher uma cartela e conversar, durante cinco minutos, sobre prós e contras acerca do que
está escrito na cartela.
Passados os cinco minutos todos retornam ao grupo, onde cada dupla irá expor para a "opinião pública" os seus
pontos de vista sobre o que foi conversado.
Poderá haver consenso entre os membros da dupla ou poderá haver divergências. As duas formas deverão ser
expostas à "opinião pública".
Durante o processo, o facilitador poderá intervir para conciliar ou moderar alguma discussão. Ao final, podem-
se acrescentar alguns questionamentos, tais como:
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos, preferencialmente formados por pessoas que já se conhecem ou
convivem. É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou insinuações
acerca dos membros do próprio grupo (ou de alguém próximo).
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de
estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro
do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro
como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira
que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o
animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os
comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
Atitudes Empresariais
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Perceber nos participantes de um grupo as potencialidades individuais para tomada de decisão e resolução de
problemas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Segue abaixo uma série de situações hipotéticas as quais podem ser apresentadas ao grupo pelo facilitador para
que trabalhe individualmente ou em equipes. De acordo com a maturidade do grupo, objetivos a serem
alcançados pelo treinamento ou quantidade de participantes dar-se-á o desenvolvimento adequado (individual
apenas ou em equipe):
Dia 27/07. Sua equipe não fez ainda 20 % da meta estabelecida. O que você faria? Que problemas você acredita
que eles estariam enfrentando para não vender?
Faz 2 meses que um de seus vendedores não produz a contento. Quando lhe é perguntado o porque, percebe-se
que está com um problema emocional. O que faria diante da pressão constante?
Seu gerente solicita mudança de estratégia para o próximo mês. Coloca que você e sua equipe foram os últimos
no mês passado e que estão sendo avaliados por isso. Qual atitude prática tomaria?
Em uma pesquisa realizada por sua equipe, foram compilados os seguintes dados:
- 80% de sua equipe diz que você não negocia e não consegue intervir de maneira eficaz, não resolvendo e nem
intermediando as necessidades da equipe, não mantendo assim, um bom clima.
- 50% estão insatisfeitos com tal situação e desejam trocar de equipe;
O que faria?
O Sr. Vale solicita uma reunião com você, pois quer saber o que está impedindo a equipe do "Novo" se projetar,
já que acredita nestes potenciais. Quer saber sua percepção. O que falaria?
Sua equipe solicita uma reunião com você, para dizer da decepção, pois acreditavam que uma pessoa "recém-
vendedora" não esqueceria que tão rápido das deficientes que a equipe enfrenta e do que ela precisa para
melhorar. Porque você não está conseguindo?
Seus pares de trabalho não estão lhe apoiando, uma vez que não concordaram que tenha sido você, o melhor no
processo seletivo. Seu gerente está esperando um resultado global e integrado, mesmo porque, ele confia que
você como recém admitido poderá superar suas expectativas. Qual sua atitude?
O que você diria e faria para não decepcionar no 1º mês de supervisão, já que sua gerência estipulou uma meta
elevada e que tem certeza que superará sua expectativa?
Se te dessem a oportunidade de ser o (a) supervisor (a) entre estes o que você gostaria de lhes mostrar?
O que você prefere: Reduzir custos ou aumentar ganhos? Porque? Como faria ?
Que tipo de atitude teria ao se deparar com um vendedor que seja mais "solto" e sempre esbarra nas normas
internas da Empresa?
Dinâmica do Desafio
Categorias:
- Confiança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a compreensão da necessidade de superar os desafios.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes.
Material:
Uma caixa de bombom embrulhada para presente com alguns bombons e um papel com a "ordem" escrita
dentro.
Desenrolar:
Os participantes formam um círculo. O facilitador coloca uma música animada e entrega a caixa a um dos
participantes. A caixa deverá passar de mão em mão enquanto houver música.
Explica-se que antes será necessário uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser executada por
quem ficar com ela quando a música parar. A pessoa que vai desligar a música deve estar de costas para não ver
quem estará com a caixa nas mãos. O facilitador poderá fazer perguntas a fim de manter o suspense no ar tal
como: "você está preparado?", "você vai ter que seguir a ordem que estiver dentro da caixa!".
Quando a música parar o facilitador irá perguntar se o participante que ficou com a caixa irá abrir a caixa ou se
deseja uma nova chance. Se desejar uma nova chance a música recomeça e caixa passará novamente de mão em
mão. Isto poderá se repetir até que alguém decida por abrir a caixa ou até o facilitador determinar que trata-se
da última vez e será obrigatório abrir a caixa.
Por fim, quem abrir a caixa encontrará os chocolates e uma ordem para comê-los.
Estudo de Caso - Advogado
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver a habilidade de resolução de problemas em situações de aparente caos.
Nº de Participantes:
até 10 participantes
Material:
Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante uma folha do texto abaixo e uma caneta. Individualmente (ou em
grupo, quando for o caso) os participantes tentarão resolver o problema apresentado:
A WDP é uma empresa do ramo de informática, com aproximadamente 500 funcionários. Hoje ela é
considerada líder de mercado.
No ano de 1997, após um trabalho bastante forte na área de vendas, visando aumentar o número de clientes a
empresa conseguiu elevar em 37% a carteira.
A empresa vibrou muito com essa conquista. No entanto surgiu um problema; a inadimplência de vários deles.
O departamento de cobrança tem enfrentado grandes dificuldades no sentido de fazer com que esses clientes
cumpram os contratos.
A diretoria da WDP tem pressionado o departamento, pois o faturamento está muito baixo em função dessa
situação.
É importante considerar que esses são apenas dois casos, mas o volume de acumulado está na ordem de
aproximadamente 327 processos.
Situação A:
Cliente : 1
Valor do Contrato: R$ 300.000,00
Data do contrato: 20/11/97
Último vencimento: 20/11/98
Este cliente só cumpriu as três primeiras parcelas.
Cliente : 2
Valor do Contrato: R$ 5.000,00 em um ano
Data do Contrato: 02/12/97
Nesse caso até agora o cliente não pagou nenhuma parcela.
Nos dois casos foi tentado um acordo, porém não houve o cumprimento da proposta. Diante do exposto de que
forma você conduziria a situação para que o problema fosse resolvido?
Situação B:
Um cliente adquiriu um software no valor de R$ 150.000,00 mais mão de obra especializada. Tal produto
apresentou problemas, gerando queda no faturamento do cliente e conseqüentemente, sua insatisfação. O
mesmo quer restituição do valor, devidamente corrigido pelas taxas do governo, mais 6% ao mês pelo prejuízo
causado.
A WDP não aceita a proposta porque vai além das suas possibilidades. A contra proposta é apenas a restituição
do valor, de acordo com o IGPM. O cliente não aceita e quer abrir processo contra a WDP.
Estudo de Caso - Hotel
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar o trabalho em Equipe, trabalho sob pressão e tomada de decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes que será colocada uma determinada situação e que o grupo deve discutir
suas opiniões a respeito de que atitude teriam em relação decisão abaixo e o porquê:
Situação:
Estamos na véspera de Carnaval, quando a procura por estada nos hotéis do Nordeste é muito grande.
Em um hotel a beira mar, de categoria 5 estrelas, foram reservados todos os apartamentos para as festividades
carnavalescas.
A cada final de semana, você, que é o gerente de reservas, faz uma checagem do número de apartamentos e das
confirmações. Mas, para sua surpresa, houve um erro operacional da sua equipe. Foi reservada uma mesma
suíte para 2 casais especiais:
um estava vindo em lua-de-mel e foi um grande contato do promotor de vendas que estava buscando
esta oportunidade a tempos;
o outro casal está vindo em comemoração de seus 25 anos de casados, pois haviam ganho de seus filhos
uma volta ao mundo, e nosso hotel foi escolhido, porque fazia parte de grande roteiro turístico.
Os dois casais são pessoas influentes e qualquer problema poderia prejudicar a imagem do estabelecimento.
Você esta num período de muita correria e de algumas horas extras. Então resolve não apresentar seu erro para
o Gerente Geral do hotel, com receio de sua reação, encaminhando o assunto à sua maneira.
Decide então manter a reserva para um dos casais e entra em contato com o outro para cancelar a reserva e
explicar-se.
Objetivos:
Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a
decisão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da história da "Máquina Registradora", para cada membro participante e para cada grupo. Lápis ou
caneta.
Desenrolar:
1. O animador distribui uma cópia da história da "Máquina Registradora" para cada membro participante que
durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou
desconhecidas.
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da história
da "Máquina Registradora", para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando
novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é
verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o
impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.
A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem
pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado
e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados (V ou F)?
2. O ladrão foi um homem (V ou F)?
3. O homem não pediu dinheiro (V ou F)?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário (V ou F)?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu (V ou F)?
6. Alguém abriu uma máquina registradora (V ou F)?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu (V ou F)?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade (V ou F)?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário (V ou F)?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem que
pediu dinheiro é um membro da polícia ............ (V ou F) ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro ? uma máquina registradora
foi aberta ? seu dinheiro foi retirado (V ou F)?
As Garrafas
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos: Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea de uma ação planejada.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para encher as seis garrafas,
lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa vazia. Distante dos
participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do recipiente não poderá
ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O
facilitador conta até três e dá a ordem de partida e os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia ficou esparramada
pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a equipe anterior. Antes
de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam anotadas de forma que
todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as coisas se deram
dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à primeira? O que
permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador pode retomar o que significa a experiência que se
vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a
última volta, se discute a fundo a necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os
acertos. Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e completa (e não
apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição, mas que o objetivo era que todos
enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao
seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a dinâmica com o que se
passa na vida real de cada um dos participantes.
Recomendação: durante o desenvolvimento da dinâmica, o facilitador deve estar atento para que as avaliações
sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre a vida. Já na reflexão final deve atentar para
que se deixe de lado o que aconteceu na dinâmica para que se analise a realidade.
Avenida Complicada
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio lógico e, quando realizado por equipe, facilitar a observação individual do poder de
negociação, liderança e persuasão.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cópia do texto para cada participante ou cada equipe quando for o caso.
Desenrolar:
O facilitador irá distribuir o texto abaixo para cada participante ou, se for o caso, para cada equipe do grupo.
Sobre a Avenida Complicada encontram-se 5 casas numeradas: 801, 803, 805, 807 e 809 da esquerda para a
direita.
Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução
que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.
Objetivos:
Desenvolver a tomada de decisão em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bola.
Desenrolar:
O facilitador dá um desafio ao grupo para resolver o problema a seguir no espaço de tempo mínimo possível.
Deve-se avisar que há um "recorde", batido por outro grupo. Não informar nesse momento qual é o recorde.
A seguir relata o problema: "A bola deve passar nesta seqüência. Ela não deve ser alterada".
Explicar a seqüência. A cada jogada a bola sai de um lado da roda e vai para outro.
Quando a bola retornar ao primeiro, este deve avisar que a rodada terminou. O facilitador marca o tempo.
A seqüência da bola não deve ser alterada, porém a posição das pessoas na roda pode ser variada, de acordo
com as descobertas do grupo.
Provavelmente, até a quarta vez os participantes farão as jogadas do mesmo modo. O facilitador poderá dar uma
ajuda, alertando que "fizeram quatro vezes da mesma forma e não resolveram o problema".
Objetivos:
Permitir uma discussão sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando, porém que
não devemos temer as adversidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como
vendas para os olhos.
Desenrolar:
Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.
Os participantes devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o
local em que eles se encontram.
As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que
lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.
O facilitador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da
sala.
O facilitador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais
rápido. Após um tempo o facilitador pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais
obstáculos.
Dica: enquanto os obstáculos são retirados por outro facilitador é importante conversar com os participantes
sobre o que será feito em seguida a fim de que eles não escutem pequenos ruídos que possam ser causados por
algum descuido na retirada dos objetos.
Desafio da Batata
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir a participação de um desafio onde as equipes devem planejar de forma compartilhada.
Nº de Participantes:
de 4 a 30 participantes
Material:
Um pacote de batatas tipo "chips", fita adesiva, fita métrica, dicionário, régua, vários materiais para empacotar
tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.
Desenrolar:
O facilitador coloca a fita e os materiais de embrulho em uma mesa no centro da sala, instruindo os
participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.
Formadas as equipes distribui-se uma batata "chips" para cada uma.
O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à mesma (amassá-la,
quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um
teste: ela será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre
ele.
Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto. O facilitador informa os participantes quando
faltar 2 minutos.
Passado os 20 minutos o facilitador recolhe as embalagens e inicia o "teste", sacudindo-as, deixando o
dicionário cair sobre todas e verificando se as batatas quebraram.
Ao término as equipes deverão discutir e depois participar de um plenário apresentando suas conclusões.
Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em equipe, tais como:
Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal, principalmente as
comunicações via telefone ou virtuais.
Nº de Participantes:
de 6 a 25 participantes
Material:
Papel sulfite, lápis ou canetas.
Desenrolar:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.
Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número impar de pessoas faça em trio determinando
a pessoa "C".
Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.
Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá tentar reproduzir o
desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter: "B" fala e "A" desenha, quando for em trio
"B" fala para "C" e "C" para "A" .
Objetivos:
Chegar a um consenso em grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes deverão chegar a um consenso sobre quais 5 catástrofes (dentre as 10 abaixo citadas)
causariam maiores danos à humanidade. Coloque-as em rigorosa ordem decrescente:
Objetivos:
Avaliar o raciocínio lógico-matemático, liderança, negociação, habilidade na solução de problemas,
comunicação e atenção.
Nº de Participantes:
de 6 a 12 participantes
Material:
Folhas do texto para as respectivas equipes.
Desenrolar:
O facilitador deverá dividir os participantes em 2 grupos. Conta-se então a história (Cenário) e informar-se a
missão das equipes. A equipe vencedora será aquela que conseguir achar a solução no menor tempo possível.
Cenário:
Um dos efeitos menos conhecidos da chuva ácida tem sido a alteração da acidez do subsolo na Transilvânia,
que recentemente causou a liberação de gases venenosos no Castelo de Drácula. Isto fez ressuscitar o Conde,
que aparentemente tem intenções de se prevalecer do Fim da Cortina de Ferro para reassumir seu reinado de
terror em Londres.
A missão de sua equipe é matá-lo o mais rápido possível, em seu próprio castelo. Para fazê-lo, seu objetivo é
estabelecer o dia e a hora da primeira oportunidade para matar o Conde.
Cada equipe receberá informações que irão ajudá-los a cumprir sua missão. Entretanto, algumas informações
essenciais estarão de posse da outra equipe, com a qual você estará competindo ( um estúdio de Hollywood está
disposto a pagar uma fortuna pela história legítima de “Eu Matei Drácula”). Para se comunicar com a outra
equipe, é necessário definir um negociador (pode se alterar o negociador a cada vez que necessitar falar com a
outra equipe) e somente esta pessoa poderá obter ou fornecer informações (ele deve ser muito bem orientado
pela equipe, pois só poderão trocar informações 3 vezes).
A equipe vencedora será aquela que entregar ao instrutor, por escrito, o dia da semana e a hora em que o Conde
Drácula poderá ser morto e explicar o raciocínio correto para se chegar a esta resposta.
Solução
A primeira oportunidade de matar o Conde Drácula será às 09:00 horas da manhã de domingo.
Raciocínio:
1. Se tomar o vôo de hoje (segunda-feira) às 18:00 horas, você chegará em Budapeste às 23:00 horas.
2. A loja do aeroporto que pode lhe vender a estaca de carvalho só abrirá na manhã de quarta-feira, ou seja,
o primeiro vôo que você pode pegar para a Transilvânia é de quinta-feira às 14:00 horas.
3. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
4. Sua caminhada até o Castelo irá levar 09 horas, de modo que você chegará lá às 18:00 horas, mesmo
andando o dia todo sem parar. Será tarde demais para matar o Conde Drácula durante o dia, portanto,
você terá que esperar até o próximo nascer do sol, às 09:00 horas de domingo.
5. Você irá chegar ao aeroporto da Transilvânia às 15:00 horas de quinta-feira. O primeiro trem é o do
meio-dia de sexta-feira, que chega em Novahuny às 18:00 horas, meia hora depois da paróquia fechar. A
primeira oportunidade de você entrar na paróquia será às 09:00 horas de sábado.
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e resolver problemas
com a criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Figuras ou canetas coloridas, giz, pincel atômico.
Desenrolar:
O facilitador pede que todos juntos montem uma única figura que represente todo o grupo naquele momento,
elegendo alguém para explicar o trabalho.
O facilitador pode, ao final da atividade, abrir um painel de discussão onde as pessoas vão falar de seus
sentimentos ao participar da montagem coletiva e se ela representa, realmente, o que queriam dizer.
Espelho Triplo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmulo de tarefas, centralização, comunicação verbal e indiferença.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em cada grupo coloca-se uma pessoa em frente a outra formando uma roda em formato cruz (+) e elege-se uma
pessoa que será o líder.
a pessoa na frente do líder tem que fazer mesmos os movimentos para o líder imitando-o;
a pessoa à direta do líder tem que puxar conversa e o líder tem que respondê-las;
a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que está tendo sua atenção. Se isto não for atendido ela se
retira da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair de jeito nenhum e dar a maior atenção possível.
Após algum tempo muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno" de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis, podendo observar:
Quantas vezes nós mesmos já tivemos que passar por este tipo de situação fazendo mil coisas ao mesmo
tempo?
Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que isto representa?
E quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?
Estamos Amarrados
Categorias:
- Cooperação
- Liderança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e quebra de paradigmas.
Nº de Participantes:
até 30 participantes
Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por participante).
Desenrolar:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se amarrem uns aos outros
pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.
Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres" para fazer o que
quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer amarrados..
O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa cumprir estando todos
amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-los para o coffe-break.
Permanecer com a vivência durante uns 30 minutos, podendo diminuir ou aumentar o tempo, dependendo das
ações que o grupo começar a desenvolver.
Objetivos:
Permitir ao grupo a vivência de um trabalho em equipe onde é necessário tomar decisões e resolver problemas
com criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cordas de várias cores.
Desenrolar:
O facilitador solicita à turma que se subdivida em dois grupos. Cada grupo deverá criar duas brincadeiras para
aplicar no outro grupo.
Ao final da aplicação das atividades o facilitador trabalhará o grupo nos seguintes aspectos:
Objetivos:
Demonstrar como as pessoas sentem-se inseguras diante de situações desconhecidas formando uma impressão
negativa antes mesmo de procurar entendê-la.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Caixa de papelão pequena, 1 chocolate (ou outro doce), aparelho de som com uma música agitada para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo, em pé, forme um circulo. Segura a caixa de papelão explicando ao grupo:
"Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma tarefa a ser cumprida. Vou colocar uma música e vocês irão
passar a caixa de mão em mão como no jogo Batata Quente. Quando a música parar, aquele que ficar com a
caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar, independente do que esteja escrito. Ninguém vai poder ajudar a
pessoa na tarefa pois ela é individual".
O facilitador coloca a música e inicia-se o giro da caixa. O facilitador deve estar de costas quando for parar a
música para não ver com quem está a caixa.
Quando a musica for interrompida aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa. É interessante que o
coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem podemos fazer mais uma vez
o giro da caixa.
Depois de muito suspense quando finalmente a pessoa abrir a caixa encontrará a gostosa surpresa: o chocolate.
O objetivo desta dinâmica é mostrar como somos inseguros diante de situações que possam representar perigo
ou vergonha e que devemos aprender que podemos superar todos os desafios que são colocados à nossa frente.
Por mais que tudo pareça desesperador, o novo desafio pode, ao final, se tornar uma feliz notícia. Também
pode-se salientar como transformamos os desafios em problemas, quando na verdade eles devem ser encarados
de frente para aprendermos com ele. Desafio é sinônimo de crescimento e oportunidade e não de problema.
Mudança de Planos
Categorias:
- Gestão de tempo
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Desenvolver o poder de negociação, mediação de conflitos e gestão de tempo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Será concedido, pela empresa, dois apartamentos, não mobiliados, por um período indefinido.
Cada equipe tem $ 5.000 dólares para equipar e mobiliar o apartamento da maneira que quiser.
Cada equipe irá discutir e entrar em um consenso do que irão fazer e estabelecer um breve resumo, inclusive
planta do apartamento.
Passado apenas metade do tempo previsto o facilitador intercederá no grupo com a seguinte situação:
Devido a um remanejamento ocorrido na Empresa, será concedido apenas um apartamento e as equipes deverão
definir, como será o apartamento, negociando entre os dois planos, confeccionados anteriormente.
Durante a dinâmica a equipe que está ministrando-a deve observar as atitudes dos participantes antes e depois
da mudança de planos, principalmente no tocante à liderança, mediação de conflitos e gestão do tempo restante.
Esta é uma dinâmica que causa certo stress a alguns participantes devido a mudança repentina do que foi pedido
e ao tempo exíguo. É através do stress gerado que tem-se a percepção das experiências vividas por cada um
durante a dinâmica.
O Helicóptero
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um passeio de barco a remo.
Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos
passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e
que a ilha vai se inundada mas que virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta
todos de uma vez. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:
Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as sugestões abaixo ou
elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).
Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou
atua, mora. Qual o eu ideal?
Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do
curso e o que gostaria que fosse tratado?
Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento?
Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento?
Porque?
Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha
conversado ainda.
Competências observadas:
Objetivos:
Trabalhar a vontade de mudar e a pressão do ambiente.
Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Os participantes fazem uma roda com as mãos, tendo ao centro 4 ou 5 pessoas que serão os pássaros.
A missão dos pássaros é tentar escapar do centro da roda. Para tanto eles devem tentar passar por entre os
braços e pernas daqueles que formam a gaiola. Caso algum pássaro fuja, aquele que deixou isto ocorrer tomará
seu lugar no centro da roda. Já o pássaro fugitivo fica do lado de fora da gaiola estimulando os demais a fugirem
e apontando os pontos "fracos" na gaiola.
Imaginando que os pássaros representam as pessoas nas organizações e a gaiola representa o ambiente
organizacional:
Objetivos:
Discutir com os participantes as variáveis de uma decisão e a concluírem a importância da atualização e do
auto-desenvolvimento de cada um para um boa tomada de decisão.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Flip-chart, Folha Individual de Perdidos no Mar.
Desenrolar:
O grupo está convidado para um "cruzeiro marítimo de longa duração com todas as despesas pagas".
O facilitador faz uma tempestade de idéias lançando no flip-chart o que os participantes gostariam de levar num
passeio de Iate (estimular que o grupo leve muitas coisas supérfluas).
Em seguida, explicar que o iate bateu num Iceberg e está naufragando, distribuindo então a Folha Individual de
Perdidos no Mar para que cada um possa numerar o itens em termos de importância para a sobrevivência.
Processamento:
Questionar ao grupo onde é que ocorre a maior incidência de erros nos passos da Tomada de Decisão? Conduzir
para que o grupo compreenda que é no levantamento de alternativas onde os maiores erros ocorrem devido ao
desconhecimento e falta de informação. O facilitador deverá trabalhar com o grupo a importância da reciclagem
e da atualização de cada um no desempenho de suas atividades. Explorar com o grupo a Situação Real e a
Situação Ideal.
O facilitador volta aos flip-chart que contenham a tempestade de idéias e informa que lá está representada uma
situação ideal e que o naufrágio representa uma situação real. Conduz-se o grupo a refletir qual a situação que
estamos vivendo em termos econômicos e de crise. Conclui-se com o grupo que a situação é de emergência e
pede-se que todos trabalharem enfocando o poderia se fazer para sobreviver a esta situação e como transformá-
la em uma situação ideal.
De acordo com os entendidos, as bases necessárias para a sobrevivência de uma pessoa perdida no meio do
oceano são artigos usados para chamar a atenção e de sustento, até que chegue o salvamento. São de pouca
importância os artigos de navegação. Mesmo que uma pequena balsa salva-vidas seja capaz de alcançar a terra
firme, seria impossível estocar comida e água para sobreviver durante todo o período. Por isso, são de primeira
importância o espelho e os dois galões de óleo misturado com gás. Estes itens podem ser usados para sinalizar
um salvamento de ar e de mar. São de segunda importância os itens como água e alimento, por exemplo, o
alimento concentrado. Uma explicação racional breve ajudará para compreender a enumeração de cada item.
Naturalmente estas breves explicações, obviamente, não representam todo potencial usado em cada item
específico, mas, antes, a primeira importância de cada um.
Itens por ordem de importância:
1. Um espelho tipo médio: Importante para poder fazer a sinalização água e mar, para o salvamento.
2. Dois galões de óleo misturado com gás: Importante para sinalização, já que o óleo misturado com gás
flutua na água e pode ser incendiado com a nota de dinheiro e o fósforo (obviamente fora da balsa salva
vidas).
3. Cinco galões de água: Para saciar a sede, etc.
4. Alimento concentrado: Para alimentação.
5. Um plástico de seis metros quadrados: Usado para coletar água da chuva, servir de abrigo, etc.
6. Três caixas de chocolate: Reserva de comida.
7. Equipamento para pesca: Em caso de necessidade, para pescar, providenciar alimento.
8. Trinta metros de corda nylon: Usado para juntar os equipamentos para não se perderem
9. Colchão flutuante: Se alguém cair, pode servir como salva-vidas.
10. Repelente de tubarões: Uso obvio.
11. Três litros de rum: Contém 80% de álcool, suficiente para ser usado como anticéptico contra infecção.
12. Pequeno rádio transistor: de pouco uso, visto não haver possibilidade de transmitir.
13. Mapa do Oceano Atlântico: Sem uso, visto não haver equipamento adicional de navegação, porque
pouco importa onde estamos e sim onde está o socorro.
14. Sextante: relativamente sem uso, uma vez que não há cronômetro, nem marcação.
15. Mosquiteiro: Não há mosquitos no meio do Atlântico.
FOLHA INDIVIDUAL
Você está flutuando num Iate particular, no Oceano Atlântico. Após bater num iceberg, um incêndio, destruiu
grande parte dos pertences do navio, e ele desliza agora vagarosamente. Sua localização é incerta, porque o
equipamento importante para a navegação foi destruído, já que você e a tripulação não conseguiram controlar o
fogo.
Você, pelo cálculo mais otimista, julga encontrar-se aproximadamente a dez mil quilômetros sudoeste da terra
firme. Abaixo se encontra uma lista de quinze itens que permanecem intactos e não foram atingidos pelo
incêndio. Além disso, você tem à disposição uma balsa salva-vidas com remos, suficientemente grande para
levar você, a tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros, alguns
fósforos, e uma nota de R$ 100,00 no bolso. Sua tarefa consiste em enumerar os quinze itens abaixo em termos
de importância para a sua sobrevivência.
Coloque o nº 1 para o item que no seu entender é o mais importante e assim por diante , até o ultimo item.
Objetivos:
Possibilitar aos participantes a vivência de um processo simulado de alcance de objetivos, suas dificuldades,
perseverança, superação e auto motivação
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Equipamento de som, colchonetes (se os participantes forem deitar no chão).
Desenrolar:
O facilitador diz aos participantes : "Vocês irão fazer uma viagem a pé. Será uma trajeto muito longo, por isso
vocês não devem levar muito peso - somente o necessário: pouca roupa, tênis confortável, bebida energizante,
protetor solar e muita disposição. Até o final de Vossa viagem, vocês deverão contemplar um grande objetivo
que vocês esperam."
Pede-se que todos deitem no chão ou fiquem o mais confortáveis possível. Quando todos estiverem
devidamente acomodados coloca-se uma música instrumental leve, porém ritmada, no início, dando a idéia de
caminhada ou trajeto a percorrer.
"Você está começando a sua viagem agora. Ainda está dentro da cidade, observa as ruas, os carros, as casas,
as pessoas. É muito cedo, a brisa está fria, está um dia bonito. Agora você está deixando a cidade, pegou um
trecho de asfalto. Poucas casas, quase ninguém nas ruas, um ou outro carro que vai ou vem.
A estrada, agora, é de cascalho, um pouco estreita, algumas árvores, vegetação rasteira, bem verde. Começa a
chover suavemente, mesmo com o sol, e você está contemplando um arco-íris.
O sol está ficando mais quente, já é quase meio-dia, você já não vê mais ninguém. Está andando sozinho,
precisa parar um pouco, mas não vê nenhuma árvore pois está em um grande descampado.
Você, agora, está avistando, ao longe, algumas árvores. Apressa o passo. Sabe que precisa chegar ao seu
objetivo antes do anoitecer. Um som gostoso de água (parece cachoeira) lhe chega aos ouvidos. Você começa a
descer um trecho onde já avista, lá embaixo, muitas árvores e uma linda queda d'água formando um lago.
Aproveite e tenha seu merecido descanso. Tome banho, delicie-se com as frutas e a água cristalina. Dê um
tempo pra você.
As horas estão passando. Já são quase três da tarde e você tem ainda um bom pedaço de caminhada. Um
trecho de árvores e muita sombra. A caminhada, a partir de então, oferece alguns riscos. Cuidado com insetos,
espinhos e cobras. O trajeto começa a ficar íngreme e você já avista a montanha onde, lá em cima, está seu
objetivo. Muitas pedras, as dificuldades são maiores, mas a parada que você fez e o vislumbre da chegada à
reta final lhe dão um ânimo novo.
Você já subiu mais da metade da montanha. Pára um pouco. Assenta-se numa pedra. Olha para baixo.
Visualiza tudo o que ficou para trás. Avalia o quanto você já fez.
Continua... O vento, agora sopra mais frio. Já são mais de quatro da tarde e você já pode avistar o topo. Falta
pouco.
Você está a alguns metros do topo da sua montanha, de chegar ao seu objetivo. O vento está muito forte, e você
tem que redobrar os seus cuidados. Falta quase nada agora.
Você está avistando o platô... Mas tem uma surpresa para você agora: ao longo de toda a montanha, tem um
muro... um muro mesmo! Mas o que é que um muro está fazendo no alto da montanha? O que você vai fazer
com ele? Pense um pouco a respeito."
"Agora, lentamente, vamos retornar. Voltem a este local e, cada um a seu momento, pode ir abrindo os olhos
pois nossa viagem terminou."
Comentários sugeridos:
Objetivos:
Facilita a apresentação das pessoas de um grupo através da auto revelação e repetição.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um objeto pequeno.
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que será dada aos participantes a oportunidade de
aprenderem alguma coisa sobre os demais. Quem estiver com a bola deve passá-la a uma outra pessoa, a qual
deverá dizer seu nome e revelar alguma coisa sobre si mesma que ainda não se saiba.
Deve-se utilizar exemplos bem inocentes tais como: "estou usando lentes".
Quando todos tiverem tido a sua vez, o facilitador explica que, na segunda rodada eles terão de passar a bola a
alguém, dizer o nome daquela pessoa e o que ela disse sobre si mesma. A pessoa poderá ajudar, se for preciso.
Variação: Na segunda rodada, pode-se pedir aos participantes para repetirem tudo o que já tiver sido dito até
aquele ponto.
Apresentação
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Facilitar a apresentação de um grupo que não se conhece ao mesmo tempo em que permite-se uma descontração
inicial.
Nº de Participantes:
até 10 participantes
Material:
Uma cópia do formulário com as questões de apresentação e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes para preencher o formulário com as questões abaixo. Após todos
preencherem solicita que troquem os formulários entre si de forma que nenhum fique com o seu próprio. A
seguir cada participante deverá fazer a apresentação do outro participante valendo-se do questionário que tem
em mãos.
01. Nome
02. Apelido
03. Idade
04. Estado civil
05. Composição familiar
06. Graduação/Escola
07. Um esporte
08. Um lazer
09. Uma qualidade
10. Um defeito
11. Uma alegria
12. Uma tristeza
13. Um sonho
14. Um medo
15. Uma esperança
Um variante desta dinâmica pode ser obtida pedindo-se que os participantes adivinhem quem é a pessoa que
está sendo descrita naquele momento.
Apresentação Através de Gravuras
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir a apresentação individual de valores pessoais e o exercício da comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diversas gravuras, fotos ou desenhos recortados de revistas usadas; aparelho de som com uma musica adequada
para fundo.
Desenrolar:
Colocar todo o material no centro da sala.
Enquanto a música de fundo é tocada pedir aos participantes que escolham duas gravuras: uma que lhe
transmita tranqüilidade e uma que transmita algo negativo.
Ao cessar a música solicitar que cada um que se apresente, individualmente, da forma que melhor convier e, na
seqüência, explique o porquê escolheu as gravuras e como se identifica com elas.
Auto - Retrato Desenhado
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e promover uma auto-reflexão individual de quem se apresenta.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Diferentes bonecos desenhados em folhas ou cartolinas, papel sulfite, lápis de cor, canetas hidrocor,
giz de cera.
Desenrolar:
O facilitador pede a cada participante que escolha um dos bonecos com o qual mais se identifica.
Ao término, o facilitador que todos (cada um no seu desenho) respondam por escrito as solicitações que serão
feitas:
Saindo da boca fazer um balão com uma frase que represente seu lema de vida;
Saindo do coração fazer uma seta indicando 3 dos seus valores;
Na mão esquerda escrever algo que gostaria de receber;
Na mão direita, escrever uma meta que deseja alcançar.
Para finalizar o facilitador pede a cada um que faça a apresentação de seu "eu" representado no boneco.
Bazar
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Conhecer uns aos outros, apresentação.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma mesa com diversos objetos que possam ser vistos em um bazar doméstico ou em uma loja de artigos de
segunda mão. O número de itens tem de ser maior do que número de participantes. Uma folha de papel ou um
pano grande deve cobrir todos os artigos antes do exercício começar.
Desenrolar:
Antes do grupo entrar na sala, o facilitador coloca os objetos sobre a mesa cobrindo-os com um pano.
Informa-se aos participantes que, quando o pano for retirado, eles devem aproximar-se, escolher e pegar um
artigo da mesa que por alguma razão os atraia.
Após todos tiverem selecionado os objetos, cada um deve apresentar-se ao grupo e dizer por que aquele item o
atraiu especialmente.
Variações:
O facilitador pede que cada participante se apresente ao grupo. Em seguida solicita que algum outro membro
selecione um item da mesa que ache que combine com a pessoa que acabou de se apresentar. O facilitador
também solicita uma explicação da razão que a levou a associar o artigo àquela pessoa. Repete-se o processo
com todos os membros do grupo.
Pontos de discussão:
Alguém acha que algum item selecionado combina com a pessoa que o escolheu?
Alguém acha que algum artigo específico parece combinar com outros participantes? Por quê?
Busca do Autógrafo
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um deverá selecionar
apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O facilitador orienta aos participantes que
escolham os itens de acordo com a sua percepção sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a cada um dos itens
que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados. Para cada item deverá obter um
autógrafo diferente.
Caça ao Tesouro
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Ajudar os participantes a memorizarem os nomes uns dos outros, desinibir e facilitar a identificação entre
pessoas parecidas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Desenrolar:
O facilitador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de
se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela
que assine o nome na frente (ou abaixo) do item da lista.
Obs: Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, depende do tipo ou do tamanho do grupo.
Cartão Musical
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Facilitar o relacionamento entre os participantes e apresentar o grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Crachás ou cartões em branco, lápis, alfinetes de segurança ou fita adesiva e Canetas.
Desenrolar:
O facilitador distribui um cartão (ou crachá), um lápis e um alfinete de segurança (ou fita adesiva) para cada
participante, pedindo que cada um escreva no cartão seu primeiro nome e prenda-o na blusa. Frisa-se que não anotem
o apelido.
Os participantes sentam-se em círculo e o facilitador coloca-se no centro, convidando a todos a cantar (Melodia:
Oh, Suzana):
O facilitador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo
que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado.
A melodia da música pode ser modificada e, como variante, pode-se pedir ao grupo que monte uma paródia
diferente.
Caso Verdade
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Os participantes respondem a perguntas sobre suas crenças e sentimentos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões preparados, cada um com uma pergunta.
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes e coloca os cartões no centro deste e virados para baixo.
Explica que cada cartão tem uma pergunta no verso, e convida aos participantes a pegarem um cartão cada um,
e responderem a pergunta nele contida tão sinceramente quanto puderem.
Sugere-se que, se alguém não se sentir em condições de responder a pergunta, poderá trocá-la por outra.
Perguntas:
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida em um flip-chart ou
transparência).
Desenrolar:
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos vão começar a se
apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se conhecer como se estivessem
participando de um coffee break. O facilitador deve informar uma lista das principais perguntas para facilitar o
quebra gelo inicial. Informar que cada um terá 2 minutos para conhecer o outro colega.
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o candidato A
apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque também perguntas do
tipo:
1. Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de convivência?
2. Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
3. Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
4. Qual a personalidade que você mais de identifica e porque?
5. Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
6. Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após saírem?
7. Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
8. Relate algo que você curte, mas não faz?
9. Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e conhecidos?
10. Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?
Conhecendo Lugares e Pessoas
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Conhecer as pessoas com as quais se vai trabalhar e integrar-se também no espaço onde se vai passar alguns
dias.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Flip-chart
Desenrolar:
O facilitador convida as pessoas a conhecerem (cada um por si) o lugar e buscar algo que chame a atenção (uma
árvore, uma sala, um capela, um objeto...). Passados 15 minutos, as pessoas voltam a se reunir e o facilitador
pede a cada uma delas que se apresente, dizendo o nome, o que escolheu e porque fez esta escolha. O facilitador
deve estar atento e ir anotando as motivações. Se for caso, para entender melhor a motivação, pode fazer
alguma perguntas mais. Depois que todos tiverem apresentado o que gostaram no local, o facilitador faz uma
análise das motivações do grupo: se é um grupo afetivo, artístico, esportivo, voltado para a natureza, religioso,
etc. Se houver interesse por parte do grupo, estes poderão fazer comentários a respeito do que se realizou.
Corrida de Balões
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo, papéizinhos com o nome de
cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar:
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada uma das equipe e a
uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no círculo A de sua
equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até onde se encontram os
balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e lhe dá um tapa em
sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os balões tenham sido
arrebentados.
Crachá Criativo
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si e do outro,
identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.
Desenrolar:
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele
momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-lo ainda.
Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes
escrevem os nomes nos crachás que receberam.
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa.
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o
término.
Variação:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício
aumentará).
Dinâmica do Amigo Secreto
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação verbal
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho de som um música
tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para identificação dos participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o nome de outro
participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome recebido e se for o próprio nome
devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela sala, observando
disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa que estavam
observando quanto à:
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele. Àquele que foi
apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os porquês.
Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus objetivos.
Escolha o Tema e se Apresente
Categorias:
- Apresentação
- Conhecimento
Objetivos:
Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de grupos de trabalho.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip-chart, bem como todos os recursos
de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos pelos facilitadores): transparências, retro projetor,
quadro branco, flip-chart, pincéis hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.
Desenrolar:
Esta dinâmicas destina-se a grupos em geral em que se queira treinar técnicas de apresentação ou formação de
equipes.
Para o bom andamento da dinâmica é importante que o facilitador coloque à disposição do grupo o material e
recursos adequados, além de incentivar e apoiar motivando os participantes. O mais importante é comunicar os
aspectos principais da maneira mais simples e objetiva possível. Na verdade não se estarão avaliando as
técnicas de apresentação e, sim, o conteúdo apresentado.
Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos participantes (vide lista de
sugestões ao final).
Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois minutos para discorrer
sobre o tema.
Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por timidez ou por outra
razão.
O facilitador concede-se um tempo de quinze minutos para preparação e coloca-se à disposição para as
orientações e dúvidas necessárias durante o processo de elaboração.
Ao final das apresentações, efetuam-se comentários avaliativos, bem como ouvem-se as opiniões dos
participantes sobre os demais:
Exercício da Confiança
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
Objetivos:
Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências própria descoberta; desenvolver
a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar.
Nº de Participantes:
de 3 a 25 participantes
Material:
Um número suficiente de papeletas com uma pergunta a ser respondida em público por cada membro
participante.
Desenrolar:
O facilitador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do
exercício. Em seguida distribuirá uma papeleta para cada participante.
Um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade.
Ao final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Perguntas para o Exercício
(estas perguntas servem de sugestões para o exercício)
Qual o seu “hobby” predileto ou como você preenche o seu tempo de lazer?
Que importância tem a religião na sua vida?
O que mais o aborrece?
Como você encara o divórcio?
Qual emoção é mais difícil de se controlar?
Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente?
Qual a comida que você menos gosta?
Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante?
Qual é, no momento, o seu maior problema?
Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas?
Como estudante, quais as atividades em que participou?
Quais são seus maiores receios em relação a este grupo?
Qual é a sua queixa em relação à vivência grupal?
Você gosta do seu nome?
Quem do grupo você escolheria para seu líder?
Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias?
Você gosta mais de viver numa casa ou apartamento?
Qual o país que você gostaria de visitar?
Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos?
Se você fosse presidente da República, qual seria sua meta prioritária?
Variações
A pessoa que sorteia poderá ler a pergunta e escolher outro participante para responder.
Galeria De Artes
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e palavras.
Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de
palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra
pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não
verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes
devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for
identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo,
facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se
apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que consideramos importantes
para se desenvolver uma determinada atividade, contudo, utilizando-se de criatividade e flexibilidade os
resultados podem ser surpreendentes.
Jogando Objetos Fora
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que escrevam em uma folha de
papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão jogando fora aquele objeto.
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando fora e o porquê.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em suas mãos, da
seguinte forma: "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o nome do objeto) "...porque..." (ler o
motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
Objetivos:
Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.
Nº de Participantes:
até 15 participantes
Material:
Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da
apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.).
Variação:
Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do
trabalho (com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver,
no mínimo, três questões.
Minha Bandeira Pessoal
Categorias:
- Apresentação
- Criatividade
Objetivos:
Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual dos participantes de um
grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas, tesouras, papel crepom,
cola colorida e sucata.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material disponível (cola, sucata,
lápis, etc) no centro da sala.
Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade
cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.
Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um desenho ou de um símbolo na
área adequada.
Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou ainda utilizar-se de recortes
de revistas.
Perguntas:
Objetivos:
Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento
de si.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.
Desenrolar:
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida (familiar, afetiva,
profissional), por aproximadamente 10 minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica.
É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de participantes para
que estes fiquem à vontade na escolha.
Após todos terem escolhido suas figuras o facilitador solicita-se que cada participante conte, sucintamente, a
estória de sua vida através da figura, dizendo o que chamou sua atenção sobre ela.
Objetivos:
Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Comentários:
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na
seqüência todos os nomes e qualidades ditas anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando,
pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos
carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o
sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se conhece ou após um
tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que
se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.
Nomes e Adjetivos
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características individuais de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui o Questionário de Auto-definição as pessoas presentes, solicitando que estas o
respondam. Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que está se apresentando,
preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação individual dos adjetivos e
dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a cada uma das pessoas e fazendo um
comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima sessão. O facilitador
deverá participar do processo.
Questionário de Auto-definição
1. Quem sou eu (nome, profissão)?
2. Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos estudos?
3. O que faço além de trabalhar e estudar?
4. Sou comunicativo? Porque?
5. Sou uma pessoa observadora?
6. É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque?
7. Quais são os meus objetivos de vida?
8. Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
9. O que mais me emociona na vida?
Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________
Adjetivos:
_____________________ ____________________
_____________________ ____________________
_____________________ ____________________
O Nome
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um
grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada um.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu
nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir
o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir
em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele
e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a
memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
Oito Papéis
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e pincel atômico.
Desenrolar:
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada parte, deverá escrever
seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços.
O facilitador deverá recolher os papéis, misturá-los e jogá-los no centro da roda. Cada participante, deverá então
recolher 8 papéis, sem se importar se é o seu ou não.
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar os seus oito
papeizinhos, perguntando o nome de cada participante.
Pendurando no Varal
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Permitir a integração, descontração, apresentação, percepção de si e do outro, reflexão e auto-avaliação.
Nº de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Sulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel.
Desenrolar:
Individualmente solicita-se que cada participante escreva em uma folha de 6 a 8 características próprias,
pedindo que os mesmos não se identifiquem.
Cada participante que termina deverá pendurar sua folha num "varal" previamente colocado na parede ou entre
paredes.
Quando todos terminarem o facilitador pede aos participantes que observem cada sulfite, procurando verificar
com qual se identifica mais (que não seja o seu próprio).
Após cada participante ter escolhido um dos papéis, solicita-se que sentem segundo a escolha de uma pessoa da
dupla. Neste momento ocorre a apresentação.
Posteriormente solicita-se que sentem segundo a escolha do outro parceiro da dupla, também para apresentação.
Ao final, apresentar seus pares em grupo aberto, salientando o porquê da escolha / identificação com aquelas
características.
Pique - Nique
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um deverá afixar à frente de
sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo: ?eu vou ao pique-nique e vou levar a Alcione (exemplo).
Alcione, o que você vai levar??.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de seu próprio nome
(arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece. Geralmente na primeira rodada
ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou
ou errou.
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-nique.
Ao final o facilitador começa novamente. Chegará o momento em que as pessoas começam a perceber, por
observação e dedução, o que podem levar para o pique-nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar uma prenda
estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-nique.
Piu
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Apresentação de pessoas no grupo e quebra-gelo.
Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo deverá descobrir o que é o "piu", que é, neste caso, a letra "O" no nome de cada um.
O facilitador explica que cada participante possui características individuais e, dentre estas, está o "piu"
(ninguém sabe ainda o que é o "piu"). Alguns têm (o "piu"), outros não, e ainda alguns têm mais de um "piu".
Cada facilitador deverá vir à frente e dizer seus dados pessoais, os quais foram previamente combinados (nome,
setor/empresa de trabalho, idade, situação civil, etc). Deverá dizer também se tem ou não "piu", devendo
inclusive, em caso positivo, quantos “piu” ele tem.
Por sua vez cada participante fará o mesmo, apenas não sabendo a princípio o que é e quantos "piu" têm.
Caso a pessoa que esteja se apresentando não saiba o que é o “piu” o líder deverá dizer quantos “piu” aquela
pessoa tem.
Quem Falta?
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que cada um deverá
pegar o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá dizer: ?verificando a
lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do participante citado, dará um
passo à frente, respondendo: ?fulano não falta, quem falta é cicrano?, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo.
Objetivos:
Vivenciar um momento de feedback motivador entre as pessoas do grupo, despertando para a importância da
valorização do outro e do elogio.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Crachás, canetas e fita adesiva.
Desenrolar:
O facilitador fornece ao grupo crachás em número de um para cada participante.
Pede-se que cada um fixe um crachá nas costas de um colega, de forma que todos terminem com crachá, ao
final.
A seguir o facilitador coloca uma música instrumental e suave, lembrando da importância de valorizarmos uns
nos outros e as qualidades positivas que cada um possui.
Cada participante deverá procurar identificar, em cada colega, uma qualidade importante, do seu ponto de vista,
e registrá-la no crachá do colega para que ele saiba disso.
Aguarda-se até que todos tenham registrado pelo menos urna qualidade positiva em cada colega do grupo.
Ao final forma-se um círculo, preferencialmente sentados, e pede-se que cada um retire o crachá do colega do
lado, lendo para ele as qualidades que o grupo viu em sua pessoa.
O facilitador puxa um aplauso a todos. Como sugestão, os crachás e poderão ser utilizados para:
Objetivos:
Dinâmica para apresentação dos elementos de um grupo num primeiro contato.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Um rolo de jornal.
Desenrolar:
Esta é uma dinâmica para conhecer-se, pela primeira vez, os companheiros de um grupo.
Forma-se um círculo de 20 elementos ou mais sentados. Cada qual dirá seu nome uma única vez e em voz alta.
Uma pessoa ao centro do círculo irá segurar um rolo de jornal (largo e grosso).
Se inicia da seguinte forma: um elemento qualquer do círculo dirá o nome de um dos que se anunciaram, por
exemplo: Carla. Imediatamente a pessoa que está no centro do círculo tratará de identificá-la para dar-lhe uma
jornalada (sem muita força), entretanto Carla ao escutar seu nome terá que lembrar-se rapidamente de outro
nome que fora mencionado e dizê-lo apontando para a respectiva pessoa. Se não o fizer em tempo levará uma
jornalada e ocupará o lugar daquele que estava ao centro do círculo. Se conseguir dizer o nome a tempo o que
está no centro do círculo irá atrás deste último que foi mencionado para dar-lhe a jornalada. O jogo é no estilo
batata-quente pois quem é chamado deve rapidamente chamar e apontar outro sem vacilar ou errar, sob o risco
de levar a jornalada e ficar no centro do círculo.
Objetivos:
Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de trabalho em equipe,
exercitar a criatividade, entrosar o grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 40 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos, fita gomada.
Desenrolar:
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando música, dança,
bate-papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que irá ser desenvolvido
com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar, adequadas ao estilo
do grupo.
As cadeiras pode ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar livremente, durante,
aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou quadro). Ao final dos dois
minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar. Quando a música parar, as duplas se desfazem
e cada pessoa procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei colocado no
flip-chart (ou quadro) uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de quatro pessoas, para a
quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com sentido lógico, utilizando, na
forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que foram colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos
para essa conversa grupal, de formação da frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em local estabelecido
pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o tema ou assunto,
distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de interesse.
Por consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e premia-se o grupo (se
desejável) que formulou a frase escolhida.
Um Carro, Uma Flor, Um Instrumento
Categorias:
- Apresentação
Objetivos:
Permitir a apresentação dos integrantes de um grupo de forma descontraída.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador pede que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor e de um instrumento
musical com que se identifica.
Após todos escreverem o facilitador junta todos os papéis em uma caixa, misturando-os e redistribuindo-os
entre os participantes.
Solicita-se então que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é que o dono do papel que tirou. Se acertar
deverá explicar como chegou a esta conclusão. Se errar continuará com o papel em suas mãos e passará a vez ao
próximo participante que tentará adivinhar também.
Variações:
Pode-se alterar os objetos. Por exemplo: uma fruta, um esporte e uma música.
Vou Viajar
Categorias:
- Apresentação
- Quebra-Gelo
Objetivos:
Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto alguém se sentir com
dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo, quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a. Variante
2a. Variante
Procede-se exatamente igual a 1a. variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de forma que todo o grupo
interaja.
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se torna mais difícil para
os participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10 participantes) é melhor considerar a 1a.
variante da dinâmica (apesar de que determinados grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).
A Candidatura
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
Cada equipe deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da Associação
de Moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc. Note que os cargos, propositalmente, não estão
relacionados à empresa em que atuam.
Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como se deveria
fazer a propaganda de sua candidatura.
A equipe coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes.
Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
Ao término, a equipe avalia a dinâmica e o candidato diz como se sentiu. Explicam porque atribuíram
determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
A Casa
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Proporcionar a auto-avaliação de valores, história de vida pessoal, "rever-se" ou projetar-se em objetos ou
ambientes, rememorando situações visando a fechar gastos.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), com a música "A Casa" (Toquinho & Vinícius).
Desenrolar:
Antes de iniciar, o facilitador contextualiza o grupo, dizendo que cada pessoa irá visualizar, mentalmente, a sua
casa (ou algum ambiente, local onde já viveu com que tenha familiaridade) e se identificar com algum objeto,
projetando a si próprio nesse objeto.
Convidam-se então os participantes a se espalharem pelo ambiente, no chão, que deverá estar sem cadeiras e
limpo.
Colocar a música "A Casa" e sugerir que, durante a execução, as pessoas procurem "viajar" até o local que
gostariam de rememorar ou "estar" nesse momento.
Cada um deverá escolher um objeto ou ambiente desse local lembrando e projetar-se nele. Pensar em como
seria sendo o próprio objeto ou ambiente e o porquê.
Cada pessoa poderá escrever as suas "imagens" ou, simplesmente, ao final, verbalizar os seus sentimentos ou
relatos.
Objetivos:
Propiciar o desenvolvimento da auto-estima. Ideal para ser utilizada na sensibilização para a fase da Saúde,
dentro do 5S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma caixa com uma abertura e um espelho dentro, em condições de refletir a imagem de quem olha por fora.
Desenrolar:
O facilitador irá indagar ao grupo quais são as sete maravilhas do mundo. Quando umas quatro já tiverem sido
citadas, desviar para a maravilha que vamos poder contemplar agora. Maravilha maior que todas essas citadas, e
que não se acha incluída em nenhum sistema de classificação.
Pede-se então que cada um venha até o centro da sala e olhe dentro da caixa, para contemplar a coisa mais
importante do mundo. Exigência: ninguém pode dizer nada, enquanto todos não a tiverem visto.
A partir dos comentários do grupo pode-se ir buscando criar um clima de reflexão em torno da importância que
temos atribuído às questões relativas ao nosso bem-estar no ambiente de trabalho. Se for o caso, pode ser
dirigida uma outra atividade, conectada a esta, de reconhecimento do seu estado intimo (stress, cansaço,
desmotivação) buscando elevar o nível de auto-estima da equipe. Para essa outra atividade sugere-se música de
fundo e relaxamento prévio mediante exercícios de respiração, espreguiçamento, alongamento, etc..
A Flor e os Espinhos
Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos: Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima adequado à fase
da limpeza do 5S.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.
Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que estiverem sendo
lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional. Deixar que o
grupo processe calmamente esse momento.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom, e,
através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.
Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e
esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de
sustentação para a flor.
Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que cada um compartilhe
com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos
colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.
A Troca de um Segredo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Compartilhar a importância de levarmos os "pesos da vida" uns dos outros e ajudarmos o nosso próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Um pequena folha de papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes deverão descrever, na papeleta, uma dificuldade que sentem no relacionamento e que não
gostariam de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada de forma idêntica, e uma vez recolhida, o facilitador misturará e distribuirá para
cada participante, que assumirá o problema que está na papeleta como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-
se por compreendê-lo.
Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta, usando a 1ª pessoa "eu" e fazendo
as adaptações necessárias, dando a solução ao problema apresentado.
A Viagem
Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para processar escolhas.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.
Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.
O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta quantidade, informando aos
participantes que cada um ganhou uma viagem para duas pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram
um imprevisto de última hora e poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as
fotos espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas com quem
jamais viajariam e explicar o porque de cada escolha.
Observações
Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os valores, a discriminação,
os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam cada escolha, suas pré-concepções, etc.
Anjo da Guarda
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipe e aspectos intrínsecos de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante. Este Anjo da Guarda será
também um dos próprios participantes, de forma que todos serão Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão
protegidos por outro Anjo.
Coletiva ou individualmente, o facilitador irá entregar a ficha abaixo contendo as instruções e também o nome
do participante que o Anjo irá cuidar, tecendo breves explicações a respeito do desenrolar da atividade.
Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma discreta e durante
outras atividades que serão desenvolvidas durante o treinamento. Assim sendo o papel de Anjo será diluído
naturalmente durante o(s) dia(s).
ANJO DA GUARDA
Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa): __________________
Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Aqui algumas dicas práticas
para exercer esse papel:
Objetivos:
Permitir a apresentação individual de valores pessoais e o exercício da comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diversas gravuras, fotos ou desenhos recortados de revistas usadas; aparelho de som com uma musica adequada
para fundo.
Desenrolar:
Colocar todo o material no centro da sala.
Enquanto a música de fundo é tocada pedir aos participantes que escolham duas gravuras: uma que lhe
transmita tranqüilidade e uma que transmita algo negativo.
Ao cessar a música solicitar que cada um que se apresente, individualmente, da forma que melhor convier e, na
seqüência, explique o porquê escolheu as gravuras e como se identifica com elas.
Atividade da Colheita
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Proporcionar ao treinando um momento de retrospectiva sobre suas realizações e mostrar a importância de
deixarmos marca na vida das pessoas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel sulfite ( nº igual ao de participantes), caneta ou lápis, uma música bem suave (instrumental, de
relaxamento, etc).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de sulfite e caneta ou lápis para cada participante, pedindo que deixem o
material, por enquanto, sobre a mesa.
Pede-se que os participantes fiquem sentados da forma mais confortável que conseguirem e de olhos fechados.
O facilitador informa:
"A partir deste momento vocês deverão deixar de lado o contexto social e todos os problemas e tensões
acumulados durante a semana. Pensem apenas no agora, pense em você. Olhe para dentro de si e pense na sua
vida , em toda sua trajetória até o momento presente. Sua faculdade, sua vida profissional, a vida pessoal
construída. Tudo o que você realizou , todo sucesso alcançado. Ao pensar nisto, tente lembrar das pessoas
especiais que passaram por você na vida. Seu primeiro amigo na escola, seu primeiro namorado, seu gerente.
Ao lembrar destas pessoas, pense porque elas foram tão especiais para você. Como marcaram sua vida? Qual
aprendizado trouxeram? Pense apenas em sentimentos bons, mas se alguma outra lembrança lhe ocorrer,
procure lembrar qual aprendizado este momento proporcionou.
Agora comecem a abrir os olhos e se mexam na cadeira de maneira vagarosa, sem pressa. Abram os olhos
lentamente e, cada um no seu momento, tentem escrever na folha de sulfite todos os sentimentos que vieram à
mente. Todo o aprendizado, resultado deste tempo todo de vida, acumulado por você e que recebeu
contribuição de tantas pessoas importantes na sua vida. (ex: amizade, amadurecimento, tolerância, proteção)."
Conforme forem terminando de escrever o facilitador pede que recortem em torno de cada palavra escrita,
orientando à todos para que coloquem os pedacinhos de papel no chão, em volta de si.
Informa-se ao participantes que:
"Ao longo da vida plantamos sementes e colhemos realizações assim como as sementes que vocês
simbolicamente representam por estas papeletas. Preste atenção quanta coisa boa está rodeando você. Muitas
vezes tendemos a não dar atenção para nossas realizações, querendo fazer sempre mais e mais sem nos
permitir desfrutar de sementes que deram muitos bons frutos e flores. E até mesmo tendemos a valorizar mais o
que o outro já conquistou. Pois bem, conscientize-se de quão realizador(a). Agora como num ato simbólico
gostaria de convidar a todos vocês a colherem as boas sementes que plantaram. Sentimentos bons são como
riquezas, e como tal se não forem compartilhadas perdem seu valor.
Vamos compartilhar? Troque suas sementes com seus amigos."
Neste momento o grupo se levanta e circulará pela sala trocando entre si as "sementes de experiência de vida.
Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e promover uma auto-reflexão individual de quem se apresenta.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Diferentes bonecos desenhados em folhas ou cartolinas, papel sulfite, lápis de cor, canetas hidrocor, giz de cera.
Desenrolar:
O facilitador pede a cada participante que escolha um dos bonecos com o qual mais se identifica.
Ao término, o facilitador que todos (cada um no seu desenho) respondam por escrito as solicitações que serão
feitas:
Saindo da boca fazer um balão com uma frase que represente seu lema de vida;
Saindo do coração fazer uma seta indicando 3 dos seus valores;
Na mão esquerda escrever algo que gostaria de receber;
Na mão direita, escrever uma meta que deseja alcançar.
Para finalizar o facilitador pede a cada um que faça a apresentação de seu "eu" representado no boneco
Bexigas
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da relação ganha-ganha
dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante. Em seguida pede para que
cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se encaminhem para o centro
da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha um bom prêmio."
Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga um do outro, ao passo que bastaria que
todos apresentassem suas bexigas para que todos ganhassem o prêmio.
1. Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado que somente um deveria
apresentar a bexiga cheia.
2. Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a cooperação?
3. Como alcançamos a cooperação?
4. Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da Empresa?
5. Quais as possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo? Para o grupo? E para a empresa?
6. Como podemos minimizar a competição natural?
Caminhos Profissionais
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Perceber os valores pessoais dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia do texto ou um CD com toca CD.
Desenrolar:
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele
sobre a banqueta e lhe perguntei:
- Por que você está aqui?
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a
imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser
seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos: cada um
queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo?
(Kahlil Gibran. Para além das palavras).
OU
Desenvolvimento:
1.Iniciar comentando "O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa que
escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a mais acertada
possível, é preciso ?conversar? e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas.
Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e
limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e
oferecer para mim?"
2. Escutar (se possível) e/ou ler a música "Fábrica", de Renato Russo OU o texto O louco. Depois, conversar
sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho ou ao ingresso na empresa .
O que espero? Quais caminhos profissionais "eu espero trilhar?"
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e
realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
3. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter e se a crônica "O louco", tiver sido
usada, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajudou?
Em que atrapalhou?
Caso Verdade
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Os participantes respondem a perguntas sobre suas crenças e sentimentos.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões preparados, cada um com uma pergunta.
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes e coloca os cartões no centro deste e virados para baixo.
Explica que cada cartão tem uma pergunta no verso, e convida aos participantes a pegarem um cartão cada um,
e responderem a pergunta nele contida tão sinceramente quanto puderem.
Sugere-se que, se alguém não se sentir em condições de responder a pergunta, poderá trocá-la por outra.
Perguntas:
Objetivos:
Proporcionar ao grupo a oportunidade de feed-back sobre o processo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade suficiente para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo ao grupo que,
individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe dá prazer) a respeito da vida, do
ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um processo específico a ser abordado.
No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e causam desconforto.
Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro do grupo.
O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre espaços para comentários.
O facilitador deve deixar o grupo falar à vontade, esvaziando-se das mágoas, ressentimentos e desconfortos do
processo.
Concordo Discordo
Categorias:
- Assertividade
- Comunicação
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a capacidade de persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar aprendizagem.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cartelas previamente elaboradas, contendo frases, expressões ou palavras que possam gerar polêmica ou
elucidação.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos de estudo ou treinamento formado por pessoas que já convivam juntas e
que precisem exercitar sua comunicação e o "colocar-se no lugar do outro".
Cada uma das duplas deverá discutir sobre um tema (frase, expressão ou palavra), onde, um dos dois coloca
todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que está escrito na cartela, o outro
discorda.
O facilitador orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela escolha de quem vai concordar e quem vai
discordar.
Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla terá cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação ou, quem sabe, consenso.
Após cinco minutos invertem-se os papéis. Quem concordou passa a discordar vice-versa.
1. Componentes nucleares.
2. Aborto.
3. "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
4. Quem tem competência se estabelece.
5. A conquista é uma questão de sorte.
6. Habilitação no trânsito aos 16 anos.
7. Bater nos filhos.
8. Globalização.
9. Desmatamento na Amazônia.
10. Salário (altíssimo) de jogador de futebol.
11. Mulher no comando de empresas.
12. Homem cozinhando, fazendo supermercado, participando de reuniões de pais na escola, etc..
13. Distribuição das finanças no lar: cada um deve ser dono do seu salário.
14. TV por assinatura.
15. Sexo na Internet.
16. Infidelidade: os direitos são iguais?
Conflitando o Ambiente
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Mostrar ao grupo como um ambiente negativo pode influenciar no bom andamento e rendimento de qualquer
atividade.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Com todos sentados, o facilitador (que já combinou com algum integrante do grupo, sobre uma discussão a
respeito de qualquer assunto), chama o integrante e pergunta por exemplo: " onde está aquele material que você
ficou de trazer para me ajudar?". O Integrante diz que não trouxe e inicia-se uma discussão na frente de todos os
integrantes, o que, possivelmente, irá causar um desconforto nos demais.
Depois de algum tempo, o integrante que estava discutindo sai da sala, e o facilitador pergunta como estão se
sentindo os demais? É dado um tempo para que cada um se manifeste e, em seguida o integrante que saiu volta
e deixa claro que tudo havia sido combinado.
Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida sobre a importância de manter a energia e o bem estar do
grupo, pois as coisas que não têm diretamente relação com a minha vida, podem sim, influenciar negativamente.
Confrontos do Dia-a-Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e
marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar
qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou
comunicada aos demais participantes.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas.
Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante
não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
Objetivos:
Conhecer as pessoas com as quais se vai trabalhar e integrar-se também no espaço onde se vai passar alguns
dias.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Flip-chart
Desenrolar:
O facilitador convida as pessoas a conhecerem (cada um por si) o lugar e buscar algo que chame a atenção (uma
árvore, uma sala, um capela, um objeto...). Passados 15 minutos, as pessoas voltam a se reunir e o facilitador
pede a cada uma delas que se apresente, dizendo o nome, o que escolheu e porque fez esta escolha. O facilitador
deve estar atento e ir anotando as motivações. Se for caso, para entender melhor a motivação, pode fazer
alguma perguntas mais. Depois que todos tiverem apresentado o que gostaram no local, o facilitador faz uma
análise das motivações do grupo: se é um grupo afetivo, artístico, esportivo, voltado para a natureza, religioso,
etc. Se houver interesse por parte do grupo, estes poderão fazer comentários a respeito do que se realizou.
Constelação de Amigos
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto representará a própria
pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando, cada um deles, cada
pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que você influencia ou que influenciam você
(pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria pessoa) para os pontos
periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação) segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão compartilhar sobre o que
cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às questões:
1. Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
2. As relações que me influenciam estão me ajudando?
3. As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
4. Nosso grupo está nestes desenhos?
O facilitador pode, a seu critério, pedir que o grupo faça um grande painel afixando os desenhos e abrindo a
discussão à todos.
Ao final cada um irá avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bom em sua vida e na vida do grupo e/ou se algo
foi descoberto durante o processo.
De Quem é?
Categorias:
- Cooperação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado, de ping-pong preferencialmente de cores diferentes) ou de petecas.
Desenrolar:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé. Se houverem cadeiras o ideal é
pedir que elas sejam afastadas a fim de que ninguém esbarre nas mesmas.
O facilitador dá uma das bolinhas para um dos participantes, escolhido ao acaso, e pede para que este
arremesse-a para outro jogador. Ao arremessar a bolinha o participante deverá dizer "isto não é meu". Aquele
que receber a bolinha deverá passá-la imediatamente adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente.
Aos poucos o facilitador irá incluir, aos poucos, as demais bolinhas no jogo.
Conforme o jogo prossegue haverá um determinado momento em que estarão em jogo as dez bolinhas, sendo
lançadas por diferentes pessoas que estarão falando “isto não é meu”.
No clímax da dinâmica, provavelmente, estará ocorrendo uma "guerra": alguns se manterão afastados, outros
começarão a segurar as bolinhas para si, outros jogarão a bolinha de qualquer maneira, sem foco preciso.
Objetivos:
Dinâmica utilizada para refletir o tema das drogas ou outros temas polêmicos. Perceber os valores pessoais e
conhecimento da realidade da comunidade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Desenho grande de coração que será colado na parece ou colocado no chão.
Desenrolar:
Primeiro momento
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da sala, no chão. Cada pessoa escreve em uma papeleta,
uma palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das
vítimas da dependência e a coloca fora do coração.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a problemática das
drogas em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir que comparem o que está escrito dentro e fora do coração.
Quarto momento
Questionar qual sua posição em relação as drogas e as sua vítimas.
Considerações: podem ser usadas questões polêmicas para esse trabalho como política; economia,etc.
Desejo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Propiciar maior integração entre as pessoas através do compartilhamento de seus desejos.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas da mesma cor, sulfite cortado no tamanho aproximado de 5 x 3cm e caneta.
Desenrolar:
Após entregar um pedaço de papel para cada participante, o facilitador pede que cada um escreva no papel o seu
maior desejo (a nível familiar, profissional, social), sem contudo colocar seu nome. Quando todos tiverem
escrito, o facilitador entrega a cada um uma bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve ser enchida e
amarrada.
Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e brincarem com elas de forma que
todas as bexigas se misturem. Ao fim de aproximadamente dois minutos, cada um deve pegar uma bexiga,
estourá-la e retirar o desejo nela contido. O facilitador pede então que cada um leia o desejo escrito.
Depois que todos tiverem lido, dede-se para tentarem identificar a quem pertence cada desejo. Caso o grupo
aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.
Variação:
1. Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são importantes?
2. O que senti ao compartilhar meus desejos?
3. Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham comigo na empresa?
Desenho Dos Pés
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar-se.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé. Em seguida,
encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham oportunidade de dizer o que pensam:
Após esta discussão, lembrar de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram alcançá-los.
Terminada a discussão, o facilitador convida a todos que escrevam no pé que desenharam algum compromisso
concreto que irão assumir.
Dinâmica da Ordem
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Através desta dinâmica, o grupo reflete o porque cada um reage de uma maneira diferente diante de uma mesma
coisa. Trabalha também as diferenças individuais como entender melhor o outro e como trabalhar com essas
diferenças de comportamento.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papel sulfite, caneta hidrocor.
Desenrolar:
Distribui-se a cada participante uma canetinha e uma folha de sulfite em branco e dá-se a seguinte ordem a
todos:
Depois que todos terminarem de desenhar, pedir que coloquem o desenho no chão, um ao lado do outro, de
forma que o grupo possa visualizar cada um.
Depois o facilitador mostra ao grupo, como cada um reage de forma diferente, diante da mesma ordem, pois
cada um reage de acordo com suas experiências, e que cada um vê o mundo de maneira diferente.
O facilitador abre uma discussão para que o grupo comente o que aprendeu com esta dinâmica.
Escolha Cuidadosamente Suas Palavras
Categorias:
- Comunicação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Expressar os sentimentos e pensamentos através do uso de frases que permitam uma boa comunicação.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e lápis (ou caneta) para cada participante.
Desenrolar:
Os participantes se colocam em duplas e sentados.
O facilitador distribui lápis e papel para todos e pede que, individualmente, listem todas as frases que ouvem
freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que causam desconforto.
Depois de alguns minutos pede-se a cada dupla que escolha a frase mais forte e que encontrem uma forma clara
e gentil de dizer a mesma coisa.
Pode-se pedir às duplas que encenem a frase de forma gentil e depois apresente a turma qual era a frase
considerada agressiva ou ofensiva.
O facilitador pode ao final conduzir uma discussão sobre a forma de se chegar às pessoas, a forma de como se
dirigir a cada um, etc.
Escolha Dos Bichos
Categorias:
- Comunicação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Cultivar uma boa convivência no grupo; perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem
no grupo de jovens, no grupo de trabalho; rever as próprias atitudes para tentar mudar.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Papeis com os nomes dos bichos e suas características.
Desenrolar:
O facilitador entrega a cada participante um papel onde está escrito o nome de um bicho e algumas de suas
características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.Cada animal
expressa características positivas ou negativas mas nunca as duas juntas.
Verifica-se se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.
Com forma de auxiliar na dinâmica o facilitador pode colocar o comportamento dos animais em painéis na
parede ou através de outro recurso multimídia.
Competências observadas:
Sugestões de bichos:
A Cobra: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar
fogo.
O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem
como o
mal.
O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
O bicho-preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos outros.
Escudo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Ajudar as pessoas a explorarem planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o desenho do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as
pessoas possam fazer os desenhos.
Desenrolar:
O desenho do escudo deve ser dividido em 5 partes: a 1a utilizando-se a 3a. parte superior do mesmo; as 2a, 3a,
4a e 5a partes são divididas igualmente dividindo-se em quatro (na forma de cruz) o que restou abaixo da
primeira parte.
O facilitador faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos
símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana:
"Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e não apenas de coisas
faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4 etapas. a. do nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14;
c. o presente; d o futuro."
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada um. Na parte superior
do escudo, cada um deve escrever o seu lema pessoal, ou seja, uma frase ou palavra que expressem o seu ideal
de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência
importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Quando todos terminarem irão se reunir em equipes de 5 pessoas, onde tentarão agrupar as reflexões em comum
e os desenhos feitos individualmente.
Ao término o facilitador dirige uma discussão sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa
forma.
Espaço
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Aproximação e integração entre as pessoas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para fundo.
Desenrolar:
Forma-se um grande círculo e solicitando um voluntário para se colocar no centro e em uma determinada
posição (a seu critério), como se fosse uma estátua.
O facilitador pede um segundo voluntário (inicialmente do mesmo sexo, para não criar constrangimentos) para
se posicionar bem próximo do primeiro, tentando preencher os espaços deixados próximos ao seu corpo, sem se
encostar, também como se fosse uma estátua.
Solicitar um terceiro voluntário e, assim sucessivamente, até todo o grupo formar um único monumento,
mantendo sempre a preocupação de preencher os espaços deixados, sem se encostar em nenhum dos colegas.
Em seguida, perguntar às pessoas que compõem o monumento: Onde termina o seu espaço? A resposta
esperada para esta questão é: "Onde começa o espaço do outro".
Ao final forma-se um círculo conduzindo-se uma reflexão sobre o respeito que devemos ter ao espaço do outro,
considerando as questões religiosas, culturais, sociais, raciais, etc.
Espelho
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a respeitar as limitações do
outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez, na tentativa de superá-la.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.
Desenrolar:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas pessoas que ainda não se
conhecem).
Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada par se coloque no centro
e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:
Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo outro colega que compõe
o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.
À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os aspectos identificados,
tais como: timidez, auto-cobrança, cuidados que devemos ter ao lidar com um ser humano (um simples gesto
pode ofender), quais os sentimentos que surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.
Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único círculo e conduz-se
uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.
Eu Sou Alguém
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Introduzir o tema de Valores Pessoais de forma que os participantes possam perceber-se como seres únicos e
diferentes dos demais.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Folhas de papel e caneta ou lápis.
Desenrolar:
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias, colocando de
um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo para isso. Avisar que não precisam
ser em equilíbrio;
Comentários: Com este trabalho é possível conhecer os participantes e permitir a verbalização dos sentimentos
referentes a si próprios.
Frases
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Conhecer os valores individuais dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Frases escritas em tiras de papel.
Desenrolar:
Pede-se aos participantes que tirem uma tira de papel.
Neste papel estará escrita uma frase que ele deverá ler e dar a sua opinião sobre ela.
Frases:
Nem todos podem fazer um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades
de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.
Para que o mal triunfe, basta que o bem fique de braços cruzados.
Os homens nunca usaram totalmente os poderes que possuem para promoverem o bem, porque esperam que
algum poder externo faça o trabalho pelo qual são responsáveis.
Ninguém foi criado por Deus para sofrer. Viver bem, ser próspero e feliz é uma questão de sabedoria.
As vezes penso que tenho tido muita sorte, mas não imaginam o trabalho que dá a sorte que tenho.
A maior revolução dos nossos tempos é a descoberta de que, ao mudar as atitudes internas de suas mentes, os
seres humanos podem mudar os aspectos externos de suas mentes.
Sejam quais forem os resultados, com êxito ou não, o importante é que no final cada um possa dizer : Fiz o que
pude!?.
Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você enfrenta o problema é que faz a diferença.
Quem nunca altera a sua opinião é como água parada e começa a criar répteis no seu espírito.
Galeria de Artes
Categorias:
- Apresentação
- Comunicação
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom.
Desenrolar:
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e palavras.
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma situação de
dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre administração
eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao
nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma
condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido. Após
fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por
exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador
começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o desenvolvimento da
experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do trabalho, perguntando, por exemplo:
Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore.
O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida
que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.
Indiferença
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Permitir uma reflexão quanto à indiferença humana.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de sulfite para cada participante e giz de cera suficiente para o grupo.
Desenrolar:
O facilitador distribui uma folha de papel para cada participante e uma caixa de giz de cera.
Escolhe-se um tema e pede-se para cada um fazer um desenho. Cada um terá 15 minutos para concluir seu
desenho.
Incentiva-se para que todos busquem e apliquem o melhor de si na tarefa. Que caprichem e tentem fazer o
desenho mais perfeito da face da terra, superando o do colega. Ao final do tempo, o facilitador simplesmente
pede que cada um amasse e jogue fora o seu desenho.
Neste ponto, provavelmente, o facilitador será "massacrado", pois todos vão ficar atônitos, incapazes de aceitar
o fato de que se desdobrarem no exercício da tarefa e ficar sem a sua atenção.
Isto feito o facilitador abre uma discussão dirigida indagando a todos se não é assim que fazemos quando não
damos atenção devida ao cliente? Aos colegas? Aos nossos filhos quando tentam nos mostrar algo e ficamos
impassíveis? Por que vão querer tratamento diferente agora?
Jogo do Contorno
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Propiciar o conhecimento dos participantes.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel, tipo rolo, ou pequenos mesmo, e canetas.
Desenrolar:
Cada participante deverá se deitar no chão, sobre o papel, e alguém deverá desenhar o contorno dele. Se não
tiver papel grande, deverá desenhar um boneco pequeno que lhe represente.
Dentro do contorno cada pessoa deverá colocar valores, características, qualidades e defeitos que melhor lhe
definem como pessoa.
No final cada um deve explicar o porquê das características colocadas e fazer comentários a respeito
Masculino x Feminino
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar equipes a partir de características
levantadas.
Nº de Participantes:
de 6 a 22 participantes
Material:
Quatro folhas de flip-chart, previamente preparadas conforme procedimentos e mais algumas em branco,
pincéis atômicos.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em dois grupos: masculino e feminino, estabelecendo locais/ambientes
diferentes para cada grupo (preferencialmente fora do ambiente onde se encontram), informando que "Vamos
realizar um momento bem dinâmico, onde teremos oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de
ser, enquanto homens e enquanto mulheres".
Distribuem-se para o grupo masculino uma folha de flip-chart, já preparada, contendo a seguinte frase: "Como
homem, eu tenho de...". Entregam-se, também, cerca de três folhas de flip-chart em branco e alguns pincéis
atômicos.Procede-se da mesma forma com o grupo feminino mudando a frase para:: "Como mulher, eu tenho
de...".
O facilitador orienta que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15 minutos, completem as
suas frases tantas vezes que consigam.
Findados os 15 minutos, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha de flip-chart contendo
o seguinte:
Informa-se aos grupos que eles terão, nessa segunda fase, mais 15 minutos.
Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá que discutam o que o
outro grupo respondeu, concedendo-se mais 15 minutos para a discussão.
Ao término reúnem-se os dois grupos no ambiente inicial, onde o facilitador promoverá um tempo para leitura e
questionamento do que foi elaborado tendo como base a frase: "Até que ponto homens e mulheres têm os
privilégios que atribuíram?".
Esta dinâmica é riquíssima para fazer com grupos de casais ou em equipes onde as diferenças de sexo interfiram
no dia-a-dia profissional.. É imprescindível que o facilitador avalie, previamente, sua habilidade em conduzir o
que porventura seja elaborado nos grupos.
Variações:
Pode-se utilizar, ao invés de sexos, outros critérios antagônicos para a divisão dos grupos como por exemplo:
gerentes X colaboradores;
pais X filhos;
matriz X filial.
O Farmacêutico
Categorias:
- Criatividade
- Negociação e gestão de conflitos
- Poder de persuasão e influência
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Experimentar sentimentos, desenvolver a criatividade e a habilidade para negociação.
Nº de Participantes:
de 3 a 10 participantes
Material:
Papel e lápis ou caneta. Uma cópia dos textos para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos, informando que a dinâmica poderá mexer com conceitos
individuais. Explica que a Dinâmica será sobre a história de um farmacêutico e dois compradores e que o grupo
do Farmacêutico falará como se fosse apenas uma pessoa. Os demais grupos falarão por tantas pessoas quanto
as que formarem o grupo.
Após a divisão, solicita-se que o grupo do Farmacêutico permaneça na sala, acompanhando os outros dois
grupos para uma outra sala. Cada grupo terá 15 minutos para o planejamento inicial de suas estratégias e mais
15 minutos para negociar com o farmacêutico.
Após a 1ª fase os grupos terão mais 15 minutos para reverem suas estratégias. Após a revisão de estratégias, os
outros dois grupos retornam para a sala e terão 45 minutos para negociação, na 2ª fase, com o farmacêutico,
sendo que os dois grupos deverão agir simultaneamente. Terminada a negociação, encerra-se a atividade.
Você é o único farmacêutico e a única pessoa que entende um pouco de medicina natural na ilha. Tem 62 anos
de idade e há 22 vive sozinho nessa ilha. Grandes e várias desilusões da vida o fizeram tomar essa atitude,
dentre elas o fato de ser viúvo há 24 anos. Seus três filhos - todos médicos - o abandonaram e não se
interessaram nem um pouco por você. Durante a sua vida profissional no continente, só colheu grandes
prejuízos financeiros devido ao elevado número de desonestos no seu antigo ramo de negócio. Esses e outros
fatos de tão grande importância fizeram de você uma pessoa extremamente materialista, ateu, mas amante da
natureza, razão pela qual resolveu dedicar seus anos de vida nesta ilha, longe da pretensa civilização e para onde
nunca mais quer voltar. Ao longo dessa vivência em contato com a natureza e satisfazendo seu interesse pela
medicina, você pesquisou e descobriu vários soros antiofídicos. O mais recente desses foi o da cobra coral
malhada de rabo preto, considerada a mais mortal das picadas, pois mata uma pessoa em 3 a 4 horas, caso não
seja aplicado o soro antiofídico em até 2 horas. Você conseguiu, na semana passada, sintetizar uma quantidade
desse soro, que está num frasco bem fechado e que é suficiente para duas doses. Um detalhe
importante da utilização desse soro é que, uma vez aberto o frasco, o seu conteúdo deverá ser imediatamente
usado, pois em caso contrário se oxidará e perderá sua eficácia. Você venderá esse frasco e mais duas seringas
descartáveis por R$ 15.000,00 que é o preço que acha justo em razão do seu valor para salvar vidas e também
para comprar os materiais químicos necessários para a continuidade das pesquisas. Você poderá baixar o preço
desse frasco até R$ 10.000,00. Sua única e exclusiva condição é esta: ?só aceita dinheiro em espécie, na mão?,
pois você já está muito desiludido com as conversas e argumentos nem sempre consistentes desse pessoal das
cidades grandes. No seu estoque de soros você dispõe também de:
2 frascos, com 2 doses cada, de soro contra o veneno de jararaca, por R$ 10.000,00 cada.
6 frascos de soro contra o veneno de escorpião, por R$ 1.500,00 cada.
3 frascos de soro contra o veneno de aranha caranguejeira, por R$ 5.000,00 cada.
Uma de suas características pessoais é a de falar bastante sobre a sua vida na ilha e do interesse que demonstra
pela pesquisa contínua na busca da cura através da própria flora da ilha.
Obs.: Não fale para o outros comprador que há outra pessoa interessada neste mesmo soro.
Você e sua família (esposo(a) e uma filha de 12 anos) estão passando um fim de semana, acampados no lado
norte de uma pequena ilha, que possui belíssimas praias e excelente local para pescaria. Hoje, por volta das
14:00 horas, sua filha foi picada por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3
a 4 horas, caso não seja aplicado o soro antiofídico específico, até 2 horas após a picada. O barqueiro informou
que na ilha existe um único farmacêutico e que esta pessoa entende desse assunto e que à volta para o
continente demorará 6 horas em razão da maré. Para comprar esse remédio salvador, você dispõe de:
R$ 5.000,00 em dinheiro.
Um relógio de ouro Rolex, no valor de R$ 3.000,00.
Uma caneta Mont Blanc, avaliada em R$ 2.000,00.
Talão de cheques especial com saldo no banco de R$ 20.000,00.
Seu objetivo imediato é o de comprar, a qualquer preço, esse soro e trazer o quanto antes para o acampamento,
pois com apenas uma dose salvará a vida de sua filha única, que já apresenta febre alta e se queixa de fortes
dores e dormência na perna em que foi picada.
Você e sua família (esposo(a) e 4 filhos - 3, 5, 8 e 10 anos), estão passando um fim de semana no lado sul de
uma pequena ilha, com belas praias e excelente local para pesca. Hoje, por volta das 14:00 horas seu filho
caçula foi picado por uma cobra coral malhada de rabo preto, cujo veneno mata uma pessoa em 3 a 4 horas,
caso não seja aplicado o soro antiofídico específico até 2 horas após a picada. O barqueiro lhe informou que não
adianta voltar para o continente, pois a viagem levará cerca de 6 horas devido à maré. Esse barqueiro lhe
informou que existe um único farmacêutico que cuida da saúde dos habitantes dessa ilha e que talvez tenha o
remédio. Para comprar esse soro que irá salvar a vida de seu filho, você dispõe:
R$ 7.500,00 em dinheiro.
Talão de cheques especial com saldo de R$ 10.000,00.
Uma caneta Parker de ouro, avaliada em R$ 3.000,00.
Um apartamento de cobertura à beira mar.
Um cordão de ouro com a imagem da Virgem Maria com 60 gramas.
Um carro importado AUDI do ano, totalmente equipado.
Uma farmácia no melhor ponto da cidade, com 80 metros quadrados.
Um revólver TAURUS calibre 38 cano longo, com 6 balas no tambor.
Uma espingarda de caça, importada, calibre 22 de longo alcance, de alta precisão, com capacidade de 12 tiros
contínuos e mais 50 balas de reserva.
Seu objetivo é localizar imediatamente esse farmacêutico e comprar esse soro milagroso que com uma única
dose salvará a vida de seu filho. Você notou que a criança está com febre alta e se queixa de dormência e dor no
peito, no local onde a cobra picou.
O Hóspede
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre preconceitos, percepções variadas, práticas de rótulos ou estereótipos.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Cópia do texto "O Hóspede" para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador distribui, para cada participante, uma cópia do texto "O Hóspede", pedindo que um voluntário faça
a leitura para todos (caso o grupo seja grande pode-se dividi-lo em equipes e pedir que cada equipe faça a
leitura separadamente).
Após a breve leitura o facilitador questiona aos participantes: "Quem é essa pessoa?" ou "Que tipo de pessoa é
essa?".
Os participante terão alguns minutos para discutirem a respeito (todo o grupo ou nas equipes).
Ao final, o facilitador revela (caso ninguém tenho descoberto): quem é o personagem: um bebê.
A partir daí, a forma de perceber a história muda totalmente e passa-se à discussão da necessidade de
compreender o próximo (pode ser um amigo, parente, cliente, parceiro, etc) em toda a sua amplitude.
Esta dinâmica é destinada à quaisquer grupos, notadamente quando estão desenvolvendo temas ou situações
acerca dos diversos tipos de clientes.
Texto: O HÓSPEDE
Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante a temporada de
férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém,
recebemos uma visita que foi o fim.
ELE apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida delas era atender a todas as
suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente e assim o fizemos.
ELE chegou trazendo (imagine só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos de folga, começava
a desmontar quase tudo o que havia na casa.
Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo restaurante na serra,
onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois ELE nem ligou:
chegava a bocejar de sono.
Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para ELE e
jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete.
ELE revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ELE dormia, a sua comitiva cuidava para que
seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quando ELE
acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem também,
monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado.
Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo nas suas necessidades todas e de jeito que
ELE queria.
O Preço do Stress
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Levar os participantes a examinar a forma como alocam recursos para resolver seus problemas. Tornar os
integrantes do grupo conscientes dos recursos que usam para resolver problemas.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Dinheiro de mentira trocado no valor de R$ 1,00 para cada participante. Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador informa aos participantes do grupo que eles vão atribuir preços a seus problemas. Antes de
começarem, entretanto, eles devem identificar tanto os grandes como os pequenos problemas que enfrentam
diariamente.
Depois que eles tiverem cumprido esta etapa, dá-se a cada dinheiro trocado (centavos) no valor de R$ 1,00.
O facilitador explica que eles deverão atribuir parcelas de dinheiro para os problemas que identificaram. As
quantidades alocadas devem representar a quantidade de tempo que empregam todos os dias para resolver
especificamente esses problemas.
Quando todos tiverem completado essa etapa, pede-se que registrem os valores que alocaram para cada um dos
problemas.
Em seguida o facilitador pede que todos refaçam o exercício, porém, de acordo com o que acham que seria um
investimento mais lógico do tempo e dos recursos de que dispõe para cada problema.
Os participantes devem registrar as novas quantias e comparar com as quantias originais. O facilitador promove
uma discussão, entre os participantes, sobre a realocação desses novos recursos. Cada um irá anotar que
mudanças vão fazer após o término do treinamento.
Variações:
O exercício pode ser realizado em pequenos grupos, com os participantes discutindo a alocação de
recursos realizada pelos companheiros.
Cada participante pode ser solicitado a relatar as diferenças ao grupo todo.
Objetivos:
Experimentar refletir sobre a sensação de colocar-se no lugar de outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Cartelas preparadas previamente contendo situações variadas.
Desenrolar:
Esta dinâmica se destina a qualquer grupo, sem limite de quantidade de participantes (grupos menores sempre
geram maior riqueza de discussão).
Antes de iniciar o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer "juízo de valor" sobre as respostas dos
participantes. Apesar de as situações serem apenas hipotéticas alguém do grupo poderá telas vivenciado.
Seqüência de procedimentos:
Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) - no chão ou nas cadeiras.
Distribuir, aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa.
Informar que, se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance.
Pede-se que cada um leia, a situação que está escrita na cartela e diga como lidaria com ela, sendo que o
grupo poderá pedir esclarecimentos para quem falou.
O facilitador pode conduzir e orientar o participante à uma resposta mais objetiva quando alguém,
porventura, questionar de forma a o participante em situação difícil.
Abre-se espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre a resposta do colega
lembrando que ele deverá fazê-lo de forma objetiva.
Ao final permite-se outros comentários do grupo.
Objetivos:
Possibilitar uma aquecimento e integração do grupo, antes de passar para assuntos referentes a competências,
valores, pontos fortes, qualidades, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Musica Piui (Eliana), aparelho de som, pipocas, bombons, copia do texto.
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil: os mais competentes,
os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes,os bem vestidos, os colecionadores de amores,os honestos, etc
formada a fila, distribuir as pipocas, bom-bons, etc,
O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for tocando, pedindo ser
condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos, etc
Ao final, sentados em circulo(preferencialmente no chão) questiona-se como foi a atividade. Deve-se ouvir a
fala do grupo e fazendo-se a pontuação necessária com base no que trazem da atividade.
Para finalizar, o facilitador lê a mensagem indicada e trabalhando o conteúdo, fundamentação teórica sobre
competências, pontos fortes, valores, qualidades, talentos, perfil, etc.
Texto:
E se você chegou onde está, e até agora não conseguiu o que deseja, não desanime.
Pois Deus fez abismos pra que o homem compreendesse as montanhas.
Fez obstáculos para que o homem louvasse os prazeres.
E fez você para que com ele descobrisse a vida que há pela frente e encontrasse a felicidade...
Você!
Observações: Esta é uma atividade lúdica de aquecimento para fundamentação do assunto citado. Há
participantes, que não gostam , uma vez que a atividade, o movimento, resgata o lúdico, a criança interior de
cada um, isto deve ser respeitado em qualquer atividade de dinâmicas, técnicas, etc.
Para enriquecer a dinâmica: Um material de apoio para a aplicação desta dinâmica pode ser encontrado no
Kit 2 comercializado por Edna Paiva.
Os Arqueólogos
Categorias:
- Criatividade
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a criatividade, estímulo a mudanças, redimensionamento de opiniões.
Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes
Material:
Lápis ou canetas, papel em branco, cartolinas, material de sucata bastante variado (abridor de latas, cinzeiro, cd,
botão etc.).
Desenrolar:
O facilitador inicia explicando que todos os participantes serão arqueólogos e que irão vivenciar uma
experiência no ano 3000 DC.
Às vezes, os arqueólogos encontram objetos relíquias em suas escavações e não sabem o que são. Dessa forma,
esse grupo, enquanto arqueólogos, irá encontrar algumas "relíquias" e precisará dar algumas explicações acerca
delas.
a. Dividir os participantes em três subgrupos e orientar que se encaminhem para lugares separados dentro
da sala (ou fora dela). Nesses lugares haverá indicações de onde se encontram as "relíquias";
b. À medida que forem encontrando as "relíquias", os participantes devem ir juntando-as num lugar.
Quando não encontrarem mais "relíquias" ou quando o facilitador informar que o tempo terminou, cada
participante irá descrever no papel o que acredita sobre o valor e utilidade de cada "relíquia" que
encontrou;
c. Ao término todos os participantes se reúnem e, um por vez, começam a relatar suas descobertas. O relato
pode ser individual ou por subgrupo;
Durante os relatos, os demais subgrupos podem questionar as utilidade dos objetivos relíquias encontrados.
Essa atividade é muito rica se for realizada com produtos da empresa, fazendo projeção para cinco, dez ou vinte
anos.
Variações:
O facilitador pode solicitar que os participantes levem o material (sucatas previamente separadas em caixas ou
como preferir) e que descubram tudo o que puderem sobre ele, imaginando, sempre, que estamos no ano 3000
DC.
Passeio às Cegas
Categorias:
- Confiança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Demonstrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Pode-se começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo
outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas
várias perguntas:
O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade,
humildade", etc.
Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a
maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?".
Conclusão:
Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e
eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.
Percepção do Outro
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.
Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória (e até mesmo
desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais participantes apenas observariam. Se
necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem observou participa e vice-versa.
O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em duplas, de frente para o
outro.
Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se minuciosamente um ao
outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas um para o outro. Enquanto estão de costas
cada um deverá alterar alguma coisa em si (objeto, cabelo, roupa, etc.).
Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por dupla, o que cada um
percebe de mudança no outro.
Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da loucura do dia-a-dia, onde
não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.
VER VENDO
Otto Lara Rezende
ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que ninguém desse por sua
ausência.
O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não
vemos.
Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz
de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que raramente vê o próprio filho. Marido que
nunca viu a própria mulher.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."
Pré-Conceitos
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Refletir sobre valores, preconceitos e o quanto isso influencia nas nossas percepções e reações acerca de alguém
ou de alguma situação.
Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes
Material:
Cartelas, previamente elaboradas, contendo palavras, expressões ou frases que, de alguma forma, possam gerar
comentários preconceituosos. Canetas e papel para os participantes.
Desenrolar:
É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou insinuações acerca dos
membros do próprio grupo (ou de alguém próximo). Procurar conciliar quaisquer conflitos ou insultos e esgotar
todas as discussões, verbalizações de sentimentos ou opiniões, dentro do ambiente do próprio grupo.
O facilitador deve pesquisar e elaborar, previamente, cartelas em quantidade suficiente para trabalhar com o
tamanho do grupo, contento de uma a duas palavras, frases ou expressões (veja lista com exemplos ao final).
Pede-se a formação de algumas duplas, aleatoriamente, de modo que fique metade ou alguns participantes sem
formar duplas. Os demais participantes (que não são as duplas) serão a "opinião pública", que vão "votar" ao
final da discussão de cada dupla.
O facilitador lê para o grupo o conteúdo de todas as cartelas, embaralha-as e as espalha no chão ou em uma
mesa, viradas para baixo.
Cada dupla deve escolher uma cartela e conversar, durante cinco minutos, sobre prós e contras acerca do que
está escrito na cartela.
Passados os cinco minutos todos retornam ao grupo, onde cada dupla irá expor para a "opinião pública" os seus
pontos de vista sobre o que foi conversado.
Poderá haver consenso entre os membros da dupla ou poderá haver divergências. As duas formas deverão ser
expostas à "opinião pública".
Durante o processo, o facilitador poderá intervir para conciliar ou moderar alguma discussão. Ao final, podem-
se acrescentar alguns questionamentos, tais como:
Idosos
Homossexuais
Judeus Mulheres
Ciganos
Negros
Lésbicas
Motoqueiros
Estrangeiros
Nordestinos
Metaleiros Caipiras
Fumantes
Policiais
Drogados
Militares
Árabes
Motoristas de ônibus
Motoristas de táxi
Vendedores de carros usados
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos, preferencialmente formados por pessoas que já se conhecem ou
convivem. É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou insinuações
acerca dos membros do próprio grupo (ou de alguém próximo).
Projeção de Sentimentos
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover a integração do grupo, descontrair, congraçar, desenvolver a afetividade, além de experimentar
projeção de sentimentos na outra pessoa.
Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes
Material:
Um boneco de pelúcia (que represente uma pessoa), música instrumental leve ou new-age.
Desenrolar:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo, em pé. Ao fundo coloca-se uma música instrumental leve.
Entrega-se o boneco para um dos participantes pedindo que este faça qualquer coisa que queira com o boneco
(abraçar, beijar, acariciar, bater, jogar no chão, etc.). O facilitador deve procurar não dar nenhuma dica
deixando o participante à vontade para decidir.
Informe-se que cada pessoa deve recordar, depois, exatamente o que fez com o boneco.
Os participantes devem ir passando o boneco para o vizinho da direita, que fará, da sua forma, os gestos que
queira, e assim, sucessivamente, até o último participante do círculo.
Após o boneco passar por todos o facilitador recolhe-o.
Comunica-se que cada pessoa deverá, agora, repetir no seu vizinho da direita o mesmo que fez com o boneco.
O facilitador observa as reações das pessoas (serão das mais diversas e vários poderão não querer repetir os
gestos) e ouve delas próprias, ao final, os sentimentos e o que experimentaram vivenciando o exercício.
Observações:
Destinado a grupos que já convivem e que tenham liberdade de toque e afeto.
Qualidades e Defeitos
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Auto-conhecimento, integração da equipe, motivação, estimular a comunicação e interação entre os membros da
equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bala ou bombom para cada participante, cópias do texto "Vencedor X Perdedor" para leitura.
Desenrolar:
Pede-se ao grupo que forme um círculo. O facilitador distribui uma bala, ou bombom, para cada.
O facilitador inicia elogiando uma pessoa do grupo: coisas que a pessoa faz e admira, e entrega a bala. Não
precisa ser necessariamente na ordem do círculo.
Em seguida, quem recebeu também vai elogiar e entregar a bala até que todos falem.
Após essa etapa, cada um falará um defeito próprio em relação ao trabalho que desenvolve, algo que não gosta
de fazer ou algo que fez errado e quer corrigir.
Finaliza-se com a leitura do texto. "Vencedor X Perdedor" e distribuir uma cópia para cada.
Vencedor X Perdedor
Um Vencedor se compromete.
Um Perdedor faz promessas.
Um Vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."
Um Perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
Um Vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.
Um Perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
Um Vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.
Um Perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."
Autor desconhecido
Reforço Positivo
Categorias:
- Apresentação
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar um momento de feed-back motivador entre as pessoas do grupo, despertando para a importância da
valorização do outro e do elogio.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Crachás, canetas e fita adesiva.
Desenrolar:
O facilitador fornece ao grupo crachás em número de um para cada participante.
Pede-se que cada um fixe um crachá nas costas de um colega, de forma que todos terminem com crachá, ao
final.
A seguir o facilitador coloca uma música instrumental e suave, lembrando da importância de valorizarmos uns
nos outros e as qualidades positivas que cada um possui.
Cada participante deverá procurar identificar, em cada colega, uma qualidade importante, do seu ponto de vista,
e registrá-la no crachá do colega para que ele saiba disso.
Aguarda-se até que todos tenham registrado pelo menos urna qualidade positiva em cada colega do grupo.
Ao final forma-se um círculo, preferencialmente sentados, e pede-se que cada um retire o crachá do colega do
lado, lendo para ele as qualidades que o grupo viu em sua pessoa.
O facilitador puxa um aplauso a todos. Como sugestão, os crachás e poderão ser utilizados para:
Objetivos:
Despertar para a percepção de que cada indivíduo é único e que a pluralidade de opiniões, conhecimentos e
competência é imprescindível em uma boa equipe.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Tinta guache (diversas cores), quadrados de papelão.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante uma folha de papelão (ela pode ter o formato de uma paleta de
pintor ou apenas um quadrado) e um tubo de tinta. Cada um deve ter, na medida do possível, uma tinta de cor
diferente.
Inicia-se dando um nome de país para cada participante. Por exemplo: Argentina, México, Brasil, Paraguai, etc.
Em seguida o facilitador informa que o funcionário da Argentina vai trabalhar no México. Então quem for
Argentina vai pegar, com o dedo, a tinta do México e fazer um desenho no seu papelão. O facilitador repete
escolhendo outro participante e assim sucessivamente, fazendo com que todos "migrem" entre os países.
Com o desenrolar da dinâmica todos terão em seu papelão diversas cores, algumas sobrepostas, outras não.
Conclusão:
A tendência é de que as cores não se misturem, o desenho terá várias formas, mas as cores estarão sempre bem
definidas com resistências de misturas.
Assim acontece quando as pessoas se mudam para outros lugares. A primeira reação é de resistência a outros
grupos com costumes e culturas diferentes.
Romance
Categorias:
- Comunicação verbal
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos participantes.
Nº de Participantes:
de 5 a 10 participantes
Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o facilitador.
Desenrolar:
O facilitador distribui papel e lápis para cada participante pedindo para todos que escrevam, em ordem e
numerando as respostas às seguintes perguntas:
1. Um nome?
2. Um lugar diferente?
3. Uma idéia?
4. Um espaço determinado?
5. Um desejo?
6. Um número?
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer?
9. Uma medida?
10. Um hábito?
11. Uma certa soma de dinheiro?
12. Uma virtude?
13. Uma canção?
14. Nome de uma cidade?
Quando todos tiverem terminado, o facilitador começará a fazer as perguntas a cada participante. A resposta que
o participante deverá fornecer será a correspondente ao número da pergunta, ou seja, pergunta 1 resposta 1,
pergunta 2, resposta 2, e assim por diante.
Perguntas:
A lista acima pode ser aumentada ou modificada a critério do facilitador e/ou público alvo.
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de
estar excluído de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro
do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro
como para fora.
A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira
que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora.
O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o
animador indicar outro membro como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os
comentários acerca da experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o
diálogo.
Técnica do Jornal
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Trabalhando a Auto-Estima
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Explicar o que é auto-estima e como ela nos influencia.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas de papel em branco.
Desenrolar:
O facilitador deve verificar se todos do grupo sabem o que é auto-estima. Se não souberem, explica brevemente
que auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está
estreitamente relacionada com o contexto social onde vivemos (família, escola, amigos, trabalho) . Diariamente
enfrentamos situações que afetam nossa auto-estima. (dê exemplos).
O ideal é introduzir esta dinâmica durante uma explanação previamente preparada sobre o tema Auto-Estima.
Primeiramente o facilitador distribui uma folha de papel em branco para cada participante e informa que ela
representará a auto-estima de cada um. Explica ainda que será lida uma lista de situações que podem prejudicar
a nossa auto-estima. A cada frase lida cada um deverá arrancar um pedaço de sua folha na proporção do
prejuízo que essa situação traz à sua auto-estima. Pode-se ler, por exemplo, a primeira frase e dizer "isso me
afeta muito", rasgando um pedaço grande do papel, ou isso "não me afeta muito" e rasgando apenas um pedaço
pequeno da folha.
O facilitador inicia lendo as frases abaixo intercalando alguns segundos de pausa para que todos rasguem suas
folhas. Após ler todas as frases o facilitador informa que agora todos irão recuperar a auto-estima aos pedaços
também. E a cada frase (veja a lista de frases para "recuperar sua auto-estima") lida irão juntar os pedaços de
papel rasgados (pode-se variar a dinâmica fornecendo fita adesiva aos participantes).
Objetivos:
Aprender a se aceitar e ajudar a desenvolver a empatia com os outros membros do grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Papel e caneta ou lápis para cada um.
Desenrolar:
Cada um deve escrever no pedaço de papel que recebeu alguma dificuldade que encontra no relacionamento
com os outros e que não gostaria de expor oralmente. O participante deve despistar a própria letra e todos os
papéis devem ser dobrados da mesma forma.
O facilitador da dinâmica recolhe e mistura os papeizinhos. A seguir, são sorteados os papeizinhos entre os
participantes da dinâmica e cada um assume o problema que estiver descrito no papel que pegou.
Deve ler o problema em voz alta, explicar como se o problema fosse dele e propor alguma solução para o
problema. Não se deve permitir debates nem perguntas
Quando todos já tiverem falado, o facilitador poderá propor algumas questões para os participantes tais como:
Objetivos:
Reconhecer os valores e qualidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Cartões com valores escritos.
Desenrolar:
O facilitador distribuirá a cada pessoa um cartão com um valor que ela possua, como por exemplo: humildade,
sinceridade, palavra, generosidade, sabedoria, paciência, etc.
Após cada um receber seu cartão permite-se um momento para a reflexão pessoal (alguns minutos apenas).
Em seguida pede-se que cada um diga se considera possuir mesmo o valor que está em seu cartão ou não e
também se reconhece no grupo alguém que tenha o mesmo valor.
Ao final da dinâmica o facilitador pode conduzir uma discussão dirigida sobre valores.
Vivência Dos Quatro Elementos
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
Objetivos:
Promover o auto e hetero conhecimento, conscientizar-se sobre as diferenças individuais, trabalhar o
relacionamento interpessoal e introduzir o conceito de competências.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel crepom (cores diversas), colas, tesouras, fitas coloridas, bexigas, barbante, folha com características dos
quatro elementos, quatro músicas selecionadas de acordo com o elemento, lápis, papel e borracha.
Desenrolar:
Distribuir a folha de características para cada um dos participantes, pedindo que os mesmos preencham de
acordo com as instruções. Complemente dizendo que neste exercício de auto conhecimento, será utilizada uma
analogia com os elementos da natureza a fim de se identificar algumas características pessoais. Trata-se de um
questionário que eles irão assinalar com as características que mais se relacionam com eles.
Após a identificação do elemento cada um deverá se dirigir para o canto da sala correspondente ao elemento,
que deverá ser determinado pelo facilitador.
Entregue a folha de característica dos elementos e marque o tempo enquanto os participantes discutem a
respeito de seu conteúdo, procurando se conhecer mais um pouco. Esta etapa será de 15 minutos.
Explique que a folha de características é uma forma de promover a reflexão sobre as características pessoais,
que cabe a eles confrontar e validar.
Enquanto o grupo discute sobre as características, o facilitador coloca no centro da sala todo o material que
servirá como estímulo (papel crepom, colas, tesouras, bexigas, etc.).
Informe, a seguir, sobre a próxima etapa da tarefa, onde as equipes deverão escolher algumas características
comuns ou outros itens da folha de características e planejar uma apresentação, sendo que todos os grupos terão
15 minutos para planejamento e 5 minutos para execução.
Avisar também que haverá um desafio: durante as apresentações, será colocada uma música de fundo e os
grupos vão passar suas idéias sem a comunicação verbal.
Poderão usar expressão corporal e todos os recursos disponíveis no centro da sala. Somente após o término da
música, será permitido a um representante do grupo fazer uma síntese verbal da apresentação, seguida de
complementações do grupo.
O facilitador indica a ordem das apresentações, colocando as músicas para cada elemento:
Terra: Reach (Gloria Stefan)
Água: água (Marisa Monte - CD Barulhinho Bom)
Ar: Índios (legião Urbana)
Fogo : Pagu (Maria Rita)
Fechamento
Após as apresentações realizadas pelos participantes, o facilitador deverá dizer que o objetivo do exercício era o
de promover o auto e o hetero-conhecimento, a conscientização das diferenças individuais que caracterizam
cada pessoa como ser único em seus relacionamentos interpessoais e no trabalho em equipe.
Através do exercício, podemos verificar que existe uma tendência de que nosso estilo de gerenciamento ou de
comportamento recaia sobre algum elemento, porém enquanto gestores seria adequado desenvolver ou buscar
equilíbrio de todas as características que estão relacionadas a todos os elementos e saber como utilizá-las em
situações específicas.
Assim como no exercício tivemos um momento para descobrir as características dos elementos que os grupos
estavam apresentando, estávamos identificando as características dos outros, através de nossa percepção e
observação. No dia a dia, podemos conhecer nossa equipe da mesma forma, isto é, através da percepção e
observação das competências demonstradas nas soluções de situações do dia da dia.
Assim nos conhecendo e à nossa equipe também, podemos administrar as competências de acordo com nossas
metas e alvos a alcançar .
Marque a seguir todas as características que você possui, coisas de que faz uso ou costuma praticar:
G( ) Demonstra afeto
F( ) Valoriza o que faz
T( ) Terapia corporal
A( ) Confeccionar pipas
G( ) É filiado a grupos
F( ) Cantar
T( ) Fazer supermercado
A( ) Silenciar por algum tempo
G( ) Ficar no banho mais tempo
F( ) Olhar o fogo
T( ) Contato com a terra, areia
A( ) Música - instrumento de sopro
G( ) Música - instrumento de corda ( mais suave)
A( ) Música - instrumento de sopro ou corda ( mais acelerada)
T( ) Música de percussão
G( ) Criar coreografias
A( ) Cor azul
G( ) Cor laranja e coral
T( ) Andar descalço
G( ) Dedicação ao que faz
G( ) Cor verde
A (ar) =
T (terra) =
G (água) =
F (fogo) =
ELEMENTO TERRA
Características:
Caminhadas ao ar livre;
Uma alimentação balanceada;
Fazer compras em um supermercado;
Músicas com percussão;
Permanecer em silêncio observando tudo que está ao seu redor.
ELEMENTO ÁGUA
Características:
Pelos sentimentos.
ELEMENTO AR
Características:
Cantar;
Silenciar;
Informar-se;
Fazer cursos;
Dar aulas, fazer palestras, ler, imaginar situações.
ELEMENTO FOGO
Características:
Objetivos:
Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
5 bolas.
Desenrolar:
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.
Regras:
1. A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à quantidade de participantes
(por exemplo, 38);
2. A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3. A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no mínimo, duas pessoas de
distância no círculo;
4. se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5. Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo tempo. O facilitador
é quem coloca as bolas no jogo;
6. O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio dois minutos e meio,
dependendo do tamanho da equipe;
7. São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do desafio.
Nota: No momento do CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial) ou processamento da vivência, pode-se avaliar
a equipe em três aspectos:
Resultado
Comprometimento
Processo
Objetivos:
Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.
Nº de Participantes:
até 25 participantes
Material:
8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças variadas e misturadas dos
8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.
Desenrolar:
O facilitador expõe ao grupo:
"Vocês vão receber um envelopes contendo peças de alguns quebra-cabeças que só deverão ser abertos quando
for sinalizado o início do jogo.
Regras do Jogo:
Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.
Fase I
Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias para a entrega do serviço.
Fase II
Informar o grupo que dispõem de 10 minutos para acertarem o processo e procedimentos para a obtenção do
resultado necessário.
Fase III
Objetivos:
Aquecer e ativar o grupo. Estimular a inter-relação de membros de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
Divida o grupo em duas equipes orientando cada equipe a escolher um personagem conhecido ou uma
profissão.
Cada equipe deve adivinhar, através de perguntas, qual foi o personagem ou a profissão escolhida pela equipe
adversária.
Um número definido de perguntas poderão ser feitas, no entanto as respostas só poderão ser ?sim?, ?não? ou
?não interessa? (quando não for uma resposta relevante ao personagem).
As profissões ou personagens podem ser mais de um, para ir acumulando pontos a cada acerto.
Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.
Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes
Material:
Uma bola
Desenrolar:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola, deverá formular uma
pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro participante responder a pergunta formulada.
Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo mas terá que permanecer
sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber a bola de outro colega.
Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta formulada pelo colega
poderá ficar em pé novamente.
Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois alguns colegas
tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-lhes a bola e formulando perguntas
mais simples ou que julguem que o outro possa responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada,
não oferecer a mesma ajuda a alguns colegas do grupo.
As Garrafas
Categorias:
- Cooperação
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea de uma ação planejada.
Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes
Material:
Flip-chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para encher as seis garrafas,
lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.
Desenrolar:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa vazia. Distante dos
participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.
O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do recipiente não poderá
ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O
facilitador conta até três e dá a ordem de partida e os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.
Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher suas garrafas.
Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia ficou esparramada
pelo chão.
Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a equipe anterior. Antes
de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se novamente o desempenho da equipe anterior.
Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam anotadas de forma que
todos possam tê-las à vista.
O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que as coisas se deram
dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os elementos de uma ação espontânea.
Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação à primeira? O que
permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador
pode retomar o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao planejamento e à ação e a
importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a última volta, se discute a fundo a necessidade de realizar
ações de forma planejada, avaliando os erros e os acertos. Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os
objetivos de forma coletiva e completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma
competição, mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha aquele
que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés".
Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a dinâmica com o que se
passa na vida real de cada um dos participantes.
Recomendação: durante o desenvolvimento da dinâmica, o facilitador deve estar atento para que as avaliações
sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre a vida. Já na reflexão final deve atentar para
que se deixe de lado o que aconteceu na dinâmica para que se analise a realidade.
As Velas
Categorias:
- Confiança
- União
Objetivos:
Refletir sobre coisas que não conseguiu realizar e projetar a confiança em outra pessoa para realização futura
daquilo que gostaria, mas não tem mais tempo.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Duas velas - uma minúscula (usada), bem pequena mesmo e outra grande (nova); dois suportes ou castiçais para
que as velas não escorram na mão de quem as segurar; fósforos.
Desenrolar:
Esta dinâmica é indicada para grupos que trabalham juntos ou já convivem.
O facilitador deverá ter à mão, de forma visível, uma pequena vela, já quase no fim. A vela grande deverá estar
guardada, sem que o grupo a veja.
Orienta-se para que o grupo fique posicionado em círculo, sentados em cadeiras ou no chão. Acende-se a vela
pequena, informando ao grupo as seguintes instruções:
"Esta vela que está se acabando é você. Ela representa o final das nossas atividades aqui. Muitas coisas
poderiam ter sido realizadas, mas não foram. Algumas nem foram ditas. Você está no seu instante final e esta é
uma oportunidade única. É a sua despedida. O que você gostaria de dizer ou a quem gostaria de se dirigir?"
Inicia-se por um voluntário. Este falará e passará o toco da vela para o vizinho da direita e, assim,
sucessivamente, até todos terem falado.
Acende-se então a vela grande (nova). Recomeçando com o mesmo voluntário do início, dizendo o seguinte:
"Esta vela é você em um novo começo, representando o que você não fez até hoje, mas gostaria de fazer. Que
pessoa você escolheria para depositar toda a sua confiança e dar continuidade ao que você não pôde realizar?
Dirija-se até ela e passe a vela".
Deixam-se os participantes livres para se dirigirem a quem quiserem. Várias pessoas poderão ser escolhidas, e
algumas poderão não ser escolhidas, tal qual é na vida real.
Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.
Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são capazes de construir a
torre.
Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz de se manter em pé por
30 segundos.
Objetivos:
Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe estimulando a participação em
diversos processos de tomada de decisão; Levar o grupo a verificar o quão competitiva a maioria das pessoas
tendem a ser.
Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes
Material:
Um pacote de balões de ar.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo que irão participar de um novo jogo denominado Balão Bol e que objetivo deste
jogo será fazer tantos gols quanto possível no tempo regulamentar.
Divide-se o grupo em duas equipes menores. A critério o facilitador pode deixar para as equipes a escolha de
onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol será marcado quando a parede determinada for
atingida pelo balão. Cada equipe também terá que encher os seu próprio balões para poder utilizá-los.. Podem
ser necessários diversos deles, uma vez que tendem a estourar com facilidade.
Também caberá às equipes decidir para que lado cada uma quer atacar. Após tomarem essa decisão, os
membros da equipe devem posicionar-se (espalhar-se conforme decisão da equipe) ao longo da sala. O
facilitador pede então a todos que permaneçam na posição onde até o fim do exercício (esta regra pode ser
flexibilizada a critério do facilitador).
Sinaliza-se para o grupo o início do jogo. O placar deverá ser registrado pelos próprios jogadores. Uma
discussão deve ser promovida ao fim do exercício.
Observações:
A instrução original determina que os participantes devem fazer a maior quantidade de gols possível. Observar
ser as equipes competiram umas contra as outras ou elas trabalharam juntas. Se elas tivessem trabalhado juntas,
o placar certamente será maior do que se estivessem competindo uma contra a outra. A maioria das pessoas
tende a achar que deve competir em tudo. O facilitador deve ter o cuidado para não dizer em nenhum momento
que é uma competição entre equipes pois trata-se na verdade de um desafio para o grupo.
Variações:
Outros tipos de balões podem ser utilizados para se conseguir efeitos diferentes;
Mais de um balão pode ser utilizado simultaneamente.
Pontos para discussão:
O trabalho em equipe foi usado com eficácia? Porquê?
Qual foi o placar final?
Este placar é aceitável?
Balão na Roda
Categorias:
- União
Objetivos:
Encerrar atividades; refletir sobre o trabalho realizado; avaliar o grau de importância do trabalho realizado, para
a vida profissional e pessoal; refletir acerca dos obstáculos que se apresentam diante de todo trabalho.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Balões coloridos, papéis cortados em tamanho pequeno em número maior que o dos componentes do grupo,
canetas ou lápis, aparelho de som, música animada e música suave.
Desenrolar:
1. Distribuir um pedaço pequeno de papel e uma caneta ou lápis para cada componente do grupo,
solicitando que os mesmos possam escrever uma mensagem bonita no papel, dobrando-o depois em
tamanho pequeno.
2. Oferecer um balão colorido para cada um (deixando que os mesmos possam escolher a cor), pedindo
que seja colocada dentro do balão a pequena mensagem dobrada.
3. Solicitar que os participantes encham o balão e que seja dado um nó na ponta.
4. Pedir que todos os balões sejam jogados para cima, ao som da música, de maneira que todo o grupo
possa tocá-los, avisando-os de que nenhum balão poderá cair no chão. Se isso ocorrer, o facilitador
deverá estimular o grupo a jogá-lo para cima.
5. Encerrar a brincadeira, solicitando que cada pessoa pegue um balão de cor diferente da sua.
6. Trocar a música, colocando uma música relaxante.
7. Dispor o grupo de pé, em círculo, pedindo que seja feito um exercício respiratório para descansar.
8. Solicitar que o balão seja estourado e que cada um pegue a mensagem de dentro. A mesma deverá ser
lida em conjunto para todos, ao som da música suave, promovendo uma reflexão no grupo.
9. Trocar a música e pedir para que o grupo a ouça de olhos fechados, incentivando nesse momento uma
breve avaliação, ou mesmo pedir para que deixem uma mensagem para o grupo. MÚSICA
SUGERIDA: "Força Estranha" de Gal Costa.
10. Encerrar a técnica, falando o quanto foi importante o trabalho com a equipe em questão, motivando os
mesmos para a continuidade do trabalho.
Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância da relação ganha-ganha
dentro de um grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante. Em seguida pede para que
cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois amarre o barbante no próprio tornozelo.
Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se encaminhem para o centro
da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha um bom prêmio."
Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga um do outro, ao passo que bastaria que
todos apresentassem suas bexigas para que todos ganhassem o prêmio.
1. Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado que somente um deveria
apresentar a bexiga cheia.
2. Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a cooperação?
3. Como alcançamos a cooperação?
4. Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da Empresa?
5. Quais as possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo? Para o grupo? E para a empresa?
6. Como podemos minimizar a competição natural?
Caça X Caçador
Categorias:
- Cooperação
- União
Objetivos:
Fortalecimento do espírito de grupo e união.
Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes
Material:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a "caça".
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que organize-se em duplas, as quais deverão se espalhar pelo espaço disponível.
Outros dois participantes serão a caça e o caçador.
A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará num extremo do espaço
disponível, o mais distante possível do caçador.
Ao sinal, o caçador tentará "pegar" a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se deslocar (sempre em
duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.
Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá passar o identificador
(chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para si.
Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia a dia.
Cadeira Humana
Categorias:
- Confiança
- Cooperação
- União
Objetivos:
Conhecimento do grupo, identificação, confiança.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes
Material:
Uma cadeira para cada participante.
Desenrolar:
Formar-se um semi-círculo com as cadeiras, cada um sentado em sua cadeira. O facilitador para uma pergunta
dirigida a todos. Exemplo: "você tem carro?"; "seu nome começa com a letra A?" - Se a resposta for positiva a
pessoa passará à cadeira à sua direita. Se na cadeira houve alguém este terá que sentar nos joelhos do outro.
Aqueles que não tiverem uma resposta positiva ficarão no seu lugar. Seguem-se as perguntas até que todos
estejam "sentados" na mesma cadeira, ou seja, todos tiverem respondido, ao menos uma vez, positivamente.
Ao final o facilitador irá abrir uma discussão para compartilhar sensações e idéias.
Coisas Boas e Coisas Ruins
Categorias:
- Confiança
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Proporcionar ao grupo a oportunidade de feed-back sobre o processo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Canetas e cartões na cor verde e na cor amarela em quantidade suficiente para os participantes.
Desenrolar:
O facilitador distribui a cada participante dois cartões: um verde e outro amarelo, instruindo ao grupo que,
individualmente, devem escrever no cartão verde coisas boas (aquilo que lhe dá prazer) a respeito da vida, do
ambiente de trabalho, do assunto debatido ou de um processo específico a ser abordado.
No cartão amarelo pede-se que escrevam as coisas ruins, aquilo que lhes incomodam e causam desconforto.
Após todos terem escrito, os cartões devem ser depositados em montes distintos no centro do grupo.
O facilitador pega aleatoriamente um dos cartões, lê em voz alta para o grupo e abre espaços para comentários.
O facilitador deve deixar o grupo falar à vontade, esvaziando-se das mágoas, ressentimentos e desconfortos do
processo.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas que já tem uma
convivência maior há mais tempo.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Cópia da lista para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão, individualmente, estudá-la e
marcar com um "X" as que considera mais constantes no dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar
qual o máximo de questões que se poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou
comunicada aos demais participantes.
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão compartilhar suas respostas.
Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante
não são os "desabafos" pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
O que está se passando com o nosso grupo?
Quais são as causas disso?
Quais estão sendo as conseqüências?
Que podemos lazer para solucionar estes problemas?
Conhecimento Mútuo
Categorias:
- União
Objetivos:
Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes e uma prancheta. Uma sala, com cadeiras e
mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Desenrolar:
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso
anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso cinco a seis minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que
recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a
indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários
e a avaliação do exercício.
Constelação de Amigos
Categorias:
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Papel e caneta para todos os participantes.
Desenrolar:
Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto no centro desta. Este ponto representará a própria
pessoa.
O facilitador solicita então que se façam pontos nas extremidades da folha significando, cada um deles, cada
pessoa com quem você tenha relação, seja boa ou má, pessoas que você influencia ou que influenciam você
(pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
Em seguida cada um deverá traçar flechas do ponto central (que representa a própria pessoa) para os pontos
periféricos (que representam as pessoas com que sem tem relação) segundo o código que segue:
a. --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio;
b. <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim;
c. <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida;
d. <- -> Flecha interrompida: relação cortada;
e. <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários;
f. <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
Após todos terminarem, em grupos de três ou quatro pessoas, os participantes irão compartilhar sobre o que
cada um tentou expressar com o seu desenho respondendo às questões:
1. Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
2. As relações que me influenciam estão me ajudando?
3. As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
4. Nosso grupo está nestes desenhos?
O facilitador pode, a seu critério, pedir que o grupo faça um grande painel afixando os desenhos e abrindo a
discussão à todos.
Ao final cada um irá avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bom em sua vida e na vida do grupo e/ou se algo
foi descoberto durante o processo.
Corrente de Apoio
Categorias:
- Confiança
- União
Objetivos:
Despertar a relação de confiança no trabalho em equipe.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede ao grupo que formar um círculo de forma que todos fiquem se tocando ombro a ombro.
A fim de misturar os participantes convém promover uma troca de lugares, por exemplo, contando até 3 e
dizendo que ninguém deve permanecer onde estava.
O facilitador deve observar se não existe nenhum caso de pessoa muito frágil ou doente ao lado de alguém
muito obeso ou alto, homogeneizando o grupo.
Pede-se então que o circulo seja ainda mais reduzido, formando uma cadeia com as pessoas viradas de lado,
uma atrás da outra, ainda em círculo.
O círculo deve ser apertado de forma que o peito de cada um esteja tocando as costas do colega da frente.
Desafia-se então o grupo a sentarem ao mesmo tempo no joelho do colega de trás. Para isso o colega de trás
deverá apoiar o colega da frente pela cintura, a fim de evitar a sua queda. O grupo só será bem sucedido se
todos fizerem os movimentos ao mesmo tempo, de forma harmoniosa. Se um cair, todos caem.
Promove-se tantas tentativas quantas vezes forem necessárias, até que o grupo consiga.
Quando o objetivo for atingido pedi-se que todos ergam as mãos devagar, como comemoração pela vitória, e
depois segurem novamente a cintura do colega da frente para que todos levantem também a um só movimento.
Após a dinâmica o facilitador promove uma discussão dirigida sobre o resultado atingido e sobre como se
desenvolveu a atividade, podendo colocar questões como:
Foi fácil confiar no apoio do colega de trás?
Qual a segurança que demos ao colega da frente?
Sem confiança mútua poderíamos atingir esse objetivo?
O facilitador pode ainda fazer um paralelo com a realidade do dia a dia do trabalho, casa, escola, comunidade,
etc.
Desafio de Olhos Vendados
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de paradigmas e criatividade.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).
Desenrolar:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo atrás da linha de partida,
previamente demarcada com fita crepe no chão,orientando a todos que fiquem sentados e com os olhos
vendados.
Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a linha de chegada,
delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola do pé ou os pés no chão. Além disso,
cada participante deverá fazer a travessia de forma diferente dos demais".
O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a travessia. Aqueles que
estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar, caso contrário será avisado para retornarem
para trás da linha inicial e recomeçar novamente.
Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar verbalmente os demais
que estão atravessando.
Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades de se vencer o
desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas, o planejamento estratégico de grupo e
individual, a criatividade na escolha da forma de travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por
vencer o desafio ou de tristeza em não conseguir, etc.
Descobrindo a Quem Pertence
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode
ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em duas metades.
Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui
pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
Objetivos:
Propiciar maior integração entre as pessoas através do compartilhamento de seus desejos.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas da mesma cor, sulfite cortado no tamanho aproximado de 5 x 3cm e caneta.
Desenrolar:
Após entregar um pedaço de papel para cada participante, o facilitador pede que cada um escreva no papel o seu
maior desejo (a nível familiar, profissional, social), sem contudo colocar seu nome. Quando todos tiverem
escrito, o facilitador entrega a cada um uma bexiga onde o papel deve ser inserido e que deve ser enchida e
amarrada.
Com as bexigas cheias, os participantes são solicitados a irem ao centro e brincarem com elas de forma que
todas as bexigas se misturem. Ao fim de aproximadamente dois minutos, cada um deve pegar uma bexiga,
estourá-la e retirar o desejo nela contido. O facilitador pede então que cada um leia o desejo escrito.
Depois que todos tiverem lido, dede-se para tentarem identificar a quem pertence cada desejo. Caso o grupo
aceite, o autor do desejo pode comentá-lo.
Variação:
1. Que descobertas fiz a respeito dos meus colegas? Por que elas são importantes?
2. O que senti ao compartilhar meus desejos?
3. Qual a importância de se conhecer os desejos das pessoas que trabalham comigo na empresa?
Desenho Dos Pés
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos, crescer, valorizar-se.
Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes
Material:
Uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.
Desenrolar:
O facilitador motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé. Em seguida,
encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham oportunidade de dizer o que pensam:
Após esta discussão, lembrar de pessoas que lutaram por objetivos concretos e conseguiram alcançá-los.
Terminada a discussão, o facilitador convida a todos que escrevam no pé que desenharam algum compromisso
concreto que irão assumir.
Dinâmica da Boneca
Categorias:
- Criatividade
- Liderança
- União
Objetivos:
Verificar a integração, colaboração, criatividade e liderança no trabalho em grupo.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Envelopes, lã, canetinha, bijuterias, fitas, cartolina e tesoura.
Desenrolar:
O facilitador inicia dizendo que as pessoas ali presentes fazem parte do departamento de produção de uma
empresa fabricante de brinquedos e o objetivo deles é desenvolver uma boneca para atender ao pedido de um
cliente muito exigente e que a entrega dessa boneca deverá ser feita num prazo de 20 minutos.
Não será dito que eles deverão conversar, apenas será dada a instrução que dentro do envelope, distribuído a
cada equipe, estará a tarefa a ser executada e o material necessário. O facilitador deverá dizer que quanto mais
criativo for o resultado melhor será.
Previamente, em cada envelope será colocado um papel contendo a parte da boneca que deverá ser feita e o
material correspondente.
O facilitador deverá agir com pressão sobre o grupo em relação ao tempo, avisando sempre o horário para que
eles trabalhem mais rápido.
Deverá ser observado, enquanto as tarefas são realizadas, o papel desempenhado por cada integrante do grupo
como: o líder, o acomodado, o crítico, o desligado, o folgado, etc...
Após os 20 minutos, cada equipe é chamada à frente para expor a parte da boneca que foi feita e juntar com as
demais partes.
Finalizar a dinâmica fazendo uma analogia com a situação ocorrida e o dia - a - dia no ambiente de trabalho.
Escudo
Categorias:
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Ajudar as pessoas a explorarem planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Uma folha com o desenho do escudo para cada um e lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as
pessoas possam fazer os desenhos.
Desenrolar:
O desenho do escudo deve ser dividido em 5 partes: a 1a utilizando-se a 3a. parte superior do mesmo; as 2a, 3a,
4a e 5a partes são divididas igualmente dividindo-se em quatro (na forma de cruz) o que restou abaixo da
primeira parte.
O facilitador faz uma motivação inicial (durante cerca de 5 minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos
símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana:
"Vamos procurar comunicar coisas importantes da nossa vida através de imagens e não apenas de coisas
faladas. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-a em 4 etapas. a. do nascimento aos seis anos; b. dos 6 aos 14;
c. o presente; d o futuro."
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, que foi entregue para cada um. Na parte superior
do escudo, cada um deve escrever o seu lema pessoal, ou seja, uma frase ou palavra que expressem o seu ideal
de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência
importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Quando todos terminarem irão se reunir em equipes de 5 pessoas, onde tentarão agrupar as reflexões em comum
e os desenhos feitos individualmente.
Ao término o facilitador dirige uma discussão sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa
forma.
Fábrica
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- União
Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Sucata.
Desenrolar:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.
O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos, sendo que o tempo
de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.
No decorrer do tempo, e a intervalos, o facilitador passa algumas orientações para o grupo, como:
Objetivos:
Estimular situações de cooperação grupal.
Nº de Participantes:
até 2 participantes
Material:
Bola, elástico.
Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em duplas ou trios, amarrando a perna de um à do(s) outro(s).
Cria-se um esquema que seja considerado a trave do gol, explicando que todos participarão de um jogo de
futebol, marcando gols (deve-se definir algumas turmas para uma trave e outras para a outra trave).
O jogo começa colocando mais de uma bola, dependendo do número de participantes. Pode-se admitir a troca
das parcerias em determinado momento.
Cada vez que os pares se separarem, os mesmos devem sair do campo até se amarrarem novamente.
Conclusão
Questionar como foi trabalhar em parceria, quais as expectativas com relação ao colega da dupla ou trio.
Reforçar que sempre estamos dependendo da atitude alheia, que é necessário se adaptar para conseguir bons
resultados, que isoladamente não atingiríamos nenhum resultado, que o resultado, positivo ou negativo, é
responsabilidade de todos: os ativos, os acomodados e os omissos, portanto todos devem se empenhar porque
fazem parte do todo.
Grupos de Consenso
Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- União
Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode fazer com que cada
um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso em grupo.
Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada. A sua missão
objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você tem plenos poderes. Você terá como
primeira função, demitir metade dos seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que
deverão permanecer com você na empresa e 5 que deverão ir embora".
1. O Sr "A" tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três anos, é assídua e
pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já
sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mal habito de gritar
com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro batendo papo e
fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz ausentar-se com freqüência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício da embriaguez, o
que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de um mês, ainda não
mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escriturária bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz, de
cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo relacionamento. É a mais
antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão não pode ser contrariada.
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a
força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.
Guia e Cego
Categorias:
- Confiança
- Liderança
- União
Objetivos:
Exercitar a autoconfiança e a confiança no outro, liderança, equilíbrio emocional, ajuda mútua e quebra de
paradigmas.
Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes
Material:
Vendas (máscaras) numa quantidade equivalente à metade do número de participantes.
Desenrolar:
Essa dinâmica se destina a qualquer grupo, preferencialmente formado por pessoas que já trabalham ou
convivem juntas.
O facilitador pede que se formem duas fileiras, onde os participantes de cada fileira ficarão lado a lado e em
frente uns dos outros. Em seguida distribuem-se as vendas para cada dupla, orientando-se para que escolham
quem será vendado (Cego). Aquele que for ficar sem venda (Guia) vendará os olhos do outro.
O facilitador explica que o grupo irá participar de uma vivência que denominada Guia e Cego e que, durante
esse tempo, algumas regras terão que ser cumpridas:
Os guias, naturalmente, podem ver mas, não podem falar;
Os cegos podem falar à vontade (perguntar, agradecer, reclamar, etc);
Cada guia pegará o seu cego pelo braço e lhe proporcionará um passeio bem criativo, indo por lugares
os mais variados. Podem sair da sala, subir as escadas, alimentar o seu cego, passear pelo jardim, etc.
Depois de vendados, durante o trajeto, o facilitador pode trocar os guias sinalizando para que os cegos não
percebam a troca. Ao retornar para a sala e antes de tirar as máscaras, o facilitador orienta aos Guias para
ficarem novamente com seu Cegos originais.
Invertem-se então os papeis: quem foi cego agora será guia e vice-versa. Orienta-se os mesmos procedimentos
anteriores, exceto a troca de guias.
No início do trajeto, o facilitador orientará que todos (Guias e Cegos) deverão permanecer mudos.
Colocam-se então as máscaras nos guias, também de forma que ambos ficarão serão Cegos. O facilitador deve
tomar providências para evitar possíveis acidentes.
Ao final orienta-se o grupo para o retorno à sala. Todos se sentarão no chão. Guias bem separados dos cegos e
sem tirar as máscaras.
O facilitador, um a um, toca no ombro de cada pessoa e pede que, individualmente, fale sobre seus sentimentos,
emoções e percepções acerca da vivência. Deve-se falar sem tirar as máscaras. Conforme cada um falar poderá
tirar a máscara.
Ao final pode-se conduzir uma discussão dirigida questionando:
O que foi melhor: ser guia ou ser cego?
Quais os aprendizados?
Quais as simbologias?
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União
Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas; vivenciar uma situação de
dependência de outrem e os sentimentos que essa situação provoca; discutir a relação entre administração
eficiente e auxilio eficiente.
Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes
Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.
Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio (limitar ao andar, ou ao
nível do ambiente que não cause transtornos com o público externo ou com outras áreas). Só que existe uma
condição: Alguns estarão cegos. Para cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".
Regras:
O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que será conduzido. Após
fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o relato dos sentimentos, perguntando, por
exemplo:
Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma natural, o facilitador
começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando, por exemplo:
Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o desenvolvimento da
experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do trabalho, perguntando, por exemplo:
Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento dos nossos colegas?
Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?
Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o grupo mesmo elabore.
O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos estarão tão envolvidos na experiência vivida
que terão pouco espaço mental para analisarem as conclusões do facilitador.
Ilha
Categorias:
- Resolução de problemas e tomada de decisão
- União
Objetivos:
Perceber em um grupo as pessoas que possuem iniciativa, criatividade e senso de união e equipe.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Tapete redondo suficientemente grande para comportar todo o grupo em pé e em cima deste ou,
alternativamente, giz para marcar uma circunferência no chão.
Desenrolar:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede aos participantes que fiquem em cima do mesmo. Em
seguida, explica que aquilo (o tapete) é uma ilha e que tudo em volta, conseqüentemente, é mar. Diz então: "O
que fariam?", e deixa os participantes às suas próprias decisões.
Após certo tempo peça a todos para retornarem aos seus lugares.
Considerações: dificilmente alguém demonstra a iniciativa de se associar a um colega e busca uma alternativa
para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água, buscando sair a nado ou explorar a existência de uma
ilha mais estruturada nas proximidades. Na situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade,
iniciativa e desprendimento.
Integração de Grupo
Categorias:
- União
Objetivos: Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo. Integrar um grupo que resista ao treinamento.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material: Quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50), lápis ou caneta, folhas em branco.
Desenrolar:
O facilitador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria, resistência ao curso, o
que é facilmente observável, pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante do
facilitador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais próximas.
A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta: "Como vocês se
sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de razões.
A seguir o facilitador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita no quadro-negro
ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos.
Usando os mesmos "trios", o facilitador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês se sentem com a
minha presença aqui??.
Finalmente, o facilitador formula a terceira pergunta: "Como vocês se sentem em relação à pessoa que os
mandou para o curso?", cujo resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando novamente os
aspectos positivos e negativos.
A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas. Geralmente pode-se
observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e na segunda ou terceira
aparecem mais os positivos, o que demonstra que houve mudança de clima no curso e maior integração.
Locomotiva Humana
Categorias:
- União
Objetivos:
Desenvolver a atenção, percepção, memória e integração.
Nº de Participantes:
até 20 participantes
Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som.
Desenrolar:
As pessoas caminham pela sala durante aproximadamente 5 minutos relembrando o nome dos demais
participantes e observando uma qualidade presente em cada um deles.
Um dos participantes inicia a dinâmica identificado como locomotiva e sai pela sala dizendo o nome e a
qualidade de uma das pessoas do grupo, no ritmo da música.
Aquele que foi chamado prende-se à cintura da locomotiva e chama outro participante, destacando sua
qualidade (sem sair do ritmo da música que estiver tocando no momento).
Este processo deve ser repetido até que o trem esteja formado por todos os integrantes do grupo.
Variação:
Após todos os participantes terem formado o trem, pode-se fazer o processo inverso, a fim de ampliar a
dinâmica: antes de cada um se sentar deve pronunciar o nome e a qualidade daquele que está a sua frente até
que se chegue à locomotiva.
Luz e Sombra
Categorias:
- Cooperação
- Criatividade
- Expressão emocional
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro, cooperação, início de um
caminho juntos.
Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e ritmada. Cada participante
ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de
frente, nariz com nariz, imitando-o como se estivesse de frente a um espelho.
Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde um fará o gesto e o
outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que dois grandes grupos se formem (um fazendo
o gesto e outro copiando-o).
Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus sentimentos e sensações a
respeito da experiência vivida.
É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito de quem fará o gesto
principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o momento em que o facilitador não deverá interferir pois
então haverá a percepção dos papéis que cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.
Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.
Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma máquina humana da qual
todos os membros sejam componentes.
Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é, cada ação leva a uma
outra.
Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua "máquina humana".
Variações
Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas que as equipes devem
construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne, relógio, carro de bombeiros, bicicleta,
calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira, betoneira etc.
Objetivos:
Permitir a discussão sobre as diferenças entre competição e cooperação para a realização de uma determinada
tarefa.
Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes
Material:
Cópias da Folha de Instruções, 2 rolos de fita adesiva, 3 folhas de papel azul de 25x25 cm, 3 folhas de papel
amarelo de 25x25 cm, compasso, régua, 1 folha de papel laminado prateado 25x25 cm, 3 folhas de papel branco
de 25x25 cm, 3 folhas de papel vermelho de 25x25 cm, cola e tesoura.
Desenrolar:
Dividem-se os participantes em 4 grupos. O facilitador distribui o material (em pasta ou envelope) e entrega as
instruções.
Explica-se que: cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa. Ao todo há material
suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira certa. O primeiro grupo a completar a tarefa
será o vencedor.
Nota: A solução esperada ao final é que todos os grupos se unam e entregarem um único trabalho.
Variações :
Objetivos:
Discutir com o grupo a importância de todos participarem, valorizando suas características próprias, e
estabelecendo ações em conjunto.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel e caneta para cada pessoa (ou grupo).
Desenrolar:
Divide-se o grupo em equipes de no máximo 10 pessoas cada.
Cada equipe recebe uma folha de papel e, afastados uns dos outros, desenham uma parte do corpo humano. Em
seguida, as equipes se reúnem e tentam montar um boneco a partir do que desenharam (provavelmente haverá
muitas mãos e pés e nenhuma perna ou nenhum olho). O facilitador conduz uma discussão dirigida com
questões como:
No final da discussão, os participantes acabam de desenhar as partes do boneco que ainda faltam, dizendo da
importância destas partes.
O Que Você Parece Para Mim
Categorias:
- União
Objetivos:
Permitir que um grupo que já se conhece melhore sua socialização, apontando falhas e exaltando qualidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenrolar:
Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma
caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado
pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:
Objetivos:
Desenvolver o sendo de cooperação e união.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Bexiga, tiras de papel.
Desenrolar:
O grupo forma um círculo. Cara participante recebe uma bexiga vazia, com um tira de papel dentro (que terá
uma palavra para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de
acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo,
depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes
continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar
todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro: o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado?
2) a quem saiu: o que ele sentiu quando deixou a bexiga?
Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão
difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um
deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.
Dicas de palavras ou melhores ingredientes: amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado,
humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranqüilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc.
Objetivos:
Descontração, quebra-gelo e o entrosamento entre a equipe.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Não necessita material
Desenrolar:
O facilitador convida o grupo a participar de uma brincadeira pedindo a um voluntário que fique fora da sala
algum tempo. Enquanto isso, explica que o voluntário terá que descobrir quem é o "doido" do grupo.
Para confundi-lo, toda vez que o voluntário fizer a pergunta: “quem é o doido?”, todos se levantarão e farão
gestos que demonstrem loucura. Ele terá três chances de adivinhar quem é o verdadeiro "doido" do grupo.
Na terceira chance, ele vai acertar impreterivelmente, não importa quem escolha, pois isso já fica acertado com
o grupo. Pergunta-se ao voluntário qual foi a maneira de ele ter acertado, quais os indícios que o levaram a
adivinhar.
O facilitador convida o grupo para outra rodada. Desta vez, porém, a ordem é que, na terceira vez que o
voluntário perguntar, ninguém vai fazer gesto nenhum. Acontece que o voluntário que foi da primeira vez não
sabe de nada, já que isto também foi combinado na primeira rodada, enquanto ele estava fora da sala.
Conclusão: quando o segundo voluntário perguntar pela terceira vez, só ele se levantará e fará gestos de
"maluco".
Agradecer a coragem do voluntário e ressaltar que essa técnica reforça o sentimento de equipe.
Recital Das Almas Gêmeas
Categorias:
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Descontração e a aproximação entre os membros de um grupo.
Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes
Material:
Papéis com frases. Duas caixas ou equivalente para colocar as frases dentro.
Desenrolar:
Previamente deverão ser preparados papéis com mensagens que se complementam (perguntas e respostas ou
parte 1 e parte 2). Exemplo de frases:
Cada parte (1a. e 2a.) das frases deverá estar escrita em papel separado. Os papéis serão colocados em duas
caixas, uma para a 1a. parte e a outra para a 2a. parte. O facilitador divide o grupo em duas equipes. Ao iniciar
cada participante irá retirar uma frase sendo que uma das equipes retirará apenas da caixa de perguntas e a outra
da caixa de respostas.
Após todos terem retirado seus papéis, os quais não devem ser mostrados a ninguém. O facilitador escolhe um
participante da equipe de "perguntas" para iniciar. Após ler sua frase para o grupo o participante da equipe de
"respostas" que julgar ter a resposta correta deverá lê-la em voz alta. E assim sucessivamente até que se
terminem os papéis.
Uma variante para esta dinâmica é utilizar-se de papéis de cores diferentes para perguntas e respostas. Desta
forma não será necessário separar o grupo em duas equipes pois bastará ao facilitador informar qual cor de
papel é a pergunta e qual é a resposta.
As perguntas/respostas podem ser criadas de forma que o facilitador determine o grau de envolvimento da
equipe como por exemplo no caso de uma resposta como: "Eu vou até aí para apertar sua mão".
Rótulos
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Criatividade
- União
Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Etiquetas auto-adesivas previamente confeccionadas.
Desenrolar:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela.
Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa
dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha que recebeu e o que sentiu.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem
tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade
Salve-se Antes da Música Parar
Categorias:
- Comunicação não verbal
- Cooperação
- União
Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.
Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes
Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para cada uma das quatro
cores correspondentes aos grupos a serem formados.
Desenrolar:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que trata-se de uma atividade sem comunicação
verbal.
O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa, sem que o integrante
veja qual é a cor que lhe foi destinada.
Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das paredes da sala terá um
objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede amarela, e da mesma forma, com as demais
cores.
Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se dirigir para o lado da sua
cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar entre si e, ao mesmo tempo, também serem
ajudadas.
Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o facilitador deverá abrir a
palavra a todos para que compartilhem sensações, idéias, etc.
Salve-se Com Um Abraço
Categorias:
- Cooperação
- Quebra-Gelo
- União
Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.
Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes
Material:
Bexigas.
Desenrolar:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará uma bexiga, e sairá
correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.
Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios, etc, conforme o
facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai dizer que para se salvar, os participantes
deverão se abraçar em duplas, e depois de um tempo só poderá ser em trios e assim por diante.
Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos, todos virarão pegadores.
A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as pessoas deverão
estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso dificultará a identificação de quem é (ou
são) o pegador(es) pois todos caminharão com bexigas na mão.
Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as sensações, idéias, etc.
Objetivos:
Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.
Um Grande Desafio
Categorias:
- Comunicação
- Cooperação
- Criatividade
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- União
Objetivos: Explorar: comunicação, liderança, conflitos, união, participação, objetivos, criatividade, etc.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Folhas com instruções, envelopes, quadro com palavras.
Desenrolar:
O facilitador irá expor ao grupo o seguinte texto:
No centro da ilha no caminho para esta sala está situado o centro de inteligência e logística de um grande
complexo termonuclear que está funcionando satisfatoriamente há quatro séculos.
Após todo esse tempo e com a eficiência dos demais centros produtores de energia. O complexo Alfa tornou-se
obsoleto e foi esquecido pela humanidade. Passou a funcionar somente em ocasiões especiais.
Com o tempo e com o descuido da manutenção, o centro entrou em colapso e está prestes a explodir. Caso isso
ocorra todo planeta sofrerá danos irreparáveis. Estima-se que em pouco mais de dois dias nenhum ser humano
sobreviverá à explosão. O problema ocorre pela artimanha dos construtores que prosaicamente definiram uma
única maneira de desligar o sistema controlador do complexo.
Infelizmente há quatro séculos atrás como os inventores não tinham a tecnologia atual, desenvolveram um
sistema de auto desligamento, que prescindisse do contato humano, um método simples que consiste dar a
resposta a quatro enigmas (códigos) simultaneamente.
O encontro simultâneo das respostas dos enigmas desligará todo o sistema. O boneco que está no centro
representa o local onde deverá ser o encontro simultâneo das cinco respostas e está localizado em uma área que
não permite contato humano nenhum num perímetro de 3 metros de distância. Cada resposta terá que sair que
sair de locais diferentes, distantes entre si pelo menos um metro e meio e a 3 metros do boneco. Não
Tanto tempo depois de criados os enigmas (códigos) e com a falta de atenção das gerações anteriores esses
enigmas foram totalmente alterados de forma que não se tem absoluta certeza que as palavras que constam de
cada envelope tem a chave completa para a solução de cada enigma.
O desafio é de todos vocês.
O tempo previsto para a explosão é de 30 minutos. Só poderá haver uma única tentativa. Se as respostas de
qualquer um dos enigmas não chegar ao local onde está o boneco simultaneamente o complexo explodirá em 10
segundos e destruirá a Terra.
A equipe será dividida em 4 grupos, e cada um terá a tarefa de estudar como salvar o mundo, ficando
responsável por um envelope que se supõe tem um enigma.
O tempo será contado a partir do momento que não houver nenhuma dúvida sobre a missão.
Boa sorte.
Reproduza o quadro abaixo, cortando nas linhas e colocando as palavras nos envelopes:
MASSA VEZES O
QUADRADO DA VELOCIDADE
PRODUZ A SOMA
CATETOS É IGUAL
AO A FORÇA
É PRODUTO DA
O RATO ROEU
A ROUPA DO
REI DE DA
LUZ QUADRADO DA
Primeiro Passo:
Antes do evento prepare quatro envelopes brancos sem nenhuma instrução, recortando as palavras da página
anterior (2) embaralhando-as e colocando em proporções iguais em cada envelope de forma que em nenhum
deles uma das frases acima possa ser completada. Lacre os envelopes.
Segundo passo:
Antes do início do exercício, durante o horário de almoço ou de intervalo faça um círculo de aproximadamente
3 metros de diâmetro no centro da sala de treinamento com fita crepe e não responda a nenhuma pergunta sobre
o que significa. Não faça nenhum comentário. Diga apenas que é para o próximo exercício. Leve um boneco ou
algum objeto para simbolizar o local onde deverão chegar as quatro palavras.
Terceiro passo:
Distribua a folha de instruções (1) para os participantes e faça uma leitura completa complementando com as
informações abaixo:
O boneco ou objeto que está no centro do círculo é sensível apenas ao toque. Ele é surdo e mudo.
O boneco é sensível ao toque, mas se for humano o complexo Alfa explodirá em 10 segundos. Isso se
deve ao diâmetro do circulo que foi previamente preparado. Qualquer contato humano no interior do
círculo em qualquer altura do solo ao infinito provocará a destruição do Alfa.
Foi realizada uma reunião entre os máximos dirigentes da terra e foi descartada qualquer hipótese de
evacuação do planeta. A única alternativa é o desligamento do complexo Alfa.
Enfatize que poderão ser utilizados quaisquer objetos, instrumentos, informações etc disponíveis
naquele momento. A intenção é salvar o planeta.
Enfatize que o tempo somente será contado a partir da total ausência de dúvidas dos participantes.
Quando for iniciada a contagem regressiva dos trinta minutos nenhuma resposta será dada.
Quarto passo:
Não havendo mais dúvidas distribua os envelopes orientando as sub-equipes que verifiquem com atenção se
nenhuma palavra ficou no interior do envelope.
Quinto passo:
Solução do exercício:
Uma vez encontradas palavras independentemente de serem as corretas, verifique se obedecerão as instruções
de fazê-las chegar ao boneco ou objeto, simultaneamente, através de toque, não humano e, principalmente se
sairão de locais distantes entre si de 1,5 metros.
Vale qualquer objeto ou material.
Só forneça a resposta correta após o final do tempo ou após a conclusão dos trabalhos da equipe.
Comunicação;
Liderança;
Conflitos;
União;
Participação;
Objetivos;
Criatividade; etc.
Variações:
Se o local tiver espaços externos que podem ser aproveitados, esconda os envelopes e dê a cada uma das sub-
equipes charadas ou enigmas para encontrá-los. Abaixo alguns exemplos:
(Local: Jardim/Bosque/Floreiras)
(Local: lago/piscina/córrego/rio)
Outra dica:
Se o numero de participantes for superior a trinta divida em mais sub-equipes e providencie mais envelopes e
mais frases.
Que tal sorrir mais com os seus colegas? Essa é a proposta da Dinâmica do Sorriso, uma
ferramenta que ajuda a exercitar a interação e descontração no ambiente de trabalho e que melhora
o clima instantaneamente. Fácil de aplicar e muito divertido, esse exercício pode ser usado tanto em
momentos em que a energia do grupo estiver um pouco baixa, quanto quando a intenção do líder for
reforçar a sua motivação, o bom humor e a sinergia do trabalho em equipe.
No dia a dia da JUNITEX, manter a equipe otimista e positiva é muito importante e também um
desafio. Por isso mesmo, o líder deve estar munido de artifícios, como a dinâmica do Sorriso, que
surge como um coelho na cartola quando ele precisa dar um up no moral do grupo e energizar o
ambiente.
Pensando em oferecer mais um mecanismo de integração e motivação, vamos explicar como você
pode usar esta ferramenta para ter um momento de descontração com o seu grupo e fazê-los
ficarem mais abertos e dispostos a interagir, relaxar e, claro, a sorrir muito juntos.
Material necessário: bolinhas pequenas e coloridas, que podem ser de qualquer material, até
mesmo de papel amassado (cada participante deve receber 5 unidades);
Local: lugar onde os colaboradores possam se movimentar.
Participantes: sem limite de participantes, mas de preferência com números pares
(10, 16, 20), pois será preciso formar duplas em todos os momentos.
2. Em seguida, o orientador deve dar o start e pedir que cada participante, carregando as suas
bolinhas, procure um colega, fique frente a frente com ele e olhe em seus olhos. A ideia é
fazer os colegas rirem ou sorrirem. Cada vez que isso acontecer, o participante deverá ceder
uma das suas bolinhas ao colega que despertou nele o riso, lembrando que elas valem mil
reais cada. O desafio é não sorrir junto e manter-se sério durante a dinâmica do sorriso.
Ao final no tempo, quem tiver mais bolinhas é o vencedor da brincadeira, ganhando o título de
“milionário”. Entretanto, todos se divertem e riem tanto que, ter mais ou menos bolinhas, é o de
menos, pois o objetivo é fazer com que todos possam interagir. Isso permite que os
participantes se integrem uns com os outros e possam ter um momento leve, descontraído e muito
divertido juntos.