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3.

Fator de diluição para a solução:


X é 50/1 = 50; Y é 50/5 = 10; Z é 50/10 = 5.
Se, por exemplo, a concentração da amostra de água diluída Y for 0,357 mg dm–3, então a
concentração de ferro na água será 10 u 0,357 mg dm–3 = 3,57 mg dm–3.

AL 3 – Funcionamento de um sistema tampão (págs. 97 a 100 do Manual)


Corresponde à AL 1.6 do Programa de Química – 12.o Ano.
Nesta AL estuda-se a forma como evolui o pH durante uma titulação de um ácido poliprótico. Esta
evolução é condicionada pela existência de vários sistemas tampão. A atividade pode ser entendida
como uma oportunidade para a exploração do conceito de solução tampão, uma ocasião para
aprofundar conhecimentos e levantar questões.
São previsíveis dificuldades na montagem para realização da titulação potenciométrica. A
construção da montagem para a titulação não é considerada uma aprendizagem essencial, pelo que
a montagem pode estar preparada no início do trabalho. Isso permitirá poupar tempo e focar a
atenção em aspetos mais pertinentes para a compreensão do trabalho.
Montagem laboratorial para a titulação potenciométrica:

Pode utilizar-se um sistema de aquisição de dados por computador, que permitirá obter
diretamente a curva de titulação no ecrã de um computador, interface ou calculadora. Nesse caso
deve usar-se a opção de aquisição Evento como entrada, que permite introduzir no gráfico o volume
de titulante adicionado a cada momento, através do teclado.
A prática mostra que os resultados obtidos pioram se os incrementos de titulante forem menores
que 0,5 mL. Isso pode explicar-se por limitações dos medidores de pH habitualmente disponíveis nas
escolas, pouco vocacionados para medir o pH de soluções pouco tamponadas. Ora a zona de
variação brusca de pH, na proximidade do ponto de equivalência, é precisamente uma solução não
tamponada. Assim, esperam-se melhores resultados para incrementos de 1 mL, ou de 0,5 mL, de
titulante. O traçado da curva de titulação na zona de variação brusca de pH faz-se por interpolação a
partir de valores de pH do titulado obtidos em zonas mais tamponadas, o que permite obter, em
geral, uma curva de titulação de qualidade.

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Respostas às questões pré-laboratoriais (pág. 99)
1. C.
2. B., E., C., A., D.

Respostas às questões pós-laboratoriais (pág. 100)


1. A curva de titulação obtida deverá ser similar à seguinte.

Volume Volume Volume Volume Volume


pH pH pH pH pH
/mL /mL /mL /mL /mL
0,0 10,7 5,0 9,9 10,0 7,0 15,0 6,0 20,0 2,6

0,5 10,5 5,5 9,8 10,5 6,8 15,5 5,9 20,5 2,5
1,0 10,4 6,0 9,7 11,0 6,7 16,0 5,8 21,0 2,4

1,5 10,4 6,5 9,6 11,5 6,6 16,5 5,7 21,5 2,4
2,0 10,3 7,0 9,6 12,0 6,5 17,0 5,6 22,0 2,3
2,5 10,2 7,5 9,5 12,5 6,5 17,5 5,4 22,5 2,3

3,0 10,1 8,0 9,4 13,0 6,4 18,0 5,0 23,0 2,3
3,5 10,1 8,5 9,2 13,5 6,3 18,5 3,7 23,5 2,2

4,0 10,0 9,0 8,7 14,0 6,2 19,0 3,0 24,0 2,2
4,5 9,9 9,5 7,4 14,5 6,1 19,5 2,7 24,5 2,2

2. Dois pontos de equivalência, ocorrendo aproximadamente para pH = 8,3 (o primeiro) e pH = 3,8


(o segundo).
3. Podem identificar-se duas zonas tampão. Os pares de espécies responsáveis pela zona
2– – –
tampão são: CO3 /HCO3 e HCO3 /H2CO3

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4. H2CO3 (aq) o H2O (l) + CO2 (g)
5. Pelo facto de existirem no sangue vários sistemas tampão, sendo o mais importante o

sistema CO2/HCO 3 .

AL 4 – Destilação fracionada de uma mistura de três componentes


(págs. 141 e 142 do Manual)
Corresponde à AL 2.1 do Programa de Química – 12.o Ano.
Nesta AL pretende-se simular o processo industrial de separação do petróleo bruto por destilação
fracionada. Contudo, haverá que realçar que na destilação fracionada do petróleo o número de
componentes da mistura é muito superior.
Um dos aspetos a considerar no planeamento desta atividade é o facto de muitas substâncias
formarem misturas azeotrópicas, isto é, misturas que, para uma certa composição, possuem um
ponto de ebulição constante e fixo, como se fossem uma substância pura. É por isso que os seus
componentes não podem ser separados por técnicas de destilação comuns, incluindo a destilação
fracionada.
Existem inúmeras misturas com três ou mais componentes que são zeotrópicas (ou não-
azeotrópicas). Contudo estas misturas de três componentes envolvem quase sempre substâncias
mais ou menos perigosas, incluído substâncias que são tóxicas. Por exemplo, misturas ternárias como
acetona-metanol-água ou metanol-etanol-água são zeotrópicas, mas o metanol é tóxico por inalação.
A destilação potencia a formação de vapores destes líquidos que dificilmente ficam confinados, pelo
que é uma técnica que aumenta o risco de inalação destas substâncias.

Pictogramas de
Nome Advertências de Perigo Recomendações de Prudência
perigo e Palavra sinal
H225 Líquido e vapor P280 Usar luvas de proteção, vestuário
facilmente inflamáveis. de proteção, proteção ocular, proteção
H331 Tóxico por inalação. facial.
P210 Manter afastado do calor,
H311 Tóxico em contacto
superfícies quentes, faísca, chama aberta
com a pele.
e outras fontes de ignição. Não fumar.
H301 Tóxico por ingestão. P233 Manter o recipiente bem fechado.
Metanol H370 Afeta os órgãos. P309 Em caso de exposição ou de
indisposição:
P310 Contacte imediatamente um centro
de informação antivenenos ou um
Perigo médico.
P302+P352 Se entrar em contacto com a
pele: lavar com sabonete e água
abundante.

Para este trabalho propomos uma destilação envolvendo uma mistura de substâncias menos
perigosas: éter dietílico (p.e. 34,6 °C), acetona (p.e. 56,1 °C) e água.
O quadro seguinte apresenta a informação de segurança, de acordo com o sistema GHS, relativa
aos reagentes e produtos da reação. A resposta dos alunos à questão pré-laboratorial 4. pode incluir
apenas a indicação da Palavra Sinal e das Advertências de Perigo.

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