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IFG-22/06/2022

ALUNOs: SAMUEL ISAAC ANDRADE MARTINS e FILIPE ANTUNES

CURSO: 3° ANO DE ELETRÔNICA

INDUTOR EM REGIME DC

1. Objetivo

Verificar, experimentalmente, o comportamento de um indutor quando submetido a uma tensão


contínua

2. Introdução

Um fio condutor, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria ao redor de si um campo
magnético. Para melhor aproveitar esse campo, enrolamos o fio condutor em forma de espiral ao
redor de um núcleo, constituindo o componente denominado indutor.

Chamamos de indutância (L) o parâmetro que relaciona este efeito do campo magnético com a
corrente que o produziu, e sua unidade é o Henry (H), tendo como submúltiplos o miliHenry (mH) e
o microHenry (μH).

Os indutores podem ser fixos ou variáveis. Os indutores fixos são constituídos por um fio de cobre
esmaltado, enrolado ao redor de um núcleo que pode ser de ar, de ferro ou de ferrite. O indutor
com núcleo de ar e simplesmente constituído pelo enrolamento do próprio fio e proporciona baixos
valores de indutância. Os núcleos de ferro e de ferrite proporcionam valores mais altos de
indutância, sendo que o de ferrite, pó de ferro com aglutinante, é aplicado principalmente em altas
frequências.

Os indutores variáveis consistem num sistema em que o núcleo é móvel, podendo o valor da
indutância ser ajustado externamente dentro de uma faixa preestabelecida.

A seguir, descrever-se-á o comportamento do indutor em regime DC. Ao aplicar a um indutor uma


tensão contínua por meio de um resistor, este armazena energia magnética, pois a corrente cria um
campo magnético no indutor, conforme já visto.

Estando o indutor inicialmente desenergizado, em t = 0, fechamos a chave S do circuito. A corrente


inicial é nula, pois o indutor se opõe as variações bruscas de corrente. Após essa oposição inicial, a
corrente aumenta gradativamente, obedecendo a uma função exponencial, até atingir o valor
máximo (Imáx), quando o indutor estiver totalmente energizado.
A partir desta característica, podemos equacionar a corrente em função do tempo e dos
componentes do circuito.

Em que τ é a constante de tempo do circuito, sendo igual à relação entre o valor da indutância e o
valor da resistência (τ = L/R).

Por meio da equação, podemos levantar a curva característica do indutor em regime DC.

Portanto, temos que o indutor se energiza totalmente em um intervalo de tempo superior a cinco
vezes a sua constante de tempo.

Estando o indutor energizado, podemos montar um circuito para desenergizá-lo.

No instante t = 0, fechamos a chave S do circuito e o indutor inicia o processo de desenergização


por meio do resistor R. Neste instante, a corrente no circuito será máxima, decrescendo
exponencialmente até atingir o valor zero, quando o indutor estiver totalmente desenergizado.

No intervalo de tempo de 0 a 0,5ms, estamos aplicando uma tensão de 5V, e como este intervalo
corresponde a cinco vezes a constante de tempo, o indutor energiza-se totalmente e teremos no
instante t = 0,5ms uma tensão VL = 0V. A partir desse instante, na variação brusca da tensão de
entrada de 5V a 0, surgirá uma tensão reserva, auto induzida de valor igual a 5V.

No intervalo de tempo de 0,5ms a 1ms, como a tensão de entrada é nula, o indutor se desenergiza
pela fonte. Como esse intervalo também corresponde a cinco vezes a constante de tempo, teremos
no instante t = 1ms uma tensão VL = 0.

3. Materiais

1 Gerador de sinais.

1 Indutor de 5 a 10mH (secundário de transformador).

1 Osciloscópio.

3 Resistores: 470Ω, 1kΩ e 2,2kΩ todos de 1/8W.

4. Procedimento

O procedimento foi feito em sala de aula. A seguir, imagens do circuito montado e da forma de
onda de corrente apresentada no indutor através do uso de um osciloscópio:
OBS.: O osciloscópio mostrou ruído na forma de onda graças a alguma interferência do próprio
instrumento de medida.

5 Questões

Não há questões, visto que o circuito funcionou como deveria. A única dúvida restante é sobre a
causa do ruído.
6 Bibliografia

CAPUANO, Francisco Gabriel; Marino, Maria Aparecida M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica -


Teoria e Prática. - 23ª Edição - São Paulo: Editora Érica, 2005.

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