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CRESCENDO?
"CONDOMINIZAÇÃO", REGULAÇÃO URBANÍ STI CA E
CONFLITOS AMBI ENTAI S. UM OLHAR PARA O
BAI RRO JABOTI ANA
Profa. Dra. Sarah Lúcia Alves França e
Viviane Luise de Jesus Almeida
CEPUR
OBJETI VO
Analisar entraves da produção urbana capitalista no bairro Jabotiana
em Aracaju, nos últimos 43 anos, como materialização da atuação do
Estado e do capital imobiliário.
2016: bloqueio de
licenciamentos
proveniente da Ação
Civil do Ministério
Público Federal, face às
denúncias de enchentes
e alagamentos.
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
Áreas de Preservação Permanente
Rio Poxim, principal curso d’águ, lagoas,
córregos e riachos, como a Lagoa Doce
(artificial);
Agressivas atividades de degradação: perda
do ecossistema local;
Condições precárias do saneamento
ambiental:
29,41% dos domicílios sem esgotamento
sanitário.
JUDIALIZAÇÃO
Episódios Frequentes de Alagamento
2011: transbordamento do Rio Poxim no entorno dos
conjuntos Santa Lúcia e JK;
2015: 100 desabrigados, famílias residentes do Largo
da Aparecida;
2019: 76 famílias atingidas pelas enchentes;
abril de 2016: a Justiça Federal determinou medidas
contra a União, Estado de Sergipe, Município de
Aracaju, ADEMA, DESO e EMURB.
Medidas: Paralisação de todos os licenciamentos
ambientais (ADEMA) e alvarás deconstrução
(EMURB), e implantação de uma rede adequada de
esgotamento sanitário (DESO).
Imagens: Alagamento no Largo
em maio de 2015. Fonte:G1
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A legislação contraditória permitiu a transformação do espaço através do
adensamento imobiliário sem controle adequado;
Expansão urbana gerando grandes deslocamentos e custos de sobrevivência;
Agravamento da relação entre ocupação, infraestrutura, mobilidade e condições
ambientais em virtude dos índices urbanísticos;
Necessidade de volumosos recursos para infraestrutura de escoamento pluvial;
Necessária efetivação de um real planejamento contínuo, integrado através do
PDDU.
OBRI GADA!
CEPUR
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