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No Brasil, as estratégias do controle do câncer de mama vêm sendo implementados e

cada vez mais melhorados, por ações inseridas nos programas controle da doença no
Brasil, entre as quais se destacam o trabalho do enfermeiro no controle do CM, cujas
atribuições envolvem a realização da consulta de enfermagem, exame clínico das
mamas e solicitação da mamografia e na educação em saúde e na busca ativa das mulheres
que possuem um risco aumentado para a neoplasia mamária.
O exame clínico da mama é parte fundamental da propedêutica para o diagnóstico de
câncer. Deve ser realizado como parte do exame físico e ginecológico, e constitui a base
para a solicitação dos exames complementares. Como estratégia de detecção precoce do
câncer de mama, a realização do rastreamento, por meio da mamografia bianual, é
recomendada no Brasil para mulheres entre 50 a 69 anos.

O tratamento abrange a cirurgia, que pode retirar toda a mama ou parte dela; a
quimioterapia, a qual pode ser antes (neoadjuvância) ou após a cirurgia; a radioterapia; a
hormonioterapia; e as terapias-alvo; entre outras. Os tratamentos contra o câncer
mamário são relevantes para a avaliação do modo como possa enfrentar o tratamento
para sua recuperação.

O crescente papel da atenção especializada na efetivação da linha de cuidado oncológica


decorre da maior capacidade de conhecer o território, organizar ações de rastreio, identificar
casos suspeitos e viabilizar a melhor trajetória dentro do sistema de saúde, proporcionando
elucidação diagnóstica em menor tempo e mais qualidade a cada uma dessas etapas. O
acesso à atenção especializada, no caso do câncer de mama, pressupõe bom funcionamento
da atenção básica, assumindo a coordenação do cuidado e que, ao suspeitar do agravo,
possa agilizar um encaminhamento ao serviço especializado o mais precocemente possível.

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