Aspectos Físicos e Geográficos
História de
Timbaúba-PE
“O topônimo Timbaúba é de origem tupi.
Theodoro Sampaio o estudou como
'timbó-ina', árvore de exalação, de
espuma; Alfredo de Carvalho, como
'timbá-iba' - árvore muito branca,
alvíssima; e Souza Doca, como 'timbé-
uva', árvore de espuma, interpretação
que o Doutor Mário Melo adotou em sua
'Toponímia Pernambucana'.
No começo do século XIX, à margem
direita do rio Capibaribe-mirim (rio das
Capivaras) havia um núcleo de população
composto de gente honesta
trabalhadora, denominado Mocós e onde
havia uma feira. Distante dois
quilômetros da povoação de Mocós, na
margem esquerda do rio citado, existia
uma fazenda conhecida pelo nome de
Armarães. Estabeleceu-se na referida
fazenda, comerciando com tecidos e
gêneros diversos. Homem violento,
audacioso, prepotente e sobretudo
ganancioso, prosperou em suas
transações, tornando-se a pessoa de
maior influência na região.
Prevalecendo-se de sua fama, impôs a
mudança da feira de Mocós para o pátio
de sua fazenda, cuja sede ficava no local
onde atualmente ergue-se o importante
edifício da Cooperativa Banco de
Timbaúba Ltda. Transferida a feira para a
fazenda, começou aí a formação de novo
povoado.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de
Timbaúba pela Lei Provincial n.º 1.103, de 28-
05-1873, subordinado ao município de Itambé.
Elevado à categoria de vila com a
denominação de Timbaúba pela Lei Provincial
n.º 1.363, de 08-04-1879, sendo desmembrado
de Itambé. Instalada em 21-04-1892.
Elevada à condição de cidade e sede do
município com a denominação de Timbaúba,
pela Lei Provincial n.º 1.811, de 27-06-1884.
e constituindo-se o segundo maior município da zona
Primitivamente, o atual território de Timbaúba
situava-se na capitania de Itamaracá, doada a
Pero Lopes de Souza. Como o povoamento do
Estado limitou-se ao litoral, durante muito tempo,
somente a partir do meado do século XVIII
começaram a aparecer os primeiros engenhos e
plantações de algodão nesta área, já então
incorpora a Pernambuco.
A área correspondente a Timbaúba apresenta
uma configuração regular nos seus bordos Norte e
Sul, verificando-se a Leste um alongamento das
divisas municipais, cujo território insinua-se entre
os municípios de Aliança e Ferreiros, enquanto a
Oeste e Sudeste, forma com o município de
Macaparana, uma figura geométrica semelhante a
um ângulo de 145 graus.
Timbaúba está situado na área Norte do Estado,
fisiográfica da Mata, componente da microrregião
110 com 347 km², equivalente a 0,35% do Estado de
Pernambuco.
Limita-se: ao Norte com o Estado da Paraíba e com
o município de Camutanga; ao Sul com o município
de Vicência; a Leste e Nordeste com Ferreiros e
Aliança e a Oeste com o município de Macaparana.

Rio Capibaribe Mirin
O rio Capibaribe-Mirn, com
extensão de aproximadamente
93km, drena a maior parte da bacia
do Rio Goiana, do qual é seu
afluente. A nascente se localiza no
município de São Vicente Férrer.
Até as proximidades de Timbaúba, o
rio apresenta regime fluvial
intermitente, a partir de onde se
torna perene, até sua foz no
município de Goiana.
Principais Festas Religiosas
A festa de São Cristóvão, promovida
pelos motoristas locais a
23 a 31 de julho acontece
os festejos do santo.
A festa de Nossa Senhora da
Conceição
Dia 8 de dezembro.
A festa de Nossa Senhora das Dores,
Padroeira da cidade
Dia 15 de setembro
Distritos Economia
1º Distrito de Timbaúba Timbaúba possuiu inúmeros
2º o Distrito de Cruangi engenhos de açúcar na época
3º o Distrito de Livramento do colonial, mas atualmente se
destaca o engenho açucareiro
Tiúma
Usina Cruanji, onde são
4º o Distrito de Catucá,
empregadas milhares de
5º o Distrito de Queimadas
pessoas.
A indústria de calçados de
Símbolo do Munícipio
Timbaúba apresenta-se
de Timbaúba-PE: relativamente diversificada,
distinguindo-se pelo número de
Bandeira do Munícipio estabelecimentos e de mãos- de
obra utilizada, sem que o município
tenha, contudo, rompido com as
suas tradições agrícolas
Ao lado dessas atividades, conta a
economia urbana de Timbaúba
com uma dinâmica manufatura
destinada a produção de redes,
altamente absorvedora de mão-
Hino da cidade
de –obra, difícil de se ser avaliada,
por se tratar de estrutura de
produção artesanal, rudimentar e
basicamente familiar, mas cuja
importância na economia da terra,
pode ser subestimada.
Autor:José Pedro Damião Irmão
Prof. Josemir F. da Silva