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de Évora
Departamento de Física
Agradecimentos
Para a elaboração deste trabalho agradeço à FCT pela bolsa BII concedida; ao
projecto SISMOD/LISMOT PTDC/CTE-GIN/82704/2006 e ao CGE pelo
acolhimento e cedência do equipamento de Georadar; à Sociedade Agrícola ZEA pela
disponibilização do campo de ensaios e abertura da cova; ao Hospital Veterinário da
Universidade de Évora pela cedência dos cadáveres dos porcos; ao Professor Bento
Caldeira da Universidade de Évora que sempre esteve disponível para ajudar apoiar
neste projecto de investigação; aos Professores Mourad Bezzeghoud e José Borges
pelo incentivo, ideias que muito contribuíram para enriquecer o projecto; ao
Engenheiro João P. Rocha por toda ajuda na preparação dos ensaios e interpretação
dos dados; aos auxiliares dos laboratórios de Física (Sérgio Aranha e Teresa Foito) da
Universidade de Évora pela ajuda de obtenção de alguns materiais utilizados
laboratorialmente no processo da investigação; e a todos aqueles que sempre
estiveram comigo e me apoiaram nos bons e maus momentos, conforme o projecto ia
avançando.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Índice
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 4
GEORADAR(GPR) --- ---------------------------------------------------------------------- 6
FUNDAMENTOS ------------------------------------------------------------------- 6
APLICAÇÕES FORENSE --------------------------------------------------------- 11
SITUAÇÕES ESTUDADAS -------------------------------------------------------------- 13
METODOLOGIA E EQUIPAMENTO------------------------------------------- 13
CARACTERIZAÇÃO DE ENSAIOS ---------------------------------------------14
ENSAIOS LABORATORIAIS------------------------------------------------ 14
ENSAIOS DE CAMPO ------------------------------------------------------ 17
SEPULTURA ---------------------------------------------------------- 19
ARMAS --------------------------------------------------------------- 20
“PISTOLA” ---------------------------------------------------- 20
“BAZUCA” ---------------------------------------------------- 21
TRATAMENTO DE DADOS E A ANÁLISE DOS RESULTADOS --------------22
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------24
BIBLIOGRAFIA -----------------------------------------------------------------------------28
ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------------------29
Anexo I ---------------------------------------------------------------------------------30
Anexo II---------------------------------------------------------------------------------31
Anexo III--------------------------------------------------------------------------------34
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Introdução
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
GeoRadar (GPR)
Fundamentos:
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16 – 80 MHz Geologia 0 - 50
Vm = c /{ (K µ/2)[(1+P2)+1]}1/2 (1)
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Vm = c / √K. (2)
1
Permeabilidade – Sendo a constante dieléctrica relativa da água elevada (81) relativamente à da rocha
seca, uma pequena quantidade de água pode aumentar a permeabilidade da rocha. Ou seja, a
permeabilidade é a capacidade de não receber água.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Aplicação Forense:
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uma ferramenta, que exige cuidado e utilização qualificada. No entanto, pode ser uma
forma muito útil e rentável para pesquisar locais, reduzindo as escavações
desnecessárias. [2]
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Situações Estudadas
Metodologia e equipamento:
Tabela 3 – Antenas adquiridas pelo CGE. (Só foram usadas as duas primeiras antenas
na investigação)
Modelo Série Frequência Profundidade Aplicações
(aproximadamente)
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Ensaios Laboratoriais
Os ensaios laboratoriais foram feitos sobre uma estrutura de areia da praia,
depositada no interior de uma caixa acrílica transparente com aproximadamente 45cm
de comprimento, 25cm de largura e 25cm de altura. No interior da estrutura de areia
foi enterrado um cilindro metálico com cerca de 5cm de diâmetro e massa de 1Kg.
Devido às reduzidas dimensões da caixa e à baixa profundidade a que o cilindro pode
ser enterrado, optámos por utilizar a antena de 1.5/1.6 GHz (ver figura 3).
a) b) c)
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
a) b)
Figura 5 – a) Dados no GPR em bruto, b) Dados tratados em RADAN da imagem a).
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
a) b) c)
Figura 6 – a) garrafas que foram enterradas no aquário, para estudo da aquisição de
dados em diferentes meios; b) aquário com garrafa enterrada e areia da costa seca; c)
aquário com a areia molhada.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
após o termino do aquário e a profundidade do objecto, pela tabela 2 que nos oferece
os valores aproximados da constante dieléctrica fomos então alterar estes valores até
conseguirmos um bom ajuste entre a profundidade medida com o GPR e o valor real a
que o reflector se encontra. Uma constante dieléctrica inadequada devolve medidas
erradas para as profundidades dos objectos.
Como adiante se irá analisar em mais pormenor, as imagens dos ensaios de
campo levantaram dúvidas relativas ao surgimento de manchas que sugeriam a
existência de líquidos (ver figura AIII.5, perfil 2, anexo III). Para investigar esta
hipótese resolveu-se levar a cabo mais um conjunto de ensaios laboratoriais, desta vez
usando amostras que envolvem a presença ou ausência de água. Assim, foram
enterradas garrafas de plástico, que alternadamente foram cheias de água, gelo e ar,
materiais de constante dieléctrica diferente (consultar tabela 2). Os resultados destes
ensaios (ver figura AI.1, anexo I) levaram-nos a concluir que a anomalia verificada
nos ensaios de campo se devia a uma concentração de fluidos, provavelmente
libertados da decomposição dos animais e que devido à impermeabilização própria do
terreno estes fluidos se tenham acumulado naquele local.
Ensaios de Campo
Depois dos ensaios de laboratório, onde tivemos a oportunidade de treinar a
utilização da técnica de aquisição e tratamento de dados assim como ganhar
sensibilidade à configuração do aparelho nas diversas condições de operação,
começamos então com a investigação de campo, a investigação forense propriamente
dita, para localização de cadáveres e de armas.
Para testar a sua utilização com cadáveres em diferentes fases de
decomposição, decidimos usar dois cadáveres de porco. A razão desta escolha reside
no facto da constituição dos seus tecidos biológicos de superfície ter um
comportamento bastante similar ao do corpo humano [10]. Também foram preparadas
situações que simulam armas enterradas. Tanto num caso como no outro o local de
estudo foi a Herdade da Mitra, pertencente á Universidade Évora (figura 7), em
terreno identificado pela geologia com a designação de granito alterado.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
a) b) c)
Figura 8 – Marcação do terreno: a) Colocação de estacas, b) Medição do sitio das
estacas (arma), c) demarcação do sitio dos porcos (sus domesticus). Ponto de
referência a árvore.
Dias mais tarde foram enterrados os porcos, cedidos pelo hospital veterinário após
experiencias de laparoscopia na sequência das quais os animais tiveram que ser
abatidos.
Uma vez que a profundidade de 1,30m a que a cova foi aberta era demasiada
tendo em vista um cenário de sepultura clandestina, colocámos alguma terra antes de
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
enterrar os porcos, ficando assim com uma profundidade aproximada de 1,15m à qual
os enterramos (figura 9). Para a aquisição de dados nesta experiência foi seleccionada
a antena de 400MHz, devido a ter como alcance padrão máximo de 4m (Tabela 3) e
ser a que nos dá garantia de obtenção de melhores imagens face às condições
experimentais: alcance pretendido e dimensão dos objectos em análise.
No caso dos porcos foi definido um programa de leituras nos mesmos perfis,
durante as 12 semanas após o enterramento, para acompanhar a evolução da imagem
GPR durante a decomposição (ver Anexo II -caderno de campo), este tempo foi
decidido devido a um estudo já efectuado anteriormente pela Electrical Resistivity
Tomography (ERT) para podermos fazer algumas comparações mais tarde sobre os
resultados obtidos por ambos os métodos [16]. Para garantir que as leituras fossem
feitas exactamente nos mesmos perfis, foi fixada uma alcatifa sobre as sepulturas,
onde previamente foi impressa uma matriz (Figura 9.f).
- Sepultura:
a) b) c)
d) e) f)
Figura 9 - Imagens captadas no dia do enterramento dos porcos. a) Cova aberta, b)
enterramento do primeiro porco (+/- 1,15m), c) enterramento do segundo porco (+/-
0.80m), d) enchimento final da cova, e) localização da sepultura, logo após a
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
. “Pistola”
a) b) c)
Figura 10 - Imagem da exposição dos materiais que simulam uma arma. a) Tamanho
da arma e indicação numérica dos diferentes materiais, b) profundidade a que a arma
foi enterrada (base da cavidade), c) comparação do tamanho da arma com a do
martelo.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
3
Pistola e Bazuca - Nomes estipulados pelo autor (Vânia Lourenço) para que durante o relatório
se possa entender melhor a que arma propriamente se está a designar.
. “Bazuca”
a) b) c)
Figura 11 – Imagem de simulação de uma outra arma. a) Tamanho da arma, b)
profundidade a que a arma foi enterrada (base da cavidade), c) enterramento da arma.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Para analisar os dados adquiridos com o GPR, foi utilizado o software RADAN 6.5.
Após a leitura dos dados comecei por procurar o sistema de cores mais favorável à
interpretação das imagens produzidas; a etapa seguinte consistiu em aplicar uma
deconvolução (filtro). Para potenciar a imagem utilizei um “stacking” 2
(empacotamento), configurado em função do tamanho da imagem da aquisição de
dados efectuada com o GPR, quando necessário utilizei o filtro “IIR Filters”- Infinite
Impulse Response Filters - , assim como a filtragem espacial (Spatial 2D [duas
dimensões] Filtering – spacial FFT filter), por fim fiz uma migração em Kirchhoff e
alterei os ganhos.
Ganho: Como o sinal é rapidamente atenuado no subsolo, para uma melhor
visualização da informação é necessário aplicar funções de ganho, para realçar as
amplitudes correspondentes aos reflectores em maior profundidade. [8]
Deconvolução: Este processo comprime o pulso de radar, aumentando com
isso a resolução temporal do sinal. [8]
Migração: Nesta etapa, os dados registados e processados no domínio (x, t),
são transferidos para o domínio (x, z). Os reflectores são posicionados no modelo de
‘subsuperficie’ e as difracções são colapsadas num ponto. Assim, a migração dos
dados do radar posiciona os reflectores quanto à sua posição, deslocamento e
profundidade. [8]
“Stacking” (empacotamento): “Stacking” combina as digitalizações adjacentes
seleccionadas e saídas de um único exame. No entanto, quando são alterados os
valores de “stacking” no RADAN, o programa irá manter as marcas no arquivo. [5]
Ou seja, o “stacking” faz uma compressão dos dados adquiridos.
“IIR Filters”: O filtro IIR encontra uma característica nos dados do radar, que
produz uma saída que decai exponencialmente para zero, mas nunca o alcança, daí o
nome "infinito". Filtros IIR não são necessariamente simétricos e quando atingem
uma excelente resposta de amplitude, a sua resposta de fase é não-linear e assim eles
podem causar mudanças de fase ligeira nos dados. O RADAN usa filtros IIR que
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
contenham apenas um pólo, para que não haja uma ruptura brusca na frequência de
corte, que poderá proporcionar a redução do ruído limitado. Como consequência,
pode ser benéfico para executar o mesmo filtro mais de uma vez. [5]
Filtragem Espacial: O filtro de FFT (Filter Fourier Transformation) espacial,
que é um filtro de frequência 2D e tem lugar no domínio do tempo no espaço. É
muitas vezes chamado de frequência-número de onda, ou F-K, no domínio. Esta
abordagem gera uma matriz bidimensional, em que os elementos do complexo,
representam a fase e a amplitude das várias ondas espaciais presentes nos dados do
radar. Ele permite ao usuário desenvolver um filtro 2D para atenuar o ruído. [5]
As imagens obtidas após o tratamento com o RADAN 6.5 encontram-se nos anexos
I e III
A observação dos radargramas obtidos durante todo o período de leituras revela com
clareza a presença dos cadáveres. A imagem obtida antes do enterro apresentava uma
formação homogénea, sinal que se alterou completamente após a colocação dos
animais e do enchimento do buraco. Nota-se agora uma boa visualização dos limites
da sepultura e uma nítida assinatura no local onde os porcos foram depositados. A
observação das imagens obtidas ao longo da decomposição revela uma alteração nos
contornos dos cadáveres. A partir da 5ª semana começou a observar-se a presença de
uma nova assinatura a uma profundidade aproximada de 1,15m nos perfis ao longo da
largura da sepultura que nos sugeriu dever-se a acumulação de líquidos. Para testar
esta hipótese foram feitos os ensaios laboratoriais atrás descritos.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Discussão e Conclusão
v = Δx / Δt , (3)
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
De acordo com [16], que seguindo uma metodologia semelhante à aqui usada
(acompanhamento da decomposição de cadáveres de porcos em enterros simulados),
mas com tomografia eléctrica, foi verificado que a condutividade dos fluidos da
decomposição aumenta linearmente com o tempo. Nesses ensaios inicialmente não
aparecia praticamente nenhuma informação sobre a presença dos porcos. Só à medida
que a decomposição avançava passou a ser notada a sua existência. Para explicar estes
resultados concluem haver uma variação da resistividade do terreno ao longo do
tempo devido á decomposição. Com o GPR, embora as propriedades dieléctricas
possam também variar ao longo da decomposição, é possível detectar a existência dos
corpos desde o momento em que estes são sepultados.
As figuras relativas ás armas no anexo III, que se relaciona com materiais
metálicos semelhantes a armas, apresenta as hipérboles bem demarcadas. Esse facto
deve-se aos metais serem excelentes condutores4.
Aqui é nos possível também distinguir diferenças nos dados adquiridos com as
duas antenas. Os dados cuja aquisição foi feita com a antena de 400MHz (figuras
AIII.6 e AIII10), monstram-nos que inequivocamente está presente um objecto, porém
a sua forma é pouco detalhada e a profundidade pouco precisa. Quanto à antena de
1.5/1.6GHz (figuras AIII.7 e AIII.11.a) para além de nos oferecer uma boa indicação
do objecto quanto á sua profundidade também permite uma avaliação aproximada da
dimensão e forma do objecto escondido.
A partir das observações efectuadas ao longo dos ensaios sentimos a
necessidade de aprofundar mais o conhecimento de leitura do GPR, nomeadamente no
que respeita a variações das propriedades dieléctricas do terreno. Para isso molhámos
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Metais bons condutores - Os metais são bons condutores de energia (térmica e elétrica) porque
possuem eléctrões livres quando constituem uma malha (nome do agrupamento de várias moléculas de
metal juntas). Esses eléctrões tendem a ficar na superfície do condutor (o sistema tem têndencia a
manter o equilíbrio eletrostático) e podem percorrer livremente a malha, por isso são eléctrões livres.
Essa "liberdade", no caso da energia térmica, faz com que o metal atinja o equilíbrio térmico
rapidamente pois estes eléctrões facilitam a troca de calor entre as regiões da malha. No caso da energia
eléctrica o que ocorre é que estes eléctrões são acelerados quando uma tensão, ou diferença de
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
potencial, é aplicada no metal, pois nesse caso estão na presença de um campo eléctrico que gera uma
força sobre eles para que se movam na direcção de menor potencial.[14]
Bibliografia
• [1] Blindow, N.; Knödel, K.; Lange, G.; Vight, H.-J.; Ground Penetrating
Radar; Environmental Geology (Handbook of field methods and case
studies); Springer; p: 283-336
• [2] Daniels, D. J. (1997); Chapter12- Forensic Applications; Ground
Penetrating Radar; IET; London p:423-436
• [3] Freeland, R. S.; Miller, M. L.; Yoder, R. E.; Koppenjan, S. K.; Forensic
Application of FM-CW and Pulse Radar
• [4] Gandolfo, O. C.; Sousa, L. A.; Tessler, M. G.; Rodrigues, M. (2001);
Estratigrafia Rasa daIlha Comprida (SP): Um exemplo de aplicação do
GPR
• [5] GSSI(2007); RADAN 6.5 User’s Manual; GSSI; Estados Unidos
• [6] GSSI(2006); SIR System-3000 User’s Manual; GSSI; Estados Unidos; 93 pp.
• [7] Hammon III, W. S.; McMechan, G. A.; Zeng, X. (2000); Forensic GPR:
finite-difference Simulations of Responses from buried humans remains;
Journal of Applied Geophysics (45); Nº 171-186
• [8] Melo, M. S. (2007); Geofísica Aplicada à Arqueologia: Investigação no
sitio histórico engenho MURUTUCU, em Belém, Pará
• [9] Reynolds, J. M. (1997); Chapter 12- Ground Penetrating Radar; An
Introduction To Applied and Environmental Geophysics; WILEY,
Toronto, p:681-749
• [10] Powell, K (2004); Detecting buried human remains using near-surface
geophysical instruments
Referencias em:
• [11] http://www.necrosearch.org/geophysics_01.htm
• [12] http://www.discoverybrasil.com/guia_crime/crime_pratica/index.shtml
• [13] http://www:alphageofisica.com.br/gssi/gpr.htm
• [14] www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/professores/.../OS%20METAIS.ppt
• [15] http://pt.wikipedia.org/wiki/Sus_domesticus
• [16] http://www.esci.keele.ac.uk/geophysics/Research/forensic
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
• [17] http://www.geosurvey.co.nz/services.html
Anexos
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Anexo I
Dados laboratoriais tratados no RADAN
a)
b) c)
Figura AI.1 – Dados obtidos com as garrafas de água leitura com igual ganho (areia
ainda se encontrava húmida mas “homogénea”). a) com ar, b) com água, e c) com
gelo.
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Anexo II
Caderno de Campo
Data Observações
Maio 2009 Marcações do terreno e aquisições de dados do
mesmo antes de ser aberta a cova.
26 - Junho - 2009 Enterramento dos porcos (congelados) e
aquisições de dados no terreno – detecção dos
cadáveres.
1 - Julho - 2009 Primeira visita à sepultura
10 - Julho - 2009 Segunda visita à sepultura
16 - Julho - 2009 Terceira visita à sepultura – Enterro de artefactos
(simulação de armas, objectos metálicos)
24 - Julho - 2009 Quarta visita à sepultura
4 - Agosto - 2009 Quinta visita à sepultura – aquisição de dados das
armas com as antenas de 1,5/1,6 GHz e de 400MHz
11 - Agosto - 2009 Sexta visita à sepultura, aquisição de dados na
direcção de sul para norte e de norte para sul
14 - Agosto - 2009 Sétima visita à sepultura – aquisição de dados de
armas com grelha e antena 1,5/1,6GHz, sem e com
água
21 - Agosto - 2009 Oitava visita à sepultura
28 - Agosto - 2009 Nona visita à sepultura
4 - Setembro - 2009 Décima visita à sepultura
11 - Setembro - 2009 Décima primeira visita à sepultura
18 - Setembro - 2009 Décima segunda visita à sepultura
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
3 2 1
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
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Anexo III
Dados de campo tratados no RADAN
. Sepultura (Aquisição de dados efectuada de Sul para Norte – ver Anexo II)
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Figuras AIII.2 –
Radargramas obtidos no
perfil 1 durante a
decomposição dos porcos
(começa na 2ª visita, pois
este foi o dia em que se
colocou o tapete da grelha
– figura 8.f)
11ª visita 12ª visita
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
a) b)
Ganho 16 Ganho8
1ª visita
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Ganho 16 Ganho8
2ª visita
Limites da sepultura
Ganho16 Ganho8
3ª visita
Ganho 16
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
4ª visita
Ganho 16
5ª visita
Ganho 16 Ganho 30
6ª visita
Ganho 16
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
7ª visita
Ganho 16 Ganho 30
8ª visita
Ganho 16 Ganho 8
9ª visita
Ganho 16 Ganho 12
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
10ª visita
Ganho 16 Ganho 8
11ª visita
Ganho 16 Ganho 8
12ª visita
Ganho 16 Ganho 8
Figuras AIII.4 – Imagens tratadas de todos os dias que se foi visitar a sepultura
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
Anomalia adquirida em
campo que foi tentada ser
representada em
laboratório
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. Armas
“Pistola”
Antena de 400MHz
Ganho 16 Ganho 8
Figura AIII.6 – Imagem tratada da pistola da aquisição de dados feita com a antena
de 400MHz
- Terreno seco
Antena de 1.5/1.6GHz
Ganho 16 Ganho 16
a) b)
Figura AIII.7 – Imagem da pistola aquisição de dados feita com a antena de
1.5/1.6GHz. a) imagem do cano para a “mão”, b) só do cano.
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-Terreno molhado
Antena de 1.5/1.6GHz
a) b) c)
Figura AIII.8 – A imagem real que aqui não está demonstrada mas é possível ser
observado pela a) tinha bastante ruído. As situações demonstradas já sofreram algum
tratamento. a) efectuado apenas deconvolução e migração, b) deconvolução e
filtragem espacial, c) a obtenção de melhor imagem mediante o meio em que nos
encontramos a junção das alíneas anteriores, ou seja, deconvolução, migração por fim
filtragem espacial.
Antena de 1.5/1.6GHz
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Utilização do GPR na detecção de estruturas no âmbito nas Ciências Forenses
“Bazuca”
Antena 400MHz
Ganho 16
Figura AIII.10 – Imagem tratada da bazuca da aquisição de dados feita com a antena
de 400MHz
Ganho 8 Ganho 16
a) b)
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