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NBR 14.280 - acidente do trabalho: Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o
exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou
pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.”
incidente o acontecimento relacionado com o trabalho que, não obstante a severidade, origina ou poderia ter originado
dano para a saúde.
acidente é um incidente que deu origem a lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade.
conceito técnico ou prevencionista classifica como acidente do trabalho em que ocorrem situações de que resultem ou
não em lesões, com ou sem afastamento, aos trabalhadores, incluindo situações em que ocorrem apenas danos materiais
e perda de tempo útil como, por exemplo, parada da linha de produção.
Classificações:
1. Quanto à Causa:
Acidentes típicos: Decorrentes da atividade laboral, mesmo sem culpa do empregador.
Acidentes de trajeto: Ocorrem no trajeto entre a casa e o trabalho (e vice-versa).
Doenças ocupacionais: Provocadas ou agravadas pelas condições do trabalho.
2. Quanto à Gravidade:
Leves: Não causam lesão ou incapacidade para o trabalho.
Graves: Causam lesão com incapacidade para o trabalho por mais de 15 dias.
Gravíssimos: Causam morte, invalidez permanente ou incapacidade para o trabalho por mais de 120 dias.
3. Quanto à Natureza:
Acidentes de trabalho: Ocorrem no exercício da função, no local de trabalho ou a serviço da empresa.
Doenças profissionais: Provocadas ou agravadas pelas condições do trabalho.
Doenças do trabalho: Relacionadas ao ambiente de trabalho, mas não necessariamente causadas por ele.
5. Quanto à Responsabilidade:
Acidentes culposos: Causados por negligência do empregador ou do empregado.
Acidentes fortuitos: Causados por caso fortuito ou força maior.
Classificação NBR 14.280:
10.00.00.000 Espécie de acidente impessoal
Queda, projeção ou resvaladura de objeto
Vazamento, derrame
Descarga elétrica não atmosférica, curto-circuito
Incêndio ou explosão
Desabamento ou desmoronamento
Acidente proveniente de fenômeno natural
o Enchente ou inundação
o Granizo
o Tufão, ciclone e similares
o Abalo sísmico
o Descarga elétrica atmosférica
o Acidente proveniente de fenômeno natural, NIC
Acidente no transporte
Acidente no transporte privado
o Com veículo terrestre
o Com embarcação
o Com aeronave
o Acidente no transporte privado, NIC
Acidente no transporte público
o Com trem
o Com bonde
o Com ônibus
o Com metrô
o Com táxi
o Com embarcação
o Com aeronave
o Acidente no transporte público, NIC
Espécie, NIC
Espécie inexistente
Causas de acidentes:
40.00.00.000 - Fator pessoal de insegurança: Causa relativa ao comportamento humano, que pode levar à ocorrência do
acidente ou à prática do ato inseguro.
Fatores Fisiológicos:
o Fadiga e sono
o Doenças
o Medicação
o Alcoolismo e uso de drogas
o Limitações físicas e sensoriais
Fatores Psicológicos:
o Estresse
o Ansiedade
o Depressão
o Falta de atenção
o Distúrbios do sono
o Falta de motivação
Fatores Sociais:
o Pressão no trabalho
o Falta de treinamento
o Falta de comunicação
o Cultura organizacional inadequada
o Problemas pessoais
50.00.00.000 - Ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer a
ocorrência de acidente. RISCO ASSUMIDO NÃO É ATO INSEGURO.
Na caracterização do ato inseguro deve-se levar em consideração o seguinte:
a) o ato inseguro pode ser algo que a pessoa fez quando não deveria fazer ou deveria fazer de outra maneira, ou, ainda,
algo que deixou de fazer quando deveria ter feito;
b) o ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado como por terceiros;
c) a pessoa que o pratica pode fazê-lo consciente ou não de estar agindo inseguramente;
d) quando o risco já vinha existindo por certo tempo, anteriormente à ocorrência do acidente – sendo razoável esperar-
se que durante esse tempo a administração o descobrisse e eliminasse - o ato que criou esse risco não deve ser
considerado ato inseguro, pois o ato inseguro deve estar intimamente relacionado com a ocorrência do acidente, no que
diz respeito ao tempo;
e) o ato inseguro não significa, necessariamente, desobediência às normas ou regras constantes de regulamentos
formalmente adotados, mas também se caracteriza pela não observância de práticas de segurança tacitamente aceitas.
Na sua caracterização cabe a seguinte pergunta: nas mesmas circunstâncias, teria agido do mesmo modo uma pessoa
prudente e experiente?;
f) a ação pessoal não deve ser classificada como ato inseguro pelo simples fato de envolver risco. Por exemplo: o
trabalho com eletricidade ou com certas substâncias perigosas envolve riscos óbvios, mas, embora potencialmente
perigoso, não deve ser considerado, em si, ato inseguro. Será, no entanto, considerado ato inseguro trabalhar com
eletricidade ou com tais substâncias, sem a observância das necessárias precauções;
g) só se deve classificar uma ação pessoal como ato inseguro quando tiver havido possibilidade de adotar processo
razoável que apresente menor risco. Por exemplo: se o trabalho de uma pessoa exigir a utilização de certa máquina
perigosa, não provida de dispositivo de segurança, isso não deve ser considerado ato inseguro. Entretanto, será
considerada ato inseguro a operação de máquina dotada de dispositivo de segurança, quando tiver sido esse dispositivo
retirado ou neutralizado pelo operador;
h) os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas funções, não devem ser classificados
como atos inseguros. Assim, também, nenhuma ação realizada em obediência a instruções diretas de supervisor deve
ser considerada ato inseguro
60.00.00.000 - Condição ambiental de insegurança: Condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua
ocorrência.
Risco relativo ao ambiente -
o Problemas de espaço e circulação
Insuficiência de espaço para o trabalho
Insuficiência de espaço para movimentação de objetos e pessoas
Passagem e saída inadequadas, por motivos outros que não a insuficiência de espaço
Controle inadequado de trânsito (aplica-se somente a dependências do empregador). Refere-se a
manutenção de vias de trânsito, iluminação de cruzamentos ou esquinas sem visibilidade,
controle de velocidade e desvio de trânsito de locais perigosos
Problemas de espaço e circulação, NIC
o Ventilação inadequada (geral e não devida a equipamento defeituoso)
o Existência de ruído
o Existência de vibração
o Iluminação inadequada
o Ordem e limpeza inadequadas
o Risco relativo ao ambiente, NIC
Defeito do agente
o Mal projetado
o Mal constituído, construído ou montado
o Constituído por material inadequado
o Áspero
o Escorregadio
o Não afiado
o Pontiagudo, cortante
o Gasto, rachado, esgarçado, quebrado
o Defeito do agente, NIC
Colocação perigosa
o Posição inadequada
o Empilhamento inadequado
o Má fixação contra movimento indesejável (exceto empilhamento inadequado)
o Colocação perigosa, NIC
Proteção coletiva inadequada ou inexistente
o Sem proteção (excetuados os riscos elétricos e de radiação)
o Com proteção inadequada (excetuados os riscos elétricos e de radiação)
o Falta de escoramento ou escoramento inadequado em mineração escavação, construção
o Não eletricamente aterrado
o Não eletricamente isolado
o Conexão elétrica, chaves elétricas descobertas
o Equipamento elétrico sem identificação ou inadequadamente identificado
o Sem blindagem para radiação
o Com blindagem inadequada para radiação
o Material radioativo sem identificação ou inadequadamente identificado
o Proteção coletiva inadequada ou inexistente, NIC
Método ou procedimento arriscado
o Uso de material ou equipamento potencialmente perigoso (não defeituoso)
o Emprego de ferramenta ou equipamento inadequado ou impróprio (não defeituoso)
o Emprego de método ou procedimento potencialmente perigoso
o Escolha imprópria de pessoal (exceto quando decorrente de fator pessoal de insegurança)
o Ajuda inadequada em caso de levantamento de objeto pesado
o Método ou procedimento arriscado, NIC
Risco relativo ao vestuário ou equipamento de proteção individual
o Falta do adequado equipamento de proteção individual
o Vestuário impróprio ou inadequado
o Risco relativo ao vestuário ou equipamento de proteção individual, NIC
Risco inerente a ambiente de trabalho externo
o Risco inerente a dependências inseguras, de terceiros
o Risco inerente a material ou equipamento inseguro de terceiros
o Outros riscos relacionados com a propriedade ou a atividade de terceiros
o Risco da natureza
o Risco inerente a ambiente de trabalho externo, NIC
Risco relacionado com ambiente público
o Risco relacionado com o transporte público (quando passageiro de veículo público)
o Risco relacionado com o trânsito (nas ruas, estradas ou rodovias públicas)
o Risco relacionado com ambiente público, NIC
Condição ambiente de insegurança, NIC
Condição ambiente de insegurança inexistente
Outra classificação:
Fatores físicos
Fatores químicos:
o Presença de produtos químicos perigosos
o Falta de ventilação adequada
o Falta de EPI adequado
Fatores biológicos:
o Presença de agentes biológicos perigosos
o Falta de higiene
o Falta de medidas de controle
Fatores psicológicos:
o Ambiente de trabalho estressante
o Falta de comunicação
o Cultura organizacional inadequada
35.00.00.000 -fonte da lesão: Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a lesão.
Se uma lesão resultar do contato violento com dois ou mais objetos, simultaneamente ou em rápida seqüência,
sendo impossível determinar qual foi o objeto que diretamente produziu a lesão, escolher a fonte da lesão na forma
seguinte:
o quando a opção for entre um objeto em movimento e outro parado, escolher o objeto em movimento;
o quando a opção for entre dois objetos em movimento ou entre objetos parados, escolher o objeto tocado por
o último;
o indicar "movimento do corpo" como fonte da lesão, apenas quando a lesão tiver resultado, exclusivamente, de
tensão provocada por movimento livre do corpo ou suas partes (voluntário ou involuntário) ou de posição do
corpo forçada ou anormal. Compreendem-se, aí, os casos de distensões, luxações, torções, que tenham resultado
de esforços diversos, inclusive os necessários para retomar o equilíbrio, desde que a perda de equilíbrio não
culmine em queda ou em contato violento com um objeto acima da superfície de sustentação;
o não indicar "movimento do corpo" como fonte da lesão se esta tiver ocorrido durante uma queda, ou se tiver
decorrido de batida em um objeto qualquer, ou do ato de levantar, empurrar, puxar, manusear ou arremessar
objetos. No caso de queda, indicar a superfície ou o objeto sobre o qual o corpo da pessoa veio a parar. No caso
de levantar, empurrar, puxar, manusear ou arremessar um objeto, indicar o objeto sobre o qual o esforço físico
foi exercido;
o se, em decorrência de acidente com veículo, uma pessoa que estava nesse veículo sofrer lesão, indicar o veículo
como fonte da lesão;
o deve ser assegurada relação entre a fonte da lesão e a natureza da lesão, que possibilite a análise comparativa
desses elementos.
O espaço existente entre a fonte do risco e o trabalhador é considerado a sua “trajetória”. Cada agente de risco têm pelo
menos uma fonte causadora. As medidas de controle devem ser feitas em um dos três focos possíveis:
» na fonte geradora,
» na trajetória, ou
» no trabalhador.
Insalubridade: Condição de trabalho que expõe o trabalhador a agentes nocivos (químicos, físicos, biológicos) à saúde,
acima dos limites de tolerância estabelecidos pela legislação.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo - 1º GRAU;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio - 2º GRAU;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo - 3º GRAU;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para
efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado,
fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão
competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do
Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7 O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex- officio da perícia, quando
solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
Equipamentos de Proteção Individual: Normas MTE NR-1 e NR-6, Uso e fornecimento do Equipamento de Proteção
Individual, eficácia, neutralização, atenuação.
EPI é o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção
contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
Só pode ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA
Quando usar o EPI:
inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou não suficientes
medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho
utilização de equipamento de proteção individual - EPI
Uso:
O EPI, de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
Fornecimento:
Organização:
Aprovado com CA
Orientar e treinar
Gratuito, perfeito estado
Registra o fornecimento (ficha, livro, sistema eletrônico (c/ relatórios), inclusive biometria)
Exigir o uso
higienização e manutenção periódica
Substituição imediata (dano ou extravio)
Comunicar qualquer irregularidade órgão)
EPI descartável e creme de proteção – inviável registro – qtdade suficiente, imediato fornecimento e reposição
Trabalhador:
Usar – apenas para a finalidade
Limpeza, guarda e conservação
Comunicar dano, extravio
Cumprir as determinações
A neutralização se refere à capacidade do EPI de eliminar completamente o risco. Isso é possível em alguns casos, como
quando o EPI é utilizado para proteger contra riscos físicos, como cortes ou perfurações.
A atenuação se refere à capacidade do EPI de reduzir a intensidade do risco. Isso é mais comum quando o EPI é utilizado
para proteger contra riscos químicos ou biológicos.
Classificação em EPI de cabeça, membros superiores, membros inferiores, contra quedas de nível, auditivo, respiratório,
tronco e de pele.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do
tronco contra agentes mecânicos.
F.2 - Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. LUVEX
F.3 - Manga:
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com utilização de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos; e
f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.
F.5 - Dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.3 - Perneira:
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
c) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes químicos; e
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com utilização de água.
G.4 - Calça:
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra agentes cortantes e perfurantes;
c) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
d) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e
f) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
São os artefatos, dispositivos ou assessórios que não têm por finalidade a proteção de um único trabalhador, podendo ser
usados em diferentes situações por diferentes trabalhadores. Para trabalhos em grupo
EPC evita a disseminação desses agentes no ambiente de trabalho ou reduz os níveis ou a concentração desses agentes
no ambiente de trabalho
RISCO OCUPACIONAL é a combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento
perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
Podemos afirmar que o EPC, em regra, controla a variável probabilidade e o EPI a variável severidade. o EPC (que
previne) é sempre mais efetivo do que o EPI (que é um "remédio").
EPCs são medidas de engenharia cujo protejo e aplicação são, na maioria dos casos, individualizados. NÃO EXISTE NR.
Exemplos:
fita zebrada
rede de proteção
ventilador
exaustor,
iluminação de segurança
detector de gás
ar-condicionado
capela química
corrimão
A periculosidade se refere à condição de trabalho que expõe o trabalhador a riscos que podem causar danos à sua saúde
ou à sua integridade física.
Inflamáveis e explosivos: Trabalhar com substâncias inflamáveis ou explosivas, como gasolina, gás de cozinha,
dinamite etc.
Substâncias radioativas: Trabalhar com substâncias radioativas, como urânio, plutônio etc.
Profissionais de segurança pessoal ou patrimonial: Trabalhar como vigilante, segurança pessoal, segurança
patrimonial etc.
O trabalhador que exerce atividade em condições de periculosidade tem direito a receber um adicional de
periculosidade, que corresponde a 30% do seu salário base.
Líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual
a 93ºC (noventa e três graus Celsius)
Estabelece como as empresas podem controlar os riscos ambientais já existentes ou que possam vir a existir no ambiente
de trabalho, considerando a saúde, segurança e integridade dos trabalhadores.
A ISO 45001 foi lançada como uma norma internacional substituta para a OHSAS 18001. A ISO 45001 incorpora muitos
dos princípios e requisitos da OHSAS 18001, mas com uma estrutura mais alinhada com outras normas de sistemas de
gestão, como a ISO 9001 (gestão da qualidade) e a ISO 14001 (gestão ambiental).
As Normas OHSAS para a gestão da SST têm por objetivo fornecer às organizações elementos de um sistema de gestão da
SST eficaz, que possa ser integrado a outros requisitos de gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos de SST e
econômicos.
Não se pretende que essas normas, bem como outras Normas Internacionais, sejam utilizadas para criar barreiras
comerciais não-tarifárias, nem para ampliar ou alterar as obrigações legais de uma organização.
Pretende-se que seja aplicada a todos os tipos e portes de organizações e se adeque a diferentes condições geográficas,
culturais e sociais.
O sucesso do sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções e especialmente da Alta Direção
A finalidade geral desta Norma OHSAS é apoiar e promover boas práticas de SST, de maneira balanceada com as
necessidades socioeconômicas.
Aplica o modelo PDCA – Planejar -Executar – Verificar – Atuar ou
Plan-Do-Check-Act.
Gerenciamento de riscos:
Análise Preliminar de Riscos (APR): consiste em identificar eventos perigosos, causas, consequências e estabelecer
medidas de controle.
É utilizada como primeira ferramenta de estudo, ou seja, consiste em uma análise de forma detalhada que vem antes de
uma determinada tarefa. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial.
Também poderá ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse caso, a realização de uma nova revisão dos
aspectos de segurança existentes.
A melhor forma de controle é por lista de verificação (ckecklist).
É desenvolvida com base em uma tabela de registros. Nessa tabela são expressos os dados qualitativos das avaliações de
riscos que são gerados através da expressão matemática frequência X consequência.
Gradações dos riscos:
Avaliação dos efeitos das falhas: Para cada modo de falha identificado, a equipe analisa os potenciais efeitos dessas
falhas sobre o desempenho do sistema, a segurança do usuário, a qualidade do produto ou qualquer outro aspecto
relevante. Isso pode envolver a classificação dos efeitos das falhas com base em sua gravidade e impacto.
Identificação das causas das falhas: Uma vez que os modos de falha e seus efeitos tenham sido identificados, a equipe
analítica investiga as possíveis causas subjacentes a cada modo de falha. Compreender as causas raiz das falhas é
fundamental para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e mitigação.
Desenvolvimento de ações corretivas: Com base nas informações obtidas nas etapas anteriores, a equipe propõe e
prioriza ações corretivas para prevenir ou mitigar as falhas identificadas. Isso pode incluir a modificação do design,
aprimoramento dos processos de fabricação, implementação de sistemas de monitoramento, entre outras medidas.
Série de Riscos,
Se refere a uma sequência de eventos ou condições que podem levar a um resultado indesejado.
Envolve identificar e entender cada etapa dessa sequência de eventos, bem como as interações entre elas. Isso permite
que as organizações identifiquem pontos críticos onde intervenções podem ser feitas para interromper a série de riscos e
prevenir o resultado indesejado.
Identificação das falhas que contribuem para o evento indesejado: A equipe analítica identifica todas as possíveis falhas
que poderiam levar ao evento indesejado. Essas falhas são representadas como nós na árvore de falhas.
Estabelecimento das relações de causa e efeito: Para cada falha identificada, são estabelecidas as relações de causa e
efeito entre essa falha e o evento indesejado. Essas relações são representadas por meio de conexões lógicas na árvore
de falhas, geralmente na forma de portas lógicas, como "E" (e) para "e" (AND) e "OU" para "ou" (OR).
Análise quantitativa (opcional): Em algumas aplicações, a análise de árvores de falhas pode envolver a atribuição de
probabilidades e taxas de falha às diferentes falhas identificadas, bem como a quantificação dos impactos dessas falhas
no evento indesejado. Isso permite uma avaliação mais precisa do risco associado ao sistema.
Desenvolvimento de medidas de prevenção e mitigação: Com base nas informações obtidas na análise da árvore de
falhas, são propostas medidas de prevenção e mitigação para reduzir a probabilidade de ocorrência do evento
indesejado. Isso pode incluir melhorias no design do sistema, implementação de redundâncias, aprimoramentos nos
procedimentos de manutenção, entre outras ações.