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(OMS)
Queda: Definição
Deslocamento não-intencional do corpo para um nível inferior à
posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil,
determinado por circunstâncias multifatoriais que comprometem a
estabilidade.
Fatores Fatores
intrínsecos extrínsecos
Fatores
comportamentai
s
Fatores intrínsecos
Relacionados com a própria pessoa!
Fatores intrínsecos
Idade Deficiências nutricionais
Historial de quedas Falta de vitamina D
Medicação psicotrópica Dificuldades cognitivas, demência
Polimedicação (>4) Visão reduzida
Doenças crónicas (DPOC, Problemas com os pés
Depressão, artroses) (deformidades dos dedos, ulceras)
Mobilidade reduzida e balanço Historial de enfartes, Parkinson
Medo de cair Infeções graves/doença (ITU,
gripe, etc)
Fatores extrínsecos
Os fatores extrínsecos são todos aqueles que estão direta ou
indiretamente relacionados ao contexto em que a pessoa se encontra.
Fatores de natureza ambiental que levam o doente a escorregar ou
tropeçar
• Iluminação inadequada, interruptores de difícil
Iluminação alcance
Sedentarismo
Negação da fragilidade
Fatores de risco
Queda
Fatores
Fatores Fatores
comportamenta
intrínsecos extrínsecos
is
• Na admissão
• Reavaliação, independentemente do risco de queda
• Sempre que ocorra alteração do estado clinico
• No momento de transferência
• Quando ocorre uma queda
Identificação do risco (cont.)
Perante uma situação de queda, é fundamental que os enfermeiros
comuniquem e registem a queda. Através deste registo obter-se-á
informação objetiva, clara, concisa e pertinente, não só em relação ao
local e circunstancias em que ocorreram as quedas como também
possibilitará a caracterização da gravidade das lesões resultantes bem
como das intervenções efetuadas. Só assim, será possível compreender
o fenómeno das quedas na origem do problema e atuar, de uma forma
pertinente e objetiva, sem nunca esquecer que cada pessoa é um caso.
Intervenções
Baixo risco de queda:
o Supervisionar a atividade da pessoa
o Gerir ambiente físico:
• manter a cama na posição mais baixa e travada;
• Assegurar que as grades laterais da cama, quando subidas, estejam bem
fixas;
• Garantir que todos os objetos e meios necessários estejam ao alcance do
doente;
• Calçar e vestir o doente de forma adequada;
• No período noturno, deixar ligada a iluminação da casa de banho e outros
focos de luz que permitam a orientação do doente;
• Assegurar o correto funcionamento das luzes de presença;
• Manter o pavimento seco;
• Assegurar que as ajudas técnicas (bengalas, canadianas e andarilhos) são
ajustas à altura do doente e utilizadas adequadamente.
Intervenções (cont.)
Médio risco de queda
o Supervisionar a atividade da pessoa;
o Gerir ambiente físico, nomeadamente os parâmetros anteriormente
indicados;
o Limitar atividade física:
• No cadeirão colocar o cinto de segurança ou faixa imobilizadora;
• Colocar campainha disponível para o doente;
• Na cama, colocar as grades da cama elevadas e se não for suficiente
colocar faixa imobilizadora e/ou imobilizadores de pulso ( implica
prescrição médica). Reavaliar periodicamente a necessidade de
contenção física;
Intervenções (cont.)
Alto risco de queda
o Vigiar ação do doente;
o Gerir ambiente físico, nomeadamente os parâmetros anterior indicados
o Limitar atividade física, nomeadamente os parâmetros anterior indicados.
o Utilização de sinalética de como apresenta alto risco de queda;
o Disponibilização de equipamentos e/ou idas frequentes à casa de banho.
Conclusão
Prevenir a queda em pessoas idosas pode significar
prevenir a perda da autonomia e independência e
preservar a conservação da capacidade funcional
do idoso.
A prática dessas ações e informações poderão
fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes,
entre a instalação ou não de uma incapacidade e
dependência.
Gratos pela atenção disponibilizada!