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RISCO DE QUEDA EM UTI

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM RISCO


DE QUEDA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.
• Deslocamento não intencional do corpo para um nível
inferior à posição inicial, provocado por circunstâncias
multifatoriais, resultando ou não em dano. Considera-se
queda quando o paciente é encontrado no chão ou
CONCEITO DE quando, durante o deslocamento, necessita de amparo,
QUEDA: ainda que não chegue ao chão. A queda pode ocorrer da
própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de
rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira,
trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.), incluindo
vaso sanitário. (ANVISA, 2013).
Neonatais;
Crianças; PACIENTE/CLIENTE
CONSIDERADOS

Adultos; RISCO DE QUEDA:

Gestantes;
Idosos.
METAS
INTERNACIONAIS DE
SEGURANÇA DO
PACIENTE
• Meta 6 – Risco de queda:

• Avaliando o risco de queda em todos os


pacientes, reavaliando sempre que houver
alterações clínicas e descrevendo na placa do
leito o nível do risco de queda;

• Nesse indicador, consideramos o número de


quedas de pacientes, com ou sem dano,
notificadas e ocorridas;
• A meta foi estabelecida com base no fato de
que os eventos de queda acontecem em
função do comportamento humano e da
complexidade clínica dos pacientes.
OBJETIVOS SOBRE O RISCO DE QUEDA:

FATORES DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO


• Idade;
• Comprometimento Cognitivo;
• Estado Mental ;
• Eliminações;
• História de Queda Anterior/Quedas Frequentes;
• Deficiência Sensorial (visão, audição, tato);
FATORES DE • Alterações do Equilíbrio e Mobilidade;
RISCO: • Medicações;
• Síncope;
• Riscos Ambientais.
AVALIAÇÃO DE • Analisar os fatores de risco;
RISCO: • Escala de Morse;
• Escala de Johns Hopkins.
Segundo Morse existem
três tipos de quedas:

Quedas acidentais; ESCALA DE


MORSE:

Quedas fisiológicas não


antecipáveis;

Quedas fisiológicas
antecipáveis.
SOBRE A ESCALA DE MORSE:

• É constituída por seis itens com duas ou três possibilidades de resposta para cada um. A cada uma
das respostas corresponde uma pontuação.De acordo com a avaliação efetuada a soma das
pontuações obtidas em cada um dos seis itens resulta num score que indica o risco de queda. Essa
pontuação varia de 0 a 125 pontos.
ESCALA DE GLASGOW

• É através dessa escala que é possível mensurar o nível de consciência dos pacientes
• É a partir desses dados podemos encaminhar o paciente de maneira mais segura.
• É preciso marcar “NT” na pontuação caso não seja possível obter respostas do paciente
por conta de alguma limitação.
ESCALA DE GLASGOW
5 PASSOS PARA UTILIZAR A ESCALA DE GLASGOW

1. Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do paciente. É


importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior ou devido ao
ocorrido que o impede de reagir adequadamente naquele tópico (Ex: paciente surdo não poderá
reagir normalmente ao estímulo verbal).

2. Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo dentro


dos três componentes da escala.
5 PASSOS PARA UTILIZAR A ESCALA DE GLASGOW

• 3. Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso
estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo:

• Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente
realize a ação desejada.
Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura
supraorbitária.
5 PASSOS PARA UTILIZAR A ESCALA DE GLASGOW

• 4. Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser
marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede o paciente de
realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma
pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4, V2,
M1 e P0 significando respectivamente a nota para ocular, verbal, motora e pupilar, com
resultado geral igual a 7).
5 PASSOS PARA UTILIZAR A ESCALA DE GLASGOW

• 5. Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as


pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota
correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida
anteriormente, gerando um resultando final mais preciso.
• Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do
progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente.
ESCALA DE JOHNS HOPKINS:

• A escala é composta por 8 áreas de avaliação com classificação de cada fator de risco: (a)
situações prévias definidoras do risco: imobilidade (baixo risco), história pregressa de
queda (alto risco), história de queda durante a internação (alto risco) e o paciente é
considerado de alto risco segundo protocolo (alto risco); (b) Idade; (c) história de
queda; (d) eliminações; (e) medicação; (f) equipamentos assistenciais; (g) mobilidade; (h)
cognição. A somatória dos pontos fornece um escore que é categorizado em baixo
risco, risco moderado e alto risco.
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ESCALA DE TUG (TIMED UP AND GO):


CLASSIFICAÇÃO • Risco de queda baixo;
DE RISCO DE • Risco de queda médio;
QUEDA: • Risco de queda alto.
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• Exemplo Conforme fonte:


Universidade DASA, planos
assistênciais.
• Observação de dispositivos médicos;
• Medicações;
• Dispositivos de Enfermagem;
PREVENÇÃO DE • Condições clínicas;
QUEDA EM UTI
• Mobilidade;
ADULTO:
• Pós cirúrgico;
• Nível de consciência;
• Histórico de queda.
EVENTO ADVERSO/NOTIFICAÇÃO:

4) Características
1) Tipo de 2) Consequências 3) Características do 5) Fatores
incidente; para o paciente; do paciente; incidente/evento contribuintes;
adverso;

8) Fatores
6) Consequências 9) Ações de 10) Ações para
7) Detecção; atenuantes do
organizacionais; melhoria; reduzir o risco.
dano;
SE HOUVER QUEDA:
• Todas as quedas de pacientes, com ou sem dano, ocorridas nos
serviços de saúde da SES/DF devem ser notificadas pelos pacientes
e/ou profissionais de saúde na Ficha de Notificação de Eventos
Adversos do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente.

• Indicadores mínimos – periodicidade QUADRIMESTRAL: 10.1)


Taxa de quedas com dano: 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑑𝑎𝑛𝑜 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜
𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 x 1000 10.2)

ESTATÍSTICA: • Taxa de quedas sem danos: 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑑𝑎𝑛𝑜 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜
𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 x 1000 10.3)

• Proporção de pacientes com avaliação do risco de queda realizada na


admissão (priorizar setores com maior número de quedas): 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜
𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎
𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 x 1000
REFERÊNCIAS/ • Escalas de Risco de queda (Artigos):

BIBLIOGRÁFICA: • DOI 10.18471/rbe.v33.27981 - Comparação de escalas de risco


de quedas.
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30970105/ - Risco de quedas
em idosos hospitalizados
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28746559/ - Fatores associados
ao risco de quedas em pacientes adultos hospitalizados
• https://www.pajtcces.com/doi/PAJT/pdf/10.5005/jp-journals-
10030-1364 - Queda Intra-Hospitalar E Danos Associados:
Comparação Em Um Hospital Privado
• https://www.scielo.br/j/rgenf/a/xMWSF3XmZBnmHQbBZrMn7
kn/abstract/?lang=pt - Incidência de quedas em uma coorte de
adultos críticos: motivo de preocupação?
• http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?pid=S2393-
66062021000200160&script=sci_arttext&tlng=pt - Avaliação e características
das quedas de pacientes durante a internação hospitalar

REFERENCIAS
• https://enfermfoco.org/wp-content/uploads/articles_xml/2357-707X-enfoco-
13-spe1-e-202249spe1/2357-707X-enfoco-13-spe1-e-202249spe1.pdf -
MEDIDAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES DE
TERAPIA INTENSIVA

• https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/protocolos-assistenciais/quedas-versao-2-final.pdf

• - QUEDAS: PREVENÇÃO E ATENDIMENTO IMEDIATO

• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html#:~:text=Os%20fat
ores%20de%20risco%20que,curtos%3B%20dano%20cognitivo%3B%20doen
%C3%A7a%20de - Queda de Idosos

• https://publi.ludomedia.org/index.php/ntqr/article/view/690/690 - Vol. 13|


Investigação Qualitativa emSaúde: Avanços e Desafios / Investigación en
Salud: Avances y Desafios|1Estímulo Cognitivo aos Idosos em Terapia
Intensiva como um Cuidado de Enfermagem

• https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28502/24588 - Segurança do
paciente em unidade de terapia intensiva: resgate histórico e reflexões
REFERENCIAS: • https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/05/Seguranca-do-
Paciente-WEB.pdf - metas internacionais
• https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/9411/1/manual%20Vfinal.pdf -
manual de escala de morse
• file:///C:/Users/uti1c/Downloads/965-Texto%20do%20artigo-1824-2-10-
20210202.pdf - explicação.
• https://www.americasmed.com.br/sites/g/files/wrvpjl141/files/2022-
05/Protocolo%20Preven%C3%A7%C3%A3o%20de%20Quedas%20%281%2
9.pdf
• https://www.scielo.br/j/rbepid/a/drQJtX9RzktbZCy5Xs5xN7S/?format=pdf&l
ang=pt - Escala Johns Hopkins
• https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/87400/Seguran%C3%A7a+do+
Paciente+%E2%80%93+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Quedas.pdf/9cf5a6
b4-e027-ba41-e1f9-6d866443361c?t=1648647927896 - Eventos adversos
• https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017
-02/nota-tecnica-01-2015---gvims---notificaCAo-ndeg-2--Ultima-versAo.pdf -
Notificação de queda.
REFERENCIAS: • https://www.scielo.br/j/bjorl/a/7Vg9rpSKtRnYY8XkRy
N8jrm/?format=pdf&lang=pt
• file:///C:/Users/uti/Downloads/21615-Article-257762-
1-10-20211015.pdf
• https://www.scielo.br/j/fp/a/NRXDcYr46wQtJDjnPBPn
DqP/?lang=pt&format=pdf
• https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48511
/1/Avaliacaodacapacidadefuncional_Costa_2022.pdf
OBRIGADO • Adeilton Carvalho da Silva - 00337686
POR NOS • Bianca Ferreira de Sousa – 00337925
OUVIR E ATÉ • Camila da Silva Pereira - 00349866
A PRÓXIMA. • Carlos Henrique da Silva Rocha - 00339919
• Jennifer Apolonio Bispo - 00337732
• Magda Santos Amorim - 99350616
• Matheus Henrique Ferreira dos Santos - 00336285
• Matheus Savella Gomes - 00295587
• Rita de Cassia Almeida da Silva - 00350578
• Vanessa Oliveira de Souza - 00350109

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