Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
3
2
5
Ciclo da água
(valores
(valores em
em %)
%)
O volume de água armazenado em cada subdomínio do ciclo
hidrológico é bastante diverso e, neste contexto, salienta-se a
importância prática da água subterrânea, comparativamente
com o escoamento superficial, para o abastecimento às
populações.
3
Tipos de nascentes
4
Tempo de residência variável…
10
5
Hidrogeologia
As leis que regem a circulação e armazenamento da
água subterrânea são investigadas pela
hidrogeologia. O movimento da água no seio das
formações geológicas não é inerte, pelo que as
interacções mecânicas, químicas e térmicas com o
meio envolvente e o transporte de massa e energia
são abordadas, igualmente, no âmbito da
hidrogeologia.
11
Hidrogeologia
Etimologia…
discurso)
12
6
Outras designações, como hidrologia subterrânea ou
geohidrologia, são, mais raramente, adoptadas por outros
autores quando se referem à mesma disciplina científica,
ou pelo menos a uma vertente mais quantitativa, no
âmbito da mecânica de fluidos. Contudo, nestas aulas,
utilizaremos sempre o termo hidrogeologia, por ser aquele
que melhor traduz o sujeito da investigação.
13
Hidrogeologia
Nestas aulas abordam-se unicamente os aspectos
quantitativos e qualitativos relacionados com o
subdomínio do escoamento subterrâneo, onde ocorre
a água subterrânea. Numa visão estrita podemos
considerar que esta fracção do ciclo da água é
limitada superiormente pela fronteira entre o meio
não saturado, onde os orifícios das rochas estão
preenchidos com ar e água, e o meio saturado
subjacente, em que os orifícios das rochas estão
completamente ocupados por água.
14
7
Teor em água P Água
0 n Furo
Zona não
saturada P=P Atmos.
Franja capilar
Zona saturada
15
A IMPORTÂNCIA DO TEMA...
A relevância do tema proposto, na
medida que a água subterrânea
assume um papel fundamental no
abastecimento à população (ex.
arquipélago dos Açores).
16
8
17
18
9
Proporção de AS na água de consumo humano
(Job, 2010)
19
(Job, 2010)
20
10
ORIGEM DA ÁGUA
Hidrogeologia Extraterrestre!
11
A água subterrânea interage com a economia de
cinco formas diferentes (Job, 2010):
23
Hidrogeologia
24
12
Hidrogeologia
25
Aquíferos
Formações geológicas que contêm água
em quantidade e qualidade suficientes de
forma a possibilitar o seu aproveitamento
pelo Homem, em condições
economicamente favoráveis, designam-
se por aquíferos. Para a sua exploração
ser viável os aquíferos não só
armazenam água, como possibilitam a
sua circulação.
26
13
Aquíferos
27
Aquíferos
“suspensos”
28
14
“Hidroestratigrafia”
Arábia Saudita
(Al-Bassam et al., 2000 in
Younger, 2007)
29
“Hidroestratigrafia”
30
15
SISTEMAS AQUÍFEROS
A definição dos vários sistemas aquíferos assentou na compilação de
toda a informação relevante, quer de índole geológica, nomeadamente a
estratigrafia, a litologia e as condicionantes estruturais, quer
hidrogeológicos, como os parâmetros hidrodinâmicos.
31
58 sistemas
32
16
33
Perfuração Rotary
34
17
Perfuração Rotary
35
Perfuração Rotary
36
18
Perfuração Rotary
37
Perfuração à Percussão
38
19
Perfuração à Percussão
39
Perfuração à Percussão
40
20
Perfuração à Percussão
41
Captação
tubular
Tubo ralo
42
21
43
Furo com
drenos radiais
44
22
Captação tubular – completar…
45
46
23
Galerias
47
Galerias
48
24
Nascentes
49
Nascentes
Rocha Sto. António (São Miguel)
50
25
Nascentes
Galeria de Mina (São Miguel)
51
Nascentes
Moinho do Félix (São Miguel)
52
26
Noção de pressão da água (P)
P (em pascais)
53
54
27
Noção de pressão da água (P)
55
56
28
Equação de Bernoulli (1738)
A energia mecânica na água pode
tomar três formas:
57
29
59
𝒘
60
30
Altura da coluna de
água…
negligenciável…
i.e. = 0
Elevação de carga ou
carga piezométrica…
61
Circulação da água
Os fundamentos básicos da circulação da água
subterrânea nos aquíferos porosos foram
estabelecidos, no terceiro quartel do século passado,
por Henry Darcy (1803-1858), engenheiro francês
que trabalhava na cidade de Dijon (França).
62
31
Lei de Darcy
l
h
63
Lei de Darcy
Q = K.i.A
V = K.i
K, condutividade hidráulica
I, gradiente hidráulico (Δh/ΔL)
64
32
65
66
33
Noção de potencial
= g.h
Equipotenciais em
Aquífero isótropo
67
34
Fluxo laminar vs. turbulento
69
𝒆 𝒒, 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝑫𝒂𝒓𝒄𝒚
𝝆, 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒅, 𝒅𝒊â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒛
Validade: Re ~ 1-10 𝝁, 𝒗𝒊𝒔𝒄𝒐𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
70
35
Parâmetros hidrodinâmicos
A circulação da água subterrânea depende do
funcionamento hidráulico dos aquíferos. A descrição
do comportamento dos aquíferos, incluindo a
previsão e simulação do seu funcionamento futuro
em resposta a uma qualquer influência externa,
como por exemplo a captação de água por meio de
furos ou o transporte de substâncias poluentes, é
realizada com base em parâmetros hidrodinâmicos.
71
72
36
Parâmetros hidrodinâmicos
Porosidade (n)
Condutividade hidráulica (K)
Transmissividade (T)
73
Parâmetros hidrodinâmicos
Porosidade (n)
Porosidade eficaz
Retenção específica
74
37
Um aquífero poroso é constituído por uma
acumulação de grãos, entre os quais existem
espaços vazios, designados por poros, passíveis
de serem ocupados por fluidos, como a água ou
o ar. Em consequência tem todo o sentido definir
porosidade como a razão entre o volume de
vazios e o volume total da rocha.
75
Porosidade
76
38
Porosidade
77
Porosidade intergranular
78
39
Evidentemente que para a água
subterrânea circular num aquífero só
tem sentido considerar os poros
interligados, para que efectivamente
seja possível a transferência hídrica.
80
40
Num aquífero livre o volume de água que pode ser
extraído por drenagem gravítica dos poros da rocha é
efectivamente igual à porosidade eficaz. Estabelece-
se, assim, uma identidade entre o coeficiente de
armazenamento, definido como o volume de água
que pode ser extraído de um prisma vertical do
aquífero, de secção unitária e altura igual à
espessura saturada do mesmo, em resposta à
descida do gradiente hidráulico de uma unidade, e a
porosidade eficaz.
Por seu turno a cedência de água num aquífero
confinado já é influenciada pela espessura da
formação aquífera, resultando dos efeitos elásticos
desta e da própria água. Estes efeitos físicos ocorrem
em resposta à descida de pressão que ocorre no furo
de captação, por rebaixamento do nível de água
inicial, e em sequência o aquífero sofre uma
compressão, o que expulsa um determinado volume
de água. Da mesma forma, e concomitantemente, a
própria água contida no aquífero sofre uma
expansão, o que proporciona um volume de água
adicional.
81
Material n (%)
Siltes, areias e balastros 30-50
bem
mal calibrados
Siltes, areias e balastros 20-35
mal calibrados
bem
Argila ; silte argiloso 35-60
Arenitos 5-30
Rocas carbonatadas 0-40
Xistos 0-10
Rochas cristalinas 0-10
82
41
Parâmetros hidrodinâmicos
Condutividade hidráulica (K)
83
Material k (cm/s)
Balastros 10-1 – 100
Areias limpas 10-4 – 1
Silte arenoso 10-5 – 10-1
Silte 10-7 – 10-3
Moreia glaciária 10-10 – 10-4
Argila 10-10 – 10-6
Calcários 10-7 – 1
Basalto fracturado 10-5 – 1
Arenito 10-8 – 10-3
Rochas ígneas e metamórficas 10-11 – 10-2
Xisto 10-14 – 10-8
84
42
Permeâmetros
85
Ensaios de
Permeabilidade
86
43
Ensaios de
Bombeamento
87
Efeito de escala…
44
89
90
45
Relação entre dimensão dos grãos
e condutividade hidráulica
91
Parâmetros hidrodinâmicos
Transmissividade (T)
92
46
Parâmetros hidrodinâmicos
Coeficiente de armazenamento (S)
Os aquíferos tem a capacidade de armazenar
água, e a forma como este é feito depende se
estamos perante um aquífero confinado ou um
aquífero livre.
Num aquífero confinado a água armazenada
pode provir quer da expansão/compressão da
água contida nos poros, quer da
expansão/contracção da matriz sólida;
Num aquífero livre, e para além dos processos
referidos, há ainda a considerar a água provinda
da descida/subida do nível de água no aquífero
(i.e. fronteira meio saturado e não saturado).
93
94
47
Parâmetros hidrodinâmicos
Coeficiente de armazenamento (S)
95
Representa a
expansão da água
Representa a
compressão da matriz
𝝆𝒘 , 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 á𝒈𝒖𝒂
𝒈, 𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒏, 𝒑𝒐𝒓𝒐𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝜷, 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 á𝒈𝒖𝒂
𝜶, 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒛 𝒔ó𝒍𝒊𝒅𝒂
96
48
Parâmetros hidrodinâmicos
Coeficiente de armazenamento (S)
97
Parâmetros hidrodinâmicos
Coeficiente de armazenamento (S)
10-3 a 10-5
Cedência específica
(0,05 a 0,3)
98
49
Parâmetros hidrodinâmicos
99
50
Rebaixamento
101
Cone de rebaixamento
102
51
Cone de
rebaixamento
103
Cone de
rebaixamento
𝑸 = 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐
1 2
104
52
Cone de
rebaixamento
105
Ensaios de bombeamento
106
53
Ensaios de bombeamento
107
54