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Aceito trufas na H-104, em qualquer horário, de preferência de café e de M&M – Charlie Romeo
Criada em 1984, como organismo da ONU. Era chamada de Organização Consultiva
Intergovernamental Marítima (IMCO).
Possui sede em Londres, com 174 estados membros e 3 membros associados.
Todos os membros da ONU podem virar da IMO, enviando uma notificação escrita ao Secretário-
Geral das Nações Unidas.
Um membro associado possui os mesmos direitos dos estados membros, só não pode votar ou se eleger
para o conselho.
Para garantir um transporte marítimo seguro, protegido e eficiente, além de mais limpos, a IMO
tem os seguintes propósitos:
1) Ajudar na cooperação entre governos sobre a regularização e práticas para melhor segurança marítima,
eficiência da navegação e controle da poluição marinha por navios
2) Encorajar o abandono de medidas discriminatórias e restrições que afetem a atividade marítima no
comercio internacional.
3) Examinar questões relativas a práticas desleais relativas à atividade marítima.
4) Examinar questões relativas à atividade marítima que poderão ser trazidas a seu conhecimento pela
ONU
5) Trocar informações entre governos sobre questões em apreciação pela Organização.
Composição da IMO
Assembleia
Mais alto órgão de administração, consiste em todos os estados membros que se reúnem a cada 2 anos
em sessões regulares, podendo se unir em situações extraordinárias.
É responsável por aprovar programas de trabalho, votar o orçamento e determinar os arranjos
financeiros da Organização.
Elege o conselho também.
Conselho
Quarenta membros eleitos a cada dois anos, é o órgão executivo da IMO.
Supervisiona a assembleia e o trabalho da organização.
Entre as sessões, desempenha todas as funções da Assembleia, menos de recomendações sobre
segurança marítima e prevenção da poluição.
Coordena as atividades dos órgãos da IMO, faz a ligação entre os comitês e órgãos com a assembleia,
para que ela aprove as medidas.
Nomeia o Secretário-geral, com a aprovação da assembleia.
Dos seus 40 membros:
1) 10 são Estados com maior interesse no transporte marítimo internacional
2) 10 são estados com maior interesse no comércio internacional
3) 20 são estados não enquadrados nos requisitos 1 e 2, mas possuem interesses especiais no transporte
marítimo ou navegação.
Comitês
3) LC – Comitê Jurídico:
Lida com questões legais dentro da IMO, foi criado após o acidente com o navio Torrey
Canyon.
4) FC – Comitê de Facilitação:
Composto por todos os estados membros e trata do trabalho da IMO para eliminar formalidades
desnecessárias e barreiras ao transporte marítimo.
Assegura o equilíbrio entre segurança marítima e facilitação do comércio internacional.
Formula posições de Estado a serem adotadas pelo Brasil nas conferências e reuniões da IMO, depois
de analisar propostas de posições da Secretaria Executiva, além de elaborar instruções para as delegações.
Referenda a composição das delegações brasileiras na IMO
Analisa e aprova propostas de documentos que serão apresentados pelo Brasil na IMO
APLICAÇÃO DA STCW:
Será aplicada aos marítimos servindo a bordo de navios que operam em mar aberto, autorizados a
arvorar a bandeira de uma Parte, excetuando-se os que servem em navios de guerra, pesca, esporte/recreio não
comerciais e embarcações de madeira primitivas.
Exceções: Navios de guerra, embarcações de pesca, esporte/recreio não comerciais e embarcações de
madeira primitivas.
As embarcações de Pesca possuem um STCW específico, o STCW - F
Navios de guerra ou demais embarcações do estado que operarem em atividade remuneradas de
transporte de carga ou pessoas perdem sua imunidade, sendo tratadas como mercantes submetidas as normas
criadas para estas.
Um país membro, que esteja em um porto de outro país membro, estará sujeito a fiscalização por parte
do Estado do porto, para verificar se todos os marítimos a bordo estão com o certificado de competência, que
serão aceitos e reconhecidos, a não ser que haja indícios de fraude ou que o certificado não seja do marítimo
em questão.
Se houver irregularidades, o agente responsável deverá encaminhar imediatamente uma carta por
escrito ao comandante do navio e ao Cônsul ou, se não houver esses, ao representante diplomático mais
próximo ou à autoridade marítima do país de registro do navio.
Tal notificação deverá ter detalhes das irregularidades, assim como os motivos de tais irregularidades
serem um perigo para as pessoas, propriedades e meio ambiente, podendo, dependendo do caso, impedir o
navio de seguir viagem, até que os problemas sejam solucionados. O controle deverá observar:
a) Habilitação dos marítimos a bordo.
b) Número de marítimos certificados a bordo, de acordo com as exigências.
c) A habilidade dos marítimos de manter os padrões de serviço de quarto e de proteção do navio.
Certificados de Competência.
Documento emitido para comandantes, oficiais e radio operadores de GMDSS, que habilita o portador
para realizar alguma função específica do certificado.
Devem ser no idioma do país emitente, se o texto não é em inglês, o texto deverá ter uma versão no
idioma.
Sua validade é de até CINCO ANOS.
Todo estado parte deve fazer que as companhias sejam responsáveis pela designação de marítimos
aptos de acordo com a convenção STCW a servir em seus navios.
O marítimo designado para qualquer navio deve possuir o certificado apropriado.
O marítimo deve se familiarizar com todo o navio, incluindo procedimentos e características
pertinentes à rotina e às situações de emergência.
A primeira convenção SOLAS foi aprovada em 1914 e revigorada em 1915. Tiveram várias versões
ao longo dos anos, mas a versão atual é de 1974, revigorada em 1980.
Tem como propósito estabelecer os padrões mínimos para a construção de navios, com segurança e
proteção, além de procedimentos de emergência e para as inspeções e emissão de certificados.
Entrada em vigor doze meses após a data em que pelo menos 25 estados, cujas frotas mercantes
combinadas representem pelo menos 50% da Arqueação Bruta da Marinha Mercante Mundial.
A convecção solas foi emendada pelo protocola solas 1988, para introdução do SISTEMA
HARMONIZADO DE VISTORIA E CERTIFICAÇÃO (HSSC), passando a ser conhecida desde então
como SOLAS 74/88.
Regra 3 – Exceções:
As regras, não são aplicáveis à:
i) Navios de guerra e de transporte de tropas
ii) Navios de CARGA com AB menor que 500
iii) Navios sem meios de propulsão mecânica
iv) Navios de madeira, de construção primitiva
v) Iates de recreio não empenhados em tráfego comercial
vi) Embarcações de pesca
Regra 8 – Vistoria dos equipamentos salva-vidas e de outros equipamentos dos navios de carga:
Em navios de carga de arqueação bruta igual ou maior de 500 deverão ser submetidos às vistorias:
i) Uma vistoria inicial antes do navio ser posto em atividade
ii) Uma vistoria de renovação a intervalos estabelecidos pela administração, mas que não passe de 5
anos
iii) Uma vistoria periódica de 3 meses antes ou 3 meses depois do segundo aniversário, ou até 3
meses antes ou depois do terceiro aniversário do certificado de segurança dos equipamentos de
navio de carga
iv) Uma vistoria anual de até 3 meses antes ou depois de cada data de aniversário do certificado.
Regra 9 – Vistoria das instalações de rádio dos navios de carga:
As instalações de rádio (todas) devem ser submetidas às seguintes vistorias:
i) Uma vistoria inicial antes do navio ser posto em atividade
ii) Uma vistoria de renovação estabelecidos pela administração, mas não maior que 5 anos
iii) Uma vistoria de até 3 meses antes ou depois de cada data de aniversário do certificado de segurança
dos equipamentos de navio de carga.
Regra 10 – Vistoria da estrutura, das máquinas e dos equipamentos dos navios de carga:
i) Uma vistoria inicial, incluindo da parte externa do fundo do navio, antes de ser posto em atividade.
ii) Uma vistoria de renovação estabelecidos pela administração, mas não maior que 5 anos
iii) Uma vistoria intermediária, até 3 meses antes ou depois da data do segundo aniversário do
certificado, que deverá ser realizada em lugar das vistorias anuais.
iv) Uma vistoria anual, de até 3 meses antes ou depois de cada data de aniversário do certificado.
v) No mínimo duas inspeções da parte externa do fundo do navio durante o período de 5 anos.
Regra 12 – Certificados
Após as vistorias, são emitidos os seguintes certificados:
Regra 19 – Controle:
Todo navio, em outro porto, estará sujeito ao controle dos funcionários autorizados pelo governo do
porto, para verificar a validade dos certificados.
Se válidos, deverão ser aceitos, a não ser que haja motivos para acreditar que os certificados não estão
de acordo com as condições do navio.