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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS PARAGOMINAS
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROF. KATIA BARBARA DA SILVA SANTOS
TURMA: 3° ANO A

WESLLEY DE BARROS BISPO

RESUMO DO LIVRO: O DISCURSO DA SERVIDÃO


VOLUNTÁRIA

PARAGOMINAS
2023
RESUMO DO LIVRO: O DISCURSO DA SERVIDÃO VOLUNTÁRIA
O livro “O Discurso da Servidão Voluntária” foi escrito em 1548 pelo filósofo Étienne
de La Boétie, onde ele afirma a liberdade e igualdade de todos os homens no mundo, e faz uma
crítica à juricidade dos governantes, titulados por ele de “tiranos”. La Boétie nasceu na França
em 1530, o contexto que o levou a escrever a obra foi uma série de conflitos que aconteceu
entre a monarquia francesa e o povo, a partir disso, ele começou a refletir o que fazia que o
povo se rendesse ao poder de um só homem (o rei), onde acontece a servidão voluntária.

Dessa forma, a ilusão de liberdade se baseia em três caminhos que levam o povo a
servidão: O hábito, a covardia e a participação. Entretanto, Étienne relata que é possível resistir
à opressão, mas isso só seria possível se os indivíduos se recusassem a consentir com a servidão,
assim a tirania se destrói por conta própria. Além disso, La Boétie afirma que os homens são o
que a educação faz de cada um, ou seja, os homens são criados na servidão e tendem a não olhar
para nada além dela, limitam-se a viver como nasceram, aceitam como natural esse estado.

O discurso fala também sobre a estrutura do poder, ou seja, o tirano submete uns por
intermédio dos outros, sendo espantoso o fato das pessoas pensarem que não devem temer o
poder do tirano. O livro de La Boétie tem uma grande importância ao leitor moderno, sendo um
grande inspirador da desobediência civil para promover mudança social, mas hoje em dia é
difícil pensar em liberdade, pois quando procuram acreditar que são de fatos livres para viver,
se dão conta de que a vida é determinada, por exemplo, por condições econômicas, em que as
pessoas se submetem a pobreza em nome de uma proteção fantasiada do estado.

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