Você está na página 1de 5

Natália Tavares Nascimento, N⁰ 28, 3ª série B

Direitos que transformam: diferenças e semelhanças nas formas de estar no


mundo
Atividade 1:
Analise as fontes:

Responda:
1. A quais grupos sociais os personagens da fonte I pertencem?

A charge representa o terceiro estado, isto é, o povo e burguesia carregando


dois indivíduos que representam o clero e a nobreza, respectivamente.

2. O que o título da charge/gravura (ainda na fonte I), pode informar sobre


as relações sociais e de poder no contexto histórico em que foi
produzido?

O título da charge indica uma viável revolução, que desbancaria o sistema


autoritário daquele momento.
3. A que mudanças o título da charge está fazendo alusão?

Ao fim da monarquista tradicional.

4. Quem são os personagens representados na fonte 2?

O primeiro, representa Luís XVI, rei destituído na revolução francesa. A


personagem do segundo quadro, representa a revolução, e o terceiro quadro
é apresentado Napoleão Bonaparte.

5. A quais eventos a caricatura faz menção?

A caricatura faz menção á revolução francesa e a ascensão de Napoleão.

6. Qual a crítica contida na fonte II, tendo em vista que é uma produção
britânica?

A charge critica o retrocesso francês, que, mesmo sob ideais revolucionários,


reinstituíram um sistema autoritário.

7. Por que a gravura questiona a ideia de liberdade, tão representativa dos


ideais revolucionários de 1789?

A gravura questiona se a França, mesmo sob a ditadura de Napoleão, ainda


preserva os ideais revolucionários, em especial, a liberdade.
Atividade 2:
Analise os textos a seguir, sendo estes principais declarações de direitos dos
séculos XVII e XVIII que legaram princípios políticos e éticos às sociedades
democráticas contemporâneas, sendo construídos e “inventados”, para citar
Hannah Arendt, a partir de demandas, reivindicações das sociedades em
diferentes temporalidades.

Discorra por meio das declarações e textos historiográficos complementares,


que a natureza histórica da cidadania no mundo ocidental é originária das
denominadas revoluções burguesas e da relação dos direitos fundamentais e
os Estados-nacionais. Assim sendo, cada texto deve provocar uma reflexão
sobre as transformações dos direitos civis que incidem sobre as liberdades
individuais, a propriedade privada, o habeas corpus, a liberdade de
pensamento e expressão, religião e justiça, amparados na ideia de liberdade e
igualdade jurídica.
O conceito de cidadania varia de acordo com o contexto em que é invocado.
Segundo T.H. Marshall, a cidadania plena envolve direitos civis, políticos e sociais.
Esses direitos surgiram em sequência lógica, começando com os direitos civis para
garantir a liberdade individual da burguesia, seguidos pelos direitos políticos para
participação no governo e, por fim, os direitos sociais conquistados pelos
trabalhadores. O ano de 1930 marcou um momento de transformações sociais e
políticas aceleradas no Brasil. Influenciado pelo contexto internacional, Getúlio
Vargas instituiu legislações trabalhistas, estabelecendo limites de jornada, direitos
iguais para homens e mulheres, criação da carteira de trabalho, férias e salário
mínimo. Essas medidas foram consolidadas na Constituição de 1934 e na CLT em
1943, além dos avanços na previdência social. A Constituição de 1988 foi um marco
na história democrática do Brasil, garantindo os direitos dos cidadãos e ampliando
os direitos sociais, como o voto para analfabetos, aposentadoria mínima, benefícios
para deficientes e idosos, licença-maternidade e criação do SUS. A Constituição de
1988 trouxe avanços significativos nos direitos civis, como o habeas data, mandado
de injunção, criminalização do racismo e tortura, além da criação dos Juizados
Especiais para facilitar o acesso à justiça.

Atividade 3:
O objetivo desta atividade consiste em;
“De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora
da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto, mesmo com tantos
avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da
escola (Pnad, 2015). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está
fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela
tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes
centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a
escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar”
Fonte:https://www.unicef.org/brazil/situacao-das-criancas-e-dos-adolescentes-
no-brasil
De acordo com o texto acima, um número muito grande de crianças e
adolescentes estão fora da escola para trabalhar e ajudar suas famílias. Você
conhece alguém que vive nessas condições? Qual é a sua opinião sobre
essas crianças e jovens não terem a chance de frequentar a escola? Você se
sente privilegiado por poder estudar e não precisar trabalhar?
É lamentável que muitas crianças e jovens tenham que abrir mão da educação para
contribuir com a renda familiar. Isso destaca a urgência de abordar as
desigualdades socioeconômicas que perpetuam essa situação. Pessoalmente,
reconheço o privilégio de ter acesso à educação e compreendo a importância de
buscar maneiras de proporcionar oportunidades educacionais mais equita tivas para
todos.

Você também pode gostar