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Leviatã, Hobbes.
Absolutismo
• Segundo Hobbes, em seu estado pré-social os
seres humanos eram todos iguais e tinham os
mesmos direitos (naturais). Desse modo, não
havia limites para a liberdade, e os homens –
lobo dos homens – avançavam uns sobre os
outros em guerras constantes (NOVAES e
LOBO, 2003).
Liberalismo e democracia
• Ideia básica do pensamento liberal – o Estado
somente ganha legitimidade se realizar as
aspirações humanas.
• As ideias de Locke invertem as de Hobbes: o ser
humano não vive para sustentar o Estado e sim o
contrário (NOVAES e LOBO, 2003).
• Rousseau via o Estado como uma “comunidade
geral” que deveria conferir direitos aos indivíduos.
O poder somente faria sentido se atendesse aos
interesses da própria comunidade (NOVAES e
LOBO, 2003).
Direito e cidadania
• Constituição Francesa de 1791 (posterior
Declaração de direitos do homem e do cidadão):
injustiça é legalizada pela discriminação da
cidadania. Volta da ideia de cidadania ativa.
• “Direitos da cidadania”: a cidadania deixou de ser
um símbolo da igualdade de todos e a derrubada
dos privilégios da nobreza deu lugar ao
aparecimento de uma nova classe de privilégios
(DALLARI, 1998).
• Feita depois da Declaração de Direitos de 1789, a
Constituição concedeu privilégios para uma família,
na medida que manteve a Monarquia.
Direito e cidadania
• Durante o século XX.
• Na Revolução Russa, no auge do acirramento
entre capitalistas e trabalhadores, foram
implantados partidos socialistas em vários
países da Europa.
1. Sonho americano
2. Crise de 1929.
3. New Deal – tentativa de recuperar a economia – sem efetividade ao longo
dos anos 1930.
4. Segunda guerra mundial – avanço da economia.
Direito e cidadania
Direito e cidadania
• Tilly (2000) destaca que a organização da coerção e da
preparação da guerra e a guerra em si, como
importantes para a análise do Estado. O Estado deveria
compreender a concentração do capital, a
concentração da coerção, a preparação da guerra e a
guerra em si, e a posição dentro do sistema
internacional.
• A guerra induz a formação e
transformação dos Estados (Tilly,2000).
Referências
• CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
• CAPPELLETTI, Mauro, GARTH, Bryant. Acesso a Justiça. Porto Alegre:
Fabris, 1988.
• DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo:
Moderna, 1998.
• MELLO, Leonel Itaussu Almeida. John Locke e o individualismo liberal. IN:
WEFFOT, Francisco (Org.). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2006.
• MARSHALL, T.H. Cidadania, Classe Social e Estado. Rio de Janeiro, Zahar,
1967. Cap. III.
• MANZINI-COVRE, Maria de Lourdes. O que é cidadania. São Paulo:
Brasiliense, Coleção Primeiros passos, 2003.
• MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo: Novos estudos
sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Editora Vozes: Petrópolis, 2002.
• NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania para principiantes: a
história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 2003.
• TILLY, C. Coerção, capital e Estados europeus (990-1992). São Paulo,
EDUSP, 2000.