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A última das bravatas que pretendo comentar tem a ver com o papo
de que o nazi-fascismo era de esquerda. Chega a dar dó da falta de
estudo histórico de algumas figuras que repetem este tipo de
bobagem por aí. Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha foram dois
sanguinários que odiavam não só os judeus, ciganos e imigrantes,
mas também os comunistas, prendendo e assassinando muitos de
seus líderes (Antonio Gramsci na Itália, Rosa Luxemburgo e Olga
Benário na Alemanha são apenas alguns bons exemplos). O fato do
partido nazista ter se chamado Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães (do alemão: Nationalsozialistische Deutsche
Arbeiterpartei – NSDAP) não o faz ter sido uma agremiação comunista
ou que representasse a enorme gama de operários alemães, muito
pelo contrário!
Até a próxima.
1 – Cuba é comunista?
2 – Constituição
Em 2019, Cuba ganhou uma nova constituição. Esse documento reconheceu pela primeira vez
o direito à propriedade privada e à riqueza individual na ilha, com algumas ressalvas.
3 – Eleições
Em Cuba existem eleições sim, mas elas são diferentes do que estamos acostumados. Como
apenas o Partido Comunista tem autorização para existir na ilha, nas eleições participam
cidadãos independentes e não partidos 4 – Analfabetismo
5 – Exportação
Por fim, apesar do bloqueio com os Estados Unidos, Cuba ainda assim realiza trocas comerciais
e importa alimentos, inclusive do Brasil. A ilha exporta açúcar e tabaco (com a produção co...
Por fim, os países considerados como ditaduras, ou não livres, são aqueles que
apresentam eleições em processos não democráticos, ou nem existem
eleições, assim como países em que atuam no controle das liberdades civis de
seus cidadãos. Alguns exemplos de países assim são o Iraque, Vietnã e
Venezuela.
Cabe ressaltar que dentro das categorias existem diferenças entre os países.
Por exemplo, a Suécia tem pontuação de 100, enquanto o Brasil conta com 75
pontos e os dois estão classificados como livres.
Camarões
Paul Biya, ditador camaronês, está sob o comando do país por mais de 45
anos. Ele tem permanecido no poder por meio da manipulação de eleições,
usando recursos públicos para o clientelismo político, além de limitar a atuação
da oposição.
Para piorar a situação dos camaroneses, eles ainda precisam lidar com o grupo
fundamentalista Boko Haram, que ataca continuamente civis no norte do país.
Esse grupo surgiu na Nigéria com o intuito de combater os avanços da
influência ocidental, assim como para buscar a implantação da lei islâmica, a
Sharia. Para isso, eles se usam de atentados e de sequestros de pessoas,
como forma de ganhar território. Por exemplo, em 2014, o grupo sequestrou
276 mulheres para vendê-las como escravas sexuais.
Algo muito peculiar dessa região é o fato de que muito das ditaduras estão
conectadas com discursos religiosos, o que dificulta ainda mais para a
oposição criticar o governo. A religião também acaba sendo usada como
forma de suprimir as liberdades civis, especialmente das minorias. Para se ter
uma ideia, em grande parte do Oriente Médio, os homossexuais ainda são
punidos com apedrejamento, chibatadas ou até a pena de morte.
Arábia Saudita
O rei Abdullah bin Abdul-Aziz chegou ao trono em 2005, mas a sua família já
está no poder desde 1932, o que a tornou uma das famílias mais ricas do
mundo, devido as vastas reservas de petróleos existentes no país. Ao mesmo
tempo, contudo, esse país se caracteriza por ter uma pobreza generalizada,
apresentando um Coeficiente de Gini de 45.9.
O rei Abdullah bin Abdul-Aziz morreu em 2015, deixando o seu cargo nas mãos
de um de seus 7 filhos, Salman bin Abdul Aziz al-Saud. Ele é amplamente
conhecido por ser conservador e sustentar visões tradicionais com relação a
reformas políticas e mudanças sociais, e uma das suas principais iniciativas
até então foi a intervenção saudita na Guerra Civil do Iêmen.
Outro ponto que vale a pena mencionar sobre a Arábia Saudita é que eles ainda
conservam métodos de punições bastantes medievais em seu sistema
judiciário, como apedrejamentos e decapitações, por exemplo. Inclusive, a alta
comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet, já fez críticas
aos sauditas por causa da decapitação de 37 homens em 2019 , que eram em
sua maioria xiitas ou envolvidos em protestos contra o governo.
Ásia-Pacífico
A Ásia vem passando por instabilidades em suas democracias e liberdades
civis. Nos últimos anos algumas situações mostram isso, como por exemplo,
as perseguições e expulsões em massa de membros da minoria Rohingya –
muçulmanos de origem bengali – em Mianmar, e as consecutivas investidas
chinesas para que sejam aprovadas leis para garantir um maior controle da
China em Hong Kong.
Pelo lado positivo, a Ásia ainda conta com a maioria dos países sendo livres ou
parcialmente livres.
Fonte: Freedom House.
China
A “República Popular da China” tem um dos governos mais autoritários do
mundo. É conhecido que o país promove forte censura na internet, conta com
um sofisticado programa de vigilância por câmeras pela suas cidades, tem um
processo eleitoral dominado pelo Partido Comunista Chinês (PCC), assim
como tem toda a estrutura dos três poderes na mão de uma elite política. Além
disso, há relatos de que o país limita as liberdades civis, como acesso a
informação, liberdade religiosa, direitos humanos etc.
Eurásia
A Eurásia ainda pode ser muito explicada pelo legado ditatorial deixado
pela União Soviética. Até hoje, a Rússia tenta intervir nos países da região,
sempre apoiando ditadores que estejam alinhados com seus interesses de
domínio regional. Por isso, como mostra o gráfico abaixo, não existe nenhum
país livre nessa região, segundo a Freedom House.
Rússia
Vladimir Putin é hoje a principal figura da política russa. Ex-membro da KGB,
passou anos vivendo na Rússia soviética e, após o colapso em 1991, entrou
com posição de destaque no poder executivo do país. Desde 2000, Putin não
deixou de assumir cargos governamentais na federação russa, como
presidente ou primeiro-ministro. Uma das marcas do governo Putin foi a
concretização de um projeto que, ao mesmo tempo, apoiava o capitalismo
empresarial e combatia as oligarquias russas que dominavam a produção
nacional.
Américas
No século XX, vários países da América Latina sofreram ditaduras militares
devido as fragilidades de suas instituições democráticas. Aliado a isso, a
disputa pela hegemonia mundial durante os anos de Guerra Fria também
impulsionaram esses ocorridos.
Países como o Brasil (1964-1985), Chile (1973-1990) e Argentina (1966-
1973) passaram por experiências ditatoriais durante esse período, mas lutaram
pela sua redemocratização.
Cuba
A ditadura em Cuba começou antes de Fidel Castro. Em 1952, após um golpe
militar, Fulgêncio Batista instaurou um regime de exceção na ilha caribenha. O
seu governo se caracterizou por ser corrupto e violento. Como resposta a esse
governo, em 1959, liderados por Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, a ilha
passou pela conhecida Revolução Cubana, que colocava fim no regime
autoritário até então vigente.
Entretanto, o que se viu após essa revolução não foi o esperado. Fidel Castro
instaurou uma ditadura autoritária. Segundo os dados da ONG Cuba Archive,
chegou-se a conclusão que a ditadura cubana é a mais letal das américas. O
número de mortos ou desaparecidos durante esse regime são de 65 por 100
mil habitantes, enquanto que o segundo lugar, que é da ditadura na Argentina,
fica com 30,9. Ao se olhar para os mortos ou desaparecidos por ano do regime
autoritário, a ilha aparece em 3° lugar com 143,6 pessoas, perdendo apenas
para os regimes argentinos (1280,1) e chileno (180,2).
Bielorússia
Alexandro Lukashenko, conhecido como “o último ditador da europa“, governa
a Bielorússia desde 1994 – quando foi eleito presidente do país. Com apenas 1
mês de mandato, ele passou a controlar a televisão do país, e em 1996,
resolveu dissolver o parlamento, atribuindo o poder de legislar a ele mesmo.