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FORMAS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL / GOVERNO EM ARISTÓTELES

Aristóteles entendia que é preciso viver sob a égide de um instrumento que regulamente a vida em sociedade, o que autores
atuais incluem como “Constituição”. O Filósofo lista seis formas de organização, trazendo uma que respeita o bem comum e
outra que somente reflete abuso e privilégio, são elas:

Monarquia o governo de apenas um Tirania


Aristocracia o governo de um grupo pequeno Oligarquia
Politeia o governo de muitos Democracia

Preocupação com o bem comum Preocupações mesquinhas e privatistas

Governo em prol do avanço Material – sala de aula virtual – Obs.: Manter o poder e a superioridade
No início do livro A política, Aristóteles
afirma que a melhor forma de governo
seria a monarquia ou a aristocracia. No
Oferta de medidas em prol da sociedade meio da obra, ele muda de opinião e diz Tut ela dos próprios interesses
que, para a maioria das cidades-
Estados, o melhor mesmo seria uma
constituição mista, que fizesse um
agrupamento da aristocracia com
a politeia. Por fim, ele fala de uma
cidade dos sonhos, em que todos os
cidadãos governariam.
PATRÍSTICA
A Patrística é escola filosófica encontrada principalmente
nos primeiros séculos pós falecimento de Jesus Cristo, em
que buscava-se conceber racionalmente os dogmas e a fé
cristã. Esse conhecimento era passado pelos Padres e daí
que surge o nome Patrístico.

Santo Agostinho foi o maior expoente da escola Patrística e


teve forte influência da Filosofia Grega em seus
pensamentos. Partindo, principalmente, da concepção
Platônica de verdade e de mundo sensível e inteligível,
Agostinho acrescenta que a razão é elemento que não se
verifica sem Deus, afinal somente por meio deste é capaz
de se alcançar a razão verdadeira e o conhecimento
absoluto (neste ponto, Agostinho era autor que se
preocupava com o intuitivo como elemento de
conhecimento).
“É preciso compreender para crer, e crer para
compreender.” Sto Agostinho.
A Filosofia Medieval é caracterizada pelo
Teocentrismo, ou seja, o conhecimento
parte e é dirigido para Deus.

Santo Agostinho nasceu Aurélio


Agostinho, em 354 d.C. Seu local de
nascimento foi a cidade de Tagaste, no
território atualmente composto pela
Argélia, na época sob domínio do Império
Romano. O pai de Agostinho era pagão
(algo comum na época, pois o
cristianismo era recente e tinha deixado
marcas problemáticas no império por
conta da imagem subversiva de Jesus
Cristo). Sua mãe, Mônica (mais tarde
canonizada como Santa Mônica), era
cristã devota. Viveu início de vida “pagã”,
teve um filho (Adeodato), somente tendo
se convertido ao Cristianismo em 387 d.C
data em que foi batizado pelo Bispo de
Hipona. Falecido em 28 de agosto de 430
d.C.
ESCOLÁSTICA
“A palavra “escolástica” se refere à filosofia cristã produzida na
Idade Média, mais especificamente a partir da fundação das
escolas nos séculos VIII e IX. O termo scholasticus se referia àqueles
que ensinavam as sete artes liberais do trivium e do quadrivium.
Algum tempo depois, passou-se a se chamar escolástico o
professor ou mestre de teologia ou filosofia que se dedicava ao
ensino nas escolas, os mesmos que mais tarde passaram a ensinar
também nas universidades. É interessante compreender que, nesse
período, surge também um novo método de ensino, conhecido
como método escolástico, baseado nos conceitos de Lectio (lição
ou comentário sobre um texto) e Disputatio (levantamento dos
argumentos favoráveis e contrários ao problema proposto).
Comumente, as lições dadas pelos mestres pautavam-se por esse
método em que alunos e professores se punham a discutir, em
forma de disputa, sobre os temas tratados, que, em sua maioria,
diziam respeito às questões religiosas. A questão central da
Escolástica era a mesma da Patrística: compreender racionalmente
o que dizia a fé, a revelação. Nesse sentido, era necessário que os
novos clérigos (aqueles pertencentes ao clero da Igreja) fossem
devidamente formados e educados com os conhecimentos
necessários ao exercício de suas funções pastorais ou mesmo
contemplativas. Essa formação só era possível dentro de um escola,
de uma instituição que tivesse as prerrogativas necessárias para
prover tal formação.”*
RENASCIMENTO

Retomada de percepção
humanista da Grécia antiga. Essa
herança permitia pensar as
questões de maneira cada vez
mais descolada dos valores e das
visões de um mundo teocêntrico,
sem que isso implicasse as
especificidades da era moderna,
sobre a qual discutiremos mais
adiante.
• O primeiro elemento que devemos mencionar sobre o renscimento é a situação política da região que identificamos
atualmente como a Itália – espaço que teve papel central no desenvolvimento do Renascimento. Nesse contexto, os
centros urbanos voltados para trocas comerciais se fortaleciam aos poucos até conseguirem se tornar potências políticas
por causa de suas riquezas advindas do comércio.
• Um segundo elemento é uma consequência da natureza própria das cidades comerciais – é que elas tendiam a ser um
espaço de ampla circulação não apenas de bens, mas de pessoas e ideias. No caso específico das cidades-Estados italianas,
tratava-se de um espaço que recebia influxos de todos os cantos do mar Mediterrâneo.
• O Terceiro elemento é justamente nesse ponto que reside a singularidade do pensamento do Renascimento: não se trata
de um mero retorno às fontes clássicas, mas de retornar aos clássicos como uma estratégia para se afastar de uma tradição
medieval que se mostrava insuficiente.
Em “O contrato social” Rousseau discorre detalhadamente sobre várias questões
relacionadas aos ideais do iluminismo e que fizeram dele antecipador de Kant e precursor
de Marx.

CONTRATO SOCIAL O que se observa na obra “O Contrato Social” é que a recuperação da liberdade cabe ao
povo, que é quem escolhe seus representantes e a melhor forma de governo se faz por
meio de uma convenção. Essa convenção é formada pelos homens como uma forma de
defesa contra aqueles que fazem o mal. É a ocorrência do pacto social. Feito o pacto,
pode-se discutir o papel do “soberano”, e como ele deveria agir para que a soberania
verdadeira, que pertence ao povo, não seja prejudicada. Além de uma forma de defesa,
na verdade o principal motivo que leva à passagem do estado natural para o civil é a
necessidade de uma liberdade moral, que garante o sentimento de autonomia do
homem.

A questão que se coloca é a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao


mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo
Rousseau isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria
a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Para o filósofo o início
desse contrato social se deu no momento em que os indivíduos se uniram, visando
superar obstáculos que não conseguiam em seu estado natural. Na passagem do estado
de natureza para o estado civil, o homem muda. O instituto é substituído pela justiça. Para
Rousseau, o estado de natureza corresponde a um estado original, no qual os homens
viveriam sem governo. Os conflitos seriam decorrentes das lutas individuais pela
autopreservação. O contrato social constitui o fim desse estado. A concessão dos direitos
individuais em nome do bem comum conduz à organização política da sociedade. De
acordo com Rousseau, a organização política resulta das necessidades sociais humanas.
MODERNIDADE SÓLIDA MODERNIDADE LÍQUIDA

➢“O trabalho enobrece o homem e o ➢O trabalho é menos importante


faz merecedor da sua própria quanto o consumo, avanços das
dignidade”; máquinas de propaganda e do
consumismo;

➢Vigilância panóptica; ➢Vigilância pós-panóptica;

➢Liberalismo; ➢Neoliberalismo;
➢Burocracia e controle; ➢Informalismo e liberdade;
➢Tradição ➢Disrupção
➢ Comunidade
➢Individualidade
MODERNIDADE
SÓLIDA / LÍQUIDA
Fake News e a modernidade
líquida

As fake News não surgiram na sociedade


hodierna, em verdade as notícias falsas
já compõem há muito a história da
humanidade, mas a explosão da
quantidade de informações geradas pelas
redes sociais fez com que o alastramento
fosse ampliado, tornando-as ainda mais
perigosas.

Direito x Liberdade x Fake News.

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