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Topografia

Gramometria-
Medição de Distâncias
C A R L A F E R R E I R A S I L VA
Topografia

Prof.ª Msc. Carla Ferreira Silva


Gramometria
A gramometria estuda os processos e
instrumentos usados nas determinações
de distâncias entre dois pontos.Tal
distância pode ser obtida por processos
diretos ou indiretos.
As principais medidas lineares
necessárias para a realização de um
trabalho topográfico são as distancias
(Inclinada, Horizontal e Vertical) entre dois
pontos de um alinhamento.

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Gramometria
Distância Horizontal (DH) = medida
entre dois pontos, no plano horizontal;
Distância Vertical ou Diferença de
Nível (DV ou DN) = medida entre dois
pontos, num plano vertical que é
perpendicular ao plano horizontal;
Distância Inclinada (DI) = medida entre
dois pontos, em planos que seguem a
inclinação da superfície do terreno.

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Gramometria
❖ As distâncias medidas nos levantamentos topográficos podem ser classificadas
como diretas e indiretas.
❖ Alguns autores afirmam que o processo de medida de distâncias é direto, quando
esta distância é determinada em comparação a uma grandeza padrão previamente
estabelecida; outros autores, porém, afirmam que a medição é direta quando o
instrumento de medida utilizado é aplicado diretamente sobre o terreno.
❖ Diz-se que o processo de medida de distâncias é indireto quando estas distâncias
são calculadas em função da medida de outras grandezas, não havendo, portanto,
necessidade de percorrê-las para compará-las com a grandeza padrão.
❖ Alinhamento: plano vertical que passa por dois pontos segundo sua projeção
horizontal.

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Medida direta das distâncias
A medida de distâncias de forma direta ocorre quando a mesma é determinada a
partir da comparação com uma grandeza padrão, previamente estabelecida, através
de trenas ou diastímetros.

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Trenas
Trena de aço Trena de lona Trena de fibra de vidro Trena de roda

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Corrente ou Cadeia de agrimensor
➢ são utilizadas como testemunhas da
posição do piquete;
➢ são cravadas próximas ao piquete
cerca de 30 a 50cm;
➢ seu comprimento varia de 15 a 40cm;
➢ seu diâmetro varia de 3 a 5cm;
➢ são chanfradas na parte superior para
permitir uma inscrição numérica ou
alfabética, que pertence ao piquete
testemunhado.

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Piquetes
Os piquetes são necessários para marcar convenientemente os extremos
do alinhamento a ser medido. Estes apresentam as seguintes
características:
❖ fabricados de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no
topo plana;
❖ assinalados (marcados) na sua parte superior com tachinhas de cobre,
pregos ou outras formas de marcações que sejam permanentes;
❖ comprimento variável de 15 a 30 cm (depende do tipo de terreno em que
será realizada a medição);
❖ diâmetro variando de 3 a 5 cm;
❖ é cravado no solo, porém, parte dele (cerca de 3 a 5 cm) deve permanecer
visível, sendo que sua principal função é a materialização de um ponto
topográfico no terreno.

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Estacas
São utilizadas para facilitar a localização dos piquetes,
indicando a sua posição aproximada. Estas normalmente
obedecem as seguintes características:
❖ cravadas próximas ao piquete, cerca de 30 a 50 cm;
❖ comprimento variável de 15 a 40 cm;
❖ diâmetro variável de 3 a 5 cm;
❖ chanfradas na parte superior para permitir uma inscrição,
indicando o nome ou número do piquete. Normalmente a
parte chanfrada é cravada voltada para o piquete.

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Piquetes x Estacas

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Balizas
São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre
pontos, quando há necessidade de se executar vários lances.
❖ construídas em madeira ou ferro, arredondado, sextavado
ou oitavado;
❖ terminadas em ponta guarnecida de ferro;
❖ comprimento de 2 m;
❖ diâmetro variável de 16 a 20 mm;
❖ pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou
branco e preto) para permitir que sejam facilmente
visualizadas à distância;
Devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto
marcado no piquete, com auxílio de um nível de cantoneira.

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Nível de Cantoneira
Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao
auxiliar segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento
a medir.

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Fichas
Fichas: São usadas para marcar os
lances efetuados com a Trena
(Diastímetro) quando a distância a
ser medida ultrapassa o
comprimento deste.
Comprimento de 35 a 55 cm e
diâmetro de 6 mm.

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Cuidados na Medida Direta de Distâncias
A qualidade com que as distâncias são obtidas depende, principalmente de:
❖ acessórios;
❖ cuidados tomados durante a operação, tais como:
❖ manutenção do alinhamento a medir;
❖ horizontalidade da trena;
❖ tensão uniforme nas extremidades.

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Cuidados na Medida Direta de Distâncias
Precisão das trenas

Diastímetro Precisão
Fita e trena de aço 1 cm/100 m
Trana plástica 5 cm/100 m
Trena de lona 25 cm/100 m

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Erros na Medida Direta de Distâncias
Dentre os erros que podem ser cometidos, destacam-se:
1. Erro no comprimento do diastímetro;
2. Erro de catenária;
3. Variações de temperatura (ex.errodedilatação);
4. Falta de horizontalidade;
5. Desvio vertical da baliza;
6. Desvio horizontal do diastímetro.

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Erros na Medida Direta de Distâncias
1. Erro no comprimento do diastímetro
Corresponde à diferença entre os tamanhos nominal e real da trena. Este erro deve
ser corrigido.
Ex. Suponha um diastímetro, inicialmente, com valor nominal de 20 metros. Em
uma segunda análise, suponha que foi feita uma aferição (constatação em
laboratório) e que sua verdade medida seja 19,900 m. Nesse caso,o usuário
pensaria estar medindo 20 m, mas na realidade, teria apenas os 19,900 neste
trecho.

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Erros na Medida Direta de Distâncias
Exemplo 1
Um medidor afere uma distância de 15,40 metros, porém percebe que sua trena
não estava calibrada (corrigida). A trena de 20 metros na realidade possuía 20,10
metros por causa de um alongamento da mesma. Qual a medida correta aferida?

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Erros na Medida Direta de Distâncias
2. Erro de Catenária

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Erros na Medida Direta de Distâncias
2. Erro de Catenária

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Erros na Medida Direta de Distâncias
3. Variações de Temperatura
Trata-se de um erro desprezível nas medidas atuais das práticas de topografia. Deve
ser corrigido em caso de práticas em que se tenha uma diferença grande de
temperatura de aferição.

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Erros na Medida Direta de Distâncias
4 Falta de horizontalidade da trena

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Erros na Medida Direta de Distâncias
4 Falta de horizontalidade da trena

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Erros na Medida Direta de Distâncias
4 Falta de horizontalidade da trena
O erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único lance, pode ser:
DN= Desvio do terreno
L= comprimento do diastímetro
Erros na Medida Direta de Distâncias
5 Desvio Vertical da Baliza

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Erros na Medida Direta de Distâncias
6. Desvio lateral do diastímetro
Ocasionado por um descuido no balizamento intermediário, mede-se uma linha
cheia de quebras em vez de uma linha reta. Para evitar este tipo de erro é
necessário maior atenção por parte dos balizeiros.

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Medições Diretas

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Medições Diretas
Lançe único

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Medições Diretas
Lançe único
Na medição da distância horizontal
entre os pontos A e B, procura-se, na
realidade, medir a projeção de AB no
plano horizontal, resultando na
medição de A’B’.

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Lançe único
Exemplo 2: Qual a inclinação do terreno?

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Medições Diretas
Lançe Único Vários Lançes

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Medições Diretas
Vários Lançes

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Medições Diretas
Com base na figura anterior, a medição da distância horizontal entre A e B é feita da
seguinte forma:
❖ O balizeiro de ré (posicionado em A) orienta o balizeiro intermediário, cuja posição
coincide como final da trena, para que este se mantenha no alinhamento AB
❖ Depois de executado o lance, o balizeiro intermediário marca o final da trena com
uma ficha (haste metálica com uma das extremidades em forma de cunha e a outra
em forma circular)
❖ O balizeiro de ré, então, ocupa a posição do balizeiro intermediário, e este, por
sua vez,ocupará nova posição ao final do diastímetro
❖ Repete-se o processo de deslocamento das balizas (ré e intermediária) e
demarcação dos lances até que se chegue ao ponto B.

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Qual a inclinação do terreno?
Exemplo 3: Qual a inclinação do terreno?

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Transposição de Obstáculos

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Transposição de Obstáculos

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Transposição de Obstáculos
Por triângulo retângulo

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Transposição de Obstáculos
Por triângulo retângulo

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Transposição de Obstáculos
Por semelhança de triângulos

Por semelhança de triângulos para que a


distância AB possa ser determinada, escolhe-se
um ponto C qualquer do terreno de onde
possam ser avistados os pontos A e B.
Medem-se as distâncias CA e CB e, a meio
caminho de CA e de CB são marcados os pontos
D e E. A distância DE também deve ser medida.

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Amarração de Detalhes
A amarração de detalhes (feições naturais e
artificiais do terreno) é realizada utilizando-se
somente diastímetros. Para tanto, é necessário a
montagem, no campo, de uma rede de linhas,
distribuídas em triângulos principais e secundários,
às quais os detalhes serão amarrados.
O objetivo da formação de triângulos principais
(ABC e ACD) e secundários (ABE, BEG, EGF, EFH, FCD,
GCF, DFH, AEH e AHI) é atingir mais facilmente
todos os detalhes que se queira levantar.

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Medidas Indiretas

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Taqueometria

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Taqueometria
Os instrumentos ópticos e mecânicos são os taqueômetros.
Os taqueômetros estadimétricos ou normais são teodolitos com luneta portadora
de retículos estadimétricos, constituídos de três fios horizontais e um vertical.
Associados às miras verticais, obtêm-se a distância horizontal e a diferença de nível
entre dois pontos.

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Taqueometria
As distâncias estadimétricas (horizontais e verticais) são obtidas por cálculo como
auxílio da mira e pela inclinação da luneta em relação ao plano horizontal. Para
cada ângulo que a luneta faz como plano horizontal, os fios estadimétricos
interceptarão a mira (estádia), em intervalos diferentes.
Com o auxílio das fórmulas estadimétricas podem-se calcular as distâncias
horizontal e vertical entre os pontos que definem o alinhamento topográfico que
está sendo medido.

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Taqueometria

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Taqueometria

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Miras
Durante a leitura em uma mira
convencional devem ser lidos quatro
algarismos, que corresponderão aos
valores do metro, decímetro, centímetro e
milímetro, sendo que este último é obtido
por uma estimativa e os demais por
leitura direta dos valores indicados na
mira. A leitura do valor do metro é obtida
através dos algarisamos em romano (I, II,
III) e/ou da observação de símbolos.

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Exemplos de leitura

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Exemplos de leitura

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Exemplos de leitura

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Exemplo 4
Quais as indicações realizadas em:

A)
B)
C)
D)

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Exemplo 4
Quais as indicações realizadas em:

A) 1,615 m
B) 1,658 m
C) 1,705 m
D) 1,725 m

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Exemplo 5
Descubra:
A) Fio Superior
B) Fio Inferior
C) Fio Médio
D) Distância

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Taqueometria

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Distância Horizontal - Visada Horizontal

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Distância Horizontal - Visada Horizontal

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Distância Horizontal - Visada Inclinada

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Distância Vertical - Visada Ascendente

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Distância Vertical - Visada Descendente

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Miras-falantes
As miras falantes, também chamadas de miras estadimétricas
ou estádias, são réguas centimetradas que servem para
auxiliar as medições de distâncias horizontais, através da
Taqueometria, utilizando-se os fios superior, médio e inferior e
distâncias verticais com o uso do fio médio.
Sua leitura é realizada em milímetros, fazendo aproximação,
onde cada barrinha centimetrada equivale a 10 mm. Deve ser
colocada totalmente verticalizada e em cima do ponto a ser
trabalhado. Existem diversos tamanhos de miras-falantes e
seu material pode ser madeira ou alumínio. Este último é mais
usado devido ao menor peso. É importante também salientar,
devido ao material metálico, que seu uso deve ser evitado nos
dias de chuva por conta de perigo devido a relâmpagos, pois o
material poderá funcionar com um para-raios.

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Miras-falantes
❖ Sua leitura é realizada em milímetros, fazendo
aproximação, onde cada barrinha centimetrada equivale a
10 mm.
❖ Deve ser colocada totalmente verticalizada e em cima
do ponto a ser trabalhado.
❖ Existem diversos tamanhos de miras-falantes e seu
material pode ser madeira ou alumínio. Este último é
mais usado devido ao menor peso.
❖ É importante também salientar, devido ao material
metálico, que seu uso deve ser evitado nos dias de chuva
por conta de perigo devido a relâmpagos, pois o material
poderá funcionar com um para-raios.

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Erros nas Medidas Indiretas de Distâncias
Os erros cometidos durante a determinação indireta de distâncias podem ser
devidos aos seguintes fatores:

❖ Leitura da régua: relativo à leitura errônea dos fios estadimétricos inferior, médio
e superior provocados:
a) Pela distância entre o teodolito e a régua (muito longa ou muito curta).
b) Pela falta de capacidade de aproximação da luneta.
c) Pela espessura dos traços do retículo.
d) Pelo meio ambiente (refração atmosférica, ventos, má iluminação).
e) Pela maneira como a régua está dividida e pela variação do seu comprimento.
f) Pela falta de experiência do operador.

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Erros nas Medidas Indiretas de Distâncias
❖ leitura de ângulos: ocorre quando se faz a leitura dos círculos vertical e/ou
horizontal de forma errada, por falha ou falta de experiência do operador.
❖ verticalidade da baliza: ocorre quando não se faz uso do nível de cantoneira.
❖ verticalidade da mira: assim como para a baliza, ocorre quando não se faz uso do
nível de cantoneira.

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Erros nas Medidas Indiretas de Distâncias
❖ pontaria: no caso de leitura dos ângulos horizontais, ocorre quando o fio
estadimétrico vertical do teodolito não coincide com a baliza (centro).
❖ erro linear de centragem do teodolito: segundo ESPARTEL (1987), este erro se
verifica quando a projeção do centro do instrumento não coincide exatamente com
o vértice do ângulo a medir, ou seja, o prumo do aparelho não coincide com o
ponto sobre o qual se encontra estacionado.
❖ erro de calagem ou nivelamento do teodolito: ocorre quando o operador, por
falta de experiência, não nivela o aparelho corretamente.

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Exemplo 5
Em determinado levantamento topográfico foram realizadas as seguintes leituras:
fio superior (FS) = 1,58 m; fio médio (FM) = 1,2; fio inferior (FI) = 0,82; ângulo de
inclinação da luneta (α ) = 6º 30’ 25” descendente; altura do instrumento (I) = 1,60 m.
A partir destes dados, calcular a distância horizontal (DH) e a vertical (DV) entre
estes dois pontos.

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Exemplo 5 - Resolução
Em determinado levantamento topográfico foram realizadas as seguintes leituras:
fio superior (FS) = 1,58 m; fio médio (FM) = 1,2; fio inferior (FI) = 0,82; ângulo de
inclinação da luneta (α ) = 6º 30’ 25” descendente; altura do instrumento (I) = 1,60 m.
A partir destes dados, calcular a distância horizontal (DH) e a vertical (DV) entre
estes dois pontos.

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Exemplo 5 - Resolução
Em determinado levantamento topográfico foram realizadas as seguintes leituras:
fio superior (FS) = 1,58 m; fio médio (FM) = 1,2; fio inferior (FI) = 0,82; ângulo de
inclinação da luneta (α ) = 6º 30’ 25” descendente; altura do instrumento (I) = 1,60 m.
A partir destes dados, calcular a distância horizontal (DH) e a vertical (DV) entre
estes dois pontos.

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Exemplo 6
2. Um teodolito está estacionado no ponto A, o qual possui cota de 210,5 m. Ao se
colocar a régua graduada no ponto B, foram feitas as seguintes leituras: fio superior
(FS) = 2,62 m; fio médio (FM) = 2,01 m; fio inferior (FI) = 1,40 m; ângulo de inclinação
da luneta (α) = 8º 40’ 30” descendente; altura do instrumento (I) = 1,65 m.
De posse destes dados, determine a distância horizontal (DH), distância vertical (DV)
e a cota do ponto B.

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Exemplo 6 - Resolução
2. Um teodolito está estacionado no ponto A, o qual possui cota de 210,5 m. Ao se
colocar a régua graduada no ponto B, foram feitas as seguintes leituras: fio superior
(FS) = 2,62 m; fio médio (FM) = 2,01 m; fio inferior (FI) = 1,40 m; ângulo de inclinação
da luneta (α) = 8º 40’ 30” descendente; altura do instrumento (I) = 1,65 m.
De posse destes dados, determine a distância horizontal (DH), distância vertical (DV)
e a cota do ponto B.

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Exemplo 6 - Resolução
2. Um teodolito está estacionado no ponto A, o qual possui cota de 210,5 m. Ao se
colocar a régua graduada no ponto B, foram feitas as seguintes leituras: fio superior
(FS) = 2,62 m; fio médio (FM) = 2,01 m; fio inferior (FI) = 1,40 m; ângulo de inclinação
da luneta (α) = 8º 40’ 30” descendente; altura do instrumento (I) = 1,65 m.
De posse destes dados, determine a distância horizontal (DH), distância vertical (DV)
e a cota do ponto B.

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Exemplo 7
3. Um determinado levantamento de distâncias foi efetuado com um aparelho que
possui ângulo de origem zenital. A partir deste levantamento, pede-se para
determinar a distância horizontal e vertical, que apresenta as seguintes leituras: FS
= 2,14m; FM = 1,54m FI = 0,93m; I = 1,65m e Z = 77º 24’ 20”.

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Exemplo 7 - Resolução
3. Um determinado levantamento de distâncias foi efetuado com um aparelho que
possui ângulo de origem zenital. A partir deste levantamento, pede-se para
determinar a distância horizontal e vertical, que apresenta as seguintes leituras: FS
= 2,14m; FM = 1,54m FI = 0,93m; I = 1,65m e Z = 77º 24’ 20”.

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Exercícios

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Exercício 1
Faça a leitura do equipamento:

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Exercício 1
Faça a leitura do equipamento:

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Exercício 1
Faça a leitura do equipamento:

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Exercício 2
Um acessório muito utilizado em
trabalhos topográficos é a Mira.
De acordo com as imagens a
seguir identificadas como I, II, III,
IV e V, qual o valor encontrado
nas leituras?

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Exercício 3
Você fez a leitura das miras topográficas e anotou na caderneta, mas ao chegar em
casa percebeu que algumas leituras estavam ausentes.
Corrija as leituras.

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Exercício 4
a) Quais são as medidas diretas e indiretas de distâncias?
b) Calcular a DH, sabendo-se que ao instalar o teodolito, o topógrafo obteve os
seguintes dados: α = 0º 00’ 00’’, FS = 2500 mm, FM = 2300 mm e FI = 2100 mm.
c) Calcular a DH, sabendo-se que ao instalar o teodolito, o topógrafo obteve os
seguintes dados: α = 30º 00’ 00’’, FS = 2000 mm, FM = 1500 mm e FI = 1000 mm.
d) Calcular a DH, sabendo-se que ao instalar o teodolito, o topógrafo obteve os
seguintes dados: z = 45º 00’ 00’’, FS = 3500 mm, FM = 3000 mm e FI = 2500 mm.
e) Calcular a DH, sabendo-se que ao instalar o teodolito, o topógrafo obteve os
seguintes dados: z = 30º 00’ 00’’, FS = 2000 mm, FM = 1500 mm e FI = 1000 mm.
f) Calcular a DH, sabendo-se que ao instalar o teodolito, o topógrafo obteve os
seguintes dados: z = 90º 00’ 00’’, FS = 2000 mm, FM = 1500 mm e FI = 1000 mm.

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Obrigada!

carla.silva@ifce.edu.br
Turmas
Engenharia Civil
https://classroom.google.com/c/NjY4OTEwMjg0MTE5?cjc=jqnwpid

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Turmas
Engenharia Ambiental e Sanitária
https://classroom.google.com/c/NjY4OTA5MDg4NDc4?cjc=mx7av5z

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Turmas
Engenharia de Produção Civil
https://classroom.google.com/c/NjY4OTExNzI4MTcx?cjc=zmjb3nj

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