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UNESC/UNINASSAU
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
VILHENA – RO
2022
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE VILHENA –
UNESC/UNINASSAU
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
VILHENA – RO
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
2. ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO (ECR) .................................................................... 6
2.1 O que é um Ensaio Clínico Randomizado? .................................................................... 6
2.2 Qual a relevância do ECR? ............................................................................................. 6
2.3 Características gerais do ECR......................................................................................... 7
2.4. Valores preditivos ............................................................................................................ 9
2.5 Intervalo de confiança no ECR ..................................................................................... 10
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Os ensaios clínicos são estudos onde um grupo de interesse em que se faz uso de
uma terapia ou exposição é acompanhado comparando-se com um grupo controle.
Diferente dos estudos observacionais em que o pesquisador não interfere na exposição,
nesse estudo o pesquisador planeja e intervém ativamente nos fatores que influenciam a
amostra, minimizando assim a influência dos fatores de confundimento. A alocação dos
sujeitos de pesquisa pode ser de forma aleatória (randomizada) ou não aleatória
(OLIVERIA, 2010).
Também não podem ser usados em situações nas quais a exposição seja
reconhecidamente danosa e insalubre, por exemplo, fazer com que alguém fume para
compararmos com um grupo que não fume por já sabermos dos malefícios do fumo.
Fonte: Embryo development and OCTAX ICSI Guard spindle image (fertility.com.br)
2.4. Valores preditivos
Além do uso amplamente disseminado do uso de ECR para testar novos fármacos
ou intervenção de uma determinada patologia, esse tipo de estudo também pode ser
agregado aos testes diagnósticos. Hoje a real necessidade clínica é entender a utilidade de
um teste diagnóstico para o rastreamento das populações sadias, para o diagnóstico de
uma determinada doença em pessoas com suspeita ou para avaliar a progressão ou
resposta a um determinado tratamento.
E para melhor entendimento, deve-se primeiro ter conhecimento do que são esses
valores preditivos, especificidade e sensibilidade. Os preditivos nos dão de antemão a
veracidade de determinado teste e podem ser positivos ou negativos. Valor preditivo
positivo (VPP), é a proporção de pessoas infectadas realmente testarem positivo no teste;
e valor preditivo negativo (VPN) é a proporção de pessoas não infectadas testarem
negativos nos testes. Sensibilidade: é a probabilidade de resultado positivo nos doentes
(verdadeiro positivo); e especificidade: é a probabilidade de resultado negativo nos não-
doentes (verdadeiro negativo).
Quando a intenção for o diagnóstico de uma doença, como nos casos de exames
de rastreamento, o melhor teste é aquele com alta sensibilidade porque terá mais impacto
no valor preditivo positivo. Ou seja, se o teste der resultado positivo é pouquíssimo
provável que a pessoa não esteja, de fato, doente.
Como são valores não influenciados pela prevalência da doença, podem ser
utilizados em diferentes populações e, também, para comparar o potencial diagnóstico de
testes diferentes. Valores preditivos positivos e negativos contêm informações sobre o
poder do teste (sensibilidade e especificidade) e da população a ser examinada
(prevalência da doença), sendo uma medida de maior utilidade clínica. Por outro lado,
por serem dependentes da prevalência da doença, não podem ser generalizados para
pacientes com perfil diferente daquele do estudo clínico inicial e não permitem a
comparação entre diferentes testes diagnósticos.