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Unidade Operacional

CENTRO INTEGRADO “JOSÉ BENTO NOGUEIRA JUNQUEIRA”

Sistema
de
produção
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração
EQUIPE TÉCNICA

Unidade Operacional
CENTRO INTEGRADO SESI/SENAI “JOSÉ BENTO NOGUEIRA JUNQUEIRA”
Sumário
PRESIDENTE DA FIEMG..................................................................................................................................2
UNIDADE OPERACIONAL.................................................................................................................................2

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................5

SISTEMAS DE CONFECÇÕES......................................................................................................................6

A FABRICAÇÃO INDUSTRIAL DE ROUPAS E SEUS SISTEMAS............................................................................6


SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES....................................................................................................6
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR.....................................................................7
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MANUAL......................................................7
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MANUAL ALEATÓRIO..................................7
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MANUAL EM BLOCOS..................................8
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MANUAL EM LINHAS...................................8
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MANUAL EM U............................................8
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES COM DISTRIBUIDOR MECÂNICO...................................................8
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES SEM DISTRIBUIDOR.....................................................................9
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES SEM DISTRIBUIDOR ALEATÓRIO..................................................9
SISTEMAS DE OPERAÇÕES INDEPENDENTES SEM DISTRIBUIDOR POR ETAPA...................................................9
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES..........................................................................................................9
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES POR LOTES.....................................................................................10
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES POR LOTES EM ETAPAS...................................................................10
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES POR LOTES EM BLOCO....................................................................10
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES POR LOTES EM LINHAS...................................................................10
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES POR LOTES EM GRUPO....................................................................10
SISTEMA DE OPERAÇÕES DEPENDENTES UNITÁRIOS.....................................................................................10
SISTEMAS DE OPERAÇÕES DEPENDENTES UNITÁRIOS COM DESLOCAMENTO................................................11
SISTEMAS DE OPERAÇÕES DEPENDENTES UNITÁRIOS SEM DESLOCAMENTO.................................................11
ESTUDO DO LAYOUT E ARRANJO FÍSICO.......................................................................................................12
INDICADORES DE PROBLEMA DE LAYOUT.....................................................................................................13
JUST-IN-TIME............................................................................................................................................14

CÉLULAS DE MANUFATURA NA INDUSTRIA DA CONFECÇÃO....................................................17

ARRANJO EM GRUPO.....................................................................................................................................17
ELEMENTO DE UMA CÉLULA.........................................................................................................................18
TIPOS DE CÉLULAS DE MANUFATURA...........................................................................................................18
OPERÁRIOS MULTIFUNCIONAIS.....................................................................................................................18
BENEFÍCIOS DA MANUFATURA CELULAR......................................................................................................19

LINHAS DE PRODUÇÃO.............................................................................................................................24

Referências Bibliográficas.................................................................................................................................28
Sistema de Produção
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Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento. “
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os


perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso ,


e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do
conceito da competência:” formar o profissional com responsabilidade no
processo produtivo, com iniciativa na resolução de problemas, com
conhecimentos técnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade,
empreendedorismo e consciência da necessidade de educação continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia,
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações – internet- é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e


laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !

Gerência de Educação e Tecnologia

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Sistema de Produção
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Sistemas de confecções
A fabricação industrial de roupas e seus sistemas
Os sistemas de confecção são variantes dos sistemas de manufatura conforme já
vimos e foram estudados e desenvolvidos quase que junto com a invenção das
maquinas de costura.A grande quantidade de operações e a variedade de tempos
operacionais geram uma complexidade que conduz ao desenvolvimento de
sistemas dedicados a poucos produtos com a perda da flexibilidade ou sistemas
aleatórios com perda da produtividade.Os sistemas que veremos são típicos, mas
o que encontramos no dia-a-dia possuem partes destes ou daquele , sendo na
verdade uma mistura de um ou mais sistemas.A primeira divisão que faremos é
entre sistemas dependentes e sistemas de operações independentes.

Sistemas de operações independentes

Este sistema são os mais difundidos pois possibilita estoques entre uma operação
e a operação anterior ou a operação posterior.É comum nestes sistemas vermos
acumulo em algumas operações e outras com desabastecimento.Nestes sistemas
adianta-se operações formando pulmões intermediários, muitas vezes
gigantescos com relação a produção normal.Os sistemas independentes quando
bem controlados apresentam uma boa produtividade resultente do
aproveitamento do maquinário .Mas, em contrapartida, estes processos geram
um grande estoque no processo ocasionando um tempo de atravessamento alto e
a possibilidade de grandes problemas de qualidade ocultos nos estoques até
serem revisados e descoberto.Dividimos os sistemas independentes em:
 Com distribuidor
 Sem distribuidor

Sistemas de operações independentes com distribuidor

A tarefa de distribuir os lotes de peças a serem produzidos é execultado sem a


participação ativa dos operadores.os lotes são retirados ou abastecidos nos
postos de trabalho, cabendo a operadora executá-los na operação que lhe cabe e
aguardar a retirada do lote produzido e aguardar o novo lote abastecido. Esta
distribuição pode ser feita de maneiras diferentes:
 Manual
 Mecânica
 Informatizada

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Sistema de Produção
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Sistemas de operações independentes com distribuidor manual

Normalmente a distribuição neste sistema é feito por uma “distribuideira” ou


encarregada que além de distribuir os lotes faz alguns serviços manuais.A
distribuição manual pode ser aleatória, por, etapas, em blocos, em linha em U.

Sistemas de operações independentes com distribuidor manual


aleatório

A distribuição manual aleatória é aquela onde temos um agrupamento de postos


de trabalho onde temos um agrupamento de postos de trabalho onde a
distribuidora recolhe e entrega os lotes aleatoriamente conforme a necessidade
de cada posto, ocasionando constantes chamados e paradas por falta de
abastecimento.Para ocupar o tempo “ocioso” a distribuideira faz alguns trabalhos
manuais que a atrasam mais na tarefa de dstribuir os lotes para os postos.

Sistemas de operações independentes com distribuidor manual


em blocos

A distribuição manual em blocos e semelhante a por etapas onde o agrupamento


de maquinas é dividido por tipo de operações ou por tipo de maquinas.Algumas
vezes encontramos estantes ou bancadas para armazenar o estoque em
processo das operações que produzem mais volume.
Sistemas de operações independentes com distribuidor manual
em linhas

A distribuição manual em linha é feita em uma linha de produção seqüencial onde


as distribuideiras recolhem os lotes produzidos e passam para operação
seguinte.Algumas operações que estejam em uma seqüência e com tempos
semelhantes, as próprias operadoras recolhem os lotes, mas é raro, o normal é
aguardar a distribuição do serviço.

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Sistemas de operações independentes com distribuidor manual


em U

Neste processo, pela proximidade das maquinas distribuídas em forma de”U” a


distribuição dos lotes é facilitada.A distribuideiras se posiciona no centro do
agrupamento ou corredor central do “U”, recolhendo e distribuindo os lotes a
serem produzir.Apesar da pouca quantidade de postos de trabalho, e da
facilidade da distribuição , ainda existem acúmulos e paradas. Alguns chamam
este processo de célula.

Sistemas de operações independentes com distribuidor


mecânico

A forma de distribuição dos lotes na processo é realizada por dispositivo


mecânico conhecido como esteira ou satra.As operadoras recebem os lotes a
produzir e devolvem os lotes produzidos para a esteira. Para controlar o
abastecimento existe um painel dispositivos que acusam o termino do lote e a
necessidade de abastecimento.O operador do painel retira do estoque o lote para
abastecer o posto de trabalho.Os lotes produzidos parcialmente são organizados
em um estoque atrás do operador de painel.A organização dos postos de trabalho
ao longo da esteira pode ser por etapa ou processo em linha.

Sistemas de operações independentes com distribuidor


informatizado

A distribuição das peças por transportadores aéreos controlados por um sistema


informatizado.O sistema supervisor do processo gerencia a distribuição das peças
aos postos de trabalho.Este sistema gera estoques de peças no processo mas
em contra partida reduz o movimentos fora da operação ou manuseio não
produtivo nas operadoras.A organização dos postos de trabalho é normalmente
seqüencial ou em bloco, para facilitar o andamento das peças no transportador.

Sistemas de operações independentes sem distribuidor

Neste sistema, os operadores procuram serviço quando acabam os


abastecimentos de peças.Os lotes produzidos ficam próximos a maquina ou
armazenados em bancadas, estantes ou caixas, enquanto a guardam a próxima
operação.Quando a organização do agrupamento de maquina pode ser aleatório
o por etapa.

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Sistemas de operações independentes sem distribuidor aleatório

Seguindo o sistema de operações independentes sem distribuidor aleatório, o lote


de peças não tem quantidade determinada e vão sendo fabricadas até o
esgotamento do abastecimento.A organização dos postos de trabalho não tem
seqüência lógica.Os lotes de peças produzidos parcialmente vão se acumulando
e são transportados em quantidades indeterminadas de um extremo ao outro do
agrupamento de maquinas.

Sistemas de operações independentes sem distribuidor por etapa

Neste sistema, os operadores pegam os lotes as serem produzidos em um


pulmão ou estoque intermediário ente as etapas do processo.Este pulmão pode
ser bancadas, estantes ou caixas.Após o termino da operação o lote não tem
compromisso seqüencial.O volume de lotes no processo depende do controle do
pulmão que pode ser planejado (balanceado) ou puxado (exige polivalência dos
operadores)

Sistema de operações dependentes

São aqueles que o abastecimento das operações dependem diretamente de


operação anterior.Normalmente a distribuição do serviço nestes sistemas não tem
a intervenção de um distribuidor.O abastecimento é feito pelo próprio operador do
posto.Os sistemas dependentes se dividem em unitários e por lotes.

Sistema de operações dependentes por lotes


A transferência dos produtos de um posto de trabalho para outro é feito por lotes
chamados de lotes de transferência. Quando os agrupamentos são balanceados
(distribuição dos tempos operacionais e layout funcional estudados para maior
desempenho) a quantidade de peças do lote de transferência é respeitado,
quando não,o lote varia sempre de quantidade ao passar de um posto par ao
outro.A organização do layout do agrupamento pode ser por etapa, em blocos, em
linha, em “U” ou em grupo.

Sistema de operações dependentes por lotes em etapas

Neste sistema os lotes de peças são processados e transferidos durante uma


etapa parcial do processo a ao final desta etapa os retire. Deste modo,os lotes de
transferência dentro das etapas podem diferir dos lotes de transferência entre as
etapas.Observamos acúmulos nos pulmões entre as etapas e no final do
processo quando usamos este sistema.

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Sistema de operações dependentes por lotes em bloco


Este sistema é muito semelhante ao sistema de operações dependentes por lotes
em etapas.Os blocos são agrupamentos de operações ou maquinas ao longo do
processo.O que notamos nestes processos são as grandes quantidades de lotes
em processo nos blocos que servem de amortecedor para falta de abastecimento
interno devido aos tempos operacionais diferentes.

Sistema de operações dependentes por lotes em linhas


O abastecimento dos postos de trabalho no sistema de operações dependentes
por lotes em linha é executado pela operadora do posto seqüencial posterior, que
busca o lote para trabalhar.As diferenças de tempos operacionais ocasiona
acúmulos e paradas se o sistema não for devidamente balanceado.

Sistema de operações dependentes por lotes em grupo

A característica de layout em grupo ajuda na flexibilidade do sistema, o que


possibilita a produção de vários produtos em vários produtos em um
processo.Mas este sistema não é diferente de seus similares dependentes por
lotes, podendo ocasionar acúmulos e desabastecimento parcial ou momentâneos.

Sistema de operações dependentes unitários

A distribuição unitária de peças de um posto para o outro caracteriza estes


sistemas.Normalmente são feitos de mão em mão de um operador para o
outro.Nestes sistemas de distribuição untaria existem duas variáveis; com
deslocamento do operador de um posto para o outro e sem deslocamento do
operador.

Sistemas de operações dependentes unitários com


deslocamento

Neste processo a quantidade de maquinas é sempre maior que a quantidade de


operadores, em torno de cinqüenta a sessenta por cento.O fluxo é muito enxuto
possibilitando um tempo de atravessamento muito baixo.O estoque em processo
é igual ao numero de operadores.o deslocamento dos operadores pode ser feito
de duas maneiras, produzindo a peça completa executando as operações de
maquina em maquina ou executando as operações seqüenciais até que outro
operador peque a peça e dê continuidade as operação inicial ou ao operador
anterior.
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Sistemas de operações dependentes unitários sem


deslocamento

Neste sistema são utilizados pequenos dispositivos que são utilizados como
pulmão entre uma operação e outra de tempos operacionais diferentes.O
processo pode ser enxuto e eficiente se for planejado ergonomicamente e
balanceado.

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Estudo do Layout e arranjo físico


O objetivo deste trabalho é apresentar a importância do arranjo físico na
organização, bem como desmontar que através de um arranjo físico bem
elaborado, estaremos possibilitando a constante busca da melhoria continua da
produtividade e qualidade em produtos ou serviços.o calculo de layout objetiva a
redução de movimentação física de pessoas e produtos através da economia de
espaços, provocando desta forma uma forte integração das pessoas , até mesmo
auxiliando no fator motivacional do ser humano.Hoje, mais ao que nunca, há
necessidade de redução de custos em cada organização e nesse aspecto,
movimentações longas e desnecessárias contribuem diretamente para o aumento
de custos. No aspecto motivacional, um operário trabalhando em um ambiente
organizado e com espaços físicos bem distribuídos certamente terá seu valor
emocional elevado, provocando ou transferindo essa relação para seu
desempenho diário, ocasionando aumento de produtividade.
Com isso a um ganho de produtividade e qualidade; redução de custos ;redução
de movimentação física de pessoas e produtos melhora do fator motivacional.

Sob a ótica gerencial, o layout é planejado e a integração dos meios que ocorrem
para a produção obterá mais eficiente e econômica inter-relação entre os homens,
equipamentos e movimentação de materiais dentro de um espaço disponível.
No layout é importante observar que o fato de mudança de uma mesa e cadeira,
de um ponto da sala para outro, pode causar um conflito maior do que a cadeira,
de um ponto da sala para o outro, pode causar um conflito maior que a
transformação estrutural de uma organização.É importante também dizer que a
mudança do ambiente seja confortável par todos os que usam para que não haja
conflitos.O espaço físico também se prevalece com aspecto visual.
Basicamente o layout tem que otimizar as condições de trabalho nas diversas
unidades organizadas, minimizando a movimentação das pessoas, produtos,
materiais e documentos dentro da ambiência organizacional.

Importância do estudo do layout

O estudo do layout em qualquer local de trabalho é de importância indiscutível,


pois disso depende o bem-estar e, conseqüentemente, o melhor rendimento das
pessoas .Uma boa disposição de maquinas faculta maior eficiência aos fluxos de
trabalho e uma melhoria na própria aparência do local.
A área útil declarada na escritura raramente corresponde á verdadeira área útil de
um escritório, pois sempre há espaço sempre há espaços perdidos.
Espaços mal aproveitados, distribuição caótica de departamentos ou mobiliário
que oferece conforto aos funcionários e nem a clientes o melhor a se fazer é uma
reformulação inteligente no layout,já que os espaços mal aproveitados geram
desperdícios de capital.Reformular o layout pode ser uma boa solução para
reduzir custos operacionais, melhorar as relações de trabalho e aumentar a
produtividade de uma empresa.Mas antes de atingir satisfatoriamente esses
objetivos é necessário um estudo minucioso.Para isso existe o space planning ou
planejamento dos espaços empresariais.
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O planejamento é feito por u, especialista, que realiza o levantamento de todas as


características da empresa.A partir dos dados colhidos pode-se fazer diagnósticos
dos principais problemas: gastos exagerados de energia elétrica mobiliaria
inadequada, espaços desperdiçados,ou falta de estrutura para incorporação de
novas tecnologias. Então são indicas as soluções.
O layout pode ser formulado com alguns conceitos básicos como:racionalidade
flexibilidade, funcionalidade, otimização, ergonomia e economia .
Indicadores de problema de layout
Alguns indicadores de mau aproveitamento de espaço
 Demora excessiva
 Fluxo confuso de trabalho;
 Excessiva acumulação de pessoas e documentos;
 Perda de tempo no deslocamento de um unidade a outra;
 Má projeção de locais de trabalho

Planejamento de Espaço
Espaços mal aproveitados, distribuição caótica de departamentos ou
mobiliário que não oferece conforto aos funcionários e nem a clientes o melhor a
se
fazer é uma reformulação inteligente no layout, já que espaços mal aproveitados
geram desperdício de capital, o planejamento é feito por um especialista, que
realiza o levantamento de
todas as características da empresa. A partir dos dados colhidos pode-se fazer
diagnósticos dos principais problemas: gastos exagerados de energia elétrica,
mobiliária inadequada, espaços desperdiçados, ou falta de estrutura para
incorporação de novas tecnologias

. Objetivos de um projeto de Layout


Os principais objetivos do estudo de layout são:
· Obter um fluxo eficiente de comunicações administrativas dentro da
organização;
· Obter um fluxo de trabalho eficiente;
· Facilitar a supervisão;
· Reduzir a fadiga do empregado no desempenho de sua tarefa (isolar
ruídos, reduzir espaços desnecessários etc.);
· Impressionar favoravelmente clientes e visitantes;
· Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias.
· Otimizar as condições de trabalho do pessoal nas diversas unidades
organizacionais;
· Racionalizar os fluxos de fabricação ou de tramitação de processo;
· Racionalizar a disposição física dos postos de trabalho, aproveitando todo
espaço útil disponível;

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O QUE É JUST-IN-TIME?

Define-se o JIT como a filosofia operacional que tem por objetivo básico a
eliminação de desperdícios,em todas as suas formas, e o forte questionamento
em todas as etapas do trabalho.

JUST-IN-TIME

 É UMA FILOSOFIA OPERACIONAL QUE TEM COMO OBJETIVO


BÁSICO A ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS

Por exemplo:

 Uma operação é efetuada mais de uma vez para compensar ou reparar


defeitos, pois não foi efetuada corretamente na primeira vez?

Se a resposta for sim, esta atividade, dentro da filosofia de JIT, deverá ser
repensada através do uso criativo de métodos de solução de problemas e, se
possível, eliminada.

 Agrega custo? Ou agrega valor?

JUST-IN-TIME DESPERDÍCIO

“TUDO AQUILO ALÉM DO MÍNIMO NECESSÁRIO EM”.


EQUIPAMENTOS, MATERIAIS, PEÇAS, ESPAÇO E
TEMPO DOS TRABALHADORES. QUE SEJA
ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL...
“(PARA AGREGAR VALOR AO PRODUTO)

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Sistema de Produção
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- Ordem e limpeza
- Sincronismo
- Redução de set-up
- Layout
- Kanban - Atitude
- Fornecedores - Abrir-se para novas idéias

A técnica JIT procura eliminar todas as fontes de desperdício em atividades


produtoras, colocando o componente certo no lugar certo e na hora certa.

Para uma gestão moderna de manufatura são necessários alguns princípios


básicos.

São eles:

Visibilidade, simplicidade, sincronismo, continuidade e abrangência.

Visibilidade:

É a eliminação de desperdícios através da transparência, não somente das


informações emitidas, como também da maneira de gerenciá-las.
Muitas vezes procura-se uma maneira mais clara de apresentar os
resultados (através de relatórios) mas, as informações de suma importância nem
sempre estão “visíveis” para quem as lê e perde-se muito tempo para decifrá-las.
O trabalho tem que ser feito com vontade e de forma clara, organizada,
transparente, sem dar margem a interpretações dúbias.
A implantação do JIT oferece oportunidade para que a empresa possa
planejar e executar, em completa integração entre as áreas, seu plano
estratégico, pois permite visualizar o negócio de forma integrada, fazendo emergir
uma nova forma gerencial.

Simplicidade:

Os relatórios, forma de cálculos, idéias etc. devem sempre buscar a


simplicidade.Por este princípio, a tomada de decisão é efetuada de forma clara e
as ordens de execução tornam-se simples.
Com isso, o que se quer é desenvolver a importância do conceito de valor -
nada de desperdício – e ganhar velocidade de resposta. Os ciclos de trabalho
estão cada vez mais curtos, e a tecnologia cada vez mais rápida; logo, só
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simplificando elementos de trabalho é que se conseguirá acelerar o ritmo da


empresa, senão, cada vez mais serão necessários recursos para compensar a
ineficiência, e a empresa se tornará cada vez menos competitiva.

Sincronismo:

Não há mais espaço para atitudes individuais, onde cada pessoa faz o

melhor para seu departamento. Todos devem estar engajados no objetivo único

de atacar os problemas de frente.

A falta de sincronismo nos dados que incorporam os relatórios leva a


resultados desastrosos. Logo, cabe à pessoa responsável ter a visão de cada
célula de fabricação (o que a célula faz, parâmetros de desempenho, entrega de
insumos etc.), para que possa produzir dados que adicionem valor para quem os
estiver analisando.

Continuidade:

A busca de melhorias, redução de custos e eliminação de desperdício não


podem parar, novos programas, novas formas de apresentar informações estão
em constante ebulição.
O profissional desta área deve estar sempre aberto a aceitar mudanças,
novos rumos, novos desafios, sem medo de aprender com os erros do passado, e
num movimento contínuo progressista (esta é a palavra de ordem), estar sempre
se perguntando: Como posso melhorar o que estou fazendo agora?

Abrangência:

Conseguindo adequar a linguagem comercial, contábil, tributária às


necessidades de um responsável por uma célula de produção, por exemplo, ter-
se-á alcançado o objetivo. Se o relatório se fez abrangente, os operadores
polivalentes da manufatura conseguem entender melhor seus resultados, novas
metas são traçadas e as distorções são corrigidas!

Pode-se ir mais além, pois, saindo da manufatura, esses relatórios com


pequenas linhas, mas que contêm informações valiosas. Fazem com que
diretores e gerentes tenham a visão de seu negócio como um todo, podendo,
desta forma, comprometer todos na busca de fazer certo e na primeira vez!

Isto é um desafio!

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Os cincos princípios aqui explanados levam a uma visão diferenciada de


como se encarou até aqui o modo de se apresentarem os relatórios.

O sistema deve permitir decisões do tipo:

- Produzir x comprar;
- Terceirizar; e
- Eliminar custos.

O sistema deve, principalmente, dar suporte aos planos de investimentos


ligados ao planejamento estratégico.
Pela simples definição acima exposta, constata-se que a implantação de
tecnologias avançadas de produção necessita de novos controles gerenciais que
permitam medir a eficiência destas operações e seu impacto dentro do negócio e
ainda seu planejamento estratégico.

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Células de manufatura na industria da confecção

Podemos dizer que Manufatura Celular é a divisão física das maquinas e


equipamentos, onde cada célula é projetada para fabricar uma família de peças
pode ser considerado todo modelo que tiver a mesma similaridade ou tiver as
mesmas características no processo produtivo.

Arranjo em grupo
Consiste em organizar o sistema de fabricação em grupo de maquinas, de modo
que todas as operações necessárias para a fabricação de um aspecto de peças,
são executados normalmente dentro de uma área delimitada pelo grupo.Esse
sistema possibilita a execução da seqüência de operações necessárias, de modo
mais flexível.

Apresenta as seguintes características:


1. Flexibilidade quanto ao numero de produtos e tamanhos dos lotes
2. Diminui estoques intermediários, movimentação dos materiais, ciclos de
fabricação e aplicação de mão de obra.
3. Fluxo de materiais organizado.
4. Controle de produção mais simples e eficaz, muitas vezes feita pelos
próprios operários.
5. Controle de qualidade assegurado, também feito pelos próprios
operários.
6. Melhora do nível de motivação, devido aos aspectos socioecológico de
trabalho em grupo de pessoas com objetivos comuns.
7. Supervisão mais objetiva e racional, dando aos encarregados uma visão
mais clara dos objetivos do grupo, devido a sua delimitação e
abrangência ao mesmo tempo.
8. Os problemas ficaram transparentes, o que permite buscar mais
rapidamente soluções para os problemas.
9. Multifuncionalidade dos operadores.

Elemento de uma célula


1. Arranjo físico
2. Projeto de peças prevendo similaridade.
3. Planejamento dos processos visando aproveitar uma célula existente.
4. Projeto de guias e aparelhos.
5. Programação e controle de produção
6. Manutenção celular
7. Controle de qualidade na fonte.
8. Estrutura salarial (polivalência).
9. Quanto maior a independência da célula melhor.Ela deve funcionar como
uma mini fabrica.

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Tipos de células de manufatura

Sistema de uma só maquina- Exemplo: centro de usinagem.


Sistema de varias maquinas – onde as operações são sobrepostas e baseadas
numa seqüência operacional.
Sistema de manufatura celular (total)- toda a empresa, produção, administração,
pessoas, etc.

Operários multifuncionais
Os elementos das células devem ser polivalentes para:
1. Responder ao sistema Just-in-time nas necessidades da demanda.
2. Operar múltiplas maquinas eficientemente.
3. Executar preparação de maquinas.
4. Auto controle na qualidade da produção.
5. Responsabilidade pela manutenção de maquina.
6. Observar problemas e fazer diagnósticos preliminares.
7. Resolver problemas e implantar soluções.

Benefícios da manufatura celular


Quanto a produção:
1. Redução no tempo de atendimento .
2. Redução no estoque em processo.
3. Redução no tempo de preparação das maquinas.
4. Redução do tempo de espera.
5. Sincronização das necessidades.
6. Redução do custo do produto.
7. Aumento da produtividade
8. Aumento da qualidade.
9. Aumento da capacidade.

Quanto às pessoas:
1. Aumento da flexibilidade da mão de obra
2. Aumento da moral do empregado.
3. Aumento da produção por empregado.
4. Melhoramento da habilidade da mão de obra.
5. Melhoramento do espírito de equipe.
6. Aumento do crescimento do serviço.

Quanto à administração:
1. Boa comunicação.
2. Facilidade de controle.
3. Avaliação precisa dos custos.
4. Redução da papelada.
5. Redução no esforço do planejamento.
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6. Melhoria no nível do serviço.


7. Fixação das realísticas de entrega.

Quanto ao ambiente:
1. Melhor ambiente de manufatura.
2. Flexível para se adaptar à demanda de mercado.
3. Atende a uma variedade diversificada de produtos.

Em resumo, a célula de manufatura não é apenas um método de aperfeiçoamento


do processo, mas diferente método de gerenciar a empresa.

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Etapas para implantação da manufatura celular


1º Conscientização /educação de células

Treinamento para direção, gerencia e todos colaboradores.


Visitas nas fábricas, leitura e pesquisas.

2ºComprometimento das pessoas

Após a conscientização, as pessoas são envolvidas em equipes para


manifestarem suas opiniões, sugestões e idéias, que venham de encontro aos
princípios da manufatura celular.
Em nível operacional, é importante salientar que o trabalho em pé beneficio, pois
traz maior flexibilidade e poivalência dos operadores.

3º Seleção das peças é feita por similares de forma ou processo de


fabricação.Para a formação de famílias existentes dois tipos de analise:
similaridade na forma e geometria e similaremos processos de
fabricação.Podemos usar três métodos:

1. Pela analise visual dos desenhos e seus enquadramentos por


técnicos experientes ou pela seleção das peças através dos
supervisores de fabricação e dos operários.

2. Pela analise das fichas técnicas das peças.Estas indicam a seqüência


das operações e roteiro da peça.

3. pelo uso dos códigos para classificação das peças.Aquelas com


códigos iguais ou análogos são identificados como pertences à
mesma família.

4º Designação das maquinas

As maquinas envolvidas são analisadas em função da operação da célula.


 Quantidades de maquinas  Quantidades de maquinas

 Flexibilidade da maquinas  Tempo de operação das


maquinas
 Possibilidade de dedicar as
maquinas à célula  Analises dos fluxogramas

5º Dimensionamento da célula

As maquinas, ferramentas, dispositivos, aparelhos, guias e demais recursos serão


dimensionadas prevendo-se um horizonte de meses.
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Planejamento comercial das empresas:

 Tamanho do mercado__ Tendência do mercado


 Objetivos da empresa (participação no mercado) __ Previsão de demanda
 Determinação do tempo de ciclo __ Determinação do tempo de ciclo
 Determinação dos gargalos __Tempo total da operação – tempo de ciclo
 Encontro de soluções para gargalos__ Método da demanda direcional

6ºLayout da célula

É estabelecida com os colaboradores o arranjo físico das maquinas em


recursos.Esse layout deverá obedecer a carga de maquina e mão de
obra.Evidentemente esse layout receberá uma família de produtos, sendo assim,
será necessário algum ajuste quando o produto não tiver a mesma seqüência
operacional.Considerando as limitações das instalações.

7º Operação da célula

Preparação da folha de combinação de Operações Padronizadas:

1. Seqüência de operações: a ordem pela qual a operação é realizada


será numerada.
2. Nome das operações
3. Tempo padrão da operação
4. Tempo do ciclo total
5. Tempo do ciclo com margem de segurança
6. Determinação da mão de obra

8º Troca rápida- Set-up

As ferramentas, dispositivos, aparelhos e guias serão aperfeiçoados para


atender as necessidades do produto.

1-Redução do tempo para set-up:

a) Documentar as atividades (folha de preparação).


b) Classificar os elementos em atividades internas externas.
-Elementos externos:são todas as atividades que só devem ser feitas,
enquanto a maquina ainda está processando (aprovisionar moldes,
ferramentas, materiais, etc.)
-Elementos internos :são todas as atividades que só podem ser feitas
enquanto a maquina está parada.
c) Transferir as atividades externas para antes /depois do set-up interno
d) Simplificar elementos internos e externos
e) Reduzir ajustes e regulagens

2-Verificar as melhorias que poderiam ser implantadas.Após as melhorias, se


ainda houvesse gargalos pensar em outra alternativas (terceirização, usar
maquinas adicionais, modernização tecnológica,etc.)
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Sistema de Produção
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9º Época de mudança

Determinar época ideal para se mudar o sistema


1-Qual a melhor época?
a) Que não oferece o atendimento ao cliente (geral um pulmão de produtos
antes da mudança)
b) Que não seja próximo de negociação sindical.
c) Aproveitar épocas de recesso:férias coletivas, feriados prolongados.

2-Planejamento de recursos necessários:

-Recursos humanos;determinar o pessoal de coordenação, á equipe de apoio


(acertos nos layout )a equipe de execução.
-Recursos materiais:determinar os meios para execução da mudança (carrinhos,
empilhadeiras,etc)e os elementos da célula (bancadas, maquinas, equipamentos,
dispositivos, aparelhos, guias,etc).

3-Preparação previa para mudança:preparar os aspectos legais e sindicais.

10º Treinamento in-loco e implantação

Acompanhamento do pessoal de coordenação e de apoio por um certo tempo e


envolvimento dos colaboradores para solução de problemas e sugestões para
melhorias continuas (KAIZEN).

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Sistema de Produção
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Linhas de produção
Tradicional Celular
Propriedade Balanceamento Flexibilidade
máxima
Estratégia Estabilidade Espera balancear conforme mercado
Trabalhadores Assume designação Transfere para a carga de trabalho
Falha de Estoque padrão Manutenção preventiva
maquina
Programação Sofisticada Simplificada(as vezes pelo próprio
operário)
Layout Linear(linha de prod.) Geralmente em U
Movimentação Auxiliares ou esteira Maquinas próximas
modelo Sem grandes Absorve vários modelos pois é flexível
variedades

Impacto ma mão de obra

Layout Funcional Layout Celular


Parte do equipamento Dono do processo
Eficiência individual Time da produção
Unifuncionalidade Mulitifuncionalidade
Qualidade é problema do próximo Qualidade é problema meu(equipe)
Frustração Participação

Em resumo, trabalhar em células significa uma nova postura na direção, gerência,


supervisão e chefia da empresa.

Procedimentos para a entrada do serviço na célula

1-A célula deverá receber lotes pequenos para produzir.Isto é para se evitar os
acúmulos intermediários tão prejudiciais à produção.

2-Fica estabelecido que, cada célula tem vida própria, como se fosse uma
fabrica.Os elementos de uma célula nunca vão trabalhar para outra, assim como
as maqu8inas só servirão à sua célula, não podendo assim serem emprestadas
para outra (só em casos extremos).

3-É importante eu cada modelo seja fabricado sozinho,ou seja, nunca uma célula
poderá trabalhar com mais de um modelo por vez.Por esta razão é que
trabalharemos com lotes pequenos.Isso significa que, teremos concentração total
da força de trabalho para cada modeloque entrar na célula.

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Sistema de Produção
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Exemplo:

costureiras modelo
A
B 1
C 2 Nunca use este esquema
D 3
E

A
B 1
C 2
D 3
E

A
B 1
C 2 Este é o esquema correto
D 3
E

A
B 1
C 2
D 3
E

4- Toda mercadoria só poderá entrar na célula de costura se tiver com os


aviamentos e componentes correspondentes.Nunca deixar que a célula receba
um lote incompleto para costurar.Se o pedido é de 200 peças,mas só existem
aviamentos para 120, o procedimento correto e que entren as 120 peças ,as
oitenta restantes só entrarão na costura quando seus aviamentos chegarem.

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Sistema de Produção
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5-Para cada produto existirá uma meta/hora.Essa meta deverá ser cumprida com
a receita a célula receberá.o resultado será divulgado para acompanhamento das
costureiras.Caso a meta não tenha sido atingida, o grupo deverá buscar as
causas e corrigir o problema.

6- Além dessa informação, o pessoal receberá, diariamente, a eficiência do grupo,


a fim de analisar seu desempenho e acompanhar os resultados para efeito de
prêmio de produção.

7-As costureiras da célula farão o serviço que a receita determinar, ou seja, a


nova filosofia da fabrica deverá ser: polivalência na mão de obra, a fim de se
evitar acúmulos intermediários.

8-É fundamental importância que o método de se fazer à operação seja a correta,


aquela que fora determinada pela cronometragem, pois caso contrário existirá
distorção nos tempos padrões.

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Sistema de Produção
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Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Luis César G. de; Organização, se sistemas e Métodos; 4ºedição, São
Paulo; Atlas, 1994.

BUTHER.Steven; Toyota

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