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TERESINA
2018
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TERESINA
2018
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CDD 617.89
Catalogação na publicação
Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035
Francisco Renato Sampaio da Silva – CRB/1028
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AGRADECIMENTOS
Gratidão é devolver o amor aos que nos apoiaram neste estudo e também bem
antes dele.
Agradecemos, primeiramente, a Deus por nos presentear o dom da vida e a
capacidade para amar e lutar pelos nossos ideais e nos permitir chegar até aqui.
Aos nossos amados pais por nos incentivarem a estudar, por confiarem e aceitar
as nossas escolhas, pelo apoio, pela força, pelas renúncias e pelo amorincondicional.
A nossa querida orientadora Thaíza Estrela pela paciência, confiança,
compreensão, orientação na elaboração deste trabalho e ensinamentos passados
durante toda essa trajetória.
Agradecemos também, a todos os mestres pelos ensinamentos e exemplos
durante a nossa vida acadêmica.
E por fim, agradecemos a todas as pessoas que passaram por nós durante os
anos da faculdade, pelos sorrisos, palavras e silêncios.
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RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 OBJETIVOS 11
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 12
3.4 TRATAMENTOS 15
4 METODOLOGIA 23
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 25
6 CONCLUSÃO 29
REFERÊNCIAS 30
ANEXOS 32
ANEXO A – DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA DA COORDENAÇÃO DE
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DO UNINOVAFAPI
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1INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Rahal et al. (2007), a paralisia facial é uma síndrome que
representa a manifestação de muitas enfermidades, com mais de 75 causas
conhecidas divididas em: congênitas, traumáticas, infecciosas, metabólicas,
neoplásicas, tóxicas, iatrogênicas e idiopáticas. Pode também ser classificada conforme
a altura da lesão no nervo em três grupos, central ou intracraniana, intratemporal ou
extratemporal (RAHAL et al., (2007).
A paralisia facial pode ser dividida em central e periférica. Na central ocorre uma
lesão do trato córtico-nuclear, a paralisia é contralateral e afeta somente o quadrante
inferior da face (isto porque, as fibras homolaterais que enervam o quadrante superior
da face permaneceram intactas). Já na paralisia facial periférica, ocorre uma lesão do
nervo a partir de sua emergência no sulco bulbo-pontino, a paralisia é homolateral à
lesão e afeta toda a hemiface (MACHADO, 1991).
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Conforme Nogueira et al. (2013), a paralisia facial periférica (PFP) é o tipo mais
frequente de paralisia facial. Com prevalência de 10 a 30 por 100.000 na população em
geral, ocorre principalmente entre 15-40 anos de idade – mais entre gestantes e cinco
vezes mais entre diabéticos. Caracteriza-se pela paralisia aguda completa ou parcial da
hemiface.
A paralisia facial aguda pode estar associada a dor retroauricular,
parestesia(sensação anormal e desagradável sobre a pele que assume diversas formas
como queimação, dormência e coceira), disacusia,que é o estado mórbido em que
certos sons produzem distúrbio da audição, dor ou mal-estar e disgeusias homolaterais
(alteração na percepção do paladar que pode ser temporária ou permanente).
A Paralisia Facial Central consiste em lesões dos neurônios motores piramidais
do córtex frontal que são responsáveispelos movimentos voluntários que chegam aos
núcleos motores do facial na parte superior da face, ipsilateralmente e na parte superior
e inferior contra lateralmente(LAZARINI et al., 2002).
3.4 Tratamento
4 METODOLOGIA
O presente estudo consiste em uma revisão de literatura que diz respeito à área
de motricidade orofacial, focando a eficiência da atuação fonoaudiológica no processo
de reabilitação em pacientes com paralisia facial. A pesquisa bibliográfica se caracteriza
pelo levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas,
publicações avulsas e imprensa escrita sobre um determinado assunto (MARCONI,
LAKATOS, 2009).
Este estudo foi desenvolvido com base em material já elaborado, constituído de
artigos científicos, sites e teses, nas quais foram utilizadas publicações para debater
sobre o tema proposto do ponto de vista teórico. Esse tipo de estudo faz com que o
leitor em um curto período de tempo possa atualizar-se adquirindo assim conhecimento
sobre o tema.
A pesquisa foi realizada através de ampla busca, constituída de artigos
científicos, sites, teses na base de dados da SCIELO (Scientific Electronic Library
Online), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e
Lilacs (Literatura Latino-America e do Caribe em Ciência da Saúde). Publicados no
período de 2008 a 2018.Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores:paralisia
facial, fonoterapia, fonoaudiologia ereabilitação.Os dados foram coletados de agosto a
outubro de 2018.Foram excluídos aqueles que não estavam direcionados aos objetivos
da pesquisa.
Para a realização do trabalho foram encontrados 26 (vinte e seis) artigos, mas
apenas 19(dezenove) alcançaram os objetivos do trabalho e 07(sete) excluídos, pois
fugiamda temática da pesquisa.
Após a seleção das obras, foi feita uma leitura preliminar dos textos obtidos para
delimitar o material apto ao uso na pesquisa e, posteriormente, foi realizada uma
pesquisa sobre as principais alterações fonoaudiológicas, a importância das técnicas
realizadas e os benefícios da terapia fonoaudiológica em pacientes com paralisia facial.
A interpretação do material pesquisado foi feita por meio de análise de conteúdo para
fins de discussão e considerações finais do trabalho.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
salivação abundantes. São sinais também da doença, a flacidez facial responsável pela
dificuldade para soprar, assobiar e conter líquidos dentro da boca.
Com relação à fala, Magalhaes et al. (2012) afirmam que a paralisia unilateral
dos músculos da expressão facial pode favorecer as distorções na produção dos
fonemas labiais e labiodentais, com dificuldades em manter os lábios fechados para
favorecer o jogo pressórico intraoral, seja para emitir plosivas bilabiais ou no
direcionamento do fluxo aéreo nas fricativas labiodentais. Em outras palavras, este
desequilíbrio observado pelas dificuldades em sorrir e inflar a bochecha no lado
paralisado é que comprometem a articulação precisa e fácil.
Silva (2015) afirma que as dificuldades comumente encontradas são: diminuição
da tonicidade muscular evidenciada, principalmente, na mímica facial e expressão de
emoções; dificuldades nas funções mastigatórias e fase oral da deglutição devido a
diminuição de tonicidade no músculo orbicular dos lábios e bucinador, o que limita a
pressão intraoral e favorece o escape de alimentos; e alterações na fala,
especificamente na produção dos fonemas bilabiais e labiodentais.
A PFP em fase de sequelas caracteriza-se por presença de rugas na testa no
lado afetado, olhos mais estreitos ou contraídos do lado comprometido, rima naso-labial
mais pronunciada do lado comprometido, filtro labial desviado para o lado da lesão e
comissura labial elevada do lado afetado evidenciando a presença de
contraturas(JESUS, 2012).
De acordo com Tessitore et al. (2009), o tratamento fonoaudiólógico proposto
consta do uso de manipulações manuais na musculatura da face, sempre seguindo o
sentido do desenho das fibras musculares, utilização de forças corporais através do
impulso distal e uso da estimulação das zonas e pontos motores da face, associando
ao uso dos exercícios miofuncionais e das funções orais e/ou estomatognáticas como
facilitadoras do processo de recuperação.
Na reabilitação das funções orais, a manutenção dos tônus musculares e a
otimização da capacidade contrátil muscular residual são cruciais. Além disso, Tessitore
et al. (2009) relatam também que se busca suavizar o impacto gerado pela simetria
facial comprometida em repouso e em movimento.
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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