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CENTRO SUPERIOR DE MARING

Á
CAMPUS SEDE MARINGÁ

Joabe das Neves Gonçalves


Maria Julia da Costa
Vithória Cristina Bolsonello Martins
Vitor Gabriel Silva da Costa

3º ano de Fonoaudiologia

FISIOLOGIA E INERVAÇÃO DA LARINGE PELO SNC RELACIONADOS ÀS


PATOLOGIAS LARÍNGEAS E OS EFEITOS DOS EXERCÍCIOS VOCAIS PARA
INDIVÍDUOS DISFÁGICOS

AEP - Atividade de Estudo Programado


apresentado ao Centro Superior de
Maringá - Unicesumar como requisito
parcial para obtenção de conceito
bimestral das disciplinas.

MARINGÁ
2022

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 JUSTIFICATIVA 4
3 OBJETIVOS 5
3.1 OBJETIVOS GERAIS 5
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
4 METODOLOGIA 6
5 DESENVOLVIMENTO 6
5.1 FISIOLOGIA DA LARINGE 6
5.2 INERVAÇÃO DA LARINGE 8
5.2.1 PREGAS VOCAIS 9
5.2.2 VOZ E DEGLUTIÇÃO 10
5.3 EXERCÍCIOS VOCAIS PARA DISFAGIA 10
6 REFERÊNCIAS 11

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1 INTRODUÇÃO

O fonoaudiólogo é um profissional essencial na reabilitação vocal e


disfagia, tendo como objetivo principal, prevenir e reduzir complicações, a partir
do gerenciamento da deglutição e da comunicação (voz), de maneira eficaz e
segura. A contribuição da Fonoaudiologia é importante para ampliar as
perspectivas prognósticas, em um período curto de tempo de internação e a
diminuição na taxa de reinternações por doenças e alterações relacionadas às
estruturas orofaríngeas, contribuindo significativamente na qualidade de vida
dos indivíduos. Desta forma, é fato a importante e a necessidade de avaliações
fonoaudiológicas pró-ativas, planejadas e controladas, utilizando métodos
objetivos, princípios de avaliação consensuais e de aplicação por profissionais
com experiência na área (PADOVANI, A. R; FURQUIM, C. R.).
A laringe trata-se de um órgão que constitui o sistema respiratório,
conectando a faringe e a traqueia, sendo nestas regiões onde estão presentes
duas estruturas importantes, a epiglote e as pregas vocais. Pelo fato de ser o
local em que as pregas vocais estão presentes, a laringe é considerada como
órgão fonador. A laringe possui funções essenciais para a manutenção da vida
do ser humano, sendo suas principais funções são, respectivamente: Proteção
das vias aéreas, respiração e fonação. A laringe protege as vias aéreas no
momento da deglutição, além de coordenar e otimizar as vias aéreas superiores
durante a respiração, fornecendo o controle da fonação com auxílio de
mecanismos intrínsecos unidos com a faringe e cavidades oro-nasal (SANTOS,
V. S.).
A disfagia é a dificuldade da ingestão do alimento ou da saliva, no
seu percurso normal entre a boca e o estômago. O motivo de falha da
deglutição, pode ser por alguma obstrução ao trânsito alimentar, ou por
distúrbios funcionais de órgãos e sistemas relacionados na deglutição. A
disfagia pode ser resultante de algum distúrbio na passagem do alimento da
orofaringe para o esôfago (disfagia orofaríngea) ou na passagem pelo esôfago
até o estômago (disfagia esofágica). Reabilitar o quadro disfágico é importante
para se obter uma deglutição sem riscos de complicações e broncoaspiração
(NASI, A. 2020).
Voz e deglutição possuem particularidades semelhantes, por conta
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de ambas compartilharem inúmeras estruturas anatômicas e neurais para


diferentes processos, como os pares cranianos V, VII, IX, X, XI e XII, que
trabalham diretamente nas funções da fala e deglutição e, caso sejam afetados,
interfere diretamente na qualidade de vida do indivíduo, resultando alterações e
comprometendo, aspectos sociais, nutricionais e pulmonares. No cotidiano
clínico e hospitalar, é comum que indivíduos com queixas de voz possuem
sintomas aero digestivos e indivíduos com alterações de deglutição possuem
sintomas vocais também, sendo necessário encaminhá-los para terapia de voz
e deglutição com fonoaudiólogos, visando distintas abordagens e evoluções
terapêuticas com níveis diferentes de percepção, por parte dos sujeitos.
A impressão do paciente com relação a sua saúde, como foco de
análise, tem sido estudada nos últimos anos, com foco na qualidade de vida
que pode ser afetada de maneiras diversas, dependo do estado da sua saúde
física, estado psicológico, nível de independência, as relações sociais e as
crenças particulares do indivíduo, sobretudo também, as características
significativas do meio em que vive. Desta forma, analisar a qualidade de vida
relacionada à fonação e à deglutição traz o verdadeiro impacto das alterações
na vida de cada pessoa, sendo essencial para entender como o indivíduo lida
com as dificuldades, fornecendo também, informações que podem ser usadas
para auxiliar no tratamento, com foco nos aspectos importantes para cada
indivíduo em suas terapias (MORETI, F.; GERALDINI, B. 2022).

2 JUSTIFICATIVA

Técnicas de vocalização combinadas com terapia de função


muscular são comuns na reabilitação de pacientes com disfagia e podem
reduzir significativamente a presença de sintomas clínicos como voz molhada,
deglutições múltiplas, tosse, engasgos e ausculta ruidosa no pescoço e
melhorar a função da deglutição no paciente. Além dos exercícios tradicionais
de vocalização e exercícios de deglutição, a técnica vocal utilizando o método
Lee Silverman Voice Treatment (LSVT), também têm proporcionado resultados
efetivos na reabilitação de pacientes disfágicos, principalmente no aumento do
fluxo respiratório e no controle neuromuscular da expiração ao longo do trato

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aerodigestivo. O ganho de deglutição foi atribuído à melhor proteção da via


aérea inferior, que foi proporcionada pelo aduto da glote, elevação do complexo
glossofaríngeo e modulação motora da dinâmica da pressão no segmento
faringoesofágico (INAOKA, C.; ALBUQUERQUE, C.).
Outra abordagem são os exercícios respiratórios por meio do
treinamento de força muscular expiratória (Expiratory Muscle Strength Trainer -
EMST), que visa aumentar a atividade elétrica dos músculos supra-hióideos
para facilitar a elevação do complexo hióideo e posterior transição
faringoesofágica. Este efeito fisiológico facilita o esvaziamento dos resíduos
faríngeos e melhora a proteção das vias aéreas durante o fechamento da glote
e a deglutição. Além disso, os dispositivos respiratórios maximizam a força da
expiração, otimizam a eficiência da vocalização laríngea, melhoram o
fechamento da glote, aumentam a sonoridade e melhoram a coordenação entre
os sistemas respiratório e laríngeo (MANGILI, L. D; AMOROSO, M. R. M.)
A prática fonoaudiológica baseada em evidências científicas requer
pesquisas que testem técnicas terapêuticas para que sejam cada vez mais
controladas metodologicamente. Portanto, é clinicamente fundamental saber
quais pesquisas estão sendo feitas para demonstrar a eficácia dessa tecnologia
no tratamento da disfagia. Por meio de uma revisão integrada da literatura,
nosso conhecimento dos efeitos dos exercícios vocais na dinâmica da
deglutição pode ampliar as bases para fonoaudiólogos na escolha das melhores
técnicas para terapia da deglutição em pacientes com disfagia. Além disso, tal
raciocínio pode melhorar o tratamento de pacientes com alterações vocais e
disfagia simultâneas, ou prevenir ou retardar o aparecimento de sinais e
sintomas vocais em pacientes com disfagia, por exemplo, pacientes com
doença progressiva (QUEIROZ, A. T. L.; 2021).

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

Compreender o mecanismo e funcionamento da laringe pelo Sistema


Nervoso Central relacionado às patologias laríngeas e impactos dos exercícios
vocais em indivíduos disfágicos.

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3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender inicialmente as estruturas orofaríngeas, sobretudo


suas patologias e o impacto de exercícios vocais em pacientes com disfagia, e
analisar alternativas de tratamento de doenças relacionadas a essas estruturas,
especificamente a Laringectomia Parcial, no qual será idealizada no bimestre
posterior.

4 METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza exploratória, trata-se de uma revisão da
bibliografia, com dados coletados nas plataformas Google Acadêmico, Biblioteca
Digital Unicesumar, kenhub, Brasil Escola, Oncoguia e Scielo através das palavras-
chave que tinham relações com o tema, posteriormente, foram analisados conteúdos
dos artigos e livros, buscando relações com a questão que está sendo estudada.

5 DESENVOLVIMENTO
5.1 FISIOLOGIA DA LARINGE

A laringe ou caixa de voz, como também é conhecida, se localiza


acima da traqueia e é um importante órgão para funções essenciais e vitais
como a fonação, a respiração e a deglutição. A laringe propriamente dita é
dividida em 3 subdivisões, sendo elas: a supraglote, localizada acima das
cordas vocais; a glote, onde se localizam as pregas vocais e abaixo das pregas
vocais onde é denominado subglote, ela também é dividida em diversos
músculos que juntos compõem o conjunto essencial para que a própria laringe
possa exercer de forma funcional as ações necessárias para o organismo,
estes, são divididos em intrínsecos e extrínsecos. Os músculos extrínsecos são
aqueles ligados ao osso hióide, podendo ser originados no mesmo ou
possuírem algum ramo relacionado a ele, dessa forma, possuem funções
relacionadas a movimentação da cartilagem tireóidea, estes músculos são
divididos em infra-hióideos: responsáveis por rebaixar tanto a laringe quanto o
osso hióide; supra-hióideos: localizados na parte superior do osso hióide, estes
têm suas principais funções ligadas ao suporte, estabilidade e levantamento do
mesmo, enquanto os músculos intrínsecos tem total ligação e influência nas

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pregas vocais, atuando diretamente na movimentação e flexibilidade da mesma,


estes são divididos em: adutores, aqueles que possuem função de adução; os
abdutores, que possuem função de abdução, existem também os músculos
cricotireóideos e os tireoaritenóideos responsáveis respectivamente pela tensão
e relaxamento das pregas vocais. A laringe além das demais estruturas já
citadas possui entre a sua composição algumas cartilagens que são divididas
em: pareadas (aritenoidea, corniculada e cuneiforme) e não pareadas (epiglote,
tireóidea e cricóidea) (CARMO, R. L.).
Com relação às potencialidades e fisiologia de uma laringe em
estado saudável possui funções imprescindíveis ao organismo humano,
algumas delas em conjunto com os demais órgãos, sendo assim está
fundamentalmente ligada a produção de fala e voz, atua também na proteção
de via aérea durante a deglutição fazendo assim com que os alimentos não
invadam o sistema respiratório nesse processo, auxilia fazendo a função de
suporte as pregas vocais para que haja o processo de respiração, ainda ligada
a passagem de ar, no processo de aspiração a faringe serve como filtro contra
substâncias que podem gerar lesões aos pulmões, além de atuar na junção de
estruturas como a traqueia e a faringe (SANTOS, V. S.).
Em contraproposta a laringe quando em estado não saudável pode
apresentar uma série de problemas que vão de laringite a câncer, estes são
responsáveis por defasar as funções presentes nesta região. A laringite é uma
fisiopatologia presente na laringe, caracterizada por ser uma inflamação que
ocasiona ao paciente na maioria dos casos, rouquidão e dores laríngeas, essa
doença tem como grupo de risco pessoas que ingerem álcool ou fazem uso de
tabagismo, assim como pessoas que geralmente usam mais a voz em seu dia a
dia e em alguns casos surge por consequências de infecções e vírus. Para que
seja reabilitado o paciente com laringite possui diversos tratamentos partindo
desde o uso de analgésicos e anti-inflamatórios até a hidratação (QUEIROZ et
al.).

5.2 INERVAÇÃO DA LARINGE

A inervação da laringe ocorre por meio do nervo laríngeo recorrente


(NLR) (Esquerdo e direito), mas também, há outro nervo que atua neste

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processo, o nervo laríngeo superior (NLS), sendo ramos unidos do maior nervo
craniano, o nervo vago (X par), no qual sua origem localiza-se atrás do bulbo
raquidiano. O nervo laríngeo recorrente esquerdo tem o formado de uma alça
em volta do arco da aorta, já o nervo laríngeo recorrente direito, possui uma
alça em volta da artéria subclávia direita,. (NETTER).
O nervo laríngeo superior, trata-se de um nervo misto que irá emitir
dois ramos, sendo um ramo interno (nervo laríngeo interno) e o outro, externo.
O ramo externo é motor, tendo como principal objetivo, a inervação do músculo
cricotireóideo. Já o ramo interno do nervo laríngeo superior, perfura a
membrana tireóidea, com auxílio da artéria laríngea superior, sendo sua maior
funcionalidade, a inervação sensitiva da cartilagem epiglote até as pregas
vocais da laringe, possibilitando também, a propriocepção dessa região, com
isso, também responsável pelo reflexo da tosse. A inervação sensitiva da
mucosa laríngea abaixo das pregas vocais é feita pelo nervo laríngeo recorrente
(MOORE, K. L.).
Com as alças formadas, os dois nervos recorrentes elevam-se
superiormente até a face póstero-medial da glândula tireóide, no qual
posicionam-se no sulco traqueoesofágico. Depois de passarem pelo sulco
traqueoesofágico, os nervos recorrentes fixam-se na laringe para inervarem
todos os músculos intrínsecos da laringe, com exceção do músculo
cricotireóideo. Os músculos intrínsecos da laringe movimentam as partes
laríngeas, resultando em alterações no comprimento e tensão das pregas
vocais, e também, no tamanho e formato da rima da glote, devido ambos os
nervos fornecerem uma importância relevante na patogenia dos distúrbios da
mobilidade vocal (CAMPOS, D.).

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Fonte: Netter (2010)

5.2.1 PREGAS VOCAIS

As pregas vocais, são duas dobras de músculo e mucosa que se


ampliam horizontalmente na laringe. As duas pregas vocais são anteparos
musculomembranáceos móveis de cor branco-pérola, presentes abaixo das
pregas ventriculares e medialmente a elas. Ambas se estendem do ângulo da
cartilagem tireóidea, anteriormente, e seguem até o processo vocal das
cartilagensaritenóideas, posteriormente. Cada uma possui o ligamento vocal,
que trata-se, do tecido elástico derivado de cone elástico (CAMPOS, D.).
As pregas vocais possuem uma estrutura elástica, ideal para realizar
seus movimentos precisos, mantendo-se tensas principalmente pela ação dos
músculos intrínsecos da laringe, principalmente, o músculo tireoaritenóideo
(TA), conhecido como, músculo vocal. O músculo TA está localizado
paralelamente e lateralmente a prega vocal, sendo afirmado por alguns
estudiosos, que o TA é mais espesso na região posterior do que propriamente
na anterior, pelo fato de que inúmeras fibras mais profundas iniciam-se a partir
do ligamento vocal e, por isso, não alcançam a cartilagem tireóidea. Por outro
lado, outros autores afirmam que todas as suas fibras curvam-se e se unem
entrelaçadas a partir da cartilagem tireóidea para a cartilagem aritenóidea. O
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músculo TA forma pequenos ajustes dos ligamentos vocais, realizando tensão e


relaxamento com seletividade nas partes anteriores e posteriores das pregas
vocais, durante a fonação (MOORE, K. L.).

5.2.2 VOZ E DEGLUTIÇÃO

A fonação é uma função adaptada que acontece por meio da ação de


estruturas unidas do aparelho respiratório e digestivo. As funções da respiração
e deglutição estão correlacionadas, de forma que o desequilíbrio de uma pode
ter efeito de alteração na outra. Sendo assim, esta união, pode estar
prejudicada nos casos da disfagia. A Disfagia trata-se da dificuldade de deglutir
alimentos e líquidos, um sintoma de uma doença de base (desordem
neurológica, tumores de cabeça e pescoço, distúrbios musculares, distúrbios
psicogênicos e de alterações decorrentes de procedimentos médicos/cirúrgicos,
alterações do cotidiano e também, por meio de broncoaspiração) que pode
ocasionar alterações de qualquer parte do trato digestivo, envolvendo a boca
até estômago. Com isso, as alterações podem acontecer durante cada etapa da
deglutição (antecipatória, oral, faríngea, e esofágica), visando que, sendo a
deglutição um processo contínuo, as alterações em uma etapa, acarretam
alterações em outras fases (ANDRADE, L. G. C.).

5.3 EXERCÍCIOS VOCAIS PARA DISFAGIA

É certo afirmar, por mais que, predominantemente, a faringe é um


órgão importante, no qual está envolvida na função de respiração, ela também
possui um papel fundamental na deglutição, fazendo parte do “caminho” no qual
o alimento passa antes de chegar ao esôfago. No momento em que o alimento
passa por ela, ocorre a apneia da deglutição, que é um fator muito importante
com a função de proteger as vias aéreas, isto ocorre através do fechamento da
rima glótica, impedindo que o alimento ultrapasse as pregas vocais e chegue
até a traquéia (JOTZ, G. P.).
Existe também a apneia defensiva, que acontece de forma abrupta
com a mesma finalidade que a já citada anteriormente; o seu diferencial é que
ocorre de forma reflexa, comandada por estímulos neurais, atua quando há a

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identificação de algo, que não seja ar, tentando invadir as vias aéreas. Esse
reflexo causa a adução das pregas vocais de forma intensa, ocasionando a
tosse no indivíduo. Tendo isso em vista, podemos perceber a tamanha
importância do bom funcionamento das estruturas que executam esta função.
Sendo assim, como Barbosa (2019) deixa claro, os exercícios de aumento de
adução glótica e elevação laríngea são complementares à terapia em pacientes
disfágicos porque desempenham um importante papel na promoção da
proteção das vias respiratórias.

6 REFERÊNCIAS

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Dsifagia Pós-Acidente Vascular Cerebral: aspectos acústicos, fisiológicos e
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<https://www5.pucsp.br/liaac/download/luciana_corrijo.pdf>. Acesso em 02 de
setembro de 2022.

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2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554651541/. Acesso 15
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Laríngeo Recorrente e do Músculo Tireoaritenóideo Humano. UFRGS -
2012. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/70035>. Acesso em 10
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INAOKA, C.; ALBUQUERQUE, C. Artigo: Efetividade da Intervenção


Fonoaudiológica na Progressão da Alimentação Via Oral em Pacientes com

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