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Guia Prático de Atualização

Departamento Científico de
Aleitamento Materno (gestão 2022-2024)

Nº 85, 31 de Julho de 2023

Anquiloglossia:
como proceder
– Agosto Dourado –

Departamento Científico de Aleitamento Materno (gestão 2022-2024)


Presidente: Rossiclei de Souza Pinheiro
Secretária: Lelia Cardamone Gouvea
Conselho Científico: Dolores Fernandez Fernandez, Eneida Fardin Perim Bastos,
Izailza Matos Dantas Lopes, Leandro Meirelles Nunes,
Lúcia Mendes de Oliveira Rolim, Racire Sampaio Silva,
Simone Silva Ramos, Vanessa Macedo Silveira Fuck

O movimento restrito da língua devido à an-


Introdução
quiloglossia pode se associar a problemas na
amamentação,2,3 no desenvolvimento cranio-
facial e na maturação estrutural e funcional do
A anquiloglossia, do inglês ankyloglossia
sistema estomatognático, gerando, dessa forma,
(ankylos – curved/tied; glossa – tongue), é uma
alterações da fala, deglutição, má oclusão, mor-
anomalia anatômica oral congênita caracterizada
dida aberta e separação dos incisivos inferio-
pelo freio lingual curto ou altamente aderido ao
res,4,5 entretanto, apenas em casos graves e em
músculo genioglosso, resultado da permanência
uma frequência baixa.
da porção do tecido remanescente na face ven-
tral da língua que durante o período embrionário Os últimos consensos internacionais su-
deveria ter sofrido apoptose. 1 gerem que a limitação funcional da língua em

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Anquiloglossia: como proceder – Agosto Dourado

função da alteração no frênulo lingual pode em alguns estudos específicos; isso se deve,
acarretar prejuízos na amamentação. Os lac- muito provavelmente, pela não uniformidade
tentes com frênulo lingual alterado podem nos instrumentos de avaliação utilizados.6 Duas
apresentar dificuldades no padrão de sucção revisões sistemáticas recentes estimaram a pre-
pela ineficiência na movimentação e protru- valência variando de 4,2% a 10,7%, no entanto,
são lingual sobre o bordo gengival inferior, há limitações nessas evidências, pois ambas as
ocasionando formação inadequada do vácuo revisões sistemáticas consideraram apenas es-
necessário para extração do leite materno dos tudos com lactentes, e poucos estudos foram
ductos lactíferos. Tais dificuldades no alei- incluídos (5 na primeira revisão sistemática e
tamento materno (AM) podem ocasionar dor 15 na segunda).10,11 Outro fator limitante, e
e/ou lesões mamilares e ingurgitamento ma- digno de nota, ocasionando uma provável pre-
mário com a consequente diminuição na ofer- valência subestimada, é que a maioria dos es-
ta do seio materno ao lactente.6 Contudo, até tudos de prevalência considera apenas a forma
o presente momento, não há na literatura evi- clássica da anquiloglossia, isto é, quando é a in-
dências científicas robustas com amostras re- serção anterior do freio lingual que se encontra
presentativas e delineamentos adequados, da alterada.
interferência da anquiloglossia no AM e o be-
Outrossim, os estudos tendem a encontrar
nefício da indicação cirúrgica, fator atribuído à
prevalências maiores quando o freio lingual é
falta de estudos com desenhos metodológicos
avaliado mediante a utilização de instrumentos
adequados.
validados ao invés de meramente o exame visual
Paradoxalmente, nos últimos anos, hou- e quando a amostra é constituída por crianças do
ve um grande aumento nos encaminhamentos sexo masculino,11 muito provavelmente, por uma
e tratamentos cirúrgicos de recém-nascidos, predisposição genética para anquiloglossia, liga-
lactentes e crianças com anquiloglossia. Um da a “um gene mutante do fator de transcrição
aumento de 420% nas taxas de frenotomia fo- T-box”.12
ram relatadas na Austrália na última década7.
O tratamento cirúrgico também aumentou no
Canadá8 (aumento de 89% entre 2004 e 2013)
e na América do Norte9 (866% entre 1997 e
2012). Classificação

Este documento se propõe a trazer dados


atuais sobre a prevalência da anquiloglossia, A alteração do frênulo da língua é dividida
discorrer sobre o diagnóstico e os instrumentos em:
de avaliação mais utilizados em nosso país e, • frênulo anterior – apresentação clássica com
por fim, elencar os pontos fundamentais em re- inserção do frênulo lingual predominantemen-
lação ao manejo e tratamento, especialmente te na região do ápice da língua com alteração
para os lactentes. ou não do comprimento (Figura 1), e
• frênulo posterior ou submucoso – com inser-
ção na região média ou posterior com apre-
sentação do frênulo da língua mais espesso,
curto ou mesmo submucoso em alguns casos
Prevalência
(Figura 2). O frênulo posterior é controverso
e a maioria dos estudos sobre prevalência e
A prevalência de anquiloglossia em neona- tratamento não os incluem, pois a repercussão
tos varia de 0,1% a 12% entre os diferentes funcional ainda tem sido motivo de debate en-
estudos observacionais, chegando a quase 20% tre os pesquisadores.

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Figura 1. Frênulo anterior parâmetros: a aparência (aparência da língua


elevada, elasticidade do frênulo e comprimen-
to do frênulo lingual quando a língua é eleva-
da, fixação do frênulo na língua e no rebordo
alveolar inferior) e a função do freio lingual
(lateralização, elevação da língua, projeção an-
terior da língua, canolamento, peristaltismo e
movimento brusco da língua), sendo cada um
destes composto por cinco e sete itens, respe-
tivamente. O seu somatório, em tese, permitiria
estabelecer a necessidade de realizar frenoto-
mia em recém-nascidos. Todavia, Madlon-Kay
e colaboradores, em seu estudo de série de
148 casos, defendem que o HATLFF tem uma
Fonte: Arquivo pessoal. taxa de erro de cerca de 55% no diagnóstico e
na avaliação da necessidade de tratamento no
neonato,14 sendo o seu principal inconvenien-
Figura 2. Frênulo posterior te a baixa concordância entre os observadores,
sobretudo nos critérios funcionais.

Foi então que Kotlow, em 1999, propôs


uma nova classificação para crianças com an-
quiloglossia que se baseia no comprimento em
milímetros da língua, desde a inserção do freio
lingual na sua base até a sua extremidade15 e que
é apresentada na Tabela 1.

Tabela 1. Classificação de anquiloglossia


proposta por Kotlow 15

Língua com mobilidade normal ≥16 mm


Fonte: Arquivo pessoal.

Classe I: anquiloglossia leve 12 a 16 mm

Classe II: anquiloglossia moderada 8 a 11mm

Diagnóstico Classe III: anquiloglossia grave 4 a 7mm

Classe IV: anquiloglossia completa ≤3 mm


As primeiras publicações que classificaram
o frênulo de língua utilizaram como critérios
Coryllos e colaboradores,16 posteriormente,
diagnósticos apenas os aspectos anatômicos, ou
propuseram uma classificação onde é também
seja, fixação, comprimento do frênulo e protru-
medida a distância entre a inserção lingual do
são da língua.
freio e a extremidade da língua, sendo dividida
Em 1993, Hazelbaker propôs uma classifica- em 4 categorias apresentadas na Tabela 2. Os au-
ção para a avaliação do freio lingual em recém- tores afirmam que os tipos I e II de anquiloglos-
-nascidos chamada The Hazelbaker Assessment sia são os mais comuns, com cerca de 75% de
Tool for Lingual Frenulum Function (HATLFF).13 incidência. Já os tipos III e IV são os mais raros e
Esta classificação consiste na avaliação de dois os mais difíceis de diagnosticar.

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Anquiloglossia: como proceder – Agosto Dourado

Tabela 2. Classificação da anquiloglossia segundo Coryllos16

Tipo I Freio lingual fino e elástico e encontra-se desde a região anterior da língua ao sulco
alveolar, tendo a forma de um coração;

Tipo II Freio lingual fino e elástico e encontra-se de 2 a 4 mm da região anterior da língua até
junto do sulco alveolar;

Tipo III Freio lingual grosso, fibroso e não-elástico; a língua apresenta-se anquilosada desde a
sua metade até o pavimento da boca;

Tipo IV O freio lingual não é visível, é palpável, com inserção fibrosa ou submucosa grossa,
desde a base da região anterior da língua até o pavimento da boca.

Todas essas propostas de diagnóstico e clas- O Protocolo de Avaliação do Frênulo da Lín-


sificação avaliam somente o aspecto anatômico gua em Bebês é de origem nacional e considera a
e medem o comprimento livre da língua do ápi- história clínica e o exame clínico. O exame clínico
ce até a inserção do frênulo ou a distância ge- é constituído de duas partes: parte I – avaliação
rada pela protrusão da língua, entretanto ambas anatomofuncional (postura de lábios em repou-
propostas são de difícil aplicação nos lactentes. so, tendência do posicionamento da língua no
Com o passar do tempo, percebeu-se que a apa- choro, forma da ponta da língua elevada durante
rência anatômica por si só é insuficiente para o o choro ou manobra de elevação, frênulo da lín-
diagnóstico de anquiloglossia, independente- gua – espessura do frênulo, fixação do frênulo na
mente do método utilizado. face sublingual (ventral) da língua e fixação do
frênulo no assoalho da boca); e parte II – avalia-
Dessa forma, surgem nos últimos anos alguns
ção da sucção não nutritiva e nutritiva. A Triagem
instrumentos anatomofuncionais, tais como o
Neonatal - Teste da Linguinha é oriunda do pro-
Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT)17 e a sua
tocolo citado e utiliza somente o item da avalia-
forma ilustrativa Tongue-tie and Breastfed Babies
ção anatomofuncional, considerada a parte I.
Assessment Tool (TABBY)18, e o Protocolo de Ava-
liação do Frênulo da Língua em Bebês19,20 e sua No Brasil foi promulgada a lei nº13.002 em
forma reduzida denominada de Triagem Neona- 20 de junho de 2014, que determina a aplicação
tal - Teste da Linguinha. da Triagem Neonatal - Teste da Linguinha antes
da alta hospitalar. Já, o Ministério da Saúde nas
O BTAT, também conhecido como Protocolo
notas técnicas indica a aplicação do BTAT e da
Bristol, foi desenvolvido com base em alguns
versão ilustrativa TABBY e, na condição de teste
itens do protocolo HATLFF, mas com o propósito
positivo para anquiloglossia, orienta que o Pro-
de ser mais prático e acessível avaliando qua-
tocolo de Observação e Avaliação da Mamada,
tro itens com três possibilidades de respostas
proposto pelo UNICEF, deva ser aplicado para
– aparência da ponta da língua, fixação da extre-
verificar a interferência ou não na amamentação.
midade inferior do frênulo, elevação da língua
Quando a pontuação na testagem ficar com esco-
com a boca aberta (durante o choro) e protusão
res duvidosos, indica-se o acompanhamento na
da língua. Posteriormente, o mesmo grupo de
Rede de Atenção à Saúde, com o fluxograma de
pesquisadores desenvolveu a versão ilustrati-
atenção aos lactentes com anquiloglossia.21
va do Protocolo Bristol, denominada de TABBY.
A adaptação transcultural para o português Cabe ressaltar que tanto os protocolos pre-
(cultura brasileira) de ambos foi recentemente conizados para uso nacional quanto os demais
realizada, pois foram desenvolvidos na língua protocolos existentes em âmbito internacional
inglesa. possuem suas especificidades e limitações na

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prática clínica, não existindo um consenso na li- primeira linha eficaz para o tratamento de limi-
teratura quanto ao melhor teste diagnóstico a ser tações funcionais relacionadas à anquiloglossia.
aplicado para a identificação da anquiloglossia.22 Estratégias não cirúrgicas para o tratamento da
anquiloglossia devem incluir tratamento com
Uma revisão sistemática avaliou artigos
profissionais devidamente qualificados como
publicados entre 1947 e 2021. Os estudos in-
pediatras, enfermeiros, fonoaudiólogos e con-
cluíram crianças com anquiloglossia com sinto-
sultores em amamentação.24
mas avaliados por Coryllos, Kotlow ou HATLFF.
Um total de 205 resumos foram identificados Desta forma, a atuação inter/multidisciplinar
e apenas 14 estudos preencheram os critérios em casos de anquiloglossia pelo frênulo lingual
para extração e análise de dados. Seis estudos com inserção anterior caracteriza-se pelo ade-
usaram o HATLFF, 2 estudos o Kotlow, 5 estudos quado diagnóstico pela avaliação anatomofun-
o Coryllos e 1 estudo a combinação dos métodos cional e seu grau de implicação nas funções oro-
Kotlow e Coryllos. Heterogeneidade significati- faciais, sendo a realização do procedimento de
va foi evidente em todos os estudos e nenhuma correção cirúrgica (a saber, frenotomia) indicada
correlação estatística pode ser determinada en- apenas em casos de interferência da restrição da
tre a avaliação pelo instrumento validado e a ne- mobilidade lingual. Fatores apresentados pelo
cessidade de procedimento cirúrgico. O estudo lactente como baixo ganho ponderal, ocorrência
aponta que não há um critério e/ou teste diag- de engasgos (seja com a saliva ou com o leite ma-
nóstico “padrão-ouro” para a anquiloglossia.23 terno e/ou fórmula infantil), entre outros, são im-
portantes sinais de alerta sobre o impacto do frê-
Outrossim, é de consenso que o diagnóstico
nulo lingual no desenvolvimento do lactente.25
de anquiloglossia não deve ser baseado apenas
na aparência anatômica, mas sim no histórico de A frenotomia, também chamada de frenulo-
caso completo, na avaliação funcional objetiva tomia, é a abordagem cirúrgica realizada pelo
da função da língua a partir de um critério diag- profissional cirurgião dentista ou médico, ca-
nóstico, bem como na avaliação completa dos racterizada por uma incisão linear anteropos-
aspectos funcionais (ex. amamentação para a terior do frênulo lingual sem a remoção de sua
faixa etária de lactentes) afetados pela suspeita porção residual (Figura 3). Não há consenso em
de anquiloglossia realizados por um profissional relação à técnica cirúrgica a ser empregada, o
qualificado (odontólogo e/ou fonoaudiólogo). que possibilita ao profissional a escolha de sua
preferência - o uso de tesoura, lâmina de bisturi,
eletrocautério ou laser de alta potência. O uso
de anestésico (tópico ou infiltrativo) é indicado
e independente do instrumento a ser utilizado,
Abordagem e tratamento
pois mesmo se tratando de um procedimento
relativamente simples, a frenotomia implica em
A avaliação e o diagnóstico clínicos dos qua- algum desconforto ao lactente, sendo a aneste-
dros de anquiloglossia ainda são considerados sia indicada.
tópicos controversos na prática clínica, depen-
A escolha da técnica anestésica é dependen-
dendo de fatores como o enfoque do instrumen-
te das características anatômicas do frênulo:
to de escolha utilizado e a experiência clínica do
quando delgado, pode-se optar pela aplicação
profissional avaliador. Tais fatores influenciam
de anestésico tópico na região; e caso seja mais
diretamente na condução terapêutica e na ade-
volumoso ou espesso, é recomendada a infiltra-
quada indicação de intervenção cirúrgica nos ca-
ção anestésica. Para tal, o cálculo da dose é fun-
sos em que se observa tal necessidade.
damental, pois as baixas dimensões do neonato
Há evidências de que as estratégias da abor- ou lactente implica em limites tênues de doses
dagem não cirúrgica podem ser uma terapia de tóxicas. Considerando o anestésico mais comu-

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Anquiloglossia: como proceder – Agosto Dourado

mente utilizado, como exemplo a lidocaína, o e demais órgãos fonoarticulatórios. De forma


limite de toxicidade para um bebê de 2.500 kg geral, a nutriz relata percepção de melhora da
é de aproximadamente um terço do tubete anes- dor ao amamentar e no padrão de sucção ao seio
tésico. Salienta-se, ainda, que na grande maio- materno nos primeiros dias, com o aumento da
ria das cirurgias de frenotomia é dispensável força de extração láctea, sinais de efetivo es-
a realização de sutura. A mesma somente será vaziamento mamário após as mamadas e maior
indicada quando a compressão com gaze não for efetividade no desempenho do lactente no seio
suficiente à hemostasia.26 materno (diminuição da frequência exacerbada
de mamadas, aumento da duração das mamadas,
maiores sinais de saciedade após as mamadas
Figura 3. Pré e pós- frenotomia.
por parte do lactente, entre outros). Mediante
ausência de demais alterações funcionais que
justifiquem intervenção fonoaudiológica espe-
cializada (em caso de disfunções orais e sinais
clínicos sugestivos de disfagia orofaríngea, por
exemplo), de forma geral, o lactente é capaz de
reorganizar funcionalmente o padrão de sucção
ao seio materno somente com a estimulação do
aleitamento materno em livre demanda associa-
do à ausência de hábitos orais deletérios asso-
ciados.26

Entretanto, nos casos em que o diagnóstico


de anquiloglossia é oriundo de frênulo lingual
posterior, devidamente realizado por um profis-
sional capacitado na avaliação clínica e funcio-
Fonte: Arquivo pessoal. nal da anquiloglossia e do padrão de sucção, a
indicação cirúrgica segue controversa. Na litera-
tura não há consenso sobre o impacto funcional
Apesar de apresentar baixo risco de compli- do frênulo lingual posterior, ressaltando que a
cações durante e após a intervenção, conside- visualização isolada do frênulo lingual não cons-
rando a natureza da mesma, o cirurgião dentista titui método adequado para o diagnóstico da
ou o médico devem atentar para a ocorrência anquiloglossia posterior, sendo necessária ava-
de possíveis complicações agudas e crônicas. liação criteriosa sobre os impactos funcionais do
Há relatos de sangramento, infecção, lesão da frênulo posterior nas funções de sucção e deglu-
musculatura da língua, danos aos ductos sub- tição, principalmente.
mandibulares, ocorrência de casos de fibrose
Diante da falta de evidências científicas que
e/ou ausência de ganhos funcionais na etapa
justifiquem a realização da frenotomia nos ca-
pós-operatória, principalmente em frênulos
sos de frênulo lingual posterior, sugere-se como
de característica espessa. Diante do insucesso
prioridade a avaliação criteriosa da abordagem
com a intervenção, ainda pouco se sabe sobre a
geral do aleitamento materno, visando adequa-
necessidade de reintervenção cirúrgica.27
ção de aspectos fundamentais para o sucesso
No período pós-cirúrgico imediato dos casos da amamentação, entre eles: avaliação do seio
de frênulo lingual anterior, preconiza-se a esti- materno (formato e integridade mamilar, malea-
mulação do AM como a melhor forma de otimiza- bilidade do complexo aréolo-mamilar, avaliação
ção funcional de postura e mobilidade da estru- da produção láctea), avaliação do padrão de suc-
tura, pelos movimentos coordenados de língua ção não-nutritiva e nutritiva do lactente (força,

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ritmo e mobilidade lingual), assim como o posi- corrigíveis com simples orientação e correção do
cionamento e pega do lactente ao seio materno posicionamento e da pega durante a mamada.24
e manejo materno em relação às mamadas (fre-
A frenotomia lingual é um ato cirúrgico que
quência das mamadas, duração média de perma-
deve ser realizado por médico cirurgião ou
nência ao seio materno, entre outras).24
odontopediatra, e não apenas um corte, e como
tal não pode ser banalizado, pois pode ocasio-
nar complicações em curto prazo documenta-
das na literatura, mais comumente sangramen-
Considerações finais to, cortes em locais não planejados, frenotomia
insuficiente, lesão neural do terço distal da lín-
gua e queimaduras pelo uso do laser. Por isso
A avaliação rotineira do freio lingual nas pri-
sua indicação deve ser criteriosa, realizada
meiras horas de vida faz parte do exame físico
após meticulosa avaliação, preferencialmen-
que deve ser realizado em todo recém-nascido
te por equipe multidisciplinar (ondontologia e
pelo pediatra, visando a observação da inserção
fonoaudiologia).27,28
do freio lingual e sua capacidade de sucção.27
O aumento no número de intervenções cirúr-
Crianças com anquiloglossia e estando assin-
gicas na anquiloglossia percebido nos últimos
tomáticas não são candidatas a procedimento
anos em diversos países preocupa, tanto por
cirúrgico.24,26-28
serem usados critérios inadequados para sua
Apenas a limitação grave do freio lingual indicação, como pela possibilidade de efeitos a
pode causar dificuldades na amamentação, mas longo prazo da intervenção cirúrgica em recém-
esse achado é incomum. Dessa forma, na maio- -nascidos, como memórias de dor que podem
ria das vezes, dificuldades da amamentação, in- ser registradas biologicamente, e consequente-
clusive dor e lesões secundárias da mama, são mente alterarem o desenvolvimento do cérebro
devidas a defeitos na técnica de amamentação, e comportamental.

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Diretoria Plena
Triênio 2022/2024

PRESIDENTE: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Anamaria Cavalcante e Silva (CE) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP) DIRETOR: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Camila dos Santos Salomão
1º VICE-PRESIDENTE: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA ADJUNTA: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Ana Luiza Velloso da Paz Matos
2º VICE-PRESIDENTE: Sidnei Ferreira (RJ) Claudio Hoineff (RJ) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Anamaria Cavalcante e Silva
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL
SECRETÁRIO GERAL: MEMBROS: Donizetti Dimer Giambernardino (PR)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Gilberto Pascolat (PR) Renata Belém Pessoa de Melo Seixas
1º SECRETÁRIO: Paulo Tadeu Falanghe (SP) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) À DISTÂNCIA Carolina Strauss Estevez Gadelha
Ricardo Maria Nobre Othon Sidou (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA
2º SECRETÁRIO:
Anenisia Coelho de Andrade (PI) Edson Ferreira Liberal (RJ) Valéria Granieri de Oliveira Araújo
Rodrigo Aboudib Ferreira (ES)
Isabel Rey Madeira (RJ) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
3º SECRETÁRIO: Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) DO MARANHÃO
Fábio Ancona Lopez (SP)
Claudio Hoineff (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Marynea Silva do Vale
DIRETORIA FINANCEIRA: Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA
Sidnei Ferreira (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) COORDENAÇÃO: Márcia Gomes Penido Machado
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Renato Soibelmann Procianoy (RS) MS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO DO SUL
DIRETORIA CIENTÍFICA
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) MEMBROS: Carmen Lúcia de Almeida Santos
DIRETOR: Crésio de Aragão Dantas Alves (BA)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Dirceu Solé (SP) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA
Donizetti Dimer Giambernardino (PR) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Paula Helena de Almeida Gattass Bumlai
DIRETORIA CIENTÍFICA - ADJUNTA João Guilherme Bezerra Alves (PE)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Luciana Rodrigues Silva (BA) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS: Magda Lahorgue Nunes (RS)
Giselia Alves Pontes da Silva (PE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA
Dirceu Solé (SP) Maria do Socorro Ferreira Martins
COORDENADORES REGIONAIS Dirceu Solé (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
NORTE: Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO
GRUPOS DE TRABALHO Alexsandra Ferreira da Costa Coelho
Adelma Alves de Figueiredo (RR) EDITORES REVISTA
Dirceu Solé (SP)
NORDESTE: Residência Pediátrica PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Marynea Silva do Vale (MA) Ramon Nunes Santos
MÍDIAS EDUCACIONAIS EDITORES CIENTÍFICOS:
SUDESTE: PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
Marisa Lages Ribeiro (MG) Victor Horácio de Souza Costa Junior
Edson Ferreira Liberal (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
SUL: Rosana Alves (ES) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EDITORA ADJUNTA: Cláudio Hoineff
Cristina Targa Ferreira (RS) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (ES) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO-OESTE: PROGRAMAS NACIONAIS DE ATUALIZAÇÃO CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Manoel Reginaldo Rocha de Holanda
Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF) Sidnei Ferreira (RJ)
PEDIATRIA - PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA
Fernanda Luisa Ceragioli Oliveira (SP) EDITORES ASSOCIADOS: Wilmerson Vieira da Silva
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Danilo Blank (RS)
TITULARES: Tulio Konstantyner (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA
Claudia Bezerra Almeida (SP) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Mareny Damasceno Pereira
Jose Hugo Lins Pessoa (SP) Renata Dejtiar Waksman (SP)
Marisa Lages Ribeiro (MG) NEONATOLOGIA - PRORN RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Renato Soibelmann Procianoy (RS) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Sérgio Luis Amantéa
Marynea Silva do Vale (MA) Angelica Maria Bicudo (SP)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Clea Rodrigues Leone (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA) TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - PROTIPED COORDENAÇÃO DE PESQUISA Nilza Maria Medeiros Perin
Werther Bronow de Carvalho (SP) Cláudio Leone (SP) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA
SUPLENTES:
Analiria Moraes Pimentel (PE) TERAPÊUTICA PEDIÁTRICA - PROPED COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Ana Jovina Barreto Bispo
Dolores Fernanadez Fernandez (BA) Claudio Leone (SP) COORDENAÇÃO: SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO
Rosana Alves (ES) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Rosana Fiorini Puccini (SP) Renata Dejtiar Waksman
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA - PROEMPED MEMBROS: TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA
Sulim Abramovici (SP) Hany Simon Júnior (SP) Rosana Alves (ES) Ana Mackartney de Souza Marinho
Gilberto Pascolat (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS: DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Lucia Ferreira (RJ)
COORDENAÇÃO: • Aleitamento Materno
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Alergia
Dirceu Solé (SP) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
• Bioética
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA) • Cardiologia
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PUBLICAÇÕES COORDENAÇÃO: • Dermatologia
PROFISSIONAL Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) • Emergência
TRATADO DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Endocrinologia
Fábio Ancona Lopes (SP)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) • Gastroenterologia
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) • Genética Clínica
Dirceu Solé (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) • Hematologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Clovis Artur Almeida da Silva (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) • Hepatologia
Sidnei Ferreira (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Tânia Denise Resener (RS) • Imunizações
Edson Ferreira Liberal (RJ)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Imunologia Clínica
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Infectologia
OUTROS LIVROS • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
COORDENAÇÃO: Fábio Ancona Lopes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS) • Medicina do Adolescente
Hélcio Villaça Simões (RJ) Dirceu Solé (SP) • Medicina Intensiva Pediátrica
Clóvis Francisco Constantino (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO ADJUNTA: • Nefrologia
Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Neonatologia
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Regina Marques (SP)
MEMBROS: Claudio Barssanti (SP) • Neurologia
DIRETORA:
Clovis Francisco Constantino (SP) - Licenciado Marynea Silva do Vale (MA) • Nutrologia
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Liana de Paula Medeiros de A. Cavalcante (PE) • Oncologia
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) MEMBROS: • Otorrinolaringologia
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Pediatria Ambulatorial
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Paulo César Guimarães (RJ) COORDENADOR: • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
Sidnei Ferreira (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Lelia Cardamone Gouveia (SP) • Pneumologia
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG) • Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas
MUSEU DA PEDIATRIA na Infância e Adolescência
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL (MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA)
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) • Reumatologia
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO: • Saúde Escolar
SERIADA Ruth Guinsburg (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Sono
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO MEMBROS: • Suporte Nutricional
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Mario Santoro Junior (SP) • Toxicologia e Saúde Ambiental
Luciana Cordeiro Souza (PE) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Sidnei Ferreira (RJ) GRUPOS DE TRABALHO
MEMBROS: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Jeferson Pedro Piva (RS) • Atividade física
João Carlos Batista Santana (RS)
COORDENAÇÃO GERAL: • Cirurgia pediátrica
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Edson Ferreira Liberal (RJ) • Criança, adolescente e natureza
Ricardo Mendes Pereira (SP) COORDENAÇÃO: • Doença inflamatória intestinal
Mara Morelo Rocha Felix (RJ) COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Claudio Barsanti (SP) • Doenças raras
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Drogas e violência na adolescência
Renata Dejtiar Waksman (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Educação é Saúde
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS MEMBROS: Paulo Tadeu Falanghe (SP) • Imunobiológicos em pediatria
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Sergio Augusto Cabral (RJ) • Metodologia científica
Marcia de Freitas (SP) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA • Oftalmologia pediátrica
Nelson Grisard (SC) Ana Isabel Coelho Montero
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA • Ortopedia pediátrica
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Pediatria e humanidades
PORTAL SBP Marcos Reis Gonçalves • Políticas públicas para neonatologia
INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DA LÍNGUA PORTUGUESA Clovis Francisco Constantino (SP) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA • Saúde mental
Marcela Damasio Ribeiro de Castro (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Adriana Távora de Albuquerque Taveira • Saúde digital

www.sbp.com.br
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