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HIGIENE ORAL: UMA VISÃO FONOAUDIOLÓGICA EM PACIENTES ACOMETIDOS COM

DISFAGIA NEUROGÊNICA
¹ Liscia Cristina Damasceno Moraes; 2 Amanda Vitória Costa da Silva ; 3 Mariana Beatric Andrade Rodrigues; 4 Macatily dos Santos Brandão
E-mail: lisciamoraes02@gmail.com

INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO


A deglutição é um processo que envolve estruturas De acordo com a análise dos artigos, foram observados
relacionadas à cavidade oral, faringe, laringe e esôfago, que a ausência da higiene oral em pacientes disfágicos, podem
dependentes do controle neural que permite a condução do ocasionar problemas ainda mais graves, comprometendo
conteúdo oral até o estômago. Logo, uma lesão neurológica diretamente a melhora da deglutição, podendo causar também
pode acarretar a Disfagia neurológica, comprometendo as fases inflamações bacterianas e doenças bucais comuns. Nesse viés,
de eficácia da deglutição, déficits nutricionais, o fonoaudiólogo tem o papel de promover e contribuir com a
comprometimento pulmonar, bem como o comprometimento qualidade de vida e bem-estar desse paciente, por isso, a
da higiene oral. O presente resumo propõe salientar a participação desse profissional se torna essencial para a
competência do Fonoaudiólogo frente a disfagia neurogênica, melhoria da higiene bucal do mesmo.
visando a higiene oral para promoção e a manutenção do estado
saudável da cavidade oral antes, durante ou após a execução de CONCLUSÃO
procedimentos fonoaudiológicos, de acordo com Resolução
CFFa nº 492, de 7 de abril de 2016, fazendo parte dos Em conclusão, a higiene oral é fundamental para
profissionais capacitados para realizar higiene oral do paciente. prevenção de qualquer comprometimento em pacientes com
disfagia neurogênica, por esse motivo, a atuação do
OBJETIVO fonoaudiólogo é imprescindível para manter a cavidade oral
Constatar a importância da atuação fonoaudiológica na higienizada em todas as fases da disfagia neurogênica.
limpeza da cavidade oral em pacientes que apresentam
disfagia neurogênica, visto que o profissional também é
capacitado para tal função.

MÉTODO

Trata-se de um estudo de revisão da literatura onde


buscou-se artigos nas principais bases de dados: Scielo,
LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores de saúde:
“Disfagia”, “Higiene-Oral”, “Fonoaudiologia”. Foram
excluídos os artigos que não estavam de acordo com
descritores apresentados, por meio de leitura minuciosa dos
conteúdos encontrados, foram selecionados 5 artigos para
compor a revisão.
REFERÊNCIAS
SOARES MORAES, Alba Maria; PEREIRA COELHO, Weliana de Jesus; CASTRO, George; NEMR, Kátia. Incidência de disfagia em unidade
de terapia intensiva de adultos. Revista CEFAC, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 171-177, abr.-jun. 2006.

AUTOR(ES) DO ARTIGO. Disfagia Orofaríngea Pós-Acidente Vascular Encefálico no Idoso. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia,
Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 93-106, 2006.
MEDEIROS, G. C. et al. Critérios para decanulação da traqueostomia: revisão sistemática. CoDAS, São Paulo, v. 31, n. 6, p. e20180228,
2019.

Modalidade de Trabalho: Resumo Simples ( x ) Resumo Expandido ( )

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