Departamento de Fonoaudiologia

DISCIPLINA CLÍNICA DE MOTRICIDADE OROFACIAL II - ESTÁGIO

SUPERVISIONADO (BAF0271)

Bauru, 25 de fevereiro de 2014.

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DOS TERMOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Nós, alunos regularmente matriculados no quarto ano de graduação do Curso de

Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP), da Universidade de São
Paulo, declaro ter recebido da Profa. Dra. Giédre Berretin-Felix todas as descrições e
orientações sobre as atividades a serem desenvolvidas na Disciplina de Estágio
Supervisionado em Motricidade Orofacial II no ano de 2014, assim como os critérios de
avaliação da referida disciplina, cronograma de execução e forma e frequência dos
feedbacks que receberei durante a realização do estágio, em anexos por mim rubricados.

Jessica Rodrigues de Paula _________________________

Luis Felipe Inostroza Allende _________________________
Sarah Martelleto Bueno _________________________
Valdirene Jesus da Silva _________________________

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Profa. Dra. Giédre Berretin-Felix
SUPERVISORA

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ANEXO 1 – Atividades a serem desenvolvidas no Estágio Supervisionado em Motricidade

Orofacial II

As atividades realizadas no Estágio Supervisionado em Motricidade Orofacial II serão

presenciais e ocorrerão no desenvolvimento do estágio, sendo que as mesmas constituirão de aulas
expositivas, ministradas pela professora responsável pelo estágio e discentes do Programa de Pós-
Graduação em Fonoaudiologia, que incluem os temas: “Avaliação Miofuncional Orofacial: análise
facial e disfunção temporomandibular” e “Frênulo lingual”, sendo que temas não contemplados por
meio dos casos clínicos selecionados para o atedimento também poderão ser abordados por meio
de aulas teóricas.
A abordagem teórica também incluirá a realização de atividades por meio da plataforma de
educação mediada por tecnologia Moodle, discussão dos casos clínicos com profissionais da área
da saúde; estudo dirigido e discussão em supervisão dos casos dos pacientes que serão atendidos
pelos alunos com orientação da professora responsável, bem como professores ministrantes e
alunos de pós-graduação convidados. Além disso, seminários deverão ser apresentados pelos
alunos, abordando conceitos teóricos sobre a temática dos casos clínicos atendidos, bem como a
apresentação dos mesmos.
Quanto às atividades práticas, além do atendimento terapêutico de pacientes, os alunos
realizarão a triagem de um caso por aluno devendo ser elaborado um relatório de triagem em duas
vias (uma será anexa ao prontuário e a outra encaminhada ao dentista responsável pelo caso). Esta
atividade contará com orientação da professora responsável pela disciplina, bem como das
professoras Ana Paula Fukushiro ou Katia Flores Genaro, com o auxilio de pós-graduandos.
Os alunos deverão entregar como parte da avaliação, o planejamento terapêutico do
paciente sob sua responsabilidade, apresentar uma planilha terapêutica que possibilite a anotação
dos objetivos e estratégias abordados a cada sessão, bem como entregar o relatório final após
execução do planejamento terapêutico, em datas determinadas no cronograma de atividades.
Alunos de pós-graduação e a professora responsável pela disciplina estarão disponíveis para auxílio
da elaboração dos relatórios e seminários.
Uma prova dissertativa também será realizada ao final da disciplina e terá como objetivo
avaliar o conhecimento teórico do aluno e o desenvolvimento da correlação da prática clínica
baseada em evidências científicas.

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ANEXO 2 – Critérios de avaliação do Estágio Supervisionado em Motricidade Orofacial II

A avaliação do aluno se dará pela observação do desempenho do mesmo em aulas

expositivas dialogadas, atendimento clínico, discussão de casos, estudo de casos,
seminários e estudo dirigido, avaliados pela professora responsável com a colaboração de
alunos de pós-graduação, descritos detalhadamente a seguir com as notas máximas para
cada um dos itens avaliados:

ASPECTOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

1. Biossegurança (0,5) - Conscientizar sobre a importância de Sistematizar e incorporar as regras e

2. Relação paciente x terapeuta
(0,5)
3. Comprometimento com o
processo de diagnóstico (1,0)
4. Fechamento do caso clínico
(0,5)
5. Planejamento terapêutico
(1,0)
6. Comprometimento com a
execução do planejamento
terapêutico (1,0)
7. Conhecimento Teórico (5,0)
Prova (3,0)
Seminário (2,0)
8. Relatório Final (0,5)
proteger o paciente e o terapeuta, fazendo
uso dos equipamentos de proteção
necessários.
- Desenvolver postura terapêutica frente ao
paciente
- Realizar procedimentos de avaliação de
modo adequado na atuação clínica
- Aplicar protocolos específicos na prática
clínica.
- Levantar hipótese diagnóstica
- Organizar os dados da avaliação e
desenvolver estratégias terapêuticas
acertivas
- Colocar em prática o que está
previamente estabelecido no planejamento
terapêutico
- Despertar o interesse e a busca pelo
conhecimento científico atualizado.
- Despertar a prática clínica baseada em
evidências.
- Verificar a associação feita pelo aluno
entre o conhecimento teórico e prático.
procedimentos de biossegurança.
Incorporar condutas e posturas
adequadas na relação terapeuta x
paciente.
Participação em supervisão.
Estar com o todo o material
necessário preparado.
Desenvolver habilidade na aplicação
e análise dos protocolos utilizados.
Desenvolver a capacidade de análise
dos dados positivos coletados.
Participar em supervisão.
Selecionar as estratégias adequadas
ao caso específico, considerando o
prognóstico do paciente.
Participação em supervisão.
Estar com o todo o material
necessário preparado.
Realizar as estratégias de maneira
adequada.
Demonstrar conhecimento científico
para a prática clínica.
Descrever adequadamente a
evolução do caso e definir condutas
acertivas.

Além disso, como forma de incentivo ao estudo não presencial, aos estudantes que
comprirem as atividades apresentadas na plataforma Moodle será atribuído meio ponto (0,5)
na média final.

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ANEXO 3 - Cronograma de atividades: Grupo III – Terça-Feira Tarde

Salas: terapia = 52, 54, 55, 57, 59, 61 / supervisão: 48
Dinâmica do Estágio: Supervisão das 15h00 às 17h00 e Atendimento das 17h00 às 18h00
Dinâmica das Triagens: Distribuição dos casos às 15h00 / Atendimento, Discussão e Definição de
Conduta das 15h30 às 17h00
Fevereiro
25 Supervisão: Apresentação da disciplina Profa. Giédre Berretin-Felix
Aula: Avaliação Miofuncional Orofacial: análise facial Discentes de Pós-Graduação
Março
04 Carnaval
11 Supervisão: Distribuição de Casos Clínicos Profa. Giédre Berretin-Felix
Análise da documentação dos pacientes (cada dupla deve levar um Fisioterapeuta Eloísa Nelly
notebook) Discentes de Pós-Graduação
Agendamento dos pacientes
18 Supervisão: Distribuição e discussão e Protocolos: História Clínica MBGR, Profa. Giédre Berretin-Felix
OHIP-14 e Questionário Anamnésico DTM Discentes de Pós-Graduação
Atendimento: Aplicação dos Protocolos discutidos em supervisão
25 Aula: Frênulo Lingual Fga. Roberta Martinelli
Atendimento: Aplicação do Protocolo de Avaliação MBGR Profa. Giédre Berretin-Felix
Fisioterapeuta Eloísa Nelly
Discentes de Pós-Graduação
Abril
01 Aula: Avaliação Miofuncional Orofacial: disfunção temporomandibular Profa. Giédre Berretin-Felix
Atendimento: Finalização da aplicação do Protocolo MBGR Fisioterapeuta Eloísa Nelly
Discentes de Pós-Graduação
08 Supervisão: Discussão dos Protocolos de Terapia aplicados à Casos Profa. Giédre Berretin-Felix
Odontológicos Fisioterapeuta Eloísa Nelly
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Discentes de Pós-Graduação
15 Semana Santa
22 Supervisão: Discussão dos casos clínicos Profa. Giédre Berretin-Felix
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Fisioterapeuta Eloísa Nelly
Discentes de Pós-Graduação
29 Supervisão: Discussão dos casos clínicos Profa. Giédre Berretin-Felix
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Fisioterapeuta Eloísa Nelly
Discentes de Pós-Graduação
Maio
06 Entrega dos Protocolos e Planejamento Terapêutico Profa. Katia Flores Genaro
Grupo a: Triagem de Pacientes Odontológicos Profa. Giédre Berretin-Felix
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Fisioterapeuta Eloísa Nelly
13 Grupo a: Envio do Relatório de Triagem para correção Discentes de Pós-Graduação
Supervisão: discussão das triagens e casos clínicos
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial
20 Grupo b: Triagem de Pacientes Odontológicos
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial
27 Grupo b: Envio do Relatório de Triagem para correção
Supervisão: discussão das triagens e casos clínicos
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial
Junho
03 Supervisão Seminário: Ortodontia e Cirurgia
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Ortognática
10 Entrega do Relatório Final Seminário: Disfunção
Supervisão Temporomandibular e Reabilitação
Atendimento: Terapia Miofuncional Orofacial Oral Protética
17 Jogo da Copa
24 Prova escrita, conferência dos prontuários e devolutiva aos alunos Profa. Giédre Berretin-Felix
Discentes de Pós-Graduação

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ANEXO 4 – Forma e frequência dos feedbacks a serem fornecidos ao aluno durante a

realização do estágio

Para que o aluno esteja ciente de seu desempenho durante o desenvolvimento do

estágio, serão realizados 2 (dois) feedbacks, um ao final do primeiro bimestre ou início do
segundo bimestre, e um ao final do semestre, sendo o primeiro individual ou em grupo, de
forma verbal, acompanhados por uma outra pessoa além do aluno e do docente e, o último,
em dupla, de forma verbal e por escrito, com os critérios elencados, a nota do aluno em
cada um dos itens considerados e a assinatura do aluno e do docente.

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Bibliografia Básica:

1. ALMEIDA A, LOUREIRO CA, ARAÚJO VE. Tradução transcultural do indicador de necessidade percebida do
impacto de saúde bucal (OHIP). Rev Cromg. 2007;7(1):10-5.
2. BERRETIN-FELIX G, JORGE TM, GENARO KF – Intervenção fonoaudiológica em pacientes submetidos à
cirurgia ortognática. In: FERREIRA LP, BEFI-LOPES DM, LIMONGI SCO. (orgs.) – Tratado de Fonoaudiologia.
São Paulo: Roca, 2004. p. 494-511.
3. BIACHINI, EMG – A cefalometria nas alterações miofuncionais orais: diagnóstico e tratamento fonoaudiológico.
Pró-fono. Carapicuíba, 4 ed., 1998.
4. BIANCHINI, EMG. (org.) – Articulação Temporomandibular, Implicações, Limitações e Possibilidades
Fonoaudiológicas. Carapicuíba, Pró-Fono, 2000. 401p.
5. BIANCHINI, EMG. Articulação Temporomandibular e Fonoaudiologia. In: FERREIRA LP, BEFI-LOPES DM,
LIMONGI SCO. (orgs.) – Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo, Roca, 2004.p. 315-329.
6. Conti PC, Ferreira PM, Pegoraro LF, Conti JV, Salvador MC. A cross-sectional study of prevalence and etiology
of signs and symptoms of temporomandibular disorders in high school and university students. J. Orofac.
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7. CUNHA ACPP, SANTOS-COLUCHI GG, SOUZA LBR. (Org.). Ortodontia e Fonoaudiologia na Prática Clínica.
1ed.: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2011, v. 1. 266p.
8. CUNHA CC, FELÍCIO CM, BATAGLION, C. - Condições miofuncionais orais em usuários de próteses totais.
Pró-Fono 1999a; 11(1)21-6.
9. CUNHA CC, ZUCCOLOTTO MCC, BATAGLION C. - Avaliação da eficiência mastigatória em paciente portador
de prótese dental. Rev APCD. 1999b; 53(3):214-7.
10. DEGAN VV, RONTANI RMP. Remoção de hábitos e terapia miofuncional: restabelecimento da deglutição e
repouso lingual. Pró-Fono. 2005;17(3):375-82.
11. FELÍCIO, CM - Fonoaudiologia aplicada à Casos Odontológicos: motricidade oral e audiologia. São Paulo,
Pancast, 1999.
12. FELÍCIO CM, FARIA TG, SILVA MAMR, AQUINO AMCM, JUNQUEIRA CA. - Desordem temporomandibular:
relações entre sintomas otológicos e orofaciais. Rev. Bras Otorrinolaringol. 2004; 70 (6):786-93.
13. FELÍCIO CM, OLIVEIRA MM, SILVA MA. Effects of orofacial myofunctional therapy on temporomandibular
disorders. Cranio. 2010;28(4):249-59.
14. FELÍCIO, CM; PEREIRA, CC. Os distúrbios miofuncionais orofaciais na literatura odontológica: revisão crítica.
Rev Dental Press Ortodon e Ortop Facial, 2005; 10(4):134-142.
15. FELÍCIO, CM; TRAWITZKI, LVV (Orgs.). Interfaces da medicina, odontologia e fonoaudiologia no complexo
cérvico-craniofacial. Pró-Fono: São Paulo, 2009. 360p.
16. FERREIRA, VJA (ed.) - Motricidade orofacial – como atuam os especialistas. Comitê de Motricidade Orofacial -
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17. GENARO KF, BERRETIN-FELIX, REHDER MIBC, MARCHESAN IQ. Avaliação miofuncional orofacial:
protocolo MBGR. Ver. CEFAC. 2009; 11:28.
18. GONZÁLES NZTG, LOPES LD – Fonoaudiologia e Ortopedia Maxilar na Reabilitação Orofacial. São Paulo,
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19. MACIEL CTV, BARBOSA MH, TOLDO CA, FAZA FCB, CHIAPPETTA ALML - Disfunções orofaciais dos
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20. MARCHESAN IQ, SILVA HJ, BERRETIN-FELIX G (org). Terapia Fonoaudiológica em Motricidade Orofacial.
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21. PEREIRA AC, JORGE TM, RIBEIRO JUNIOR PD, BERRETIN-FELIX GB – Características das funções orais
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23. PERNAMBUCO AP, SILVA HJ, SOUZA LBR, MAGALHÂES JUNIOR HV, CAVALCANTI RVA. Atualidades em
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RAHAL A PIEROTTI, S. Eletromiografia e cefalometria na Fonoaudiologia. In: FERREIRA LP, BEFI-LOPES DM,
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