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Lição e comentarista, Pr Elinaldo Renovato.

1. O Espírito Santo na vida de Jesus.


Todo o ministério de Jesus foi guiado, inspirado e autorizado pelo Espírito
Santo; e o cumprimento da Palavra de Deus (Salmos, Lei, e Profetas) sobre
sua vida e obra, se confirma no “está consumado!” (Jo 19.30) e na
ressurreição. Objetivamente, o Espírito de Jeová operou diretamente na:
a) No nascimento de Cristo. O mistério da piedade é obra da virtude divina
ao cobrir Maria (Lc 1.35).
b) No batismo de Jesus. O Espirito confirma a filiação divina de Jesus de
Nazaré (Mt 3.16,17).
c) Na tentação. No deserto, o Espírito Santo completa a ciclo de preparo do
Messias, o que praticamente garantiu a redenção da humanidade (Mt 4.1).
2. O Espírito Santo no ministério de Jesus.
a) Evangelizar pobres. Esse fazer de Jesus, nada tem a ver com posicionamento
político ideológico, mas foco direto nas pessoas marginalizadas pelas estruturas de
poder humanas.
b) Curar os quebrantados de coração. É o resgate daqueles que se submeteriam ao
evangelho (Sl34.18).
c) A liberdade aos cativos. Fala da libertação dos cativos do pecado, das vítimas do
legalismo.
d) Dar vistas aos cegos. Significar a palavra de Deus, ao anseio da alma sedenta por
Deus.
e) Liberdade aos oprimidos. Literalmente a libertação da opressão maligna, das
compulsões, do vício, das concupiscências.
1. O valor da oração.
“A ideia de que Jesus se aproveitou de porções das
orações dos judeus, e que ele não foi seu originador,
jamais foi provada. Não há paralelo a essa oração na
literatura judaica ou de outros povos. Não foi dada por
Jesus para ser usada como liturgia, mas para ilustrar o
simples caminho pelo qual nós devemos aproximar de
Deus, em contraste repetições pagãs. As petições (sete)
refletem as necessidades básicas dos homens, quer
espirituais ou físicas”. (Champli, R. N.)
1. O valor da oração.

As sete petições: 1) Santificado seja teu nome


(Doxologia); 2) Venha o teu Reino (Petição.
“arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”
Mt 4.17); 3) Seja feita a tua vontade (Dependência); 4)
Dá-nos o pão de cada dia (Confiança na providência); 5)
Perdoa nossos pecados (Confissão); 6) Não nos deixe
cair em tentação (Proteção); 7) Livra-nos do mal
(Segurança em Cristo).
2. Uma vida de oração.

Nos Evangelhos podemos perceber várias ocasiões de oração no


ministério de Jesus. Ele orou:
1) Para escolher seus discípulos (6.12-16),
2) Em gratidão a Deus por Ele se revelar aos humildes (Lc 10.21;
Mt 11.25).
3) No Getsêmani, também nos ensina que a vontade do Pai
sempre é a melhor (Mt 26.36-46).
1. O valor da oração.
O obreiro e o ministro cristão têm muitas atribuições na obra do
Senhor: Liderança espiritual, probidade administrativa, ensino
inspirado nas escrituras, preparação do louvor congregacional.
A luta diária dos servos de Cristo, é a resistência frieza ao
comodismo oriundos de uma possível rotina ministerial baseadas
na burocracia e no pragmatismo das ações eclesiásticas.
A fuga dessa realidade se dará por uma vida piedosa baseada no
devocional diário, com profunda observância da Palavra de Deus,
na oração e no jejum.
2. A unção do Espírito na vida do crente.
Na graça, a Igreja Local ganha preponderância no método do
governo de Cristo em pequenos rebanhos – congregacional. A
unção portanto, só terá sentido, se exercer autoridade divina
entre os membros do corpo, evitando o espiritualismo místico e
exotérico.
Como sacerdócio real (I Pe 2.9), somos autorizados a exercer
nossas prerrogativas diante de Deus, pregando o Evangelho
Eterno com graça e autoridade, rompendo ciclos de trevas,
medo, e ignorância de Deus entre os prisioneiros do diabo.

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