Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TCC - Eletrotécnica
TCC - Eletrotécnica
TÉCNICO EM ELETROTECNICA
ELETRICA I
CIRCUITO ELÉTRICO, CORRENTE CONTINUA E CORRENTE ALTERNADA.
CATU - BAHIA
2024
RESUMO
Eletrotécnica ou mais conhecido como Curso Técnico em Eletrotécnica, tem como objetivo
formar profissionais capacitados para atividades de execução, manutenção de componentes e
equipamentos eletro-eletrônicos, independente de qual seja a forma (empresa, indústria,
prestação de serviços, etc.). O perfil do eletrotécnico deverá ser critico aplicado, atencioso e
bem correto em suas atividades, pois o profissional será responsável por todas as atividades
eletro-eletrônico do meio que se encontra.
O interessante é que, quando escutamos falar sobre eletrotécnica logo nos vem à mente, um
profissional especializado em eletrônica e elétrica, e é justamente isso que é. A área de
eletrotécnica é um ramo de Engenharia Elétrica que estuda o uso de circuitos formados por
componentes elétricos e eletrônicos visando sempre, gerar, transmitir, distribuir e armazenar
energia elétrica. A linhagem de empresas que podemos encontrar interessadas nessas
atividades são as principais: usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas, solares, entre muitas
outras que foco também seja relacionado à produção e geração de energia elétrica. É
interessante observarmos que toda empresa, indústria, necessita de um profissional
especializado nestas atividades, pois como pudemos observar ele é o responsável pelas
atividades eletro-eletrônico da empresa.
Vamos falar sobre circuito elétrico que é uma ligação de dispositivos, como geradores
resistores, receptores, capacitores, indutores, etc., feita por meio de um fio condutor, que
permite a passagem de cargas elétricas pelos elementos do circuito.
SUMÁRIO
Introdução
Introdução princípios da eletrodinâmica
Resistencia elétrica e lei de ohm
Potencia e energia elétrica
Leis de kirchoff
Divisor de tensão e corrente elétrica
Geradores
Metodologia de analise de circuito (superposição e thévenin Norton e Mawell)
Capacitores
Referencial Teórico
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
Q – carga elétrica
e – carga fundamental
Eletricidade e lei de Coulomb
De acordo com a lei de Coulomb, as cargas elétricas de sinais opostos tendem a
atrair-se, graças à ação da força elétrica. Essa força, por sua vez, depende de
uma propriedade das cargas conhecida como campo elétrico.
Assim como a força elétrica, o campo elétrico é uma propriedade vetorial, ou
seja, em cada ponto do espaço ao redor de uma carga elétrica existe um
módulo, uma direção e um sentido de campo elétrico. Ademais, de acordo com o
SI, a unidade de medida de campo elétrico é o newton por coulomb (N/C).
A lei de Coulomb está expressa na imagem seguinte. De acordo com essa lei, a
força de atração ou repulsão entre cargas é igual ao produto dessas cargas
multiplicado por uma constante eletrostática (k0) e dividido pelo quadrado da
distância que as separa:
Geração de eletricidade
A geração da maior parte da eletricidade usada em todo o mundo dá-se por
meio do fenômeno da indução eletromagnética, descrita matematicamente pela
lei de Faraday-Lenz. De acordo com tal lei, quando o “número” de linhas de
campo magnético que atravessa um condutor fechado varia com o tempo, uma
corrente elétrica surge no condutor, de modo a compensar a variação do número
de linhas de campo magnético.
A – área (m²)
Consumo de eletricidade
O consumo de eletricidade consiste na quantidade de energia consumida pelo
uso dos dispositivos eletroeletrônicos. No Brasil, o consumo de eletricidade é
medido na unidade de quilowatt-hora (1 kWh = 1000 Wh), que equivale a uma
quantidade de energia igual a 3,6.106 J.
n – número de elétrons
ρ – resistividade ( Ω.m )
→ Resistividade
A resistividade, denotada pelo símbolo ρ, é uma propriedade microscópica
própria do material. Quanto maior é a resistividade, maior é a resistência elétrica
do corpo. Dessa maneira, materiais condutores apresentam baixa resistividade.
A fórmula utilizada para calcular a resitividade envolve grandezas microscópicas
e conhecimentos avançados da teoria eletromagnética, por isso, no Ensino
Médio, não costumamos calculá-la, mas apenas utilizar o seu módulo, quando
informado pelos exercícios.
→ Efeito Joule
Quando a corrente elétrica percorre um material isolante, dizemos que ocorreu
uma ruptura dielétrica. Quando um material isolante passa a conduzir
eletricidade, uma grande quantidade de calor é produzida, devido à dificuldade
que a corrente elétrica encontra ao passar entre os átomos do material. Esse
fenômeno de produção de calor, conhecido como Efeito Joule, é largamente
explorado em aquecedores, chuveiros, panelas elétricas etc. A fórmula do Efeito
Joule permite que calculemos a quantidade de energia elétrica que é dissipada
em energia térmica. Para tanto, relacionamos grandezas como resistência,
corrente elétrica e intervalo de tempo. Observe:
Q – quantidade de energia transformada em calor (J)
R – resistência elétrica
→ Potência elétrica
Se desejarmos calcular qual foi a quantidade de energia convertida em calor em
razão do efeito Joule, é preciso determinar qual é a potência elétrica dissipada.
Potência é uma grandeza que mede a taxa de transferência de energia. Sua
unidade de medida é o watt, que equivale a joule por segundo.
r – resistência elétrica ( Ω)
A lei de Ohm afirma que a resistência elétrica é determinada pela razão entre o
potencial elétrico e a corrente elétrica. ... As leis de Ohm permitem calcularmos
importantes grandezas físicas, como a tensão, corrente e a resistência elétrica
dos mais diversos elementos presentes em um circuito.
No entanto, essas leis só podem ser aplicadas a resistências ôhmicas, isTo é,
corpos cujas resistências tenham módulo constante.
→ 1ª lei de Ohm
A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de um
resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além disso,
de acordo com essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é
sempre constante para resistores ôhmicos.
→ 2ª lei de Ohm
A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma
corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, como o
comprimento ou a área transversal do corpo, mas também depende de uma
grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-se exclusivamente
ao material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a resistência elétrica
a essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm.
Leis de kirchoff
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades das correntes
em circuitos elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos simples.
Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845 pelo
físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na
Universidade de Königsberg.
A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos do
circuito onde a corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de conexão entre
três ou mais condutores (nós).
Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos
fechados de um circuito, os quais são chamados de malhas.
Para aplicar a Lei das Malhas, devemos convencionar o sentido que iremos
percorrer o circuito.
A tensão poderá ser positiva ou negativa, de acordo com o sentido que
arbitramos para a corrente e para percorrer o circuito.
Para isso, vamos considerar que o valor da ddp em um resistor é dado por R . i,
sendo positivo se o sentido da corrente for o mesmo do sentido do percurso, e
negativo se for no sentido contrário.
Para o gerador (fem) e receptor (fcem) utiliza-se o sinal de entrada no sentido
que adotamos para a malha.
Como exemplo, considere a malha indicada na figura abaixo:
Divisor de tensão e corrente elétrica
Divisor de tensão
A tensão sobre um resistor em uma associação em série é igual ao valor da
resistência multiplicado com o valor da corrente, uma vez que em circuitos em
série, a corrente é a mesma em todos os elementos.
Seguindo a lei de Ohm, temos que a corrente total é igual à tensão total dividida
pela soma das resistências, portanto, o valor da tensão em uma resistência é
igual à multiplicação desta resistência com a tensão, dividida pela soma dos
resistores.
Divisor de corrente
A corrente que passa por um resistor é igual à tensão dividida pela resistência
dele, a tensão é igual à multiplicação da resistência em paralelo com a corrente
total e a resistência em paralelo é igual ao produto das resistências dividido pela
soma delas. Logo, a corrente sobre o resistor 2 será a razão do resistor 1 pela
soma dos dois resistores multiplicada pela corrente total.
Geradores
Geradores luminosos
São sistemas de geração de energia construídos de modo a transformar energia
luminosa em energia elétrica, como por exemplo, as placas solares feitas de um
composto de silício que converte a energia luminosa do sol em energia elétrica.
Geradores mecânicos
São os geradores mais comuns e com maior capacidade de criação de energia.
Transformam energia mecânica em energia elétrica, principalmente através de
magnetismo. É o caso dos geradores encontrados em usinas hidroelétricas,
termoelétricas e termonucleares.
Geradores químicos
São construídos de forma capaz de converter energia potencial química em
energia elétrica (contínua apenas). Este tipo de gerador é muito encontrado
como baterias e pilhas.
Geradores térmicos
São aqueles capazes de converter energia térmica em energia elétrica,
diretamente.
Quando associados dois, ou mais geradores como pilhas, por exemplo, a tensão
e a corrente se comportam da mesma forma como nas associações de
resistores.
.
Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin permite a redução de circuitos complexos para uma
forma mais simples. O teorema de Thévenin pode ser usado para realizar:
Análise de circuitos com fontes em série ou em paralelo.
Reduzir o circuito original para um com a mesma equivalência.
Fazer alterações nos valores do circuito sem ter que levar em consideração os
efeitos das alterações em todos as malhas do circuito.
O teorema de Thévenin afirma que qualquer circuito de dois terminais pode ser
substituído por um circuito equivalente com uma fonte de tensão em série com
um resistor.
A grande questão é determinar corretamente os valores da tensão e da
resistência de Thévenin, para que a análise do circuito seja correta.
Teorema de Norton
O Método de Norton é baseado no Teorema de Norton, que é similar ao de
Thévenin, isto é, se aplica nos casos em que desejamos simplificar um circuito
complexo por um mais simples equivalente, com a diferença de que o circuito
simplificado é formado por um gerador de corrente no lugar do gerador de
tensão.
Capacitores
Os capacitores são dispositivos que consistem em um meio dielétrico envolvido
por armaduras metálicas, são usados para armazenar cargas elétricas.
Capacitores são dispositivos utilizados para o armazenamento de cargas
elétricas. Existem capacitores de diversos formatos e capacitâncias. Não
obstante, todos compartilham algo em comum: são formados por dois terminais
separados por algum material dielétrico. Os capacitores são utilizados em
diversas aplicações tecnológicas. É praticamente impossível encontrarmos
algum circuito eletrônico que não contenha esse tipo de dispositivo.
Quando ligados a uma diferença de potencial, um campo elétrico forma-se entre
suas placas, fazendo com que os capacitores acumulem cargas em seus
terminais, uma vez que o dielétrico em seu interior dificulta a passagem das
cargas elétricas através das placas.
Tipos de capacitores
Os capacitores podem diferir em seu formato bem como em seu dielétrico. O
meio que é inserido entre as placas de um capacitor interfere diretamente em
sua capacidade de armazenar cargas elétricas. Meios que apresentam altas
constantes eletrostáticas, ou seja, altamente resistivos, são os preferidos para a
implementação dos capacitores.
Capacitores de tântalo: têm uma vida útil mais longa, usam como dielétrico o
óxido de Tântalo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/circuito-
eletrico.htm#:~:text=Circuito%20el%C3%A9trico%20%C3%A9%20uma%20liga%C3%A7%C3%
A3o,el%C3%A9tricas%20pelos%20elementos%20do%20circuito
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%2
0%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor. HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza" HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor. HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"& HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"text=Al%C3%A9m
%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza" HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"& HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza" HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor. HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"& HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"text=Al%C3%A9m
%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza" HYPERLINK
"https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletrodinamica.htm#:~:text=Eletrodin%C3%A2mica%
20%C3%A9%20o%20ramo%20da,pontos%20de%20um%20meio%20condutor.&text=Al%C3%
A9m%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza"text=Al%C3%A9m
%20disso%2C%20a%20corrente%20el%C3%A9trica,das%20grandeza
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/eletricidade.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/potencia-
eletrica.htm#:~:text=Pot%C3%AAncia%20el%C3%A9trica%20%C3%A9%20a%20medida,d
e%20medida%20%C3%A9%20o%20watt
https://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associacaoderesistore
s.php
https://www.todamateria.com.br/leis-de-kirchhoff/
https://www.mundodaeletrica.com.br/teoremas-de-thevenin-norton/