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CURSO DE PREPARAÇÃO INTERNACIONAL

Ficha Técnica---------------------------------------------------------------------------

Titulo Original: Curso de Preparação Internacional


Autor: Secretaria Internacional
Data de Edição: Março de 2019
INTRODUÇÃO
O presente manual do Curso de Preparação Internacional (CPI), pretende ser
instrumento facilitador da ação dos Órgãos e dos Formadores que organizam e realizam
o referido curso, constituindo-se como elemento imprescindível no processo de
formação, em todos os seus aspetos, particularmente na procura de sintonia de todo o
Corpo Nacional de Escutas a respeito:
• Das condições de acesso ao curso
• Dos objetivos gerais para cada uma das 3 áreas que compõem o curso;
• Dos objetivos específicos de cada sub-módulo ou unidade de formação;
• Dos conteúdos de cada sub-módulo ou unidade formação;
• Do grau de profundidade com que devem ser apresentados os conteúdos;
• Do modelo de avaliação e de todos os mecanismos a ele ligado;
• Das condições para a certificação;
• Da qualificação.
Pretende-se com este manual definir, o mais claramente possível, as regras do jogo
relativamente ao Curso de Preparação Internacional, para que todos os intervenientes
neste Curso partam da mesma base de trabalho, sigam a mesma filosofia, falem a
mesma linguagem e caminhem para o mesmo objetivo.
Só assim será possível melhorar a qualidade deste Curso de Preparação Internacional
colocado à disposição das regiões, formar e sensibilizar os nossos dirigentes e escuteiros
para a dimensão internacional.
ÍNDICE
1. Apresentação do curso
2. Estrutura do curso
3. Programa tipo
4. Equipa de formação
5. Divulgação do curso
6. Seleção e identificação dos formandos
7. Sumários das unidades de formação
8. Folhas de presença
9. Fichas sinóticas /sequenciais, textos apoio e
fichas de apoio
10. Trabalho final
11. Modelo avaliação e seus instrumentos
12. Classificação dos formandos para certificação
13. Certificação
14. Qualificação
15. Dossier final do curso
16. Relatório de contas
ESTRUTURA DO MANUAL
(Conteúdos)
1. Apresentação do curso: Definição de todas as matérias que envolvem o curso
(Finalidades, Objetivos gerais, condições de acesso, número de participantes,
destinatários, etc.) e referência para os locais do manual de outras matérias não
especificadas neste documento.
2. Estrutura do curso: Estrutura síntese com tempos, recomendações, etc. e
estrutura global com os objetivos e os conteúdos específicos.
3. Programa tipo: Apresentação programa tipo.
4. Equipa de formação: Critérios para a escolha dos formadores e uma grelha para
identificação da equipa de formação.
5. Divulgação do curso: Indicações para a promoção do curso pela entidade
promotora e um modelo de ficha inscrição.
6. Seleção e identificação dos formandos: Indicações para seleção dos formandos.
7. Sumários das unidades de formação: Indicações sobre forma de como e quando
devem ser apresentados, acompanhados de modelo tipo de sumário.
8. Folha de Presença: Indicações sobre preenchimento acompanhada de modelo
tipo.
9. Fichas sinópticas, fichas sequenciais de programa, textos de apoio para os
formadores. Incluem informações sobre a função de cada um destes
documentos, bem como modelos dos mesmos, para cada umas das 7 U.F. do
curso.
10. Trabalhos complementares (trabalho prévio e trabalho final). Informações sobre
os objetivos de cada um dos trabalhos exigidos aos formandos, prazos a respeitar,
etc, incluindo:
11. Trabalho prévio para avaliação dos conhecimentos do candidato sobre a
dimensão internacional.
12. Trabalho final.
13. Modelos de avaliação e seus instrumentos: Informações sobre o modelo de
avaliação proposto: processo, momentos, instrumentos a serem utilizados na
sessão, bem como os modelos de grelhas para avaliação curricular e de
reação/satisfação e teste diagnóstico e de avaliação da aprendizagem com uma
questão por cada uma das 7 U.F. do curso.
14. Classificação dos formandos para a certificação: Indicações sobre as condições de
certificação dos formandos, processos de avaliação e respetivos instrumentos
acompanhados de um mapa-tipo de certificação
15. Certificação: Informações acerca da forma de concretizar a certificação e o
respetivo modelo de certificado.
16. Qualificação: Informações sobre o processo de qualificação, e as funções
específicas de cada um dos principais agentes que promoveram o curso.
17. Dossier final do curso: Indicações sobre o dossier a apresentar pelo diretor do
curso à entidade promotora - Junta Regional.
18. Relatório de contas: Oferece algumas indicações acompanhadas de um modelo
do relatório de contas que o diretor do curso apresentará à entidade promotora –
Junta Regional, caso tenha assumido as responsabilidades ao nível administrativo
e financeiro do curso.
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO
FINALIDADES
• Qualificar os participantes no que diz respeito ao tema dimensão internacional do
escutismo;
• Qualificar as atividades inseridas na dimensão internacional, enfatizando a
interculturalidade;
• Sensibilizar os participantes para a vivência da dimensão internacional enquanto
mais-valia pedagógica;
• Facilitar meios (recursos, contactos, etc.) para a elaboração de uma atividade
escutista internacional (AEI);

ÁREAS
O curso está estruturado em 3 módulos que correspondem a 3 áreas temáticas, que
congregam as diversas unidades de formação:

• Área A - Dimensão Internacional


• Área B - Projetos Internacionais
• Área C - Conteúdos Opcionais

OBJETIVOS GERAIS
No final do encontro, o formando deverá estar habilitado com conhecimentos,
competências e atitudes que lhe permitam:

• Conhecer a dimensão internacional do escutismo;


• Desenvolver um projeto escutista internacional;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Encontram-se especificados na estrutura geral do CPI

DESTINATÁRIOS
• O CPI-Curso de Preparação Internacional destina-se a preparar Caminheiros,
Companheiros, Candidatos a Dirigentes e Dirigentes, a trabalhar a dimensão
internacional, esperando aumentar e qualificar os projetos de cariz internacional
a desenvolver com crianças e jovens escuteiros, nomeadamente:
• Responsáveis por atividades no estrangeiro, uni, bi ou multilaterais.
• Responsáveis por atividades com acolhimento de escuteiros estrangeiros, bi ou
multilaterais, designadamente centros e parques escutistas, agrupamentos e
Interlocutores Internacionais de Região. Outros dirigentes / caminheiros /
companheiros interessados nas temáticas internacionais e interculturais

CANDIDATURA A FREQUÊNCIA NO CURSO


A candidatura efetuada através de meio definido pelo promotor do curso,
desejavelmente através do SIIE.

CONDIÇÕES ORGANIZAÇÃO
• Número de Participantes;
• O curso não deve ultrapassar os 30 participantes. É importante que o número
também não seja inferior a 15 participantes para tornar o curso rentável
nomeadamente ao nível pedagógico e financeiro
• Seleção dos formandos
Caso necessário e as candidaturas excedam as 30 inscrições, o processo de seleção
deverá ter em conta, relativamente aos candidatos, a seguinte ordem de fatores (para
inscrições realizadas dentro do prazo estipulado):
• Ordem de inscrição dentro do prazo;
• Haver necessidades particulares de um agrupamento, face a projetos previstos;
A Região promotora poderá adicionar outros critérios de seleção, divulgando-os
aquando da abertura das candidaturas, atendendo às necessidades e recomendações da
associação, nesta área.

ORÇAMENTO
Deverá ser elaborado, antecipadamente, pela região promotora, após ser ouvido o
respetivo diretor do Curso. O controlo do mesmo deverá ser feito em simultâneo pelo
diretor do curso ou alguém por ele nomeado e por uma pessoa indicada pela região
promotora.

AUTORIZAÇÃO PRÉVIA
A competência de promoção deste curso é da Secretaria Nacional de Adultos em
parceria com a Secretaria Internacional, o mesmo deverá ser executado pelas equipas
regionais de formação ou pelo nível nacional, por iniciativa própria ou por sugestão do
Interlocutor Internacional de cada região.

CONDIÇÕES DE REALIZAÇ;ÃO

• Equipa de formação
• Diretor de curso (diretor de formação ou adjunto formação);
• Formadores (diretores de formação e formadores) devidamente credenciados no
CNE, formadores, técnicos exteriores ao CNE, por convite expresso face a
necessidades específicas do curso;
• 1 ou 2 auxiliares responsáveis pela parte administrativa, financeira, logística,
informática e animação.

Cabe à região promotora:


• Designar, apresentar e nomear o diretor do curso;
• Dar todo o apoio logístico e administrativo necessário;
• Equipamentos e materiais necessários, que poderão ser articulados com o nível
nacional.

A direção do curso deverá elaborar a lista de material e equipamentos necessários à


sua realização, tanto para formandos como para formadores, e restante pessoal de
apoio. Assim os mesmos devem ser preparados com antecedência e tendo em atenção
o(s) local(ais) de realização e suas condições.

Materiais Pedagógicos e de Apoio


Todo o material pedagógico e de apoio, a distribuir durante o CPI, deverá fazer
parte do dossier técnico pedagógico do curso.

Duração do Curso
O curso deverá ter uma carga horária de formação efetiva de cerca de 4,45 horas
de formação presencial, sem incluir a do módulo E (conteúdos opcionais) sendo a sua
duração total de 1 dia, se possível, a carga horária e a duração proposta que se sugerem
são orientadoras.
2. ESTRUTURA DO CURSO
O Curso de Preparação Internacional (CPI), é constituído por três módulos abordando
as 3 áreas de formação, divididos em 3 módulos e 7 sub-módulos (unidades formativas).
Antes do início do curso, a equipa de formação que vai desenvolver deve ser
sensibilizada pelo diretor para o cumprimento rigoroso dos tempos atribuídos a cada
tempo de formação.
Desse cumprimento dependerá em grande parte a eficácia do mesmo, quer na
perspetiva do cumprimento dos objetivos propostos ao nível pedagógico, quer no
sentido de organização e disciplina de que o curso deve ser um modelo.
Estrutura Geral do Curso de Preparação Internacional
Área A – A Dimensão Internacional Tempos
Módulos: [A.1] A Dimensão Internacional 2H30
Sub- [A.1.1] AEI-Atividade Escutista Internacional 0H30
Módulos
Sub- [A.1.2] Mais Valia da Dimensão Internacional 0H45
Módulos
Sub- [A.1.3] Nós no Mundo 0H30
Módulos
Sub- [A.1.4] HELP DESK 0H45
Módulos
Área B- Projetos Internacionais
Módulos: [B.1] Projetos Internacionais 2H15
Sub- [B.1.1] Apresentação Projeto Internacional 0H30
Módulos
Sub- [B.1.2] Projeto Internacional 1H30
Módulos
Sub- [B.1.3] Scouts-Criando um Mundo melhor 0H15
Módulos
Área B- Conteúdos Opcionais
Módulos: [C.1]
Sub- C.1.1 A definir de acordo com a Secretaria 1H00
Módulos Internacional em colaboração com a Direção
do Curso
Estrutura Geral do CPI

ÁREA E SUB-MÓDULO OBJETIVOS CONTEÚDOS


MÓDULO U.F.

A.1- A Dimensão A1.1 - AEI- - Definir o conceito de - Conceito de atividade


Internacional Atividade Atividade Escutista escutista internacional (AEI).
Escutista Internacional (AEI).
- Características de uma AEI:
Internacional
- Identificar as
A .1 - A Dimensão Multiculturalidade, Geografia,
características ou
Internacional Desafio Interação,
elementos-chave de
Intencionalidade, Experiência,
uma AEI.
Aprendizagem
- Explicar as várias
- Tipologia de uma AEI
tipologias de uma AEI e
o grau de impacto de Local, Acolhimento, Saída,
cada uma delas. Parceria

A1.2 - Mais-valia - Reconhecer na - Intencionalidade de uma


da dimensão dimensão internacional atividade internacional.
internacional do escutismo uma
- Mais-valias pedagógicas.
oportunidade
pedagógica orientada. - Interculturalidade.
- Distinguir - Interação com os outros.
oportunidades
pedagógicas entre
experiências
internacionais
escutistas e não
escutistas.
- Identificar as mais-
valias educativas das
atividades vividas em
contexto internacional e
intercultural.
- Reconhecer os
diferentes aspetos
culturais assumindo-os
como fundamentais na
aprendizagem
internacional.
- Avaliar a importância
do contacto com a
comunidade envolvente
em contexto
internacional como
vivência plena de
interculturalidade

A1.3 – Nós no - Explicar o que une os - Pontos comuns entre os


mundo Escuteiros a nível escuteiros do Mundo (Lei,
global. Promessa, Lenço, Flor de Lis).
- Reconhecer que - O Escutismo no mundo,
fazemos parte da incluindo o CNE nas diversas
OMME ,CICE e CEL estruturas internacionais.
- Identificar condutas - O mapa-mundo da OMME.
numa atividade
internacional.
- Avaliar o impacto das
condutas numa
atividade internacional.

A1.4 –Help Desk - Explicar o -Participação de um sinistro e


procedimento em caso como proceder
de haver um problema
- Seguro de auxiliares
saúde/acidente.
- Seguro responsabilidade civil
- Explicar cuidados
legais a ter, para sair do - Condições gerais do seguro
país com crianças e
- Como proceder para a saída
jovens.
de menores para uma
- Explicar cuidados atividade internacional
especiais a ter em conta
- Informações do Serviço de
na preparação de uma
Estrangeiros e Fronteiras.
atividade internacional.
- Como planear uma atividade
-Dar a conhecer prazos
internacional?
e procedimentos
definidos pelo CNE para
a realização da AEI.

ÁREA E SUB-MÓDULO OBJETIVOS CONTEÚDOS


MÓDULO U.F.

B.1 - Projetos B1.1 – - Apresentação de uma - Apresentação das boas


Internacionais Apresentação AEI, que tenha sido práticas e mais valias do
Projeto desenvolvida projeto alvo de apresentação,
B.1 - Projetos
Internacional anteriormente e que nomeadamente, questões
Internacionais
possa ser apresentada relevantes da preparação,
como exemplo de boas pontos positivos durante a
práticas, em todas as realização ou, ainda, formas de
fases do método avaliação utilizadas.
projeto.

B1.2 – Projeto - Desenvolver um - Desenvolvimento de um


Internacional projeto de atividade de projeto internacional
cariz internacional
- Vulnerabilidades.
utilizando a
metodologia do projeto. - O ‘choque’ cultural:
desmontar preconceitos.
- Desenvolver
ferramentas - Tradições portuguesas.
pedagógicas
- Impacto nas crianças e
internacionais de
jovens.
aplicação na
equipa/unidade/agrupa - Relatório da atividade
mento. internacional.
- Aplicar ferramentas - Projeto final.
pedagógicas
desenvolvidas.

B1.3 – Scouts – - Apresentar o desafio - O desafio ‘Scouts – Criando


Criando um de realizar uma AEI de um Mundo Melhor’
Mundo Melhor âmbito local, elaborada
unicamente com este
propósito.
ÁREA E SUB-MÓDULO OBJETIVOS CONTEÚDOS
MÓDULO U.F.

C.1 - Conteúdos A definir de acordo com a - A definir - A definir em função dos


Opcionais Secretaria Internacional em em função conteúdos opcionais a tratar.
colaboração com a Direção dos
do Curso conteúdos
opcionais a
tratar.
3. PROGRAMA TIPO

DATA:___/___/___ LOCAL:__________________________________________

Intervenção
Horário Conteúdos
Formador
09.00H Acolhimento e Receção

Área A U.F. – AEI-Atividade Escutista


9.45H
Mód. A.1.1 Internacional

Área A U.F. – Mais-valias da Dimensão


10.15H
Mód.A.1.2 Internacional

11.30H Pausa-Café

Área A
11.45H U.F. – Nós no Mundo
Mód. A.1.3

Área A
12.15H U.F. – HELP DESK
Mód.A.1.4
13.00H Almoço

Área B U.F. – Apresentação de um Projeto


14.30H
Mód. B.1.1 Internacional

Área B
15.00H U.F. – Desenvolver Projeto Internacional
Mód. B.1.2
17.00H Pausa-Café

Área B
17.15H U.F. – Desenvolver Projeto Internacional
Mód. B.1.2

Área B
17.45H U.F. – Scouts Criando um Mundo Melhor
Mód. B.1.3

18.00H Considerações Finais e Avaliação


18.30H Oração final e despedida
4. EQUIPA DE FORMAÇÃO

A equipa de formação constituída para o Curso de Preparação Internacional (CPI)


deve incluir formadores que dominem objetivamente os temas a desenvolver e tenham
experiência não só como formadores, mas também que sejam, desejavelmente,
conhecedores da dimensão internacional.
Sendo este o curso que dá acesso à possibilidade de ser responsável pela realização
uma atividade escutista internacional, é importante ter em conta toda a dimensão
educativa e internacional na implementação do curso de modo a que os grupamentos
estejam preparados para realizarem uma Atividade Escutista Internacional (AEI).
De forma a assegurar que as diretrizes de vivência internacional definidas pelo CNE
estejam presentes é aconselhável que o Interlocutor Internacional da região faça parte
integrante da equipa de formação e que a acompanhe no processo de preparação,
realização e avaliação do curso, reportando o feedback à Secretaria Internacional.
Será desejável que toda a equipa de formação constituída para o Curso de Preparação
Internacional (CPI), esteja presente durante a totalidade do mesmo.
A equipa de formação deve constar de uma grelha com a identificação de cada um
dos formadores, sua qualificação, sua função no curso e quais as U.F. que vai desenvolver.
Exemplo de Quadro de Formadores

Nome Formador Qualificação Função Unidade Formação


5. DIVULGAÇÃO DO CPI

A divulgação do Curso de Preparação Internacional (CPI), deverá ser feita no


início de cada Ano Escutista.
Cada região deverá indicar a data prevista de realização do curso à Secretaria
Internacional de modo a que possam ser compiladas numa circular a enviar à
associação.
Sem prejuízo da leitura da circular a Secretaria Internacional e a Secretaria
Nacional de Adultos poderão divulgar as datas dos cursos nos meios de comunicação
que tem à sua disposição (Flor-de-Lis, site do CNE, N@ticias, newsletter de circulares,
Facebook e outros).

6. SELEÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS FORMANDOS

Caso necessário e as candidaturas excedam as 30 inscrições, o processo de seleção


deverá ter em conta, relativamente aos candidatos, a seguinte ordem de fatores:
(para inscrições realizadas dentro do prazo estipulado):
1. Ordem de inscrição dentro do prazo;
2. Haver necessidades particulares de um agrupamento, face a projetos previstos;
A entidade promotora poderá adicionar outros critérios de seleção, divulgando-os
aquando da abertura das candidaturas, atendendo às necessidades e recomendações
da associação, nesta área.
c

Formandos
Nº NIN Nome Idade Habilitações Agrupamento Caminheir0/CD/Dirigente Telemóvel Email
7. SUMÁRIO DAS UNIDADES FORMAÇÃO

Dado que, no final do Curso de Preparação Internacional (CPI), o diretor deverá


elaborar um relatório, de acordo com o dossier técnico pedagógico, é importante que
sejam elaborados os sumários de cada uma das unidades de formação.
O sumário de uma unidade de formação deverá incluir:
1. Identificação da unidade formação;
2. Data e horário da unidade de formação;
3. Conteúdos apresentados;
4. Assinatura do formador.
FICHA SUMÁRIO

REGIÃO

FOLHA Nº 00

DATA - FORMADOR -

UNIDADE DE FORMAÇÃO –

HORÁRIO - DAS ÀS

OBJETIVOS

SUMÁRIO –

OCORRÊNCIAS:

ASSINATURA DO FORMADOR

__________________________________

CURSO DE PREPARAÇÃO INTERNACIONAL


8. Folha de Presenças

FOLHA DE PRESENÇAS
Em cada unidade de formação, deve haver uma folha para registo de presenças,
assinadas pelos participantes, para validar oficialmente a presença dos formandos.
Grelha de Presença por Módulo Formação
Data:

Unidades de Formação
NOMES N.º Núcleo
A.1.1 A.1.2 A.1.3 A.1.4 B.1.1 B.1.2 B.1.3

10

11

12
13

14

15

16

17

18

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9. FICHAS
Fichas sinópticas, textos de apoio para formandos e fichas de apoio para formadores do
encontro
Apresentam-se em anexo as fichas sinópticas correspondentes a cada uma das 7
unidades de formação que compõem o curso.
Juntam-se também os textos de apoio para os formandos e as fichas de apoio para os
formadores de cada uma das 7 unidades de formação que compõem o curso.
Função de cada documento:
1. Ficha Sinóptica
Apresenta o quadro geral de tudo o que deve ser preparado como necessário para
desenvolver a unidade formação.

2. Ficha de apoio para o formador


Apresenta os diferentes aspetos que, em cada unidade formação, dizem respeito à
ação do formador. Objetivos a ter em conta e nível de aprofundamento dos
conteúdos

3. Texto de apoio para os formandos


Engloba a fundamentação e exposição dos conteúdos de cada unidade de formação
e deve ser colocado à disposição do formando logo após a formação presencial do
curso.
Consultar documentos disponibilizados ou outros recolhidos pelo formador ligados à
temática.
CPI – Ficha Sinóptica
A.1.1. Atividade Escutista Internacional
Objetivos: Duração: 30 minutos.
No final desta Unidade de Formação, os participantes deverão estar aptos Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável).
a: Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
• Definir o conceito de Atividade Escutista Internacional (AEI). Observações: em contexto de CPI, esta deve ser a primeira UF.
• Identificarascaracterísticasouelementos-chavedeumaAEI.
Formador(es): Um
• Explicar as várias tipologias de uma AEI e o grau de impacto de
cada uma delas.
SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra. 02’ ▪ Apresentar os objetivos.
▪ Conceito de atividade ▪ Debate em pequenos grupos. 10’ ▪ Post-its ou ▪ Perguntar aos participantes o
escutista internacional ▪ Debate em plenário. (05’+05’) ▪ Bloco-gigante que entendem ser uma AEI e quais
(AEI). ▪ Canetas ou as suas características; escrever as
▪ Características de uma AEI. ▪ Marcadores respostas em post-its ou folhas de
▪ Quadro branco bloco-gigante, que são afixadas.
▪ A AEI ▪ Palestra com auxiliar visual. 15’ ▪ Apresentação ppt ▪ A partir da síntese das respostas,
▪ Projetor vídeo introduzir a apresentação sobre a
▪ Computador AEI.
▪ Tela (ouparede)
▪ Síntese final ▪ Palestra. 03’ ▪ Esclarecer dúvidas e encerrar UF.
CPI – Ficha Sinóptica
A.1.2. Mais Valia da Dimensão Internacional
Objetivos: Duração: 45 minutos.
No final desta Unidade de Formação, os participantes deverão estar
aptos a:
Número de participantes mínimo: 15 (aconselhável).
• Reconhecer na dimensão internacional do
escutismo uma oportunidade pedagógica
Condiçõesprévias:Nãosãorequeridasquaisquercondiçõesaos participantes.
orientada.
• Distinguir oportunidades pedagógicas entre experiências
internacionais escutistas e nãoescutistas. Observações:
• Identificar as mais-- valias educativas das atividades
vividas em contexto internacional e intercultural.
Formador(es): um.
• Reconhecer os diferentes aspectos culturais assumindo--
os como fundamentais na aprendizagem internacional.
• Avaliar a importância do contacto com a comunidade
envolvente em contexto internacional como vivência plena
deinterculturalidade.
SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Exposição. 02’ ▪ Apresentar os Objetivos.
▪ Intencionalidade de uma ▪ Coffee-- table. 35‘ ▪ Menus com as questões, ▪ Explicar a técnica das coffee-- table;
atividade internacional; (25’ por mesa) ▪ Mesas; ▪ Os participantes repartem-se
▪ Mais valias pedagógicas; ▪ Chá, café, bolachas, pelas várias mesas, onde estão os
▪ Interculturalidade; água, copos, pratos, respetivos menus para debate,
▪ Interacção com os outros; guardanapos, toalhas, cujas reflexões são anotadas na
canetas, marcadores, toalha de mesa.
papel; No final de cada tempo indicado, à
voz do formador, os participantes
mudam de mesa, ficando um dos
elementos para introduzir
rapidamente o assunto ao grupo
seguinte, após o que se junta ao seu
grupo, e assim sucessivamente,
até todos os grupos terem passado
por todas as coffee-- tables.
▪ O último grupo de cada menu lê as
anotações da(s) respetiva(s)
folha(s).
▪ Síntese final. ▪ Exposição e debate. 10’ ▪ Fazer a síntese das ideias--
chave encontradas,
esclarecer eventuais
dúvidas e encerrar a UF.
CPI – Ficha Sinóptica
A.1.3. Nós no Mundo
Objetivos: Duração: 30 minutos.
No final desta Unidade de Formação, os participantes deverão estar aptos
Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável).
a:
• Explicar o que une os Escuteiros a nível global. Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
• Reconhecer que fazemos parte da OMME da CICE e CEL Observações:
• Identificar condutas numa atividade internacional.
• Avaliar o impacto das condutas numa atividade internacional. Formador(es): Um

SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra. 02’ ▪ Apresentar osObjetivos.
▪ Pontos comuns entre os ▪ Debate em plenário. 05‘ ▪ Quadro ▪ Perguntar aos participantes o
escuteiros do Mundo (Lei, ▪ Marcadores que pensam ser comum aos
Promessa, Lenço, Flor de ▪ Bloco-gigante escuteiros em todo o mundo,
Lis). ▪ Mesas registando os contributos
▪ Cadeiras. num quadro branco ou bloco-
gigante.
▪ Sintetizar a partir dos contributos
e clarificação dos pontos comuns

▪ Apresentar o modelo organizativo


▪ Computador e funcional da OMME e da CICE e
▪ O Escutismo no mundo, ▪ Palestra com auxiliar visual 15’ a inserção regional do CNE em cada
incluindo o CNE nas ▪ Projetor vídeo uma delas: OMME - Região Europeia,
diversas estruturas ▪ Ligação à internet CICE –Europa Mediterrâneo;
internacionais. ▪ Tela (ou parede). ▪ Referir as diversas plataformas
escutistas informais de que o CNE
faz parte: CEL, Grupo de Lisboa.
▪ Mostrar a presença do CNE em
várias estruturas de serviço da
OMME e da CICE.
▪ Explicar em que medida cada um
de nós é exemplo de
Escutismo/Escuteiro, nas boas e
más atitudes e respetivo
impacte.
▪ Apresentar em tempo real o ‘site’
da OMME, nomeadamente a
Região Europeia.
O mapa-mundo da OMME. Jogo do ‘puzzle’. 08’ ▪ Marcadores ▪ Distribuir as peças do
▪ Puzzle. ‘puzzle’ e solicitar a sua
composição.
▪ Pedir para colorir as regiões da
OMME e proceder a correções se
necessário, confrontando com o
slide da OMME.

▪ Síntese final ▪ Palestra. 01’ ▪ Esclarecer dúvidas e encerrar UF.


CPI – Ficha Sinóptica
A.1.4. HELP DESK
Objetivos: Duração: 45 minutos.
NofinaldestaUnidadedeFormação,osparticipantesdeverãoestaraptosa: Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável).
▪ Explicar o procedimento em caso de haver um problema
saúde/acidente. Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
▪ Explicar cuidados legais a ter, para levar jovens menores para o Observações:
estrangeiro.
▪ Explicar cuidados especiais a ter em conta na preparação de uma Formador(es): Um
atividade internacional.
▪ Dar a conhecer prazos e procedimentos definidos pelo CNE para a
realização da AEI.
SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra. 02’ ▪ Apresentar os objetivos
▪ Condições gerais do seguro ▪ Debate em pequenos grupos; 40’ ▪ Apólice Seguro ▪ Apresentar a apólice de
▪ Participação de um sinistro e escutista; seguro escutista e os passos
como proceder ▪ Debate em plenário; ▪ Participação Seguro; de preenchimento para
▪ Como proceder para a saída
▪ Canetas; ativação do seguro de forma
de menores para uma
▪ Jogo; ▪ Marcadores; cronológica;
atividade internacional
▪ Informações do Serviço de ▪ Minuta saída menores; ▪ Apresentação minuta de
estrangeiros e Fronteiras. ▪ Questões/problema; declaração de autorização de
▪ Documentos pessoais; saída de menores do país;
▪ Reforçar a obrigatoriedade
da mesma e a sua forma de
validação;
▪ Duplicação de documentos,
em formato digital (drive);
▪ Síntese final ▪ Palestra. 03’ ▪ Esclarecer dúvidas e encerrar UF.
CPI – Ficha Sinóptica
B.1.1. Apresentação Projeto Internacional
Objetivos: Duração: 30 minutos.
▪ Apresentar sumariamente uma atividade escutista internacional já Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável).
realizada;
Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
▪ Reconhecer a correta aplicação do método de projeto;
▪ Identificar as mais valias da AEI; Observações:
Formador(es): Um
SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra 02’ ▪ Apresentar os objetivos.
▪ Apresentação do projeto ▪ Palestra 02’ ▪ Apresentar sumariamente a
AEI (agrupamento, local de
atividade, data…)
▪ Apresentação por parte do ▪ A indicar pelo grupo 20’ ▪ Apresentação ppt ▪ O grupo apresenta, como
grupo responsável pela AEI; ▪ Projetor vídeo pretender a sua AEI de modo
▪ Computador a mostrar as mais
▪ Tela (ouparede) valias/dificuldades/desafios
▪ …outros da AEI;
▪ Dúvidas/questões ▪ Plenário 05’ ▪ Colocação de questões sobre
AEI;
▪ Síntese final ▪ Palestra. 01’ ▪ Encerrar UF.
CPI – Ficha Sinóptica
B.1.2. Desenvolver Projeto Internacional
Objetivos: Duração: 90 minutos.
No final desta Unidade de Formação, os participantes deverão estar aptos
Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável).
a:
Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
• Desenvolver um projeto de atividade de cariz internacional
utilizando a metodologia do projeto. Observações:
• Desenvolver ferramentas pedagógicas internacionais de aplicação
Formador(es): Um
na equipa/unidade/agrupamento.
• Aplicar ferramentas pedagógicas desenvolvidas.
TEMPOS SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO RECURSOS
PARCIAIS Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra 02’ ▪ Apresentar os objetivos.
▪ Desenvolvimento de um projeto ▪ Jogo de gestão 33’ ▪ Computador ▪ Explicar os passos do jogo de
internacional. ▪ Projetor vídeo gestão.
(Tarefa 1) ▪ Tela (ou parede) ▪ No final das tarefas que
▪ Ppt com passaporte forem sendo distribuídas,
▪ Canetas cada equipa deverá fazer uma
▪ Marcadores apresentação do ‘seu’
▪ Furador projeto (5’).
▪ Agrafador ▪ A cada equipa é atribuído
▪ Fio-- norte. Documentos um tipo de projeto:
impressos de: ▪ Saída para centroescutista
- - Politica internacional ▪ Parceriacomumacomunidade
- -Diretrizes ▪ Acolhimento no agrupamento.
▪ Cada equipa esboça o
internacionais
projeto que lhe foi atribuído.
- -Folha de projeto para
▪ Na elaboração do projeto ter
cada equipa
em conta os pontos:
- - Documento de
orçamento ▪ Definição de funções
-Nota de contacto na equipa
- - Fita de tempo organizadora;
- -Confirmação da atividade ▪ Planeamento e procedimentos
- - Saída de menores (timings, programa da
atividade)
▪ Elaboração de orçamentos
▪ Vulnerabilidades. ▪ Trabalho por equipa 20’ ▪ Folha da tarefa ▪ Formador introduz 3 questões,
(Tarefa 2) (exposição e debate) através de 1 documento, sobre
15’ os 3 projetos que exijam
tomada de decisão imediata,
após o que cada equipa debate
e apresenta uma hipótese de
solução.
▪ Formador pode contra--
argumentar a fim defazerequipa
pensarnoutrasabordagens.
▪ Relatório da atividade internacional. ▪ Trabalho por equipa 10’ ▪ Folha da tarefa ▪ Elaboração do relatório, baseado
(Tarefa 4) ▪ Formulário do em tópicos de reflexão
relatório; ▪ Construção de uma ferramenta
para
avaliação junto dos participantes
▪ Projeto final. ▪ Trabalho por equipa 10’ ▪ Cartolina; ▪ Preparação da apresentação do
(Tarefa 5) ▪ Marcadores; projeto elaborado.
▪ Síntese final ▪ Palestra. 01’ ▪ Esclarecer dúvidas e encerrar
CPI – Ficha Sinóptica
B.1.3. “Scouts – Criando um Mundo Melhor”
Objetivos: Duração: 15 minutos.
No final desta sessão, os participantes deverão estar aptos a: Número de participantes mínimos: 15 (aconselhável)
▪ Aceitar o desafio de realizar uma AEI de âmbito local, elaborada Condições prévias: Não são requeridas quaisquer condições aos participantes.
unicamente com este propósito sem associar a outra AEI Observações:
preparada.
Formador(es): Um
SEQUÊNCIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS TÉCNICA DE FORMAÇÃO TEMPOS PARCIAIS RECURSOS
Observações
▪ Objetivos da UF. ▪ Palestra 02’ ▪ Apresentar osObjetivos.
▪ O desafio ‘Scouts – criando ▪ Palestra com auxiliar visual. 14’ ▪ Projetor vídeo ▪ Apresentar o ppt e esclarecer
um mundo melhor’ ▪ Computador eventuais dúvidas.
▪ Tela (ou parede)
▪ Síntese final ▪ Palestra. 01’ ▪ Encerrar UF.
11. Trabalho Final
Introdução
A frequência do Curso de Preparação Internacional deverá disponibilizar e dar a
conhecer ferramentas, que permitam trabalhar a dimensão internacional do
Escutismo, esperando aumentar e qualificar os projetos de cariz internacional a
desenvolver com crianças e jovens escuteiros.

Proposta
Durante a Unidade de Formação B1.2 – Desenvolver Projeto Internacional, os
formandos, em grupos, deverão construir o plano de uma atividade escutista
internacional, tendo por base os conhecimentos e métodos utilizado durante o CPI.

Proposta de Tarefa
Preparar uma atividade escutista internacional (AEI), que explore a dimensão
internacional do escutismo, e que tenha em conta:
- Componente prática (Aprender Fazendo);
-Impacto nas crianças e jovens escuteiros (avaliação realizada pelos participantes);
- Objetivos Pedagógicos;
- Intencionalidade;
- Vivência Internacional;
- Multiculturalidade (numa das seguintes vertentes):
a) Explorar diferentes dimensões de uma ou mais culturas de outros países
(dimensões culturais a explorar: gastronomia, geografia, artesanato, folclore, religião,
política, artes, tradições, entre outros)
b) Descobrir semelhanças e diferenças com outros escuteiros do mundo;
c) Compreender os conceitos de rede global e cidadania mundial (por exemplo:
reação em cadeia-influência das nossas ações na rede global, contributo do nosso país
na rede global ou como é que a mesma situação é vivida em outro país).

Apresentação do Trabalho:
O projeto de Atividade Escutista Internacional deverá ser apresentado, a todos os
formandos e equipa de formação do CPI, logo após a sua elaboração.


12. Modelo Avaliação e seus Instrumentos
Introdução
O modelo de avaliação, suportado em vários instrumentos, pretende abranger todos os
aspetos relevantes do curso, através de uma avaliação contínua e objetiva dos
formandos.
Uma avaliação correta é fundamental numa formação de qualidade e é condição
indispensável para a existência de caminheiros, dirigentes capazes de desenvolver a
dimensão internacional nas suas unidades
O modelo de avaliação assenta no seguinte:
• Avaliação curricular e de reação/satisfação;
• Avaliação aprendizagem;
• Avaliação sumativa.
Avaliação curricular e de reação/satisfação

• A avaliação curricular e de reação/satisfação visa avaliar a forma como a


formação foi desenvolvida do ponto de vista dos formandos e qual o grau de
satisfação/insatisfação que ele manifesta sobre todas as componentes do curso.
É feita no final da sessão do curso. É de preenchimento anónimo.
Avaliação da aprendizagem:

• Trabalho final
Avaliação sumativa
• O resultado final, de acordo com os critérios estabelecidos para aprovação ou
não aprovação no curso, é feita de acordo com cada um dos instrumentos de
avaliação.
13. Classificação dos Formandos
A classificação dos formandos, em ordem à respetiva certificação (dado como apto ou
não apto) pela direção do curso, faz-se de acordo com as regras que se apresentam a
seguir:

• Participação em todas as unidades formação que compõem a estrutura do curso


(as faltas justificadas apenas permitem a inscrição numa nova ação, nunca
dispensando a sua frequência);
• Entregar todos os trabalhos exigidos;
• Os dirigentes serão aprovados no curso depois da frequência, sendo que as
horas de formação contaram como créditos para a formação continua;
• Os caminheiros/companheiros e candidatos a dirigentes será reconhecida a
frequência do curso, para que lhes sejam validados os créditos referentes à
formação contínua, deverão frequentar novo curso, após promessa de
Dirigente.
14. Certificação
Os formandos que concluírem o Curso de Preparação Internacional (CPI) com
participação em todas as sessões presenciais, que tiverem realizado os trabalhos,
tiverem apresentado o respetivo relatório segundo as condições definidas no ponto 13
deste manual. São considerados aptos com direito a certificação
A certificação concretiza-se pela emissão de um certificado pelo diretor do curso, por
ele assinado e pelo Interlocutor Internacional da região promotora.
É de aconselhar que o ato de entrega dos certificados seja revestido de alguma
solenidade a fim de que possa marcar positivamente o formando, e se constitua como
motivação para outros.
No caso de haver formandos que não tenham concluído, em tempo devido os seus
trabalhos, que tenham módulos em falta, no final do tempo regulamentar do curso, o
diretor do curso entregará o processo à região promotora, que o conduzirá até ao limite
máximo de mais um ano, findo o qual a frequência do curso perde a sua validade.
15. Qualificação
A qualificação concretiza-se através da aceitação, por parte da região promotora. Da
certificação dos formandos pelo diretor do curso e consequente publicação em Ordem
de Serviço Regional ou Ordem de Serviço Nacional no caso de a entidade promotora
ter sido a Junta Central.
A entidade promotora não poderá qualificar ninguém que não tenha sido considerado
apto (certificado) pelo diretor do curso pode, no entanto, por razões cuja
responsabilidade assume, vetar algum candidato que o diretor tenha considerado apto
16. Dossier Final do Curso
DOSSIER FINAL DO CURSO
O diretor do curso elaborará, no final do mesmo, um relatório a enviar à Região
promotora, o qual deverá obedecer aos diferentes requisitos constantes do dossier
técnico-pedagógicos. Entre outros que o diretor do curso considere relevantes, poderá
referir os seguintes elementos:
• Organização do curso em todos os aspetos: distribuição de responsabilidades,
formação dos pequenos grupos, etc.;
• Estrutura do curso;
• Programa do curso;
• Local (locais) de realização do curso;
• Sumários das unidades de formação;
• Lista dos participantes e uma breve caracterização do grupo em formação;
• Equipa de formação, constituição e respetivas qualificações;
• Resultados finais: mapas com a clarificação e certificação dos formandos, e
razão para a não certificação, se for o caso;
• Compilação das avaliações;
• Outras ocorrências;
• Documentação que serviu de suporte às avaliações e classificações (Folhas de
registos de presenças assinadas, testes diagnósticos/avaliação de
aprendizagem, avaliações curriculares e de reação/satisfação, trabalhos
individuais, relatório de estágio de cada um dos formandos);
• Relatório de contas, nos termos do ponto 18 deste manual. Se a direção do curso
assumiu todos os aspetos do curso: financeiro, administrativo, logístico, etc.;
• Nota do diretor do curso, com a sua apreciação global e avaliação da forma
como decorreu o mesmo: caraterização do espaço. Equipamentos e recursos
didáticos postos à sua disposição, aspetos a rever no futuro, etc..

RELATÓRIO DE FORMAÇÃO
Toda e qualquer ação de formação realizada devem ser objeto de um relatório.
Este relatório é assinado pelo Diretor do curso, que por essa forma certifica, por sua
honra, a veracidade dos dados nele declarados. Este relatório é arquivado pela entidade
organizadora, e dele são enviadas cópias à Junta Regional ( e à Junta Central, quando
aplicável).
Devendo esse relatório obedecer aos diferentes pontos do dossier técnico-pedagógico.
Deverá ainda contar, todos os itens que se considerem relevantes.
17. Relatório de Contas
Desde que a direção do Curso de Preparação Internacional (CPI) assuma todos os
aspetos do curso (financeiro, administrativo, logística, etc.) deve apresentar um
relatório de contas que, de uma forma sintética, refira todas as receitas e despesas do
curso.
Este relatório de contas deverá ser integrado no dossier final do curso, de acordo com
o que vem referenciado no ponto 16 deste manual.
No caso de ser a entidade promotora a assumir os aspetos financeiros, administrativos
e logístico do curso, cabe-lhe a ela elaborar o relatório de contas e anexá-lo ao dossier
final enviado pelo diretor.

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