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11/03/2015
Número: 0001343-09.2013.5.09.0678
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
- Relator: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO
Valor da causa (R$): 27.200,00
Partes
Tipo Nome
AUTOR LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
ADVOGADO JULIANA DE SOUZA PELLISSARI - OAB: PR48557
ADVOGADO THIAGO FERREIRA PAVEZZI - OAB: PR66777
ADVOGADO CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI - OAB: PR25257
ADVOGADO CASSIO ROGÉRIO SVIATOWSKI - OAB: PR57808
RÉU PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
RÉU RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
ADVOGADO RENATO SIMOES DA CUNHA - OAB: SC21851
ADVOGADO FABRICIO BRUM SOARES - OAB: RS66520
RÉU SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA GROSSA II - SPE LTDA
ADVOGADO RENATO SIMOES DA CUNHA - OAB: SC21851
ADVOGADO FABRICIO BRUM SOARES - OAB: RS66520
Documentos
Id. Data de Juntada Documento Tipo
98784 11/10/2013 19:56 Petição Inicial Petição Inicial
1
98784 11/10/2013 19:56 Procuração Particular Procuração
4
98784 11/10/2013 19:56 cct 2011-2012 Convenção Coletiva de Trabalho
7
98891 14/10/2013 09:55 Inexistência de dependência no SUAP e PJe Certidão
3
98945 15/10/2013 09:43 Despacho Despacho
4
99849 15/10/2013 11:26 Intimação Intimação
4
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
5
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
6
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
7
10007 15/10/2013 14:44 Notificação Notificação
30
10008 15/10/2013 14:51 Certidão Certidão
38
10008 15/10/2013 14:54 Certidão Certidão
89
10617 28/10/2013 10:10 AR Aviso de Recebimento (AR)
75
10617 28/10/2013 10:10 AR Aviso de Recebimento (AR)
76
10630 28/10/2013 12:58 Minutar despacho Despacho
14
10639 12/11/2013 11:18 Certidão Certidão
67
11975 22/11/2013 12:25 Certidão Certidão
62
11975 22/11/2013 12:25 AR negativo Certidão
64
12018 25/11/2013 15:32 Minutar despacho Despacho
01
12537 03/12/2013 18:24 Habilitação em processo Manifestação
59
12537 03/12/2013 18:26 Contestação RNI Contestação
82
12538 03/12/2013 18:28 Contestação SPE Contestação
02
12580 04/12/2013 14:52 Ata da Audiência Ata da Audiência
58
99804 05/12/2013 18:23 Requer notificação por Edital Manifestação
0
12674 05/12/2013 18:23 CCT 2010-2011 Convenção Coletiva de Trabalho
89
12675 05/12/2013 18:29 Requer Notificação por Edital Manifestação
37
12731 09/12/2013 09:30 Minutar despacho Despacho
79
13297 18/12/2013 17:01 Juntada de Credenciais Manifestação
46
13297 18/12/2013 17:01 Termo de Nomeação - RNI Procuração
47
13297 18/12/2013 17:01 Termo de Nomeação - SPE Procuração
53
13297 18/12/2013 17:01 Substabelecimento Correspondente Procuração
55
13297 18/12/2013 17:01 Substabelecimento SBSP Procuração
61
13297 18/12/2013 17:01 Atos Constitutivos RNI Contrato Social
65
13297 18/12/2013 17:01 Atos Constitutivos - SPE Contrato Social
73
13297 18/12/2013 17:01 Procuração RNI Procuração
75
13297 18/12/2013 17:01 Procuração SPE Procuração
80
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
69
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
70
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
98
13820 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
18
13835 20/01/2014 17:28 Notificação Notificação
80
13837 20/01/2014 17:43 Mandado Mandado
73
13838 20/01/2014 17:50 Código de rastreamento de AR Certidão
35
14371 30/01/2014 17:19 Diligência Diligência
58
14410 31/01/2014 17:11 Minutar despacho Despacho
64
ca08c 28/02/2014 17:46 Certidão Certidão
4f
edf76 28/02/2014 17:46 Rastreamento correios Documento Diverso
6a
245d7 07/03/2014 12:12 Certidão Certidão
5e
e5a90 07/03/2014 12:12 Tela dos correios Documento Diverso
5d
5f978 24/03/2014 14:05 Ata da Audiência Ata da Audiência
15
e0a30 24/03/2014 16:44 Aviso de recebimento positivo Certidão
27
cbe11 24/03/2014 16:44 Aviso de recebimento positivo Aviso de Recebimento (AR)
50
83458 28/03/2014 13:37 Minutar despacho Despacho
6c
88240 01/04/2014 16:20 Intimação Intimação
c4
904b6 14/07/2014 09:07 Intimação Intimação
45
3abdd 27/08/2014 15:30 Ata da Audiência Ata da Audiência
81
8bea1 01/09/2014 13:15 Sentença Sentença
cf
1be20 11/09/2014 17:45 Minutar despacho Despacho
e3
656f8 18/09/2014 18:15 Edital Edital
5c
97bd9 29/09/2014 21:53 recurso Recurso Ordinário
89
d3156 02/10/2014 15:56 Minuta de decisão Decisão
00
19ace 07/10/2014 17:25 Intimação Intimação
6d
13d34 07/10/2014 17:25 Edital Edital
0f
5e5dc 16/10/2014 11:59 Contrarrazões ao Recurso Ordinário Contrarrazões
cf
09ece 27/01/2015 18:44 Acórdão Acórdão
e9
9d541 28/01/2015 13:46 Edital Edital
60
2688b 28/01/2015 16:58 Edital LINS Edital
40
aafd8f 04/03/2015 15:07 Decurso de prazo Certidão
a
14620 05/03/2015 07:56 Minutar despacho - Liq Despacho
ef
2fe04 11/03/2015 15:26 intimação do perito Certidão
2d
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ (A) DA ....................VARA DO TRABALHO
DA COMARCA DE PONTA GROSSA – PARANA.
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
Contra:
CNPJ: 10312521000138
ENDEREÇO: INCERTO.
CNPJ: 08.832.627/0001-10
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560626600000000982546
Número do documento: 13101119560626600000000982546
CEP: 15085485
CNPJ: 67.010.660/0001-24
CEP: 15085485
1- DA SOLIDARIEDADE/SUBSIDIARIEDADE
A primeira reclamada foi contratada pela segunda e terceira reclamadas para executar obras de construção
civil, devendo estas, responder solidária e/ou subsidiariamente pelos créditos aqui pleiteados. O
reclamante trabalhou no canteiro de obras da segunda e terceira reclamadas durante todo o contrato de
trabalho.
2- DO VÍNCULO
O reclamante trabalhou para a reclamada desde 27/4/2011 a 20/10/2011 (contando com a projeção do
Aviso Prévio Indenizado), exercendo a função de Mestre de Obras, porém registrado como pedreiro, com
o salário de R$ 4,61 por hora, tendo sido demitido sem justa causa.
3- DO SALÁRIO CONVENCIONAL
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 2
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O reclamante exerceu desde o início do contrato de trabalho a mesma função, qual seja, a de mestre de
obras. Contudo a reclamada anotou sua CTPS como pedreiro, com salário de R$ 4,61 por hora.
De conformidade com a cópia da junta Convenção Coletiva do Trabalho do sindicato obreiro, cláusula 3ª,
o piso salarial devido ao reclamante, por exercer a função de mestre de obras seria de R$ 7,63 por hora,
ou seja de R$ 1.678,60 por mês.
Como a reclamada pagou salário inferior, resta devido ao reclamante receber mês a mês as diferenças
salariais, e reflexos bem como seus reflexos inerentes em FGTS mais multa de 40%, horas extras, como
também que este valor (R$ 1.678,60) seja base de cálculo para todas as verbas aqui postuladas.
Trabalhava no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, de
segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h as 17:00h.
Deve agora a reclamada ser condenada no pagamento de horas extraordinárias além da 8a diária ou 44a
semanal de segunda-feira a Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos com 100%, com os devidos
reflexos em Aviso Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa.
5- DO FGTS
Os depósitos referentes ao FGTS não foram efetuados corretamente, devendo a reclamada fazer o
pagamento sobre todos os salários recebidos e aqui reclamados, bem como a multa de 40% sobre o total
apurado, devendo agora a reclamada proceder o pagamento direto ao reclamante.
Sendo demitido sem justa causa, deveria a reclamada pagar as verbas rescisórias, sendo que nem mesmo
cogitou de pagá-las, restando devidas as seguintes verbas: Aviso Prévio Indenizado; Férias mais 1/3 e 13o
salário proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias).
8- DA MULTA CONVENCIONAL
c- Cláusula 17ª “h” – homologação Sindicato (empregados com 180 dias de trabalho).
Resta devido ao reclamante o pagamento da multa cominada na cláusula 49ª (CCT 2010/2011); 51ª (CCT
2011/2012),, igual a 10%, sobre o piso salarial da categoria, de forma cumulativa, por cláusula
descumprida em favor do obreiro, entendendo-se devida mês a mês.
Instituída pela CCT da categoria profissional (cópia junta), a empresa se absteve de cumprir a cláusula 11ª
daquela convenção, não fornecendo ao reclamante o vale compras no valor de R$ 205,00 por mês,
restando devido ao mesmo o pagamento respectivo, mês a mês, enquanto durou o contrato de trabalho,
inclusive para os meses de trabalho incompleto.
Deverá também pagar a multa capitulada no parágrafo décimo segundo, igual a 80% da somatória dos
valores devidos.
Mesmo morando em local distante do trabalho, nunca recebeu o VALE- TRANSPORTE, tendo
custeado às suas expensas as despesas de ir e vir do emprego, devendo agora receber de forma indenizada
o equivalente a 2 VTs por dia de trabalho, enquanto durou a relação empregatícia.
11- DO CAFÉ-DA-MANHÃ
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 4
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560626600000000982546
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Instituída pela CCT da categoria profissional (cópia junta), a empresa se absteve de cumprir a cláusula 12ª
daquela convenção, não fornecendo ao reclamante o café-da-manhã, consistente em um copo de café com
leite de 300 ml e dois pães com margarina.
Da mesma forma também não substituiu a obrigação pela entrega de tíquetes refeição, no valor
equivalente, conforme a mesma cláusula 12ª da CCT.
Logo, deve indenizar o reclamante no valor de cinco reais por dia trabalhado, referente aos tíquetes
refeição não fornecidos, sendo que o reclamante trabalhava de segunda a domingo.
O reclamante mudou seu domicílio para lá, tendo que morar em uma casa, com condições precárias, da
reclamada.
A reclamada não pagou o adicional de transferência previsto no art. 469 da CLT, devendo agora
realizá-lo, com os reflexos em verbas contratuais e rescisórias.
Pelo motivo de não atender a legislação pertinente, lesando os direitos do reclamante, conforme descrito
acima.
A angústia em ver um direito seu sendo sorrateiramente ignorado, tendo todas as suas verbas rescisórias
“zeradas”.
Deve-se exigir a implementação e o respeito ao patamar mínimo civilizatório, constitucional e legal, que
regula as relações do trabalho daí por que, se o empregador se vale do direito potestativo de dispensa, em
contrapartida deve cumprir a legislação que o obriga a quitar as verbas rescisórias, na forma do art. 477 da
CLT. Se não o faz, pratica ato ilícito ou abusivo de direito, na exata forma como prevêem os arts. 186 e
187 do Código Civil, estando obrigado a indenizar. O ato de despedimento juridicamente inconsequente,
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 5
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que remete o empregado à Justiça do Trabalho para a busca de mais elementares direitos implica, em si
mesmo, a ocorrência de dano moral, eis que a privação desses valores acarreta a humana angústia de não
ter meios de sobrevivência própria e da família. Raciocínio diverso teria como consequência a
desconsideração de diretrizes constitucionais do Estado Democrático de Direito, como, por exemplo, os
que privilegiam a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o
respeito aos direitos sociais dos trabalhadores, a proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa,
a função social da propriedade e a livre e igual concorrência, a busca do pleno emprego, o primado do
trabalho, o bem estar e a justiça social. Há de se por cobro, portanto, a essa prática irresponsável de
despedimentos sem o pagamento das verbas rescisórias. O direito de rescindir a relação de trabalho, que
não encontra tamanha liberdade no mundo europeu (veja-se a OIT), atinge no Brasil contornos de prática
irresponsável aberta, causadora, portanto, de danos materiais e morais ao trabalhador que literalmente é
posto na rua.
Logo configura-se o dano moral, autorizador da indenização respectiva, em quantum estabelecido por
V.Exa, parecendo-nos razoável um valor equivalente a 20 salários contratuais.
"Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, E HONORÁRIOS DE ADVOGADO". grifo nosso
“As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e HONORÁRIOS DE
ADVOGADO, sem prejuízo da pena convencional.” Grifo nosso.
15-DOS PEDIDOS
Por derradeiro e diante das irregularidades apontadas, é a presente para requerer de V.Exa.:
IV- Pagamento direto ao reclamante do FGTS referente aos depósitos não efetuados, incidindo
sobre todos os salários pagos durante todo o vínculo laboral e verbas aqui pretendidas, bem como as
rescisórias, acrescidas da multa de 40% sobre o total apurado, conforme item 5;
V- Pagamento das verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado; Férias mais 1/3 e 13o salário
proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias), conforme item 6;
VII- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria, por cláusula
infringida, entendendo-se devida mês a mês, conforme item 8;
IX- Deverá também pagar a multa capitulada no parágrafo décimo segundo, igual a 80% da
somatória dos valores devidos de vale-compras, conforme item 9;
XI- Indenização referente ao café-da-manhã e tíquetes não fornecidos, conforme cláusula 12ª da
CCT, conforme item 11;
XVI- Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação da sentença, por simples cálculos;
XVIII- Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF, para fins de aplicação de multas e demais
penalidades;
XIX- Dobra que se refere o artigo 467 da CLT, para o caso do não pagamento das verbas
incontroversas (natureza salarial) em audiência primária;
XX- Os benefícios da Justiça Gratuita, de acordo com as leis 1060/50 e 5584/70, declarando-se
desde já sem condições econômicas de arcar com as custas do processo, sem prejuízo próprio e de sua
família;
XXI- Por fim que sejam as reclamadas notificadas a comparecer e responder, se quiserem, em
audiência, aos termos da presente reclamatória, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato,
prosseguindo-se nos subseqüentes atos até final sentença que julgará procedente esta reclamação, bem
como protesta em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitido, especialmente pela
inquirição de testemunhas, juntada de documentos e exames periciais, sob as penas da lei.
Dá-se à presente o valor provisório de R$ 27.200,00 (vinte e sete mil e duzentos reais).
N.Termos
P. E. Deferimento
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 8
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Ponta Grossa, 11 de outubro de 2013
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 9
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560626600000000982546
Número do documento: 13101119560626600000000982546
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987844 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560664200000000982549
Número do documento: 13101119560664200000000982549
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987847 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560707200000000982552
Número do documento: 13101119560707200000000982552
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de junho de 2011 a 31 de maio de 2012 e a data-base da categoria em 1º de junho.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) da
construção civil, se estendendo a todos os empregadores e trabalhadores na
indústria da construção civil (inclusive engenharia consultiva)e todas as classes
compreendidas neste setor, na forma do enquadramento sindical, definida pela
Consolidação das Leis do Trabalho, nos limites de representatividade territorial
das entidades sindicais signatárias, observada a representação de cada entidade
laboral descrita na cláusula 52ª deste instrumento, com abrangência territorial em
Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR, Altamira do
Paraná/PR, Ampére/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Araucária/PR, Balsa
Nova/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança
do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Bocaiúva do
Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR,
Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR,
Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR,
Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR, Castro/PR, Cerro Azul/PR,
Chopinzinho/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Coronel
Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do
Iguaçu/PR, Curitiba/PR, Dois Vizinhos/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas
Marques/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fernandes
Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Beltrão/PR,
General Carneiro/PR, Goioerê/PR, Goioxim/PR, Guamiranga/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR,
Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR, Ipiranga/PR, Irati/PR, Iretama/PR,
Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Ivaí/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR,
Juranda/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Luiziana/PR,
Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR,
Mangueirinha/PR, Mariluz/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR,
Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Nova Cantu/PR,
Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Prata do
Iguaçu/PR, Nova Tebas/PR, Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR,
Paranaguá/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pérola
d'Oeste/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraí do
Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planalto/PR, Ponta Grossa/PR, Pontal do
Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Vitória/PR,
Pranchita/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR,
Quedas do Iguaçu/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR,
Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio Azul/PR,
Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Negro/PR, Roncador/PR, Salgado Filho/PR, Salto
do Lontra/PR, Santa Izabel do Oeste/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santo
Antônio do Sudoeste/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge
d'Oeste/PR, São José dos Pinhais/PR, São Mateus do Sul/PR, Saudade do
Iguaçu/PR, Sengés/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Teixeira
Soares/PR, Telêmaco Borba/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do
Paraná/PR, Turvo/PR, Ubiratã/PR, União da Vitória/PR, Verê/PR, Virmond/PR
e Vitorino/PR.
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Salários, Reajustes e Pagamento
Piso Salarial
a.1 - SERVENTE E/OU AJUDANTE - é todo trabalhador que, não possuindo qualquer
qualificação profissional, executa toda e qualquer atividade de ajuda aos profissionais;
a.2 - MEIO PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, embora com relativo conhecimento do
ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional,
executando os serviços sob a orientação e fiscalização deste, ou ainda, do Mestre de Obras;
a.2.1 - A partir de 1° de maio de 2010, o trabalhador que contar com 18 meses na função de
MEIO PROFISSIONAL, na mesma empresa, passará a ser classificado na função e salário
de PROFISSIONAL;
a.4 - CONTRAMESTRE OU FEITOR - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias, e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não
possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do Mestre de Obras,
executando os serviços sob orientação e fiscalização deste;
a.5 - MESTRE DE OBRAS - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias a essa função.
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MEIO PROFISSIONAL R$ 3,96
PROFISSIONAL R$ 5,14
CONTRA MESTRE R$ 5,69
MESTRE DE OBRAS R$ 7,63
Parágrafo Primeiro: Caso durante a vigência desta convenção coletiva de trabalho seja
decretado pelo Governo Federal novo salário mínimo, fica garantido: que os SERVENTES
nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 5% (cinco
por cento); que os MEIO PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do
novo salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento); que os PROFISSIONAIS nunca
poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 20% (vinte por
cento); que os CONTRA MESTRES ou FEITORES nunca poderão perceber menos que o
valor do novo salário mínimo acrescido de 22% (vinte e dois por cento); e que os MESTRES
DE OBRAS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de
25% (vinte e cinco por cento).
Reajustes/Correções Salariais
SALÁRIO REAJUSTE
JUNHO/2011
SALÁRIOS 10 %
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CLÁUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL
Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
Adicional de Hora-Extra
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Outros Adicionais
Fica pactuada, a título de “adicional estímulo”, a concessão de 5% (cinco por cento) sobre os
salários das respectivas categorias, aos trabalhadores que possuírem certificado de
conclusão de cursos de aperfeiçoamento técnico fornecidos pelo SENAI ou outros
organismos assemelhados e oficialmente reconhecidos, e que já os possuam na data do
início da presente convenção. Os mesmos passarão a fazer jus a essa vantagem a partir da
data em que entregarem os certificados aos empregadores e desde que exerçam no
estabelecimento do empregador atividades compatíveis com a habilitação decorrente do
certificado. Para aqueles que vierem a obter certificado de aperfeiçoamento durante a
vigência desta convenção e os entregarem às respectivas empregadoras, na medida de suas
possibilidades, o empregador poderá proporcionar aos empregados, a oportunidade de
exercerem as funções para as quais fizeram o curso deferindo-lhes o adicional de estímulo.
Parágrafo Primeiro: Não será possível a acumulação deste percentual com outro da mesma
natureza, ainda que o trabalhador tenha mais de um certificado de conclusão de curso.
Parágrafo Segundo: Esse adicional tem por objetivo recompensar o funcionário que, em prol
da empregadora, se aperfeiçoou tecnicamente, motivo pelo qual só será devido se o curso for
realizado durante a vigência do contrato de trabalho com a atual empresa.
Auxílio Alimentação
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Parágrafo Quinto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91, o benefício "alimentação
convênio", também denominado "vale compras", não é base de cálculo de contribuições ao
INSS e de FGTS, não tendo qualquer natureza salarial ou contraprestativo, não se
sujeitando à integração na remuneração, sob qualquer pretexto ou alegação.
Parágrafo Décimo: Se o empregador se abstiver da inscrição no PAT (fato que lhe beneficia
na esfera fiscal), não desnatura o caráter indenizatório do benefício ora estipulado.
Parágrafo Décimo Quinto: O "vale compras" não poderá ser substituído por cesta básica ou
benefício equivalente.
Os empregadores fornecerão, nas obras, aos empregados, CAFÉ DA MANHÃ, nos dias em
que houver trabalho, consistente no mínimo de: 1 (um) copo de café com leite (300 ml) e 2
(dois) pães com margarina, sem que isto se configure integração como salário alimentação,
observadas as condições mais favoráveis já praticadas, facultando-se a substituição do
CAFÉ DA MANHÃ por tíquete refeição em valor equivalente.
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Auxílio Transporte
O transporte dos trabalhadores, quando fornecido pelo empregador, deverá ser em veículo
fechado, ou seja, ônibus, micro ônibus, “perua”, ou veículo equivalente, desde que atenda às
exigências da legislação do Código de Trânsito Brasileiro.
Auxílio Saúde
Parágrafo Terceiro: A contribuição deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal
até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao do fato gerador, em guia própria fornecida pelo
SECONCI-PR. Os recolhimentos deverão ser feitos de forma destacada, sendo uma guia
para as folhas normais, outra para parcelas do 13º salário. O recolhimento acima citado
refere-se às operações com os empregadores dos municípios servidos pelos ambulatórios,
postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-PR, já instalados ou que venham a
instalar-se na vigência desta convenção.
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Parágrafo Quarto: O SECONCI-PR promoverá ações de fiscalização do cumprimento do
disposto nesta cláusula, obrigando-se aos empregadores a fornecer, sempre que solicitado,
cópias das folhas de pagamento, das relações de empregados do FGTS e arquivo do
sistema SEFIP da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, para fins de conferência das parcelas
recolhidas, sob pena de suspensão da prestação dos serviços, até que estejam atendidas as
obrigações.
Seguro de Vida
Parágrafo Primeiro: O capital básico ajustado nesta cláusula sofrerá atualização anual pelo
IGP-DI (Índice Geral de Preço da Fundação Getúlio Vargas) no mesmo período firmado para
a presente convenção coletiva de trabalho. O mesmo critério será utilizado para atualizar o
valor limite da participação do funcionário.
Parágrafo Quarto: O empregado que exercer o direito de oposição somente fará jus à
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metade do benefício acima estipulado, não se incorporando ao salário, para nenhum efeito, o
valor pago a tal título, pelos empregadores.
Aposentadoria
Desligamento/Demissão
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respectivamente datas de recolhimento e da multa se devida, nos termos do artigo 9º do
parágrafo 1º do Decreto nº 2.430/97, que regulamentou a Lei nº 9.491/97;
f - Os empregadores quando tiverem que proceder rescisões contratuais, poderão notificar o
Sindicato obreiro antecipadamente via telefone, sendo facultada a sua confirmação via fax,
não precisando comunicar diretamente o mesmo através de preposto. Em caso de
comunicação telefônica, as empresas deverão fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da concessão do aviso prévio a ser cumprido, ou de 05 (cinco) dias, no caso de aviso prévio
indenizado;
g - Nos casos previstos na legislação vigente, quando da rescisão de contrato de trabalho, o
empregador deverá fornecer ao empregado a cópia do perfil profissiográfico previdenciário -
PPP;
h - Na base territorial do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de
Olaria e de Cerâmica para Construção de Curitiba e Região – Sintracon-Curitiba, as
rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho. Nos
demais municípios representados pelos Sindicatos Profissionais, os empregados que tenham
mais de 181 (cento e oitenta e um) dias de trabalho no empregador, deverão ter suas
rescisões de contrato de trabalho homologadas nos seus respectivos Sindicatos Obreiros.
a - O aviso prévio deverá conter o dia, hora e local em que se fará a homologação.
b – O aviso prévio por parte do empregador, quando cumprido ou indenizado, será de:
b.1 – 30 (trinta) dias para os empregados com cinco anos ou mais de serviço, acrescido de
uma indenização equivalente à 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial,
nem se sujeita à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive
para reflexos em férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço;
b.2 – a partir daí, a cada 05 (cinco) anos adicionais completos, acrescido de uma indenização
equivalente à mais 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial, nem se sujeita
à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive para reflexos em
férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço.
Mão-de-Obra Temporária/Terceirização
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Os empregadores com 100 (cem) ou mais empregados estão obrigados a preencher de 2%
(dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, nos termos do artigo 93 da Lei nº 8.213/91.
Parágrafo Primeiro: As horas dispensadas para tal fim não poderão ser compensadas ou
descontadas pelo empregador.
Parágrafo Segundo: Não se aplica o disposto nesta cláusula às empresas que tenham
convênio firmado com agências bancárias, para pagamento diretamente pelo empregador.
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jurídica própria, a empreiteira principal se obriga a efetuar diretamente o pagamento dos
salários e demais vantagens dos empregados do subempreiteiro, desde que relativos à obra.
Qualificação/Formação Profissional
Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previsão em contrato
individual de trabalho, de culpa comprovada do empregado.
Igualdade de Oportunidades
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mulheres nos cursos de formação e/ou qualificação profissional, com o objetivo de
que sejam atraídas para o mercado de trabalho da indústria da construção civil.
Compensação de Jornada
É possível a extinção total do trabalho aos sábados, através de acordos individuais entre
empregadores e empregados.
Parágrafo Segundo: nenhum acréscimo salarial será devido sobre as horas excedentes
trabalhadas no curso de cada semana, para a compensação das horas do sábado, em
decorrência da extinção do expediente nesse dia da semana.
Parágrafo Sexto: sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão
total do trabalho aos sábados, fica assegurada aos empregados a remuneração dos sábados
que coincidam com feriados, como se trabalhados fossem, respeitados os critérios de
compensação específicos de cada empresa. Ocorrendo a hipótese de que o sábado
compensado venha coincidir com feriado, o empregador que não reduzir proporcionalmente a
jornada de trabalho durante a semana, pagará as horas correspondentes como
extraordinárias. Recomenda-se aos empregadores que, na segunda-feira que antecede ao
sábado feriado, seja afixado aviso aos trabalhadores de que, naquela semana, a
compensação está cancelada.
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Na vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregadores juntamente com o
Sindicato Profissional poderão instituir o Banco de Horas.
Sem prejuízo da compensação de que trata a cláusula 30ª, as empresas ficam autorizadas a
estabelecer programas de compensação de dias úteis intercalados com feriados de fim de
semana, de sorte que possam os empregados ter períodos de descanso mais prolongados.
Férias e Licenças
As férias individuais, integrais ou parceladas, somente terão início no 1º dia útil da semana,
sendo considerado para efeito desta cláusula a segunda-feira como 1º dia útil, com exceção
das férias coletivas, integrais ou parceladas, cujo início não poderá coincidir com sábados,
domingos ou feriados.
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Parágrafo Quinto: Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou
coletivas, o empregador poderá cancelar ou modificar o início previsto, conforme artigo 136
da CLT, devendo, no entanto, informar aquele, com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, e somente fará o ressarcimento ao empregado desde que este efetivamente
tenha tido prejuízos financeiros advindos do cancelamento devidamente comprovados
através de documento hábil para tal fim.
Parágrafo Sexto: Todos os empregados que rescindam o seu contrato de trabalho por
pedido de demissão, fica assegurado o pagamento das férias proporcionais correspondentes
aos meses trabalhados, ou fração superior a 14 (quatorze) dias, incluída a indenização de
um terço de que trata o art. 7º, XVII da CF.
Parágrafo Sétimo: O afastamento por acidente do trabalho, mesmo que superior a 6 (seis)
meses, não ensejará a perda total do direito às férias, na medida em que será garantida, ao
trabalhador, a proporção das férias a que teria direito até a data do afastamento, retomando-
se a contagem do período aquisitivo quando do retorno ao serviço.
Os atestados médicos para dispensa de serviço por doenças, com incapacidade de até 15
(quinze) dias, sem a exigência do CID, serão fornecidos ao empregado preferencialmente por
médicos credenciados pelo empregador ou pelo SECONCI-PR, no âmbito dos serviços da
Previdência Social, por médicos do SUS, INSS ou Plano de Saúde, de empresas, instituições
públicas, sindicatos profissionais e por Odontólogos nos casos específicos e em idênticas
situações. O empregador fornecerá comprovante de entrega/recebimento do atestado ao
empregado.
Parágrafo Segundo: Caso a ratificação não seja concedida, o médico responsável pela
negativa deverá relatar sua motivação, oportunidade em que o empregador poderá deixar de
conceder eficácia ao atestado médico apresentado, devolvendo o mesmo ao empregado
mediante recibo, com os respectivos motivos da não aceitação.
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conformidade com a CLT.
Primeiros Socorros
Em todas as obras deverá existir uma caixa de primeiros socorros, fornecida pelo
empregador (NR nº 7 do MTE), contendo os seguintes itens e ficando sob responsabilidade
do cipeiro ou designado da obra: antissépticos, soros fisiológicos, luvas cirúrgicas, gazes,
ataduras, algodão e esparadrapo. Quando a empresa utilizar-se de mão-de-obra feminina a
caixa de primeiros socorros também conterá material de higiene feminino.
Relações Sindicais
Os dirigentes sindicais poderão afastar-se dos serviços por motivos sindicais, a requerimento
do respectivo sindicato obreiro, desde que o pedido seja formulado com a antecedência
mínima de 48 horas.
Parágrafo Primeiro: A solicitação de que trata o “caput” deverá ser feita por escrito pelo
sindicato ao representante local do Sinduscon-PR, incumbindo-se este de comunicar ao
empregador à qual se vincula o empregado.
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Contribuições Sindicais
De acordo com o art. 545 e seu parágrafo único da CLT, os empregadores ficam obrigados a
descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as mensalidades devidas ao sindicato, quando por estes notificados, salvo
quanto à contribuição sindical, contribuição negocial e contribuição confederativa, cujo
desconto independe dessas formalidades. O recolhimento à entidade sindical deverá ser feito
até o décimo dia útil subseqüente ao mês que originou o desconto, mediante relação
nominal. Findo este prazo serão aplicadas as sanções nos termos do art. 600 da CLT.
Parágrafo Único: Fica estabelecido que o valor da mensalidade aos trabalhadores da base
territorial do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL, DE OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE
PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E
MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E
OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE CASCAVEL - SINTRIVEL, será de R$ 20,00
(vinte reais).
Mais um desconto de 3,5% (três e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador
no mês de novembro de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
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DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO;
Desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de
julho de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
Mais um desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de novembro de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO
MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
a.1 - As empresas repassarão às entidades obreiras até o décimo dia útil após o mês do
recolhimento os valores dos referidos descontos, juntamente com a cópia da guia, relação
dos empregados e dos valores descontados;
a.2 - O empregado que sofrer desconto da Contribuição Negocial quando estiver trabalhando
na base territorial de um Sindicato Profissional, em benefício deste, não poderá sofrer novo
desconto a este título, no mesmo ano, em favor de qualquer entidade ora convenente, na
hipótese de sua transferência para outra cidade do Estado;
a.3 - Quanto ao desconto parcelado previsto nessa cláusula, caso ocorra rescisão do
contrato de trabalho por qualquer motivo, antes de descontada a segunda parcela, deverá ser
efetuado o desconto da mesma por ocasião da rescisão;
a.4 - Estes descontos foram estabelecidos de acordo com a decisão soberana das
Assembleias Gerais, onde fez parte integrante da ordem do dia, e é devido por todos os
empregados, com respaldo no artigo 513, letra “e”, da CLT e está dentro da razoabilidade;
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b - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DOS EMPREGADOS PARA AS ENTIDADES
OBREIRAS:
De acordo com a manifestação das assembléias gerais, com respaldo no artigo 8º IV da
CF/88, fica estabelecido entre os signatários que os empregadores farão um desconto
mensal nos salários de todos os empregados associados, nos percentuais abaixo
relacionados, a título de contribuição confederativa.
ENTIDADE PERCENTUAIS
Fetraconspar 1,5% (um e meio por cento)
Francisco Beltrão 1,5% (um e meio por cento)
Guarapuava 1,5% (um e meio por cento)
Irati 2,0% (dois por cento)
Medianeira 2,0% (dois por cento)
Paranaguá 1,5% (um e meio por cento)
Pato Branco 1,5% (um e meio por cento)
Ponta Grossa 2,0% (dois por cento)
Telêmaco Borba 1,5% (um e meio por cento)
Ubiratã 2,0% (dois por cento)
União da Vitória 1,5% (um e meio por cento)
0) MICROEMPRESAS* 120,00
1) Até 5.000,00 365,00
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2) 5.001,00 a 15.000,00 520,00
3) 15.001,00 a 50.000,00 730,00
4) 50.001,00 a 150.000,00 1.043,00
5) 150.001,00 a 500.000,00 1.460,00
6) 500.001,00 a 1.500.000,00 2.086,00
7) 1.500.001,00 a 5.000.000,00 2.920,00
8) Acima de 5.000.000,00 4.171,00
d - O pagamento das contribuições de que tratam as letras “a”, “b”, “c” desta cláusula
efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será atualizado monetariamente com o mesmo
índice de atualização do valor nominal da contribuição sindical e acrescido da multa de 10%
(dez por cento) nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês
subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.
Parágrafo Único: Caso a empresa não compareça ao Sindicato Profissional para regularizar
a situação, além de ser enquadrada no § 4º do artigo 297 do Código Penal, o assunto será
encaminhado ao Comitê Diretor de Incentivo à Formalidade na Construção, que tomará as
demais medidas cabíveis.
Fica mantida a Comissão Paritária criada em convenções anteriores, que é constituída por 03
(três) membros, representantes de cada entidade convenente, e presidida por elemento a ser
designado pelo SENAI, pessoa desvinculada de qualquer dos órgãos de classe que esta
subscrevem, cujo voto será sempre o de desempate. A referida Comissão tem por finalidade:
a - Examinar, sempre que solicitada, a revisão do enquadramento profissional, julgando e
decidindo as pendências apresentadas;
b - Examinar e decidir outras pendências de caráter trabalhista ou técnico de interesse das
partes;
c - Esta Comissão reunir-se-á quando se fizer necessária a sua ação, em data a ser marcada
entre as partes acordantes.
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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - COMISSÃO DE ESTUDOS
Fica instituída por um ano uma comissão composta de três representantes da classe
trabalhadora, designados em conjunto pela Federação e Sindicatos de Trabalhadores e de
três representantes da classe patronal designados pelo Sindicato dos Empregadores, com a
representação das respectivas assessorias jurídicas, cujo objetivo é definir e implementar
metas e projetos visando o estudo e aprimoramentos que possam ser introduzidos na
próxima convenção, de questões ligadas a:
a) folga de campo
b) segurança e saúde;
c) reflexos de horas-extras e férias dos tarefeiros e comissionados;
d) cesta básica;
e) vale transporte gratuito;
f) auxílio escolar;
g) contrato de experiência;
h) problemas com o pagamento no vale-compras;
i) integração do vale-compras ao salário;
j) adequação da classificação profissional;
k) redução do prazo de homologação de rescisão contratual;
l) ampliação ou compensação de benefício de seguros eventualmente suprimidos;
m) aplicação proporcional do reajuste salarial;
n) funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia;
o) outras questões consideradas prioritárias pela Comissão de Estudos.
Parágrafo Único: A comissão reunir-se-á até o dia 06.09.2011 para estabelecer agenda
anual para realização das reuniões.
Disposições Gerais
Somente será possível a prorrogação deste instrumento, caso isto seja do interesse dos
signatários e após a aprovação das respectivas Assembléias Gerais, tudo na forma do artigo
615 da CLT.
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classes abrangidas na presente convenção, na base territorial do Sintracon-Curitiba.
Outras Disposições
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INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO:
Ampére, Barracão, Bela Vista do Coroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul,
Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul,
Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do
Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola do Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita,
Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio
do Sudoeste, São Jorge do Oeste e Verê;
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Número do documento: 13101119560707200000000982552
Adrianópolis, Altamira do Paraná, Antonio Olinto, Cerro Azul, Dr. Ulysses, Itaperuçu, Laranjal,
Luziânia, Nova Tebas, Sulina, Tunas do Paraná e demais Municípios não representados por
Sindicatos de Trabalhadores;
Tendo em vista que a presente Convenção Coletiva de Trabalho está sendo assinada
em julho, eventuais diferenças salariais deverão ser pagas até o quinto dia útil do mês
subseqüente.
ADEMIR DIAS
Presidente
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA
GERALDO RAMTHUN
Presidente
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR
OSMAR KRIGER
Presidente
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO
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SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA
RONALDO WINKLAM
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO
E DO MOBILIARIO DE IRATI
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987847 - Pág. 27
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
CERTIFICO que, em consulta ao SUAP e ao PJe, não foi identificado pelo nome das partes nenhuma
dependência com quaisquer Varas do Fórum Trabalhista de Ponta Grossa-PR.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 988913 - Pág. 1
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Número do documento: 13101409551550600000000983618
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
- Rua São Judas Tadeu, 70, Boa Vista, CEP 13486-116, Limeira – SP (na pessoa da sócia, Paula Rezende);
- Rua Paulo Silas Wysoski, 62, Casa Baily, Lacustre (na pessoa do sócio Diogo Damázio Dias), Jardim Baily, Castro-PR, CEP
84173-520.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 989454 - Pág. 1
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Número do documento: 13101509431812600000000984158
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
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PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678
Fica V. Sª. intimado(a) a comparecer no dia, hora e local acima mencionados, para audiência Inicial
relativa ao processo em referência. O não comparecimento da parte autora implicará na extinção do
processo sem julgamento do mérito, com a consequente determinação de arquivamento dos autos, além da
condenação ao pagamento das custas processuais.
Observações:
2) Quando for o caso de audiência una, o autor deverá se fazer acompanhar das testemunhas que pretende
sejam inquiridas, estas no máximo de 2(duas), na forma do art. 822-H, da CLT.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998494 - Pág. 1
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(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136
O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).
A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
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Documentos associados ao processo
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O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).
A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
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Documentos associados ao processo
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O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).
A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998497 - Pág. 1
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Número do documento: 13101511262108100000000993172
Documentos associados ao processo
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Número do documento: 13101511262108100000000993172
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fone: 42-3311-5136
RUA SAO JUDAS TADEU, 70 (na pessoa da sócia, PAULA REZENDE, BOA VISTA)
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A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
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Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
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GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000730 - Pág. 1
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Número do documento: 13101514444286900000000995403
Documentos associados ao processo
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000730 - Pág. 2
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Número do documento: 13101514444286900000000995403
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
CERTIFICO que deixei de expedir notificação à primeira reclamada no endeço da Rua São Judas Tadeu,
70, Boa Vista, CEP 13486-116, Limeira – SP (na pessoa da sócia, Paula Rezende), posto constar no
sistema PJe como sendo endereço negativo.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000838 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514513012900000000995511
Número do documento: 13101514513012900000000995511
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
CERTIFICO que a certidão retro fica sem efeito, pois, em verdade, não foi expedida notificação à
primeira reclamada no endereço da Rua Barreto de Menezes, 552, (na pessoa do sócio Francisco de Paula
Rezende), Boa Vista, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84073-300, já que tal endereço consta como
negativo no sistema PJe, e não aquele constante na certidão anterior.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000889 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514545725700000000995562
Número do documento: 13101514545725700000000995562
AR
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA CRISTINA KOWALSKI Num. 1061775 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102810102967400000001056171
Número do documento: 13102810102967400000001056171
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA CRISTINA KOWALSKI Num. 1061776 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102810102991900000001056172
Número do documento: 13102810102991900000001056172
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1063014 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102811452825700000001057405
Número do documento: 13102811452825700000001057405
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que anotei o endereço que restou negativo, da intimação a primeira
reclamada.
Estagiária
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 1063967 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13111211181013400000001058350
Número do documento: 13111211181013400000001058350
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que junto ao processo o AR negativo correspondente a notificação de id
998497.
Estagiária
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ANTONIO MARQUES BONFIM Num. 1197562 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13112212254090500000001191269
Número do documento: 13112212254090500000001191269
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ANTONIO MARQUES BONFIM Num. 1197564 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13112212254128400000001191271
Número do documento: 13112212254128400000001191271
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
Ante a devolução da notificação citatória da primeira ré e a exiguidade de tempo, aguarde-se a realização da audiência já
designada.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1201801 - Pág. 1
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA 3ª VARA DO TRABALHO
DE PONTA GROSSA – PR
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
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Nestes Termos,
Pede Deferimento.
OAB/RS 66.520
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR
PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678
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DA EXORDIAL
1-) Aduz o reclamante que foi admitido pela primeira reclamada em 27/04/2011, para
exercer a função de Servente, com salário de R$ 4,61 por hora até 20/10/2011 (considerando a projeção
do Aviso Prévio), quando foi dispensado imotivadamente. Alega que laborava de segunda-feira a
sexta-feira das 7h00min às 21h00min., aos sábados laborada das 7h00min. às 18h00min e aos
domingos das 7h00min. às 17h00min. Aduz, ainda, que desde o inicio do contrato exerceu a função de
Mestre de Obras, sendo o piso salarial da função alegadamente exercida o valor de R$ 7,63 por hora,
equivalente a R$ 1.678,60 ao mês. Por fim, o autor alega que foi transferido para a cidade de Cascavel
no período de Agosto/2011 à Outubro/2011.
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PRELIMINARMENTE
3-) Nos moldes em que está vazada a petição inicial do reclamante, está clara a
impossibilidade jurídica de seus pedidos contra esta reclamada, bem como a ilegitimidade desta em
permanecer no polo passivo desta reclamatória. Vejamos:
5-) Insta salientar, ainda, que o próprio reclamante confessa em sua exordial que
não foi contratado por esta reclamada, mas sim, pela primeira reclamada PLAFOTEC
CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA.. Por estes motivos, jamais poderia esta contestante figurar
no polo passivo desta reclamatória, pois jamais foi empregadora do reclamante, não se enquadrando
na caracterização expressa no artigo 2º e 3º da CLT.
7-) Por outro lado, insta salientar, Emérito Julgador, que esta reclamada NUNCA
firmou um Contrato com a primeira reclamada. Na realidade, a primeira reclamada foi contratada
pela empresa SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA - II SPE LTDA.
8-) Assim, não sendo o reclamante empregado desta reclamada, e ainda, não tendo
esta contestante firmado o Contrato com a primeira reclamada (real empregadora do reclamante),
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não há que se falar em qualquer responsabilidade desta reclamada, diante da ilegitimidade desta
perante aos supostos créditos do reclamante.
9-) Contudo, ressalta esta reclamada, apenas para melhor argumentar, que esta
reclamada é apenas uma das sócias da empresa, SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA –
PONTA GROSSA II – SPE LTDA., que, repita-se, foi quem contratou a real empregadora do reclamante.
11-) Torna-se flagrante a carência desta ação, motivo pelo qual, e em face dos
fundamentos aqui explanados, é que aguarda esta reclamada que esta Vara do Trabalho se digne de
acolher a preliminar de ILEGITIMIDADE DE PARTE, julgando extinto o feito em relação a este
contestante, sem resolução do mérito, nos precisos termos do artigo 267, inciso VI, do Código de
Processo Civil Brasileiro, por todos os motivos de fato e de direito já expendidos.
NO MÉRITO
12-) Caso não seja acolhida a preliminar anteriormente aduzida, o que se admite apenas por amor
aos debates jurídicos, cumpre a esta contestante ressaltar que, quanto ao mérito, também não merecem prosperar as
alegações do reclamante, uma vez que não passam de meras afirmações inverídicas, despidas de respaldo jurídico
ou fático a lhe embasarem, consoante restará demonstrado nesta peça e através da oitiva de testemunhas.
13-) Vislumbra-se nos autos, conforme o próprio reclamante reconheceu, que foi
contratado pela primeira reclamada – PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA..
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14-) Conforme se verifica nos autos, através do “Instrumento Particular de Constituição
de Sociedade”, esta contestante, denominada Rodobens Negócios Imobiliários S/A é apenas uma das
sócias da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II SPE LTDA.;
portanto, em momento algum deveria compor o polo passivo desta reclamatória. Na realidade, não pode
esta reclamada, isoladamente, responder em nome da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA
IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II SPE LTDA., pois, como dito alhures, é apenas uma de suas sócias.
15-) Não obstante o alegado no item anterior, é notório que o único responsável por
eventuais direitos do reclamante é a primeira reclamada, na qualidade de legítima empregadora. Isso,
aliás, restou demonstrado pelo próprio reclamante em sua exordial. Vejamos ainda que o contrato de
prestação de serviços firmado com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA
GROSSA II SPE LTDA. prevê que todas as obrigações trabalhistas ficariam sob a responsabilidade da
primeira reclamada.
16-) Assim, não pode a Rodobens Negócios Imobiliários S/A. (terceira reclamada)
responder pelos débitos trabalhistas dos funcionários da empresa PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÕES LTDA., que somente estabeleceu um “CONTRATO DE EMPREITADA EM
CONSTRUÇÃO CIVIL”, com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA
II – SPE LTDA..
17-) Por sua vez, para que reste demonstrado, de forma definitiva, a inexistência de
qualquer responsabilidade desta reclamada, salienta-se que o contrato de prestação de serviços
comprova que a contratada PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA. apenas prestou
serviços para a contratante (SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II
SPE LTDA.).
18-) Nota-se que esta reclamada nunca efetivou a contratação do reclamante, nem
tampouco firmou um contrato com a primeira reclamada (PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÕES LTDA.), sendo, indiscutivelmente, pessoa estranha a qualquer relação, quer seja de
emprego ou de prestação de serviços com o reclamante.
19-) Aliás, como já dito, esta reclamada, Rodobens Negócios Imobiliários S/A, na
realidade, é apenas uma das sócias da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA
GROSSA II SPE LTDA. Assim, indevida sua participação no polo passivo desta reclamatória.
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20-) E, para que não paire dúvidas que esta reclamada jamais poderia integrar o polo
passivo da presente ação, vejamos o entendimento da MMª Juíza do Trabalho da 3ª Vara do Trabalho
de Cuiabá – MT, que em caso semelhante (PROCESSO Nº 00537-2008-003-23-00-9), assim decidiu:
“...”
21-) Pelo exposto, necessária a exclusão desta reclamada da lide, até porque,
desconhece qualquer das contratações efetivadas para a execução dos serviços, e, muito menos,
qualquer contratação de mão-de-obra realizada pela primeira reclamada, que, diga-se de passagem, é a
legítima empregadora do reclamante.
22-) Há que se verificar, ainda, que também não poderia esta contestante ser chamada
a responder subsidiariamente nos autos, por não restar comprovada a falta de condições financeiras da
primeira reclamada, real empregadora do reclamante, para arcar com os débitos trabalhistas.
25-) No entanto, não sendo esta reclamada a real empregadora do reclamante, não
tendo contratado o reclamante ou comprovado o trabalho em prol da contestante, e ainda, não
comprovada a falta de condições financeiras da primeira reclamada, o pedido de condenação
subsidiária, bem como os demais pedidos, ora reproduzidos: 25.2- reconhecimento do exercício da
função de mestre de obras desde o inicio do contrato de trabalho, com direito a receber o salário
convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do contrato, restando devido ao reclamante receber mês a
mês as diferenças salariais, como também que este valor seja base de calculo para todas as verbas
postuladas; 25.3- pagamento de horas extras além da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o
adicional de 50%; aos domingos e feriados com 100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário,
RSR e FGTS e multa; 25.4- Pagamento direto ao reclamante do FGTS, referente aos depósitos
supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os salário pagos durante todo o vínculo laboral e
verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas da multa de 40%; 25.5- Pagamento das
verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º salário proporcionais (estes
acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 25.6 - Pagamento da multa do
artigo 477 da CLT; 25.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria,
por cláusula supostamente infringida; 25.8- Pagamento do vale-compras no valor de R$ 205,00, mês a
mês, durante todo o contrato de trabalho; 25.9- Pagamento da multa capitulada no parágrafo décimo
segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 25.10- Indenização referente
a 02 VT’s por dia trabalhado; 25.11- Indenização referente ao café da manhã e tíquetes supostamente
não fornecidos; 25.12- pagamento do adicional de transferência; 25.13- indenização por danos morais;
25.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária, juros de mora, custas
processuais, e demais emolumentos; 25.15 - Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação de
sentença, por simples cálculos; 25.16 – Apresentação em juízo de todos os comprovantes de
pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes ao período
requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena de
aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 25.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 25.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da
CLT, para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 25.19- Beneficio
da Justiça Gratuita; 25.20 - Pagamento dos honorários advocatícios. SÃO TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.
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26-) Inaplicável, in casu, a multa do §8º, do artigo 477, da CLT, diante da comprovada
improcedência dos pedidos formulados pelo reclamante, em razão da inexistência de qualquer
responsabilidade desta reclamada, e ainda, diante da inexistência de vínculo empregatício entre o
reclamante e esta reclamada. O mesmo ocorrendo em relação a multa prevista no artigo 467 da CLT. E,
ainda, em eventual reconhecimento de responsabilidade desta reclamada, o que se admite apenas para
argumentar, esta não alcança a multa do art. 467 da CLT, penalidade processual pelo não pagamento
em audiência das parcelas incontroversas, as quais em relação a esta contestante tornam-se
controversas pela contestação apresentada.
29-) No que diz com o pedido do adicional de transferência, este resta infrutífero com
relação a esta contestante, pois, caso tenha ocorrido(o que não se admite), não foi em benefício desta
contestante, que sequer teve conhecimento de tal fato.
33-) Não se tem notícia de trabalho em domingos e feriados em obra, o que inviabiliza
a alegação do reclamante de ter laborado nessas circunstâncias.
34-) Desta forma, não há que se falar em condenação desta reclamada, devendo a
presente ação ser julgada IMPROCEDENTE.
DA IMPGUNAÇÃO
40-) E, ainda, não concorda a reclamada com a possível concessão dos benefícios da justiça
gratuita, vez que o instituto somente é devido àqueles que buscam a verdade e a justiça. Ainda, que o reclamante
não comprovou nos autos que não dispõe de condições de arcar com o ônus desta reclamatória. Assim,
improcedente o requerimento de concessão da justiça gratuita.
EX POSITIS
41-) Respeitosamente, aguarda esta reclamada que esta Egrégia Vara, haja por bem,
ao analisar a matéria aqui debatida, em julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE TODA A
RECLAMATÓRIA, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais, na base em que
Vossa Excelência houver por bem em arbitrar.
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42-) Provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante, oitiva de testemunhas que oportunamente serão
arroladas, juntada de novos documentos, etc., provas estas desde já expressamente requeridas.
43-) Caso esta Vara tenha entendimento diverso, requer esta reclamada, que na
hipótese de prosperar o pedido de condenação subsidiária desta reclamada, o que não se admite, que
seja autorizado do valor da condenação, a retenção do valor correspondente aos encargos
previdenciários e fiscais, os quais deverão ser retido por ocasião do pagamento, de conformidade com a
legislação pertinente, mais exclusivamente as Leis 8.218/91 - DOU 30/08/91 e 8.541/92 - DOU de
24/12/92, Súmula 368 do TST e OJ 363 da SDI-I, sendo absolutamente descabido o pedido de
imputação à ora contestante o pagamento integral da parcela devida pela trabalhadora.
DA PRESCRIÇÃO
45-) Considerando o fato de que a ora contestante não reconhece o alegado trabalho em
seu benefício, muito menos a data alegada como de início e término, resta arguida a prescrição bienal,
vez que superado o prazo prescricional.
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Renato Simões da Cunha
OAB/RS 41.734
OAB/RS 66.520
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR
PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678
DA EXORDIAL
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1-) Aduz o reclamante que foi admitido pela primeira reclamada em 27/04/2011, para
exercer a função de Servente, com salário de R$ 4,61 por hora até 20/10/2011 (considerando a projeção
do Aviso Prévio), quando foi dispensado imotivadamente. Alega que laborava de segunda-feira a
sexta-feira das 7h00min às 21h00min., aos sábados laborada das 7h00min. às 18h00min e aos
domingos das 7h00min. às 17h00min. Aduz, ainda, que desde o inicio do contrato exerceu a função de
Mestre de Obras, sendo o piso salarial da função alegadamente exercida o valor de R$ 7,63 por hora,
equivalente a R$ 1.678,60 ao mês. Por fim, o autor alega que foi transferido para a cidade de Cascavel
no período de Agosto/2011 à Outubro/2011.
NO MÉRITO
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3-) Quanto ao mérito, não merecem prosperar as alegações do reclamante, uma vez
que não passam de meras afirmações inverídicas, despidas de respaldo jurídico ou fático a lhe
embasarem, consoante restará demonstrado nesta peça e através da oitiva de testemunhas.
4-) Vislumbra-se nos autos, conforme o próprio reclamante afirma, que foi contratado
pela primeira reclamada – PLAFOTEC CONSTRUÇOES E MANUTENÇÕES LTDA.
5-) Não obstante o alegado no item anterior, é notório que o único responsável por
eventuais direitos do reclamante é a primeira reclamada, na qualidade de legítima empregadora do
reclamante (segundo relato da exordial). Vejamos ainda que o ajuste de prestação de serviços, para
execução de atividade-meio com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA- PONTA
GROSSA II – SPE LTDA, prevê que todas as obrigações trabalhistas ficariam sob a responsabilidade
da primeira reclamada.
6-) Assim, não pode a ora reclamada responder pelos débitos trabalhistas dos
funcionários da empresa PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA.(caso o reclamante
comprove o alegado na exordial), vez que somente estabeleceu com a primeira reclamada um
“CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS”, para execução de serviços de atividade-meio.
7-) Por sua vez, para que reste demonstrado, de forma definitiva, a inexistência de
qualquer responsabilidade desta reclamada, salienta-se que o contrato de prestação de serviços, para
execução de atividade-meio, comprova que a contratada PLAFOTEC CONSTRUÇOES E
MANUTENÇÕES LTDA. apenas realizou serviço de apoio no empreendimento.
8-) Nota-se que esta reclamada não efetivou a contratação do reclamante, sendo,
indiscutivelmente, pessoa estranha a qualquer relação, quer seja de emprego ou de prestação de
serviços com o reclamante.
9-) Pelo exposto, necessária a exclusão desta reclamada da lide, até porque,
desconhece qualquer das contratações efetivadas para a execução dos serviços, e, muito menos,
qualquer contratação de mão-de-obra realizada pela primeira reclamada, que, diga-se de passagem, é a
legítima empregadora do reclamante.
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10-) Há que se verificar, ainda, que também não poderia esta contestante ser
chamada a responder solidariamente nos autos, por manter contrato de empreiteira para
execução das obras de construção civil e por isso, supostamente (não comprovado), teria se
beneficiado com o labor do reclamante.
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15-) Por fim, fica esta reclamada prejudicada em contestar os demais pedidos desta
reclamatória de forma específica, já que não possui em seu poder qualquer documento da relação de
trabalho havida entre as partes, visto que jamais contratou, assalariou ou dirigiu qualquer prestação de
serviços do reclamante, estando, portanto, impossibilitada de apresentar qualquer defesa quanto ao
alegado, ficando prejudicado o contraditório regular do processo, como seria de rigor. De qualquer
forma, não tem informação sobre ausência de pagamento de verbas rescisórias por parte da primeira
reclamada para os efetivos empregados.
16-) No entanto, não sendo esta reclamada a real empregadora do reclamante, não
tendo contratado o reclamante ou comprovado o trabalho em prol da contestante, e ainda, não
comprovada a falta de condições financeiras da primeira reclamada, o pedido de condenação
subsidiária, bem como os demais pedidos, ora reproduzidos: 16.2- reconhecimento do exercício da
função de mestre de obras desde o inicio do contrato de trabalho, com direito a receber o salário
convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do contrato, restando devido ao reclamante receber mês a
mês as diferenças salariais, como também que este valor seja base de calculo para todas as verbas
postuladas; 16.3- pagamento de horas extras além da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o
adicional de 50%; aos domingos e feriados com 100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário,
RSR e FGTS e multa; 16.4- Pagamento direto ao reclamante do FGTS, referente aos depósitos
supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os salário pagos durante todo o vínculo laboral e
verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas da multa de 40%; 16.5- Pagamento das
verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º salário proporcionais (estes
acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 16.6 - Pagamento da multa do
artigo 477 da CLT; 16.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria,
por cláusula supostamente infringida; 16.8- Pagamento do vale-compras no valor de R$ 205,00, mês a
mês, durante todo o contrato de trabalho; 16.9- Pagamento da multa capitulada no parágrafo décimo
segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 16.10- Indenização referente
a 02 VT’s por dia trabalhado; 16.11- Indenização referente ao café da manhã e tíquetes supostamente
não fornecidos; 16.12- pagamento do adicional de transferência; 16.13- indenização por danos morais;
16.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária, juros de mora, custas
processuais, e demais emolumentos; 16.15 - Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação de
sentença, por simples cálculos; 16.16 – Apresentação em juízo de todos os comprovantes de
pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes ao período
requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena de
aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 16.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 16.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da
CLT, para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 16.19- Beneficio
da Justiça Gratuita; 16.20 - Pagamento dos honorários advocatícios. - SÃO TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.
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17-) Inaplicável, in casu, a multa do §8º, do artigo 477, da CLT, diante da comprovada
improcedência dos pedidos formulados pelo reclamante, em razão da inexistência de qualquer
responsabilidade desta reclamada, e ainda, diante da inexistência de vínculo empregatício entre o
reclamante e esta reclamada. O mesmo ocorrendo em relação a multa prevista no artigo 467 da CLT. E,
ainda, em eventual reconhecimento de responsabilidade desta reclamada, o que se admite apenas para
argumentar, esta não alcança a multa do art. 467 da CLT, penalidade processual pelo não pagamento
em audiência das parcelas incontroversas, as quais em relação a esta contestante tornam-se
controversas pela contestação apresentada.
20-) No que diz com o pedido do adicional de transferência, este resta infrutífero com
relação a esta contestante, pois, caso tenha ocorrido(o que não se admite), não foi em benefício desta
contestante, que sequer teve conhecimento de tal fato.
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23-) Indevida a indenização a título de danos morais, pois o reclamante não comprovou
ter sofrido abalo e os fatos narrados pelo autor, mesmo que fossem reais, não seriam capazes de gerar
tal indenização. Impugna-se, por cautela, o valor a título de dano moral.
26-) Pois bem. Para que se pudesse caracterizar a responsabilidade solidária desta
reclamada, deveria o reclamante ter provado a existência de grupo econômico entre as
reclamadas, nos precisos termos do § 2º, do art. 2º, da CLT.
28-) Ademais, restou suficientemente demonstrado nos autos que a contratação foi
feita única e exclusivamente pela primeira reclamada, o que torna evidente que a única relação de
emprego havida, se deu com a primeira reclamada.
29-) Desta forma, não existindo um grupo econômico entre as reclamadas, e ainda,
demonstrado que o reclamante foi contratado pela primeira reclamada para laborar em benefício da
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segunda, não há que se falar em condenação solidária ou subsidiária, devendo a presente ação ser
julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.
30-) Por outro lado, não há que se atribuir a esta reclamada sequer uma
responsabilidade subsidiária, visto que ausente suporte jurídico. Em atenção ao principio da
eventualidade, caso reconhecida a responsabilidade da ora contestante, requer a limitação da
condenação ao período de vigência do contrato firmado entre as reclamadas, e ainda desde que
provada o efetivo labor em beneficio da segunda reclamada.
31-) Desta forma, não há que se falar em condenação solidária ou subsidiária desta
reclamada, devendo a presente ação ser julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.
DAS IMPUGNAÇÕES
34-) E, ainda, não concorda a reclamada com a possível concessão dos benefícios da
justiça gratuita, vez que o instituto somente é devido àqueles que buscam a verdade e a justiça. Ainda,
que o reclamante não comprovou nos autos que não dispõe de condições de arcar com o ônus desta
reclamatória. Assim, improcedente o requerimento de concessão da justiça gratuita.
DA PRESCRIÇÃO
EX POSITIS
35-) Respeitosamente, aguarda esta reclamada que este juízo haja por bem, ao
analisar a matéria aqui debatida, em julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE TODA A
RECLAMATÓRIA, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais, na base em que
Vossa Excelência houver por bem em arbitrar.
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36-) Provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante, oitiva de testemunhas que oportunamente serão
arroladas, juntada de novos documentos, etc., provas estas desde já expressamente requeridas.
37-) Caso este juízo tenha entendimento diverso, requer esta reclamada, que na
hipótese de prosperar o pedido de condenação solidária/subsidiária desta reclamada, o que não se
admite, que seja autorizado do valor da condenação, a retenção do valor correspondente aos encargos
previdenciários e fiscais, os quais deverão ser retido por ocasião do pagamento, de conformidade com a
legislação pertinente, mais exclusivamente as Leis 8.218/91 - DOU 30/08/91 e 8.541/92 - DOU de
24/12/92, Súmula 368 do TST e OJ 363 da SDI-I, sendo absolutamente descabido o pedido de
imputação à ora contestante o pagamento integral da parcela devida pela trabalhadora.
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ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0003
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - CASCAVEL I - SPE
LTDA
3-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski,
OAB nº 25257/PR.
Considerando que a primeira reclamada não foi notificada, conforme comprovante, que retornou
com a informação “Não procurado", concede-se ao reclamante o prazo improrrogável de cinco dias para
fornecer o endereço, de modo a possibilitar a citação, sob pena de extinção do feito sem julgamento do
mérito. Informado o endereço, cite-se. Não informado, venham conclusos para deliberação.
Cientes os presentes.
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Juíza do Trabalho
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EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA TERCEIRA VARA DE TRABALHO DE PONTA GROSSA –
PARANÁ.
N.Termos
P. E. Deferimento
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2010/2011
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO, CNPJ
n. 75.560.821/0001-81, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). OSMAR
KRIGER;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA,
CNPJ n. 75.643.619/0001-13, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO E
DO MOBILIARIO DE IRATI, CNPJ n. 03.749.691/0001-19, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RONALDO WINKLAM;
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA, CNPJ
n. 78.179.009/0001-07, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
AVIDO PACHECO;
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA, CNPJ n.
77.025.575/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ADEMIR
DIAS;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E
DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA, CNPJ n. 03.653.187/0001-10, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CELSO DOMINGUES LOPES;
SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR, CNPJ
n. 78.681.483/0001-24, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM
FRANCISCO DA SILVA;
SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA, CNPJ n.
81.646.564/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
ORLANDO DOS SANTOS;
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR, CNPJ n.
76.703.347/0001-62, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GERALDO
RAMTHUN;
SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA, CNPJ n.
76.700.350/0001-22, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). DOMINGOS
OLIVEIRA DAVIDE;
E
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR, CNPJ
n. 76.695.709/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
HAMILTON PINHEIRO FRANCK;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:
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As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de junho de 2010 a 31 de maio de 2011 e a data-base da categoria em 1º de junho.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) da
construção civil, se estendendo a todos os empregadores e trabalhadores na
indústria da construção civil (inclusive engenharia consultiva) e todas as classes
compreendidas neste setor, na forma do enquadramento sindical, definida pela
Consolidação das Leis do Trabalho, nos limites de representatividade territorial
das entidades sindicais signatárias, observada a representação de cada entidade
laboral descrita na cláusula 50ª deste instrumento, com abrangência territorial em
Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR, Altamira do
Paraná/PR, Ampére/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Araucária/PR, Balsa
Nova/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança
do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Bocaiúva do
Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR,
Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR,
Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR,
Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR, Castro/PR, Cerro Azul/PR,
Chopinzinho/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Coronel
Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do
Iguaçu/PR, Curitiba/PR, Dois Vizinhos/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas
Marques/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fernandes
Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Beltrão/PR,
General Carneiro/PR, Goioerê/PR, Goioxim/PR, Guamiranga/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR,
Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR, Ipiranga/PR, Irati/PR, Iretama/PR,
Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Ivaí/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR,
Juranda/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Luiziana/PR,
Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR,
Mangueirinha/PR, Mariluz/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR,
Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Nova Cantu/PR,
Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Prata do
Iguaçu/PR, Nova Tebas/PR, Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR,
Paranaguá/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pérola
d'Oeste/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraí do
Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planalto/PR, Ponta Grossa/PR, Pontal do
Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Vitória/PR,
Pranchita/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR,
Quedas do Iguaçu/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR,
Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio Azul/PR,
Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Negro/PR, Roncador/PR, Salgado Filho/PR, Salto
do Lontra/PR, Santa Izabel do Oeste/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santo
Antônio do Sudoeste/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge
d'Oeste/PR, São José dos Pinhais/PR, São Mateus do Sul/PR, Saudade do
Iguaçu/PR, Sengés/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Teixeira
Soares/PR, Telêmaco Borba/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do
Paraná/PR, Turvo/PR, Ubiratã/PR, União da Vitória/PR, Verê/PR, Virmond/PR
e Vitorino/PR.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 1267489 - Pág. 2
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Salários, Reajustes e Pagamento
Piso Salarial
a.1 - SERVENTE E/OU AJUDANTE - é todo trabalhador que, não possuindo qualquer
qualificação profissional, executa toda e qualquer atividade de ajuda aos profissionais;
a.2 - MEIO PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, embora com relativo conhecimento do
ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional,
executando os serviços sob a orientação e fiscalização deste, ou ainda, do Mestre de Obras;
a.2.1 - A partir de 1° de maio de 2010, o trabalhador que contar com 18 meses na função de
MEIO PROFISSIONAL, na mesma empresa, passará a ser classificado na função e salário
de PROFISSIONAL;
a.4 - CONTRAMESTRE OU FEITOR - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias, e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não
possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do Mestre de Obras,
executando os serviços sob orientação e fiscalização deste;
a.5 - MESTRE DE OBRAS - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias a essa função.
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PROFISSIONAL R$ 4,61
CONTRA MESTRE R$ 5,10
MESTRE DE OBRAS R$ 6,84
Parágrafo Primeiro: Caso durante a vigência desta convenção coletiva de trabalho seja
decretado pelo Governo Federal novo salário mínimo, fica garantido: que os SERVENTES
nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 5% (cinco
por cento); que os MEIO PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do
novo salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento); que os PROFISSIONAIS nunca
poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 20% (vinte por
cento); que os CONTRA MESTRES ou FEITORES nunca poderão perceber menos que o
valor do novo salário mínimo acrescido de 22% (vinte e dois por cento); e que os MESTRES
DE OBRAS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de
25% (vinte e cinco por cento).
Reajustes/Correções Salariais
SALÁRIO REAJUSTE
JUNHO/2010
SALÁRIOS 10 %
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CLÁUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL
Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
Adicional de Hora-Extra
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Outros Adicionais
Fica pactuada, a título de “adicional estímulo”, a concessão de 5% (cinco por cento) sobre os
salários das respectivas categorias, aos trabalhadores que possuírem certificado de
conclusão de cursos de aperfeiçoamento técnico fornecidos pelo SENAI ou outros
organismos assemelhados e oficialmente reconhecidos, e que já os possuam na data do
início da presente convenção. Os mesmos passarão a fazer jus a essa vantagem a partir da
data em que entregarem os certificados aos empregadores e desde que exerçam no
estabelecimento do empregador atividades compatíveis com a habilitação decorrente do
certificado. Para aqueles que vierem a obter certificado de aperfeiçoamento durante a
vigência desta convenção e os entregarem às respectivas empregadoras, na medida de suas
possibilidades, o empregador poderá proporcionar aos empregados, a oportunidade de
exercerem as funções para as quais fizeram o curso deferindo-lhes o adicional de estímulo.
Parágrafo Primeiro: Não será possível a acumulação deste percentual com outro da mesma
natureza, ainda que o trabalhador tenha mais de um certificado de conclusão de curso.
Parágrafo Segundo: Esse adicional tem por objetivo recompensar o funcionário que, em prol
da empregadora, se aperfeiçoou tecnicamente, motivo pelo qual só será devido se o curso for
realizado durante a vigência do contrato de trabalho com a atual empresa.
Auxílio Alimentação
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Parágrafo Quinto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91, o benefício "alimentação
convênio", também denominado "vale compras", não é base de cálculo de contribuições ao
INSS e de FGTS, não tendo qualquer natureza salarial ou contraprestativo, não se sujeitando
a integração na remuneração, sob qualquer pretexto ou alegação.
Parágrafo Décimo: Se o empregador se abstiver da inscrição no PAT (fato que lhe beneficia
na esfera fiscal), não desnatura o caráter indenizatório do benefício ora estipulado.
Parágrafo Décimo Quinto: O "vale compras" não poderá ser substituído por cesta básica ou
benefício equivalente.
Os empregadores fornecerão, nas obras, aos empregados, CAFÉ DA MANHÃ, nos dias em
que houver trabalho, consistente no mínimo de: 1 (um) copo de café com leite (300 ml) e 2
(dois) pães com margarina, sem que isto se configure integração como salário alimentação,
observadas as condições mais favoráveis já praticadas, facultando-se a substituição do
CAFÉ DA MANHÃ por tíquete refeição em valor equivalente.
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Auxílio Transporte
O transporte dos trabalhadores, quando fornecido pelo empregador, deverá ser em veículo
fechado, ou seja, ônibus, micro ônibus, “perua”, ou veículo equivalente, desde que atenda às
exigências da legislação do Código de Trânsito Brasileiro.
Auxílio Saúde
Parágrafo Terceiro: A contribuição deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal
até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao do fato gerador, em guia própria fornecida pelo
SECONCI-PR. Os recolhimentos deverão ser feitos de forma destacada, sendo uma guia
para as folhas normais, outra para parcelas do 13º salário. O recolhimento acima citado
refere-se às operações com os empregadores dos municípios servidos pelos ambulatórios,
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postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-PR, já instalados ou que venham a
instalar-se na vigência desta convenção.
Seguro de Vida
- Um capital básico de R$ 14.313,09 (quatorze mil, trezentos e treze reais e nove centavos),
pela morte por qualquer causa;
- O mesmo capital para invalidez total permanente por acidentes;
- O mesmo capital para invalidez funcional permanente total por doença, conforme as normas
estabelecidas pela SUSEP;
- Para invalidez parcial por acidente aplicar-se-á a proporcionalidade do valor acima referido,
em razão dos danos ocorridos no sinistro;
- 50% do capital básico pela morte por qualquer causa do cônjuge;
Parágrafo Primeiro: O capital básico ajustado nesta cláusula sofrerá atualização anual pelo
IGP-DI (Índice Geral de Preço da Fundação Getúlio Vargas) no mesmo período firmado para
a presente convenção coletiva de trabalho. O mesmo critério será utilizado para atualizar o
valor limite da participação do funcionário.
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desconto, perante o sindicato respectivo.
Parágrafo Quarto: O empregado que exercer o direito de oposição somente fará jus à
metade do benefício acima estipulado, não se incorporando ao salário, para nenhum efeito, o
valor pago a tal título, pelos empregadores.
Aposentadoria
Desligamento/Demissão
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aprazados. O carimbo ou declaração aposta valerá como isenção de qualquer multa, quer
pelo pagamento, quer pela anotação em CTPS, em data posterior. Na ocasião da quitação, o
empregador fornecerá, obrigatoriamente, a relação dos valores recolhidos ao FGTS e
respectivamente datas de recolhimento e da multa se devida, nos termos do artigo 9º do
parágrafo 1º do Decreto nº 2.430/97, que regulamentou a Lei nº 9.491/97;
f - Os empregadores quando tiverem que proceder rescisões contratuais, poderão notificar o
Sindicato obreiro antecipadamente via telefone, sendo facultada a sua confirmação via fax,
não precisando comunicar diretamente o mesmo através de preposto. Em caso de
comunicação telefônica, as empresas deverão fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da concessão do aviso prévio a ser cumprido, ou de 05 (cinco) dias, no caso de aviso prévio
indenizado;
g - Nos casos previstos na legislação vigente, quando da rescisão de contrato de trabalho, o
empregador deverá fornecer ao empregado a cópia do perfil profissiográfico previdenciário -
PPP;
h - Na base territorial do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de
Olaria e de Cerâmica para Construção de Curitiba e Região – Sintracon-Curitiba, as
rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho. Nos
demais municípios representados pelos Sindicatos Profissionais, os empregados que tenham
mais de 181 (cento e oitenta e um) dias de trabalho no empregador, deverão ter suas
rescisões de contrato de trabalho homologadas nos seus respectivos Sindicatos Obreiros.
a - O aviso prévio deverá conter o dia, hora e local em que se fará a homologação.
b – O aviso prévio por parte do empregador, quando cumprido ou indenizado, será de:
b.1 – 30 (trinta) dias para os empregados com cinco anos ou mais de serviço, acrescido de
uma indenização equivalente à 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial,
nem se sujeita à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive
para reflexos em férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço;
b.2 – a partir daí, a cada 05 (cinco) anos adicionais completos, acrescido de uma indenização
equivalente à mais 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial, nem se sujeita
à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive para reflexos em
férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço.
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BAIXA DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Parágrafo Primeiro: As horas dispensadas para tal fim não poderão ser compensadas ou
descontadas pelo empregador.
Parágrafo Segundo: Não se aplica o disposto nesta cláusula às empresas que tenham
convênio firmado com agências bancárias, para pagamento diretamente pelo empregador.
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Estabilidades
Qualificação/Formação Profissional
Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previsão em contrato
individual de trabalho, de culpa comprovada do empregado.
Compensação de Jornada
É possível a extinção total do trabalho aos sábados, através de acordos individuais entre
empregadores e empregados.
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Parágrafo Segundo: nenhum acréscimo salarial será devido sobre as horas excedentes
trabalhadas no curso de cada semana, para a compensação das horas do sábado, em
decorrência da extinção do expediente nesse dia da semana.
Parágrafo Sexto: sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão
total do trabalho aos sábados, fica assegurada aos empregados a remuneração dos sábados
que coincidam com feriados, como se trabalhados fossem, respeitados os critérios de
compensação específicos de cada empresa. Ocorrendo a hipótese de que o sábado
compensado venha coincidir com feriado, o empregador que não reduzir proporcionalmente a
jornada de trabalho durante a semana, pagará as horas correspondentes como
extraordinárias. Recomenda-se aos empregadores que, na segunda-feira que antecede ao
sábado feriado, seja afixado aviso aos trabalhadores de que, naquela semana, a
compensação está cancelada.
Sem prejuízo da compensação de que trata a cláusula 28ª, as empresas ficam autorizadas a
estabelecer programas de compensação de dias úteis intercalados com feriados de fim de
semana, de sorte que possam os empregados ter períodos de descanso mais prolongados.
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desde que realizados exames médicos necessários, dispensada a anuência do Sindicato
Obreiro.
Férias e Licenças
As férias individuais, integrais ou parceladas, somente terão início no 1º dia útil da semana,
sendo considerado para efeito desta cláusula a segunda-feira como 1º dia útil, com exceção
das férias coletivas, integrais ou parceladas, cujo início não poderá coincidir com sábados,
domingos ou feriados.
Parágrafo Sexto: Todos os empregados que rescindam o seu contrato de trabalho por
pedido de demissão, fica assegurado o pagamento das férias proporcionais correspondentes
aos meses trabalhados, ou fração superior a 14 (quatorze) dias, incluída a indenização de
um terço de que trata o art. 7º, XVII da CF.
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Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR nº 9 – Lei 6.514, de 22/12/77) e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – (NR nº 7, Portaria nº 8, de 08/05/96),
bem como deixar à disposição para verificação, quando solicitado pelo sindicato
profissional.
Os atestados médicos para dispensa de serviço por doenças, com incapacidade de até 15
(quinze) dias, sem a exigência do CID, serão fornecidos ao empregado preferencialmente por
médicos credenciados pelo empregador ou pelo SECONCI-PR, no âmbito dos serviços da
Previdência Social, por médicos do SUS, INSS ou Plano de Saúde, de empresas, instituições
públicas, sindicatos profissionais e por Odontólogos nos casos específicos e em idênticas
situações. O empregador fornecerá comprovante de entrega/recebimento do atestado ao
empregado.
Parágrafo Segundo: Caso a ratificação não seja concedida, o médico responsável pela
negativa deverá relatar sua motivação, oportunidade em que o empregador poderá deixar de
conceder eficácia ao atestado médico apresentado, devolvendo o mesmo ao empregado
mediante recibo, com os respectivos motivos da não aceitação.
Primeiros Socorros
Em todas as obras deverá existir uma caixa de primeiros socorros, fornecida pelo
empregador (NR nº 7 do MTE), contendo os seguintes itens e ficando sob responsabilidade
do cipeiro ou designado da obra: antissépticos, soros fisiológicos, luvas cirúrgicas, gazes,
ataduras, algodão e esparadrapo. Quando a empresa utilizar-se de mão-de-obra feminina a
caixa de primeiros socorros também conterá material de higiene feminino.
Relações Sindicais
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Liberação de Empregados para Atividades Sindicais
Os dirigentes sindicais poderão afastar-se dos serviços por motivos sindicais, a requerimento
do respectivo sindicato obreiro, desde que o pedido seja formulado com a antecedência
mínima de 48 horas.
Parágrafo Primeiro: A solicitação de que trata o “caput” deverá ser feita por escrito pelo
sindicato ao representante local do Sinduscon-PR, incumbindo-se este de comunicar ao
empregador à qual se vincula o empregado.
Contribuições Sindicais
De acordo com o art. 545 e seu parágrafo único da CLT, os empregadores ficam obrigados a
descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as mensalidades devidas ao sindicato, quando por estes notificados, salvo
quanto à contribuição sindical, contribuição negocial e contribuição confederativa, cujo
desconto independe dessas formalidades. O recolhimento à entidade sindical deverá ser feito
até o décimo dia útil subseqüente ao mês que originou o desconto, mediante relação
nominal. Findo este prazo serão aplicadas as sanções nos termos do art. 600 da CLT.
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CURITIBA E REGIÃO –SINTRACON/CURITIBA;
1,5% (um e meio por cento), a ser descontado mês a mês a partir de junho/2010 à
maio/2011, da remuneração de cada trabalhador.
Mais um desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de novembro de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO
MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO;
Desconto de 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de julho de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.
a.1 - As empresas repassarão às entidades obreiras até o décimo dia útil após o mês do
recolhimento os valores dos referidos descontos, juntamente com a cópia da guia, relação
dos empregados e dos valores descontados;
a.2 - O empregado que sofrer desconto da Contribuição Negocial quando estiver trabalhando
na base territorial de um Sindicato Profissional, em benefício deste, não poderá sofrer novo
desconto a este título, no mesmo ano, em favor de qualquer entidade ora convenente, na
hipótese de sua transferência para outra cidade do Estado.
a.3 - Quanto ao desconto parcelado previsto nessa cláusula, caso ocorra rescisão do
contrato de trabalho por qualquer motivo, antes de descontada a segunda parcela, deverá ser
efetuado o desconto da mesma por ocasião da rescisão.
a.4 - Estes descontos foram estabelecidos de acordo com a decisão soberana das
Assembléias Gerais, onde fez parte integrante da ordem do dia, e é devido por todos os
empregados, com respaldo no artigo 513, letra “e”, da CLT e está dentro da razoabilidade.
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a.5 - Fica assegurado aos empregados o direito de oposição à referida contribuição, a qual
deverá ser apresentada individualmente pelo empregado, diretamente ao Sindicato
Profissional em sua sede ou sub-sede até 10 (dez) dias após o registro deste instrumento no
Ministério do Trabalho e Emprego, em requerimento manuscrito, com identificação e
assinatura do oponente, salvo em se tratando de empregado analfabeto, quando poderá
opor-se através de termo redigido por outrem, no qual deverá estar atestado por duas
testemunhas devidamente identificadas. Recebida a oposição, o Sindicato fornecerá recibo
de entrega e encaminhará ao empregador, para que não seja procedido o desconto.
a.6 - Se por algum motivo houver recusa comprovada da entidade em receber a carta de
oposição, o empregado poderá enviá-la via postal com aviso de recebimento.
a.7 - Quaisquer divergências, esclarecimentos ou dúvidas quanto à referida contribuição
deverão ser tratados diretamente com o Sindicato Profissional, que assume toda e qualquer
responsabilidade em relação à cláusula.
ENTIDADE PERCENTUAIS
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Sindicato dos empregadores, a contribuição assistencial patronal a que se sujeitarão todos os
empregadores, e que se constitui na obrigatoriedade do recolhimento em favor do
SINDUSCON/PR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO
PARANÁ, da contribuição consoante tabela a seguir transcrita. Referido recolhimento será
efetuado em qualquer agência bancária, em guia própria, que será remetida pelo Sindicato.
Os empregadores que vierem a se constituir durante a vigência desta convenção, também
pagarão a contribuição em apreço, atualizada monetariamente, tomando por época de
recolhimento o mês de sua constituição. A aludida contribuição deverá ser recolhida até o dia
31 de agosto de 2010.
0) MICROEMPRESAS* 120,00
1) Até 5.000,00 365,00
2) 5.001,00 a 15.000,00 520,00
3) 15.001,00 a 50.000,00 730,00
4) 50.001,00 a 150.000,00 1.043,00
5) 150.001,00 a 500.000,00 1.460,00
6) 500.001,00 a 1.500.000,00 2.086,00
7) 1.500.001,00 a 5.000.000,00 2.920,00
8) Acima de 5.000.000,00 4.171,00
d - O pagamento das contribuições de que tratam as letras “a”, “b”, “c” desta cláusula
efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será atualizado monetariamente com o mesmo
índice de atualização do valor nominal da contribuição sindical e acrescido da multa de 10%
(dez por cento) nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês
subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.
Parágrafo Único: Caso a empresa não compareça ao Sindicato Profissional para regularizar
a situação, além de ser enquadrada no § 4º do artigo 297 do Código Penal, o assunto será
encaminhado ao Comitê Diretor de Incentivo à Formalidade na Construção, que tomará as
demais medidas cabíveis.
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Outras disposições sobre representação e organização
Fica mantida a Comissão Paritária criada em convenções anteriores, que é constituída por 03
(três) membros, representantes de cada entidade convenente, e presidida por elemento a ser
designado pelo SENAI, pessoa desvinculada de qualquer dos órgãos de classe que esta
subscrevem, cujo voto será sempre o de desempate. A referida Comissão tem por finalidade:
a - Examinar, sempre que solicitada, a revisão do enquadramento profissional, julgando e
decidindo as pendências apresentadas;
b - Examinar e decidir outras pendências de caráter trabalhista ou técnico de interesse das
partes;
c - Esta Comissão reunir-se-á quando se fizer necessária a sua ação, em data a ser marcada
entre as partes acordantes.
Fica instituída por um ano uma comissão composta de três representantes da classe
trabalhadora, designados em conjunto pela Federação e Sindicatos de Trabalhadores e de
três representantes da classe patronal designados pelo Sindicato dos Empregadores, com a
representação das respectivas assessorias jurídicas, cujo objetivo é definir e implementar
metas e projetos visando o estudo e aprimoramentos que possam ser introduzidos na
próxima convenção, de questões ligadas a:
a) segurança e saúde;
b) reflexos de horas-extras e férias dos tarefeiros e comissionados;
c) cesta básica;
d) vale transporte gratuito;
e) auxílio escolar;
f) contrato de experiência;
g) problemas com o pagamento no vale-compras;
h) integração do vale-compras ao salário;
i) trabalho temporário;
j) adequação da classificação profissional;
l) redução do prazo de homologação de rescisão contratual;
m) ampliação ou compensação de benefício de seguros eventualmente suprimidos;
n) incentivo ao trabalho da mulher;
o) aplicação proporcional do reajuste salarial;
p) funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia;
q) outras questões consideradas prioritárias pela Comissão de Estudos.
Parágrafo Único: A comissão reunir-se-á até o dia 30.09.2010 para estabelecer agenda
anual para realização das reuniões.
Disposições Gerais
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Regras para a Negociação
Somente será possível a prorrogação deste instrumento, caso isto seja do interesse dos
signatários e após a aprovação das respectivas Assembléias Gerais, tudo na forma do artigo
615 da CLT.
Outras Disposições
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a - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE
OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO,
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS, DE
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE
CASCAVEL:
Espigão Alto do Iguaçu, Palmital e Quedas do Iguaçu;
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Carambeí, Castro, Jaguariaíva, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Sengés;
Tendo em vista que a presente Convenção Coletiva de Trabalho está sendo assinada
em julho, eventuais diferenças salariais deverão ser pagas até o quinto dia útil do mês
subseqüente.
OSMAR KRIGER
Presidente
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO
RONALDO WINKLAM
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO
E DO MOBILIARIO DE IRATI
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JOSE AVIDO PACHECO
Presidente
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA
ADEMIR DIAS
Presidente
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA
GERALDO RAMTHUN
Presidente
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR
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EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA TERCEIRA VARA DE TRABALHO DE PONTA GROSSA –
PARANÁ.
Já qualificado no processo supra, vem, através do seu procurador constituído manifestar-se nos seguintes termos:
- Requer a notificação através de Edital de Intimação, já que a reclamada encontra-se em endereço incerto e não sabido.
N.Termos
P. E. Deferimento
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 1267537 - Pág. 1
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Número do documento: 13120518293699700000001260979
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1273179 - Pág. 1
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Número do documento: 13120616370673600000001266604
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA 3ª VARA DO TRABALHO
DE PONTA GROSSA– PR
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Por oportuno, requer que as futuras notificações que não tenham caráter
pessoal, sejam realizadas em nome de Renato Simões da Cunha – OAB/RS 41.734, sob pena
de nulidade (Súmula 427/TST).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1329746 - Pág. 1
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Fabrício Brum Soares
OAB/RS 66.520
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1329746 - Pág. 2
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“TERMO DE NOMEAÇÃO”
Av. Francisco das Chagas de Oliveira, 2.500 | Higienópolis |15085-485 | São José do Rio Preto | SP
Tel. 17 2137 1700 | Fax 17 2137 1725
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SUBSTABELECIMENTO
Pablo Berger
OAB/RS 61.011
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que junto ao presente os dados obtidos por meio do convênio com o
SERPRO.
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T34227Q3 DATA: 20/01/2014 HORA: 15:46:00 USUARIO: RITA
PAG.: 1 / 1
CNPJ : 10.312.521/0001-38
N.E.: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
PF3 - ENC. CONSULTA PF7 - VOLTA PAG PF8 - AVANCA PAG PAG DESEJADA: ____
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RFB USUARIO: RITA
20/01/2014 15:53
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1381998 - Pág. 1
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RFB USUARIO: RITA
20/01/2014 15:53
ENDERECO: ARRUDA,122
38407-129 MORUMBI,UBERLANDIA
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136
Processo:
O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).
A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
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GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
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fone: 42-3311-5136
RUA JACI MONTEIRO, QD 26, LOTE 35, BOA VISTA, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84073-120
O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).
A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383773 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017432696600000001376758
Número do documento: 14012017432696600000001376758
Documentos associados ao processo
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383773 - Pág. 3
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017432696600000001376758
Número do documento: 14012017432696600000001376758
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que o código para rastreamento da notificação retro é "RQ543075720BR".
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383835 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017503835000000001376820
Número do documento: 14012017503835000000001376820
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Distribuidor de Feitos de Ponta Grossa - Sala dos Oficiais de Justiça
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Mandado: ID
CERTIFICO que , no dia 28.01.14, compareci a Rua Jaci Monteiro e deixei de proceder
a intimação inicial do Réu destinatário np do sócio Francisco de Paula Rezende , por não
localizar a numeração indicada. Percorri toda a extensão da pequena rua, que segue critério
completamente desordenado, e questionei a moradores, sem sucesso. A título de amostragem,
o lote com indicação nº 8 segue diretamente para casa nº 300.
Pelo exposto, recolho à Vara do Trabalho de Ponta Grossa, renovando meus protestos
de estima e consideração à V. Exa.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO AZEVEDO DE OLIVEIRA Num. 1437158 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14013017192245100000001429927
Número do documento: 14013017192245100000001429927
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. 1441064 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14013114505685800000001433818
Número do documento: 14013114505685800000001433818
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que cumpri o despacho retro. Em consulta ao site dos Correios verifiquei
que a situação do rastreamento para o ID 1383580 é entregue.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. ca08c4f - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461060800000001595292
Número do documento: 14022817461060800000001595292
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm
Entregue
04/02/2014 19:59 UBERLANDIA / MG
04/02/2014
19:59 Entregue
UBERLANDIA / MG
04/02/2014
12:24 Saiu para a Entrega
UBERLANDIA / MG
31/01/2014
Encaminhado de Unidade de Distribuição em UBERABA / MG para
15:48
UBERABA / MG Unidade de Tratamento em UBERABA / MG
31/01/2014
12:44 Encaminhamento a ser corrigido Em tratamento, favor aguardar
UBERABA / MG
27/01/2014
10:54
Postado
PONTA
GROSSA / PR
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. edf766a - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461093400000001595293
Número do documento: 14022817461093400000001595293
1 de 2 28/02/2014 17:25
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. edf766a - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461093400000001595293
Número do documento: 14022817461093400000001595293
2 de 2 28/02/2014 17:25
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que cumpri o despacho retro. Em consulta ao site dos Correios verifiquei
que a situação do rastreamento para o ID 1383580 é entregue. Data da entrega 04/02/2014.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 245d75e - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14030712120005200000001603463
Número do documento: 14030712120005200000001603463
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm
Entregue
04/02/2014 19:59 UBERLANDIA / MG
04/02/2014
19:59 Entregue
UBERLANDIA / MG
04/02/2014
12:24 Saiu para a Entrega
UBERLANDIA / MG
31/01/2014
Encaminhado de Unidade de Distribuição em UBERABA / MG para
15:48
UBERABA / MG Unidade de Tratamento em UBERABA / MG
31/01/2014
12:44 Encaminhamento a ser corrigido Em tratamento, favor aguardar
UBERABA / MG
27/01/2014
10:54
Postado
PONTA
GROSSA / PR
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. e5a905d - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14030712120034800000001603464
Número do documento: 14030712120034800000001603464
1 de 2 28/02/2014 17:25
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. e5a905d - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14030712120034800000001603464
Número do documento: 14030712120034800000001603464
2 de 2 28/02/2014 17:25
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
3-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA
GROSSA II - SPE LTDA
Às 13h35min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas as partes.
Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski, OAB nº
25257/PR.
Presente a preposta do(a) réu(ré) RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, Sr(a). Kelly
Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.
Proposta conciliatória inicial rejeitada, sendo a proposta do(a) reclamante de R$ 40.000,00, sem
contraproposta pelas reclamadas.
Cientes as partes de que deverão comparecer para depoimento pessoal, sob pena de confissão (Súmula 74
do col. TST).
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 5f97815 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032414050089500000001706502
Número do documento: 14032414050089500000001706502
Concede-se às partes o mesmo prazo para manifestação sobre a contestação, para apresentação do rol de
testemunhas (com CPF, endereço completo, inclusive CEP correto, e, se possível, o número do telefone),
ficando desde já estabelecido que, em caso de não apresentação, as partes se comprometem a trazer as testemunhas
que desejarem ouvir, sob pena de perda da prova, à exceção daquelas a serem ouvidas por carta precatória
inquiritória, cujo pedido deverá ser formulado na audiência de instrução.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 5f97815 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032414050089500000001706502
Número do documento: 14032414050089500000001706502
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. e0a3027 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032416442895200000001710330
Número do documento: 14032416442895200000001710330
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. cbe1150 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032416442919000000001710331
Número do documento: 14032416442919000000001710331
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
1- Para melhor adequação da pauta, ADIO a audiência de INSTRUÇÃO para o dia 27 de agosto de 2014,
às 14h10min, mantidas as cominações da ata anterior.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 834586c - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032714543281600000001737558
Número do documento: 14032714543281600000001737558
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
1- Para melhor adequação da pauta, ADIO a audiência de INSTRUÇÃO para o dia 27 de agosto de 2014,
às 14h10min, mantidas as cominações da ata anterior.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 88240c4 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032714543281600000001737558
Número do documento: 14032714543281600000001737558
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA-PR
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, 1º andar
Bairro Olarias,(esquina com Rua Ermelino de Leão)
Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780
e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136
INTIMAÇÃO
Fica V.Sa. ciente acerca da mudança de endereço desta 3ª Vara do Trabalho de Ponta
Grossa-PR para a RUA MARIA RITA PERPÉTUO DA CRUZ, Nº 11, 1º andar, BAIRRO
OLARIAS (esquina com Rua Ermelino de Leão), PONTA GROSSA-PR, CEP 84035-780, A
PARTIR DE 19/05/2014, local em que V.Sa. deverá comparecer para a realização da audiência
anteriormente designada, devendo V.Sa. dar ciência a seu constituinte.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 904b645 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071409074936800000002335004
Número do documento: 14071409074936800000002335004
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
3-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA
GROSSA II - SPE LTDA
Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski,
OAB nº 25257/PR.
Presente a preposta do(a) réu(ré) RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, Sr(a). Kelly
Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 3abdd81 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082715303029100000002619535
Número do documento: 14082715303029100000002619535
DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA DO(A) RECLAMANTE: JABES CALEBE, brasileiro(a),
casado(a), 25 anos de idade, operador de máquina, residente nesta cidade na Rua Enfermeiro Paulino,
1236. Compromissado(a), advertido(a), inquirido(a), respondeu: o depoente trabalhou na primeira
reclamada por uns oito meses, prestando serviço para a segunda reclamada; trabalhou com o autor; o autor
era mestre-de-obras; tinha mais ou menos uns cinquenta empregados da primeira reclamada; confirmou o
horário de trabalho descrito na inicial; não recebiam benefício alimentação, vale compras, vale-transporte
e café da manhã; reclamante e depoente trabalharam também em Cascavel; não receberam as verbas
rescisórias; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): ficaram uns três meses trabalhando em Cascavel;
REPERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A): puxavam iluminação para as casas da rua com extensão.
Nada mais.
Razões finais remissivas pelas partes presentes, e prejudicadas pela primeira reclamada.
Cientes os presentes.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 3abdd81 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082715303029100000002619535
Número do documento: 14082715303029100000002619535
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
SENTENÇA
RELATÓRIO
LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA, qualificado na inicial, ajuizou ação trabalhista em face de PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÃO LTDA. – ME, SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - PONTA GROSSA I – SPE e
RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A, também qualificadas, tendo em vista que trabalhou de 27.04.2011 a 20.10.2011,
postulando a condenação da parte ré ao pagamento das verbas descritas, atribuindo à causa o valor de R$ 27.200,00.
A primeira reclamada, devidamente citada, não compareceu na audiência designada, deixando de apresentar defesa.
A segunda e terceira reclamadas, devidamente citadas, compareceram na audiência designada e apresentaram defesas, conforme
ids 1253782 e 1253802, respectivamente.
DECIDE-SE:
FUNDAMENTAÇÃO
PRELIMINAR
Ilegitimidade passiva
Pretendem a segunda e terceira reclamadas, em preliminar, o reconhecimento de sua ilegitimidade para figurar no pólo passivo do
presente feito, alegando que jamais mantiveram qualquer relação de direito material com o reclamante.
Ainda, frisa-se que a analise da legitimidade se dá in abstrato, o que importa dizer que se a autora faz jus ou não ao pedido de
condenação subsidiária da segunda e terceira reclamadas é matéria de mérito, devendo ser apreciada em momento oportuno.
Rejeita-se.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090113155862800000002643082
Número do documento: 14090113155862800000002643082
MÉRITO
Embora regularmente notificada, a primeira reclamada deixou de comparecer à audiência em que poderia apresentar defesa, pelo
que é considerada confesso quanto a matéria de fato, à medida que não existam nos autos, elementos de prova capazes de infirmar
tal presunção (artigo 844 da CLT) e que não lhe aproveitem os termos da defesa das litisconsortes.
Incontroverso que o autor foi contratado pela primeira reclamada para exercer a função de mestre de obras, tendo trabalhado nas
dependências da terceira reclamada – RODOBENS, tendo por sua vez a empresa SISTEMA FÁCIL contratado os serviços da
primeira, como já é de conhecimento deste Juízo.
No caso em questão, a terceira reclamada, terceirizou parte de seus serviços, através da empresa Sistema Fácil, que trata-se de
sócia da terceira ré, como expressamente reconhecido em outros feitos, o que não é vedado pelo ordenamento jurídico nacional.
Pelo contrário, há previsão legal de sua existência, inclusive quanto ao enquadramento sindical das respectivas categorias
profissional e econômica. Os serviços prestados pelo reclamante eram em benefício da segunda recla-mada e não em atividade fim
desta, incidindo na espécie o en-tendimento jurisprudencial consubstanciado no item IV, da Súmula 331 do E. TST, que não exige
a inidoneidade do devedor principal, mas apenas o inadimplemento das obrigações trabalhistas.
Assevere-se que a segunda e terceira rés nada comprovaram que pudesse afastar sua responsabilidade.
Assim, reconhece-se a responsabilidade subsidiá-ria da segunda e terceira reclamadas, por eventuais débitos trabalhistas
reconhecidos à parte autora, durante o contrato, já que nada restou comprovado em contrário. Tudo conforme entendimento
jurisprudencial consubstanciado na Súmula 331 do E. TST, nos exatos termos no inciso IV.
O inadimplemento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada faz presumir a culpa in eligendo e in vigilando da
tomadora dos serviços, pois era seu o dever de escolher bem a empresa prestadora de serviços, assim como de fiscalizar o
cumprimento de suas obrigações contratuais.
Assim, tendo as reclamadas usufruído de forma direta do trabalho do reclamante, configurando a responsabilidade subsidiária das
mesmas, já que contratou a segunda ré, empresa inidônea para a execução dos trabalhos.
A segunda e terceira reclamadas não assumem somente os bônus da terceirização, mas também com os ônus.
Saliente-se que entender de forma diversa, importaria em desamparo do trabalhador, sobrepondo direitos patrimoniais aos direitos
trabalhistas.
Por fim, ressalta-se que a responsabilidade subsidiária das tomadoras engloba todas as parcelas eventualmente, deferidas na
presente decisão, em função da terceirização mantida. Assim, a segunda e terceiras reclamadas respondem também, por eventuais
multas na condição de responsáveis subsidiárias. Não se trata de dívida própria daí porque não há que se falar em ausência de
responsabilidade por ato das reclamadas que contestaram o feito.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090113155862800000002643082
Número do documento: 14090113155862800000002643082
Acolhe-se o pedido, quanto à responsabilidade subsidiária da segunda e terceira rés.
Vínculo empregatício
Relata, o reclamante, que foi contratado, em 27.04.2011 e trabalhou até 20.10.2011, exercendo a função de mestre de obras, com
salário de R$ 7,63, somando R$ 1.678,60, cujo reconhecimento postula.
Não há controvérsia, no particular, em face da revelia e confissão da primeira reclamada e contestação genérica da segunda e
terceira, pelo que, tem-se como verdadeiro que o autor foi contratado no dia 27.04.2011 e trabalhou até 20.10.2011, exercendo a
função de mestre de obras, com salário de R$ 1.678,60 por mês, que ora se declara.
Aduz o autor que exercia a função de mestre de obras, cujo salário seria de R$ 7,63/h, ou seja, R$ 1.678,60 mensais. Contudo, a ré
pagava R$ 4,61/h. Postula o pagamento das diferenças.
As convenções coletivas de trabalho juntadas – ID 987847 e 1267489 aplicáveis ao contrato de trabalho mantido entre as partes
estabeleceram piso salarial para a função de mestre de obras no valor de R$ 6,84, com vigência a partir de 1º de junho de 2010 e
até 31 de maio de 2011 (cláusula 3ª), e no valor de R$ 7,63 com vigência a partir de 1º de junho de 2011. O reclamante foi
contratado em 27.04.2011, com salário de R$ 4,61, segundo relata na inicial. Ou seja, o valor era inferior ao piso salarial vigente à
época da contratação.
Considerando a revelia da empregadora e a ausência de contestação específica das demais reclamadas, bem como considerando a
prova oral produzida, tem-se como verdadeiro que o reclamante era mestre de obras, recebendo salário a menor.
Deferem-se diferenças salariais, considerando o valor pago e o piso salarial previsto. O valor ora reconhecido deve ser
considerado para o cálculo das demais parcelas do contrato, gerando diferenças reflexas em férias com o terço, décimo terceiro
salário, aviso prévio, FGTS com a multa de 40% e aviso prévio.
Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo de 01h, aos sábados até às 18h e aos
domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das horas extras com adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais
parcelas do contrato de trabalho.
A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho no horário apontado pelo autor e que o
labor se dava conforme nos horários conforme catraca. Apresenta demonstrativo de horários, observando os acionamentos da
catraca.
A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha intervalo, contrariando a inicial, no
particular.
Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser reconhecida, sob pena de atentar contra o
princípio da razoabilidade. A jornada informada na inicial beira à escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa,
pelo simples fato do que se observa no dia da construção civil, não se constata labor em horários noturnos e finais de semana em
sua integralidade, como pretende o reclamante. Observe-se que o reclamante declarou na audiência que “tinha catraca para entrar
na obra, registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era outro;”.
Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento de que a jornada praticada não confere
com a ora pretendida.
Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela segunda, até porque coincidentes em
parte com a jornada já reconhecida em outros autos.
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Número do documento: 14090113155862800000002643082
Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com intervalo de 01h e aos sábados das 07h às 12h.
Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada exagerada e inviável referida pelo autor na
inicial, bem como a comprovação mediante o acesso pelas catracas, de que a jornada efetivamente praticada era
consideravelmente inferior à da inicial.
Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de horas extras, considerando-se como tais
as horas excedentes da 8ª diária de segunda a sexta-feira e 4ª diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de
duplicidade, por força do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.
A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e adicional convencional. Deferem-se os reflexos e integrações
em DSR’s, aviso prévio, décimo terceiro salário e férias proporcionais com 1/3 – Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos §§ 5º dos
artigos 487 e 142 da CLT.
Acolhem-se em parte.
Diante da revelia das rés e de outros elementos de prova, é de se reconhecer a ocorrência de irregularidades quanto ao pagamento
das verbas rescisórias.
a) indenização do aviso prévio (30 dias), com amparo no artigo 7º, XXI, da Constituição da República,
b) 7/12 de décimo terceiro salário, considerada a projeção do aviso prévio, com amparo na Lei 4.090/1962,
c) 07/12 de férias proporcionais, com o terço, considerada a projeção do aviso prévio, com amparo no artigo 147 da CLT e
d) saldo salarial (20 dias), relativo ao mês de outubro de 2011, ante ausência de pagamento, com amparo nos artigos 3º e 464 da
CLT e
e) - multa do artigo 477, § 8º, da CLT, no valor do salário descrito na inicial, já que não houve pagamento de verbas rescisórias no
decêndio fixado legalmente.
A base de cálculo utilizada é o salário de R$ 1.678,60, mais as médias deferidas no item anterior, ante a ausência de outros
elementos de prova e o informado na inicial.
Acolhe-se o pedido do item "IV", com amparo na Lei 8.036/1990, à razão de 11,2%, sobre as verbas salariais pagas e ora
reconhecidas, desde o início do vínculo até a data da rescisão do contrato, abatidos os valores depositados. Não haverá FGTS
sobre as verbas indenizatórias (férias indenizadas, FGTS, multa convencional, indenização relativa aos vales transportes, café da
manhã, vale compras, vale alimentação e multa e juros de mora).
Os valores deverão ser pagos diretamente ao reclamante, porque o vínculo de emprego foi rompido por culpa das reclamadas. Pela
mesma razão é devida a multa de 40%.
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Vale compras e multa convencional
Ante a revelia do empregador e depoimentos prestados na audiência, tem-se que o benefício não foi concedido.
Defere-se no valor fixado nos instrumentos coletivos anexados aos autos, considerando os termos previstos na cláusula 11ª.
Devida também a multa prevista no § 12º da mesma cláusula convencional, bem como o abono natalino previsto no § 8º da mesma
cláusula.
Defere-se indenização no importe de R$ 5,00 (valor do pedido), ante ausência de elementos em contrário, como previsto nos
instrumentos coletivos (exemplo, cláusula 12ª).
Vale transporte
Diante das penalidades acima aplicadas às reclamadas e da ausência de comprovação do regular fornecimento ao autor de
vale-transporte, defere-se indenização no valor equivalente a 2 vales-transporte por dia trabalhado.
Observe-se o valor da tarifa do transporte público Municipal à época, bem como a limitação da exordial, no particular.
Efetue-se o abatimento da cota a ser suportada pelo demandante, conforme requerido pelo autor na exordial e artigo 4º, parágrafo
único, da Lei 7418/1985.
Adicional de transferência
Diz o reclamante que a reclamada o transferiu para a cidade de Cascavel-PR, no período de agosto/2011 a outubro/2011, por
necessidade do serviço, para um canteiro de obras da segunda e terceira reclamadas. Afirma que mudou seu domicílio, residindo
em uma casa com condições precárias, pelo que postula o pagamento do adicional de transferência.
A regra prevista no artigo 469, "caput", da CLT, dispõe que não se considera transferência a que não resultar necessariamente a
mudança de domicílio do empregado, sendo que § 3º do mesmo dispositivo legal assegura ao trabalhador o recebimento de um
adicional de 25% quando transferido para localidade diversa da que resultar do contrato de trabalho. Aludida vantagem, todavia, é
condicionada à provisoriedade da transferência, posto que somente o aspecto precário da alteração contratual configura situação
desfavorável ao trabalhador, a justificar o recebimento de um adicional de natureza salarial e feição substancialmente
compensatória.
Na audiência, o autor afirma que “de agosto em diante ficou em Cascavel;” a testemunha ouvida declara que “reclamante e
depoente trabalharam também em Cascavel; ... ficaram uns três meses em Cascavel’.
De acordo com a peça inaugural e depoimentos, no período em que laborou na cidade de Cascavel/PR, o reclamante não firmou
domicílio naquela cidade, pois residia em uma casa em condições precárias (local em que certamente sequer manteve sua família).
A circunstância de não fixar domicílio na cidade de Cascavel evidencia que não houve uma transferência no sentido proposto pela
norma que regula a matéria.
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Rejeita-se o pedido do item “XIII”.
Multa convencional
Verificado o descumprimento de cláusulas convencionais, como o não pagamento das horas extras, verbas rescisórias, entre
outras, deverão as rés responder pela multa prevista nas cláusulas 49ª e 51ª, no importe de 10% do valor do piso salarial mínimo,
nos termos previstos nos instrumentos coletivos anexos.
Defere-se uma multa por instrumento convencional descumprido, eis que não existe amparo legal à cumulatividade pretendida.
Acolhe-se em prate.
O Código Civil reconhece em seu artigo 186 que: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
o direito ou causar dano a ourem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Há também previsão expressa no artigo 942 Código Civil e no artigo 5º, V, da Constituição Federal. Na Justiça do Trabalho, não
existem razões para que se o afaste, posto que este ramo do direito sempre valorizou a dignidade do trabalhador. Dano moral é o
que atinge os direitos da personalidade, sem valor econômico, tal como a dor mental psíquica ou física. Independe das
indenizações previstas pelas leis trabalhistas e se caracteriza pelos abusos cometidos pelos sujeitos da relação de emprego. As
hipóteses mais comuns poderiam ocorrer na pré-contratação (divulgação de fatos negativos pessoais do candidato) ou mesmo já no
curso da relação de emprego, culminando com as rescisões acompanhadas de situações humilhantes.
Agredir a moral, nada mais é do que agredir os padrões de conduta do indivíduo, os danos atingem os valores da moralidade
pessoal ou social, causando sofrimento, magoando valores íntimos do ser humano.
A caracterização do dano moral há que ser demonstrada com a existência de uma ação ou omissão do empregador, que possa ser
considerada ato ilícito, praticada com dolo ou culpa, havendo entre o ato e o dano, relação de causa e efeito, ou seja o nexo de
causalidade. A reclamante não comprovou os fatos alegados.
Não existe prova nos autos de que a reclamada tenha cometido ilícitos que possam caracterizar as hipóteses acima referidas.
Acrescente-se ainda, que as irregularidades mencionadas pela parte autora e, devidamente comprovadas estão sendo ressarcidas,
com os acréscimos que a Lei autoriza, caso contrário, todas as ações trabalhistas gerariam indenização por dano moral.
Rejeita-se.
Justiça gratuita
Concede-se ao reclamante os benefícios da justiça gratuita, com amparo no artigo 790, § 3º, da CLT.
Honorários assistenciais
Estes são cabíveis no processo do trabalho, ao teor das Súmulas 219 e 329 do E. TST, e Lei 5.584/70. Ausente assistência sindical,
o pedido resta indeferido.
Rejeita-se.
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Indefere-se o acréscimo de 50% sobre as verbas rescisórias, ante a controvérsia existente, com a apresentação de defesa pela
segunda e terceira reclamadas.
Expedição de ofícios
Trata-se de procedimento de praxe deste Juízo, sendo expedido os ofícios que entender necessários no momento oportuno.
Rejeita-se.
Outras questões
Quanto aos descontos previdenciários e fiscais, seguir-se-á a orientação da Súmula 368, III, do E. TST, quanto aos descontos
previdenciários.
Já, quanto aos descontos fiscais, será descontado dos créditos da parte autora o imposto de renda, na forma do artigo 2º da
Instrução Normativa 1.127, de 07.02.2011.
A incidência se fará sobre as verbas deferidas, devidamente atualizadas, pela natureza salarial, exceto sobre a de natureza
indenizatória: férias indenizadas, FGTS, multa convencional, vale transporte, café da manhã, vale compras, vale alimentação e
multa e juros de mora. Estes estão excluídos da incidência fiscal, por força do artigo 46, § 1º, da Lei 8.541, de 23.12.1992.
Entende-se que tais juros constituem penalidade imposta ao devedor, o que gera a natureza indenizatória. O Decreto regulamentar
3000, de 23.03.1999, não pode sobrepor-se à lei que regulamenta, aplicando-se ainda o disposto na OJ 400 da SDI 1 do E. TST. O
valor atinente ao imposto de renda será recolhido através de guia própria à Receita Federal.
Os índices de correção monetária serão aqueles constantes na “Tabela Única de Conversão e Atualização de Débitos
Trabalhistas”, instituída pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, através da Resolução 08, de 27 de outubro de 2005. Os
mesmos serão alusivos ao mês subsequente ao vencido, segundo a Súmula 381 do E. TST.
DISPOSITIVO
Pelos fundamentos expostos, decide a 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR., na ação trabalhista movida por LUIZ CARLOS
PAGANO DE LIMA em face de PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO LTDA. – ME, SISTEMA FÁCIL,
INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - PONTA GROSSA I – SPE e RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A:
- julgar os pedidos parcialmente procedentes, condenando a parte ré (segunda e terceira reclamadas de forma subsidiária), a pagar
à parte autora, as verbas de diferenças salariais, horas extras e integrações, aviso prévio, férias proporcionais com 1/3, décimo
terceiro salário, saldo de salários, multas convencionais, indenização relativa ao café, vale transporte, FGTS com 40% e
Liquidação mediante cálculos. Juros e correção monetária na forma da lei, observando os critérios estabelecidos na
fundamentação.
Custas pela parte ré, sobre o valor atribuído provisoriamente à condenação de R$ 7.000,00 , no importe de R$ 140,00.
Intime-se a primeira reclamada, observando-se os endereços indicados pela segunda reclamada na peça de defesa.
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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"
CS
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.
Tendo em vista que a primeira ré encontra-se em local incerto e não sabido, já tendo sido inclusive
intimada pela via editalícia na RTOrd 926-22-2014 , determino aqui também sua intimação através de
edital.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. 1be20e3 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14091117414373200000002709546
Número do documento: 14091117414373200000002709546
Intimado: RÉU: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS
NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -
PONTA GROSSA II - SPE LTDA
Foi proferida sentença nos autos em epígrafe, a qual poderá ser consultada através do site:
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/Consulta
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 656f85c - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14091818150918400000002755808
Número do documento: 14091818150918400000002755808
EXMA. SRA. DRA. JUIZA DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA - PR
já qualificado nos autos supra, por seu procurador, nos autos da Reclamatória Trabalhista,
processo acima epigrafado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, inconformado com a r.
sentença, tempestivamente, apresentar RECURSO ORDINÁRIO, nos termos das inclusas razões
anexas.
Termos em que,
1.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 1
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Número do documento: 14092921534973400000002815377
1.
1. RAZÕES DO RECURSO
Eméritos Julgadores:
A sentença proferida pela Exma. Sra. Dra. Juíza do Trabalho da 3ª Vara do Trabalho de Ponta
Grossa, nos autos do processo nº RTOrd 0001343-09.2013.5.09.0678, data venia, deve ser reformada
nos aspectos que se passa a demonstrar abaixo:
Na peça iinicial sucintamente, como é praxe na justiça do trabalho, assim ficou dimensionado o
pedido de horas extras e reflexos (item 4 da exordial)::
Trabalhava no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, de
segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h as 17:00h.
Deve agora a reclamada ser condenada no pagamento de horas extraordinárias além da 8a diária
ou 44a semanal de segunda-feira a Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos com 100%, com
os devidos reflexos em Aviso Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa.
Encerrada a fase instrutória, assim conlcuiu o juizo de primeiro grau ante os pedidos de horas
extras da exordial:
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 2
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Número do documento: 14092921534973400000002815377
Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo de 01h,
aos sábados até às 18h e aos domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das horas extras com
adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais parcelas do contrato de trabalho.
A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho no horário
apontado pelo autor e que o labor se dava conforme nos horários conforme catraca. Apresenta
demonstrativo de horários, observando os acionamentos da catraca.
A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha intervalo,
contrariando a inicial, no particular.
Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser reconhecida,
sob pena de atentar contra o princípio da razoabilidade. A jornada informada na inicial beira à
escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa, pelo simples fato do que se observa no
dia da construção civil, não se constata labor em horários noturnos e finais de semana em sua
integralidade, como pretende o reclamante. Observe-se que o reclamante declarou na audiência que
“tinha catraca para entrar na obra, registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era
outro;”.
Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento de que a
jornada praticada não confere com a ora pretendida.
Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela segunda,
até porque coincidentes em parte com a jornada já reconhecida em outros autos.
Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com intervalo de 01h
e aos sábados das 07h às 12h.
Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada exagerada e
inviável referida pelo autor na inicial, bem como a comprovação mediante o acesso pelas catracas,
de que a jornada efetivamente praticada era consideravelmente inferior à da inicial.
Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de horas
extras, considerando-se como tais as horas excedentes da 8ª diária de segunda a sexta-feira e 4ª
diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de duplicidade, por força do artigo 7º,
XIII, da Constituição Federal.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 3
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14092921534973400000002815377
Número do documento: 14092921534973400000002815377
A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e adicional convencional.
Deferem-se os reflexos e integrações em DSR’s, aviso prévio, décimo terceiro salário e férias
proporcionais com 1/3 – Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos §§ 5º dos artigos 487 e 142 da CLT.
Acolhem-se em parte.
Cumpre destacar que a primeira reclamada foi revel no processo, não comparecendo em nenhuma
das audiências e não apresentando qualquer defesa ou juntando documento.
também a segunda e terceira reclamadas não trouxeram qualquer testemunha para provar seus
argumentos.
Juntaram documento chamado registro de entrada na obra, impugnado pela parte autora, por não
servir como prova de jornada de trabalho.
A testemunha ouvida pelo juízo trazida pelo reclamante, foi enfático CONFIRMANDO a jornada
contida na exordial, isto o próprio juízo evidenciou na decisão.
O juízo a quo invocou o princípio da razoabilidade para não reconhecer o pedido do reclamante, e
que a jornada beira a escravidão.
Beirou a escravidão, sim. porisso o reclamante e quase todo o grupo de trabalhadores nesta obra
tiveram que exercitar sua cidadania e ingressar com diversas ações na Justiça do Trabalho para ver
seus direitos reconhecidos.
Diante de todos estes argumentos, vem o reclamante requerer a reforma do julgado no tocante ao
pedido de horas extras e reflexos, deferindo este tribunal o postulado na exordial em todos os seus
termos. ou seja: Trabalho no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição
e descanso, de segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h
as 17:00h.
2- DOS PEDIDOS
Em face do exposto, REQUER seja recebido, processado e julgado o presente Recurso Ordinário,
reformando a r. Sentença nos pontos apresentados:
Termos em que,
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 5
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14092921534973400000002815377
Número do documento: 14092921534973400000002815377
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"
SM
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, em razão da interposição de
recurso ordinário.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. d315600 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100114185183200000002829151
Número do documento: 14100114185183200000002829151
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, Bairro Olarias (esquina com Rua Ermelino de Leão)
Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780
e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
Destinatário(s):
INTIMAÇÃO
Fica Vossa Senhoria ciente que foi proferido DESPACHO no processo, cujo teor é o seguinte:
Novo endereço do Fórum Trabalhista (a partir de 19/05/2014): Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, Bairro Olarias,
esquina com Rua Ermelino de Leão, Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 19ace6d - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100717255367800000002870004
Número do documento: 14100717255367800000002870004
Intimado: RÉU: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
"...
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 13d340f - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100717255373200000002870005
Número do documento: 14100717255373200000002870005
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR
PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 5e5dccf - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101611593107800000002928133
Número do documento: 14101611593107800000002928133
Renato Simões da Cunha
OAB/RS 41.734
OAB/RS 66.520
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
COLENDA TURMA
Não merece prosperar o recurso ordinário interposto pelo reclamante, como restará plenamente
demonstrado a seguir:
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DAS HORAS EXTRAS
Neste sentido:
Destarte, não poderia o juiz de primeiro grau aplicar apenas a revelia sem
levar em consideração o conjunto probatório trazido aos autos.
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Alega o reclamante, ainda, que:
Ora nobre julgador, resta evidente que, com conhecimento que a primeira
reclamada não comparece nas audiências, bem como não apresenta defesa, arrisca o reclamante se
locupletar alegando a prestação de labor em horário incompatível não só com o praticado no mercado
de construção civil, mas também com a capacidade do corpo humano. Ofende desta forma o principio
da razoabilidade quando requer o provimento sem trazer prova alguma nos autos e, também, sem
desconstituir os controles de catraca que demonstram o real horário de prestação de labor do
reclamante.
DA CONCLUSÃO
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Pelas razões expostas e por tudo o mais que for acrescido pelo elevado
saber jurídico de Vossas Excelências, espera e confia a recorrida no não provimento do Recurso
Ordinário do autor, devendo manter-se a sentença nos aspectos abordados.
OAB/RS 41.734
OAB/RS 66.520
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
1ª Turma
A conciliação é o melhor caminho para a paz
PROCESSO nº 0001343-09.2013.5.09.0678 (RO)
RECORRENTE: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RECORRIDO: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS
NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -
PONTA GROSSA II - SPE LTDA
RELATOR: PAULO RICARDO POZZOLO
I. RELATÓRIO
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Em conformidade com a Consolidação dos Provimentos da Corregedoria
Geral da Justiça do Trabalho e a teor do disposto no art. 45 do Regimento Interno deste E. Tribunal
Regional do Trabalho, os presentes autos não foram enviados ao Ministério Público do Trabalho.
É, em síntese, o relatório.
II. FUNDAMENTAÇÃO
1. ADMISSIBILIDADE
2. MÉRITO
HORAS EXTRAS
Constou da r. sentença:
Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo
de 01h, aos sábados até às 18h e aos domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das
horas extras com adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais parcelas do
contrato de trabalho.
A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho
no horário apontado pelo autor e que o labor se dava conforme nos horários conforme
catraca. Apresenta demonstrativo de horários, observando os acionamentos da catraca.
A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha
intervalo, contrariando a inicial, no particular.
Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser
reconhecida, sob pena de atentar contra o princípio da razoabilidade. A jornada informada
na inicial beira à escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa, pelo
simples fato do que se observa no dia da construção civil, não se constata labor em
horários noturnos e finais de semana em sua integralidade, como pretende o reclamante.
Observe-se que o reclamante declarou na audiência que "tinha catraca para entrar na obra,
registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era outro;".
Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento
de que a jornada praticada não confere com a ora pretendida.
Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela
segunda, até porque coincidentes em parte com a jornada já reconhecida em outros autos.
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Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com
intervalo de 01h e aos sábados das 07h às 12h.
Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada
exagerada e inviável referida pelo autor na inicial, bem como a comprovação mediante o
acesso pelas catracas, de que a jornada efetivamente praticada era consideravelmente
inferior à da inicial.
Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de
horas extras, considerando-se como tais as horas excedentes da 8ª diária de segunda a
sexta-feira e 4ª diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de duplicidade,
por força do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.
Analisa-se.
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As 2ª e 3ª Rés impugnaram o horário declinado na exordial e negaram o
alegado trabalho extraordinário, conforme peças de defesa protocoladas por meio do id. "1253802" e do
id. "1253782", respectivamente.
(*) Preposto das 2ª e 3ª Rés: "a primeira reclamada trabalhava em obra da segunda
reclamada; não sabe o período em que o autor trabalhou; a primeira reclamada, em
média, tinha uns trinta empregados; todos os empreiteiros tinham que dar café da manhã
e vale-alimentação; não sabe em que cidades o autor trabalhou; não sabe como o autor ia
trabalhar; não sabe se o autor recebeu as verbas rescisórias; nunca mais ouviu falar da
primeira reclamada; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): não sabe se a primeira
reclamada atendia Cascavel. Nada mais".
(*) Testemunha Jabes Calebe, ouvida a convite do Autor: "o depoente trabalhou na
primeira reclamada por uns oito meses, prestando serviço para a segunda reclamada;
trabalhou com o autor; o autor era mestre-de-obras; tinha mais ou menos uns cinquenta
empregados da primeira reclamada; confirmou o horário de trabalho descrito na inicial;
não recebiam benefício alimentação, vale compras, vale-transporte e café da manhã;
reclamante e depoente trabalharam também em Cascavel; não receberam as verbas
rescisórias; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): ficaram uns três meses trabalhando
em Cascavel; REPERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A): puxavam iluminação para as
casas da rua com extensão. Nada mais".
"PROVA ORAL - VALORAÇÃO PELO JUIZ QUE INSTRUI O FEITO - Ainda que
não prevaleça na Justiça do Trabalho o princípio da identidade física do juiz, impende
atribuir valor às impressões que este obteve quando da colheita da prova oral, mormente
quando o prolator da sentença também procedeu à instrução, na medida em que, tendo
estado em contato direto com a testemunha, avalia melhor o comportamento do testigo,
bem como as incertezas e titubeios ocorridos durante seu depoimento." (TRT 9ª R. - RO
6429/2001 - (31529/2001-2001) - Relª Juíza Rosemarie Diedrichs Pimpão - DJPR
23.11.2001)
III. CONCLUSÃO
Custas inalteradas.
Intimem-se.
!!!
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PAULO RICARDO POZZOLO Num. 09ecee9 - Pág. 6
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Ficam as partes intimadas, por meio de seus advogados, do v. acórdão,
cujo inteiro teor se encontra juntado aos autos: “ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, ADMITIR O RECURSO
ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO RECLAMANTE, assim como as respectivas contrarrazões e, no
mérito, por igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da fundamentação. Custas
inalteradas."
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SOLANGE INES BIESDORF CAMLOT Num. 9d54160 - Pág. 1
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Número do documento: 15012813444730600000003683834
SECRETARIA DA 1ª TURMA
001343-09.2013.5.09.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SOLANGE INES BIESDORF CAMLOT Num. 2688b40 - Pág. 1
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Número do documento: 15012816550767800000003683833
SECRETARIA DA PRIMEIRA TURMA DO TRT DA 9ª REGIÃO
CEP: 80.430-180
CERTIDÃO
Certifico que o Edital de Intimação das partes Id 9d54160 (sobre o Acórdão Id 09ecee9) foi divulgado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 29/01/2015, sendo o dia 30/01/2015 considerado como de
publicação. Ademais, que em 09/02/2015 decorreu o prazo legal para a interposição de recurso. Certifico,
ainda, que a ré Plafotec Construções e Manutenção Ltda - ME foi intimada do v. acórdão via edital
(LINS, Id 2688b40), divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 29/01/2015, sendo o dia
30/01/2015 considerado como de publicação, tendo transcorrido o prazo legal (02/03/2015) sem
manifestação da parte aludida.
Em 04/03/2015.
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Número do documento: 15030414572745600000003683832
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA - PR
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"
SM
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)
Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, em razão do recebimento do E. TRT.
Nomeio Marlos Henrique dos Santos, contador auxiliar do Juízo, o qual deverá elaborar os cálculos de liquidação do julgado no
prazo de trinta dias.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 14620ef - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15030416590857600000003685807
Número do documento: 15030416590857600000003685807
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, 11, OFICINAS, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84035-780
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br
CERTIDÃO
Certifico que, para que o(a) perito(a) Marlos tenha acesso aos documentos do processo, defini data para a
perícia.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 2fe042d - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15031115262867700000003739271
Número do documento: 15031115262867700000003739271