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Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

PJe - Processo Judicial Eletrônico


Consulta Processual

11/03/2015

Número: 0001343-09.2013.5.09.0678
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
- Relator: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO
Valor da causa (R$): 27.200,00
Partes
Tipo Nome
AUTOR LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
ADVOGADO JULIANA DE SOUZA PELLISSARI - OAB: PR48557
ADVOGADO THIAGO FERREIRA PAVEZZI - OAB: PR66777
ADVOGADO CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI - OAB: PR25257
ADVOGADO CASSIO ROGÉRIO SVIATOWSKI - OAB: PR57808
RÉU PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
RÉU RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
ADVOGADO RENATO SIMOES DA CUNHA - OAB: SC21851
ADVOGADO FABRICIO BRUM SOARES - OAB: RS66520
RÉU SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA GROSSA II - SPE LTDA
ADVOGADO RENATO SIMOES DA CUNHA - OAB: SC21851
ADVOGADO FABRICIO BRUM SOARES - OAB: RS66520

Documentos
Id. Data de Juntada Documento Tipo
98784 11/10/2013 19:56 Petição Inicial Petição Inicial
1
98784 11/10/2013 19:56 Procuração Particular Procuração
4
98784 11/10/2013 19:56 cct 2011-2012 Convenção Coletiva de Trabalho
7
98891 14/10/2013 09:55 Inexistência de dependência no SUAP e PJe Certidão
3
98945 15/10/2013 09:43 Despacho Despacho
4
99849 15/10/2013 11:26 Intimação Intimação
4
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
5
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
6
99849 15/10/2013 11:26 Notificação Notificação
7
10007 15/10/2013 14:44 Notificação Notificação
30
10008 15/10/2013 14:51 Certidão Certidão
38
10008 15/10/2013 14:54 Certidão Certidão
89
10617 28/10/2013 10:10 AR Aviso de Recebimento (AR)
75
10617 28/10/2013 10:10 AR Aviso de Recebimento (AR)
76
10630 28/10/2013 12:58 Minutar despacho Despacho
14
10639 12/11/2013 11:18 Certidão Certidão
67
11975 22/11/2013 12:25 Certidão Certidão
62
11975 22/11/2013 12:25 AR negativo Certidão
64
12018 25/11/2013 15:32 Minutar despacho Despacho
01
12537 03/12/2013 18:24 Habilitação em processo Manifestação
59
12537 03/12/2013 18:26 Contestação RNI Contestação
82
12538 03/12/2013 18:28 Contestação SPE Contestação
02
12580 04/12/2013 14:52 Ata da Audiência Ata da Audiência
58
99804 05/12/2013 18:23 Requer notificação por Edital Manifestação
0
12674 05/12/2013 18:23 CCT 2010-2011 Convenção Coletiva de Trabalho
89
12675 05/12/2013 18:29 Requer Notificação por Edital Manifestação
37
12731 09/12/2013 09:30 Minutar despacho Despacho
79
13297 18/12/2013 17:01 Juntada de Credenciais Manifestação
46
13297 18/12/2013 17:01 Termo de Nomeação - RNI Procuração
47
13297 18/12/2013 17:01 Termo de Nomeação - SPE Procuração
53
13297 18/12/2013 17:01 Substabelecimento Correspondente Procuração
55
13297 18/12/2013 17:01 Substabelecimento SBSP Procuração
61
13297 18/12/2013 17:01 Atos Constitutivos RNI Contrato Social
65
13297 18/12/2013 17:01 Atos Constitutivos - SPE Contrato Social
73
13297 18/12/2013 17:01 Procuração RNI Procuração
75
13297 18/12/2013 17:01 Procuração SPE Procuração
80
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
69
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
70
13819 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
98
13820 20/01/2014 16:03 SERPRO Certidão
18
13835 20/01/2014 17:28 Notificação Notificação
80
13837 20/01/2014 17:43 Mandado Mandado
73
13838 20/01/2014 17:50 Código de rastreamento de AR Certidão
35
14371 30/01/2014 17:19 Diligência Diligência
58
14410 31/01/2014 17:11 Minutar despacho Despacho
64
ca08c 28/02/2014 17:46 Certidão Certidão
4f
edf76 28/02/2014 17:46 Rastreamento correios Documento Diverso
6a
245d7 07/03/2014 12:12 Certidão Certidão
5e
e5a90 07/03/2014 12:12 Tela dos correios Documento Diverso
5d
5f978 24/03/2014 14:05 Ata da Audiência Ata da Audiência
15
e0a30 24/03/2014 16:44 Aviso de recebimento positivo Certidão
27
cbe11 24/03/2014 16:44 Aviso de recebimento positivo Aviso de Recebimento (AR)
50
83458 28/03/2014 13:37 Minutar despacho Despacho
6c
88240 01/04/2014 16:20 Intimação Intimação
c4
904b6 14/07/2014 09:07 Intimação Intimação
45
3abdd 27/08/2014 15:30 Ata da Audiência Ata da Audiência
81
8bea1 01/09/2014 13:15 Sentença Sentença
cf
1be20 11/09/2014 17:45 Minutar despacho Despacho
e3
656f8 18/09/2014 18:15 Edital Edital
5c
97bd9 29/09/2014 21:53 recurso Recurso Ordinário
89
d3156 02/10/2014 15:56 Minuta de decisão Decisão
00
19ace 07/10/2014 17:25 Intimação Intimação
6d
13d34 07/10/2014 17:25 Edital Edital
0f
5e5dc 16/10/2014 11:59 Contrarrazões ao Recurso Ordinário Contrarrazões
cf
09ece 27/01/2015 18:44 Acórdão Acórdão
e9
9d541 28/01/2015 13:46 Edital Edital
60
2688b 28/01/2015 16:58 Edital LINS Edital
40
aafd8f 04/03/2015 15:07 Decurso de prazo Certidão
a
14620 05/03/2015 07:56 Minutar despacho - Liq Despacho
ef
2fe04 11/03/2015 15:26 intimação do perito Certidão
2d
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ (A) DA ....................VARA DO TRABALHO
DA COMARCA DE PONTA GROSSA – PARANA.

LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Brasileiro, viúvo, mestre de obras, residente e domiciliada nesta cidade de Ponta Grossa, estado do
Paraná, à Rua Rissa, 36, portador dos seguintes documentos: CPF nº 54328861972; vem, por intermédio
do seu procurador constituído, propor:.

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

Contra:

RECLAMADA – PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO LTDA

Pessoa Jurídica de Direito Privado.

CNPJ: 10312521000138

ENDEREÇO: INCERTO.

RECLAMADA 2 – SISTEMA FACIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA.

Pessoa Jurídica de Direito Privado.

CNPJ: 08.832.627/0001-10

ENDEREÇO: AVENIDA FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA, 2500 – Higienopolis

CIDADE/ESTADO: São José do Rio Preto – São Paulo

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560626600000000982546
Número do documento: 13101119560626600000000982546
CEP: 15085485

RECLAMADA 3 – RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

Pessoa Jurídica de Direito Privado.

CNPJ: 67.010.660/0001-24

ENDEREÇO: AVENIDA FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA, 2500 – Higienopolis

CIDADE/ESTADO: São José do Rio Preto – São Paulo

CEP: 15085485

REQUER QUE A NOTIFICAÇÃO DA PRIMEIRA RECLAMADA DÊ-SE POR EDITAL, POIS


CONFORME PROCESSO 769/2012-024-09-0-0 e 723-2012-024-09-0-1, O ENDEREÇO DESTA
RECLAMADA RESTOU FRUSTRADO, SENDO QUE O CONTRATO SOCIAL APONTA ESTE
MESMO ENDEREÇO COMO SENDO O ÚNICO DA EMPRESA, INCLUSIVE SENDO O MESMO
ENDEREÇO DOS SÓCIOS, CONFORME DOCUMENTO JUNTO.

LOGO A PRIMEIRA RECLAMADA ENCONTRA-SE EM ENDEREÇO INCERTO E NÃO SABIDO,


AUTORIZANDO A NOTIFICAÇÃO DA MESMA POR EDITAL.

Pelos fatos e argumentos a seguir descritos:

1- DA SOLIDARIEDADE/SUBSIDIARIEDADE

A primeira reclamada foi contratada pela segunda e terceira reclamadas para executar obras de construção
civil, devendo estas, responder solidária e/ou subsidiariamente pelos créditos aqui pleiteados. O
reclamante trabalhou no canteiro de obras da segunda e terceira reclamadas durante todo o contrato de
trabalho.

2- DO VÍNCULO

O reclamante trabalhou para a reclamada desde 27/4/2011 a 20/10/2011 (contando com a projeção do
Aviso Prévio Indenizado), exercendo a função de Mestre de Obras, porém registrado como pedreiro, com
o salário de R$ 4,61 por hora, tendo sido demitido sem justa causa.

3- DO SALÁRIO CONVENCIONAL

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 2
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Número do documento: 13101119560626600000000982546
O reclamante exerceu desde o início do contrato de trabalho a mesma função, qual seja, a de mestre de
obras. Contudo a reclamada anotou sua CTPS como pedreiro, com salário de R$ 4,61 por hora.

De conformidade com a cópia da junta Convenção Coletiva do Trabalho do sindicato obreiro, cláusula 3ª,
o piso salarial devido ao reclamante, por exercer a função de mestre de obras seria de R$ 7,63 por hora,
ou seja de R$ 1.678,60 por mês.

Como a reclamada pagou salário inferior, resta devido ao reclamante receber mês a mês as diferenças
salariais, e reflexos bem como seus reflexos inerentes em FGTS mais multa de 40%, horas extras, como
também que este valor (R$ 1.678,60) seja base de cálculo para todas as verbas aqui postuladas.

4- DAS HORAS EXTRAS

Trabalhava no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, de
segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h as 17:00h.

Deve agora a reclamada ser condenada no pagamento de horas extraordinárias além da 8a diária ou 44a
semanal de segunda-feira a Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos com 100%, com os devidos
reflexos em Aviso Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa.

5- DO FGTS

Os depósitos referentes ao FGTS não foram efetuados corretamente, devendo a reclamada fazer o
pagamento sobre todos os salários recebidos e aqui reclamados, bem como a multa de 40% sobre o total
apurado, devendo agora a reclamada proceder o pagamento direto ao reclamante.

6- DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Sendo demitido sem justa causa, deveria a reclamada pagar as verbas rescisórias, sendo que nem mesmo
cogitou de pagá-las, restando devidas as seguintes verbas: Aviso Prévio Indenizado; Férias mais 1/3 e 13o
salário proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias).

7- DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT


Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 3
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Número do documento: 13101119560626600000000982546
Pelo motivo de não ter pago as verbas rescisórias dentro dos prazos previstos no artigo 477 da CLT,
sujeita a reclamada ao pagamento da multa ali estipulada, igual a maior remuneração que tenha percebido
na mesma empresa, em favor do obreiro.

8- DA MULTA CONVENCIONAL

Por ter infringido as seguintes cláusulas convencionais:

a- Cláusula 15a –Seguro de Vida (não contratou);

b- Cláusula 17ª “g” - Perfil profissiográfico Previdenciário (não entregou);

c- Cláusula 17ª “h” – homologação Sindicato (empregados com 180 dias de trabalho).

Resta devido ao reclamante o pagamento da multa cominada na cláusula 49ª (CCT 2010/2011); 51ª (CCT
2011/2012),, igual a 10%, sobre o piso salarial da categoria, de forma cumulativa, por cláusula
descumprida em favor do obreiro, entendendo-se devida mês a mês.

9- DO BENEFÍCIO-ALIMENTAÇÃO OU VALE COMPRAS

Instituída pela CCT da categoria profissional (cópia junta), a empresa se absteve de cumprir a cláusula 11ª
daquela convenção, não fornecendo ao reclamante o vale compras no valor de R$ 205,00 por mês,
restando devido ao mesmo o pagamento respectivo, mês a mês, enquanto durou o contrato de trabalho,
inclusive para os meses de trabalho incompleto.

Deverá também pagar a multa capitulada no parágrafo décimo segundo, igual a 80% da somatória dos
valores devidos.

10- DO VALE- TRANSPORTE

Mesmo morando em local distante do trabalho, nunca recebeu o VALE- TRANSPORTE, tendo
custeado às suas expensas as despesas de ir e vir do emprego, devendo agora receber de forma indenizada
o equivalente a 2 VTs por dia de trabalho, enquanto durou a relação empregatícia.

11- DO CAFÉ-DA-MANHÃ

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 4
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Instituída pela CCT da categoria profissional (cópia junta), a empresa se absteve de cumprir a cláusula 12ª
daquela convenção, não fornecendo ao reclamante o café-da-manhã, consistente em um copo de café com
leite de 300 ml e dois pães com margarina.

Da mesma forma também não substituiu a obrigação pela entrega de tíquetes refeição, no valor
equivalente, conforme a mesma cláusula 12ª da CCT.

Logo, deve indenizar o reclamante no valor de cinco reais por dia trabalhado, referente aos tíquetes
refeição não fornecidos, sendo que o reclamante trabalhava de segunda a domingo.

12-DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA

A reclamada transferiu o reclamante em virtude de necessidade de serviço, no período de agosto/2011 a


outubro/2011, para a cidade de Cascavel/PR., para um canteiro de obras das mesmas 2ª e 3ª reclamadas.

O reclamante mudou seu domicílio para lá, tendo que morar em uma casa, com condições precárias, da
reclamada.

A reclamada não pagou o adicional de transferência previsto no art. 469 da CLT, devendo agora
realizá-lo, com os reflexos em verbas contratuais e rescisórias.

13-DO DANO MORAL

Pelo motivo de não atender a legislação pertinente, lesando os direitos do reclamante, conforme descrito
acima.

A angústia em ver um direito seu sendo sorrateiramente ignorado, tendo todas as suas verbas rescisórias
“zeradas”.

Cola-se o seguinte julgado que corrobora para o que afirmamos:

RECURSO ORDINÁRIO – DANO MORAL – DESPEDIMENTO INCONSEQUENTE – FALTA


DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS.

Deve-se exigir a implementação e o respeito ao patamar mínimo civilizatório, constitucional e legal, que
regula as relações do trabalho daí por que, se o empregador se vale do direito potestativo de dispensa, em
contrapartida deve cumprir a legislação que o obriga a quitar as verbas rescisórias, na forma do art. 477 da
CLT. Se não o faz, pratica ato ilícito ou abusivo de direito, na exata forma como prevêem os arts. 186 e
187 do Código Civil, estando obrigado a indenizar. O ato de despedimento juridicamente inconsequente,
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Número do documento: 13101119560626600000000982546
que remete o empregado à Justiça do Trabalho para a busca de mais elementares direitos implica, em si
mesmo, a ocorrência de dano moral, eis que a privação desses valores acarreta a humana angústia de não
ter meios de sobrevivência própria e da família. Raciocínio diverso teria como consequência a
desconsideração de diretrizes constitucionais do Estado Democrático de Direito, como, por exemplo, os
que privilegiam a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o
respeito aos direitos sociais dos trabalhadores, a proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa,
a função social da propriedade e a livre e igual concorrência, a busca do pleno emprego, o primado do
trabalho, o bem estar e a justiça social. Há de se por cobro, portanto, a essa prática irresponsável de
despedimentos sem o pagamento das verbas rescisórias. O direito de rescindir a relação de trabalho, que
não encontra tamanha liberdade no mundo europeu (veja-se a OIT), atinge no Brasil contornos de prática
irresponsável aberta, causadora, portanto, de danos materiais e morais ao trabalhador que literalmente é
posto na rua.

Recurso improvido. PROCESSO TRT/CAMPINAS nº 0000176-89.2010.5.15.0032 RECURSO


ORDINÁRIO, Juiz Relator: JOSÉ PEDRO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA

Logo configura-se o dano moral, autorizador da indenização respectiva, em quantum estabelecido por
V.Exa, parecendo-nos razoável um valor equivalente a 20 salários contratuais.

14-DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Requer-se desde já o deferimento do pedido de honorários de advogado, em porcentagem não inferior a


20% sobre o valor da condenação, para que seja assegurada ao vencedor a inteira reparação do dano,
entendendo-se devido tal pleito pela interpretação do atual Código Civil, artigo 389:

"Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, E HONORÁRIOS DE ADVOGADO". grifo nosso

Assim como o artigo 404, do mesmo Código Civil, também estabelece:

“As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e HONORÁRIOS DE
ADVOGADO, sem prejuízo da pena convencional.” Grifo nosso.

15-DOS PEDIDOS

Por derradeiro e diante das irregularidades apontadas, é a presente para requerer de V.Exa.:

I- Reconhecimento da solidariedade/subsidiariedade pelos créditos pleiteados da 2a e 3ª


reclamadas, conforme item 1;
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Número do documento: 13101119560626600000000982546
II- Reconhecimento do exercício da função de mestre de obras desde o início do contrato de
trabalho, com o direito de receber o salário convencional de R$ 1.678,60, desde o início do contrato de
trabalho, restando devido ao reclamante receber mês a mês as diferenças salariais, como também que este
valor seja base de cálculo para todas as verbas aqui postuladas, conforme item 3;

III- Pagamento de horas extraordinárias além da 8a diária ou 44a semanal de segunda-feira a


Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos e feriados com 100%, com os devidos reflexos em Aviso
Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa, conforme item 4;

IV- Pagamento direto ao reclamante do FGTS referente aos depósitos não efetuados, incidindo
sobre todos os salários pagos durante todo o vínculo laboral e verbas aqui pretendidas, bem como as
rescisórias, acrescidas da multa de 40% sobre o total apurado, conforme item 5;

V- Pagamento das verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado; Férias mais 1/3 e 13o salário
proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias), conforme item 6;

VI- Pagamento da multa do artigo 477 da CLT, conforme item 7;

VII- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria, por cláusula
infringida, entendendo-se devida mês a mês, conforme item 8;

VIII- Pagamento do vale-compras no valor de R$ 205,00, restando devido ao mesmo o pagamento


respectivo, mês a mês, enquanto durou o contrato de trabalho, inclusive para os meses de trabalho
incompleto, conforme item 9;

IX- Deverá também pagar a multa capitulada no parágrafo décimo segundo, igual a 80% da
somatória dos valores devidos de vale-compras, conforme item 9;

X- Indenização referente a 2 VT’s por dia trabalhado, conforme item 10;

XI- Indenização referente ao café-da-manhã e tíquetes não fornecidos, conforme cláusula 12ª da
CCT, conforme item 11;

XII- Pagamento do adicional de transferência, conforme item 12;


Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987841 - Pág. 7
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Número do documento: 13101119560626600000000982546
XIII- Indenização por danos morais, conforme item 13;

XIV- Pagamento dos honorários de advogado, conforme item 14;

XV- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária, juros de mora, custas


processuais, e demais emolumentos sobre a totalidade das verbas a serem deferidas;

XVI- Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação da sentença, por simples cálculos;

XVII- Apresentação em juízo de todos os comprovantes de pagamentos efetuados, controles de


freqüência e afins, documentos estes abrangentes ao período requerido, nos termos do art. 355 do CPC,
para apuração dos haveres postulados, sob pena de aplicação do disposto no art. 359 do CPC;

XVIII- Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF, para fins de aplicação de multas e demais
penalidades;

XIX- Dobra que se refere o artigo 467 da CLT, para o caso do não pagamento das verbas
incontroversas (natureza salarial) em audiência primária;

XX- Os benefícios da Justiça Gratuita, de acordo com as leis 1060/50 e 5584/70, declarando-se
desde já sem condições econômicas de arcar com as custas do processo, sem prejuízo próprio e de sua
família;

XXI- Por fim que sejam as reclamadas notificadas a comparecer e responder, se quiserem, em
audiência, aos termos da presente reclamatória, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato,
prosseguindo-se nos subseqüentes atos até final sentença que julgará procedente esta reclamação, bem
como protesta em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitido, especialmente pela
inquirição de testemunhas, juntada de documentos e exames periciais, sob as penas da lei.

Dá-se à presente o valor provisório de R$ 27.200,00 (vinte e sete mil e duzentos reais).

N.Termos

P. E. Deferimento

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Ponta Grossa, 11 de outubro de 2013

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR002738/2011


DATA DE REGISTRO NO MTE: 15/07/2011
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR037560/2011
NÚMERO DO PROCESSO: 46212.012412/2011-69
DATA DO PROTOCOLO: 14/07/2011

SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA, CNPJ n.


77.025.575/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ADEMIR
DIAS;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E
DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA, CNPJ n. 03.653.187/0001-10, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CELSO DOMINGUES LOPES;
SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR, CNPJ
n. 78.681.483/0001-24, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM
FRANCISCO DA SILVA;
SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA, CNPJ n.
81.646.564/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
ORLANDO DOS SANTOS;
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR, CNPJ n.
76.703.347/0001-62, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GERALDO
RAMTHUN;
SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA, CNPJ n.
76.700.350/0001-22, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). DOMINGOS
OLIVEIRA DAVIDE;
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO, CNPJ
n. 75.560.821/0001-81, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). OSMAR
KRIGER;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA,
CNPJ n. 75.643.619/0001-13, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO E
DO MOBILIARIO DE IRATI, CNPJ n. 03.749.691/0001-19, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RONALDO WINKLAM;
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA, CNPJ
n. 78.179.009/0001-07, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
AVIDO PACHECO;
E
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR, CNPJ
n. 76.695.709/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
NORMANDO ANTONIO BAU;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

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As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de junho de 2011 a 31 de maio de 2012 e a data-base da categoria em 1º de junho.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) da
construção civil, se estendendo a todos os empregadores e trabalhadores na
indústria da construção civil (inclusive engenharia consultiva)e todas as classes
compreendidas neste setor, na forma do enquadramento sindical, definida pela
Consolidação das Leis do Trabalho, nos limites de representatividade territorial
das entidades sindicais signatárias, observada a representação de cada entidade
laboral descrita na cláusula 52ª deste instrumento, com abrangência territorial em
Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR, Altamira do
Paraná/PR, Ampére/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Araucária/PR, Balsa
Nova/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança
do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Bocaiúva do
Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR,
Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR,
Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR,
Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR, Castro/PR, Cerro Azul/PR,
Chopinzinho/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Coronel
Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do
Iguaçu/PR, Curitiba/PR, Dois Vizinhos/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas
Marques/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fernandes
Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Beltrão/PR,
General Carneiro/PR, Goioerê/PR, Goioxim/PR, Guamiranga/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR,
Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR, Ipiranga/PR, Irati/PR, Iretama/PR,
Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Ivaí/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR,
Juranda/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Luiziana/PR,
Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR,
Mangueirinha/PR, Mariluz/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR,
Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Nova Cantu/PR,
Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Prata do
Iguaçu/PR, Nova Tebas/PR, Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR,
Paranaguá/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pérola
d'Oeste/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraí do
Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planalto/PR, Ponta Grossa/PR, Pontal do
Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Vitória/PR,
Pranchita/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR,
Quedas do Iguaçu/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR,
Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio Azul/PR,
Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Negro/PR, Roncador/PR, Salgado Filho/PR, Salto
do Lontra/PR, Santa Izabel do Oeste/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santo
Antônio do Sudoeste/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge
d'Oeste/PR, São José dos Pinhais/PR, São Mateus do Sul/PR, Saudade do
Iguaçu/PR, Sengés/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Teixeira
Soares/PR, Telêmaco Borba/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do
Paraná/PR, Turvo/PR, Ubiratã/PR, União da Vitória/PR, Verê/PR, Virmond/PR
e Vitorino/PR.

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Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - CLASSIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PISOS


SALARIAIS

a - Na classificação profissional desta convenção considerar-se-ão, especificamente, 05


(cinco) categorias profissionais, a saber:

a.1 - SERVENTE E/OU AJUDANTE - é todo trabalhador que, não possuindo qualquer
qualificação profissional, executa toda e qualquer atividade de ajuda aos profissionais;

a.2 - MEIO PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, embora com relativo conhecimento do
ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional,
executando os serviços sob a orientação e fiscalização deste, ou ainda, do Mestre de Obras;

a.2.1 - A partir de 1° de maio de 2010, o trabalhador que contar com 18 meses na função de
MEIO PROFISSIONAL, na mesma empresa, passará a ser classificado na função e salário
de PROFISSIONAL;

a.3 - PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, possuindo amplos e especializados


conhecimentos de seu ofício, tem capacidade para realizá-lo com produtividade e
desembaraço. Nesta categoria estão incluídas as diferentes funções inerentes ao ramo, cujas
principais atividades são: pedreiro, carpinteiro, armador, encanador, eletricista, pintor,
soldador, azulejista, almoxarife, apontador, guincheiro, calceteiro, cozinheiro(a), montador de
guindastes, montador de estruturas metálicas, operador de equipamentos de terraplenagem,
bate-estacas, perfuradeiras de solo para fundação e colocador de placa de gesso
acartonado;

a.4 - CONTRAMESTRE OU FEITOR - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias, e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não
possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do Mestre de Obras,
executando os serviços sob orientação e fiscalização deste;

a.5 - MESTRE DE OBRAS - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias a essa função.

b - Aplicam-se os pisos estabelecidos para MEIO PROFISSIONAL na presente convenção


aos vigias e também aos empregados em escritórios que não pertencem a outras categorias
pela sua discriminação profissional. Quaisquer outros empregados que exerçam funções de
auxiliar ou assistente administrativo terão direito aos pisos correspondentes aos da categoria
de SERVENTE, à exceção de zeladores do setor administrativo, copeiros e office-boys, aos
quais fica assegurada a percepção do piso regional equivalente e o recebimento do vale
compras previsto na cláusula 11ª da presente CCT. Para estas últimas atividades, as
empresas deverão utilizar, preferencialmente, familiares de seus empregados.

c - A partir de 1º de junho de 2011, ficam estabelecidos os seguintes PISOS SALARIAIS


POR HORA para as categorias profissionais adiante relacionadas:

CATEGORIA VALOR HORA


JUNHO 2011
SERVENTE R$ 3,65

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MEIO PROFISSIONAL R$ 3,96
PROFISSIONAL R$ 5,14
CONTRA MESTRE R$ 5,69
MESTRE DE OBRAS R$ 7,63

Parágrafo Primeiro: Caso durante a vigência desta convenção coletiva de trabalho seja
decretado pelo Governo Federal novo salário mínimo, fica garantido: que os SERVENTES
nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 5% (cinco
por cento); que os MEIO PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do
novo salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento); que os PROFISSIONAIS nunca
poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 20% (vinte por
cento); que os CONTRA MESTRES ou FEITORES nunca poderão perceber menos que o
valor do novo salário mínimo acrescido de 22% (vinte e dois por cento); e que os MESTRES
DE OBRAS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de
25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo Segundo: Caso entendam os sindicatos convenentes ser necessário qualquer


ajuste no piso salarial ora fixado, promoverão aditamento à presente convenção coletiva de
trabalho.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1º de junho de 2011, os empregadores representados pelo Sindicato Patronal


reajustarão os salários de seus empregados sobre os salários vigentes em 1º de maio de
2011, da seguinte forma:

SALÁRIO REAJUSTE
JUNHO/2011

SALÁRIOS 10 %

Parágrafo Primeiro: Ficam compensadas todas as antecipações salariais espontâneas e


compulsórias havidas no período de 1º de junho de 2010 até a data do registro desta CCT no
MTE, ressalvados, porém, os aumentos decorrentes de promoção, implemento de idade,
equiparação, término de aprendizagem e aumento real. Quando o empregador realizar
antecipações salariais, o Sindicato Profissional deverá ser comunicado, com o objetivo de
esclarecer ao trabalhador que a referida antecipação será compensada com o reajuste
salarial da categoria a ser negociado na próxima data-base.

Parágrafo Segundo: Para os empregados admitidos ou empregadores constituídos após a


data-base, o reajuste salarial obedecerá as seguintes condições:
I – sobre os salários de admissão dos empregados em funções com paradigma será aplicado
o mesmo critério concedido a este, na forma do “caput” desta cláusula, desde que não
ultrapasse o menor salário da mesma função;
II – sobre os salários de admissão dos empregados em funções sem paradigma deverá ser
aplicado idêntico critério do “caput” desta cláusula, tendo como base de cálculo, no entanto, o
primeiro mês trabalhado.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

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CLÁUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

Os empregadores concederão aos seus empregados, que optarem, adiantamento de


salários, em dinheiro ou em cheque salário, nas seguintes condições:
a – O adiantamento será no mínimo de 40% (quarenta por cento) do salário do mês anterior,
desde que o empregado já tenha trabalhado, no mínimo, 15 (quinze) dias até a data do
pagamento;
b – O pagamento deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) de cada mês. Quando este recair
em sábado, domingo ou feriado, deverá ser antecipado para o primeiro dia útil;
c – O empregado que optar em não receber o adiantamento, deverá se manifestar por escrito
perante o empregador.

CLÁUSULA SEXTA - PAGAMENTO DE SALÁRIOS

Os empregadores providenciarão para que o pagamento de salários ocorra até o término da


jornada de trabalho, em dinheiro, cheque-salário ou cheque de emissão bancária, nos locais
de trabalho. Quando o empregador efetuar o pagamento com cheque de sua emissão, fa-lo-á
em dia de expediente bancário, das 7:00 às 11:00 horas. No caso de pagamento em
cheques, quando o quinto dia útil recair em uma sexta-feira, na qual seja feriado bancário, o
pagamento deverá ser efetuado no quarto dia útil.

CLÁUSULA SÉTIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para


cálculo

CLÁUSULA OITAVA - OCORRÊNCIA DE FATORES CLIMÁTICOS


ADVERSOS

Ficam assegurados os salários dos trabalhadores que, estando à disposição do empregador,


fiquem impossibilitados de exercer suas atividades em razão de fatores climáticos adversos,
desde que se apresentem e permaneçam no local de trabalho durante toda jornada laboral
ou sejam dispensados por ordem escrita. Em se tratando de tarefeiro será garantida a
percepção do salário normativo devido no mês.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

Quando os empregadores tiverem necessidade do trabalho em horas extras não contratuais,


com previsão de superação do limite de 1h:00 (uma hora), ou seja, eventualmente, ficarão
obrigados a fornecer alimentação aos empregados, gratuitamente, antes da jornada
elastecida, consistente em 02 (dois) sanduíches de pão d’água com mortadela e 01 (um)
refrigerante ou similar, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração
da remuneração do trabalhador.

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Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL ESTÍMULO

Fica pactuada, a título de “adicional estímulo”, a concessão de 5% (cinco por cento) sobre os
salários das respectivas categorias, aos trabalhadores que possuírem certificado de
conclusão de cursos de aperfeiçoamento técnico fornecidos pelo SENAI ou outros
organismos assemelhados e oficialmente reconhecidos, e que já os possuam na data do
início da presente convenção. Os mesmos passarão a fazer jus a essa vantagem a partir da
data em que entregarem os certificados aos empregadores e desde que exerçam no
estabelecimento do empregador atividades compatíveis com a habilitação decorrente do
certificado. Para aqueles que vierem a obter certificado de aperfeiçoamento durante a
vigência desta convenção e os entregarem às respectivas empregadoras, na medida de suas
possibilidades, o empregador poderá proporcionar aos empregados, a oportunidade de
exercerem as funções para as quais fizeram o curso deferindo-lhes o adicional de estímulo.

Parágrafo Primeiro: Não será possível a acumulação deste percentual com outro da mesma
natureza, ainda que o trabalhador tenha mais de um certificado de conclusão de curso.

Parágrafo Segundo: Esse adicional tem por objetivo recompensar o funcionário que, em prol
da empregadora, se aperfeiçoou tecnicamente, motivo pelo qual só será devido se o curso for
realizado durante a vigência do contrato de trabalho com a atual empresa.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO OU VALE


COMPRAS

Objetivando melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, prioritariamente os de


baixa renda, os empregadores, sem que se constitua caráter salarial, remuneratório ou
contraprestativo, nos termos da Lei nº 6.321/76, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, através
do PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador, concederão mensalmente a todos os
seus trabalhadores, inclusive aos da administração, o benefício "alimentação convênio",
também denominado "vale compras", constituído de cupons ou cartões magnéticos para
aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais, no valor fixo de R$
205,00 (duzentos e cinco reais) por mês, mediante recibo.

Parágrafo Primeiro: O pagamento do benefício "alimentação convênio", também


denominado "vale compras" é ônus exclusivo do empregador, não sendo permitido, em
decorrência desta convenção, qualquer desconto, mesmo que parcial, do salário do
trabalhador e nem mesmo perderá o direito em razão de faltas ao trabalho.

Parágrafo Segundo: O valor do benefício "alimentação convênio", também denominado


"vale compras" será apurado de forma proporcional nos meses de admissão e demissão do
trabalhador.

Parágrafo Terceiro: Excepcional e exclusivamente, o benefício "alimentação convênio",


também denominado "vale compras" será concedido para todos os trabalhadores, quando
estiverem afastados e recebendo benefícios de auxílio-doença e auxílio-doença acidentário e
licença-maternidade limitados a 12 (doze) meses a partir da data do afastamento.

Parágrafo Quarto: O benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras”


será entregue mediante recibo, aos trabalhadores, juntamente com o pagamento do salário.

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Parágrafo Quinto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91, o benefício "alimentação
convênio", também denominado "vale compras", não é base de cálculo de contribuições ao
INSS e de FGTS, não tendo qualquer natureza salarial ou contraprestativo, não se
sujeitando à integração na remuneração, sob qualquer pretexto ou alegação.

Parágrafo Sexto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e do Decreto nº 5/91, os empregadores


efetuarão obrigatoriamente as suas inscrições no PAT, com o objetivo de obter os incentivos
fiscais.

Parágrafo Sétimo: Para efeito de negociação na próxima data-base da categoria será


considerado o valor dos pisos salariais e do benefício "alimentação convênio", também
denominado "vale compras”, valores estes vigentes em junho de 2011.

Parágrafo Oitavo: Os empregadores, exclusivamente no mês de Dezembro/2011, até o dia


20 (vinte), concederão aos trabalhadores, a título específico de abono natalino, não tendo
qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da remuneração do trabalhador, o
benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", no valor de
R$ 102,50 (cento e dois reais e cinquenta centavos) para aqueles que têm menos de 180
(cento e oitenta) dias e de R$ 205,00 (duzentos e cinco reais) para aqueles que têm 180
(cento e oitenta) dias ou mais de trabalho, sem prejuízo do benefício "alimentação convênio",
também denominado "vale compras" referente ao mês de Dezembro/2011, este a ser
entregue nos termos do parágrafo quarto desta cláusula.

Parágrafo Nono: Os empregadores concederão aos trabalhadores o benefício "alimentação


convênio", também denominado "vale compras", no valor de R$ 205,00 (duzentos e cinco
reais), nas férias a serem gozadas pelo empregado, excluindo férias indenizadas em rescisão
contratual, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da
remuneração do trabalhador.

Parágrafo Décimo: Se o empregador se abstiver da inscrição no PAT (fato que lhe beneficia
na esfera fiscal), não desnatura o caráter indenizatório do benefício ora estipulado.

Parágrafo Décimo Primeiro: O “vale compras” fornecido pelo empregador deverá


proporcionar ao empregado a escolha do fornecedor, que será no mínimo três, de modo a
atender os interesses do trabalhador, a exceção daqueles locais de trabalho onde não exista
mais de um estabelecimento comercial para aquisição de gêneros alimentícios.

Parágrafo Décimo Segundo: O não cumprimento desta cláusula acarretará a incidência de


multa de 80% (oitenta por cento) do valor do “vale compras” ao empregador a ser convertida
em favor do empregado.

Parágrafo Décimo Terceiro: Os sindicatos poderão fornecer aos empregadores os


mercados conveniados onde os trabalhadores possam utilizar o “vale compras”.

Parágrafo Décimo Quarto: Os comprovantes do “vale compras” ficarão à disposição para


verificação quando solicitado pelo sindicato profissional.

Parágrafo Décimo Quinto: O "vale compras" não poderá ser substituído por cesta básica ou
benefício equivalente.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CAFÉ DA MANHÃ

Os empregadores fornecerão, nas obras, aos empregados, CAFÉ DA MANHÃ, nos dias em
que houver trabalho, consistente no mínimo de: 1 (um) copo de café com leite (300 ml) e 2
(dois) pães com margarina, sem que isto se configure integração como salário alimentação,
observadas as condições mais favoráveis já praticadas, facultando-se a substituição do
CAFÉ DA MANHÃ por tíquete refeição em valor equivalente.

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Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TRANSPORTE

O transporte dos trabalhadores, quando fornecido pelo empregador, deverá ser em veículo
fechado, ou seja, ônibus, micro ônibus, “perua”, ou veículo equivalente, desde que atenda às
exigências da legislação do Código de Trânsito Brasileiro.

Parágrafo Único: Fica assegurado ao trabalhador dispensado, o pagamento das despesas


de retorno ao seu local de origem, ou seja, onde foi recrutado.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CONVÊNIO MÉDICO-ODONTOLÓGICO


SECONCI-PR

O Serviço Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil - SECONCI-PR, sociedade


civil sem fins lucrativos, objetiva a prestação de serviços sociais e, em particular, serviços de
assistência preventiva à saúde, medicina ocupacional e segurança no trabalho, aos
integrantes das categorias laborais e patronais da indústria da construção civil no Estado do
Paraná.

Parágrafo Primeiro: De acordo com a decisão da Assembleia Geral do Sindicato patronal e


com o fim de possibilitar a manutenção e ampliação do SECONCI-PR, os empregadores
representados pelo SINDUSCON-PR, estabelecidos em Curitiba e Região Metropolitana, são
obrigados a recolher, mensalmente, a contribuição equivalente a 1% (um por cento) do valor
bruto das folhas de pagamento de seus empregados, inclusive as folhas relativas ao 13º
salário, respeitada a contribuição mínima correspondente a 15 (quinze) pisos salariais de
servente, conforme cláusula terceira desta convenção, em favor do SECONCI-PR -
SERVIÇO SOCIAL DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO
DO PARANÁ. Estes valores poderão ser alterados por proposição da Diretoria, mediante
aprovação do Conselho Deliberativo e referendo da Assembleia Geral. Em decorrência desta
contribuição, ficam assegurados aos empregadores adimplentes serviços de assistência
preventiva à saúde, nas áreas médica e odontológica aos seus empregados, limitados aos
serviços disponíveis pela Instituição. Para efeito do cálculo, será considerado o total bruto
das folhas de pagamento, com todos os seus componentes, sem descontos ou abatimentos,
não sendo permitida nenhuma exclusão, separação, divisão ou distinção entre empregados
de obra ou administrativos.

Parágrafo Segundo: Objetivando a crescente qualificação e adequação dos empregadores


no setor da construção civil às Normas Regulamentadoras, com os conseqüentes resultados
positivos em termos de produtividade, qualidade de vida e diminuição de acidentes do
trabalho no setor, estará o SECONCI-PR, opcionalmente, disponibilizando às mesmas a
implementação do Programa de Saúde e Segurança – PSS – para fornecimento de subsídios
relativos ao atendimento dos Programas Obrigatórios de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO (NR 7), de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9) e de
Condições e Meio-Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil – PCMAT (NR
18), mediante as condições estabelecidas em convênio próprio a ser firmado entre as partes.

Parágrafo Terceiro: A contribuição deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal
até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao do fato gerador, em guia própria fornecida pelo
SECONCI-PR. Os recolhimentos deverão ser feitos de forma destacada, sendo uma guia
para as folhas normais, outra para parcelas do 13º salário. O recolhimento acima citado
refere-se às operações com os empregadores dos municípios servidos pelos ambulatórios,
postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-PR, já instalados ou que venham a
instalar-se na vigência desta convenção.

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Parágrafo Quarto: O SECONCI-PR promoverá ações de fiscalização do cumprimento do
disposto nesta cláusula, obrigando-se aos empregadores a fornecer, sempre que solicitado,
cópias das folhas de pagamento, das relações de empregados do FGTS e arquivo do
sistema SEFIP da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, para fins de conferência das parcelas
recolhidas, sob pena de suspensão da prestação dos serviços, até que estejam atendidas as
obrigações.

Parágrafo Quinto: A falta de recolhimento na data do vencimento implicará em atualização


monetária do débito até a data do efetivo pagamento. Sobre o valor devido incidirá multa de
2% (dois por cento). Após 60 (sessenta) dias de atraso, os débitos serão cobrados por um
serviço jurídico que acrescentará ao montante atualizado uma taxa de 10% (dez por cento) a
título de ressarcimento de cobrança. Incorrerá nas mesmas penalidades, a empresa que nas
ações de fiscalização, tiver comprovado recolhimento inferior ao efetivamente devido.

Parágrafo Sexto: O SECONCI-PR estabelecerá as normas e condições gerais para a


expansão dos credenciamentos médicos, odontológicos e de exames complementares para
atendimento apenas dos trabalhadores, sendo exigida das empresas uma carência de 90
(noventa) dias de recolhimentos mensais, sucessivos e ininterruptos.

Parágrafo Sétimo: Eventuais cancelamentos de procedimentos médicos e odontológicos


agendados, deverão ser feitos por escrito e com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas. As faltas às consultas em que não houver cancelamento prévio, ensejarão cobrança
do valor relativo ao ressarcimento das despesas administrativas correspondentes, a ser
estabelecido pela direção do SECONCI-PR.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA

Em favor de cada empregado o empregador manterá seguro de vida em grupo, cujo


benefício deverá observar as seguintes coberturas:

- Um capital básico de R$ 15.621,31 (quinze mil, seiscentos e vinte e um reais e trinta e um


centavos), pela morte por qualquer causa;
- O mesmo capital para invalidez total permanente por acidentes;
- O mesmo capital para invalidez funcional permanente total por doença, conforme as normas
estabelecidas pela SUSEP;
- Para invalidez parcial por acidente aplicar-se-á a proporcionalidade do valor acima referido,
em razão dos danos ocorridos no sinistro;
- 50% do capital básico pela morte por qualquer causa do cônjuge;

Parágrafo Primeiro: O capital básico ajustado nesta cláusula sofrerá atualização anual pelo
IGP-DI (Índice Geral de Preço da Fundação Getúlio Vargas) no mesmo período firmado para
a presente convenção coletiva de trabalho. O mesmo critério será utilizado para atualizar o
valor limite da participação do funcionário.

Parágrafo Segundo: A forma de custeio da presente cláusula será contributária,


obedecendo o capital mínimo exigido nesta, cabendo a participação dos funcionários em 50%
(cinqüenta por cento) do valor mensal a ser estipulado pela seguradora escolhida pelo
empregador, limitada tal participação em R$ 3,75 (três reais e setenta e cinco centavos) por
funcionário.

Parágrafo Terceiro: A parcela contributária do empregado será descontada em folha de


pagamento, desde que este não se oponha expressamente, por ocasião do segundo
desconto, perante o sindicato respectivo.

Parágrafo Quarto: O empregado que exercer o direito de oposição somente fará jus à

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metade do benefício acima estipulado, não se incorporando ao salário, para nenhum efeito, o
valor pago a tal título, pelos empregadores.

Parágrafo Quinto: Quando o empregado for afastado por acidente ou auxílio-doença, o


empregador pagará a totalidade do prêmio do seguro, ou seja, a parcela contributária,
ficando a critério da mesma o ressarcimento do respectivo valor junto ao empregado.

Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - INDENIZAÇÃO POR MOTIVO DE


APOSENTADORIA

Ressalvadas as situações mais favoráveis existentes, aos empregados que se aposentarem


e contarem com mais de 5 (cinco) anos na mesma empresa, será paga uma indenização
equivalente a 30 (trinta) dias da última remuneração percebida, no mês subseqüente à
entrega da carta de concessão da aposentadoria ao empregador, independente da rescisão
ou não do contrato de trabalho, a qual não se sujeita à integração da remuneração do
trabalhador para nenhum efeito.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISÃO


DO CONTRATO DE TRABALHO

As rescisões de contrato de trabalho observarão as seguintes condições:

a – A liquidação dos direitos trabalhistas resultante da rescisão do contrato de trabalho


deverá ser efetivada até o primeiro dia útil a contar do término do aviso prévio, quando
trabalhado; e no prazo de 10 (dez) dias, a contar do último dia de serviço prestado, quando o
aviso prévio for indenizado;
b – Caso o último dia legal para pagamento das verbas rescisórias recaia em sábado,
domingo, feriado ou dia em que o sindicato de classe não preste atendimento de
homologação, o pagamento deverá ser feito no 1º dia útil anterior imediato, tendo-se como
tempestiva a quitação. Na hipótese de aviso prévio trabalhado, o empregador comunicará ao
trabalhador, por escrito, após o recebimento da confirmação do agendamento pelo Sindicato
Obreiro, o dia e o local da homologação da rescisão do contrato de trabalho;
c – Na rescisão de contrato de trabalho, ficam os empregadores obrigados a anotar nas
Carteiras de Trabalho a devida baixa, em 48 horas, sob pena de pagamento, em favor do
empregado, de juros de mora de 5% (cinco por cento) do salário nominal do empregado, por
dia, a partir do término do contrato de trabalho, ficando o valor destas penalidades limitado ao
total da rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo 412 do Código Civil Brasileiro;
d - A entidade obreira convenente se compromete a proceder a homologação das rescisões
contratuais, apontando no verso do respectivo termo, a eventual divergência, em
conformidade com o disposto na Súmula n. 330 do TST;
e - Atendida a letra “b” e não comparecendo o empregado no Sindicato Obreiro para o
recebimento das verbas rescisórias, o Sindicato, obrigatoriamente, fará constar no verso da
rescisão contratual, mediante carimbo ou declaração equivalente, com assinatura de seus
representantes legais ou prepostos, que o empregador compareceu na data e local
aprazados. O carimbo ou declaração aposta valerá como isenção de qualquer multa, quer
pelo pagamento, quer pela anotação em CTPS, em data posterior. Na ocasião da quitação, o
empregador fornecerá, obrigatoriamente, a relação dos valores recolhidos ao FGTS e

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respectivamente datas de recolhimento e da multa se devida, nos termos do artigo 9º do
parágrafo 1º do Decreto nº 2.430/97, que regulamentou a Lei nº 9.491/97;
f - Os empregadores quando tiverem que proceder rescisões contratuais, poderão notificar o
Sindicato obreiro antecipadamente via telefone, sendo facultada a sua confirmação via fax,
não precisando comunicar diretamente o mesmo através de preposto. Em caso de
comunicação telefônica, as empresas deverão fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da concessão do aviso prévio a ser cumprido, ou de 05 (cinco) dias, no caso de aviso prévio
indenizado;
g - Nos casos previstos na legislação vigente, quando da rescisão de contrato de trabalho, o
empregador deverá fornecer ao empregado a cópia do perfil profissiográfico previdenciário -
PPP;
h - Na base territorial do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de
Olaria e de Cerâmica para Construção de Curitiba e Região – Sintracon-Curitiba, as
rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho. Nos
demais municípios representados pelos Sindicatos Profissionais, os empregados que tenham
mais de 181 (cento e oitenta e um) dias de trabalho no empregador, deverão ter suas
rescisões de contrato de trabalho homologadas nos seus respectivos Sindicatos Obreiros.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AVISO PRÉVIO

A concessão do aviso prévio observará as seguintes condições:

a - O aviso prévio deverá conter o dia, hora e local em que se fará a homologação.
b – O aviso prévio por parte do empregador, quando cumprido ou indenizado, será de:
b.1 – 30 (trinta) dias para os empregados com cinco anos ou mais de serviço, acrescido de
uma indenização equivalente à 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial,
nem se sujeita à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive
para reflexos em férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço;
b.2 – a partir daí, a cada 05 (cinco) anos adicionais completos, acrescido de uma indenização
equivalente à mais 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial, nem se sujeita
à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive para reflexos em
férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço.

Parágrafo Primeiro: O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do aviso


prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do
pagamento dos dias não trabalhados.

Parágrafo Segundo: A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da


indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso
prévio.

Mão-de-Obra Temporária/Terceirização

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - TRABALHO TEMPORÁRIO

As empresas poderão contratar serviços de empresas de trabalho temporário,


devidamente registradas no Ministério do Trabalho e Emprego, apenas e tão somente
nas hipóteses previstas na Lei nº 6.019/74.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DEFICIENTE FÍSICO

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Os empregadores com 100 (cem) ou mais empregados estão obrigados a preencher de 2%
(dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, nos termos do artigo 93 da Lei nº 8.213/91.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO RECIBO DE ENTREGA DA CTPS


E DA BAIXA DA RELAÇÃO DE EMPREGO

a – os empregadores procederão as anotações na CTPS dos empregados em consonância


com o que estabelece o art. 29 da CLT, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fornecendo
respectivo recibo por ocasião da sua apresentação;
b – Na hipótese da letra c da cláusula 17ª, havendo reclamação do trabalhador ao Sindicato
Profissional, este, desde que de posse da respectiva CTPS, em conjunto com o Sindicato
Patronal cientificará, por escrito e com “Aviso de Recebimento”, o empregador reclamado do
dia e hora em que deverá comparecer no Sindicato Profissional para efetuar a referida baixa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - OFICIALIZAÇÃO DOS


COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Os empregadores fornecerão, obrigatoriamente, aos empregados, comprovantes de


pagamento (envelopes ou recibos), especificando o nome da firma, o nome do empregado,
as parcelas pagas discriminadamente e, de igual modo, os descontos efetuados, inclusive o
valor do recolhimento do FGTS. Quando o salário do empregado for pago na base de tarefa,
por volume, metro ou outra unidade, os empregadores fornecerão documentos de
comprovação, com timbre da firma e nome do empregado, estipulando a quantidade de
serviços que está sendo paga, seu valor e a data do início da tarefa, nos respectivos recibos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AUTENTICAÇÃO DOCUMENTAL

Nos pedidos de demissão, recibos de quitação e contratos de experiência, as assinaturas dos


empregados deverão ser apostas sobre a data datilografada; e nos contratos de experiência
deverá o empregado rubricar também sobre a datilografia do período indicativo da sua
vigência. Todos esses documentos contarão com a assinatura de duas testemunhas. Do
contrato de experiência será fornecido cópia ao empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - SAQUE DO PIS

O empregador liberará o empregado para o saque do PIS.

Parágrafo Primeiro: As horas dispensadas para tal fim não poderão ser compensadas ou
descontadas pelo empregador.

Parágrafo Segundo: Não se aplica o disposto nesta cláusula às empresas que tenham
convênio firmado com agências bancárias, para pagamento diretamente pelo empregador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - TRABALHO EM SUBEMPREITADA

Quando da contratação, a empresa deverá exigir do subempreiteiro a certidão negativa dos


Sindicatos obreiro e patronal, bem como cópia das fichas de registro dos empregados que,
em decorrência do contrato, trabalharão na obra. No decorrer da obra, o subempreiteiro
deverá comprovar o pagamento do vale compras dos funcionários.

Parágrafo Primeiro: Em caso de contratação de subempreiteiros, sem personalidade

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jurídica própria, a empreiteira principal se obriga a efetuar diretamente o pagamento dos
salários e demais vantagens dos empregados do subempreiteiro, desde que relativos à obra.

Parágrafo Segundo: Para facilitar a identificação, o empregador manterá um quadro


específico contendo nome do empreiteiro, endereço, telefone e CNPJ.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e


Estabilidades

Qualificação/Formação Profissional

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUTOMAÇÃO

Quando o empregador realizar inovações no sistema de trabalho, determinando sua


racionalização com modificação na atividade desenvolvida pelo empregado, se obriga, à suas
expensas, a promover treinamento para que ele adquira melhor qualificação em seus novos
métodos de trabalho.

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - FERRAMENTAS

Os empregadores serão obrigados a fornecer EPI’s, devidamente certificados, vestimenta e


ferramentas de trabalho em boas condições de uso a todos os seus empregados, bem como
a manter local adequado para guarda das ferramentas sob a responsabilidade e devolução
do empregado, mediante carga ou recibo.

Parágrafo Primeiro: As ferramentas, vestimentas de trabalho e EPI’s serão fornecidas ao


empregado, não podendo ser descontado qualquer valor pelo empregador, salvo em casos
de dolo, mau uso e perda devidamente comprovado. Nesses casos o ressarcimento será
baseado no valor de mercado.

Parágrafo Segundo: As ferramentas e EPI’S devem ser devolvidas quando do seu


afastamento ou rescisão contratual.

Parágrafo Terceiro: Os equipamentos de proteção individual deverão ser adaptados com a


necessidade do usuário em caso de eventual deficiência física.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - QUEBRA DE MATERIAL

Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previsão em contrato
individual de trabalho, de culpa comprovada do empregado.

Igualdade de Oportunidades

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - PARTICIPAÇÃO DA MULHER

O Sinduscon-PR, a Fetraconspar e os sindicatos filiados fomentarão a participação das

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mulheres nos cursos de formação e/ou qualificação profissional, com o objetivo de
que sejam atraídas para o mercado de trabalho da indústria da construção civil.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Compensação de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - COMPENSAÇÃO DE HORAS PARA EXTINÇÃO


DO TRABALHO AOS SÁBADOS

É possível a extinção total do trabalho aos sábados, através de acordos individuais entre
empregadores e empregados.

Parágrafo Primeiro: nessa hipótese, a jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas


poderá ser distribuída em:
a – 8:00 (oito horas) em um dia da semana e 9:00 (nove horas) em outros quatro dias,
ficando a critério de cada empregador a fixação dos dias de semana de 9:00 (nove horas); ou
b – 8:48 (oito horas e quarenta e oito minutos) diárias, em 05 (cinco) dias da semana.

Parágrafo Segundo: nenhum acréscimo salarial será devido sobre as horas excedentes
trabalhadas no curso de cada semana, para a compensação das horas do sábado, em
decorrência da extinção do expediente nesse dia da semana.

Parágrafo Terceiro: a utilização do regime de compensação de horas de trabalho, para


extinção do trabalho aos sábados, não impede a realização de trabalho extraordinário,
mesmo nestes dias, desde que não sejam habituais, sendo tais horas remuneradas como
extras e mantida a validade e eficácia do acordo de compensação.

Parágrafo Quarto: sempre que o empregador conceder intervalo de lanche/café, poderá ou


não computar na jornada diária do empregado, certo que para aqueles que prestarem
serviços com turno superior à 04 (quatro) horas, será obrigatório um intervalo de, no mínimo,
15 (quinze) minutos, não computados na jornada diária.

Parágrafo Quinto: a opção por qualquer das hipóteses de compensação de horas de


trabalho, previstas em letras “a” e “b” do parágrafo primeiro, deverá ser pactuada entre
empregador e empregado - em acordo de compensação individual ou diretamente em
contrato de trabalho individual - tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

Parágrafo Sexto: sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão
total do trabalho aos sábados, fica assegurada aos empregados a remuneração dos sábados
que coincidam com feriados, como se trabalhados fossem, respeitados os critérios de
compensação específicos de cada empresa. Ocorrendo a hipótese de que o sábado
compensado venha coincidir com feriado, o empregador que não reduzir proporcionalmente a
jornada de trabalho durante a semana, pagará as horas correspondentes como
extraordinárias. Recomenda-se aos empregadores que, na segunda-feira que antecede ao
sábado feriado, seja afixado aviso aos trabalhadores de que, naquela semana, a
compensação está cancelada.

Parágrafo Sétimo: o empregador que adotar o sistema de compensação de horas de


trabalho, ou seja, a suspensão do trabalho aos sábados, garantirá ao empregado o
pagamento do dia em que faltou justificadamente, ou mediante atestado, como se trabalhado
estivesse.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - BANCO DE HORAS

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Na vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregadores juntamente com o
Sindicato Profissional poderão instituir o Banco de Horas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE DIAS PONTES

Sem prejuízo da compensação de que trata a cláusula 30ª, as empresas ficam autorizadas a
estabelecer programas de compensação de dias úteis intercalados com feriados de fim de
semana, de sorte que possam os empregados ter períodos de descanso mais prolongados.

Parágrafo único: a compensação deverá ser pactuada entre empregador e empregado, em


acordo de compensação individual, tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - JORNADA DO VIGIA

Os empregadores que se utilizam de serviços de vigias, poderão optar pelo regime de


compensação de 12 x 36 horas, mediante celebração de acordo individual de compensação,
desde que realizados exames médicos necessários, dispensada a anuência do Sindicato
Obreiro.

Parágrafo Primeiro: O empregador prestará assistência jurídica ao seu empregado que no


exercício da função de vigia praticar ato que o leve a responder a ação penal.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - FÉRIAS

As férias individuais, integrais ou parceladas, somente terão início no 1º dia útil da semana,
sendo considerado para efeito desta cláusula a segunda-feira como 1º dia útil, com exceção
das férias coletivas, integrais ou parceladas, cujo início não poderá coincidir com sábados,
domingos ou feriados.

Parágrafo Primeiro: Quando as férias coletivas, a serem gozadas, coincidirem com os


feriados, esses não serão computados como período de férias.

Parágrafo Segundo: As férias, individuais ou coletivas, deverão ser pré-avisadas ao


empregado com 30 (trinta) dias de antecedência, e serão pagas 02 (dois) dias antes do início
do gozo das mesmas.

Parágrafo Terceiro: Não será deduzido do período de gozo ou indenização de férias, o


descanso semanal remunerado perdido por ter ocorrido falta injustificada ao trabalho.

Parágrafo Quarto: A remuneração correspondente às férias deverá observar rigorosamente


o salário vigente para os dias em que o efetivo gozo se verificar. Assim, se houver reajuste
salarial durante o gozo das férias, fica assegurado ao trabalhador o recebimento do salário
reajustado referente aos dias gozados a partir da vigência do reajuste.

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Parágrafo Quinto: Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou
coletivas, o empregador poderá cancelar ou modificar o início previsto, conforme artigo 136
da CLT, devendo, no entanto, informar aquele, com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, e somente fará o ressarcimento ao empregado desde que este efetivamente
tenha tido prejuízos financeiros advindos do cancelamento devidamente comprovados
através de documento hábil para tal fim.

Parágrafo Sexto: Todos os empregados que rescindam o seu contrato de trabalho por
pedido de demissão, fica assegurado o pagamento das férias proporcionais correspondentes
aos meses trabalhados, ou fração superior a 14 (quatorze) dias, incluída a indenização de
um terço de que trata o art. 7º, XVII da CF.

Parágrafo Sétimo: O afastamento por acidente do trabalho, mesmo que superior a 6 (seis)
meses, não ensejará a perda total do direito às férias, na medida em que será garantida, ao
trabalhador, a proporção das férias a que teria direito até a data do afastamento, retomando-
se a contagem do período aquisitivo quando do retorno ao serviço.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PPRA E PCMSO

De acordo com a legislação vigente, os empregadores deverão elaborar os Programas de


Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR nº 9 – Lei 6.514, de 22/12/77) e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – (NR nº 7, Portaria nº 8, de 08/05/96),
bem como deixar à disposição para verificação, quando solicitado pelo sindicato profissional.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos para dispensa de serviço por doenças, com incapacidade de até 15
(quinze) dias, sem a exigência do CID, serão fornecidos ao empregado preferencialmente por
médicos credenciados pelo empregador ou pelo SECONCI-PR, no âmbito dos serviços da
Previdência Social, por médicos do SUS, INSS ou Plano de Saúde, de empresas, instituições
públicas, sindicatos profissionais e por Odontólogos nos casos específicos e em idênticas
situações. O empregador fornecerá comprovante de entrega/recebimento do atestado ao
empregado.

Parágrafo Primeiro: Quando o empregador dispuser de serviços médicos próprios ou tenha


possibilidade de dispor dos serviços do SECONCI-PR, os atestados médicos apresentados
pelos empregados poderão ser encaminhados pelo empregador para posterior ratificação
pelo médico da mesma ou pelo supervisor clínico do SECONCI-PR.

Parágrafo Segundo: Caso a ratificação não seja concedida, o médico responsável pela
negativa deverá relatar sua motivação, oportunidade em que o empregador poderá deixar de
conceder eficácia ao atestado médico apresentado, devolvendo o mesmo ao empregado
mediante recibo, com os respectivos motivos da não aceitação.

Parágrafo Terceiro: Os empregadores ficam expressamente proibidos de consignar na


CTPS do empregado o afastamento por motivo de doença, devendo este ser de

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conformidade com a CLT.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - PRIMEIROS SOCORROS

Em todas as obras deverá existir uma caixa de primeiros socorros, fornecida pelo
empregador (NR nº 7 do MTE), contendo os seguintes itens e ficando sob responsabilidade
do cipeiro ou designado da obra: antissépticos, soros fisiológicos, luvas cirúrgicas, gazes,
ataduras, algodão e esparadrapo. Quando a empresa utilizar-se de mão-de-obra feminina a
caixa de primeiros socorros também conterá material de higiene feminino.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - TUTELA DOS DIRIGENTES


SINDICAIS

Para o exercício efetivo e exclusivo da atuação sindical, os dirigentes sindicais eleitos no


processo eleitoral único que se identificarem previamente, gozarão de amplo acesso aos
canteiros de obras, acompanhado de um representante do empregador do local de trabalho.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - LIBERAÇÃO DO DIRIGENTE SINDICAL


QUE PERMANECE NA EMPRESA

Os dirigentes sindicais poderão afastar-se dos serviços por motivos sindicais, a requerimento
do respectivo sindicato obreiro, desde que o pedido seja formulado com a antecedência
mínima de 48 horas.

Parágrafo Primeiro: A solicitação de que trata o “caput” deverá ser feita por escrito pelo
sindicato ao representante local do Sinduscon-PR, incumbindo-se este de comunicar ao
empregador à qual se vincula o empregado.

Parágrafo Segundo: As horas de permissão sindical remunerada serão pagas como se o


empregado estivesse à disposição do empregador, computando-se tal período como efetiva
prestação de serviço para todos os efeitos legais.

Acesso a Informações da Empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DIREITO DE AFIXAÇÃO

Ressalvadas as situações mais favoráveis já existentes, os empregadores colocarão à


disposição do Sindicato Profissional, ao lado do controle de ponto, em local de fácil acesso
aos trabalhadores, quadros de avisos para afixação de comunicados oficiais de interesse da
categoria. Vedada a afixação de matérias de conteúdo político-partidárias ou ofensivas.

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Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - MENSALIDADES


ASSOCIATIVAS

De acordo com o art. 545 e seu parágrafo único da CLT, os empregadores ficam obrigados a
descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as mensalidades devidas ao sindicato, quando por estes notificados, salvo
quanto à contribuição sindical, contribuição negocial e contribuição confederativa, cujo
desconto independe dessas formalidades. O recolhimento à entidade sindical deverá ser feito
até o décimo dia útil subseqüente ao mês que originou o desconto, mediante relação
nominal. Findo este prazo serão aplicadas as sanções nos termos do art. 600 da CLT.

Parágrafo Único: Fica estabelecido que o valor da mensalidade aos trabalhadores da base
territorial do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL, DE OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE
PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E
MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E
OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE CASCAVEL - SINTRIVEL, será de R$ 20,00
(vinte reais).

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÕES NEGOCIAIS


E CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

Para assegurar a unicidade jurídica do presente instrumento, retribuir o empenho e trabalho


sindical para a realização do mesmo, manter as atividades sindicais e cumprir determinação
da Assembleia Geral, as empresas descontarão de seus empregados os seguintes valores, a
título de CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, de conformidade com o artigo 462, 545 e letra “e” do
artigo 513 da CLT e com a Orientação nº 03, aprovada na 2ª reunião da Coordenadoria
Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS), órgão do Ministério Público do
Trabalho, realizada no dia 05.05.2010.

a - Ficam assim estabelecidos os descontos:

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE


CURITIBA E REGIÃO –SINTRACON/CURITIBA;
1,5% (um e meio por cento), a ser descontado mês a mês a partir de junho/2011 à
maio/2012, da remuneração de cada trabalhador.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE
CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS
E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM
EM GERAL DE CASCAVEL;
Desconto de 3,5% (três e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês
de julho de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

Mais um desconto de 3,5% (três e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador
no mês de novembro de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,

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DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO;
Desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de
julho de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

Mais um desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de novembro de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE IRATI;
(ACP 00399-2009-665-09-00-0) Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de
cada trabalhador no mês de julho de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5%
(meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do
Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto
Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador, no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO;
Desconto de 5% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE
CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS
E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM
EM GERAL DE PONTA GROSSA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

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SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO
MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ – FETRACONSPAR
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2011.

a.1 - As empresas repassarão às entidades obreiras até o décimo dia útil após o mês do
recolhimento os valores dos referidos descontos, juntamente com a cópia da guia, relação
dos empregados e dos valores descontados;
a.2 - O empregado que sofrer desconto da Contribuição Negocial quando estiver trabalhando
na base territorial de um Sindicato Profissional, em benefício deste, não poderá sofrer novo
desconto a este título, no mesmo ano, em favor de qualquer entidade ora convenente, na
hipótese de sua transferência para outra cidade do Estado;
a.3 - Quanto ao desconto parcelado previsto nessa cláusula, caso ocorra rescisão do
contrato de trabalho por qualquer motivo, antes de descontada a segunda parcela, deverá ser
efetuado o desconto da mesma por ocasião da rescisão;
a.4 - Estes descontos foram estabelecidos de acordo com a decisão soberana das
Assembleias Gerais, onde fez parte integrante da ordem do dia, e é devido por todos os
empregados, com respaldo no artigo 513, letra “e”, da CLT e está dentro da razoabilidade;

a.5 - Com exceção do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA


CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE IRATI, de acordo com a conciliação nos autos da
ACP 00399-2009-665-09-00-0, fica assegurado aos empregados o direito de oposição à
referida contribuição, a qual deverá ser apresentada individualmente pelo empregado,
diretamente ao Sindicato Profissional em sua sede ou sub-sede até 10 (dez) dias após o
registro deste instrumento no Ministério do Trabalho e Emprego, em requerimento
manuscrito, com identificação e assinatura do oponente, salvo em se tratando de empregado
analfabeto, quando poderá opor-se através de termo redigido por outrem, no qual deverá
estar atestado por duas testemunhas devidamente identificadas. Recebida a oposição, o
Sindicato fornecerá recibo de entrega e encaminhará ao empregador, para que não seja
procedido o desconto;
a.6 - Se por algum motivo houver recusa comprovada da entidade em receber a carta de
oposição, o empregado poderá enviá-la via postal com aviso de recebimento;
a.7 - Quaisquer divergências, esclarecimentos ou dúvidas quanto à referida contribuição
deverão ser tratados diretamente com o Sindicato Profissional, que assume toda e qualquer
responsabilidade em relação à cláusula.

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b - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DOS EMPREGADOS PARA AS ENTIDADES
OBREIRAS:
De acordo com a manifestação das assembléias gerais, com respaldo no artigo 8º IV da
CF/88, fica estabelecido entre os signatários que os empregadores farão um desconto
mensal nos salários de todos os empregados associados, nos percentuais abaixo
relacionados, a título de contribuição confederativa.

As importâncias resultantes do desconto deverão ser depositadas em conta especial junto à


Caixa Econômica Federal, em nome das entidades obreiras, até o décimo dia subseqüente
ao do desconto, sob pena das sanções previstas na letra “d” desta cláusula. As empresas
remeterão à entidade profissional a relação dos valores brutos e descontos efetuados dos
empregados mensalmente. As entidades favorecidas enviarão às empresas as guias para o
recolhimento da contribuição confederativa, incumbindo à Caixa Econômica Federal a
distribuição para fins de manutenção do sistema confederativo sempre obedecendo os
percentuais a serem distribuídos para o Sindicato, Federação e Confederação. A
distribuição da mesma será feita conforme orientação impressa na guia que será fornecida
pelos sindicatos e efetuada pela Caixa Econômica Federal.

ENTIDADE PERCENTUAIS
Fetraconspar 1,5% (um e meio por cento)
Francisco Beltrão 1,5% (um e meio por cento)
Guarapuava 1,5% (um e meio por cento)
Irati 2,0% (dois por cento)
Medianeira 2,0% (dois por cento)
Paranaguá 1,5% (um e meio por cento)
Pato Branco 1,5% (um e meio por cento)
Ponta Grossa 2,0% (dois por cento)
Telêmaco Borba 1,5% (um e meio por cento)
Ubiratã 2,0% (dois por cento)
União da Vitória 1,5% (um e meio por cento)

c - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADORES PARA O SINDICATO


PATRONAL:

Fica igualmente estabelecida, conforme deliberação tomada em Assembleia Geral do


Sindicato dos empregadores, a contribuição assistencial patronal a que se sujeitarão todos os
empregadores, e que se constitui na obrigatoriedade do recolhimento em favor do
SINDUSCON-PR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO
PARANÁ, da contribuição consoante tabela a seguir transcrita. Referido recolhimento será
efetuado em qualquer agência bancária, em guia própria, que será remetida pelo Sindicato.
Os empregadores que vierem a se constituir durante a vigência desta convenção, também
pagarão a contribuição em apreço, atualizada monetariamente, tomando por época de
recolhimento o mês de sua constituição. A aludida contribuição deverá ser recolhida até o dia
31 de agosto de 2011.

CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA CONTRIBUIÇÃO (R$)


EM JUNHO DE 2011 (R$)

0) MICROEMPRESAS* 120,00
1) Até 5.000,00 365,00

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2) 5.001,00 a 15.000,00 520,00
3) 15.001,00 a 50.000,00 730,00
4) 50.001,00 a 150.000,00 1.043,00
5) 150.001,00 a 500.000,00 1.460,00
6) 500.001,00 a 1.500.000,00 2.086,00
7) 1.500.001,00 a 5.000.000,00 2.920,00
8) Acima de 5.000.000,00 4.171,00

* Microempresas (Lei Complementar nº. 123 de 14 de dezembro de 2006) e empresas com


qualquer capital social que no exercício anterior tiveram faturamento inferior a R$ 240.000,00
(devidamente comprovado).

d - O pagamento das contribuições de que tratam as letras “a”, “b”, “c” desta cláusula
efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será atualizado monetariamente com o mesmo
índice de atualização do valor nominal da contribuição sindical e acrescido da multa de 10%
(dez por cento) nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês
subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

e - Em caso de inadimplemento os Sindicatos patronal e de trabalhadores terão a faculdade


de promover ação apropriada, em foro competente, para a cobrança das verbas devidas.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - VÍNCULO EMPREGATÍCIO

O Sindicato Profissional, caso tenha conhecimento da existência de irregularidades


relacionadas às normas de segurança e medicina do trabalho, bem como trabalhadores sem
o registro em CTPS, convocará imediatamente os empregadores para acertarem essas
irregularidades.

Parágrafo Único: Caso a empresa não compareça ao Sindicato Profissional para regularizar
a situação, além de ser enquadrada no § 4º do artigo 297 do Código Penal, o assunto será
encaminhado ao Comitê Diretor de Incentivo à Formalidade na Construção, que tomará as
demais medidas cabíveis.

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - COMISSÃO PARITÁRIA

Fica mantida a Comissão Paritária criada em convenções anteriores, que é constituída por 03
(três) membros, representantes de cada entidade convenente, e presidida por elemento a ser
designado pelo SENAI, pessoa desvinculada de qualquer dos órgãos de classe que esta
subscrevem, cujo voto será sempre o de desempate. A referida Comissão tem por finalidade:
a - Examinar, sempre que solicitada, a revisão do enquadramento profissional, julgando e
decidindo as pendências apresentadas;
b - Examinar e decidir outras pendências de caráter trabalhista ou técnico de interesse das
partes;
c - Esta Comissão reunir-se-á quando se fizer necessária a sua ação, em data a ser marcada
entre as partes acordantes.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - COMISSÃO DE ESTUDOS

Fica instituída por um ano uma comissão composta de três representantes da classe
trabalhadora, designados em conjunto pela Federação e Sindicatos de Trabalhadores e de
três representantes da classe patronal designados pelo Sindicato dos Empregadores, com a
representação das respectivas assessorias jurídicas, cujo objetivo é definir e implementar
metas e projetos visando o estudo e aprimoramentos que possam ser introduzidos na
próxima convenção, de questões ligadas a:
a) folga de campo
b) segurança e saúde;
c) reflexos de horas-extras e férias dos tarefeiros e comissionados;
d) cesta básica;
e) vale transporte gratuito;
f) auxílio escolar;
g) contrato de experiência;
h) problemas com o pagamento no vale-compras;
i) integração do vale-compras ao salário;
j) adequação da classificação profissional;
k) redução do prazo de homologação de rescisão contratual;
l) ampliação ou compensação de benefício de seguros eventualmente suprimidos;
m) aplicação proporcional do reajuste salarial;
n) funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia;
o) outras questões consideradas prioritárias pela Comissão de Estudos.

Parágrafo Único: A comissão reunir-se-á até o dia 06.09.2011 para estabelecer agenda
anual para realização das reuniões.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - NORMAS DE SEGURANÇA

As normas de segurança, sua aplicação, eventuais alterações ou divergências, terão como


foro, de acordo com a NR-18, o Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

Parágrafo Único: As entidades convenentes, sempre que necessário e possível,


desenvolverão campanhas conjuntas de prevenção em saúde e segurança no trabalho.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - PRORROGAÇÃO

Somente será possível a prorrogação deste instrumento, caso isto seja do interesse dos
signatários e após a aprovação das respectivas Assembléias Gerais, tudo na forma do artigo
615 da CLT.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO


PRÉVIA

As partes resolvem manter em funcionamento a comissão de conciliação prévia instituída em


24 de janeiro de 2001, nos termos do seu regimento interno, com eficácia obrigatória para as

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classes abrangidas na presente convenção, na base territorial do Sintracon-Curitiba.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DIREITOS E DEVERES

Todos os empregadores e trabalhadores abrangidos por esta convenção coletiva de trabalho,


associados ou não das entidades convenentes, deverão acatar e aplicar as normas nela
contidas, na forma da legislação em vigor.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DIVERGÊNCIAS

As divergências na aplicação dos presentes dispositivos serão solucionadas, em primeira


instância, pelas diretorias das entidades convenentes. Na possibilidade de solução no modo
pactuado, as partes poderão recorrer aos órgãos competentes.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA

Pelo descumprimento de qualquer das cláusulas desta convenção coletiva de trabalho, o


empregador fica sujeito à multa equivalente a 10% (dez por cento) do piso salarial mínimo da
categoria profissional que reverterá em favor do empregado, exceto com relação ao
descumprimento das cláusulas 11ª e 17ª, que já possuem multa específica. Em nenhuma
hipótese poderá haver a acumulação de multas.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DAS BASES TERRITORIAIS

Estão abrangidos nesta convenção coletiva de trabalho, representados pelos respectivos


Sindicatos, os seguintes municípios adiante relacionados:

a - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO,
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS, DE
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE
CASCAVEL:
Espigão Alto do Iguaçu, Palmital e Quedas do Iguaçu;

b - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA E DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO DE CURITIBA:
Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina
Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Campo do Tenente, Colombo, Contenda,
Curitiba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Porto Amazonas,
Quatro Barras, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul;

c - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO,
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS

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INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO:
Ampére, Barracão, Bela Vista do Coroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul,
Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul,
Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do
Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola do Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita,
Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio
do Sudoeste, São Jorge do Oeste e Verê;

d – SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA:
Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Chopinzinho, Foz do
Jordão, Goioxim, Guarapuava, Honório Serpa, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul,
Mangueirinha, Marquinho, Mato Rico, Nova Laranjeiras, Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro,
Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Saudade do
Iguaçu, Turvo e Virmond;

e - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE IRATI:
Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Ivaí, Palmeira, Rebouças, Rio Azul, São
João do Triunfo e Teixeira Soares;

f -SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA:
Serranópolis do Iguaçu;

g - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ:
Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná;

h - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO:
Bom Sucesso do Sul, Coronel Vivida, Pato Branco, São João e Vitorino;

i - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL,


OLARIA, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, PRODUTOS DE CIMENTO
ARMADO, CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO, MÁRMORES E GRANITOS E DA
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM
GERAL DE PONTA GROSSA:
Carambeí, Castro, Jaguariaíva, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Sengés;

j - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA:
Cândido de Abreu, Ipiranga, Reserva, Telêmaco Borba, Tibagi e Imbaú;

k - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ:
Boa Esperança, Campina da Lagoa, Goio-erê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Mariluz, Moreira
Sales, Mamborê, Nova Cantu, Roncador, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste e
Ubiratã;

l - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA:
Bituruna, Coronel Domingos Soares, Clevelândia, Cruz Machado, General Carneiro, Mallet,
Mariópolis, Palmas, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da
Vitória;

m - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ:

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987847 - Pág. 25
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560707200000000982552
Número do documento: 13101119560707200000000982552
Adrianópolis, Altamira do Paraná, Antonio Olinto, Cerro Azul, Dr. Ulysses, Itaperuçu, Laranjal,
Luziânia, Nova Tebas, Sulina, Tunas do Paraná e demais Municípios não representados por
Sindicatos de Trabalhadores;

Parágrafo Primeiro: As constituições e indicações das bases territoriais das entidades


profissionais mencionadas nesta cláusula, bem como a aglutinação ou desmembramento das
suas categorias, são de inteira responsabilidade da Federação e dos Sindicatos dos
Trabalhadores convenentes. O Sindicato Patronal, ao assinar este instrumento, não está
reconhecendo, a qualquer título e para qualquer efeito, eventuais divergências a este respeito
entre as entidades sindicais dos trabalhadores.

Parágrafo Segundo: Os novos municípios oficialmente criados em função de


desmembramento de outro município, até então pertencentes à base territorial de qualquer
Sindicato obreiro convenente, nele se compreendem.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DISPOSIÇÕES


TRANSITÓRIAS

Tendo em vista que a presente Convenção Coletiva de Trabalho está sendo assinada
em julho, eventuais diferenças salariais deverão ser pagas até o quinto dia útil do mês
subseqüente.

ADEMIR DIAS
Presidente
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA

CELSO DOMINGUES LOPES


Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E
DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA

JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA


Presidente
SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR

JOSE ORLANDO DOS SANTOS


Presidente
SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA

GERALDO RAMTHUN
Presidente
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR

DOMINGOS OLIVEIRA DAVIDE


Presidente
SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA

OSMAR KRIGER
Presidente
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987847 - Pág. 26
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560707200000000982552
Número do documento: 13101119560707200000000982552
SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA

RONALDO WINKLAM
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO
E DO MOBILIARIO DE IRATI

JOSE AVIDO PACHECO


Presidente
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA

NORMANDO ANTONIO BAU


Presidente
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do


Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br .

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 987847 - Pág. 27
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101119560707200000000982552
Número do documento: 13101119560707200000000982552
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)

Fones: 42-3311-5135; 42-3311-5136

e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIFICO que, em consulta ao SUAP e ao PJe, não foi identificado pelo nome das partes nenhuma
dependência com quaisquer Varas do Fórum Trabalhista de Ponta Grossa-PR.

Era o que me cumpria certificar. Dou fé.

Ponta Grossa-PR, 14 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 988913 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101409551550600000000983618
Número do documento: 13101409551550600000000983618
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 14/10/2013

FERNANDO SANTOS GASPAR


Técnico Judiciário

1. Indefiro, por ora, a citação da primeira reclamada através de edital.

2. Tente-se a citação da mesma nos endereços constantes no PJe, quais sejam:


- Rua Barreto de Menezes, 552, (na pessoa do sócio Francisco de Paula Rezende), Boa Vista,
PONTA GROSSA - PR - CEP: 84073-300;

- Rua São Judas Tadeu, 70, Boa Vista, CEP 13486-116, Limeira – SP (na pessoa da sócia, Paula Rezende);
- Rua Paulo Silas Wysoski, 62, Casa Baily, Lacustre (na pessoa do sócio Diogo Damázio Dias), Jardim Baily, Castro-PR, CEP
84173-520.

Ponta Grossa: 14/10/2013

SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO


Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 989454 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101509431812600000000984158
Número do documento: 13101509431812600000000984158
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320

INTIMAÇÃO AO ADVOGADO DO AUTOR

PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Destinatário:Advogado(s) do reclamante: CASSIO ROGERIO SVIATOWSKI, CARLOS


ROBERTO SVIATOWSKI, THIAGO FERREIRA PAVEZZI, JULIANA DE SOUZA
PELLISSARI
Reclamante: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

Reclamado: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da audiência Inicial: 04/12/2013 13:40:00

Fica V. Sª. intimado(a) a comparecer no dia, hora e local acima mencionados, para audiência Inicial
relativa ao processo em referência. O não comparecimento da parte autora implicará na extinção do
processo sem julgamento do mérito, com a consequente determinação de arquivamento dos autos, além da
condenação ao pagamento das custas processuais.

Observações:

1) Deverá V. Sª. dar ciência à parte autora da audiência designada.

2) Quando for o caso de audiência una, o autor deverá se fazer acompanhar das testemunhas que pretende
sejam inquiridas, estas no máximo de 2(duas), na forma do art. 822-H, da CLT.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998494 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262089500000000993169
Número do documento: 13101511262089500000000993169
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - CASCAVEL I - SPE LTDA


AVENIDA FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA, 2500, HIGIENOPOLIS

SAO JOSE DO RIO PRETO - SP - CEP: 15085-485

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 04/12/2013 13:40:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998495 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262096100000000993170
Número do documento: 13101511262096100000000993170
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Inexistência de dependência no
Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998495 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262096100000000993170
Número do documento: 13101511262096100000000993170
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A


AVENIDA FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA, 2500, HIGIENOPOLIS

SAO JOSE DO RIO PRETO - SP - CEP: 15085-485

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 04/12/2013 13:40:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998496 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262105100000000993171
Número do documento: 13101511262105100000000993171
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Inexistência de dependência no
Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998496 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262105100000000993171
Número do documento: 13101511262105100000000993171
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO : PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME


RUA PAULO SILAS WYSOSKI, 62, Casa Baily, Lacustre

(na pessoa do sócio Diogo Damázio Dias)

JARDIM BAILLY, CASTRO - PR - CEP: 84173-520

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 04/12/2013 13:40:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998497 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262108100000000993172
Número do documento: 13101511262108100000000993172
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Inexistência de dependência no
Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 998497 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101511262108100000000993172
Número do documento: 13101511262108100000000993172
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

RUA SAO JUDAS TADEU, 70 (na pessoa da sócia, PAULA REZENDE, BOA VISTA)

LIMEIRA - SP - CEP: 13486-116

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 04/12/2013 13:40:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000730 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514444286900000000995403
Número do documento: 13101514444286900000000995403
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Notificação Notificação 13101511262108100000000993172
Notificação Notificação 13101511262105100000000993171
Notificação Notificação 13101511262096100000000993170
Intimação Intimação 13101511262089500000000993169
Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Inexistência de dependência no
Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000730 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514444286900000000995403
Número do documento: 13101514444286900000000995403
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)

Fones: 42-3311-5135; 42-3311-5136

e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIFICO que deixei de expedir notificação à primeira reclamada no endeço da Rua São Judas Tadeu,
70, Boa Vista, CEP 13486-116, Limeira – SP (na pessoa da sócia, Paula Rezende), posto constar no
sistema PJe como sendo endereço negativo.

Era o que me cumpria certificar. Dou fé.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000838 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514513012900000000995511
Número do documento: 13101514513012900000000995511
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)

Fones: 42-3311-5135; 42-3311-5136

e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIFICO que a certidão retro fica sem efeito, pois, em verdade, não foi expedida notificação à
primeira reclamada no endereço da Rua Barreto de Menezes, 552, (na pessoa do sócio Francisco de Paula
Rezende), Boa Vista, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84073-300, já que tal endereço consta como
negativo no sistema PJe, e não aquele constante na certidão anterior.

Era o que me cumpria certificar. Dou fé.

Ponta Grossa-PR, 15 de outubro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 1000889 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13101514545725700000000995562
Número do documento: 13101514545725700000000995562
AR

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA CRISTINA KOWALSKI Num. 1061775 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102810102967400000001056171
Número do documento: 13102810102967400000001056171
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARIA CRISTINA KOWALSKI Num. 1061776 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102810102991900000001056172
Número do documento: 13102810102991900000001056172
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 28/10/2013

CLEANA BEATRIZ MACHADO DE MORAES FERRI


p/ Diretor de Secretaria

1. Anote-se no sistema que o endereço restou negativo.

2. Aguarde-se o resultado da notificação ID 998497.

Ponta Grossa: 28/10/2013

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1063014 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13102811452825700000001057405
Número do documento: 13102811452825700000001057405
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que anotei o endereço que restou negativo, da intimação a primeira
reclamada.

Ponta Grossa, 28 de outubro de 2013.

Jeniffer Amanda Saffraider

Estagiária

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 1063967 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13111211181013400000001058350
Número do documento: 13111211181013400000001058350
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que junto ao processo o AR negativo correspondente a notificação de id
998497.

Ponta Grossa, 22 de novembro de 2013.

JENIFFER AMANDA SAFFRAIDER

Estagiária

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ANTONIO MARQUES BONFIM Num. 1197562 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13112212254090500000001191269
Número do documento: 13112212254090500000001191269
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ANTONIO MARQUES BONFIM Num. 1197564 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13112212254128400000001191271
Número do documento: 13112212254128400000001191271
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 22/11/2013

RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA


Diretor de Secretaria

Ante a devolução da notificação citatória da primeira ré e a exiguidade de tempo, aguarde-se a realização da audiência já
designada.

Ponta Grossa: 22/11/2013

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1201801 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13112217564467200000001195489
Número do documento: 13112217564467200000001195489
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA 3ª VARA DO TRABALHO
DE PONTA GROSSA – PR

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIARIOS S.A e SISTEMA FACIL


INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II – SPE LTDA,já devidamente
qualificada nos autos do processo em epígrafe, em que contende com LUIZ CARLOS
PAGANO DE LIMA, vem, por seu procurador, respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, requerer habilitação aos autos do advogado que subscreve está petição.

Requer ainda a juntada das credenciais.

Por oportuno, requer que as futuras notificações que não tenham


caráter pessoal, sejam realizadas em nome de Renato Simões da Cunha – OAB/RS 41.734,
sob pena de nulidade (Súmula 427/TST).

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1253759 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318240300700000001247253
Número do documento: 13120318240300700000001247253
Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Ponta Grossa, 02 de dezembro de 2013.

Fabrício Brum Soares

OAB/RS 66.520

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1253759 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318240300700000001247253
Número do documento: 13120318240300700000001247253
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR

PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S/A, empresa sediada na cidade


de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, na avenida Francisco das Chagas de Oliveira, 2.500,
Higienópolis, CEP 15.085-485, devidamente inscrita no CNPJ nº 67.010.660/0001-24, por seu advogado
e bastante procurador, infra-assinado, que receberá as notificações, exclusivamente, em nome de
RENATO SIMÕES DA CUNHA(OAB/RS nº 41734), na Avenida Carlos Gomes, 141/1006, Porto
Alegre -RS, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
promove contra si e outra, cujo feito se processa perante essa Egrégia Vara do Trabalho e respectiva
secretaria, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar sua
CONTESTAÇÃO aos termos da exordial, expondo para, ao final, requerer o quanto segue:

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1253782 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318261884600000001247276
Número do documento: 13120318261884600000001247276
DA EXORDIAL

1-) Aduz o reclamante que foi admitido pela primeira reclamada em 27/04/2011, para
exercer a função de Servente, com salário de R$ 4,61 por hora até 20/10/2011 (considerando a projeção
do Aviso Prévio), quando foi dispensado imotivadamente. Alega que laborava de segunda-feira a
sexta-feira das 7h00min às 21h00min., aos sábados laborada das 7h00min. às 18h00min e aos
domingos das 7h00min. às 17h00min. Aduz, ainda, que desde o inicio do contrato exerceu a função de
Mestre de Obras, sendo o piso salarial da função alegadamente exercida o valor de R$ 7,63 por hora,
equivalente a R$ 1.678,60 ao mês. Por fim, o autor alega que foi transferido para a cidade de Cascavel
no período de Agosto/2011 à Outubro/2011.

2-) Isto posto, pleiteia: 2.1- responsabilidade solidária/subsidiária da segunda e


terceira reclamadas; 2.2- reconhecimento do exercício da função de mestre de obras desde o inicio do
contrato de trabalho, com direito a receber o salário convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do
contrato, restando devido ao reclamante receber mês a mês as diferenças salariais, como também que
este valor seja base de calculo para todas as verbas postuladas; 2.3- pagamento de horas extras além
da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o adicional de 50%; aos domingos e feriados com
100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário, RSR e FGTS e multa; 2.4- Pagamento direto ao
reclamante do FGTS, referente aos depósitos supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os
salário pagos durante todo o vínculo laboral e verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas
da multa de 40%; 2.5- Pagamento das verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º
salário proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 2.6 -
Pagamento da multa do artigo 477 da CLT; 2.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso
salarial da categoria, por cláusula supostamente infringida; 2.8- Pagamento do vale-compras no valor de
R$ 205,00, mês a mês, durante todo o contrato de trabalho; 2.9- Pagamento da multa capitulada no
parágrafo décimo segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 2.10-
Indenização referente a 02 VT’s por dia trabalhado; 2.11- Indenização referente ao café da manhã e
tíquetes supostamente não fornecidos; 2.12- pagamento do adicional de transferência; 2.13-
indenização por danos morais; 2.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária,
juros de mora, custas processuais, e demais emolumentos; 2.15 - Apuração das verbas pleiteadas
quando da liquidação de sentença, por simples cálculos; 2.16 – Apresentação em juízo de todos os
comprovantes de pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes
ao período requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena
de aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 2.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 2.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da CLT,
para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 2.19- Beneficio da
Justiça Gratuita; 2.20 - Pagamento dos honorários advocatícios.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1253782 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318261884600000001247276
Número do documento: 13120318261884600000001247276
PRELIMINARMENTE

“DA ILEGITIMIDADE DE PARTE”

3-) Nos moldes em que está vazada a petição inicial do reclamante, está clara a
impossibilidade jurídica de seus pedidos contra esta reclamada, bem como a ilegitimidade desta em
permanecer no polo passivo desta reclamatória. Vejamos:

4-) Inicialmente, devemos ressaltar que inexiste os elementos caracterizadores da


relação de emprego entre o reclamante e esta contestante, quais sejam: onerosidade, pessoalidade,
não-eventualidade, subordinação jurídica e dependência econômica.

5-) Insta salientar, ainda, que o próprio reclamante confessa em sua exordial que
não foi contratado por esta reclamada, mas sim, pela primeira reclamada PLAFOTEC
CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA.. Por estes motivos, jamais poderia esta contestante figurar
no polo passivo desta reclamatória, pois jamais foi empregadora do reclamante, não se enquadrando
na caracterização expressa no artigo 2º e 3º da CLT.

6-) Pelo exposto, é a empresa RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S/A, parte


ilegítima para figurar passivamente nesta reclamatória, já que nunca existiu relação de emprego entre
esta e o reclamante, sendo certo que apenas a primeira reclamada – PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÕES LTDA., é parte legítima para figurar nesta reclamatória, pois, conforme confessou o
reclamante em sua inicial, foi esta empresa que o contratou, assalariou e dirigiu a prestação de seus
serviços; portanto, é a única que é parte legítima no processo, pois foi o reclamante por ela
contratado.

7-) Por outro lado, insta salientar, Emérito Julgador, que esta reclamada NUNCA
firmou um Contrato com a primeira reclamada. Na realidade, a primeira reclamada foi contratada
pela empresa SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA - II SPE LTDA.

8-) Assim, não sendo o reclamante empregado desta reclamada, e ainda, não tendo
esta contestante firmado o Contrato com a primeira reclamada (real empregadora do reclamante),
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Número do documento: 13120318261884600000001247276
não há que se falar em qualquer responsabilidade desta reclamada, diante da ilegitimidade desta
perante aos supostos créditos do reclamante.

9-) Contudo, ressalta esta reclamada, apenas para melhor argumentar, que esta
reclamada é apenas uma das sócias da empresa, SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA –
PONTA GROSSA II – SPE LTDA., que, repita-se, foi quem contratou a real empregadora do reclamante.

10-) No entanto, tal fato não dá ao reclamante o direito de pleitear uma


responsabilidade desta reclamada, visto não haver motivos plausíveis para desconsiderar a
personalidade jurídica da empresa SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA
GROSSA II- SPE LTDA., atingindo diretamente uma de suas sócias. Nesta esteira, devemos
observar que jamais poderia o capital social desta reclamada responder pelos supostos créditos
trabalhistas do reclamante, visto que, na realidade, não contratou, assalariou ou dirigiu a prestação de
serviços do reclamante, e ainda, sequer firmou um contrato ou contratou a empregadora do
reclamante.

11-) Torna-se flagrante a carência desta ação, motivo pelo qual, e em face dos
fundamentos aqui explanados, é que aguarda esta reclamada que esta Vara do Trabalho se digne de
acolher a preliminar de ILEGITIMIDADE DE PARTE, julgando extinto o feito em relação a este
contestante, sem resolução do mérito, nos precisos termos do artigo 267, inciso VI, do Código de
Processo Civil Brasileiro, por todos os motivos de fato e de direito já expendidos.

NO MÉRITO

12-) Caso não seja acolhida a preliminar anteriormente aduzida, o que se admite apenas por amor
aos debates jurídicos, cumpre a esta contestante ressaltar que, quanto ao mérito, também não merecem prosperar as
alegações do reclamante, uma vez que não passam de meras afirmações inverídicas, despidas de respaldo jurídico
ou fático a lhe embasarem, consoante restará demonstrado nesta peça e através da oitiva de testemunhas.

13-) Vislumbra-se nos autos, conforme o próprio reclamante reconheceu, que foi
contratado pela primeira reclamada – PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA..

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318261884600000001247276
Número do documento: 13120318261884600000001247276
14-) Conforme se verifica nos autos, através do “Instrumento Particular de Constituição
de Sociedade”, esta contestante, denominada Rodobens Negócios Imobiliários S/A é apenas uma das
sócias da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II SPE LTDA.;
portanto, em momento algum deveria compor o polo passivo desta reclamatória. Na realidade, não pode
esta reclamada, isoladamente, responder em nome da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA
IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II SPE LTDA., pois, como dito alhures, é apenas uma de suas sócias.

15-) Não obstante o alegado no item anterior, é notório que o único responsável por
eventuais direitos do reclamante é a primeira reclamada, na qualidade de legítima empregadora. Isso,
aliás, restou demonstrado pelo próprio reclamante em sua exordial. Vejamos ainda que o contrato de
prestação de serviços firmado com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA
GROSSA II SPE LTDA. prevê que todas as obrigações trabalhistas ficariam sob a responsabilidade da
primeira reclamada.

16-) Assim, não pode a Rodobens Negócios Imobiliários S/A. (terceira reclamada)
responder pelos débitos trabalhistas dos funcionários da empresa PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÕES LTDA., que somente estabeleceu um “CONTRATO DE EMPREITADA EM
CONSTRUÇÃO CIVIL”, com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA
II – SPE LTDA..

17-) Por sua vez, para que reste demonstrado, de forma definitiva, a inexistência de
qualquer responsabilidade desta reclamada, salienta-se que o contrato de prestação de serviços
comprova que a contratada PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA. apenas prestou
serviços para a contratante (SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II
SPE LTDA.).

18-) Nota-se que esta reclamada nunca efetivou a contratação do reclamante, nem
tampouco firmou um contrato com a primeira reclamada (PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÕES LTDA.), sendo, indiscutivelmente, pessoa estranha a qualquer relação, quer seja de
emprego ou de prestação de serviços com o reclamante.

19-) Aliás, como já dito, esta reclamada, Rodobens Negócios Imobiliários S/A, na
realidade, é apenas uma das sócias da SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA
GROSSA II SPE LTDA. Assim, indevida sua participação no polo passivo desta reclamatória.

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120318261884600000001247276
Número do documento: 13120318261884600000001247276
20-) E, para que não paire dúvidas que esta reclamada jamais poderia integrar o polo
passivo da presente ação, vejamos o entendimento da MMª Juíza do Trabalho da 3ª Vara do Trabalho
de Cuiabá – MT, que em caso semelhante (PROCESSO Nº 00537-2008-003-23-00-9), assim decidiu:

“...”

“Por fim, rejeito o pedido de declaração da responsabilidade do


segundo reclamado, diante da inexistência de provas, nos autos,
quanto a contratação da primeira pela segunda reclamada.”

"O contrato de empreitada foi firmado com a Sistema Fácil


Incorporadora Imobiliária Várzea Grande SPE LTDA (fls.
152/159), empresa esta que não integra o pólo passivo da
presente demanda, ao que declaro ausente qualquer
responsabilidade da empresa Rodobens Negócios Imobiliários
S.A. (segundo reclamado) pelo adimplemento das verbas objeto
da condenação.”(grifos nossos)

21-) Pelo exposto, necessária a exclusão desta reclamada da lide, até porque,
desconhece qualquer das contratações efetivadas para a execução dos serviços, e, muito menos,
qualquer contratação de mão-de-obra realizada pela primeira reclamada, que, diga-se de passagem, é a
legítima empregadora do reclamante.

22-) Há que se verificar, ainda, que também não poderia esta contestante ser chamada
a responder subsidiariamente nos autos, por não restar comprovada a falta de condições financeiras da
primeira reclamada, real empregadora do reclamante, para arcar com os débitos trabalhistas.

23-) Finalizando, em nenhum momento o reclamante apresentou em sua exordial


quaisquer fundamentos para que esta reclamada fosse condenada. Desta forma, não há que se falar
em condenação desta reclamada, devendo a ação ser julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.

DAS VERBAS TRABALHISTAS, RESCISÓRIAS E MULTAS


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24-) Por fim, fica esta reclamada prejudicada em contestar os demais pedidos desta
reclamatória de forma específica, já que não possui em seu poder qualquer documento da relação de
trabalho havida entre as partes, visto que jamais contratou, assalariou ou dirigiu qualquer prestação de
serviços do reclamante, e ainda, diante da inexistente relação empregatícia entre o reclamante e esta
reclamada, estando, portanto, impossibilitada de apresentar qualquer defesa quanto ao alegado, ficando
prejudicado o contraditório regular do processo, como seria de rigor.

25-) No entanto, não sendo esta reclamada a real empregadora do reclamante, não
tendo contratado o reclamante ou comprovado o trabalho em prol da contestante, e ainda, não
comprovada a falta de condições financeiras da primeira reclamada, o pedido de condenação
subsidiária, bem como os demais pedidos, ora reproduzidos: 25.2- reconhecimento do exercício da
função de mestre de obras desde o inicio do contrato de trabalho, com direito a receber o salário
convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do contrato, restando devido ao reclamante receber mês a
mês as diferenças salariais, como também que este valor seja base de calculo para todas as verbas
postuladas; 25.3- pagamento de horas extras além da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o
adicional de 50%; aos domingos e feriados com 100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário,
RSR e FGTS e multa; 25.4- Pagamento direto ao reclamante do FGTS, referente aos depósitos
supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os salário pagos durante todo o vínculo laboral e
verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas da multa de 40%; 25.5- Pagamento das
verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º salário proporcionais (estes
acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 25.6 - Pagamento da multa do
artigo 477 da CLT; 25.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria,
por cláusula supostamente infringida; 25.8- Pagamento do vale-compras no valor de R$ 205,00, mês a
mês, durante todo o contrato de trabalho; 25.9- Pagamento da multa capitulada no parágrafo décimo
segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 25.10- Indenização referente
a 02 VT’s por dia trabalhado; 25.11- Indenização referente ao café da manhã e tíquetes supostamente
não fornecidos; 25.12- pagamento do adicional de transferência; 25.13- indenização por danos morais;
25.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária, juros de mora, custas
processuais, e demais emolumentos; 25.15 - Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação de
sentença, por simples cálculos; 25.16 – Apresentação em juízo de todos os comprovantes de
pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes ao período
requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena de
aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 25.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 25.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da
CLT, para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 25.19- Beneficio
da Justiça Gratuita; 25.20 - Pagamento dos honorários advocatícios. SÃO TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.

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26-) Inaplicável, in casu, a multa do §8º, do artigo 477, da CLT, diante da comprovada
improcedência dos pedidos formulados pelo reclamante, em razão da inexistência de qualquer
responsabilidade desta reclamada, e ainda, diante da inexistência de vínculo empregatício entre o
reclamante e esta reclamada. O mesmo ocorrendo em relação a multa prevista no artigo 467 da CLT. E,
ainda, em eventual reconhecimento de responsabilidade desta reclamada, o que se admite apenas para
argumentar, esta não alcança a multa do art. 467 da CLT, penalidade processual pelo não pagamento
em audiência das parcelas incontroversas, as quais em relação a esta contestante tornam-se
controversas pela contestação apresentada.

27-) Em relação ao Benefício-Alimentação ou Vale Compras, indevida tal indenização


vez que se quer foi comprovado o não fornecimento do beneficio pelo empregador. E, ainda, tal
regramento coletivo citado é inaplicável a esta contestante. O mesmo ocorrendo em relação ao
Benefício Café da Manhã. Por cautela impugna-se o valor alegado pelo reclamante como sendo devido.

28-) Em relação ao vale transporte, sequer foi comprovado o percurso ou mesmo


informado os respectivos ônibus utilizados pela reclamante, o que inviabiliza o pedido. Por cautela,
impugna-se o número de vales transporte que alega a reclamante fazer jus. Caso este juízo tenha
entendimento diverso, na hipótese de prosperar o pedido de condenação ao pagamento de vale
transporte, requer esta reclamada que seja realizada a dedução da cota parte do empregado no custeio
do vale transporte, esta em até 6% de seu salário básico, conforme positivado no parágrafo único do
artigo 4º da CLT.

29-) No que diz com o pedido do adicional de transferência, este resta infrutífero com
relação a esta contestante, pois, caso tenha ocorrido(o que não se admite), não foi em benefício desta
contestante, que sequer teve conhecimento de tal fato.

30-) Também, em relação ao FGTS, cabe ao reclamante comprovar a ausência de


depósitos, vez que tem livre acesso ao órgão gestor. Ainda, diante da impossibilidade desta reclamada
em fornecer os depósitos do FGTS, requer que seja a Caixa Econômica Federal oficiada para exibir os
depósitos efetuados em nome do reclamante.

31-) Da mesma forma, inviável a aplicação de multas convencionais, vez que


inaplicáveis a ora contestante tal regramento coletivo, bem como inviável a cumulação de multas,
sobretudo, quando ausente o suporte fático pertinente e não observada a formalidade prevista no
instrumento normativo.
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32-) Indevida a indenização a título de danos morais, pois o reclamante não comprovou
ter sofrido abalo e os fatos narrados pelo autor, mesmo que fossem reais, não seriam capazes de gerar
tal indenização. Impugna-se, por cautela, o valor a título de dano moral.

33-) Não se tem notícia de trabalho em domingos e feriados em obra, o que inviabiliza
a alegação do reclamante de ter laborado nessas circunstâncias.

34-) Desta forma, não há que se falar em condenação desta reclamada, devendo a
presente ação ser julgada IMPROCEDENTE.

“DAS HORAS EXTRAS”

35-) Imprescindível afastar-se da pretensão do reclamante qualquer pagamento a título


de horas extras, visto que, além do reclamante nunca ter sido funcionário desta reclamada, sequer
comprovadamente prestou serviços para esta contestante.

36-) Aliás, sequer o reclamante comprovou nestes autos o labor em horários


extraordinários. Frisa-se, ainda, para que reste configurada a responsabilidade pelo pagamento de
horas extras, necessário se faz o vínculo empregatício e a comprovação das irreais horas extras
alegadas, o que não ocorreu no presente caso.

37-) Isto posto, torna-se improcedente o pedido do reclamante de pagamento de hora


extras e reflexos, sendo integralmente impugnados os valores, jornada de trabalho apontada, frequência
do labor e o suposto trabalho em feriados.

DA IMPGUNAÇÃO

38-) São integralmente impugnados os pedidos, a suposta ausência de


pagamento de verbas rescisórias, os valores referidos a título de salário, bem como a alegação
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de labor na função de Mestre de Obras, a jornada de trabalho alegada (absolutamente irreal).
Impugna-se ainda, a necessidade de vale transporte (não comprovada) e o número de passagens
necessárias, caso prospere o requerimento do reclamante, requer que seja realizada a dedução
da cota parte (6%) do empregado no custeio do vale transporte. Ainda, são impugnados as
alegações de o não fornecimento de vale alimentação e café da manhã, a alegação de não
pagamento da totalidade dos depósitos de FGTS e sua comprovação, o pedido de indenização
por dano moral ante a ausência de substrato fático para o deferimento do pedido e, os
documentos e normas coletivas juntadas, vez que estranhos a ora contestante.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

39-) Em relação aos honorários advocatícios, sua não concessão na Justiça do


Trabalho é matéria pacificada pela doutrina e pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho, através do
Enunciado 219, o qual foi devidamente ratificado, após a Constituição Federal de 1988, pelo Enunciado
329 do mesmo órgão, que claramente vincula a concessão de honorários advocatícios, apenas quando
a assistência judiciária ocorrer por intermédio do sindicato a que pertencer o autor, e ainda assim, se
comprovada a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, de acordo com o disposto na Lei
nº 5.584/70. Assim, torna-se incontroverso que o reclamante não faz jus a este pleito, devendo o pedido
de honorários advocatícios ser julgado totalmente improcedente.

DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

40-) E, ainda, não concorda a reclamada com a possível concessão dos benefícios da justiça
gratuita, vez que o instituto somente é devido àqueles que buscam a verdade e a justiça. Ainda, que o reclamante
não comprovou nos autos que não dispõe de condições de arcar com o ônus desta reclamatória. Assim,
improcedente o requerimento de concessão da justiça gratuita.

EX POSITIS

41-) Respeitosamente, aguarda esta reclamada que esta Egrégia Vara, haja por bem,
ao analisar a matéria aqui debatida, em julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE TODA A
RECLAMATÓRIA, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais, na base em que
Vossa Excelência houver por bem em arbitrar.
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42-) Provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante, oitiva de testemunhas que oportunamente serão
arroladas, juntada de novos documentos, etc., provas estas desde já expressamente requeridas.

43-) Caso esta Vara tenha entendimento diverso, requer esta reclamada, que na
hipótese de prosperar o pedido de condenação subsidiária desta reclamada, o que não se admite, que
seja autorizado do valor da condenação, a retenção do valor correspondente aos encargos
previdenciários e fiscais, os quais deverão ser retido por ocasião do pagamento, de conformidade com a
legislação pertinente, mais exclusivamente as Leis 8.218/91 - DOU 30/08/91 e 8.541/92 - DOU de
24/12/92, Súmula 368 do TST e OJ 363 da SDI-I, sendo absolutamente descabido o pedido de
imputação à ora contestante o pagamento integral da parcela devida pela trabalhadora.

44-) Por fim, na hipótese de alguma condenação, se requer expressamente que


sejam deduzidos/compensados dos valores a serem quitados as importâncias recebidas pelo
reclamante da primeira reclamada ou de terceiros.

DA PRESCRIÇÃO

45-) Considerando o fato de que a ora contestante não reconhece o alegado trabalho em
seu benefício, muito menos a data alegada como de início e término, resta arguida a prescrição bienal,
vez que superado o prazo prescricional.

Nestes termos, requer deferimento.

Ponta Grossa/PR, 03 de dezembro de 2013.

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Renato Simões da Cunha

OAB/RS 41.734

Fabrício Brum Soares

OAB/RS 66.520

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR

PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678

SISTEMA FACIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II –


SPE LTDA., empresa sediada na cidade de São José do Rio Preto/SP, na Av. Francisco das Chagas
Oliveira, 2.500, Sala 39-C, Higienópolis, devidamente inscrita no CNPJ nº 09.202.310/0002-44, por seu
advogado e bastante procurador, infra-assinado, que receberá as notificações em nome de RENATO
SIMÕES DA CUNHA(OAB/RS nº 41734), na Avenida Carlos Gomes, 141, conjunto 1006,
Auxiliadora, na cidade de Porto Alegre/RS, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que LUIZ
CARLOS PAGANO DE LIMA promove contra si e outra, cujo feito se processa perante essa Egrégia
Vara do Trabalho e respectiva secretaria, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
apresentar sua CONTESTAÇÃO aos termos da exordial, expondo para, ao final, requerer o quanto
segue:

DA EXORDIAL

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1-) Aduz o reclamante que foi admitido pela primeira reclamada em 27/04/2011, para
exercer a função de Servente, com salário de R$ 4,61 por hora até 20/10/2011 (considerando a projeção
do Aviso Prévio), quando foi dispensado imotivadamente. Alega que laborava de segunda-feira a
sexta-feira das 7h00min às 21h00min., aos sábados laborada das 7h00min. às 18h00min e aos
domingos das 7h00min. às 17h00min. Aduz, ainda, que desde o inicio do contrato exerceu a função de
Mestre de Obras, sendo o piso salarial da função alegadamente exercida o valor de R$ 7,63 por hora,
equivalente a R$ 1.678,60 ao mês. Por fim, o autor alega que foi transferido para a cidade de Cascavel
no período de Agosto/2011 à Outubro/2011.

2-) Isto posto, pleiteia: 2.1- responsabilidade solidária/subsidiária da segunda e


terceira reclamadas; 2.2- reconhecimento do exercício da função de mestre de obras desde o inicio do
contrato de trabalho, com direito a receber o salário convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do
contrato, restando devido ao reclamante receber mês a mês as diferenças salariais, como também que
este valor seja base de calculo para todas as verbas postuladas; 2.3- pagamento de horas extras além
da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o adicional de 50%; aos domingos e feriados com
100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário, RSR e FGTS e multa; 2.4- Pagamento direto ao
reclamante do FGTS, referente aos depósitos supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os
salário pagos durante todo o vínculo laboral e verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas
da multa de 40%; 2.5- Pagamento das verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º
salário proporcionais (estes acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 2.6 -
Pagamento da multa do artigo 477 da CLT; 2.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso
salarial da categoria, por cláusula supostamente infringida; 2.8- Pagamento do vale-compras no valor de
R$ 205,00, mês a mês, durante todo o contrato de trabalho; 2.9- Pagamento da multa capitulada no
parágrafo décimo segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 2.10-
Indenização referente a 02 VT’s por dia trabalhado; 2.11- Indenização referente ao café da manhã e
tíquetes supostamente não fornecidos; 2.12- pagamento do adicional de transferência; 2.13-
indenização por danos morais; 2.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária,
juros de mora, custas processuais, e demais emolumentos; 2.15 - Apuração das verbas pleiteadas
quando da liquidação de sentença, por simples cálculos; 2.16 – Apresentação em juízo de todos os
comprovantes de pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes
ao período requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena
de aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 2.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 2.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da CLT,
para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 2.19- Beneficio da
Justiça Gratuita; 2.20 - Pagamento dos honorários advocatícios.

NO MÉRITO

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3-) Quanto ao mérito, não merecem prosperar as alegações do reclamante, uma vez
que não passam de meras afirmações inverídicas, despidas de respaldo jurídico ou fático a lhe
embasarem, consoante restará demonstrado nesta peça e através da oitiva de testemunhas.

4-) Vislumbra-se nos autos, conforme o próprio reclamante afirma, que foi contratado
pela primeira reclamada – PLAFOTEC CONSTRUÇOES E MANUTENÇÕES LTDA.

5-) Não obstante o alegado no item anterior, é notório que o único responsável por
eventuais direitos do reclamante é a primeira reclamada, na qualidade de legítima empregadora do
reclamante (segundo relato da exordial). Vejamos ainda que o ajuste de prestação de serviços, para
execução de atividade-meio com a SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA- PONTA
GROSSA II – SPE LTDA, prevê que todas as obrigações trabalhistas ficariam sob a responsabilidade
da primeira reclamada.

6-) Assim, não pode a ora reclamada responder pelos débitos trabalhistas dos
funcionários da empresa PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÕES LTDA.(caso o reclamante
comprove o alegado na exordial), vez que somente estabeleceu com a primeira reclamada um
“CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS”, para execução de serviços de atividade-meio.

7-) Por sua vez, para que reste demonstrado, de forma definitiva, a inexistência de
qualquer responsabilidade desta reclamada, salienta-se que o contrato de prestação de serviços, para
execução de atividade-meio, comprova que a contratada PLAFOTEC CONSTRUÇOES E
MANUTENÇÕES LTDA. apenas realizou serviço de apoio no empreendimento.

8-) Nota-se que esta reclamada não efetivou a contratação do reclamante, sendo,
indiscutivelmente, pessoa estranha a qualquer relação, quer seja de emprego ou de prestação de
serviços com o reclamante.

9-) Pelo exposto, necessária a exclusão desta reclamada da lide, até porque,
desconhece qualquer das contratações efetivadas para a execução dos serviços, e, muito menos,
qualquer contratação de mão-de-obra realizada pela primeira reclamada, que, diga-se de passagem, é a
legítima empregadora do reclamante.

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10-) Há que se verificar, ainda, que também não poderia esta contestante ser
chamada a responder solidariamente nos autos, por manter contrato de empreiteira para
execução das obras de construção civil e por isso, supostamente (não comprovado), teria se
beneficiado com o labor do reclamante.

11-) Finalizando, em nenhum momento o reclamante apresentou em sua exordial


quaisquer fundamentos para que esta reclamada fosse condenada. Desta forma, não há que se falar em
condenação desta reclamada, devendo a ação ser julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.

“DAS HORAS EXTRAS”

12-) Imprescindível afastar-se da pretensão do reclamante qualquer pagamento a título


de horas extras, visto que, além do reclamante nunca ter sido funcionário desta reclamada, sequer
comprovadamente prestou serviços para esta contestante.

13-) Aliás, sequer o reclamante comprovou nestes autos o labor em horários


extraordinários. Frisa-se, ainda, para que reste configurada a responsabilidade pelo pagamento de
horas extras, necessário se faz o vínculo empregatício e a comprovação das horas, o que não ocorreu
no presente caso.Nas obras de atuação da ora contestante se quer existe trabalho das 7hs até
21hs, de segunda a sexta-feira, sendo expressamente impugnado o horário de trabalho
sustentado, vez que irreal.

14-) Isto posto, torna-se improcedente o pedido do reclamante de pagamento de hora


extras e reflexos, sendo integralmente impugnados os valores, jornada de trabalho apontada, frequência
do labor e o suposto trabalho aos sábados, domingos e feriados.

DAS VERBAS TRABALHISTAS, RESCISÓRIAS E MULTAS

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Número do documento: 13120318281799700000001247296
15-) Por fim, fica esta reclamada prejudicada em contestar os demais pedidos desta
reclamatória de forma específica, já que não possui em seu poder qualquer documento da relação de
trabalho havida entre as partes, visto que jamais contratou, assalariou ou dirigiu qualquer prestação de
serviços do reclamante, estando, portanto, impossibilitada de apresentar qualquer defesa quanto ao
alegado, ficando prejudicado o contraditório regular do processo, como seria de rigor. De qualquer
forma, não tem informação sobre ausência de pagamento de verbas rescisórias por parte da primeira
reclamada para os efetivos empregados.

16-) No entanto, não sendo esta reclamada a real empregadora do reclamante, não
tendo contratado o reclamante ou comprovado o trabalho em prol da contestante, e ainda, não
comprovada a falta de condições financeiras da primeira reclamada, o pedido de condenação
subsidiária, bem como os demais pedidos, ora reproduzidos: 16.2- reconhecimento do exercício da
função de mestre de obras desde o inicio do contrato de trabalho, com direito a receber o salário
convencional de R$ 1.678,60, desde o inicio do contrato, restando devido ao reclamante receber mês a
mês as diferenças salariais, como também que este valor seja base de calculo para todas as verbas
postuladas; 16.3- pagamento de horas extras além da 8ª ou 44ª semanal de segunda a sábado, com o
adicional de 50%; aos domingos e feriados com 100%, com reflexos em Aviso Prévio, férias, 13º salário,
RSR e FGTS e multa; 16.4- Pagamento direto ao reclamante do FGTS, referente aos depósitos
supostamente não efetuados, incidindo sobre todos os salário pagos durante todo o vínculo laboral e
verbas pretendidas, bem como as rescisórias, acrescidas da multa de 40%; 16.5- Pagamento das
verbas rescisórias: Aviso Prévio Indenizado, Férias com 1/3 e 13º salário proporcionais (estes
acrescidos do período do aviso prévio) e dias trabalhados (20 dias); 16.6 - Pagamento da multa do
artigo 477 da CLT; 16.7- Pagamento da multa convencional, igual a 10% do piso salarial da categoria,
por cláusula supostamente infringida; 16.8- Pagamento do vale-compras no valor de R$ 205,00, mês a
mês, durante todo o contrato de trabalho; 16.9- Pagamento da multa capitulada no parágrafo décimo
segundo, igual a 80% da somatória dos valores devidos de vale-compras; 16.10- Indenização referente
a 02 VT’s por dia trabalhado; 16.11- Indenização referente ao café da manhã e tíquetes supostamente
não fornecidos; 16.12- pagamento do adicional de transferência; 16.13- indenização por danos morais;
16.14- Condenação da Reclamada ao pagamento de correção monetária, juros de mora, custas
processuais, e demais emolumentos; 16.15 - Apuração das verbas pleiteadas quando da liquidação de
sentença, por simples cálculos; 16.16 – Apresentação em juízo de todos os comprovantes de
pagamentos efetuados, cotroles de frequência e afins, documentos estes abrangentes ao período
requerido, nos termos do art. 355 do CPC, para apuração dos haveres postulados, sob pena de
aplicação dos dispostos no art. 359 do CPC; 16.17 - Comunicação da presente ao INSS, DRT, DRF,
para fins de aplicação de multas e demais penalidades; 16.18 - Dobra que se refere o artigo 467 da
CLT, para o caso do não pagamento das verbas incontroversas em audiência inicial; 16.19- Beneficio
da Justiça Gratuita; 16.20 - Pagamento dos honorários advocatícios. - SÃO TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.

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17-) Inaplicável, in casu, a multa do §8º, do artigo 477, da CLT, diante da comprovada
improcedência dos pedidos formulados pelo reclamante, em razão da inexistência de qualquer
responsabilidade desta reclamada, e ainda, diante da inexistência de vínculo empregatício entre o
reclamante e esta reclamada. O mesmo ocorrendo em relação a multa prevista no artigo 467 da CLT. E,
ainda, em eventual reconhecimento de responsabilidade desta reclamada, o que se admite apenas para
argumentar, esta não alcança a multa do art. 467 da CLT, penalidade processual pelo não pagamento
em audiência das parcelas incontroversas, as quais em relação a esta contestante tornam-se
controversas pela contestação apresentada.

18-) Em relação ao Benefício-Alimentação ou Vale Compras, indevida tal indenização


vez que se quer foi comprovado o não fornecimento do beneficio pelo empregador. E, ainda, tal
regramento coletivo citado é inaplicável a esta contestante. O mesmo ocorrendo em relação ao
Benefício Café da Manhã. Por cautela impugna-se o valor alegado pelo reclamante como sendo devido.

19-) Em relação ao vale transporte, sequer foi comprovado o percurso ou mesmo


informado os respectivos ônibus utilizados pela reclamante, o que inviabiliza o pedido. Por cautela,
impugna-se o número de vales transporte que alega a reclamante fazer jus. Caso este juízo tenha
entendimento diverso, na hipótese de prosperar o pedido de condenação ao pagamento de vale
transporte, requer esta reclamada que seja realizada a dedução da cota parte do empregado no custeio
do vale transporte, esta em até 6% de seu salário básico, conforme positivado no parágrafo único do
artigo 4º da CLT.

20-) No que diz com o pedido do adicional de transferência, este resta infrutífero com
relação a esta contestante, pois, caso tenha ocorrido(o que não se admite), não foi em benefício desta
contestante, que sequer teve conhecimento de tal fato.

21-) Também, em relação ao FGTS, cabe ao reclamante comprovar a ausência de


depósitos, vez que tem livre acesso ao órgão gestor. Ainda, diante da impossibilidade desta reclamada
em fornecer os depósitos do FGTS, requer que seja a Caixa Econômica Federal oficiada para exibir os
depósitos efetuados em nome do reclamante.

22-) Da mesma forma, inviável a aplicação de multas convencionais, vez que


inaplicáveis a ora contestante tal regramento coletivo, bem como inviável a cumulação de multas,
sobretudo, quando ausente o suporte fático pertinente e não observada a formalidade prevista no
instrumento normativo.

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23-) Indevida a indenização a título de danos morais, pois o reclamante não comprovou
ter sofrido abalo e os fatos narrados pelo autor, mesmo que fossem reais, não seriam capazes de gerar
tal indenização. Impugna-se, por cautela, o valor a título de dano moral.

24-) Não se tem notícia de trabalho em domingos e feriados em obra da contestante, o


que inviabiliza a alegação do reclamante de ter laborado nessas circunstâncias.

DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA

25-) Finalizando, em nenhum momento o reclamante apresentou em sua exordial


quaisquer fundamentos para que esta reclamada fosse condenada de forma solidária. Portanto, não há
que se falar em qualquer responsabilidade solidária desta reclamada; até porque, a solidariedade
não se presume, mas sim, decorre de Lei.

26-) Pois bem. Para que se pudesse caracterizar a responsabilidade solidária desta
reclamada, deveria o reclamante ter provado a existência de grupo econômico entre as
reclamadas, nos precisos termos do § 2º, do art. 2º, da CLT.

27-) Nesta esteira, ressaltamos que em nenhum momento restou demonstrado


nos autos a existência de grupo econômico entre esta contestante e a primeira reclamada (até
porque, sequer existe o grupo econômico), para que pudesse condenar esta reclamada de forma
solidária ou subsidiária.

28-) Ademais, restou suficientemente demonstrado nos autos que a contratação foi
feita única e exclusivamente pela primeira reclamada, o que torna evidente que a única relação de
emprego havida, se deu com a primeira reclamada.

29-) Desta forma, não existindo um grupo econômico entre as reclamadas, e ainda,
demonstrado que o reclamante foi contratado pela primeira reclamada para laborar em benefício da

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segunda, não há que se falar em condenação solidária ou subsidiária, devendo a presente ação ser
julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.

30-) Por outro lado, não há que se atribuir a esta reclamada sequer uma
responsabilidade subsidiária, visto que ausente suporte jurídico. Em atenção ao principio da
eventualidade, caso reconhecida a responsabilidade da ora contestante, requer a limitação da
condenação ao período de vigência do contrato firmado entre as reclamadas, e ainda desde que
provada o efetivo labor em beneficio da segunda reclamada.

31-) Desta forma, não há que se falar em condenação solidária ou subsidiária desta
reclamada, devendo a presente ação ser julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE.

DAS IMPUGNAÇÕES

32-) São integralmente impugnados os pedidos, a suposta ausência de


pagamento de verbas rescisórias, os valores referidos a título de salário, bem como a alegação
de labor na função de Mestre de Obras, a jornada de trabalho alegada (absolutamente irreal).
Impugna-se ainda, a necessidade de vale transporte (não comprovada) e o número de passagens
necessárias, caso prospere o requerimento do reclamante, requer que seja realizada a dedução
da cota parte (6%) do empregado no custeio do vale transporte. Ainda, são impugnados as
alegações de o não fornecimento de vale alimentação e café da manhã, a alegação de não
pagamento da totalidade dos depósitos de FGTS e sua comprovação, o pedido de indenização
por dano moral ante a ausência de substrato fático para o deferimento do pedido e, os
documentos e normas coletivas juntadas, vez que estranhos a ora contestante.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

33-) Em relação aos honorários advocatícios, sua não concessão na Justiça do


Trabalho é matéria pacificada pela doutrina e pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho, através do
Enunciado 219, o qual foi devidamente ratificado, após a Constituição Federal de 1988, pelo Enunciado
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329 do mesmo órgão, que claramente vincula a concessão de honorários advocatícios, apenas quando
a assistência judiciária ocorrer por intermédio do sindicato a que pertencer o autor, e ainda assim, se
comprovada a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, de acordo com o disposto na Lei
nº 5.584/70. Assim, torna-se incontroverso que o reclamante não faz jus a este pleito, devendo o pedido
de honorários advocatícios ser julgado totalmente improcedente.

DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

34-) E, ainda, não concorda a reclamada com a possível concessão dos benefícios da
justiça gratuita, vez que o instituto somente é devido àqueles que buscam a verdade e a justiça. Ainda,
que o reclamante não comprovou nos autos que não dispõe de condições de arcar com o ônus desta
reclamatória. Assim, improcedente o requerimento de concessão da justiça gratuita.

DA PRESCRIÇÃO

35-) Considerando o fato de que a ora contestante não reconhece o alegado


trabalho em seu benefício, muito menos a data alegada como de início e término, resta arguida a
prescrição bienal, vez que superado o prazo prescricional.

EX POSITIS

35-) Respeitosamente, aguarda esta reclamada que este juízo haja por bem, ao
analisar a matéria aqui debatida, em julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE TODA A
RECLAMATÓRIA, condenando o reclamante ao pagamento de custas processuais, na base em que
Vossa Excelência houver por bem em arbitrar.

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36-) Provará o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante, oitiva de testemunhas que oportunamente serão
arroladas, juntada de novos documentos, etc., provas estas desde já expressamente requeridas.

37-) Caso este juízo tenha entendimento diverso, requer esta reclamada, que na
hipótese de prosperar o pedido de condenação solidária/subsidiária desta reclamada, o que não se
admite, que seja autorizado do valor da condenação, a retenção do valor correspondente aos encargos
previdenciários e fiscais, os quais deverão ser retido por ocasião do pagamento, de conformidade com a
legislação pertinente, mais exclusivamente as Leis 8.218/91 - DOU 30/08/91 e 8.541/92 - DOU de
24/12/92, Súmula 368 do TST e OJ 363 da SDI-I, sendo absolutamente descabido o pedido de
imputação à ora contestante o pagamento integral da parcela devida pela trabalhadora.

38-) Por fim, na hipótese de alguma condenação, se requer expressamente que


sejam deduzidos/compensados dos valores a serem quitados as importâncias recebidas pelo
reclamante da primeira reclamada ou de terceiros.

Nestes termos, requer deferimento.

Ponta Grossa/PR, 02 de dezembro de 2013.

Renato Simões da Cunha Fabrício Brum Soares

OAB/RS 41.734 OAB/RS 66.520

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ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0003
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - CASCAVEL I - SPE
LTDA
3-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A

Em 04 de dezembro de 2013, na sala de sessões da MM. 3ª VARA DO TRABALHO DE PONTA


GROSSA/PR, sob a direção da Exmo(a). Juíza SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 13h47min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski,
OAB nº 25257/PR.

Presente o preposto dos réu(ré)s SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -


CASCAVEL I - SPE LTDA e RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, Sr(a). Kelly
Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.

Ausente o(a) réu(ré) PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, não


notificada.

Determina-se a retificação da autuação e demais registros, inclusive na Distribuição, para


que conste a correta razão social da 2ª reclamada: SISTEMA FACIL INCORPORADORA
IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II – SPE LTDA. (CNPJ nº 09.202.310/0002-44).

Considerando que a primeira reclamada não foi notificada, conforme comprovante, que retornou
com a informação “Não procurado", concede-se ao reclamante o prazo improrrogável de cinco dias para
fornecer o endereço, de modo a possibilitar a citação, sob pena de extinção do feito sem julgamento do
mérito. Informado o endereço, cite-se. Não informado, venham conclusos para deliberação.

Para realização de nova audiência INICIAL designa-se a data de 24/03/2014, às 13h35min.

Ficam mantidas as cominações do art. 844 da CLT.

Cientes os presentes.

As partes dispensam suas assinaturas na ata.

Audiência encerrada às 13h50min.

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Juíza do Trabalho

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EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA TERCEIRA VARA DE TRABALHO DE PONTA GROSSA –
PARANÁ.

LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

Já qualificado no processo supra, vem, através do seu procurador constituído apresentar:

- Convenção Coletiva de Trabalho - Construção Civil 2010 - 2011.

N.Termos

P. E. Deferimento

Ponta Grossa, 15 de Outubro de 2013.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2010/2011

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR002441/2010


DATA DE REGISTRO NO MTE: 26/07/2010
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR040275/2010
NÚMERO DO PROCESSO: 46212.009874/2010-18
DATA DO PROTOCOLO: 23/07/2010

SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO, CNPJ
n. 75.560.821/0001-81, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). OSMAR
KRIGER;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA,
CNPJ n. 75.643.619/0001-13, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO E
DO MOBILIARIO DE IRATI, CNPJ n. 03.749.691/0001-19, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RONALDO WINKLAM;
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA, CNPJ
n. 78.179.009/0001-07, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
AVIDO PACHECO;
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA, CNPJ n.
77.025.575/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ADEMIR
DIAS;
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E
DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA, CNPJ n. 03.653.187/0001-10, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CELSO DOMINGUES LOPES;
SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR, CNPJ
n. 78.681.483/0001-24, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM
FRANCISCO DA SILVA;
SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA, CNPJ n.
81.646.564/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE
ORLANDO DOS SANTOS;
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR, CNPJ n.
76.703.347/0001-62, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GERALDO
RAMTHUN;
SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA, CNPJ n.
76.700.350/0001-22, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). DOMINGOS
OLIVEIRA DAVIDE;
E
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR, CNPJ
n. 76.695.709/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
HAMILTON PINHEIRO FRANCK;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

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As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de junho de 2010 a 31 de maio de 2011 e a data-base da categoria em 1º de junho.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) da
construção civil, se estendendo a todos os empregadores e trabalhadores na
indústria da construção civil (inclusive engenharia consultiva) e todas as classes
compreendidas neste setor, na forma do enquadramento sindical, definida pela
Consolidação das Leis do Trabalho, nos limites de representatividade territorial
das entidades sindicais signatárias, observada a representação de cada entidade
laboral descrita na cláusula 50ª deste instrumento, com abrangência territorial em
Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR, Altamira do
Paraná/PR, Ampére/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Araucária/PR, Balsa
Nova/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança
do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Bocaiúva do
Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR,
Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR,
Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR,
Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR, Castro/PR, Cerro Azul/PR,
Chopinzinho/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Coronel
Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do
Iguaçu/PR, Curitiba/PR, Dois Vizinhos/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas
Marques/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fernandes
Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Beltrão/PR,
General Carneiro/PR, Goioerê/PR, Goioxim/PR, Guamiranga/PR,
Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR,
Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR, Ipiranga/PR, Irati/PR, Iretama/PR,
Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Ivaí/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR,
Juranda/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Luiziana/PR,
Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR,
Mangueirinha/PR, Mariluz/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR,
Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Nova Cantu/PR,
Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Prata do
Iguaçu/PR, Nova Tebas/PR, Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR,
Paranaguá/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pérola
d'Oeste/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraí do
Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planalto/PR, Ponta Grossa/PR, Pontal do
Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Vitória/PR,
Pranchita/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR,
Quedas do Iguaçu/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR,
Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio Azul/PR,
Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Negro/PR, Roncador/PR, Salgado Filho/PR, Salto
do Lontra/PR, Santa Izabel do Oeste/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santo
Antônio do Sudoeste/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge
d'Oeste/PR, São José dos Pinhais/PR, São Mateus do Sul/PR, Saudade do
Iguaçu/PR, Sengés/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Teixeira
Soares/PR, Telêmaco Borba/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do
Paraná/PR, Turvo/PR, Ubiratã/PR, União da Vitória/PR, Verê/PR, Virmond/PR
e Vitorino/PR.

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Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - CLASSIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PISOS


SALARIAIS

a - Na classificação profissional desta convenção considerar-se-ão, especificamente, 05


(cinco) categorias profissionais, a saber:

a.1 - SERVENTE E/OU AJUDANTE - é todo trabalhador que, não possuindo qualquer
qualificação profissional, executa toda e qualquer atividade de ajuda aos profissionais;

a.2 - MEIO PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, embora com relativo conhecimento do
ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional,
executando os serviços sob a orientação e fiscalização deste, ou ainda, do Mestre de Obras;

a.2.1 - A partir de 1° de maio de 2010, o trabalhador que contar com 18 meses na função de
MEIO PROFISSIONAL, na mesma empresa, passará a ser classificado na função e salário
de PROFISSIONAL;

a.3 - PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, possuindo amplos e especializados


conhecimentos de seu ofício, tem capacidade para realizá-lo com produtividade e
desembaraço. Nesta categoria estão incluídas as diferentes funções inerentes ao ramo, cujas
principais atividades são: pedreiro, carpinteiro, armador, encanador, eletricista, pintor,
soldador, azulejista, almoxarife, apontador, guincheiro, cozinheiro(a), montador de
guindastes, operador de equipamentos de terraplenagem, bate-estacas, perfuradeiras de
solo para fundação e colocador de placa de gesso acartonado;

a.4 - CONTRAMESTRE OU FEITOR - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias, e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não
possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do Mestre de Obras,
executando os serviços sob orientação e fiscalização deste;

a.5 - MESTRE DE OBRAS - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as
condições técnicas necessárias a essa função.

b - Aplicam-se os pisos estabelecidos para MEIO PROFISSIONAL na presente convenção


aos vigias e também aos empregados em escritórios que não pertencem a outras categorias
pela sua discriminação profissional. Quaisquer outros empregados que exerçam funções de
auxiliar ou assistente administrativo terão direito aos pisos correspondentes aos da categoria
de SERVENTE, à exceção de zeladores do setor administrativo, copeiros e office-boys, aos
quais fica assegurada a percepção do salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento) e o
recebimento do vale compras previsto na cláusula 11ª da presente CCT. Para estas últimas
atividades, as empresas deverão utilizar, preferencialmente, familiares de seus empregados.

c - A partir de 1º de junho de 2010, ficam estabelecidos os seguintes PISOS SALARIAIS


POR HORA para as categorias profissionais adiante relacionadas:

CATEGORIA VALOR HORA


JUNHO 2010
SERVENTE R$ 3,27
MEIO PROFISSIONAL R$ 3,55

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PROFISSIONAL R$ 4,61
CONTRA MESTRE R$ 5,10
MESTRE DE OBRAS R$ 6,84

Parágrafo Primeiro: Caso durante a vigência desta convenção coletiva de trabalho seja
decretado pelo Governo Federal novo salário mínimo, fica garantido: que os SERVENTES
nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 5% (cinco
por cento); que os MEIO PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do
novo salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento); que os PROFISSIONAIS nunca
poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 20% (vinte por
cento); que os CONTRA MESTRES ou FEITORES nunca poderão perceber menos que o
valor do novo salário mínimo acrescido de 22% (vinte e dois por cento); e que os MESTRES
DE OBRAS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de
25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo Segundo: Caso entendam os sindicatos convenentes ser necessário qualquer


ajuste no piso salarial ora fixado, promoverão aditamento à presente convenção coletiva de
trabalho.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1º de junho de 2010, os empregadores representados pelo Sindicato Patronal


reajustarão os salários de seus empregados sobre os salários vigentes em 1º de junho de
2009, já reajustados de acordo com a cláusula 4ª da CCT anterior, da seguinte forma:

SALÁRIO REAJUSTE
JUNHO/2010

SALÁRIOS 10 %

Parágrafo Primeiro: Ficam compensadas todas as antecipações salariais espontâneas e


compulsórias havidas no período de 1º de junho de 2009 até a data do registro desta CCT no
MTE, ressalvados, porém, os aumentos decorrentes de promoção, implemento de idade,
equiparação, término de aprendizagem e aumento real. Quando o empregador realizar
antecipações salariais, o Sindicato Profissional deverá ser comunicado, com o objetivo de
esclarecer ao trabalhador que a referida antecipação será compensada com o reajuste
salarial da categoria a ser negociado na próxima data-base.

Parágrafo Segundo: Para os empregados admitidos ou empregadores constituídos após a


data-base, o reajuste salarial obedecerá as seguintes condições:
I – sobre os salários de admissão dos empregados em funções com paradigma será aplicado
o mesmo critério concedido a este, na forma do “caput” desta cláusula, desde que não
ultrapasse o menor salário da mesma função;
II – sobre os salários de admissão dos empregados em funções sem paradigma deverá ser
aplicado idêntico critério do “caput” desta cláusula, tendo como base de cálculo, no entanto, o
primeiro mês trabalhado.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

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CLÁUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

Os empregadores concederão aos seus empregados, que optarem, adiantamento de


salários, em dinheiro ou em cheque salário, nas seguintes condições:
a – O adiantamento será no mínimo de 40% (quarenta por cento) do salário do mês anterior,
desde que o empregado já tenha trabalhado, no mínimo, 15 (quinze) dias até a data do
pagamento;
b – O pagamento deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) de cada mês. Quando este recair
em sábado, domingo ou feriado, deverá ser antecipado para o primeiro dia útil;
c – O empregado que optar em não receber o adiantamento, deverá se manifestar por escrito
perante o empregador.

CLÁUSULA SEXTA - PAGAMENTO DE SALÁRIOS

Os empregadores providenciarão para que o pagamento de salários ocorra até o término da


jornada de trabalho, em dinheiro, cheque-salário ou cheque de emissão bancária, nos locais
de trabalho. Quando o empregador efetuar o pagamento com cheque de sua emissão, fa-lo-á
em dia de expediente bancário, das 7:00 às 11:00 horas. No caso de pagamento em
cheques, quando o quinto dia útil recair em uma sexta-feira, na qual seja feriado bancário, o
pagamento deverá ser efetuado no quarto dia útil.

CLÁUSULA SÉTIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para


cálculo

CLÁUSULA OITAVA - OCORRÊNCIA DE FATORES CLIMÁTICOS


ADVERSOS

Ficam assegurados os salários dos trabalhadores que, estando à disposição do empregador,


fiquem impossibilitados de exercer suas atividades em razão de fatores climáticos adversos,
desde que se apresentem e permaneçam no local de trabalho durante toda jornada laboral
ou sejam dispensados por ordem escrita. Em se tratando de tarefeiro será garantida a
percepção do salário normativo devido no mês.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

Quando os empregadores tiverem necessidade do trabalho em horas extras não contratuais,


com previsão de superação do limite de 1h:00 (uma hora), ou seja, eventualmente, ficarão
obrigados a fornecer alimentação aos empregados, gratuitamente, antes da jornada
elastecida, consistente em 02 (dois) sanduíches de pão d’água com mortadela e 01 (um)
refrigerante ou similar, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração
da remuneração do trabalhador.

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Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL ESTÍMULO

Fica pactuada, a título de “adicional estímulo”, a concessão de 5% (cinco por cento) sobre os
salários das respectivas categorias, aos trabalhadores que possuírem certificado de
conclusão de cursos de aperfeiçoamento técnico fornecidos pelo SENAI ou outros
organismos assemelhados e oficialmente reconhecidos, e que já os possuam na data do
início da presente convenção. Os mesmos passarão a fazer jus a essa vantagem a partir da
data em que entregarem os certificados aos empregadores e desde que exerçam no
estabelecimento do empregador atividades compatíveis com a habilitação decorrente do
certificado. Para aqueles que vierem a obter certificado de aperfeiçoamento durante a
vigência desta convenção e os entregarem às respectivas empregadoras, na medida de suas
possibilidades, o empregador poderá proporcionar aos empregados, a oportunidade de
exercerem as funções para as quais fizeram o curso deferindo-lhes o adicional de estímulo.

Parágrafo Primeiro: Não será possível a acumulação deste percentual com outro da mesma
natureza, ainda que o trabalhador tenha mais de um certificado de conclusão de curso.

Parágrafo Segundo: Esse adicional tem por objetivo recompensar o funcionário que, em prol
da empregadora, se aperfeiçoou tecnicamente, motivo pelo qual só será devido se o curso for
realizado durante a vigência do contrato de trabalho com a atual empresa.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO OU VALE


COMPRAS

Objetivando melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, prioritariamente os de


baixa renda, os empregadores, sem que se constitua caráter salarial, remuneratório ou
contraprestativo, nos termos da Lei nº 6.321/76, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, através
do PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador, concederão mensalmente a todos os
seus trabalhadores, inclusive aos da administração, o benefício "alimentação convênio",
também denominado "vale compras", constituído de cupons ou cartões magnéticos para
aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais, no valor fixo de R$
180,00 (cento e oitenta reais) por mês, mediante recibo.

Parágrafo Primeiro: O pagamento do benefício "alimentação convênio", também


denominado "vale compras" é ônus exclusivo do empregador, não sendo permitido, em
decorrência desta convenção, qualquer desconto, mesmo que parcial, do salário do
trabalhador e nem mesmo perderá o direito em razão de faltas ao trabalho.

Parágrafo Segundo: O valor do benefício "alimentação convênio", também denominado


"vale compras" será apurado de forma proporcional nos meses de admissão e demissão do
trabalhador.

Parágrafo Terceiro: Excepcional e exclusivamente, o benefício "alimentação convênio",


também denominado "vale compras" será concedido para todos os trabalhadores, quando
estiverem afastados e recebendo benefícios de auxílio-doença e auxílio-doença acidentário e
licença-maternidade limitados a 12 (doze) meses a partir da data do afastamento.

Parágrafo Quarto: O benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras”


será entregue mediante recibo, aos trabalhadores, juntamente com o pagamento do salário.

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Parágrafo Quinto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91, o benefício "alimentação
convênio", também denominado "vale compras", não é base de cálculo de contribuições ao
INSS e de FGTS, não tendo qualquer natureza salarial ou contraprestativo, não se sujeitando
a integração na remuneração, sob qualquer pretexto ou alegação.

Parágrafo Sexto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e do Decreto nº 5/91, os empregadores


efetuarão obrigatoriamente as suas inscrições no PAT, com o objetivo de obter os incentivos
fiscais.

Parágrafo Sétimo: Para efeito de negociação na próxima data-base da categoria será


considerado o valor dos pisos salariais e do benefício "alimentação convênio", também
denominado "vale compras”, valores estes vigentes em junho de 2010.

Parágrafo Oitavo: Os empregadores, exclusivamente no mês de Dezembro/2010, até o dia


20 (vinte), concederão aos trabalhadores, a título específico de abono natalino, não tendo
qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da remuneração do trabalhador, o
benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", no valor de R$ 90,00
(noventa reais) para aqueles que tem menos de 180 (cento e oitenta) dias e de R$ 180,00
(cento e oitenta reais) para aqueles que tem 180 (cento e oitenta) dias ou mais de trabalho,
sem prejuízo do benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras"
referente ao mês de Dezembro/2010, este a ser entregue nos termos do parágrafo quarto
desta cláusula.

Parágrafo Nono: Os empregadores concederão aos trabalhadores o benefício "alimentação


convênio", também denominado "vale compras", no valor de R$ 180,00 (cento e oitenta
reais), nas férias a serem gozadas pelo empregado, excluindo férias indenizadas em rescisão
contratual, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da
remuneração do trabalhador.

Parágrafo Décimo: Se o empregador se abstiver da inscrição no PAT (fato que lhe beneficia
na esfera fiscal), não desnatura o caráter indenizatório do benefício ora estipulado.

Parágrafo Décimo Primeiro: O “vale compras” fornecido pelo empregador deverá


proporcionar ao empregado a escolha do fornecedor, que será no mínimo três, de modo a
atender os interesses do trabalhador, a exceção daqueles locais de trabalho onde não exista
mais de um estabelecimento comercial para aquisição de gêneros alimentícios.

Parágrafo Décimo Segundo: O não cumprimento desta cláusula acarretará a incidência de


multa de 80% (oitenta por cento) do valor do “vale compras” ao empregador a ser convertida
em favor do empregado.

Parágrafo Décimo Terceiro: Os sindicatos poderão fornecer aos empregadores os


mercados conveniados onde os trabalhadores possam utilizar o “vale compras”.

Parágrafo Décimo Quarto: Os comprovantes do “vale compras” ficarão à disposição para


verificação quando solicitado pelo sindicato profissional.

Parágrafo Décimo Quinto: O "vale compras" não poderá ser substituído por cesta básica ou
benefício equivalente.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CAFÉ DA MANHÃ

Os empregadores fornecerão, nas obras, aos empregados, CAFÉ DA MANHÃ, nos dias em
que houver trabalho, consistente no mínimo de: 1 (um) copo de café com leite (300 ml) e 2
(dois) pães com margarina, sem que isto se configure integração como salário alimentação,
observadas as condições mais favoráveis já praticadas, facultando-se a substituição do
CAFÉ DA MANHÃ por tíquete refeição em valor equivalente.

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Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TRANSPORTE

O transporte dos trabalhadores, quando fornecido pelo empregador, deverá ser em veículo
fechado, ou seja, ônibus, micro ônibus, “perua”, ou veículo equivalente, desde que atenda às
exigências da legislação do Código de Trânsito Brasileiro.

Parágrafo Único: Fica assegurado ao trabalhador dispensado, o pagamento das despesas


de retorno ao seu local de origem, ou seja, onde foi recrutado.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CONVÊNIO MÉDICO-ODONTOLÓGICO


SECONCI-PR

O Serviço Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil - SECONCI-PR, sociedade


civil sem fins lucrativos, objetiva a prestação de serviços sociais e, em particular, serviços de
assistência preventiva à saúde, medicina ocupacional e segurança no trabalho, aos
integrantes das categorias laborais e patronais da indústria da construção civil no Estado do
Paraná.

Parágrafo Primeiro: De acordo com a decisão da Assembléia Geral do Sindicato patronal e


com o fim de possibilitar a manutenção e ampliação do SECONCI-PR, os empregadores
representados pelo SINDUSCON-PR, estabelecidos em Curitiba e Região Metropolitana, são
obrigados a recolher, mensalmente, a contribuição equivalente a 1% (um por cento) do valor
bruto das folhas de pagamento de seus empregados, inclusive as folhas relativas ao 13º
salário, respeitada a contribuição mínima correspondente a 15 (quinze) pisos salariais de
servente, conforme cláusula terceira desta convenção, em favor do SECONCI-PR -
SERVIÇO SOCIAL DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO
DO PARANÁ. Estes valores poderão ser alterados por proposição da Diretoria, mediante
aprovação do Conselho Deliberativo e referendo da Assembléia Geral. Em decorrência desta
contribuição, ficam assegurados aos empregadores adimplentes serviços de assistência
preventiva à saúde, nas áreas médica e odontológica aos seus empregados, limitados aos
serviços disponíveis na sede da Instituição, ou em locais designados pela mesma. Para efeito
do cálculo, será considerado o total bruto das folhas de pagamento, com todos os seus
componentes, sem descontos ou abatimentos, não sendo permitida nenhuma exclusão,
separação, divisão ou distinção entre empregados de obra ou administrativos.

Parágrafo Segundo: Objetivando a crescente qualificação e adequação dos empregadores


no setor da construção civil às Normas Regulamentadoras, com os conseqüentes resultados
positivos em termos de produtividade, qualidade de vida e diminuição de acidentes do
trabalho no setor, estará o SECONCI-PR, opcionalmente, disponibilizando às mesmas a
implementação do Programa de Saúde e Segurança – PSS – para fornecimento de subsídios
relativos ao atendimento dos Programas Obrigatórios de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO (NR 7), de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9) e de
Condições e Meio-Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil – PCMAT (NR 18),
realizados mediante pagamento mensal de R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos) por
funcionário cadastrado, respeitado o valor mínimo de R$ 49,50 (quarenta e nove
reais e cinquenta centavos) para empresas com até dez funcionários e nas condições
estabelecidas em convênio próprio a ser firmado entre as partes.

Parágrafo Terceiro: A contribuição deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal
até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao do fato gerador, em guia própria fornecida pelo
SECONCI-PR. Os recolhimentos deverão ser feitos de forma destacada, sendo uma guia
para as folhas normais, outra para parcelas do 13º salário. O recolhimento acima citado
refere-se às operações com os empregadores dos municípios servidos pelos ambulatórios,

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postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-PR, já instalados ou que venham a
instalar-se na vigência desta convenção.

Parágrafo Quarto: O SECONCI-PR promoverá ações de fiscalização do cumprimento do


disposto nesta cláusula, obrigando-se aos empregadores a fornecer, sempre que solicitado,
cópias das folhas de pagamento, das relações de empregados do FGTS e arquivo do
sistema SEFIP da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, para fins de conferência das parcelas
recolhidas, sob pena de suspensão da prestação dos serviços, até que estejam atendidas as
obrigações.

Parágrafo Quinto: A falta de recolhimento na data do vencimento implicará em atualização


monetária do débito até a data do efetivo pagamento. Sobre o valor devido incidirá multa de
2% (dois por cento). Após 60 (sessenta) dias de atraso, os débitos serão cobrados por um
serviço jurídico que acrescentará ao montante atualizado uma taxa de 10% (dez por cento) a
título de ressarcimento de cobrança. Incorrerá nas mesmas penalidades, a empresa que nas
ações de fiscalização, tiver comprovado recolhimento inferior ao efetivamente devido.

Parágrafo Sexto: O SECONCI-PR estabelecerá as normas e condições gerais para a


expansão dos credenciamentos médicos, odontológicos e de exames complementares para
atendimento apenas dos trabalhadores, sendo exigida das empresas uma carência de 90
(noventa) dias de recolhimentos mensais, sucessivos e ininterruptos.

Parágrafo Sétimo: Eventuais cancelamentos de procedimentos médicos e odontológicos


agendados, deverão ser feitos por escrito e com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas. As faltas às consultas em que não houver cancelamento prévio, ensejarão cobrança
do valor relativo ao ressarcimento das despesas administrativas correspondentes, a ser
estabelecido pela direção do SECONCI-PR.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA

Em favor de cada empregado o empregador manterá seguro de vida em grupo, cujo


benefício deverá observar as seguintes coberturas:

- Um capital básico de R$ 14.313,09 (quatorze mil, trezentos e treze reais e nove centavos),
pela morte por qualquer causa;
- O mesmo capital para invalidez total permanente por acidentes;
- O mesmo capital para invalidez funcional permanente total por doença, conforme as normas
estabelecidas pela SUSEP;
- Para invalidez parcial por acidente aplicar-se-á a proporcionalidade do valor acima referido,
em razão dos danos ocorridos no sinistro;
- 50% do capital básico pela morte por qualquer causa do cônjuge;

Parágrafo Primeiro: O capital básico ajustado nesta cláusula sofrerá atualização anual pelo
IGP-DI (Índice Geral de Preço da Fundação Getúlio Vargas) no mesmo período firmado para
a presente convenção coletiva de trabalho. O mesmo critério será utilizado para atualizar o
valor limite da participação do funcionário.

Parágrafo Segundo: A forma de custeio da presente cláusula será contributária,


obedecendo o capital mínimo exigido nesta, cabendo a participação dos funcionários em 50%
(cinqüenta por cento) do valor mensal a ser estipulado pela seguradora escolhida pelo
empregador, limitada tal participação em R$ 3,44 (três reais e quarenta e quatro centavos)
por funcionário.

Parágrafo Terceiro: A parcela contributária do empregado será descontada em folha de


pagamento, desde que este não se oponha expressamente, por ocasião do segundo

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desconto, perante o sindicato respectivo.

Parágrafo Quarto: O empregado que exercer o direito de oposição somente fará jus à
metade do benefício acima estipulado, não se incorporando ao salário, para nenhum efeito, o
valor pago a tal título, pelos empregadores.

Parágrafo Quinto: Quando o empregado for afastado por acidente ou auxílio-doença, o


empregador pagará a totalidade do prêmio do seguro, ou seja, a parcela contributária,
ficando a critério da mesma o ressarcimento do respectivo valor junto ao empregado.

Aposentadoria

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - INDENIZAÇÃO POR MOTIVO DE


APOSENTADORIA

Ressalvadas as situações mais favoráveis existentes, aos empregados que se aposentarem


e contarem com mais de 5 (cinco) anos na mesma empresa, será paga uma indenização
equivalente a 30 (trinta) dias da última remuneração percebida, no mês subseqüente à
entrega da carta de concessão da aposentadoria ao empregador, independente da rescisão
ou não do contrato de trabalho, a qual não se sujeita à integração da remuneração do
trabalhador para nenhum efeito.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISÃO


DO CONTRATO DE TRABALHO

As rescisões de contrato de trabalho observarão as seguintes condições:

a – A liquidação dos direitos trabalhistas resultante da rescisão do contrato de trabalho


deverá ser efetivada até o primeiro dia útil a contar do término do aviso prévio, quando
trabalhado; e no prazo de 10 (dez) dias, a contar do último dia de serviço prestado, quando o
aviso prévio for indenizado;
b – Caso o último dia legal para pagamento das verbas rescisórias recaia em sábado,
domingo, feriado ou dia em que o sindicato de classe não preste atendimento de
homologação, o pagamento deverá ser feito no 1º dia útil anterior imediato, tendo-se como
tempestiva a quitação. Na hipótese de aviso prévio trabalhado, o empregador comunicará ao
trabalhador, por escrito, após o recebimento da confirmação do agendamento pelo Sindicato
Obreiro, o dia e o local da homologação da rescisão do contrato de trabalho;
c – Na rescisão de contrato de trabalho, ficam os empregadores obrigados a anotar nas
Carteiras de Trabalho a devida baixa, em 48 horas, sob pena de pagamento, em favor do
empregado, de juros de mora de 5% (cinco por cento) do salário nominal do empregado, por
dia, a partir do término do contrato de trabalho, ficando o valor destas penalidades limitado ao
total da rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo 412 do Código Civil Brasileiro;
d - A entidade obreira convenente se compromete a proceder a homologação das rescisões
contratuais, apontando no verso do respectivo termo, a eventual divergência, em
conformidade com o disposto na Súmula n. 330 do TST;
e - Atendida a letra “b” e não comparecendo o empregado no Sindicato Obreiro para o
recebimento das verbas rescisórias, o Sindicato, obrigatoriamente, fará constar no verso da
rescisão contratual, mediante carimbo ou declaração equivalente, com assinatura de seus
representantes legais ou prepostos, que o empregador compareceu na data e local

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aprazados. O carimbo ou declaração aposta valerá como isenção de qualquer multa, quer
pelo pagamento, quer pela anotação em CTPS, em data posterior. Na ocasião da quitação, o
empregador fornecerá, obrigatoriamente, a relação dos valores recolhidos ao FGTS e
respectivamente datas de recolhimento e da multa se devida, nos termos do artigo 9º do
parágrafo 1º do Decreto nº 2.430/97, que regulamentou a Lei nº 9.491/97;
f - Os empregadores quando tiverem que proceder rescisões contratuais, poderão notificar o
Sindicato obreiro antecipadamente via telefone, sendo facultada a sua confirmação via fax,
não precisando comunicar diretamente o mesmo através de preposto. Em caso de
comunicação telefônica, as empresas deverão fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, contados
da concessão do aviso prévio a ser cumprido, ou de 05 (cinco) dias, no caso de aviso prévio
indenizado;
g - Nos casos previstos na legislação vigente, quando da rescisão de contrato de trabalho, o
empregador deverá fornecer ao empregado a cópia do perfil profissiográfico previdenciário -
PPP;
h - Na base territorial do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de
Olaria e de Cerâmica para Construção de Curitiba e Região – Sintracon-Curitiba, as
rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho. Nos
demais municípios representados pelos Sindicatos Profissionais, os empregados que tenham
mais de 181 (cento e oitenta e um) dias de trabalho no empregador, deverão ter suas
rescisões de contrato de trabalho homologadas nos seus respectivos Sindicatos Obreiros.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AVISO PRÉVIO

A concessão do aviso prévio observará as seguintes condições:

a - O aviso prévio deverá conter o dia, hora e local em que se fará a homologação.
b – O aviso prévio por parte do empregador, quando cumprido ou indenizado, será de:
b.1 – 30 (trinta) dias para os empregados com cinco anos ou mais de serviço, acrescido de
uma indenização equivalente à 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial,
nem se sujeita à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive
para reflexos em férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço;
b.2 – a partir daí, a cada 05 (cinco) anos adicionais completos, acrescido de uma indenização
equivalente à mais 15 (quinze) dias; este acréscimo não tem natureza salarial, nem se sujeita
à integração da remuneração do trabalhador, para nenhum efeito, inclusive para reflexos em
férias e décimo terceiro salário, bem como projeção de tempo de serviço.

Parágrafo Primeiro: O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do aviso


prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do
pagamento dos dias não trabalhados.

Parágrafo Segundo: A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da


indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso
prévio.

Portadores de necessidades especiais

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DEFICIENTE FÍSICO

Os empregadores com 100 (cem) ou mais empregados estão obrigados a preencher de 2%


(dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, nos termos do artigo 93 da Lei nº 8.213/91.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO RECIBO DE ENTREGA DA CTPS E DA

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BAIXA DA RELAÇÃO DE EMPREGO

a – os empregadores procederão as anotações na CTPS dos empregados em consonância


com o que estabelece o art. 29 da CLT, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fornecendo
respectivo recibo por ocasião da sua apresentação;
b – Na hipótese da letra c da cláusula 17ª, havendo reclamação do trabalhador ao Sindicato
Profissional, este, desde que de posse da respectiva CTPS, em conjunto com o Sindicato
Patronal cientificará, por escrito e com “Aviso de Recebimento”, o empregador reclamado do
dia e hora em que deverá comparecer no Sindicato Profissional para efetuar a referida baixa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - OFICIALIZAÇÃO DOS


COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Os empregadores fornecerão, obrigatoriamente, aos empregados, comprovantes de


pagamento (envelopes ou recibos), especificando o nome da firma, o nome do empregado,
as parcelas pagas discriminadamente e, de igual modo, os descontos efetuados, inclusive o
valor do recolhimento do FGTS. Quando o salário do empregado for pago na base de tarefa,
por volume, metro ou outra unidade, os empregadores fornecerão documentos de
comprovação, com timbre da firma e nome do empregado, estipulando a quantidade de
serviços que está sendo paga, seu valor e a data do início da tarefa, nos respectivos recibos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AUTENTICAÇÃO DOCUMENTAL

Nos pedidos de demissão, recibos de quitação e contratos de experiência, as assinaturas dos


empregados deverão ser apostas sobre a data datilografada; e nos contratos de experiência
deverá o empregado rubricar também sobre a datilografia do período indicativo da sua
vigência. Todos esses documentos contarão com a assinatura de duas testemunhas. Do
contrato de experiência será fornecido cópia ao empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - SAQUE DO PIS

O empregador liberará o empregado para o saque do PIS.

Parágrafo Primeiro: As horas dispensadas para tal fim não poderão ser compensadas ou
descontadas pelo empregador.

Parágrafo Segundo: Não se aplica o disposto nesta cláusula às empresas que tenham
convênio firmado com agências bancárias, para pagamento diretamente pelo empregador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - TRABALHO EM SUBEMPREITADA

Quando da contratação, a empresa deverá exigir do subempreiteiro a certidão negativa dos


Sindicatos obreiro e patronal, bem como cópia das fichas de registro dos empregados que,
em decorrência do contrato, trabalharão na obra. No decorrer da obra, o subempreiteiro
deverá comprovar o pagamento do vale compras dos funcionários.

Parágrafo Primeiro: Em caso de contratação de subempreiteiros, sem personalidade


jurídica própria, a empreiteira principal se obriga a efetuar diretamente o pagamento dos
salários e demais vantagens dos empregados do subempreiteiro, desde que relativos à obra.

Parágrafo Segundo: Para facilitar a identificação, o empregador manterá um quadro


específico contendo nome do empreiteiro, endereço, telefone e CNPJ.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e

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Estabilidades

Qualificação/Formação Profissional

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - AUTOMAÇÃO

Quando o empregador realizar inovações no sistema de trabalho, determinando sua


racionalização com modificação na atividade desenvolvida pelo empregado, se obriga, à suas
expensas, a promover treinamento para que ele adquira melhor qualificação em seus novos
métodos de trabalho.

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - FERRAMENTAS

Os empregadores serão obrigados a fornecer EPI’s, devidamente certificados, vestimenta e


ferramentas de trabalho em boas condições de uso a todos os seus empregados, bem como
a manter local adequado para guarda das ferramentas sob a responsabilidade e devolução
do empregado, mediante carga ou recibo.

Parágrafo Primeiro: As ferramentas, vestimentas de trabalho e EPI’s serão fornecidas ao


empregado, não podendo ser descontado qualquer valor pelo empregador, salvo em casos
de dolo, mau uso e perda devidamente comprovado. Nesses casos o ressarcimento será
baseado no valor de mercado.

Parágrafo Segundo: As ferramentas e EPI’S devem ser devolvidas quando do seu


afastamento ou rescisão contratual.

Parágrafo Terceiro: Os equipamentos de proteção individual deverão ser adaptados com a


necessidade do usuário em caso de eventual deficiência física.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - QUEBRA DE MATERIAL

Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previsão em contrato
individual de trabalho, de culpa comprovada do empregado.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - COMPENSAÇÃO DE HORAS PARA


EXTINÇÃO DO TRABALHO AOS SÁBADOS

É possível a extinção total do trabalho aos sábados, através de acordos individuais entre
empregadores e empregados.

Parágrafo Primeiro: nessa hipótese, a jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas


poderá ser distribuída em:
a – 8:00 (oito horas) em um dia da semana e 9:00 (nove horas) em outros quatro dias,
ficando a critério de cada empregador a fixação dos dias de semana de 9:00 (nove horas); ou
b – 8:48 (oito horas e quarenta e oito minutos) diárias, em 05 (cinco) dias da semana.

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Parágrafo Segundo: nenhum acréscimo salarial será devido sobre as horas excedentes
trabalhadas no curso de cada semana, para a compensação das horas do sábado, em
decorrência da extinção do expediente nesse dia da semana.

Parágrafo Terceiro: a utilização do regime de compensação de horas de trabalho, para


extinção do trabalho aos sábados, não impede a realização de trabalho extraordinário,
mesmo nestes dias, desde que não sejam habituais, sendo tais horas remuneradas como
extras e mantida a validade e eficácia do acordo de compensação.

Parágrafo Quarto: sempre que o empregador conceder intervalo de lanche/café, poderá ou


não computar na jornada diária do empregado, certo que para aqueles que prestarem
serviços com turno superior à 04 (quatro) horas, será obrigatório um intervalo de, no mínimo,
15 (quinze) minutos, não computados na jornada diária.

Parágrafo Quinto: a opção por qualquer das hipóteses de compensação de horas de


trabalho, previstas em letras “a” e “b” do parágrafo primeiro, deverá ser pactuada entre
empregador e empregado - em acordo de compensação individual ou diretamente em
contrato de trabalho individual - tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

Parágrafo Sexto: sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão
total do trabalho aos sábados, fica assegurada aos empregados a remuneração dos sábados
que coincidam com feriados, como se trabalhados fossem, respeitados os critérios de
compensação específicos de cada empresa. Ocorrendo a hipótese de que o sábado
compensado venha coincidir com feriado, o empregador que não reduzir proporcionalmente a
jornada de trabalho durante a semana, pagará as horas correspondentes como
extraordinárias. Recomenda-se aos empregadores que, na segunda-feira que antecede ao
sábado feriado, seja afixado aviso aos trabalhadores de que, naquela semana, a
compensação está cancelada.

Parágrafo Sétimo: o empregador que adotar o sistema de compensação de horas de


trabalho, ou seja, a suspensão do trabalho aos sábados, garantirá ao empregado o
pagamento do dia em que faltou justificadamente, ou mediante atestado, como se trabalhado
estivesse.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BANCO DE HORAS

Na vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregadores juntamente com o


Sindicato Profissional poderão instituir o Banco de Horas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - COMPENSAÇÃO DE DIAS PONTES

Sem prejuízo da compensação de que trata a cláusula 28ª, as empresas ficam autorizadas a
estabelecer programas de compensação de dias úteis intercalados com feriados de fim de
semana, de sorte que possam os empregados ter períodos de descanso mais prolongados.

Parágrafo único: a compensação deverá ser pactuada entre empregador e empregado, em


acordo de compensação individual, tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - JORNADA DO VIGIA

Os empregadores que se utilizam de serviços de vigias, poderão optar pelo regime de


compensação de 12 x 36 horas, mediante celebração de acordo individual de compensação,

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desde que realizados exames médicos necessários, dispensada a anuência do Sindicato
Obreiro.

Parágrafo Primeiro: O empregador prestará assistência jurídica ao seu empregado que no


exercício da função de vigia praticar ato que o leve a responder a ação penal.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - FÉRIAS

As férias individuais, integrais ou parceladas, somente terão início no 1º dia útil da semana,
sendo considerado para efeito desta cláusula a segunda-feira como 1º dia útil, com exceção
das férias coletivas, integrais ou parceladas, cujo início não poderá coincidir com sábados,
domingos ou feriados.

Parágrafo Primeiro: Quando as férias coletivas, a serem gozadas, coincidirem com os


feriados, esses não serão computados como período de férias.

Parágrafo Segundo: As férias, individuais ou coletivas, deverão ser pré-avisadas ao


empregado com 30 (trinta) dias de antecedência, e serão pagas 02 (dois) dias antes do início
do gozo das mesmas.

Parágrafo Terceiro: Não será deduzido do período de gozo ou indenização de férias, o


descanso semanal remunerado perdido por ter ocorrido falta injustificada ao trabalho.

Parágrafo Quarto: A remuneração correspondente às férias deverá observar rigorosamente


o salário vigente para os dias em que o efetivo gozo se verificar. Assim, se houver reajuste
salarial durante o gozo das férias, fica assegurado ao trabalhador o recebimento do salário
reajustado referente aos dias gozados a partir da vigência do reajuste.

Parágrafo Quinto: Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou


coletivas, o empregador poderá cancelar ou modificar o início previsto, conforme artigo 136
da CLT, devendo, no entanto, informar aquele, com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, e somente fará o ressarcimento ao empregado desde que este efetivamente
tenha tido prejuízos financeiros advindos do cancelamento devidamente comprovados
através de documento hábil para tal fim.

Parágrafo Sexto: Todos os empregados que rescindam o seu contrato de trabalho por
pedido de demissão, fica assegurado o pagamento das férias proporcionais correspondentes
aos meses trabalhados, ou fração superior a 14 (quatorze) dias, incluída a indenização de
um terço de que trata o art. 7º, XVII da CF.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PPRA E PCMSO

De acordo com a legislação vigente, os empregadores deverão elaborar os Programas de

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Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR nº 9 – Lei 6.514, de 22/12/77) e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – (NR nº 7, Portaria nº 8, de 08/05/96),
bem como deixar à disposição para verificação, quando solicitado pelo sindicato
profissional.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos para dispensa de serviço por doenças, com incapacidade de até 15
(quinze) dias, sem a exigência do CID, serão fornecidos ao empregado preferencialmente por
médicos credenciados pelo empregador ou pelo SECONCI-PR, no âmbito dos serviços da
Previdência Social, por médicos do SUS, INSS ou Plano de Saúde, de empresas, instituições
públicas, sindicatos profissionais e por Odontólogos nos casos específicos e em idênticas
situações. O empregador fornecerá comprovante de entrega/recebimento do atestado ao
empregado.

Parágrafo Primeiro: Quando o empregador dispuser de serviços médicos próprios ou tenha


possibilidade de dispor dos serviços do SECONCI-PR, os atestados médicos apresentados
pelos empregados poderão ser encaminhados pelo empregador para posterior ratificação
pelo médico da mesma ou pelo supervisor clínico do SECONCI-PR.

Parágrafo Segundo: Caso a ratificação não seja concedida, o médico responsável pela
negativa deverá relatar sua motivação, oportunidade em que o empregador poderá deixar de
conceder eficácia ao atestado médico apresentado, devolvendo o mesmo ao empregado
mediante recibo, com os respectivos motivos da não aceitação.

Parágrafo Terceiro: Os empregadores ficam expressamente proibidos de consignar na


CTPS do empregado o afastamento por motivo de doença, devendo este ser de
conformidade com a CLT.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PRIMEIROS SOCORROS

Em todas as obras deverá existir uma caixa de primeiros socorros, fornecida pelo
empregador (NR nº 7 do MTE), contendo os seguintes itens e ficando sob responsabilidade
do cipeiro ou designado da obra: antissépticos, soros fisiológicos, luvas cirúrgicas, gazes,
ataduras, algodão e esparadrapo. Quando a empresa utilizar-se de mão-de-obra feminina a
caixa de primeiros socorros também conterá material de higiene feminino.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - TUTELA DOS DIRIGENTES SINDICAIS

Para o exercício efetivo e exclusivo da atuação sindical, os dirigentes sindicais eleitos no


processo eleitoral único que se identificarem previamente, gozarão de amplo acesso aos
canteiros de obras, acompanhado de um representante do empregador do local de trabalho.

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Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - LIBERAÇÃO DO DIRIGENTE


SINDICAL QUE PERMANECE NA EMPRESA

Os dirigentes sindicais poderão afastar-se dos serviços por motivos sindicais, a requerimento
do respectivo sindicato obreiro, desde que o pedido seja formulado com a antecedência
mínima de 48 horas.

Parágrafo Primeiro: A solicitação de que trata o “caput” deverá ser feita por escrito pelo
sindicato ao representante local do Sinduscon-PR, incumbindo-se este de comunicar ao
empregador à qual se vincula o empregado.

Parágrafo Segundo: As horas de permissão sindical remunerada serão pagas como se o


empregado estivesse à disposição do empregador, computando-se tal período como efetiva
prestação de serviço para todos os efeitos legais.

Acesso a Informações da Empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DIREITO DE AFIXAÇÃO

Ressalvadas as situações mais favoráveis já existentes, os empregadores colocarão à


disposição do Sindicato Profissional, ao lado do controle de ponto, em local de fácil acesso
aos trabalhadores, quadros de avisos para afixação de comunicados oficiais de interesse da
categoria. Vedada a afixação de matérias de conteúdo político-partidárias ou ofensivas.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - MENSALIDADES ASSOCIATIVAS

De acordo com o art. 545 e seu parágrafo único da CLT, os empregadores ficam obrigados a
descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as mensalidades devidas ao sindicato, quando por estes notificados, salvo
quanto à contribuição sindical, contribuição negocial e contribuição confederativa, cujo
desconto independe dessas formalidades. O recolhimento à entidade sindical deverá ser feito
até o décimo dia útil subseqüente ao mês que originou o desconto, mediante relação
nominal. Findo este prazo serão aplicadas as sanções nos termos do art. 600 da CLT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - CONTRIBUIÇÕES NEGOCIAIS E


CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

Para assegurar a unicidade jurídica do presente instrumento, retribuir o empenho e trabalho


sindical para a realização do mesmo, manter as atividades sindicais e cumprir determinação
da Assembléia Geral, as empresas descontarão de seus empregados os seguintes valores, a
título de CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, de conformidade com o artigo 462, 545 e letra “e” do
artigo 513 da CLT e com a Orientação nº 03, aprovada na 2ª reunião da Coordenadoria
Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS), órgão do Ministério Público do
Trabalho, realizada no dia 05.05.2010.

a - Ficam assim estabelecidos os descontos:

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE

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CURITIBA E REGIÃO –SINTRACON/CURITIBA;
1,5% (um e meio por cento), a ser descontado mês a mês a partir de junho/2010 à
maio/2011, da remuneração de cada trabalhador.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE
CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS
E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM
EM GERAL DE CASCAVEL;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO;
Desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês
de julho de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

Mais um desconto de 5,0% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de novembro de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por
cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do
Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE IRATI;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador associado, no
mês de julho de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador, no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 1267489 - Pág. 18
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SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO
MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO;
Desconto de 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no
mês de julho de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do
Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE
CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS
E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM
EM GERAL DE PONTA GROSSA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA;
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho
de 2010, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme
estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ – FETRACONSPAR
Desconto de 10% (dez por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de
julho de 2010.

a.1 - As empresas repassarão às entidades obreiras até o décimo dia útil após o mês do
recolhimento os valores dos referidos descontos, juntamente com a cópia da guia, relação
dos empregados e dos valores descontados;
a.2 - O empregado que sofrer desconto da Contribuição Negocial quando estiver trabalhando
na base territorial de um Sindicato Profissional, em benefício deste, não poderá sofrer novo
desconto a este título, no mesmo ano, em favor de qualquer entidade ora convenente, na
hipótese de sua transferência para outra cidade do Estado.
a.3 - Quanto ao desconto parcelado previsto nessa cláusula, caso ocorra rescisão do
contrato de trabalho por qualquer motivo, antes de descontada a segunda parcela, deverá ser
efetuado o desconto da mesma por ocasião da rescisão.
a.4 - Estes descontos foram estabelecidos de acordo com a decisão soberana das
Assembléias Gerais, onde fez parte integrante da ordem do dia, e é devido por todos os
empregados, com respaldo no artigo 513, letra “e”, da CLT e está dentro da razoabilidade.

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a.5 - Fica assegurado aos empregados o direito de oposição à referida contribuição, a qual
deverá ser apresentada individualmente pelo empregado, diretamente ao Sindicato
Profissional em sua sede ou sub-sede até 10 (dez) dias após o registro deste instrumento no
Ministério do Trabalho e Emprego, em requerimento manuscrito, com identificação e
assinatura do oponente, salvo em se tratando de empregado analfabeto, quando poderá
opor-se através de termo redigido por outrem, no qual deverá estar atestado por duas
testemunhas devidamente identificadas. Recebida a oposição, o Sindicato fornecerá recibo
de entrega e encaminhará ao empregador, para que não seja procedido o desconto.
a.6 - Se por algum motivo houver recusa comprovada da entidade em receber a carta de
oposição, o empregado poderá enviá-la via postal com aviso de recebimento.
a.7 - Quaisquer divergências, esclarecimentos ou dúvidas quanto à referida contribuição
deverão ser tratados diretamente com o Sindicato Profissional, que assume toda e qualquer
responsabilidade em relação à cláusula.

b - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DOS EMPREGADOS PARA AS ENTIDADES


OBREIRAS:
De acordo com a manifestação das assembléias gerais, com respaldo no artigo 8º IV da
CF/88, fica estabelecido entre os signatários que os empregadores farão um desconto
mensal nos salários de todos os empregados associados, nos percentuais abaixo
relacionados, a título de contribuição confederativa.

As importâncias resultantes do desconto deverão ser depositadas em conta especial junto à


Caixa Econômica Federal, em nome das entidades obreiras, até o décimo dia subseqüente
ao do desconto, sob pena das sanções previstas na letra “d” desta cláusula. As empresas
remeterão à entidade profissional a relação dos valores brutos e descontos efetuados dos
empregados mensalmente. As entidades favorecidas enviarão às empresas as guias para o
recolhimento da contribuição confederativa, incumbindo à Caixa Econômica Federal a
distribuição para fins de manutenção do sistema confederativo sempre obedecendo os
percentuais a serem distribuídos para o Sindicato, Federação e Confederação. A
distribuição da mesma será feita conforme orientação impressa na guia que será fornecida
pelos sindicatos e efetuada pela Caixa Econômica Federal.

ENTIDADE PERCENTUAIS

Cascavel 2,0% (dois por cento)


Fetraconspar 1,5% (um e meio por cento)
Francisco Beltrão 1,5% (um e meio por cento)
Guarapuava 1,5% (um e meio por cento)
Irati 1,5% (um e meio por cento)
Medianeira 2,0% (dois por cento)
Paranaguá 1,5% (um e meio por cento)
Pato Branco 1,5% (um e meio por cento)
Ponta Grossa 2,0% (dois por cento)
Telêmaco Borba 1,5% (um meio por cento)
Ubiratã 2,0% (dois por cento)
União da Vitória 1,5% (um meio por cento)

c - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADORES PARA O SINDICATO


PATRONAL:

Fica igualmente estabelecida, conforme deliberação tomada em Assembléia Geral do

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Sindicato dos empregadores, a contribuição assistencial patronal a que se sujeitarão todos os
empregadores, e que se constitui na obrigatoriedade do recolhimento em favor do
SINDUSCON/PR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO
PARANÁ, da contribuição consoante tabela a seguir transcrita. Referido recolhimento será
efetuado em qualquer agência bancária, em guia própria, que será remetida pelo Sindicato.
Os empregadores que vierem a se constituir durante a vigência desta convenção, também
pagarão a contribuição em apreço, atualizada monetariamente, tomando por época de
recolhimento o mês de sua constituição. A aludida contribuição deverá ser recolhida até o dia
31 de agosto de 2010.

CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA CONTRIBUIÇÃO (R$)


EM JUNHO DE 2010 (R$)

0) MICROEMPRESAS* 120,00
1) Até 5.000,00 365,00
2) 5.001,00 a 15.000,00 520,00
3) 15.001,00 a 50.000,00 730,00
4) 50.001,00 a 150.000,00 1.043,00
5) 150.001,00 a 500.000,00 1.460,00
6) 500.001,00 a 1.500.000,00 2.086,00
7) 1.500.001,00 a 5.000.000,00 2.920,00
8) Acima de 5.000.000,00 4.171,00

* Microempresas (Lei Complementar nº. 123 de 14 de dezembro de 2006) e empresas com


qualquer capital social que no exercício anterior tiveram faturamento inferior a R$ 240.000,00
(devidamente comprovado).

d - O pagamento das contribuições de que tratam as letras “a”, “b”, “c” desta cláusula
efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será atualizado monetariamente com o mesmo
índice de atualização do valor nominal da contribuição sindical e acrescido da multa de 10%
(dez por cento) nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês
subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

e - Em caso de inadimplemento os Sindicatos patronal e de trabalhadores terão a faculdade


de promover ação apropriada, em foro competente, para a cobrança das verbas devidas.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - VÍNCULO EMPREGATÍCIO

O Sindicato Profissional, caso tenha conhecimento da existência de irregularidades


relacionadas às normas de segurança e medicina do trabalho, bem como trabalhadores sem
o registro em CTPS, convocará imediatamente os empregadores para acertarem essas
irregularidades.

Parágrafo Único: Caso a empresa não compareça ao Sindicato Profissional para regularizar
a situação, além de ser enquadrada no § 4º do artigo 297 do Código Penal, o assunto será
encaminhado ao Comitê Diretor de Incentivo à Formalidade na Construção, que tomará as
demais medidas cabíveis.

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Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - COMISSÃO PARITÁRIA

Fica mantida a Comissão Paritária criada em convenções anteriores, que é constituída por 03
(três) membros, representantes de cada entidade convenente, e presidida por elemento a ser
designado pelo SENAI, pessoa desvinculada de qualquer dos órgãos de classe que esta
subscrevem, cujo voto será sempre o de desempate. A referida Comissão tem por finalidade:
a - Examinar, sempre que solicitada, a revisão do enquadramento profissional, julgando e
decidindo as pendências apresentadas;
b - Examinar e decidir outras pendências de caráter trabalhista ou técnico de interesse das
partes;
c - Esta Comissão reunir-se-á quando se fizer necessária a sua ação, em data a ser marcada
entre as partes acordantes.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE ESTUDOS

Fica instituída por um ano uma comissão composta de três representantes da classe
trabalhadora, designados em conjunto pela Federação e Sindicatos de Trabalhadores e de
três representantes da classe patronal designados pelo Sindicato dos Empregadores, com a
representação das respectivas assessorias jurídicas, cujo objetivo é definir e implementar
metas e projetos visando o estudo e aprimoramentos que possam ser introduzidos na
próxima convenção, de questões ligadas a:
a) segurança e saúde;
b) reflexos de horas-extras e férias dos tarefeiros e comissionados;
c) cesta básica;
d) vale transporte gratuito;
e) auxílio escolar;
f) contrato de experiência;
g) problemas com o pagamento no vale-compras;
h) integração do vale-compras ao salário;
i) trabalho temporário;
j) adequação da classificação profissional;
l) redução do prazo de homologação de rescisão contratual;
m) ampliação ou compensação de benefício de seguros eventualmente suprimidos;
n) incentivo ao trabalho da mulher;
o) aplicação proporcional do reajuste salarial;
p) funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia;
q) outras questões consideradas prioritárias pela Comissão de Estudos.

Parágrafo Único: A comissão reunir-se-á até o dia 30.09.2010 para estabelecer agenda
anual para realização das reuniões.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - NORMAS DE SEGURANÇA

As normas de segurança, sua aplicação, eventuais alterações ou divergências, terão como


foro, de acordo com a NR-18, o Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

Parágrafo Único: As entidades convenentes, sempre que necessário e possível,


desenvolverão campanhas conjuntas de prevenção em saúde e segurança no trabalho.

Disposições Gerais

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Regras para a Negociação

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - PRORROGAÇÃO

Somente será possível a prorrogação deste instrumento, caso isto seja do interesse dos
signatários e após a aprovação das respectivas Assembléias Gerais, tudo na forma do artigo
615 da CLT.

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO


PRÉVIA

As partes resolvem manter em funcionamento a comissão de conciliação prévia instituída em


24 de janeiro de 2001, nos termos do seu regimento interno, com eficácia obrigatória para as
classes abrangidas na presente convenção, na base territorial do Sintracon-Curitiba.

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DIREITOS E DEVERES

Todos os empregadores e trabalhadores abrangidos por esta convenção coletiva de trabalho,


associados ou não das entidades convenentes, deverão acatar e aplicar as normas nela
contidas, na forma da legislação em vigor.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DIVERGÊNCIAS

As divergências na aplicação dos presentes dispositivos serão solucionadas, em primeira


instância, pelas diretorias das entidades convenentes. Na possibilidade de solução no modo
pactuado, as partes poderão recorrer aos órgãos competentes.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - MULTA

Pelo descumprimento de qualquer das cláusulas desta convenção coletiva de trabalho, o


empregador fica sujeito à multa equivalente a 10% (dez por cento) do piso salarial mínimo da
categoria profissional que reverterá em favor do empregado, exceto com relação ao
descumprimento das cláusulas 11ª e 17ª, que já possuem multa específica. Em nenhuma
hipótese poderá haver a acumulação de multas.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DAS BASES TERRITORIAIS

Estão abrangidos nesta convenção coletiva de trabalho, representados pelos respectivos


Sindicatos, os seguintes municípios adiante relacionados:

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a - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE
OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO,
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS, DE
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE
CASCAVEL:
Espigão Alto do Iguaçu, Palmital e Quedas do Iguaçu;

b - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA E DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO DE CURITIBA:
Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina
Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Campo do Tenente, Colombo, Contenda,
Curitiba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Porto Amazonas,
Quatro Barras, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul;

c - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE


OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO,
DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO,
MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE
FRANCISCO BELTRÃO:
Ampére, Barracão, Bela Vista do Coroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul,
Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul,
Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do
Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola do Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita,
Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio
do Sudoeste, São Jorge do Oeste e Verê;

d – SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA:
Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Chopinzinho, Foz do
Jordão, Goioxim, Guarapuava, Honório Serpa, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul,
Mangueirinha, Marquinho, Mato Rico, Nova Laranjeiras, Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro,
Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Saudade do
Iguaçu, Turvo e Virmond;

e - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE IRATI:
Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Ivaí, Palmeira, Rebouças, Rio Azul, São
João do Triunfo e Teixeira Soares;

f -SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA:
Serranópolis do Iguaçu;

g - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ:
Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná;

h - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO:
Bom Sucesso do Sul, Coronel Vivida, Pato Branco, São João e Vitorino;

i - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL,


OLARIA, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, PRODUTOS DE CIMENTO
ARMADO, CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO, MÁRMORES E GRANITOS E DA
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM
GERAL DE PONTA GROSSA:

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Carambeí, Castro, Jaguariaíva, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Sengés;

j - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA:
Cândido de Abreu, Ipiranga, Reserva, Telêmaco Borba, Tibagi e Imbaú;

k - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ:
Boa Esperança, Campina da Lagoa, Goio-erê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Mariluz, Moreira
Sales, Mamborê, Nova Cantu, Roncador, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste e
Ubiratã;

l - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA:
Bituruna, Coronel Domingos Soares, Clevelândia, Cruz Machado, General Carneiro, Mallet,
Mariópolis, Palmas, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da
Vitória;

m - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ:
Adrianópolis, Altamira do Paraná, Antonio Olinto, Cerro Azul, Dr. Ulysses, Itaperuçu, Laranjal,
Luziânia, Nova Tebas, Sulina, Tunas do Paraná e demais Municípios não representados por
Sindicatos de Trabalhadores;

Parágrafo Primeiro: As constituições e indicações das bases territoriais das entidades


profissionais mencionadas nesta cláusula, bem como a aglutinação ou desmembramento das
suas categorias, são de inteira responsabilidade da Federação e dos Sindicatos dos
Trabalhadores convenentes. O Sindicato Patronal, ao assinar este instrumento, não está
reconhecendo, a qualquer título e para qualquer efeito, eventuais divergências a este respeito
entre as entidades sindicais dos trabalhadores.

Parágrafo Segundo: Os novos municípios oficialmente criados em função de


desmembramento de outro município, até então pertencentes à base territorial de qualquer
Sindicato obreiro convenente, nele se compreendem.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DISPOSIÇÕES


TRANSITÓRIAS

Tendo em vista que a presente Convenção Coletiva de Trabalho está sendo assinada
em julho, eventuais diferenças salariais deverão ser pagas até o quinto dia útil do mês
subseqüente.

OSMAR KRIGER
Presidente
SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO

SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA


Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA

RONALDO WINKLAM
Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO
E DO MOBILIARIO DE IRATI

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Número do documento: 13120518235396300000001260931
JOSE AVIDO PACHECO
Presidente
SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA

ADEMIR DIAS
Presidente
SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA

CELSO DOMINGUES LOPES


Presidente
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E
DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA

JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA


Presidente
SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR

JOSE ORLANDO DOS SANTOS


Presidente
SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA

GERALDO RAMTHUN
Presidente
FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR

DOMINGOS OLIVEIRA DAVIDE


Presidente
SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA

HAMILTON PINHEIRO FRANCK


Presidente
SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do


Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br .

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 1267489 - Pág. 26
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120518235396300000001260931
Número do documento: 13120518235396300000001260931
EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DA TERCEIRA VARA DE TRABALHO DE PONTA GROSSA –
PARANÁ.

LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

Já qualificado no processo supra, vem, através do seu procurador constituído manifestar-se nos seguintes termos:

- Requer a notificação através de Edital de Intimação, já que a reclamada encontra-se em endereço incerto e não sabido.

N.Termos

P. E. Deferimento

Ponta Grossa, 05 de dezembro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: Cassio Rogerio Sviatowski Num. 1267537 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120518293699700000001260979
Número do documento: 13120518293699700000001260979
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 06/12/2013

RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA


Diretor de Secretaria

1. Indefiro, ao menos por ora, a pretensão da parte autora.

2. Verifique-se a composição societária da primeira ré junto ao SERPRO.


3. Nofique-se-a na pessoa dos sócios, anotando-se os endereços.

Ponta Grossa: 06/12/2013

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: IZABEL MARIA AMORIM LISBOA Num. 1273179 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13120616370673600000001266604
Número do documento: 13120616370673600000001266604
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA 3ª VARA DO TRABALHO
DE PONTA GROSSA– PR

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678

SISTEMA FÁCIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - PONTA GROSSA II -


SPE LTDA E RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A.,já devidamente qualificada nos
autos do processo em epígrafe, em que contende com LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA,
vem, por seu procurador, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a juntada
da procuração, substabelecimentos, atos constitutivos e termo de nomeação.

Por oportuno, requer que as futuras notificações que não tenham caráter
pessoal, sejam realizadas em nome de Renato Simões da Cunha – OAB/RS 41.734, sob pena
de nulidade (Súmula 427/TST).

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Ponta Grossa, 18 de dezembro de 2013.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1329746 - Pág. 1
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Número do documento: 13121817013469000000001323036
Fabrício Brum Soares

OAB/RS 66.520

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 1329746 - Pág. 2
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“TERMO DE NOMEAÇÃO”

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, inscrita no


CNPJ nº 67.010.660/0001-24, nomeia seu PREPOSTO Sra. KELLY
KWASNIEWSKI, brasileira, Assistente Administrativa, inscrita no CPF sob o n.º
047.497.929.69, com endereço na Avenida Antônio Saad, nº 2500, Boa Vista, na
cidade de Ponta Grossa, PR, nos autos de RECLAMAÇÃO TRABALHISTA,
processo nº 0001343-09.2013.5.09.0678, em trâmite perante a 3ª Vara do Trabalho
de Ponta Grossa/PR, de LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA notadamente para
prestar depoimento pessoal na audiência designada, ou quaisquer outras que vierem
a ser designadas, e bem assim participar das mesmas, fazendo perguntas,
contraditando testemunhas, enfim, praticando todos os atos que lhe são de direito
permitidos, os quais obrigarão integralmente o preponente, tudo nos termos do artigo
843, parágrafo primeiro, da Consolidação das Leis do Trabalho.

São José do Rio Preto, SP, 04 de dezembro de 2013.

Av. Francisco das Chagas de Oliveira, 2.500 | Higienópolis |15085-485 | São José do Rio Preto | SP
Tel. 17 2137 1700 | Fax 17 2137 1725
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SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reservas, os poderes recebidos no


instrumento de mandato constante dos autos, em favor de ADRIANA TITENIS, inscrita
na OAB/PR sob o nº 54003, com escritório profissional na Rua General Carneiro, nº
359, bairro Centro, na cidade de Ponta Grossa/PR, CEP 84010370.

Porto Alegre, 04 de dezembro de 2013.

Pablo Berger
OAB/RS 61.011

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que junto ao presente os dados obtidos por meio do convênio com o
SERPRO.

Ponta Grossa, 20 de janeiro de 2014.

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Número do documento: 14012016025966400000001374957
T34227Q3 DATA: 20/01/2014 HORA: 15:46:00 USUARIO: RITA
PAG.: 1 / 1
CNPJ : 10.312.521/0001-38
N.E.: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

CPF RESP EMPRESA: 583.183.726-20 CAPITAL SOCIAL : 10.000,00


NOME RESPONSAVEL: FRANCISCO DE PAULA REZENDE

CPF/CNPJ NOME/NOME EMPRESARIAL DO SOCIO


QUALIFICACAO FONTE/DATA DO EVENTO
_ 583.183.726-20 FRANCISCO DE PAULA REZENDE

49 - SOCIO-ADMINIST FONTE: QSA INCLUIDO: 02/09/2008 ULT. ALT: 30/09/2011


_ 016.148.546-45 DIOGO DAMAZIO DIAS

22 - SOCIO FONTE: QSA INCLUIDO: 27/09/2011

PF12 - HISTORICO DO QSA PA1 - VOLTA MENU


_______________________________________________________________________________

PF3 - ENC. CONSULTA PF7 - VOLTA PAG PF8 - AVANCA PAG PAG DESEJADA: ____

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Número do documento: 14012016025983600000001374958
RFB USUARIO: RITA
20/01/2014 15:53

NI-CPF : 583.183.726-20 REGULAR INSCRICAO: 00/00/0000


NOME : FRANCISCO DE PAULA REZENDE
DT NASC: 23/03/1966
MAE : MARIA PEREIRA DA SILVA
TIT. ELEITOR: 00.876.613.002-64 SEXO: M ESTRANGEIRO: N OBITO:
NATURAL DE :

ENDERECO: R JACI MONTEIRO,QD 26 LOTE 35


84071-260 BOA VISTA,PONTA GROSSA

DDD : 0042 TELEFONE: 30286368 CELULAR: COD.MUN.: 7777 PR


RES.EXTERIOR: N DOMIC.ELETRONICO: N COD.UA : 0910400

PROXIMO NI-CPF: _________ - __


T25A _____________________________________________________ DADOS CADASTRAIS ___
PA1 VOLTA PF2 MENU PF3 FIM PF4 DECLARACOES

PF12 CONS.EXTERNAS PF6 HISTORICO PF9 FONETICA

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Número do documento: 14012016030024300000001374986
RFB USUARIO: RITA
20/01/2014 15:53

NI-CPF : 016.148.546-45 REGULAR INSCRICAO: 27/05/2003


NOME : DIOGO DAMAZIO DIAS
DT NASC: 08/02/1988
MAE : LUCIA HELENA DIAS MARTINS
TIT. ELEITOR: 01.800.912.602-30 SEXO: M ESTRANGEIRO: N OBITO:
NATURAL DE :

ENDERECO: ARRUDA,122
38407-129 MORUMBI,UBERLANDIA

DDD : 0042 TELEFONE: 30286368 CELULAR: COD.MUN.: 5403 MG


RES.EXTERIOR: N DOMIC.ELETRONICO: N COD.UA : 0610900

PROXIMO NI-CPF: _________ - __


T25A _____________________________________________________ DADOS CADASTRAIS ___
PA1 VOLTA PF2 MENU PF3 FIM PF4 DECLARACOES

PF12 CONS.EXTERNAS PF6 HISTORICO PF9 FONETICA

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

N/P SÓCIO DIOGO DAMAZIO DIAS

RUA ARRUDA, 122, MORUMBI, UBERLANDIA - MG - CEP: 38407-129

Processo:

0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 24/03/2014 13:35:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383580 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017281259500000001376566
Número do documento: 14012017281259500000001376566
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 20 de janeiro de 2014.

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


SERPRO Certidão 14012016030044600000001375005
SERPRO Certidão 14012016030024300000001374986
SERPRO Certidão 14012016025983600000001374958
SERPRO Certidão 14012016025966400000001374957
Procuração SPE Procuração 13121817013741600000001323069
Procuração RNI Procuração 13121817013709300000001323064
Atos Constitutivos - SPE Contrato Social 13121817013675400000001323062
Atos Constitutivos RNI Contrato Social 13121817013631000000001323054
Substabelecimento SBSP Procuração 13121817013600600000001323051
Substabelecimento Correspondente Procuração 13121817013570200000001323045
Termo de Nomeação - SPE Procuração 13121817013537200000001323043
Termo de Nomeação - RNI Procuração 13121817013504300000001323037
Juntada de Credenciais Manifestação 13121817013469000000001323036
Minutar despacho Despacho 13120616370673600000001266604
Requer Notificação por Edital Manifestação 13120518293699700000001260979
Convenção Coletiva de
CCT 2010-2011 13120518235396300000001260931
Trabalho
Requer notificação por Edital Manifestação 13120518235324900000000992716
Ata da Audiência Ata da Audiência 13120414521090800000001251543
Contestação SPE Contestação 13120318281799700000001247296
Contestação RNI Contestação 13120318261884600000001247276
Habilitação em processo Manifestação 13120318240300700000001247253
Minutar despacho Despacho 13112217564467200000001195489
AR negativo Certidão 13112212254128400000001191271
Certidão Certidão 13112212254090500000001191269
Certidão Certidão 13111211181013400000001058350
Minutar despacho Despacho 13102811452825700000001057405
Aviso de Recebimento
AR 13102810102991900000001056172
(AR)
Aviso de Recebimento
AR 13102810102967400000001056171
(AR)
Certidão Certidão 13101514545725700000000995562
Certidão Certidão 13101514513012900000000995511
Notificação Notificação 13101514444286900000000995403
Notificação Notificação 13101511262108100000000993172
Notificação Notificação 13101511262105100000000993171
Notificação Notificação 13101511262096100000000993170
Intimação Intimação 13101511262089500000000993169
Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383580 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017281259500000001376566
Número do documento: 14012017281259500000001376566
Inexistência de dependência no Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383580 - Pág. 3
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017281259500000001376566
Número do documento: 14012017281259500000001376566
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__) e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

N/P sócio Francisco de Paula Rezende

RUA JACI MONTEIRO, QD 26, LOTE 35, BOA VISTA, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84073-120

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Inicial: 24/03/2014 13:35:00

Local: sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR

NOTIFICAÇÃO AUDIÊNCIA INICIAL

Fica V. Sa. notificado do ajuizamento da reclamatória em epígrafe e da sua condição de réu,


bem como da audiência INICIAL designada para o dia, hora e local acima mencionados,
ocasião em que poderá apresentar sua resposta (art. 847 da CLT). O não comparecimento de
Vossa Senhoria importará revelia e confissão quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT),
sendo-lhe facultado designar preposto na forma prevista no art. 843 da CLT.
Tratando-se de ação onde se postula adicional de insalubridade ou periculosidade ou ação
onde se postula indenização por acidente ou doença do trabalho, deverá a reclamada trazer
aos autos o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e, neste último caso, também o prontuário médico da
parte autora.

O processo tramitará exclusivamente por meio eletrônico (Lei 11.419/2006 e Resolução CSJT
94/2012). Desse modo, a defesa e demais documentos deverão ser encaminhados até a data e
a hora designada para a audiência, em meio eletrônico (http://www.pje.trt9.jus.br/primeirograu).
Não se admitirá a apresentação de contestação ou documentos por meio de dispositivos
móveis (e.g pendrives, CDs, DVDs ou cartões de memória).

A petição inicial está disponível para visualização e impressão no sítio do TRT 9 na internet (
http://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), por meio do
código impresso na parte final deste documento.
Caso o réu não disponha de equipamento com acesso a internet, deverá verificar o conteúdo
da petição inicial no equipamento disponível no átrio da 03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA, localizada na Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP:
84030-320.

Ponta Grossa-PR, 20 de janeiro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383773 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017432696600000001376758
Número do documento: 14012017432696600000001376758
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Notificação Notificação 14012017281259500000001376566
SERPRO Certidão 14012016030044600000001375005
SERPRO Certidão 14012016030024300000001374986
SERPRO Certidão 14012016025983600000001374958
SERPRO Certidão 14012016025966400000001374957
Procuração SPE Procuração 13121817013741600000001323069
Procuração RNI Procuração 13121817013709300000001323064
Atos Constitutivos - SPE Contrato Social 13121817013675400000001323062
Atos Constitutivos RNI Contrato Social 13121817013631000000001323054
Substabelecimento SBSP Procuração 13121817013600600000001323051
Substabelecimento Correspondente Procuração 13121817013570200000001323045
Termo de Nomeação - SPE Procuração 13121817013537200000001323043
Termo de Nomeação - RNI Procuração 13121817013504300000001323037
Juntada de Credenciais Manifestação 13121817013469000000001323036
Minutar despacho Despacho 13120616370673600000001266604
Requer Notificação por Edital Manifestação 13120518293699700000001260979
Convenção Coletiva de
CCT 2010-2011 13120518235396300000001260931
Trabalho
Requer notificação por Edital Manifestação 13120518235324900000000992716
Ata da Audiência Ata da Audiência 13120414521090800000001251543
Contestação SPE Contestação 13120318281799700000001247296
Contestação RNI Contestação 13120318261884600000001247276
Habilitação em processo Manifestação 13120318240300700000001247253
Minutar despacho Despacho 13112217564467200000001195489
AR negativo Certidão 13112212254128400000001191271
Certidão Certidão 13112212254090500000001191269
Certidão Certidão 13111211181013400000001058350
Minutar despacho Despacho 13102811452825700000001057405
Aviso de Recebimento
AR 13102810102991900000001056172
(AR)
Aviso de Recebimento
AR 13102810102967400000001056171
(AR)
Certidão Certidão 13101514545725700000000995562
Certidão Certidão 13101514513012900000000995511
Notificação Notificação 13101514444286900000000995403
Notificação Notificação 13101511262108100000000993172
Notificação Notificação 13101511262105100000000993171
Notificação Notificação 13101511262096100000000993170
Intimação Intimação 13101511262089500000000993169
Despacho Despacho 13101509431812600000000984158
Inexistência de dependência no
Certidão 13101409551550600000000983618
SUAP e PJe
Convenção Coletiva de
cct 2011-2012 13101119560707200000000982552
Trabalho
Procuração Particular Procuração 13101119560664200000000982549
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383773 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017432696600000001376758
Número do documento: 14012017432696600000001376758
Petição Inicial Petição Inicial 13101119560626600000000982546

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383773 - Pág. 3
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017432696600000001376758
Número do documento: 14012017432696600000001376758
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que o código para rastreamento da notificação retro é "RQ543075720BR".

Ponta Grossa, 20 de janeiro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RUDOLF MINIKOWSKI ZIEGLER Num. 1383835 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14012017503835000000001376820
Número do documento: 14012017503835000000001376820
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
Distribuidor de Feitos de Ponta Grossa - Sala dos Oficiais de Justiça

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678

Reclamante: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

Reclamada: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Mandado: ID

Destinatário: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

CERTIDÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA

CERTIFICO que , no dia 28.01.14, compareci a Rua Jaci Monteiro e deixei de proceder
a intimação inicial do Réu destinatário np do sócio Francisco de Paula Rezende , por não
localizar a numeração indicada. Percorri toda a extensão da pequena rua, que segue critério
completamente desordenado, e questionei a moradores, sem sucesso. A título de amostragem,
o lote com indicação nº 8 segue diretamente para casa nº 300.

Se faz imprescindível maiores referências tais como tipo e qualidade da casa


(alvenaria/madeira cor de pintura e de portão) bem como referências de ruas que cruzam (por
ex. entre R. Prof. Radialista Nelson Annuziato x Rua Barreto de Menezes), o que viabilizará
novas tentativas.

Pelo exposto, recolho à Vara do Trabalho de Ponta Grossa, renovando meus protestos
de estima e consideração à V. Exa.

Ponta Grossa, 30 de janeiro de 2014.

MARCELO AZEVEDO DE OLIVEIRA


Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO AZEVEDO DE OLIVEIRA Num. 1437158 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14013017192245100000001429927
Número do documento: 14013017192245100000001429927
Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MARCELO AZEVEDO DE OLIVEIRA Num. 1437158 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14013017192245100000001429927
Número do documento: 14013017192245100000001429927
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 31/01/2014.

CLEANA BEATRIZ MACHADO DE MORAES FERRI


Assistente de Diretor de Secretaria

Diligencie-se a situação do documento ID 1383580 junto ao site dos correios.

Ponta Grossa: 31/01/2014.

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. 1441064 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14013114505685800000001433818
Número do documento: 14013114505685800000001433818
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que cumpri o despacho retro. Em consulta ao site dos Correios verifiquei
que a situação do rastreamento para o ID 1383580 é entregue.

Ponta Grossa, 28 de fevereiro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. ca08c4f - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461060800000001595292
Número do documento: 14022817461060800000001595292
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm

RQ 543 075 720 BR


Rastreamento
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram
recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.

Entregue
04/02/2014 19:59 UBERLANDIA / MG

04/02/2014
19:59 Entregue
UBERLANDIA / MG

04/02/2014
12:24 Saiu para a Entrega
UBERLANDIA / MG

31/01/2014
Encaminhado de Unidade de Distribuição em UBERABA / MG para
15:48
UBERABA / MG Unidade de Tratamento em UBERABA / MG

31/01/2014
12:44 Encaminhamento a ser corrigido Em tratamento, favor aguardar
UBERABA / MG

27/01/2014
10:54
Postado
PONTA
GROSSA / PR

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. edf766a - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461093400000001595293
Número do documento: 14022817461093400000001595293
1 de 2 28/02/2014 17:25
http://www.correios.com.br/sistemas/rastreamento/imprimir.cfm

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. edf766a - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14022817461093400000001595293
Número do documento: 14022817461093400000001595293
2 de 2 28/02/2014 17:25
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que cumpri o despacho retro. Em consulta ao site dos Correios verifiquei
que a situação do rastreamento para o ID 1383580 é entregue. Data da entrega 04/02/2014.

Ponta Grossa, 6 de março de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 245d75e - Pág. 1
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RQ 543 075 720 BR


Rastreamento
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram
recebidos pelo sistema, exceto no caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.

Entregue
04/02/2014 19:59 UBERLANDIA / MG

04/02/2014
19:59 Entregue
UBERLANDIA / MG

04/02/2014
12:24 Saiu para a Entrega
UBERLANDIA / MG

31/01/2014
Encaminhado de Unidade de Distribuição em UBERABA / MG para
15:48
UBERABA / MG Unidade de Tratamento em UBERABA / MG

31/01/2014
12:44 Encaminhamento a ser corrigido Em tratamento, favor aguardar
UBERABA / MG

27/01/2014
10:54
Postado
PONTA
GROSSA / PR

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1 de 2 28/02/2014 17:25
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2 de 2 28/02/2014 17:25
ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
3-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA
GROSSA II - SPE LTDA

Em 24 de março de 2014, na sala de sessões da MM. 3ª VARA DO TRABALHO DE PONTA


GROSSA/PR, sob a direção da Exmo(a). Juíza SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO, realizou-se audiência
relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 13h35min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas as partes.

Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski, OAB nº
25257/PR.

Presente a preposta do(a) réu(ré) RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, Sr(a). Kelly
Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.

Presente a preposta da reclamada, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA


GROSSA II - SPE LTDA, Sr(a). Kelly Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA
TITENIS, OAB nº 54003/PR.

Ausente o(a) réu(ré) PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, regularmente


notificada.

Os efeitos da ausência da reclamada, PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME,


serão avaliados em sentença.

Dispensada a leitura da inicial.

Proposta conciliatória inicial rejeitada, sendo a proposta do(a) reclamante de R$ 40.000,00, sem
contraproposta pelas reclamadas.

Contestações já apresentadas aos autos pelas reclamadas presentes, com documentos.

Vistas à parteautora, noscincodiassubsequentes, independentemente de intimação.

Para realização da INSTRUÇÃO designa-se a data de 21/08/2014, às 14h30min.

Cientes as partes de que deverão comparecer para depoimento pessoal, sob pena de confissão (Súmula 74
do col. TST).

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 5f97815 - Pág. 1
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Número do documento: 14032414050089500000001706502
Concede-se às partes o mesmo prazo para manifestação sobre a contestação, para apresentação do rol de
testemunhas (com CPF, endereço completo, inclusive CEP correto, e, se possível, o número do telefone),
ficando desde já estabelecido que, em caso de não apresentação, as partes se comprometem a trazer as testemunhas
que desejarem ouvir, sob pena de perda da prova, à exceção daquelas a serem ouvidas por carta precatória
inquiritória, cujo pedido deverá ser formulado na audiência de instrução.

As partes dispensam suas assinaturas na ata.

Audiência encerrada às 13h40min.

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 5f97815 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032414050089500000001706502
Número do documento: 14032414050089500000001706502
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Valério Ronchi, 150, Uvaranas, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84030-320
(__)

Fones: 42-3311-5135; 42-3311-5136

e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678

AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Neste ato, anexo aos autos o aviso de recebimento positivo.

Ponta Grossa-PR, 24 de março de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. e0a3027 - Pág. 1
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Número do documento: 14032416442895200000001710330
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. cbe1150 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032416442919000000001710331
Número do documento: 14032416442919000000001710331
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 27/03/2014.

FERNANDO SANTOS GASPAR


Técnico Judiciário

1- Para melhor adequação da pauta, ADIO a audiência de INSTRUÇÃO para o dia 27 de agosto de 2014,
às 14h10min, mantidas as cominações da ata anterior.

2- Intime-se o autor, segunda e terceira rés através de seus procuradores.

Ponta Grossa: 27/03/2014.

SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO


Juíza do Trabalho

a conciliação é o melhor caminho para a paz

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 834586c - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032714543281600000001737558
Número do documento: 14032714543281600000001737558
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa: 27/03/2014.

FERNANDO SANTOS GASPAR


Técnico Judiciário

1- Para melhor adequação da pauta, ADIO a audiência de INSTRUÇÃO para o dia 27 de agosto de 2014,
às 14h10min, mantidas as cominações da ata anterior.

2- Intime-se o autor, segunda e terceira rés através de seus procuradores.

Ponta Grossa: 27/03/2014.

SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO


Juíza do Trabalho

a conciliação é o melhor caminho para a paz

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 88240c4 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14032714543281600000001737558
Número do documento: 14032714543281600000001737558
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA-PR
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, 1º andar
Bairro Olarias,(esquina com Rua Ermelino de Leão)
Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780
e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br
fone: 42-3311-5136

DESTINATÁRIO: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI

RENATO SIMOES DA CUNHA

FABRICIO BRUM SOARES

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Data da Audiência Instrução: 27/08/2014 14:10

INTIMAÇÃO

Fica V.Sa. ciente acerca da mudança de endereço desta 3ª Vara do Trabalho de Ponta
Grossa-PR para a RUA MARIA RITA PERPÉTUO DA CRUZ, Nº 11, 1º andar, BAIRRO
OLARIAS (esquina com Rua Ermelino de Leão), PONTA GROSSA-PR, CEP 84035-780, A
PARTIR DE 19/05/2014, local em que V.Sa. deverá comparecer para a realização da audiência
anteriormente designada, devendo V.Sa. dar ciência a seu constituinte.

Ponta Grossa-PR, 14 de julho de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO SANTOS GASPAR Num. 904b645 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14071409074936800000002335004
Número do documento: 14071409074936800000002335004
ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0001343-09.2013.5.09.0678
AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RÉU(RÉ)(S): 1-PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME
2-RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A
3-SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA
GROSSA II - SPE LTDA

Em 27 de agosto de 2014, na sala de sessões da MM. 3ª VARA DO TRABALHO DE PONTA


GROSSA/PR, sob a direção da Exmo(a). Juíza SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 14h10min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Carlos Roberto Sviatowski,
OAB nº 25257/PR.

Presente a preposta do(a) réu(ré) RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, Sr(a). Kelly
Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.

Presente a preposta da reclamada, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -


PONTA GROSSA II - SPE LTDA, Sr(a). Kelly Kwasniewski, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
ADRIANA TITENIS, OAB nº 54003/PR.

Ausente o(a) réu(ré) PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME.

DEPOIMENTO DO(A) AUTOR(A): Inquirido(a), respondeu: era empregado da primeira


reclamada, trabalhando em obra da segunda e terceira reclamadas; era mestre-de-obras; confirmou o
horário de trabalho da inicial; não recebeu as verbas rescisórias; foi mandado embora; não recebeu verbas
rescisórias, benefício alimentação ou vale-compras e café da manhã; ia trabalhar de ônibus e não recebia
vale-transporte; de agosto em diante ficou em Cascavel; REPERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A):
tinha catraca para entrar na obra, registrando das 07h às 17h, mas o horário cumprido era outro; tinha
pontos, colocava extensão e a casa ficava com luz. Nada mais.

DEPOIMENTO DO(A) PREPOSTO(A) DA 2ª e 3ª RECLAMADAS: Inquirido(a), respondeu: a


primeira reclamada trabalhava em obra da segunda reclamada; não sabe o período em que o autor
trabalhou; a primeira reclamada, em média, tinha uns trinta empregados; todos os empreiteiros tinham que
dar café da manhã e vale-alimentação; não sabe em que cidades o autor trabalhou; não sabe como o autor
ia trabalhar; não sabe se o autor recebeu as verbas rescisórias; nunca mais ouviu falar da primeira
reclamada; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): não sabe se a primeira reclamada atendia Cascavel.
Nada mais.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 3abdd81 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082715303029100000002619535
Número do documento: 14082715303029100000002619535
DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA DO(A) RECLAMANTE: JABES CALEBE, brasileiro(a),
casado(a), 25 anos de idade, operador de máquina, residente nesta cidade na Rua Enfermeiro Paulino,
1236. Compromissado(a), advertido(a), inquirido(a), respondeu: o depoente trabalhou na primeira
reclamada por uns oito meses, prestando serviço para a segunda reclamada; trabalhou com o autor; o autor
era mestre-de-obras; tinha mais ou menos uns cinquenta empregados da primeira reclamada; confirmou o
horário de trabalho descrito na inicial; não recebiam benefício alimentação, vale compras, vale-transporte
e café da manhã; reclamante e depoente trabalharam também em Cascavel; não receberam as verbas
rescisórias; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): ficaram uns três meses trabalhando em Cascavel;
REPERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A): puxavam iluminação para as casas da rua com extensão.
Nada mais.

O autor não ouvirá sua outra testemunha.

As reclamadas não têm testemunhas a ouvir.

Declaram as partes que prescindem de outras provas a serem produzidas, declarando-se


encerrada a instrução.

Razões finais remissivas pelas partes presentes, e prejudicadas pela primeira reclamada.

Proposta conciliatória final rejeitada.

Para publicação de sentença designa-se o dia 01/09/2014.

Intime-se a primeira reclamada por ocasião da publicação da sentença.

Cientes os presentes.

As partes dispensam suas assinaturas na ata.

Audiência encerrada às 14h18min.

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 3abdd81 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14082715303029100000002619535
Número do documento: 14082715303029100000002619535
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

SENTENÇA

RELATÓRIO

LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA, qualificado na inicial, ajuizou ação trabalhista em face de PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E
MANUTENÇÃO LTDA. – ME, SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - PONTA GROSSA I – SPE e
RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A, também qualificadas, tendo em vista que trabalhou de 27.04.2011 a 20.10.2011,
postulando a condenação da parte ré ao pagamento das verbas descritas, atribuindo à causa o valor de R$ 27.200,00.

A primeira reclamada, devidamente citada, não compareceu na audiência designada, deixando de apresentar defesa.

A segunda e terceira reclamadas, devidamente citadas, compareceram na audiência designada e apresentaram defesas, conforme
ids 1253782 e 1253802, respectivamente.

Foram ouvidos o autor, o preposto da segunda e terceira rés e uma testemunha.

Encerrou-se a instrução processual. Razões finais remissivas. Propostas conciliatórias rejeitadas.

DECIDE-SE:

FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINAR

Ilegitimidade passiva

Pretendem a segunda e terceira reclamadas, em preliminar, o reconhecimento de sua ilegitimidade para figurar no pólo passivo do
presente feito, alegando que jamais mantiveram qualquer relação de direito material com o reclamante.

Ainda, frisa-se que a analise da legitimidade se dá in abstrato, o que importa dizer que se a autora faz jus ou não ao pedido de
condenação subsidiária da segunda e terceira reclamadas é matéria de mérito, devendo ser apreciada em momento oportuno.

Rejeita-se.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090113155862800000002643082
Número do documento: 14090113155862800000002643082
MÉRITO

Revelia e confissão ficta em relação à primeira reclamada

Embora regularmente notificada, a primeira reclamada deixou de comparecer à audiência em que poderia apresentar defesa, pelo
que é considerada confesso quanto a matéria de fato, à medida que não existam nos autos, elementos de prova capazes de infirmar
tal presunção (artigo 844 da CLT) e que não lhe aproveitem os termos da defesa das litisconsortes.

Responsabilidade da segunda e terceira reclamadas

Incontroverso que o autor foi contratado pela primeira reclamada para exercer a função de mestre de obras, tendo trabalhado nas
dependências da terceira reclamada – RODOBENS, tendo por sua vez a empresa SISTEMA FÁCIL contratado os serviços da
primeira, como já é de conhecimento deste Juízo.

No caso em questão, a terceira reclamada, terceirizou parte de seus serviços, através da empresa Sistema Fácil, que trata-se de
sócia da terceira ré, como expressamente reconhecido em outros feitos, o que não é vedado pelo ordenamento jurídico nacional.
Pelo contrário, há previsão legal de sua existência, inclusive quanto ao enquadramento sindical das respectivas categorias
profissional e econômica. Os serviços prestados pelo reclamante eram em benefício da segunda recla-mada e não em atividade fim
desta, incidindo na espécie o en-tendimento jurisprudencial consubstanciado no item IV, da Súmula 331 do E. TST, que não exige
a inidoneidade do devedor principal, mas apenas o inadimplemento das obrigações trabalhistas.

Assevere-se que a segunda e terceira rés nada comprovaram que pudesse afastar sua responsabilidade.

Assim, reconhece-se a responsabilidade subsidiá-ria da segunda e terceira reclamadas, por eventuais débitos trabalhistas
reconhecidos à parte autora, durante o contrato, já que nada restou comprovado em contrário. Tudo conforme entendimento
jurisprudencial consubstanciado na Súmula 331 do E. TST, nos exatos termos no inciso IV.

O inadimplemento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada faz presumir a culpa in eligendo e in vigilando da
tomadora dos serviços, pois era seu o dever de escolher bem a empresa prestadora de serviços, assim como de fiscalizar o
cumprimento de suas obrigações contratuais.

Assim, tendo as reclamadas usufruído de forma direta do trabalho do reclamante, configurando a responsabilidade subsidiária das
mesmas, já que contratou a segunda ré, empresa inidônea para a execução dos trabalhos.

No mesmo sentido a seguinte ementa:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - Consoante a construção doutrinária e jurisprudencial cristalizada no item IV do verbete


sumular n° 331 do C. TST, o tomador dos serviços, mesmo órgão público, é subsidiariamente responsável pelo adimplemento dos
créditos trabalhistas reconhecidos, especialmente porque o trabalhador não pode ficar desamparado sem obter a contraprestação
pelos serviços que prestou. (TRT-PR-00533-2004-026-09-00-7 - ACO-07958-2006 - Rel.: Arnor Lima Neto - DJ/PR 21.03.2006)

A segunda e terceira reclamadas não assumem somente os bônus da terceirização, mas também com os ônus.

Saliente-se que entender de forma diversa, importaria em desamparo do trabalhador, sobrepondo direitos patrimoniais aos direitos
trabalhistas.

Por fim, ressalta-se que a responsabilidade subsidiária das tomadoras engloba todas as parcelas eventualmente, deferidas na
presente decisão, em função da terceirização mantida. Assim, a segunda e terceiras reclamadas respondem também, por eventuais
multas na condição de responsáveis subsidiárias. Não se trata de dívida própria daí porque não há que se falar em ausência de
responsabilidade por ato das reclamadas que contestaram o feito.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090113155862800000002643082
Número do documento: 14090113155862800000002643082
Acolhe-se o pedido, quanto à responsabilidade subsidiária da segunda e terceira rés.

Vínculo empregatício

Relata, o reclamante, que foi contratado, em 27.04.2011 e trabalhou até 20.10.2011, exercendo a função de mestre de obras, com
salário de R$ 7,63, somando R$ 1.678,60, cujo reconhecimento postula.

Não há controvérsia, no particular, em face da revelia e confissão da primeira reclamada e contestação genérica da segunda e
terceira, pelo que, tem-se como verdadeiro que o autor foi contratado no dia 27.04.2011 e trabalhou até 20.10.2011, exercendo a
função de mestre de obras, com salário de R$ 1.678,60 por mês, que ora se declara.

Diferenças salariais – Piso da categoria

Aduz o autor que exercia a função de mestre de obras, cujo salário seria de R$ 7,63/h, ou seja, R$ 1.678,60 mensais. Contudo, a ré
pagava R$ 4,61/h. Postula o pagamento das diferenças.

As convenções coletivas de trabalho juntadas – ID 987847 e 1267489 aplicáveis ao contrato de trabalho mantido entre as partes
estabeleceram piso salarial para a função de mestre de obras no valor de R$ 6,84, com vigência a partir de 1º de junho de 2010 e
até 31 de maio de 2011 (cláusula 3ª), e no valor de R$ 7,63 com vigência a partir de 1º de junho de 2011. O reclamante foi
contratado em 27.04.2011, com salário de R$ 4,61, segundo relata na inicial. Ou seja, o valor era inferior ao piso salarial vigente à
época da contratação.

Considerando a revelia da empregadora e a ausência de contestação específica das demais reclamadas, bem como considerando a
prova oral produzida, tem-se como verdadeiro que o reclamante era mestre de obras, recebendo salário a menor.

Deferem-se diferenças salariais, considerando o valor pago e o piso salarial previsto. O valor ora reconhecido deve ser
considerado para o cálculo das demais parcelas do contrato, gerando diferenças reflexas em férias com o terço, décimo terceiro
salário, aviso prévio, FGTS com a multa de 40% e aviso prévio.

Jornada de trabalho – Horas extras e reflexos

Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo de 01h, aos sábados até às 18h e aos
domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das horas extras com adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais
parcelas do contrato de trabalho.

A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho no horário apontado pelo autor e que o
labor se dava conforme nos horários conforme catraca. Apresenta demonstrativo de horários, observando os acionamentos da
catraca.

A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha intervalo, contrariando a inicial, no
particular.

Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser reconhecida, sob pena de atentar contra o
princípio da razoabilidade. A jornada informada na inicial beira à escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa,
pelo simples fato do que se observa no dia da construção civil, não se constata labor em horários noturnos e finais de semana em
sua integralidade, como pretende o reclamante. Observe-se que o reclamante declarou na audiência que “tinha catraca para entrar
na obra, registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era outro;”.

Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento de que a jornada praticada não confere
com a ora pretendida.

Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela segunda, até porque coincidentes em
parte com a jornada já reconhecida em outros autos.

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Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com intervalo de 01h e aos sábados das 07h às 12h.

Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada exagerada e inviável referida pelo autor na
inicial, bem como a comprovação mediante o acesso pelas catracas, de que a jornada efetivamente praticada era
consideravelmente inferior à da inicial.

Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de horas extras, considerando-se como tais
as horas excedentes da 8ª diária de segunda a sexta-feira e 4ª diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de
duplicidade, por força do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.

A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e adicional convencional. Deferem-se os reflexos e integrações
em DSR’s, aviso prévio, décimo terceiro salário e férias proporcionais com 1/3 – Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos §§ 5º dos
artigos 487 e 142 da CLT.

Acolhem-se em parte.

Verbas rescisórias – Rescisão contratual

Diante da revelia das rés e de outros elementos de prova, é de se reconhecer a ocorrência de irregularidades quanto ao pagamento
das verbas rescisórias.

Tem-se como verdadeiro, que não foram pagas as verbas rescisórias.

Assim, defere-se ao reclamante as seguintes verbas :

a) indenização do aviso prévio (30 dias), com amparo no artigo 7º, XXI, da Constituição da República,

b) 7/12 de décimo terceiro salário, considerada a projeção do aviso prévio, com amparo na Lei 4.090/1962,

c) 07/12 de férias proporcionais, com o terço, considerada a projeção do aviso prévio, com amparo no artigo 147 da CLT e

d) saldo salarial (20 dias), relativo ao mês de outubro de 2011, ante ausência de pagamento, com amparo nos artigos 3º e 464 da
CLT e

e) - multa do artigo 477, § 8º, da CLT, no valor do salário descrito na inicial, já que não houve pagamento de verbas rescisórias no
decêndio fixado legalmente.

A base de cálculo utilizada é o salário de R$ 1.678,60, mais as médias deferidas no item anterior, ante a ausência de outros
elementos de prova e o informado na inicial.

Acolhem-se os pedidos do item “V”.

FGTS com a multa de 40%

Acolhe-se o pedido do item "IV", com amparo na Lei 8.036/1990, à razão de 11,2%, sobre as verbas salariais pagas e ora
reconhecidas, desde o início do vínculo até a data da rescisão do contrato, abatidos os valores depositados. Não haverá FGTS
sobre as verbas indenizatórias (férias indenizadas, FGTS, multa convencional, indenização relativa aos vales transportes, café da
manhã, vale compras, vale alimentação e multa e juros de mora).

Os valores deverão ser pagos diretamente ao reclamante, porque o vínculo de emprego foi rompido por culpa das reclamadas. Pela
mesma razão é devida a multa de 40%.

Tudo com amparo na Lei 8.036/1990, devendo abater-se os valores já depositados.

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Vale compras e multa convencional

Ante a revelia do empregador e depoimentos prestados na audiência, tem-se que o benefício não foi concedido.

Defere-se no valor fixado nos instrumentos coletivos anexados aos autos, considerando os termos previstos na cláusula 11ª.
Devida também a multa prevista no § 12º da mesma cláusula convencional, bem como o abono natalino previsto no § 8º da mesma
cláusula.

Acolhem-se os pedidos dos itens “VIII” e ”IX”.

Café da manhã – Cláusula 12ª

Não foi concedido o benefício, ante o contido na inicial.

Defere-se indenização no importe de R$ 5,00 (valor do pedido), ante ausência de elementos em contrário, como previsto nos
instrumentos coletivos (exemplo, cláusula 12ª).

Acolhe-se o pedido do item “XI”.

Vale transporte

Diante das penalidades acima aplicadas às reclamadas e da ausência de comprovação do regular fornecimento ao autor de
vale-transporte, defere-se indenização no valor equivalente a 2 vales-transporte por dia trabalhado.

Observe-se o valor da tarifa do transporte público Municipal à época, bem como a limitação da exordial, no particular.

Efetue-se o abatimento da cota a ser suportada pelo demandante, conforme requerido pelo autor na exordial e artigo 4º, parágrafo
único, da Lei 7418/1985.

Acolhe-se o pedido do item “X”.

Adicional de transferência

Diz o reclamante que a reclamada o transferiu para a cidade de Cascavel-PR, no período de agosto/2011 a outubro/2011, por
necessidade do serviço, para um canteiro de obras da segunda e terceira reclamadas. Afirma que mudou seu domicílio, residindo
em uma casa com condições precárias, pelo que postula o pagamento do adicional de transferência.

A regra prevista no artigo 469, "caput", da CLT, dispõe que não se considera transferência a que não resultar necessariamente a
mudança de domicílio do empregado, sendo que § 3º do mesmo dispositivo legal assegura ao trabalhador o recebimento de um
adicional de 25% quando transferido para localidade diversa da que resultar do contrato de trabalho. Aludida vantagem, todavia, é
condicionada à provisoriedade da transferência, posto que somente o aspecto precário da alteração contratual configura situação
desfavorável ao trabalhador, a justificar o recebimento de um adicional de natureza salarial e feição substancialmente
compensatória.

Na audiência, o autor afirma que “de agosto em diante ficou em Cascavel;” a testemunha ouvida declara que “reclamante e
depoente trabalharam também em Cascavel; ... ficaram uns três meses em Cascavel’.

De acordo com a peça inaugural e depoimentos, no período em que laborou na cidade de Cascavel/PR, o reclamante não firmou
domicílio naquela cidade, pois residia em uma casa em condições precárias (local em que certamente sequer manteve sua família).
A circunstância de não fixar domicílio na cidade de Cascavel evidencia que não houve uma transferência no sentido proposto pela
norma que regula a matéria.

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Rejeita-se o pedido do item “XIII”.

Multa convencional

Verificado o descumprimento de cláusulas convencionais, como o não pagamento das horas extras, verbas rescisórias, entre
outras, deverão as rés responder pela multa prevista nas cláusulas 49ª e 51ª, no importe de 10% do valor do piso salarial mínimo,
nos termos previstos nos instrumentos coletivos anexos.

Defere-se uma multa por instrumento convencional descumprido, eis que não existe amparo legal à cumulatividade pretendida.
Acolhe-se em prate.

Indenização por danos morais

O pedido tem por fundamento as irregularidades referidas na inicial.

O Código Civil reconhece em seu artigo 186 que: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
o direito ou causar dano a ourem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Há também previsão expressa no artigo 942 Código Civil e no artigo 5º, V, da Constituição Federal. Na Justiça do Trabalho, não
existem razões para que se o afaste, posto que este ramo do direito sempre valorizou a dignidade do trabalhador. Dano moral é o
que atinge os direitos da personalidade, sem valor econômico, tal como a dor mental psíquica ou física. Independe das
indenizações previstas pelas leis trabalhistas e se caracteriza pelos abusos cometidos pelos sujeitos da relação de emprego. As
hipóteses mais comuns poderiam ocorrer na pré-contratação (divulgação de fatos negativos pessoais do candidato) ou mesmo já no
curso da relação de emprego, culminando com as rescisões acompanhadas de situações humilhantes.

Agredir a moral, nada mais é do que agredir os padrões de conduta do indivíduo, os danos atingem os valores da moralidade
pessoal ou social, causando sofrimento, magoando valores íntimos do ser humano.

A caracterização do dano moral há que ser demonstrada com a existência de uma ação ou omissão do empregador, que possa ser
considerada ato ilícito, praticada com dolo ou culpa, havendo entre o ato e o dano, relação de causa e efeito, ou seja o nexo de
causalidade. A reclamante não comprovou os fatos alegados.

Não existe prova nos autos de que a reclamada tenha cometido ilícitos que possam caracterizar as hipóteses acima referidas.
Acrescente-se ainda, que as irregularidades mencionadas pela parte autora e, devidamente comprovadas estão sendo ressarcidas,
com os acréscimos que a Lei autoriza, caso contrário, todas as ações trabalhistas gerariam indenização por dano moral.

Rejeita-se.

Justiça gratuita

Concede-se ao reclamante os benefícios da justiça gratuita, com amparo no artigo 790, § 3º, da CLT.

Honorários assistenciais

Estes são cabíveis no processo do trabalho, ao teor das Súmulas 219 e 329 do E. TST, e Lei 5.584/70. Ausente assistência sindical,
o pedido resta indeferido.

Rejeita-se.

Acréscimo do artigo 467 da CLT

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Indefere-se o acréscimo de 50% sobre as verbas rescisórias, ante a controvérsia existente, com a apresentação de defesa pela
segunda e terceira reclamadas.

Expedição de ofícios

Trata-se de procedimento de praxe deste Juízo, sendo expedido os ofícios que entender necessários no momento oportuno.

Rejeita-se.

Outras questões

Quanto aos descontos previdenciários e fiscais, seguir-se-á a orientação da Súmula 368, III, do E. TST, quanto aos descontos
previdenciários.

Já, quanto aos descontos fiscais, será descontado dos créditos da parte autora o imposto de renda, na forma do artigo 2º da
Instrução Normativa 1.127, de 07.02.2011.

A incidência se fará sobre as verbas deferidas, devidamente atualizadas, pela natureza salarial, exceto sobre a de natureza
indenizatória: férias indenizadas, FGTS, multa convencional, vale transporte, café da manhã, vale compras, vale alimentação e
multa e juros de mora. Estes estão excluídos da incidência fiscal, por força do artigo 46, § 1º, da Lei 8.541, de 23.12.1992.
Entende-se que tais juros constituem penalidade imposta ao devedor, o que gera a natureza indenizatória. O Decreto regulamentar
3000, de 23.03.1999, não pode sobrepor-se à lei que regulamenta, aplicando-se ainda o disposto na OJ 400 da SDI 1 do E. TST. O
valor atinente ao imposto de renda será recolhido através de guia própria à Receita Federal.

Os índices de correção monetária serão aqueles constantes na “Tabela Única de Conversão e Atualização de Débitos
Trabalhistas”, instituída pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, através da Resolução 08, de 27 de outubro de 2005. Os
mesmos serão alusivos ao mês subsequente ao vencido, segundo a Súmula 381 do E. TST.

DISPOSITIVO

Pelos fundamentos expostos, decide a 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa-PR., na ação trabalhista movida por LUIZ CARLOS
PAGANO DE LIMA em face de PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO LTDA. – ME, SISTEMA FÁCIL,
INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - PONTA GROSSA I – SPE e RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S.A:

- julgar os pedidos parcialmente procedentes, condenando a parte ré (segunda e terceira reclamadas de forma subsidiária), a pagar
à parte autora, as verbas de diferenças salariais, horas extras e integrações, aviso prévio, férias proporcionais com 1/3, décimo
terceiro salário, saldo de salários, multas convencionais, indenização relativa ao café, vale transporte, FGTS com 40% e

- conceder ao reclamante os benefícios da justiça gratuita.

Liquidação mediante cálculos. Juros e correção monetária na forma da lei, observando os critérios estabelecidos na
fundamentação.

Custas pela parte ré, sobre o valor atribuído provisoriamente à condenação de R$ 7.000,00 , no importe de R$ 140,00.

Cientes o autor, segunda e terceira reclamadas, estas através do procurador.

Intime-se a primeira reclamada, observando-se os endereços indicados pela segunda reclamada na peça de defesa.

Ponta Grossa, 01 de setembro de 2014.

Silvana Souza Netto Mandalozzo


Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 7
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Número do documento: 14090113155862800000002643082
Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 8bea1cf - Pág. 8
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14090113155862800000002643082
Número do documento: 14090113155862800000002643082
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"

CS
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, a pedido.

Ponta Grossa, 10/09/2014.

RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA


Diretor de Secretaria

Tendo em vista que a primeira ré encontra-se em local incerto e não sabido, já tendo sido inclusive
intimada pela via editalícia na RTOrd 926-22-2014 , determino aqui também sua intimação através de
edital.

Ponta Grossa, 10/09/2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. 1be20e3 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14091117414373200000002709546
Número do documento: 14091117414373200000002709546
Intimado: RÉU: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS
NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -
PONTA GROSSA II - SPE LTDA

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO PARA CIÊNCIA DE DESPACHO, COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS.


A MM. Juíza Titular da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa FAZ SABER a quantos o presente Edital
virem ou dele tomarem conhecimento que se está notificando a parte acima nominada, a qual encontra-se
atualmente em local incerto e não sabido, de que foi exarado nos autos despacho cujo teor está transcrito
abaixo, e que, após transcorridos os 20 dias, iniciar-se-á o prazo para cumprimento do referido despacho.
E para que não se alegue ignorância é passado o presente Edital que será publicado na imprensa e afixado
em lugar de costume na sede desta 3ª Vara.

Foi proferida sentença nos autos em epígrafe, a qual poderá ser consultada através do site:
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/Consulta

Ponta Grossa, 18 de setembro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA Num. 656f85c - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14091818150918400000002755808
Número do documento: 14091818150918400000002755808
EXMA. SRA. DRA. JUIZA DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE PONTA
GROSSA - PR

LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

já qualificado nos autos supra, por seu procurador, nos autos da Reclamatória Trabalhista,
processo acima epigrafado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, inconformado com a r.
sentença, tempestivamente, apresentar RECURSO ORDINÁRIO, nos termos das inclusas razões
anexas.

Termos em que,

Pede e Espera Deferimento.

Ponta Grossa, 29 de setembro de 2014

1.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 1
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Número do documento: 14092921534973400000002815377
1.

1. EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO


DA 9ª REGIÃO

1. RAZÕES DO RECURSO

Eméritos Julgadores:

A sentença proferida pela Exma. Sra. Dra. Juíza do Trabalho da 3ª Vara do Trabalho de Ponta
Grossa, nos autos do processo nº RTOrd 0001343-09.2013.5.09.0678, data venia, deve ser reformada
nos aspectos que se passa a demonstrar abaixo:

1- DAS HORAS EXTRAS

Na peça iinicial sucintamente, como é praxe na justiça do trabalho, assim ficou dimensionado o
pedido de horas extras e reflexos (item 4 da exordial)::

Trabalhava no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, de
segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h as 17:00h.

Deve agora a reclamada ser condenada no pagamento de horas extraordinárias além da 8a diária
ou 44a semanal de segunda-feira a Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos com 100%, com
os devidos reflexos em Aviso Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa.

Encerrada a fase instrutória, assim conlcuiu o juizo de primeiro grau ante os pedidos de horas
extras da exordial:

Jornada de trabalho – Horas extras e reflexos

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 2
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Número do documento: 14092921534973400000002815377
Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo de 01h,
aos sábados até às 18h e aos domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das horas extras com
adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais parcelas do contrato de trabalho.

A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho no horário
apontado pelo autor e que o labor se dava conforme nos horários conforme catraca. Apresenta
demonstrativo de horários, observando os acionamentos da catraca.

A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha intervalo,
contrariando a inicial, no particular.

Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser reconhecida,
sob pena de atentar contra o princípio da razoabilidade. A jornada informada na inicial beira à
escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa, pelo simples fato do que se observa no
dia da construção civil, não se constata labor em horários noturnos e finais de semana em sua
integralidade, como pretende o reclamante. Observe-se que o reclamante declarou na audiência que
“tinha catraca para entrar na obra, registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era
outro;”.

Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento de que a
jornada praticada não confere com a ora pretendida.

Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela segunda,
até porque coincidentes em parte com a jornada já reconhecida em outros autos.

Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com intervalo de 01h
e aos sábados das 07h às 12h.

Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada exagerada e
inviável referida pelo autor na inicial, bem como a comprovação mediante o acesso pelas catracas,
de que a jornada efetivamente praticada era consideravelmente inferior à da inicial.

Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de horas
extras, considerando-se como tais as horas excedentes da 8ª diária de segunda a sexta-feira e 4ª
diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de duplicidade, por força do artigo 7º,
XIII, da Constituição Federal.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 3
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Número do documento: 14092921534973400000002815377
A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e adicional convencional.
Deferem-se os reflexos e integrações em DSR’s, aviso prévio, décimo terceiro salário e férias
proporcionais com 1/3 – Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos §§ 5º dos artigos 487 e 142 da CLT.

Acolhem-se em parte.

Cumpre destacar que a primeira reclamada foi revel no processo, não comparecendo em nenhuma
das audiências e não apresentando qualquer defesa ou juntando documento.

A segunda e terceiras reclamadas, embora presentes em todas as fases do processo manifestaram-se


em defesa de forma genérica, apenas negando o vínculo direto e responsabilidades
solidária/subsidiária.

também a segunda e terceira reclamadas não trouxeram qualquer testemunha para provar seus
argumentos.

Juntaram documento chamado registro de entrada na obra, impugnado pela parte autora, por não
servir como prova de jornada de trabalho.

A testemunha ouvida pelo juízo trazida pelo reclamante, foi enfático CONFIRMANDO a jornada
contida na exordial, isto o próprio juízo evidenciou na decisão.

O juízo a quo invocou o princípio da razoabilidade para não reconhecer o pedido do reclamante, e
que a jornada beira a escravidão.

Beirou a escravidão, sim. porisso o reclamante e quase todo o grupo de trabalhadores nesta obra
tiveram que exercitar sua cidadania e ingressar com diversas ações na Justiça do Trabalho para ver
seus direitos reconhecidos.

O instituto da terceirização ou subempreitada (mal) utilizado por grandes grupos empresariais


entre eles a empresa de grande porte RODOBENS geram estes absurdos. Diante da possibilidade de
baixar custos e oxigenar lucros, contratam pequenas empresas mal administradas, sem fluxos de
caixa e sem qualquer profissionalização administrativa/financeira a fim de avaliar os reais custos
trabalhistas, assim, “escravizam” seus funcionários, fazendo-os trabalharem em estafantes jornadas
de trabalho sem a devida contraprestação pecuniária, como no caso em tela. ESSA É A
REALIDADE E NÃO AQUELA MANIFESTADA PELO JUÍZO SINGULAR AO DIZER QUE
NA CONSTRUÇÃO CIVIL NÃO SE OBSERVA TRABALHOS EM JORNADA EXTENSA E
FINAIS DE SEMANA.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CARLOS ROBERTO SVIATOWSKI Num. 97bd989 - Pág. 4
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De forma alguma as horas pleiteadas pelo reclamante podem ser consideradas exageradas, pois
refletem a realidade vivida pelo trabalhador e provadas em competente instrução processual.

Diante de todos estes argumentos, vem o reclamante requerer a reforma do julgado no tocante ao
pedido de horas extras e reflexos, deferindo este tribunal o postulado na exordial em todos os seus
termos. ou seja: Trabalho no horário das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição
e descanso, de segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h
as 17:00h.

2- DOS PEDIDOS

Em face do exposto, REQUER seja recebido, processado e julgado o presente Recurso Ordinário,
reformando a r. Sentença nos pontos apresentados:

1. Reconhecimento do direito do reclamante em receber horas extraordinárias além da 8a diária


ou 44a semanal de segunda-feira a Sábado, com o adicional de 50%; aos domingos e feriados
com 100%, com os devidos reflexos em Aviso Prévio, férias, 13o salário, RSR e FGTS e multa,
conforme item 4;

Termos em que,

Pede e Espera Deferimento.

Ponta Grossa, 29 de setembro de 2014

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"

SM
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, em razão da interposição de
recurso ordinário.

Ponta Grossa, 01/10/2014.

RITA DE CASSIA CANABRAVA MENDONCA


Diretor de Secretaria

1. Presentes os pressupostos processuais, conheço o recurso ordinário interposto.

2. Intime-se a parte contrária para apresentação de resposta, no prazo legal, querendo.

3. Certificado o vencimento do prazo, remetam-se os autos ao E. TRT da 9ª Região.

Ponta Grossa, 01/10/2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CRISTIANE SLOBODA Num. d315600 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100114185183200000002829151
Número do documento: 14100114185183200000002829151
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, Bairro Olarias (esquina com Rua Ermelino de Leão)
Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780
e-mail vdt03pgo@trt9.jus.br

Destinatário(s):

RENATO SIMOES DA CUNHA

Processo:0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

INTIMAÇÃO

Fica Vossa Senhoria ciente que foi proferido DESPACHO no processo, cujo teor é o seguinte:

1. Presentes os pressupostos processuais, conheço o recurso ordinário interposto.

2. Intime-se a parte contrária para apresentação de resposta, no prazo legal, querendo.

Ponta Grossa, 7 de outubro de 2014.

Novo endereço do Fórum Trabalhista (a partir de 19/05/2014): Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, nº 11, Bairro Olarias,
esquina com Rua Ermelino de Leão, Ponta Grossa-PR, CEP 84035-780.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 19ace6d - Pág. 1
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Número do documento: 14100717255367800000002870004
Intimado: RÉU: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO PARA CIÊNCIA DE DESPACHO, COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS.


A MM. Juíza Titular da 3ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa FAZ SABER a quantos o presente Edital
virem ou dele tomarem conhecimento que se está notificando a parte acima nominada, a qual encontra-se
atualmente em local incerto e não sabido, de que foi exarado nos autos despacho cujo teor está transcrito
abaixo, e que, após transcorridos os 20 dias, iniciar-se-á o prazo para cumprimento do referido despacho.
E para que não se alegue ignorância é passado o presente Edital que será publicado na imprensa e afixado
em lugar de costume na sede desta 3ª Vara.

"...

1. Presentes os pressupostos processuais, conheço o recurso ordinário interposto.

2. Intime-se a parte contrária para apresentação de resposta, no prazo legal, querendo.


..."

Ponta Grossa, 7 de outubro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 13d340f - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14100717255373200000002870005
Número do documento: 14100717255373200000002870005
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE
PONTA GROSSA – PR

PROCESSO Nº 0001343-09.2013.5.09.0678

SISTEMA FACIL INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA


GROSSA II – SPE LTDA e RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S/A. vem, nos autos da
reclamatória trabalhista, que lhe move LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA, apresentar suas
CONTRARRAZÕES, conforme os fundamentos em anexo.

São os termos em que pede deferimento.

Porto Alegre, 16 de outubro de 2014.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 5e5dccf - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101611593107800000002928133
Número do documento: 14101611593107800000002928133
Renato Simões da Cunha

OAB/RS 41.734

Fabrício Brum Soares

OAB/RS 66.520

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678

Reclamante: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA

Reclamada: PLAFOTEC CONSTRUÇÕES E MANUTENÇÃO LTDA (2).

COLENDA TURMA

Inconformada com a sentença o reclamante interpõe recurso ordinário.

Não merece prosperar o recurso ordinário interposto pelo reclamante, como restará plenamente
demonstrado a seguir:

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABRICIO BRUM SOARES Num. 5e5dccf - Pág. 2
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Número do documento: 14101611593107800000002928133
DAS HORAS EXTRAS

A decisão atacada pelo obreiro mostra-se insuscetível de reforma, ante a


correta valoração de todos os elementos probatórios constantes nos autos, o que permitiu ao julgador
formar seu livre convencimento motivado, dando parcial provimento quanto ao pedido de horas extras
postuladas pelo reclamante, conforme bem fundamenta a sentença:

“Jornada de trabalho – Horas extras e reflexos

Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h


às 21h, com intervalo de 01h, aos sábados até às 18h e aos
domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das horas extras com
adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais parcelas
do contrato de trabalho.

A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção


civil não existe trabalho no horário apontado pelo autor e que o
labor se dava conforme nos horários conforme catraca.
Apresenta demonstrativo de horários, observando os
acionamentos da catraca.

A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém


disse que não tinha intervalo, contrariando a inicial, no particular.

Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na


inicial não pode ser reconhecida, sob pena de atentar contra o
princípio da razoabilidade A jornada informada na inicial beira à
escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa,
pelo simples fato do que se observa no dia da construção civil,
não se constata labor em horários noturnos e finais de semana
em sua integralidade, como pretende o reclamante. Observe-se
que o reclamante declarou na audiência que “tinha catraca para
entrar na obra, registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido
era outro;”.
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Número do documento: 14101611593107800000002928133
Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo
as rés e tem conhecimento de que a jornada praticada não
confere com a ora pretendida.

Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas


catracas anexadas pela segunda, até porque coincidentes em parte
com a jornada já reconhecida em outros autos.

Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das


07h às 17h, com intervalo de 01h e aos sábados das 07h às 12h.

Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada,


considerando a jornada exagerada e inviável referida pelo autor na
inicial, bem como a comprovação mediante o acesso pelas catracas,
de que a jornada efetivamente praticada era consideravelmente
inferior à da inicial.

Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República,


defere-se, pois, o pedido de horas extras, considerando-se como tais
as horas excedentes da 8ª diária de segunda a sexta-feira e 4ª diária
aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de duplicidade,
por força do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.

A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e


adicional convencional. Deferem-se os reflexos e integrações em
DSR’s, aviso prévio, décimo terceiro salário e férias proporcionais
com 1/3 – Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos §§ 5º dos artigos
487 e 142 da CLT.

Acolhem-se em parte” (grifo nosso)

O reclamante ataca a decisão sob o argumento que, com a aplicação da


revelia a primeira reclamada teria admitido à prestação de serviços na forma pretendida na inicial.

Primeiramente, cumpre referir que o reclamante possui conhecimento de


que a primeira reclamada não se faz presente em nenhum dos processos, visto são diversas ações
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Número do documento: 14101611593107800000002928133
movidas em face desta. Devido a isto, são alegadas prestações de serviços em horários absolutamente
irreais, os quais são humanamente impossíveis de serem realizados – de segunda à sexta por 14 horas,
sábados e domingos por 10 horas – horários estes supostamente realizados por longos períodos, sem
nenhuma folga diária. Ciente que, com a ausência da primeira reclamada, os pedidos serão providos por
ausência de contestação e documentos, são realizados pedidos em dissonância com a realidade, como
se observa na suposta jornada de trabalho apontada como desenvolvida no presente processo.

Neste sentido, a decisão atacada não merece reforma, pois, diversamente


do alegado pelo recorrente, restou claramente comprovado que o horário de prestação dos serviços –
conforme demonstram os registros de catraca juntados aos autos – é diferente da prestação irreal
sustentada pelo reclamante, conforme muito bem observado pelo juízo.

Importante mencionar que estes registros referem-se à catraca localizada


na entrada da obra, a qual possui função de segurança, registrando assim a entrada e saída de
qualquer pessoa autorizada que adentre ao espaço destinado a obra.

Ainda, mesmo que tenha ocorrido a revelia em relação a primeira


reclamada, deve-se observar que a confissão ficta tem presunção juris tantum, ou seja, pode ser elidida
por prova em contrário, nos moldes ocorridos no presente processo.

Neste sentido:

JORNADA. PENA DE CONFISSÃO À RECLAMADA. A confissão


ficta é geradora de presunção "juris tantum", e, portanto, pode dar
lugar à conclusão diversa daquela pretendida na petição inicial
quando há outras provas em sentido contrário.(TRT 4ª – RO
0086500-12.2009.5.04.0004 – Rel. RAUL ZORATTO SANVICENTE–
8ª Turma – DEJT: 17.06.2010)

Destarte, não poderia o juiz de primeiro grau aplicar apenas a revelia sem
levar em consideração o conjunto probatório trazido aos autos.

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Número do documento: 14101611593107800000002928133
Alega o reclamante, ainda, que:

A testemunha ouvida pelo juízo trazida pelo reclamante, foi enfático


CONFIRMANDO a jornada contida na exordial, isto o próprio juízo
evidenciou na decisão.

Porém, o reclamante não menciona que a referida testemunha – Jabes


Caleb Silva Gritz – não merece ter atribuída nenhuma credibilidade ao seu depoimento, posto que
possui demanda análoga movida em face das empresas ora rés. Demanda esta, onde a testemunha
busca o recebimento de horas extras, nos mesmos horários apontados pelo reclamante, demonstrando
assim evidente intenção de provar as supostas horas extras que também postula. A saber: processo
número 0001685-20.2013.5.09.0678 em trâmite na 03ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa.

Ora nobre julgador, resta evidente que, com conhecimento que a primeira
reclamada não comparece nas audiências, bem como não apresenta defesa, arrisca o reclamante se
locupletar alegando a prestação de labor em horário incompatível não só com o praticado no mercado
de construção civil, mas também com a capacidade do corpo humano. Ofende desta forma o principio
da razoabilidade quando requer o provimento sem trazer prova alguma nos autos e, também, sem
desconstituir os controles de catraca que demonstram o real horário de prestação de labor do
reclamante.

Neste sentido, não merece reforma a MM. Sentença.

DA CONCLUSÃO

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https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14101611593107800000002928133
Número do documento: 14101611593107800000002928133
Pelas razões expostas e por tudo o mais que for acrescido pelo elevado
saber jurídico de Vossas Excelências, espera e confia a recorrida no não provimento do Recurso
Ordinário do autor, devendo manter-se a sentença nos aspectos abordados.

Termos em que pede deferimento.

Ponta Grossa, 16 de outubro de 2014.

Renato Simões da Cunha

OAB/RS 41.734

Fabrício Brum Soares

OAB/RS 66.520

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Número do documento: 14101611593107800000002928133
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
1ª Turma
A conciliação é o melhor caminho para a paz
PROCESSO nº 0001343-09.2013.5.09.0678 (RO)
RECORRENTE: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
RECORRIDO: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS
NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA -
PONTA GROSSA II - SPE LTDA
RELATOR: PAULO RICARDO POZZOLO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO, provenientes da 3ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA - PR, sendo
Recorrente LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA e Recorridos PLAFOTEC CONSTRUCOES E
MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S/A e SISTEMA
FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA GROSSA II - SPE LTDA.

I. RELATÓRIO

Da r. sentença de ID 8bea1cf, da lavra da MMª. Juíza Silvana Souza


Netto Mandalozzo, que acolheu em parte os pedidos formulados na petição inicial, recorrem a parte
autora.

O Reclamante, por meio do recurso ordinário de ID 97bd989, busca a


reforma do julgado quanto ao seguinte tema: horas extras

Contrarrazões apresentadas pelas Reclamadas, Sistema Facil


Incorporadora Imobiliária - Ponta Grossa II - SPE LTDA e Rodobens Negócios Imobiliários S/A (ID
5e5dccf).

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PAULO RICARDO POZZOLO Num. 09ecee9 - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14111714480342800000003683835
Número do documento: 14111714480342800000003683835
Em conformidade com a Consolidação dos Provimentos da Corregedoria
Geral da Justiça do Trabalho e a teor do disposto no art. 45 do Regimento Interno deste E. Tribunal
Regional do Trabalho, os presentes autos não foram enviados ao Ministério Público do Trabalho.

É, em síntese, o relatório.

II. FUNDAMENTAÇÃO
1. ADMISSIBILIDADE

Presentes os pressupostos recursais, ADMITEM-SE o recurso ordinário


interposto pelo Autor, bem como as respectivas contrarrazões.

2. MÉRITO

HORAS EXTRAS

Constou da r. sentença:

Alega o autor que cumpria jornada de segunda a sexta-feira das 07h às 21h, com intervalo
de 01h, aos sábados até às 18h e aos domingos até às 17h. Pugna pelo pagamento das
horas extras com adicional de 50%, além dos reflexos nos RSRs e demais parcelas do
contrato de trabalho.

A segunda reclamada, em sua defesa, afirma que na construção civil não existe trabalho
no horário apontado pelo autor e que o labor se dava conforme nos horários conforme
catraca. Apresenta demonstrativo de horários, observando os acionamentos da catraca.

A única testemunha ouvida, confirmou o horário da inicial, porém disse que não tinha
intervalo, contrariando a inicial, no particular.

Apesar da revelia da primeira reclamada, a jornada informada na inicial não pode ser
reconhecida, sob pena de atentar contra o princípio da razoabilidade. A jornada informada
na inicial beira à escravidão. É inviável o acolhimento de jornada tão extensa, pelo
simples fato do que se observa no dia da construção civil, não se constata labor em
horários noturnos e finais de semana em sua integralidade, como pretende o reclamante.
Observe-se que o reclamante declarou na audiência que "tinha catraca para entrar na obra,
registrando das 07h ás 17h, mas o horário cumprido era outro;".

Ademais, este Juízo já analisou diversos processos envolvendo as rés e tem conhecimento
de que a jornada praticada não confere com a ora pretendida.

Assim, fixa-se a jornada do reclamante pela média observada nas catracas anexadas pela
segunda, até porque coincidentes em parte com a jornada já reconhecida em outros autos.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PAULO RICARDO POZZOLO Num. 09ecee9 - Pág. 2
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14111714480342800000003683835
Número do documento: 14111714480342800000003683835
Tem-se que o reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 07h às 17h, com
intervalo de 01h e aos sábados das 07h às 12h.

Não havia labor em domingos e feriados. Tal jornada é fixada, considerando a jornada
exagerada e inviável referida pelo autor na inicial, bem como a comprovação mediante o
acesso pelas catracas, de que a jornada efetivamente praticada era consideravelmente
inferior à da inicial.

Com amparo no artigo 7º, XIII, da Constituição da República, defere-se, pois, o pedido de
horas extras, considerando-se como tais as horas excedentes da 8ª diária de segunda a
sexta-feira e 4ª diária aos sábados, de maneira não cumulativa, sob pena de duplicidade,
por força do artigo 7º, XIII, da Constituição Federal.

A base de cálculo será o salário mensal reconhecido, divisor 220 e adicional


convencional. Deferem-se os reflexos e integrações em DSR's, aviso prévio, décimo
terceiro salário e férias proporcionais com 1/3 - Súmulas 172 e 45 do E. TST, além dos
§§ 5º dos artigos 487 e 142 da CLT.

Acolhem-se em parte (ID 8bea1cf, págs. 3/4).

Irresignado, recorre o Reclamante alegando que "o juízo a quo invocou o


princípio da razoabilidade para não reconhecer o pedido do reclamante, e que a jornada beira a
escravidão". Afirma, ainda, que "diante da possibilidade de baixar custos e oxigenar lucros, contratam
pequenas empresas mal administradas, sem fluxos de caixa e sem qualquer profissionalização
administrativa/financeira a fim de avaliar os reais custos trabalhistas, assim, "escravizam" seus
funcionários, fazendo-os trabalharem em estafantes jornadas de trabalho sem a devida contraprestação
pecuniária, como no caso em tela. ESSA É A REALIDADE E NÃO AQUELA MANIFESTADA PELO
JUÍZO SINGULAR AO DIZER QUE NA CONSTRUÇÃO CIVIL NÃO SE OBSERVA TRABALHOS EM
JORNADA EXTENSA E FINAIS DE SEMANA. De forma alguma as horas pleiteadas pelo reclamante
podem ser consideradas exageradas, pois refletem a realidade vivida pelo trabalhador e provadas em
competente instrução processual" (ID 97bd989, págs. 4/5).

Posto isso, requer a reforma da r. sentença para reconhecer a seguinte


jornada de trabalho: "das 7:00h as 21:00h, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, de
segunda-feira a sexta-feira; aos sábados das 7:00 as 18:00h, aos domingos das 7:00h as 17:00h" (id
97bd989; p. 5).

Analisa-se.

O Reclamante, na petição inicial, alegou o cumprimento da jornada de


trabalho nos seguintes horários: de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, com 1h de intervalo para refeição
e descanso; aos sábados, das 7h às 18h e aos domingos, das 7h às 17h.

A 1ª Ré é revel e confessa quanto à matéria de fato.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PAULO RICARDO POZZOLO Num. 09ecee9 - Pág. 3
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Número do documento: 14111714480342800000003683835
As 2ª e 3ª Rés impugnaram o horário declinado na exordial e negaram o
alegado trabalho extraordinário, conforme peças de defesa protocoladas por meio do id. "1253802" e do
id. "1253782", respectivamente.

A prova oral foi colhida em audiência de instrução, conforme se verifica


da ata de audiência de id. "3abdd81":

(*) AUTOR: "era empregado da primeira reclamada, trabalhando em obra da segunda e


terceira reclamadas; era mestre-de-obras; confirmou o horário de trabalho da inicial; não
recebeu as verbas rescisórias; foi mandado embora; não recebeu verbas rescisórias,
benefício alimentação ou vale-compras e café da manhã; ia trabalhar de ônibus e não
recebia vale-transporte; de agosto em diante ficou em Cascavel; REPERGUNTAS DO(A)
RECLAMADO(A): tinha catraca para entrar na obra, registrando das 07h às 17h, mas o
horário cumprido era outro; tinha pontos, colocava extensão e a casa ficava com luz.
Nada mais".

(*) Preposto das 2ª e 3ª Rés: "a primeira reclamada trabalhava em obra da segunda
reclamada; não sabe o período em que o autor trabalhou; a primeira reclamada, em
média, tinha uns trinta empregados; todos os empreiteiros tinham que dar café da manhã
e vale-alimentação; não sabe em que cidades o autor trabalhou; não sabe como o autor ia
trabalhar; não sabe se o autor recebeu as verbas rescisórias; nunca mais ouviu falar da
primeira reclamada; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): não sabe se a primeira
reclamada atendia Cascavel. Nada mais".

(*) Testemunha Jabes Calebe, ouvida a convite do Autor: "o depoente trabalhou na
primeira reclamada por uns oito meses, prestando serviço para a segunda reclamada;
trabalhou com o autor; o autor era mestre-de-obras; tinha mais ou menos uns cinquenta
empregados da primeira reclamada; confirmou o horário de trabalho descrito na inicial;
não recebiam benefício alimentação, vale compras, vale-transporte e café da manhã;
reclamante e depoente trabalharam também em Cascavel; não receberam as verbas
rescisórias; REPERGUNTAS DO(O) AUTOR(A): ficaram uns três meses trabalhando
em Cascavel; REPERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A): puxavam iluminação para as
casas da rua com extensão. Nada mais".

Extrai-se dos depoimentos acima transcritos que a testemunha Jabes


confirmou o horário descrito na inicial e afirmou que puxavam da rua a iluminação para a obra,
confirmando o que o Autor também havia dito em seu depoimento pessoal. O Autor disse, ainda, que os
horários registrados nas catracas era das 7h às 17h.

Veja-se que o Juízo de origem entendeu por bem fixar a jornada de


trabalho do Reclamante considerando os horários declinados por este, em seu depoimento pessoal, como
registrados pelas catracas (das 7h às 17h). Considerou, também, outros casos por ele já apreciados, nos
quais figurou no polo passivo a mesma ré e que ficou comprovado horário de trabalho diverso do
apontado na exordial. Considerou, ainda, o dia a dia da construção civil, em que não se verifica trabalho
à noite tampouco em finais de semana.

Em que pese a ausência de defesa da 1ª Ré e inexistência de documentos


relativos ao controle de jornada do Autor, não há como afastar a decisão monocrática, ignorando a
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: PAULO RICARDO POZZOLO Num. 09ecee9 - Pág. 4
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=14111714480342800000003683835
Número do documento: 14111714480342800000003683835
vivência do Juiz de 1º grau que está próximo da realidade fática que envolve o caso concreto, ainda mais
pela existência de julgados envolvendo a mesma matéria e as mesmas rés.

Ademais, é de se registrar que o MM. Juízo prolator da sentença é o que


colheu a prova oral, devendo ser prestigiado o princípio da identidade física e o entendimento esposado
pelo MM. Juiz de Primeiro Grau, o qual se encontra em melhores condições de valorar os depoimentos
pessoais colhidos. Menciona-se, a propósito, os seguintes arestos:

"PROVA ORAL - VALORAÇÃO PELO JUIZ QUE INSTRUI O FEITO - Ainda que
não prevaleça na Justiça do Trabalho o princípio da identidade física do juiz, impende
atribuir valor às impressões que este obteve quando da colheita da prova oral, mormente
quando o prolator da sentença também procedeu à instrução, na medida em que, tendo
estado em contato direto com a testemunha, avalia melhor o comportamento do testigo,
bem como as incertezas e titubeios ocorridos durante seu depoimento." (TRT 9ª R. - RO
6429/2001 - (31529/2001-2001) - Relª Juíza Rosemarie Diedrichs Pimpão - DJPR
23.11.2001)

"PROVA TESTEMUNHAL - PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL DA PROVA


- LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO - APLICAÇÃO DOS PRECEITOS
CONTIDOS NO ARTIGO 131 DO CPC, COMO FONTE SUBSIDIÁRIA DO
PROCESSO DO TRABALHO SEGUNDO O ARTIGO 769 DA CLT - O artigo 131 do
CPC, de aplicação subsidiária ao Processo do Trabalho, por força do artigo 769 da CLT,
confere ao magistrado ampla liberdade, tanto para apreciar as provas produzidas pelas
partes, quanto para julgar a demanda segundo o seu livre convencimento e impressões
acerca da demanda, desde que bem fundamentados, para assim, utilizar-se do poder-dever
de julgar da forma mais apropriada, para aplicação da justiça e entrega da prestação
jurisdicional. Dessa forma, correta a decisão do magistrado prolator da decisão objurgada
que rejeitou o pedido de indenização pela não concessão do intervalo intrajornada após
entender que os depoimentos das testemunhas foram inconclusivos e contraditórios."
(TRT 23ª R. - RO 01829.2003.001.23.00-1 - Cuiabá - Rel. Juiz Edson Bueno - DJMT
13.12.2004 - p. 20)

Assim, impõe-se a manutenção da r. decisão recorrida tal qual fora


lançada.

Posto isso, mantém-se a r. sentença.

III. CONCLUSÃO

PELO QUE, em sessão ordinária realizada nesta data, sob a presidência


da Excelentíssima Desembargadora Neide Alves dos Santos, presente o Excelentíssimo Procurador Luiz
Carlos Córdova Burigo, representante do Ministério Público do Trabalho, computados os votos dos
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Número do documento: 14111714480342800000003683835
Excelentíssimos Desembargadores Paulo Ricardo Pozzolo (Relator), Cláudia Cristina Pereira e Neide
Alves dos Santos,

ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, ADMITIR O RECURSO ORDINÁRIO
INTERPOSTO PELO RECLAMANTE, assim como as respectivas contrarrazões e, no mérito, por
igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.

Custas inalteradas.

Intimem-se.

Curitiba, 27 de janeiro de 2015.

PAULO RICARDO POZZOLO


Desembargador Relator

!!!

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Número do documento: 14111714480342800000003683835
Ficam as partes intimadas, por meio de seus advogados, do v. acórdão,
cujo inteiro teor se encontra juntado aos autos: “ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, por unanimidade de votos, ADMITIR O RECURSO
ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO RECLAMANTE, assim como as respectivas contrarrazões e, no
mérito, por igual votação, NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos da fundamentação. Custas
inalteradas."

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SECRETARIA DA 1ª TURMA

Rua Carlos de Carvalho, 528, Centro

CEP: 80430-180 - Curitiba - PR

EDITAL LINS PJE 0001343-09.2013.5.09.0678

001343-09.2013.5.09.

O DR. PAULO RICARDO POZZOLO, Desembargador Federal do


Trabalho da Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região, na forma da lei, FAZ SABER
a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que, nos autos PJE
0001343-09.2013.5.09.0678, em que são partes: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA (reclamante),
PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME, RODOBENS NEGOCIOS
IMOBILIARIOS S/A, SISTEMA FACIL, INCORPORADORA IMOBILIARIA - PONTA GROSSA II -
SPE LTDA (reclamadas), está intimando a ré PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA
- ME, ora em local incerto e não sabido, para que tome ciência do v. Acórdão (Id 09ecee9), com o
seguinte dispositivo: "ACORDAM os Desembargadores da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho
da 9ª Região, por unanimidade de votos, ADMITIR O RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO
RECLAMANTE, assim como as respectivas contrarrazões e, no mérito, por igual votação, NEGAR-LHE
PROVIMENTO, nos termos da fundamentação. Custas inalteradas.."
Fica cientificada a parte interessada de que o prazo legal decorrente da intimação objeto deste Edital terá
sua fruição iniciada 20 (vinte) dias após a publicação deste.
E, para que chegue ao conhecimento da primeira ré, PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO
LTDA - ME, faz expedir o presente edital de intimação que será publicado no Diário Eletrônico da Justiça
do Trabalho e afixado na portaria deste Tribunal.

Curitiba, 28 de janeiro de 2015.

Secretaria da Primeira Turma

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SOLANGE INES BIESDORF CAMLOT Num. 2688b40 - Pág. 1
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Número do documento: 15012816550767800000003683833
SECRETARIA DA PRIMEIRA TURMA DO TRT DA 9ª REGIÃO

Alameda Doutor Carlos de Carvalho 528, 3º andar, Centro - Curitiba-PR

CEP: 80.430-180

CERTIDÃO

Certifico que o Edital de Intimação das partes Id 9d54160 (sobre o Acórdão Id 09ecee9) foi divulgado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 29/01/2015, sendo o dia 30/01/2015 considerado como de
publicação. Ademais, que em 09/02/2015 decorreu o prazo legal para a interposição de recurso. Certifico,
ainda, que a ré Plafotec Construções e Manutenção Ltda - ME foi intimada do v. acórdão via edital
(LINS, Id 2688b40), divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 29/01/2015, sendo o dia
30/01/2015 considerado como de publicação, tendo transcorrido o prazo legal (02/03/2015) sem
manifestação da parte aludida.

Em 04/03/2015.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SOLANGE INES BIESDORF CAMLOT Num. aafd8fa - Pág. 1
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Número do documento: 15030414572745600000003683832
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA - PR
"a conciliação é o melhor caminho para a paz"

SM
Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678
Autor: LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA
Réu: PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

Nesta data, faço os presentes autos conclusos a MM. Juíza do Trabalho desta Vara, em razão do recebimento do E. TRT.

Ponta Grossa: 04/03/2015.

Juliana Amaro de Castro Alves


Analista Judiciário

Nomeio Marlos Henrique dos Santos, contador auxiliar do Juízo, o qual deverá elaborar os cálculos de liquidação do julgado no
prazo de trinta dias.

Ponta Grossa, 04/03/2015.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SILVANA SOUZA NETTO MANDALOZZO Num. 14620ef - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15030416590857600000003685807
Número do documento: 15030416590857600000003685807
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO
03ª VARA DO TRABALHO DE PONTA GROSSA
Rua Maria Rita Perpétuo da Cruz, 11, OFICINAS, PONTA GROSSA - PR - CEP: 84035-780
e-mail: vdt03pgo@trt9.jus.br

Processo: 0001343-09.2013.5.09.0678 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Autor(a): LUIZ CARLOS PAGANO DE LIMA


Ré(u): PLAFOTEC CONSTRUCOES E MANUTENCAO LTDA - ME e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que, para que o(a) perito(a) Marlos tenha acesso aos documentos do processo, defini data para a
perícia.

Ponta Grossa, 11 de março de 2015.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIANA RUBINI Num. 2fe042d - Pág. 1
https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15031115262867700000003739271
Número do documento: 15031115262867700000003739271

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