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UNIDADE 5

Noções de Cronograma
Físico – Gráfico de Gantt

Prof. Marcondes Ayres Crocia


FAVALE – 2021.1
UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Cronograma 2. Cronograma integrado


Físico 3. Marcos
Gráfico de Gantt 4. Dias úteis e corridos
5. Vantagens e desvantagens
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UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Todo o processo visto até agora culmina na elaboração de um


cronograma em forma de gráfico de barras ou gráfico de
Gantt, no qual as barras são preenchidas à medida que as
tarefas vão sendo concluídas.
Esse gráfico apresenta concomitantemente várias
informações do processo de obra, permitindo ter uma visão
macro de todo o processo. 3
UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

O mérito da inserção dessa ferramenta no planejamento de


obras é dado ao engenheiro norte americano Henry Gantt, que
incluiu o gráfico de barras sobretudo na construção de
grandes navios cargueiros no início do século XX.
O cronograma é de fácil leitura. À esquerda ficam as
atividades, à direita as barras que representam suas durações
e andamentos. 4
UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Na unidade 4 já foram apresentados modelos de gráfico de


Gantt quando estudamos as folgas, afinal, após calculá-las
temos tudo que é necessário à construção do cronograma físico
Esse é o nosso modelo
de aprendizagem Cada software tem sua
própria forma de
apresentação gráfica
das informações que
estudamos até aqui

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UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Com base na análise do gráfico de Gantt, o gerente de obras e


sua equipe devem tomar as seguintes providências:

1. Programar as atividades das equipes de campo 6. Aferir o progresso das atividades


2. Instruir as equipes 7. Monitorar atrasos e adiantamentos
3. Programar e fazer pedidos de compra 8. Replanejar a obra
4. Locar/Comprar equipamentos 9. Pautar reuniões
5. Contratar operários 10. Discutir aprimoramentos

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UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Aqui podemos analisar quais


atividades estão por vir e
como está o andamento
geral do projeto

Esse é um modelo 7
feito no MS Project
UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Aqui vai uma


lista de
softwares para
auxiliar na
elaboração de
cronogramas.
Todos gratuitos.

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UNIDADE V

1. Cronograma de Gantt

Originalmente, Gantt não inseriu os


Atualmente, a maioria dos
conceitos de relação e folgas das softwares apresenta o
cronograma nesse modelo
atividades no gráfico. Ao longo do tempo,
o cronograma foi aprimorado mesclando
com ele as metodologias PERT e CPM,
gerando o que chamamos de cronograma
Integrado Gantt-PERT/CPM 9
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2. Cronograma Integrado Gantt-PERT/CPM

Em relação ao cronograma convencional,


o integrado apresenta os seguintes Nas configurações de cada
software podemos exibir, destacar
adicionais: e ocultar essas informações

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3. Marcos

São pontos notáveis que se destacam no cronograma. Eles


geralmente definem início ou fim de uma etapa do projeto. São
comumente chamados de milestones.
Eles são inseridos no cronograma com duração nula apenas para
demarcar ou destacar um ponto temporal na programação da
obra. Ele serve apenas para fins de referência.
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3. Marcos

Os marcos podem ser de dois tipos:


a) De planejamento: definidos pelo planejador com datas calculadas
a partir do diagrama de rede
b) Contratuais: datas impostas contratualmente que devem ser
atendidas independente do andamento da obra

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3. Marcos

Dentre os principais marcos, podemos destacar


Para obras financiadas
os seguintes: podemos ter as medições como
marcos de planejamento ou
marcos contratuais!

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4. Dias úteis e corridos

Ao estudarmos a técnica PERT/CPM trabalhamos como se todos os


dias fossem úteis, mas na prática temos que considerar fins de
semana, feriados, convenções coletivas, dentre outras coisas.

Consequentemente, uma atividade cuja duração calculada era de


10 dias, não vai ser de fato executada em apenas 10 dias,
provavelmente será executada em 12 ou mais dias.
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4. Dias úteis e corridos

Ao elaborarmos um cronograma profissionalmente, devemos inserir


os feriados e data de início da obra, assim o próprio software irá
apresentar a disposição das atividades. Junto com a análise das
folgas, decide-se pelo adiantamento ou adiamento de início de
alguma atividade.

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UNIDADE V

4. Dias úteis e corridos

Vamos tomar como base o seguinte exemplo:

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UNIDADE V

4. Dias úteis e corridos

Supondo a data de
início em 14 de Abril de
2010, que a obra não
funciona no fim de
semana e que dia 21/04
é feriado. Teríamos o
seguinte cronograma: Observe as
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atividades C e E
UNIDADE V

4. Dias úteis e corridos

Fique sempre atento aos


prazos contratuais e
transforme-os em marcos

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UNIDADE V

4. Dias úteis e corridos

Tomando agora o exemplo utilizado no estudo das folgas da unidade


4, iremos apresentar seu cronograma e aplicar a ele datas de início
e feriados para gerar o cronograma integrado:
Suponhamos data de
início em 01/12/2009 e
que há férias coletivas
entre Natal e Ano Novo

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4. Dias úteis e corridos

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UNIDADE V

4. Dias úteis e corridos

Note que as
folgas também
são acrescidas
de dias corridos

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5. Vantagens e Desvantagens

A seguir, apresentamos as
principais vantagens do
cronograma integrado:

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5. Vantagens e Desvantagens

Apesar de dizermos que o


cronograma físico é onde
culminam os conteúdos estudados
até então, ele ainda apresenta
algumas desvantagens em relação
às etapas anteriores.
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REFERÊNCIAS
• MATTOS, Aldo Dórea. COMO PREPARAR ORÇAMENTO DE OBRAS. 1.Ed. São Paulo: PINI,
2006.

• PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. A guide to the Project Management


Body of Knowledge (PMBOK Guide). 4.th ed. Project Management Instituto
2008.

• MATTOS, Aldo Dórea. COMO PREPARAR ORÇAMENTO DE OBRAS. 3.Ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2019.

• TISAKA, Maçahiko. ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Consultoria, Projeto e


Execução. 1.Ed. São Paulo: PINI, 2006.
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Prof. Marcondes Ayres Crocia
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