Número: 8001913-30.2016.8.05.0154: Magalhães

TJBA
PJe - Processo Judicial Eletrônico
16/09/2019
Número: 8001913-30.2016.8.05.0154
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: V DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA COMARCA DE LUÍS EDUARDO
MAGALHÃES
Última distribuição : 17/05/2016
Valor da causa: R$ 25.000,00
Assuntos: Adimplemento e Extinção
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
RUDI CESAR BARATTO (AUTOR) MARIA SANTINA DE ALMEIDA DELLA ROSA (ADVOGADO)
LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS (ADVOGADO)
(RÉU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
23562 17/05/2016 16:22 Petição Inicial Petição Inicial
07
23562 17/05/2016 16:22 1- procuração Procuração
27
23562 17/05/2016 16:22 2- rg1 Documento de Identificação
30
23562 17/05/2016 16:22 3- rg2 Documento de Identificação
32
23562 17/05/2016 16:22 4- extrato lote 17 Documento de Comprovação
41
23562 17/05/2016 16:22 5- nota de comissão lote 17 Documento de Comprovação
45
23562 17/05/2016 16:22 6- quadro de resumo lote 17 Documento de Comprovação
50
23562 17/05/2016 16:22 7- contrato de compra e venda lote 17 Documento de Comprovação
63
23562 17/05/2016 16:22 8- notificação extrajudicial Documento de Comprovação
67
38343 03/11/2016 09:59 Decisão Decisão
40
39116 10/11/2016 10:01 Citação Citação
46
39116 10/11/2016 10:01 Intimação Intimação
47
41245 29/11/2016 16:08 Certidão Certidão
85
41247 29/11/2016 16:08 8001913-30.2016 Outros documentos
42
41934 05/12/2016 16:31 SEM ACORDO-INSTRUÇÃO TERMO DE AUDIÊNCIA
90
42629 12/12/2016 21:26 Habilitação em processo Petição
55
42629 12/12/2016 21:26 PROCURAÇÃO-CARTA DE PREPOSTO Procuração
59
42629 12/12/2016 21:26 CONTRATO SOCIAL-LEONARDO RIZZO Documento de Identificação
63
Assinado eletronicamente por: CAROLINE DANTAS GODEIRO DE ARAUJO;

Código de validação do documento: 6e3598c8 a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
42629 12/12/2016 21:26 PROCURAÇÃO - LRPI - LU Procuração
64
42629 12/12/2016 21:26 PROCURAÇÃO LRPI PARA OS GERENTES Procuração
68
42629 12/12/2016 21:26 SUBS-ANA-DR ROGÉRIO Substabelecimento
66
45699 24/01/2017 21:56 Contestação Contestação
44
45699 24/01/2017 21:56 CONTESTAÇÃO-LRPI X RUDI (RESCISÃO Contestação
60 CONTRATUAL)-8001913.30
45699 24/01/2017 21:56 ADITIVO CONTRATUAL Documento de Comprovação
69
45699 24/01/2017 21:56 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE Documento de Comprovação
74 CORRETAGEM
45699 24/01/2017 21:56 INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE Documento de Comprovação
81 COMPRA E VENDA-LT.17-QD.07
45699 24/01/2017 21:56 PANLFETOS-PROPAGANDAS-BOSQUE DOS Documento de Comprovação
89 GIRASSOIS
45699 24/01/2017 21:56 PLANILHA DE PARCELAS ATRASADAS-LT 17- Documento de Comprovação
91 QD.07
45699 24/01/2017 21:56 PLANILHA DE PARCELAS NÃO PAGAS-LT 17- Documento de Comprovação
99 QD.07
45700 24/01/2017 21:56 PLANILHA DE PARCELAS POR CONTRATO-LT 17- Documento de Comprovação
18 QD.07
45700 24/01/2017 21:56 Termo de Verificação De Obra (TVO) Março 2016 Documento de Comprovação
22
50651 13/03/2017 11:21 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
73
82
83
62750 07/06/2017 11:15 AUSENTE AS PARTES TERMO DE AUDIÊNCIA
01
63515 12/06/2017 14:49 Petição Petição
15
63517 12/06/2017 14:49 ata de audiencia Documento de Comprovação
81
15461 20/09/2018 13:27 Despacho Despacho
570
24488 06/05/2019 13:51 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
284
271
27507 14/06/2019 09:31 Substabelecimento Substabelecimento
701
27507 14/06/2019 09:31 cARTA DE PREPOSTO- LEONARDO RIZZO - Outros documentos
737
27507 14/06/2019 09:31 SUBSTABELECIMENTO - RIZZO - Substabelecimento
759
27509 14/06/2019 09:55 TERMO DE AUDIÊNCIA TERMO DE AUDIÊNCIA
691
27509 14/06/2019 09:55 8001913-30.2016 TERMO DE AUDIÊNCIA
719

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA DE LUIS EDUARDO MAGALAHES-BA.
URGENTE
RUDI CESAR BARATTO, brasileiro, casado, empresário, portador da cédula de

identidade RG nº. 5079330601 SSP/RS e inscrito no CPF sob nº. 620.119.609-91, residente e domiciliado
na Rua Bosque dos Girassóis I, n. 1525, vem por sua advogada que a presente subscreve DOC 01 DOC
2, DOC 03, propor a presente.
AÇÃO DE RESCISAO CONTRATUAL, CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS

MATERIAIS E MORAIS com pedido de LIMINAR
em face LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob nº. 02.427.169/0015-53 com sede escritório, no endereço Rua Piauí, 80, Lotes 23 e 24, Sala
11- Edifício Lajedo- Centro, Luís Eduardo Magalhaes- BA CEP 47.850-000, nesse ato representado por
LEONARDO RIZZO, brasileiro, casado, empresário, portador do RG 554.754 SSP GO, inscrito no CPF
n. 133.773.291-53, ou qualquer outro que vier se habilitar, o qual poderá ser citado no mesmo endereço
da empresa acima descrito, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DOS FATOS
O requerente, comprou da Requerida 01 (um) lote, denominado Lote 17, Quadra 0007
Loteamento Bosque dos Girassóis Luís Eduardo Magalhaes- BA, medindo 350,00 metros quadrados,
firmado com a Requerida o CONTRATO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA n.
48919, DOC. 7, nos seguintes termos:
• Pagamento de 144 (cento e quarenta e quatro) parcelas de R$ 314 ( trezentos e quatorze reais)
totalizando um valor de R$ 45.000,00 ( quarenta e cinco mil reais), reajustada anualmente.
Contudo, O requerente quitou integralmente todas as parcelas vincendas, bem como as mensais até
inicio das negociações, utilizando recursos próprios, totalizando valor de R$ 11.234,00 (onze mil
duzentos e trinta e quatro reais).
No entanto, a requerida descumpriu sua parte no contrato firmado entre as partes, vez que o
empreendimento a qual foi oferecido para e Requerente se transformou completamente diferente do
ofertado, visto que o lote foi vendido sobre a alegação que seria um loteamento de classe media, e o
loteamento se transformou em uma favela, sem qualquer infraestrutura, ou seja, diferente do previsto no
contrato firmado entre as partes.
Apenas para esclarecer, o requerente adquiriu o imóvel na intenção de construir casas para vender,
vez ser esse seu ramo de atividade, o que vem lhe causando grandes prejuízos, vez que se torna
impossível, vez a que seus clientes não tem interesse em casas no Bairro girassóis, pelo fato de se tratar
de uma favela, com grande índice de violência.
Durante todo o tempo contratual o requerente cumpriu com sua parte pagando todas as parcelas,
mas o requerido não cumpriu com sua parte, vez que o loteamento foi vendido para construção de uma
favela e não de classe media conforme ofertado pela Requerida.
Assinado eletronicamente por: MARIA SANTINA DE ALMEIDA DELLA ROSA - 17/05/2016 16:20:22 Num. 2356207 - Pág. 1
https://pje.tjba.jus.br:443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16051716201927200000002263718
Número do documento: 16051716201927200000002263718
Assim, verifica-se que o descumprimento do contrato por parte da requerida, prejudicou e muito o
bem estar do requerente, vez que não consegue investir nos lotes, pela rejeição dos clientes devido as
condições estruturais do loteamento.
Contudo, o requerente procurou a requerida, para rescisão do contrato, DOC 06, foi surpreendido
com o abuso da requerida que, alegou que na rescisão contratual A retenção de 20% dos valores pagos e o
remanescente dividido em 15 parcelas mensais de R$ 520,51 (quinhentos e vinte reais e cinquenta e um
centavos). Doc. 08.
Além dos prejuízos materiais demonstrados e comprovados e que foram impostos ao requerente,
ainda há o dano moral, consequência do descumprimento contratual por parte da requerida.
Excelência, no caso que aqui se apresenta o dano moral é claro e evidente, tendo em vista a
expectativa e a necessidade que o autor tinha na compra do imóvel para construção, e agora a Requerida
descumpriu o contrato, ainda aplica multa ao requerente para reter 20% dos valores pagos ainda o absurdo
parcelamento de 15 parcelas de R$ 520, 51(quinhentos e vinte reais e cinquenta e um centavos).
No entanto, o autor foi enganado e prejudicado pela requerida que, descumpriu o contrato firmado
entre as partes, haja vista que o loteamento transformou em uma favela.
Desta forma os danos sofridos são patentes e incontroversos, devendo a requerida ser condenada a
indenizar o autor pelos transtornos que lhe causou.
O requerente não aceitou tal proposta, vez que mais uma vez se sentia intimidado diante do poder
de mando e arrogância da requerida, uma vez que o destrato foi por culpa exclusiva da requerida que
descumpriu o contrato, o que fez o requerente mudar o rumo de todo um planejamento negocial.
DO DIREITO
O artigo 927 do Código Civil traz o direito aplicável à espécie, verbis:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano, implicar, por
sua natureza, riscos para os direitos de outrem.”
No entanto, a relação havida entre as partes é relação de consumo, vez que as partes preenchem
os requisitos descritos pelos artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Defesa:
“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.” (grifou-se).
Desta forma, a questão deve ser analisada a luz do Código de Defesa do Consumidor.
O parágrafo único do artigo 927 do Código Civil, vem representar o Código de Defesa do
Consumidor, impondo àquele que der causa ao dano, o dever de reparar a lesão independentemente de
culpa, nos casos previstos em lei.
Saliente-se que o Código de Defesa do Consumidor não tem apenas o objetivo de preservar os
direitos dos consumidores. Pelo contrário, visa também o direito dos fornecedores, bastando para tanto o
cumprimento das regras impostas e a boa prestação de serviços e produtos, o que só traz benefícios aos
fornecedores.
A virtude do Código de Proteção do Consumidor não está em seu aspecto disciplinar, mas no fato
de despertar a sociedade de consumo para a cidadania, o respeito ao consumidor e a necessidade de
equilíbrio nas relações de consumo.
Aliás, o Código de Defesa do Consumidor visa o interesse social, haja vista que o dano sofrido por
um, pode ser o dano sofrido por todos.
O artigo 6º da Lei Consumerista garante aos consumidores o direito a informações adequadas

sobre as características dos produtos ou serviços oferecidos, proteção contra propaganda enganosa,
reparação de danos materiais e morais, acesso a justiça e facilitação da defesa de seus direitos.
Também os artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor, garantem ao consumidor a

informação clara e precisa acerca dos produtos e serviços oferecidos pelo consumidor, obrigando o
fornecedor ao seu cumprimento, bem como o direito à rescisão do contrato, com a restituição das quantias
pagas, atualizadas monetariamente, além das perdas e danos;
No caso presente, estão claramente demonstrados e comprovados os danos materiais e morais

suportados pelo autor, em conseqüência ao descumprimento contratual por parte da requerida.
Nos casos de relação de consumo, a prova da existência de culpa é totalmente desnecessária,

sendo suficiente a existência do dano ao ofendido.
É o prevê o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor:
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador

respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas,
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.” (grifou-se).
A conduta adotada pela requerida constitui afronta ao Código de Defesa do Consumidor, o que dá
ensejo a reparação pelos prejuízos causados.
Dessa forma, constatado o fato que deu causa aos danos materiais e morais à parte mais fraca,
proveniente da relação de consumo e o nexo de causalidade entre a conduta e os danos causados, cabe ao
responsável a sua reparação, sendo totalmente desnecessário que o consumidor faça prova da culpa do
fornecedor.
E mesmo que assim não fosse. Ainda assim a requerida tem o dever de indenizar o requerente
pelos prejuízos que este sofreu por conta da inexecução, propaganda enganosa.
Ressalte-se que o comprador de lote, adquirido o bem pois acreditou que seria um Loteamento de
médio padrão, dessa forma foi enganado, tendo o direito a ser indenizado pelos prejuízos sofridos, além
das restituição total de todo valor pago, com seus acréscimos.
Nesses casos o Judiciário arbitra valor que entende justo para o construtor pagar ao consumidor.
Por ouro lado, dano moral é tudo aquilo que causa transtornos ao individuo, tirando-o de sua
esfera de tranquilidade e segurança.
Segundo as linhas do Professor Yussef Said Cahali, dano moral é “a privação ou diminuição
daqueles bens que têm um valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranquilidade de espírito, a
liberdade individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos,
classificando-se desse modo, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral (honra, reputação,
etc.) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que
provoca direta ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor,
tristeza, etc.)" (Dano Moral, Yussef Said Cahali, Editora Revista dos Tribunais, SP, 1998, 2ª edição –
grifou-se).
Ao contrário do que ocorre nos casos de dano material, no caso de dano moral não existe o
prejuízo econômico, mas sim a dor, a tristeza, o desapontamento constante em sua vida cotidiana. Ou
seja, é a dor interior que foge da normalidade do dia-a-dia, causando rupturas no equilíbrio emocional do
individuo (Recurso n.º 853-1 – 7.ª Turma Recursal – Unânime – Relator Juiz Carlos Santos de Oliveira –
j. 05.08.98 – JEC-RJ).
O dano moral suportado pelo autor reside no fato da requerida deixar de cumprir sua parte no
contrato avençado entre as partes, visto que acordou que o loteamento seria de médio padrão, e esse
transformou em uma favela, tornando-se inviável ao Requerente investir em seu lote.
Ora Excelência, o imóvel foi vendido como sendo um projeto de um bairro de médio padrão e se
transformou em uma favela.
Desta forma, é de se constatar que no caso que aqui se apresenta os danos materiais e morais estão
claramente demonstrados e comprovados, o que dá ensejo a responsabilização da requerida pela reparação
dos mesmos.
Nos casos de dano moral a indenização tem um objetivo duplo: satisfativo - punitivo. Por um
lado, a paga em pecúnia deverá amenizar a dor sentida. Em contrapartida, deverá também a indenização
servir como castigo ao ofensor, causador do dano, incutindo-lhe um impacto tal, suficiente para
dissuadi-lo de um novo atentado. (LUIS ANTONIO RIZZATO NUNES, in “O Dano Moral e sua
Interpretação Jurisprudencial”, 1999, pag. 2.).
Assim, também os danos morais suportados pelos autores devem ser indenizados.
Este é o entendimento da jurisprudência, que já e de inteiro conhecimento desse Juízo, não sendo
necessário aqui colocar.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer:
Primeiramente em sede de Liminar que seja deferido o pedido para que seja depositada judicialmente os
valores dos boletos vencidos e vincendo, enquanto não resolver o feito.
a) a citação da requerida Rua Piauí, 80, Lotes 23 e 24, Sala 11- Edifício Lajedo- Centro, Luís
Eduardo Magalhaes- BA CEP 47.850-000.
b) concessão dos benefícios da justiça gratuita;
c) inversão do ônus da prova, nos termos previstos pelo código de defesa do consumidor;
e) sejam julgados PROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor para:
e.1) declarar rescindido o contrato firmado entre as partes, condenando a requerida, a devolução
total dos valores de todas as parcelas pagas, pelo requerente, com os devidos juros correções monetária,
até a data da decisão definitiva.
e.2) condenar a requerida ao pagamento de indenização pelos danos sofrido, decorrentes do

descumprimento contratual por parte da requerida, no valor R$ 15.000,00 (quinze mil reais)
e.3) que julgada procedente os pedidos do requerente, seja feito os cálculos dos valores, bem
como, os juros e correções monetária pelo contador designado por esse Juízo.
e.4) condenar a requerida ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatícios, fixados nos termos do Código de Processo Civil.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive a juntada de
novos documentos, oitiva de testemunhas, e depoimento pessoal da requerida e de suas representantes,
sob pena de confissão, sem renunciar a qualquer outro, que especificará em momento oportuno, que seja
marcada audiência de conciliação.
Atribuem à causa o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) nos termos do artigo
259, inciso V, do Código de Processo Civil.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Luís Eduardo Magalhães-BA, 10 de maio de 2016.
MARIA SANTINA ALMEIDA DELLA ROSA
OAB/BA nº 40.562
8001911-60.2016.8.05.0154
A petição inicial preenche os requisitos essenciais e não se trata de improcedência liminar do pedido.
Designo o dia 05 de dezembro de 2016, às 15:30hs para audiência de conciliação.
Cite-se o requerido, via carta com aviso de recebimento, para comparecer à audiência de conciliação,
devendo constar no mandado para comparecer, acompanhado de advogado ou de defensor público, à
audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento
(art. 250, IV, do Novo CPC).
A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. (art. 334, § 3 o, do Novo
CPC).
O requerimento de devolução de todos o valor pago esbarra na necessidade de interpretação contratual,

mas já tendo demonstrado o requerente que não deseja mais continuar com o negócio, deve-se abster o
requerido de inscrever o nome do requerente nos órgãos de proteção ao crédito, sob pena de multa de R$
5.000,00.
Assinado eletronicamente por: RICARDO COSTA E SILVA - 03/11/2016 09:59:28 Num. 3834340 - Pág. 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Vara Cível da Comarca de Luís Eduardo Magalhães
Processo Judicial Eletrônico nº 8001911-60.2016.805.0154
Autor: RUDI CESAR BARATTO
Réu: LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA
CARTA CITATORIA
Para ser cumprido na forma abaixo:
O Doutor RICARDO COSTA E SILVA, MM. Juiz de Direito da Comarca de Luís Eduardo Magalhães,
Estado Federado da Bahia, etc. MANDA. Proceda-se a CITAÇÃO de LEONARDO RIZZO
PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob
nº.02427169/0015-53. com sede escritório, no endereço Rua Piauí, 80, Lotes 23 e 24, Sala 11- Edifício
Lajedo- Centro, Luís Eduardo Magalhaes - BA CEP 47.850-000, pelas razões de fato e direito a seguir
expostas; Para comparecer na audiência de conciliação designada para o dia 05de Dezembrode
2016, às 15:30 horas; que será realizada na sala de audiências cíveis deste fórum. Em ato continuo, fica
INTIMADA a parte Requerida para que, se abstenha de inscrever o nome do Requerente nos órgãos de
proteção ao crédito, sob pena de multa de R$ 5.000,00. (cinco mil reais). Dado e passado na Cidade e
Comarca de Luís Eduardo Magalhães - BA, aos 10 dias do mês de Novembro 2016.
Assinado eletronicamente por: JIMMY VANCE BEZERRA CAMPOS - 10/11/2016 10:01:31 Num. 3911646 - Pág. 1
8001911-60.2016.8.05.0154
A petição inicial preenche os requisitos essenciais e não se trata de improcedência liminar do pedido.
Designo o dia 05 de dezembro de 2016, às 15:30hs para audiência de conciliação.
Cite-se o requerido, via carta com aviso de recebimento, para comparecer à audiência de conciliação,
devendo constar no mandado para comparecer, acompanhado de advogado ou de defensor público, à
audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento
(art. 250, IV, do Novo CPC).
A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. (art. 334, § 3 o, do Novo
CPC).
O requerimento de devolução de todos o valor pago esbarra na necessidade de interpretação contratual,

mas já tendo demonstrado o requerente que não deseja mais continuar com o negócio, deve-se abster o
requerido de inscrever o nome do requerente nos órgãos de proteção ao crédito, sob pena de multa de R$
5.000,00.
Assinado eletronicamente por: RICARDO COSTA E SILVA - 03/11/2016 09:59:28 Num. 3911647 - Pág. 1
CERTIDÃO.
certifico a juntada do retorno do ar.
Assinado eletronicamente por: MONICA DANTAS COSTA - 29/11/2016 16:08:56 Num. 4124585 - Pág. 1
PREENCHER COM LETRA DE FORM AR
DESTINATÁRIO DO OBJETO I DESTlNATAIRE
LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIARIAS LTDA

E RUA PIAUí, CENTRO, N° 80, LOTES 23 E 24, EDIFICIO LAJEDO SALA 11
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BA
CEP 47850-000
C
PROC. 8001913-30.2016
DECLARAÇÃO DE CONTEUDO (SUJEITO À VERIFICAÇÃO) I OISCRIMINACION
ASSINATURA DO RECEBEDOR I SIGNATURE OU R~CEPTEUR
NO DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO
RECEBEDOR / ÓRGÃO EXPEDIDOR
6S Cf +02 5'"oL -g S f.(..g

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇAO NO VE
75240203-0 FC0463/16 11'1x 86mm
AVISO DE
C!t RECEBIMENTO AR
Correios
Brasil AVIS CN07
DATA DE POSTAGEM I DATE DE DÉPÔT TENTATIVAS DE ENTREGA / TENTATlVES DE LlVRAISON
~~
UNIDADE DE POSTAGEM I BUREAU DE DÉPÔT -.l-l_ -.l-.l_ -.l~_
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PREENCHER COM LETRA DE FORMA
NOME OU RAZÃO SOCIAL DO REMETENTE I NOM OU RAISON SOClALE DE L'EXPÉDITEUR
FORUM DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BA

ENDEREÇO PA. LOTEAMENTO JARDIM IMPERIAL
QD. GNVOl
REFERENCIA PRAÇA DOS 03 PODERES
CIDADE I LOC.~ C GP _ '-I1-$SD-eco
BRASIL
BRÉSIL
DDDDD-DDD
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES
1ª VARA CÍVEL, RELAÇÕES DE CONSUMO, COMERCIAL, REGISTROS PÚBLICOS
Fórum-Rua Rui Barbosa, 750, centro - LEM - BA - Fone: (77) 3639-0683
Termo de Audiência de Conciliação
8001913-30.2016.8.05.0154
No dia 5 de dezembro de 2016, 16:28:59 horas, nesta cidade, na sala de audiências, da Vara Cível,
Comarca de Luís Eduardo Magalhães-BA sob a presidência do Conciliador Dr. JOSÉ WAGNER
BARBOSA.Foi aberta a audiência de conciliação nos autos da ação e entre as partes supra referidas.
Apregoadas as partes, presente o AUTOR: RUDI CESAR BARATTO, RG.: 5079330601 SSP/RS
Advogado(s) do reclamante: MARIA SANTINA DE ALMEIDA DELLA ROSA, OAB/BA 40562
SUPLEMENTAR, presente o RÉU: LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA,
representado por sua preposta, Sra. MARIANE MATOS ROCHA, RG.: 537884439 SSP/BA,
acompanhada de seu Advogado, Dr. ROGÉRIO PEIXOTO DE OLIVEIRA, OAB/BA 19286. ABERTA
A AUDIÊNCIA, foi Dada a palavra ao advogado do requerido que se pronunciou: “Requer prazo
legal para apresentação de defesa, procuração, substabelecimento, carta de preposição, contrato social e
outros documentos. Requer ainda que todas as intimações sejam feitas em nome dos Advogados, Dra.
ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS, OAB/GO 17.251, e Dr. DIEGO MARTINS SILVA DO AMARAL,
OAB/GO 29.269, sob pena de nulidade, em conformidade com o artigo 272, § 2º do Código de Processo
Civil. Pede deferimento" . Em seguida foi Dada a palavra a Advogada do requerente que NÃO se
pronunciou: “ . Em seguida pelo Conciliador foi dito que: “A tentativa de acordo restou infrutífera,
não foi feita nenhuma proposta de acordo pela parte requerida." Consultadas as partes, ambas disseram
que a matéria é de DIREITO e FATO, havendo necessidade de designar Audiência de Instrução e
Julgamento. Dessa forma, os autos serão remetidos ao Cartório para os devidos cumprimentos. NADA
MAIS a ser tratado, o presente documento vai assinado apenas pelo conciliador, pois se tratam de autos
eletrônicos, sendo que as partes leram e concordaram com os termos expostos. Esse termo será impresso e
assinado pelas partes presentes e arquivado em cartório. Audiência encerrada às 16:32 horas. NADA
MAIS. Lido e achado.
Assinado eletronicamente por: JOSE WAGNER BARBOSA - 05/12/2016 16:31:07 Num. 4193490 - Pág. 1
HABILITAÇÃO REQUERIDA
Assinado eletronicamente por: ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS - 12/12/2016 21:26:50 Num. 4262955 - Pág. 1
Certifico que este documento da empresa LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA, Nire: 52 20017150-2 , foi deferido e arquivado na
Junta Comercial do Estado de Goiás. Para validar este documento, acesse http://www.juceg.go.gov.br/ e informe: Nº do protocolo 14/203154-2 e o código de
segurança xqfkQ. Esta cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 12/11/2014 09:46:15 por Paula Nunes Lobo – Secretária Geral.
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SUBSTABELECIMENTO
Por este instrumento, ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS,

brasileira, divorciada, advogada, inscrita na OAB/GO 17.251,
substabelece com as reservas de poderes a ela outorgadas, a: DR.
ROGÉRIO PEIXOTO DE OLIVEIRA, brasileiro, advogado, inscrito na
OAB/BA 19.286, os poderes conferidos por LEONARDO RIZZO
PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA.
Goiânia, 05 de dezembro de 2016.
CONTESTAÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL
DA COMARCA DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-GO
PROCESSO Nº 8001913-30.2016.8.05.0154
AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS E
LIMINAR
AUTOR: RUDI CESAR BARATO
REQUERIDA: LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA
LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA.,

já qualificada nos autos da ação supra, proposta em seu
desfavor por RUDI CESAR BARATO, igualmente qualificado, vem,
à digna presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus
procuradores infra-assinados, com endereço profissional
constante no rodapé, onde recebem as intimações e
comunicações de estilo, apresentar sua CONTESTAÇÃO aos
termos contidos na inicial, sob os fatos e fundamentos
jurídicos a seguir expostos:
PRELIMINARMENTE
NECESSÁRIOS ESCLARECIMENTOS DOS FATOS-INFORMAÇÕES VALIOSAS

PARA O DESLINDE DO FEITO, LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
A Requerida informa que teve extrema dificuldade

em entender os fatos narrados pela parte Autora em sua
inicial, assim como compreender o motivo daquele solicitar
os pedidos de sua ação.
Portanto, a Contestante esclarece que somente
conseguiu elaborar a presente defesa por causa da
documentação que a Requerida possui, a qual foi essencial
para aclarar a situação exposta na petição inicial e assim
permitir que a Ré pudesse apresentar os esclarecimentos
abaixo e sua defesa. Não obstante, acredita a Contestante
que a petição inicial deve ser declarada inepta, de plano.
No entanto, considerando que este juízo merece

ser informado, prontamente, sobre os fatos conforme a
verdade, e em observância aos princípios da busca da verdade
real e da primazia da realidade, a Requerida apresenta os
esclarecimentos a seguir, de modo a possibilitar a prolação
de um provimento jurisprudencial justo e correto ao caso.
Primeiramente, verifica-se que o contrato de

promessa de compra e venda não foi firmado com a imobiliária,
ora Contestante, mas sim, com a legítima proprietária do
empreendimento- BOSQUE DOS GIRASSOIS I EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS SPE LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
devidamente inscrita no CNPJ nº 17.533.834/0001-65.
Dessa forma, a imobiliária é parte ilegítima

para figurar no polo passivo da presente demanda, tendo em
vista que a Contestante apenas prestou o serviço de
corretagem ao promitente comprador, ora Requerente.
Outrossim, é possível examinar que o Requerente

pleiteia medida liminar, entretanto, sequer fundamentou
minimamente o bem pretendido o que dificulta sobremaneira a
defesa da Requerida.
De outra banda, é importante destacar que as

alegações do Requerente são inverídicas, sem comprovações e
totalmente distorcidas da realidade.
Cumpre destacar, que o Requerente não cumpriu
sua parte no contrato, pois deixou de quitar as parcelas
referente ao preço do imóvel.
Nesse diapasão, conforme planilhas anexas a

defesa, constata-se que o Requerente está em débito para com
a Vendedora do imóvel, uma vez que deixou de realizar o
pagamento das parcelas desde a data de 19/03/2016, ou seja,
está a 295 dias em atraso.
Por outro lado, faz-se necessário informar que

o Empreendimento BOSQUE DOS GIRASSOIS I está longe de ser
considerado uma favela, haja vista que o mesmo é contemplado
com infraestrutura completa, como: energia, água tratada,
sistema de coleta de esgoto, iluminação pública,
pavimentação asfáltica e captação de águas pluviais.
Com efeito, em anexo segue o TERMO DE COMPROVAÇÃO

DE OBRA realizado pelo município de Luís Eduardo
Magalhães/BA, ou seja, todos os proprietários que já moram
no local são atendidos com as benfeitorias supramencionadas.
Nesse diapasão, verifica-se que os fatos e

fundamentos apresentados pelo Requerente não seguem um
padrão lógico de raciocínio, sendo totalmente infundados e
inverídicos.
Ora, nobre julgador, é visível a discrepância

entre os fatos narrados pelo Autor e a documentação juntada
aos autos, o que leva o deslinde do processo a um só lugar,
qual seja, a improcedência de todos os pedidos iniciais, bem
como a condenação do Autor em custas e honorários
advocatícios, além da aplicação de pena de litigância de má
fé ao Requerente.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA “AD CAUSAM” DA REQUERIDA
Ultrapassada a preliminar supra, a Contestante
noticia sua ilegitimidade passiva “ad causam” para responder
aos termos da presente ação, pois não celebrou qualquer
contrato de compra e venda com o Autor e atuou somente como
intermediária do negócio firmado entre o comprador e a
legítima proprietária do imóvel- BOSQUE DOS GIRASSOIS I
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA., conforme se vê nos
contratos juntados aos Autos.
Nesse sentindo, a Requerida requer a juntada de

todos os Contratos de Prestação de Serviços de Corretagem
firmados com o Requerente.
Nesse sentindo, temos os seguintes entendimentos:
AGRAVO REGIMENTAL NA APELA-ÇÃO CÍVEL. ADJUDICAÇÃO

COMPULSÓRIA. IMPROCEDENTE. AUSÊNCIA PROVA DA
QUITAÇÃO DO NEGÓCIO. INTERESSE RECUR-SAL. PRESENTE.
ILEGITIMIDADE PASSIVA IMOBILIÁRIA. RECONHECIDA.
RESCISÃO DO CONTRATO. INADIMPLÊNCIA DO DEVEDOR.
EVIDENCIADA AUSÊNCIA DE FATO NOVO. 1- Considerando
que a empresa imobiliária participou do negócio
jurídico somente na intermediação, é parte ilegítima
para figurar no polo passivo da demanda em que se
discute a adjudicação compulsória e a rescisão do
contrato por fatos e circunstâncias posteriores a
sua atuação. 2- Consoante jurisprudência dominante
desta Corte, o sucesso da ação de adjudicação
compulsória depende do preenchimento de todos os
requisitos, dentre eles, imprescindível se faz a
prova do pagamento integral do preço ajustado, isto
porque, sem a quitação, o comprador não pode exigir
a outorga da escritura defi-nitiva pelo vendedor. 3-
Declarada a rescisão do contra-to, em razão da
inadimplência do autor/recorrente, devida sua
condenação ao pagamento da multa no valor de 10%
sobre o valor do imóvel, devendo o réu/2º agravado
restituir ao autor o valor referente à primeira
parcela, eis que foi comprovado o pagamento somente
desta. 4- É de se negar provimento ao agravo
regimental quando o agravante, além de não
apresentar fato novo suscetível de justificar a
reconsideração do julgado, também não comprova que
os fundamentos utilizados no decisum são contrários
à jurisprudência predominante nesta Corte Estadual.
AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. (TJGO,
APELACAO CIVEL 456647-22.2009.8.09.0029, Rel. DES.
MARIA DAS GRACAS CARNEIRO REQUI, 1A CAMARA CIVEL,
julgado em 11/11/2014, DJe 1673 de 19/11/2014)
___________________________________________________
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA
IMOBILIÁRIA RECONHECIDA. 1) - Considerando que a
empresa imobiliária participou do negócio jurídico
somente na intermediação, é ela parte ilegítima para
figurar no polo passivo da demanda em que se discute
a rescisão do contrato por fatos e circunstâncias
posteriores a sua atuação. 2) - Se a parte agravante
não demonstra qualquer fato novo ou argumentação
suficiente para acarretar a modificação da linha de
raciocínio adotada no “decisum” fustigado, impõe-se
o improvimento do agravo interno, porquanto
interposto à míngua de elemento novo capaz de
desconstituir a decisão monocrática recorrida. 3) -
AGRAVO INTERNO CONHECIDO, PORÉM IMPROVIDO.(TJGO,
AGRAVO DE INSTRUMENTO 262087-60.2015.8.09.0000, Rel.
DES. KISLEU DIAS MACIEL FILHO, 4A CAMARA CIVEL,
julgado em 26/11/2015, DJe 1947 de 13/01/2016)
AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA

DE SENTENÇA ARBITRAL. NULIDADE ILEGITIMIDADE PASSIVA
DAS PARTES. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. ROL TAXATIVO.
ART. 32, DA LEI Nº 9307/96. ARBITRO LEGITIMIDADE.
DECISÃO MONOCRÁTICA NOS TERMOS DO ARTIGO 557 CAPUT,
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SEGUIMENTO NEGADO.
AUSÊNCIA DE FATO NOVO. 1- A imobiliária, enquanto
administradora do imóvel locado, não possui
legitimidade para responder ação proposta pelo
locatário para discutir questões oriundas de
contrato de locação, por ser o locador o titular dos
referidos direitos. Assim, resta ausente uma das
condições da ação, qual seja, a legitimidade de
parte, havendo que ser extinto o processo, sem
julgamento de mérito. 2 - Igualmente não detém
legitimidade o árbitro para figurar no polo passivo
de ação de nulidade da respectiva sentença, à míngua
de titularidade dos interesses em conflito.3 - Ao
interpor agravo regimental da decisão que negou
seguimento a recurso manifestamente improcedente, o
agravante deve demonstrar o desacerto dos
fundamentos do decisum recorrido, sustentando a
insurgência em elementos novos que justifiquem o
pedido de reconsideração, e não somente reiterar as
razões formuladas na petição do recurso originário,
já apreciadas. AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJGO, APELACAO CIVEL 329694-
77.2012.8.09.0006, Rel. DR(A). JOSE CARLOS DE
OLIVEIRA, 2A CAMARA CIVEL, julgado em 24/11/2015,
DJe 1923 de 03/12/2015)
Nesse diapasão, ficou comprovado que a imobiliária

não é parte no contrato de Promessa de Compra e Venda firmado
entre o Requerente e a legítima proprietária do imóvel.
Vale dizer ainda, que a Requerida não recebeu os

valores que o Requerente busca a restituição, tendo em vista
que aquela jamais foi proprietária dos imóveis vendidos ao
comprador.
Neste sentido, “salta aos olhos” que esta

Contestante é parte ilegítima para frequentar o polo passivo
da presente demanda, assim como deve ser reconhecida sua
ilegitimidade passiva “ad causam”, extinguindo o processo
sem julgamento de mérito, a teor do artigo 485, VI do
CPC/2015.
DA ILEGITIMIDADE ATIVA DO REQUERENTE - AUSÊNCIA DO

LITISCONSORTE ATIVO NECESSÁRIO
Ainda em preliminar, vem aduzir a ilegitimidade

ativa do Requerente, visto que é casado, conforme se pode
observar na inicial, como também pelo contrato de promessa
de compra e venda.
No entanto, postula em juízo sem a anuência ou

outorga de sua consorte, pretendendo uma
modificação/dissolução do patrimônio do casal (Rescisão
contratual), recaindo na hipótese contida no artigo 337, em
seu inciso IX, ambos os dispositivos do Código de Processo
Civil/2015, senão vejamos:
“Artigo 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
IX – Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de

autorização; ”
Ressalta-se, que nos termos do art. 1.225, VII

do Código Civil, o direito do promissário comprador à
aquisição do imóvel é direito real:
Art. 1.225. São direitos reais:

(...)
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
Com efeito, tendo em vista que a pretensão do

Autor é a restituição dos valores pagos no contrato de compra
e venda de fração/cota, tudo baseado no contrato assinado
por ambos, o Autor é carecedor do direito de ação, não
possuindo legitimidade para postular em juízo por tal direito
sem a anuência de seu consorte, já que este, em eventual
sentença condenatória, seria atingido diretamente.
Dessa forma, verificada a ilegitimidade ativa da

parte Autora, pugna pela extinção do feito sem a resolução
do mérito na forma do art. 485, VI do CPC/2015.
Não obstante a impossibilidade de adentrar

ao mérito na presente ação, ante as preliminares
elencadas, a Requerida o f ará com a intenção de
demonstrar a impropriedade jurídica das alegações
consignadas na peça inaugural.
MÉRITO
DA VERDADE DOS FATOS
Adentrando-se no MÉRITO, vem dizer que o

Requerente aleatoriamente, sem qualquer amparo legal,
objetivando tão-somente obter vantagem sendo uma forma
matreira de angariar dinheiro fácil e de forma ilícita, faz
alegações esdrúxulas, impugnadas assertivas em sentido
contrário.
O Requerente, adquiriu por meio de INSTRUMENTO

PARTICULAR COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA, 4 imóveis situados
no EMPREENDIMENTO BOSQUE DOS GIRASSÓIS I, LEM/BA,
denominados como Lotes: 16, 17, 28 e 29, todos da Quadra 07,
de propriedade de BOSQUE DOS GIRASSOIS I EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS SPE LTDA., via intermediação imobiliária
realizada pela Requerida.
ENTRETANTO, O AUTOR DEIXOU DE CUMPRIR SUA PARTE

OBRIGACIONAL DO CONTRATO, POIS DEIXOU DE PAGAR AS PARCELAS
DO IMÓVEL CONFORME PLANILHA ANEXADA AOS AUTOS. (VIDE PLANILHA
DE PARCELAS NÃO PAGAS).
POR ESTA FORMA, O REQUERENTE ESTÁ EM DÉBITO A

PARTIR DA PARCELA de NÚMERO 32/144, VENCIDA EM 19/03/2016,
ATUALMENTE COM 10 PARCELAS VENCIDAS.
NO CASO EM TELA, É NÍTIDA A INTENÇÃO DO

REQUERENTE EM RESCINDIR O PACTO ENTABULADO, BEM COMO SE
ESQUIVAR DAS PENALIDADES PREVISTAS PELA SUA DESÍDIA
CONTRATUAL.
Ademais, cumpre destacar que o Requerente

ajuizou 4 (quatro), ações idênticas para cada contrato
firmado, visando a rescisão dos referidos pactos. Segue a
numeração das ações propostas pelo Requerente: Autos número
8001911-60.2016.805.0154, referente ao Lote 16, Processo nº
800.1913.30.2016.805.0154, referente ao Lote 17, Processo nº
8001915-97.2016.805.0154, referente ao Lote 28 e Processo nº
8001916-82.2016.805.0154, referente ao Lote 29.
Verifica-se, que a intenção do Autor é

unicamente obter vantagem indevida requerendo a rescisão dos
contratos, sem sofrer as penalidades advinda do rompimento
unilateral.
Importante destacar ainda, por outro lado, que

as propagandas e divulgações realizadas pela imobiliária
sempre foram claras e objetivas expressando exatamente a
realidade do empreendimento.
A propósito, ressalta-se que os lotes foram

vendidos com parcelas a partir de R$ 190,00 (cento e noventa
reais), o que comprova que o Empreendimento jamais foi
anunciado como sendo de médio/alto padrão.
Vale lembrar, que o Projeto do RESIDENCIAL
BOSQUE DOS GIRASSÓIS foi devidamente aprovado pelo Município
de Luís Eduardo Magalhães, incorporação Registrada sob R-4,
matrícula 17.924 do Cartório de Registro de Imóveis
competente. (Vide panfleto anexado ao processo).
Outrossim, vale destacar ainda, que as obras de

infraestrutura jamais foram de responsabilidade da Requerida
conforme o Contrato de Promessa de Compra e Venda firmado
entre o Requerente e a proprietária do imóvel. (Vide o
Contrato de Promessa de Compra e Venda, item 4- DA
INFRAESTRUTURA E/OU BENFEITORIAS, § 1º).
Todavia, a título de esclarecimento, esta

Contestante informa que o Empreendimento BOSQUE DOS
GIRASSOIS I possui infraestrutura completa conforme o TERMO
DE VERIFICAÇÃO DE OBRA (TVO), vistoria realizada pela
Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. (Vide TVO anexo).
Neste passo, verifica-se que a execução das

obras de infraestrutura é uma responsabilidade da PROMITENTE
VENDEDORA, tal como essa obrigação foi concluída,
inexistindo qualquer motivo capaz de prejudicar a
continuidade do contrato firmado.
Ora, face as considerações aduzidas, constata-

se que a imobiliária sempre foi uma mera consultora de vendas
sendo parte ilegítima para figurar no polo passivo da
presente demanda, devendo o processo ser extinto sem
resolução do mérito.
Noutro ponto, o Autor afirmou que supostamente

o loteamento se transformou em uma favela, contudo, sequer
comprovou o que aduziu, devendo tais alegações serem
recachadas por este juízo.
Tecendo comentários acerca da matéria, verifica-
se que o Autor utiliza artifícios esdrúxulos, tentando
induzir em erro este nobre juízo, imputando a imobiliária
fatos inexistentes que o levaram a requerer a rescisão do
contrato.
Entretanto, ficou comprovado que não existem
irregularidades no empreendimento, tal como inexiste
qualquer tipo de favela no local, não merecendo prosperar as
alegações autorais.
DA INEXISTÊNCIA DE VÍCIO NO CONTRATO FIRMADO - NÃO AFRONTA

AO CDC
Importante frisar, por mais redundante que possa

ser, que a Requerida não é parte no Contrato de Promessa de
Compra e Venda firmado entre o Requerente e a proprietária
do imóvel.
Entretanto, vale ressaltar que o pacto firmado

entre as partes, sempre respeitou a autonomia da vontade
entre os contratantes, tendo em vista que o Requerente
assinou o referido pacto tendo consciência exata de todos os
termos e encargos, anuindo com os mesmos.
Nesse sentindo, não há que se falar em

abusividade contratual, sendo que as cláusulas pactuadas,
nem de longe poderiam causar desequilíbrio a um dos
contratantes.
Ora, as cláusulas firmadas no referido pacto não

foram desproporcionais e representam somente a vontade dos
contratantes, sendo que as penalidades somente são aplicadas
caso a parte desidiosa não cumpra sua obrigação.
Nesse sentindo, “in casu”, não há afronta as

normas do CDC, muito pelo contrário, haja vista que sempre
foram respeitadas as vontades das partes contratantes.
Por outro lado, segundo já explanado pela
Requerida, não houve qualquer tipo de propaganda enganosa
por parte da Vendedora do empreendimento conforme comprovado
por meio dos panfletos-propagandas anexos a defesa.
Com supedâneo nesses documentos, fica claro que

o empreendimento jamais foi anunciado como médio/alto
padrão, tanto a linguagem, quanto os valores das parcelas já
deixam claro essa informação.
Ora, frisa-se que os lotes foram vendidos com

parcelas a partir de R$ 190,00 (cento e noventa reais), o
que comprova que o Empreendimento jamais foi anunciado como
sendo de médio/alto padrão.
Em resumo, ficou demonstrado que a Contestante

não descumpriu cláusulas contratuais, tal como jamais
veiculou propaganda enganosa, agindo sempre dentro da
legalidade.
Desse modo, resta evidente a improcedência de

todos os pedidos autorais, por serem carecedores de
fundamentos jurídicos e sem comprovações.
DA RESCISÃO CONTRATUAL - CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR
Primeiramente, cumpre destacar que a Requerida

(imobiliária), não se opõem a rescisão contratual, por óbvio,
pois não é a legítima proprietária do imóvel conforme já
exposto.
Nesse sentindo, a Contestante não se beneficiou
com os pagamentos realizados pelo Requerente referente ao
preço do imóvel, logo, não pode ser penalizada e devolver
valores que sequer recebeu.
Outrossim, verifica-se que o Autor descumpriu o

que foi pactuado, pois está em débito com a vendedora, haja
vista que as parcelas do contrato não foram pagas desde o
mês de março de 2016, sendo atualmente 10 parcelas em aberto.
(Parcelas 32 a 41/144).
Em verdade, o que se observa dos fundamentos

trazidos pelo Requerente é que este não possui mais condições
de arcar com as prestações do contrato e deseja rescindir o
pacto, entretanto, deseja também se esquivar dos ônus da
rescisão.
Antevejo relevância, que toda a narrativa feita
pelo Requerente afirmando que o contrato é abusivo e que
houve descumprimento contratual por parte da Requerida, não
merece guarida, sendo que todas as alegações foram inventadas
no intuito de criar um pretexto para requerer a rescisão
contratual sem aplicação das penalidades, bem como imputar
a culpa pela rescisão a vendedora.
Nesta oportunidade, no caso de rescisão

contratual requerida pelo comprador, a devolução dos valores
desembolsados pela parte deverá seguir as regras previstas
no próprio contrato de Compra e Venda firmado.
A propósito, impede destacar que a Rescisão do

pacto firmado entre as partes deve se operar exatamente
conforme previsão contratual. (Vide Cláusulas 6.0 à 6.8).
Ora, é notória a intenção do Requerente em

utilizar do presente processo para obter vantagem ilícita!
Desta feita, conforme exposto, pugna a

Contestante pela improcedência dos pedidos autorais, diante
a sua ilegitimidade passiva “ad causam, assim como pelas
infundadas alegações realizadas pelo Requerente.
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE LIMINAR
Conforme já exposto, não merece prosperar o
pedido de LIMINAR feito pela parte Autora, tendo em vista
que não há fundamentos jurídicos para concessão da liminar.
Noutro ponto, verifica-se que o Autor sequer

fundamentou o pedido de tutela antecipada e não comprovou os
requisitos necessários para a concessão da medida liminar.
Desta feita, requer o indeferimento do pedido,

tendo em vista a falta dos requisitos para concessão da
medida.
DO SUPOSTO DANO MORAL
Primeiramente, O Autor traz alegações evasivas

e ao final requer indenização por supostos danos morais,
porém, por um lapso sequer conseguiu comprovar os supostos
abalos sofridos, ou algum laço de ações da Requerida que
resultaram no suposto dano.
Com efeito, não restou provado nos Autos os

supostos danos e muito menos o nexo causal necessário entre
os abalos alegados e a conduta da Contestante, que agiu o
tempo todo de boa-fé com o Requerente.
Nessa vereda, não há que se falar em dano moral

com base nas informações pueris demonstradas pelo Autor, ou
seja, embasar o dano moral puro e simplesmente nas alegações
de que a Requerida supostamente descumpriu cláusulas
contratuais.
Por seu turno, as alegações do Requerente não

merecem prosperar, vez que são totalmente infundadas e
inverídicas, além de serem totalmente frágeis e sem
comprovações.
Com isso, faz-se necessário relembrar que o
Requerente, há cerca de 10 meses não realiza o pagamento
regular das parcelas do Contrato, ou seja, ele sim descumpriu
cláusulas contratuais.
Nesse diapasão, não há que se falar em dano moral

causado pela Requerida, haja vista que em verdade, o Autor
descumpriu o contrato.
Outrossim, o suposto dano moral suportado pela

parte Autora não se configura como dano presumido ou “in re
ipsa”, sendo, portanto, imprescindível à comprovação efetiva
do prejuízo alegado, para o acolhimento da pretensão aduzida.
A propósito, o Superior Tribunal de Justiça diz

reiteradamente:
"Para viabilizar a procedência da ação de

ressarcimento de prejuízos, a prova da existência do
dano efetivamente configurado é pressuposto
essencial e indispensável. Ainda mesmo que se
comprova a violação de um dever jurídico, e que tenha
existido culpa ou dolo por parte do infrator, nenhuma
indenização será devida, desde que, dela, não tenha
decorrido prejuízo. A satisfação pela via judicial,
de prejuízo inexistente, implicaria, em relação à
parte adversa, em enriquecimento sem causa. O
pressuposto da reparação civil está, não só na
configuração da conduta contra jus, mas, também, na
prova efetiva dos ônus, já que não se repõe dano
hipotético." (1ª Turma, Rel. Min. Demócrito
Reinaldo, j. 23.05.94, in RSTJ - 63/251).
Por todo o exposto, exsurge a inocorrência de

dano moral, haja vista que a demonstração do dano é exigência
indispensável ao pleito de reparação, devendo a Requerente
provar o fato danoso, o dolo ou culpa e o nexo de causalidade.
Não havendo um desses requisitos, elidida está à pretensão.
Em verdade, percebe-se que o Autor tenta imputar

a responsabilidade da rescisão contratual para a Requerida,
entretanto, ficou comprovado que o Contrato foi descumprindo
pelo Requerente que não está pagando regularmente as
parcelas.
Noutro ponto, impende destacar que o mero

dissabor, aborrecimento e irritação não dão azo à
caracterização de dano moral, sendo apenas fatos cotidianos
comuns ao cidadão.
De longa data, a Jurisprudência vem acentuando

que:
‘’DANO MORAL. Necessariamente ele não existe pela

simples razão de haver um dissabor. A prevalecer
essa esta, qualquer fissura de um contrato daria
ensejo ao dano moral conjugado com o material. O
direito veio para viabilizar a vida e não para
truncá-la, gerando um clima de suspense e demandas.
Ausência de dano moral, no caso concreto. Recurso
desprovido".(TJRS, 6ª Câmara Cível, Ap. n.º
596185181, j. 05.11.96).’’
E ainda o Superior Tribunal de Justiça:
‘’A Turma, aplicando o Código de Defesa do

Consumidor, decidiu que a seguradora tem
responsabilidade objetiva e solidária pela qualidade
dos serviços executados no automóvel do consumidor
por oficina que indicou ou credenciou. Ao fazer tal
indicação, a seguradora, como fornecedora de
serviços, amplia a sua responsabilidade aos
consertos realizados pela oficina credenciada.
Quanto aos danos morais, a Turma entendeu que o
simples inadimplemento contratual, má qualidade na
prestação do serviço, não gera, em regra, danos
morais por caracterizar mero aborrecimento,
dissabor, envolvendo controvérsia possível de surgir
em qualquer relação negocial, sendo fato comum e
previsível na vida social, embora não desejável nos
negócios contratados. (REsp 827.833-MG, Rel. Min.
Raul Araújo, julgado em 24/4/2012.)’’
Em vista desse vigoroso quadro, indiscutível que

não se pode atribuir ônus processuais quaisquer às
Contestantes, e nesse toar, notória é a improcedência da
ação.
Outrossim, na hipótese inesperada de se

reconhecer a existência de dano moral na espécie, tem-se que
a indenização a ser arbitrada jamais poderá representar meio
para o enriquecimento desmedido e injustificado do
Requerente.
Essa tormentosa questão, revela a

indispensabilidade que o juiz deve adotar critérios de
equidade e justiça na fixação do quantum indenizatório. Há
de preponderar à análise, dentre outros elementos, da posição
social da vítima, grau de culpa do ofensor, extensão do dano
e a repercussão pública da ofensa.
Assim, no presente caso, é impossível

juridicamente o estabelecimento de qualquer expressão
monetária para o alegado dano moral, tendo em vista a falta
de nexo de causalidade das ações da Requerida e os supostos
danos alegados pelo Autor.
Nesse sentindo, face a inexistência dos supostos

danos alegados pelo Requerente, requer a Contestante a
improcedência da pleiteada indenização por danos morais.
DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ DO REQUERENTE
Cabível frisar que, no presente caso, resta

clara a litigância de má-fé do Requerente, ao trazer à baila
em uma demanda judicial, empresa idônea que sempre agiu de
boa-fé com o Autor, e assim, altera a verdade dos fatos
tentando induzir em erro este nobre Juízo, restando mais uma
vez evidenciada a improcedência da ação.
Ademais, o Requerente alega que supostamente

cumpriu sua parte obrigacional pagando as parcelas do imóvel,
entretanto, foi demonstrado pela Requerida que tal
informação não é verídica.
Em verdade, o contrato encontra-se em atraso,

atualmente com 10 parcelas não pagas pelo Autor, ficando
claro a pretensão maliciosa do promovente.
De outra banda, ficou comprovado que todas as

obras de infraestruturas foram devidamente realizadas pela
proprietária do empreendimento, “caindo por terra” todas as
afirmações do Requerente.
Necessário frisar ainda que, não há que se falar

em inversão do ônus da prova como pretende o Requerente, até
ante a falta de verossimilhança das alegações feitas por
este.
Diante disso, resta evidente a improcedência dos

pedidos formulados na peça inaugural, sendo imperioso seu
indeferimento. Requerendo ainda, seja aplicada a pena de
litigância de má-fé ao Requerente, na forma do artigo 80, II
e artigo 81, ambos do CPC/2015.
IMPUGNAÇÃO AO REQUERIMENTO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Ora, é sabido que o benefício da gratuidade da
justiça somente é concedido, aquele que realmente necessita.
Vejamos o que preconiza o Artigo 2º, § único da Lei 1.060/50
(Lei da Assistência Judiciária):
Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros

residentes no país, que necessitarem recorrer à Justiça penal, civil,
militar ou do trabalho.
Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo
aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do
processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento
próprio ou da família. (grifei).
Com efeito, fica excluído o Requerente de gozar

do referido direito, face sua condição financeira ser
diferente do informado na inicial da ação.
É de se perceber, que o Autor CONFESSOU que não

é pessoa juridicamente pobre, uma vez que sua atividade
econômica é adquirir imóveis, construir casas e depois
revender. (Vide o §5 da petição inicial em seu tópico-DOS
FATOS).
Ademais, impede destacar que o Requerente não

comprovou que “faz jus” ao benefício da justiça gratuita,
bem como não juntou documento capaz de comprovar sua
hipossuficiência.
Portanto, em resumo, o Requerente não merece a

concessão do benefício da justiça gratuita, pelos motivos
acima aludidos, e dos mais que serão provados neste
incidente, nos exatos termos do que reserva o parágrafo
único, do art. 2º, da Lei de Assistência Judiciária.
DOS REQUERIMENTOS
Diante de todo o exposto, ficou fortemente
demonstrada a impropriedade jurídica das alegações e dos
pedidos consignados na petição inicial, requer:
PRELIMINARMENTE
a. Requer a extinção do feito sem resolução do

mérito, nos termos do artigo do Código de Processo
Civil/2015, tendo em vista a preliminares ventiladas pela
Requerida;
MÉRITO
b. Caso advenha o julgamento de mérito, requer

a improcedência do pedido liminar, tendo em vista que o Autor
não fundamentou seu pedido e sequer comprovou os requisitos
para a concessão da liminar;
c. Na remotíssima hipótese de procedência dos

pedidos do Autor, requer que a possível devolução de valores
seja nos moldes do contrato CLÁUSULA 6.6. a 6.8., bem como
pugna pela não aplicação de correção monetária, juros e
multa, tendo em vista que a vendedora não estava em mora
para com o Autor;
d. Seja indeferido os pedidos de indenização por

dano moral, face a não comprovação dos referidos danos, bem
como a falta de nexo de causalidade da Contestante e as
supostas ações danosas;
e. Que seja aplicada a pena de litigância de má-

fé ao Requerente, na forma do artigo 80, II e artigo 81,
ambos do CPC/2015;
f. Pugna pela condenação do Requerente ao

pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
à ordem de 20% (vinte por cento), do valor dado à causa;
g. Requer a improcedência do pedido de
gratuidade de justiça, visto que o Requerente não comprovou
sua hipossuficiência;
h. Requer a improcedência da pleiteada inversão

do ônus da prova em favor do Autor, diante da falta de
verossimilhança das alegações;
i. Requer ainda que, em todas as intimações

conste o nome da Dra. Ana Cristina de Souza Dias, OAB/GO
17.251, e do Dr. Diego Martins Silva do Amaral, OAB/GO
29.269, sob pena de nulidade, em conformidade com o artigo
272, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Restando a presente ação contestada em todos os

seus termos, provará o alegado pelos meios legais, com a
juntada de documentos, depoimento pessoal e oitiva de
testemunhas, caso se faça necessário, além de outras provas
em Direito admitidas e eventualmente necessárias.
Nestes termos,
pede deferimento.
Goiânia, 11 de janeiro de 2017.
Ana Cristina de Souza Dias Diego Martins Silva do Amaral

OAB/GO: 17.251 OAB/GO: 29.269
Danillo Lavrinha de Oliveira Cabral

OAB/GO: 39.780
1ª VARA CÍVEL, RELAÇOES DE CONSUMO, COMERCIAL E
REGISTROS PÚBLICOS ( JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS)
Fórum Rua Rui Barbosa, Quadra 35, Lote 15 e 16, Centro - LEM - BA - Fone: (77) 3628-4618/3639-0683
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n°: 8001913-30.2016.8.05.0154
Com espeque no artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil, de ordem do MM. Juiz de Direito
Dr. Ricardo Costa e Silva.
Ficam intimadas as partes para audiência de CONCILIAÇÃO, no dia 07 de JUNHO de 2017, às

11:00 horas, na sala de audiência da 1° Vara Cível, dessa Comarca.
Intimações necessárias.
Assinado eletronicamente por: MONICA SILVA SOUZA - 13/03/2017 11:21:33 Num. 5065173 - Pág. 1
Luís Eduardo Magalhães – Bahia, 2017-03-13
Gilmar Araújo
Diretor de Secretaria
Processo n°: 8001913-30.2016.8.05.0154

Gilmar Araújo
Processo n°: 8001913-30.2016.8.05.0154

Gilmar Araújo
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA CÍVEL, RELAÇÕES DE CONSUMO, COMERCIAL, REGISTROS PÚBLICOS
Termo de Audiência de Conciliação
8001913-30.2016.8.05.0154
No dia 7 de junho de 2017, 11:12:24 horas, nesta cidade, na sala de audiências, da Vara Cível, Comarca
de Luís Eduardo Magalhães-BA sob a presidência do Conciliador Dr. JOSÉ WAGNER BARBOSA. Foi
aberta a audiência de conciliação nos autos da ação e entre as partes supra referidas. Apregoadas as partes,
AUSENTE o AUTOR: RUDI CESAR BARATTO, Advogado(s) do reclamante: MARIA SANTINA DE
ALMEIDA DELLA ROSA, AUSENTE o RÉU: LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES
IMOBILIARIAS LTDA, Advogado(s) do reclamado: ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS. ABERTA A
AUDIÊNCIA, pelo Conciliador foi dito que: “Diante da ausência imotivada da parte autora mesmo
tendo sido devidamente citado na pessoa de sua procuradora, remeto os autos ao MM. Juiz para que
decida no que for cabível a espécie. Dessa forma, os autos serão remetidos para o MM. Juiz para
DECISÃO. NADA MAIS a ser tratado, o presente documento vai assinado apenas pelo conciliador, pois
se tratam de autos eletrônicos. Audiência encerrada às 11:15 horas. NADA MAIS. Lido e achado.
Assinado eletronicamente por: JOSE WAGNER BARBOSA - 07/06/2017 11:15:23 Num. 6275001 - Pág. 1
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da VARA Cível DA Comarca de luis eduardo
magalhães -ba
Autos nº 8001913-30.2016.8.05.0154
MARIA SANTINA DE ALMEIDA DELLA ROSA, já devidamente qualificada na procuração

anexo, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, esclarecer o não comparecimento em audiência
realizada no dia 07 de junho de 2017 às 11:00 horas. Contudo requer a REDESIGNAÇÃO, tendo em
vista que houve conflito entre horários entre a audiência em questão e audiência na 2ª Vara Crime de
Barreiras- BA, na qual esta procuradora também atua, conforme junta o documento (anexo 1), vez, que
o réu GUSTAVO JOSE FAÇANHA SANTOS processo n. 0500056-36.2016.8.05.0022, está preso.
Requer assim a redesignação da presente audiência.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Luis Eduardo Magalhães - BA, 12 de junho de 2017.
MARIA SANTINA DE ALMEIDA DELLA ROSA

OAB/BA 40.562
fls. 184
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500056-36.2016.8.05.0022 e o código 3631941.
Este documento foi assinado digitalmente por Jose Roberto Guimaraes Costa Gomes.
PROCESSO: 8001913-30.2016.8.05.0154
CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)
DESPACHO
Vistos etc...
Tendo em vista a informação constante no ID 6351515, redesigne-se a audiência com regular intimação
das partes.
P.R.I.
FLÁVIO FERRARI
Juiz de Direito
Documento assinado eletronicamente
Assinado eletronicamente por: FLAVIO MONTEIRO FERRARI - 20/09/2018 13:27:49 Num. 15461570 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
VARA DOS SISTEMAS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
AVENIDA JK, PRAÇA DOS TRÊS PODERES, JARDIM IMPERIAL, LEM – BA
FONE: (77) 3628-8200/3628-8221
ATO ORDINATÓRIO
8001913-30.2016.8.05.0154
DE ORDEM, na forma do Provimento da CGJ nº 06/2016-GSEC, que Dispõe sobre os atos ordinatórios
no âmbito dos Cartórios Cíveis e Criminais no Estado da Bahia.:
fica DESIGNADA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PARA O DIA 14/06/2019 ÀS 09:40 HORAS.
Expeça-se mandado/carta de citação/intimação.
Luís Eduardo Magalhães - BA, 6 de maio de 2019.
Eu, Rayane Carvalho, estagiária de Direito, o digitei e submeti a conferência.
Assinado eletronicamente por: JONAS XAVIER DE OLIVEIRA NETO - 06/05/2019 13:51:15 Num. 24488284 - Pág. 1
Jonas Xavier de Oliveira Neto
Diretor de Secretária
Documento assinado digitalmente
PODER JUDICIÁRIO
VARA DOS SISTEMAS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
AVENIDA JK, PRAÇA DOS TRÊS PODERES, JARDIM IMPERIAL, LEM – BA
FONE: (77) 3628-8200/3628-8221
ATO ORDINATÓRIO
8001913-30.2016.8.05.0154
DE ORDEM, na forma do Provimento da CGJ nº 06/2016-GSEC, que Dispõe sobre os atos ordinatórios
no âmbito dos Cartórios Cíveis e Criminais no Estado da Bahia.:
fica DESIGNADA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PARA O DIA 14/06/2019 ÀS 09:40 HORAS.
Expeça-se mandado/carta de citação/intimação.
Luís Eduardo Magalhães - BA, 6 de maio de 2019.
Eu, Rayane Carvalho, estagiária de Direito, o digitei e submeti a conferência.
Jonas Xavier de Oliveira Neto
Diretor de Secretária
Documento assinado digitalmente
Segue substabelecimento e carta de Preposto atualizada.
CARTA DE PREPOSTO
LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA, sociedade empresária limitada, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº 02.427.169/0001-58, com sede na Rua Dr. Olinto Manso Pereira, nº 831- térreo, Setor
Sul, Goiânia – GO, neste ato representada Pelo sócio/administrador LEONARDO CAIRO RIZZO, brasileiro,
casado, empresário, portador do RG nº 5547544 SSP/GO e inscrito no CPF sob o nº 133.773.291-53 que
assina isoladamente, ou por seus bastantes procuradores: RAFAEL NEVES RIZZO, brasileiro, solteiro,
estudante, portador do RG nº 4862115 – 2ª via SSP/GP e inscrito no CPF sob o nº 702.082.861-28,
DALTON EGÍDIO BATISTA DE CARVALHO, brasileiro, casado, contabilista, portador do RG nº1779642
SSP/GO e inscrito no CPF sob o nº 391.801.401-06, assinando um destes em conjunto com: MARLUCE
DE BRITO OLIVEIRA, brasileira, solteira, gerente de relacionamento com clientes, portadora do RG nº
1078902 SSP/GO e inscrita no CPF sob o nº 219.416.371-91, ANA PAULA RODRIGUES, brasileira,
divorciada, gerente de controladoria, portadora do RG nº 20850789992 SJS/RS e inscrita no CNPJ sob o
nº 001.970.390-22, RENATA FERNANDES DA SILVA, brasileira, casada, gerente de talentos humanos,
portadora do RG nº4432298 SSP/GO e inscrito no CPF sob o nº 001.841.841-42, FABIANO LUIZ DA
SILVA, brasileiro, solteiro, analista de sistemas, portador do RG nº 3234578 SSP/GO e inscrito no CPF sob
o nº 803.510.261-34, todos residentes e domiciliados nesta Capital., nomeia e constitui seus
PREPOSTOS:LUCIANA DA SILVA PINHO, brasileira, divorciada, Gerente de cobrança, CPF 942.862.131-
53, portadora da Cédula de Identidade nº 3715542 – DGPC/GO, ELIANE MACHADO DA SILVA, brasileira,
solteira, analista jurídico, CPF 937.084.831-20, portador da Cédula de Identidade nº 3404980 SSP/GO e
ALINE DE FREITAS SILVA, brasileira, casada, auxiliar de cobrança, inscrita no CPF sob nº 752.453.371-34
e RG nº 573.41-34 SSP/GO, MARCUS VINICIUS FERREIRA BASTOS, brasileiro, solteiro, assistente de
cobrança, portador de Identidade de nº 5093593 SSP/GO, inscrito no CPF nº 027.262.451-96, JANAINA
DA MATA RIBEIRO, brasileira, solteira, analista de cobrança, portadora de Identidade de nº 4662.764
DGPC/GO, inscrita no CPF nº 020.084.041-02,SARA LIMA SOARES, brasileira, casada em união estável,
portadora da Identidade n° 5458284 2.A Via/SSP/GO e CPF n° 038.052.381-77, SUELMA RODRIGUES
MARANHÃO, brasileira, solteira, portadora da Cédula de Identidade n° 039993892010-6 SSP MA e
inscrita no CPF n° 606.306.423-03, RENATA RODRIGUES MAIA, brasileira, solteira, portadora da
Identidade n° 5742212 SPP/GO e portadora do CPF n° 753.049.701-44, VALQUIRIA ELIAS DE JESUS,
brasileira, divorciada, portadora da Cédula de Identidade n° 3155048 SSPGO e CPF n° 586.345.921-
20,FABIO NUNES LOPES, brasileiro, casado, supervisor de unidade, portadora da Cédula de Identidade
n° 2171505 – SSP/DF e CPF 726.720.051-68, ROGERIO ANGELO DA SILVA GOMES, brasileiro, casado,
supervisor de unidade, portadora da Cédula de Identidade n° 1220607 DF e CPF 493-002-701-25, ALAN
COSTA PALACIO, brasileiro, solteiro, Analista Comercial, portador da identidade n° 2506792 SSP/DF e
CPF n° 016.867.011-95, MARIANE MATOS ROCHA, brasileira, solteira, assistente administrativo, CPF
841.359.805-20, portador da Cédula de Identidade nº 537884439 SSP/BA, TATIANA SILVA SOARES
MENDES, brasileira, casada, supervisora de unidade, RG: 1.148.272 SSP/TO, CPF: 956.620.733-68,
KARLA FERNANDA VIEIRA MANTOVANI, brasileira, solteira, assistente de atendimento, portadora da
Cédula de Identidade nº 908.489 SSP/TO, CPF 026.385.211-32, e PEDRO GANDOLFI POLLES, para
representá-la em audiência em seu desfavor por RUDI CESAR BARATTO, Processo nº 8001913-
30.2016.8.05.0154, podendo realizar acordo e firmar compromissos.
SUBSTABELECIMENTO
Por este instrumento, ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS,

brasileira, advogada, inscrito na OAB/GO 17.251 substabelece com as
reservas a ela outorgadas, a VALÉRIA CRUZ NEVES DO AMARAL,
brasileira, advogada, inscrita na OAB/BA 40.186, os poderes conferidos por
LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA para representá-
la em audiência referente ao processo: 8001913-30.2016.8.05.0154,
ressaltando que dos atos substabelecidos estão excluídos os poderes para
receber notificações, intimações e substabelecer.
Goiânia, 14 de junho de 2019.
JUNTADA DE TERMO DE AUDIÊNCIA
Assinado eletronicamente por: FERNANDA SOARES DE OLIVEIRA - 14/06/2019 09:55:09 Num. 27509691 - Pág. 1
https://projudi.gbajus.br/projudi/ 2/2
TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DA BAHIA

Vara dos Sistemas dos Juizados Especiais da Comarca de Luís Eduardo Magalhães-BA
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Processo: 8001913-30.2016.8.05.0154
Autor: RUDI CESAR BARATTO
Réu: LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA
No dia 14 do mês de junho de 2019, às 09:40 horas, nesta cidade, na sala de audiência da Comarca de Luís Eduardo
Magalhães-BA, sob a presidência do Conciliadora designada, FERNANDA SOARES DE OLIVEIRA, foi aberta a
audiência de conciliação nos autos da ação e entre as partes supra-referidas. Presente o requerente RUDI CESAR
BARATO RG N° 5079330601 SJS/RS, desacompanhado de Advogado. Presente o requerido LEONARDO RIZZO
PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA, representado pelo preposto PEDRO GANDOLFI POLLES RG N°
38691180 SSP/PR, acompanhado da Advogada VALÉRIA CRUZ NEVES DO AMARAL OAB/BA 40.186. Presente
a acadêmica de direito Angélica Ferreira Amorim RG n° 1586444689
Restou infrutífera a tentativa de conciliação.
FOI DADA A PALAVRA AO REQUERENTE que não se manifestou.
FOI DADA A PALAVRA A ADVOGADA DO REQUERIDO que se manifestou: "Reitera neste ato ajuntada da
contestação e demais documentos. Pede deferimento."
PELA CONCILIADORA FOI DITO: "Remeto os conclusos para SENTENÇA."
Audiência encerrada às 09:45 horas. NADA MAIS. Lido e achado.
Luís Eduardo Magalhães-B e junho de 2019.
Vh\d
FERNANDA SOA' °4 ?i5)::1- EIRA
Concilia islikt
‘11b
REQUERENTE:
REQUERIDO:
ADVOGADA DO REQUER
Assinado eletronicamente por: FERNANDA SOARES DE OLIVEIRA - 14/06/2019 09:55:09 Num. 27509719 - Pág. 1

Número: 8001913-30.2016.8.05.0154: Magalhães

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Número: 8001913-30.2016.8.05.0154: Magalhães

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TJBA

PJe - Processo Judicial Eletrônico

Assinado eletronicamente por: CAROLINE DANTAS GODEIRO DE ARAUJO;

Assinado eletronicamente por: CAROLINE DANTAS GODEIRO DE ARAUJO;

RUDI CESAR BARATTO, brasileiro, casado, empresário, portador da cédula de

AÇÃO DE RESCISAO CONTRATUAL, CUMULADA COM INDENIZATÓRIA POR DANOS

O artigo 927 do Código Civil traz o direito aplicável à espécie, verbis:

O artigo 6º da Lei Consumerista garante aos consumidores o direito a informações adequadas

Também os artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor, garantem ao consumidor a

No caso presente, estão claramente demonstrados e comprovados os danos materiais e morais

Nos casos de relação de consumo, a prova da existência de culpa é totalmente desnecessária,

É o prevê o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor:

“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador

Diante de todo o exposto, requer:

b) concessão dos benefícios da justiça gratuita;

e) sejam julgados PROCEDENTES os pedidos formulados pelo autor para:

e.2) condenar a requerida ao pagamento de indenização pelos danos sofrido, decorrentes do

Luís Eduardo Magalhães-BA, 10 de maio de 2016.

MARIA SANTINA ALMEIDA DELLA ROSA

Designo o dia 05 de dezembro de 2016, às 15:30hs para audiência de conciliação.

O requerimento de devolução de todos o valor pago esbarra na necessidade de interpretação contratual,

Vara Cível da Comarca de Luís Eduardo Magalhães

Processo Judicial Eletrônico nº 8001911-60.2016.805.0154

Autor: RUDI CESAR BARATTO

Réu: LEONARDO RIZZO PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA

Para ser cumprido na forma abaixo:

Designo o dia 05 de dezembro de 2016, às 15:30hs para audiência de conciliação.

O requerimento de devolução de todos o valor pago esbarra na necessidade de interpretação contratual,

certifico a juntada do retorno do ar.

LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIARIAS LTDA

DECLARAÇÃO DE CONTEUDO (SUJEITO À VERIFICAÇÃO) I OISCRIMINACION

ASSINATURA DO RECEBEDOR I SIGNATURE OU R~CEPTEUR

6S Cf +02 5'"oL -g S f.(..g

PREENCHER COM LETRA DE FORMA

NOME OU RAZÃO SOCIAL DO REMETENTE I NOM OU RAISON SOClALE DE L'EXPÉDITEUR

FORUM DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES - BA

COMARCA DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES

1ª VARA CÍVEL, RELAÇÕES DE CONSUMO, COMERCIAL, REGISTROS PÚBLICOS

Fórum-Rua Rui Barbosa, 750, centro - LEM - BA - Fone: (77) 3639-0683

Termo de Audiência de Conciliação

Por este instrumento, ANA CRISTINA DE SOUZA DIAS,

Goiânia, 05 de dezembro de 2016.

LEONARDO RIZZO PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA.,

NECESSÁRIOS ESCLARECIMENTOS DOS FATOS-INFORMAÇÕES VALIOSAS

A Requerida informa que teve extrema dificuldade

No entanto, considerando que este juízo merece

Primeiramente, verifica-se que o contrato de

Dessa forma, a imobiliária é parte ilegítima

Outrossim, é possível examinar que o Requerente

De outra banda, é importante destacar que as

Nesse diapasão, conforme planilhas anexas a

Por outro lado, faz-se necessário informar que

Com efeito, em anexo segue o TERMO DE COMPROVAÇÃO

Nesse diapasão, verifica-se que os fatos e

Ora, nobre julgador, é visível a discrepância

DA ILEGITIMIDADE PASSIVA “AD CAUSAM” DA REQUERIDA

Nesse sentindo, a Requerida requer a juntada de

Nesse sentindo, temos os seguintes entendimentos:

AGRAVO REGIMENTAL NA APELA-ÇÃO CÍVEL. ADJUDICAÇÃO

AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA

Nesse diapasão, ficou comprovado que a imobiliária

Vale dizer ainda, que a Requerida não recebeu os