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contratado pelo patrono do Requerido para dar luz aos números judiciais, alinhados aos comandos judiciais
e expertise financeira, nos autos de execução patrocinado pelo Banco SICREDI em epígrafe, respeitosamente
vêm à presença de V.Exa. impugnar os cálculos apresentados pelo Autor e discorrer sobre as ilegalidades
cometidas, uma vez que o despacho ID 59512438 alega que o conhecimento das cláusulas é pertinente ao
Requerido e que o mesmo deveria buscar ajuda de um contador para auxiliá-lo na tomada de decisão,
senão vejamos:
SOBRE O ACORDO
Cabe destacar a Vossa Excelência que não se trata de conhecimento ou não, mas
sim de omissão de informações relevantes para que seja possível, com a ajuda de um expert corroborar
com os termos do contrato, sem que esses sejam abusivos. Abaixo vemos um trecho do acordo
pactuado onde o Requerente sequer demonstra a forma como chegou no valor da dívida de R$
769.842,54, simplesmente afirma que este é o débito, sem qualquer explanação dos encargos cobrados
acesso aos valores devidos e transformando-o em refém da instituição financeira para aceitar o referido
acordo, não se tratando de homem com conhecimento limitado ou não, pois se não há informação,
nem o melhor dos experts financeiros, o qual me incluo, é capaz de dizer a origem dos valores e quais
encargos foram cobrados para chegar ao valor de R$ 769.842,54, agravado pelo fato da Instituição
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Desta forma não coube ao Requerido, senão apresentar ao juízo as irregularidades
cobradas no contrato original e cujas diferenças alteram substancialmente o valor do acordo pactuado.
Não há como não dizer que foi um contrato obscuro e leonino, e que a parte frágil é exatamente o
tomador do empréstimo.
Outro ponto relevante e que sequer foi observado no despacho é a legalidade das
cobranças imputadas pelo Requerente, principalmente no que tange a forma de remuneração taxa CDI
do contrato.
controle exclusivo do credor, mesmo porque, referidos indexadores representam taxas unilaterais,
divulgadas pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) e Central de Liquidação e
Custódia de Títulos (CETIP), entidades voltadas à defesa dos interesses das empresas financeiras que
compõem seus respectivos quadros societários, motivo pelo qual impossível a manutenção destes
flutuante sobre a remuneração acumulada no período, dos Certificados de Depósito Interbancário (CDI),
apurada e divulgada pela Central de Liquidação e Custódia de Títulos – CETIP, sendo substituída por
outro índice ou metodologia que o mercado financeiro ou a autoridade normativa venham a instituir em
substituição.
A Taxa CDI não pode ser utilizada como critério de correção monetária, uma vez que
a própria correção monetária se mostra como simples reposição das perdas acontecidas com o passar
do tempo e que resultam numa depreciação da moeda, impondo-se recompô-la pela incidência de
índice que melhor corresponda à inflação ocorrida no período, neste caso o INPC. Outrossim, porque
distinta dos juros, é vedada, para a atualização pura da moeda, a utilização das taxas divulgadas pela
ANBID e CETIP, uma vez que contém embutidos juros remuneratórios inominados, sendo que o
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contrato já versa sobre aplicação de juros remuneratórios de 1% a.m., ou seja, o contratante está sendo
Fato mais agravado corresponde aos encargos moratórios. Sobre os juros de mora
em função do atraso/não pagamento das parcelas, este está pactuado no importe de 79,585633% ao
ano, que equivale aos absurdos 5% a.m. sobre um valor que já está sendo acrescido de remuneração
CDI. Como não considerar esses juros abusivos, sendo que o parâmetro legal equivale a 1% a.m. a título
Nada melhor do que visualizar a aplicação dos números. Imagine Vossa Excelência
que o contrato esteja há 20 meses inadimplido e que o Autor vai cobrar do cliente esse contrato. Será
incríveis 100% de juros moratórios sobre os valores. Como não dizer que essa conduta é abusiva?
Vossa Excelência ao concordar com os valores cobrados pela instituição corrobora com tamanha
perversidade.
REQUERIMENTOS FINAIS
propostos em petição anterior e que a Vossa Excelência reconsidere o pedido, a fim de que, reconhecidos
as irregularidades apontadas nos cálculos do Autor, sejam os cálculos em sua totalidade impugnados na
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Nestes termos,
Pede deferimento.