Você está na página 1de 1

Jean-Baptiste Debret ou De Bret (Paris, 18 de abril de 1768 – Paris, 28 de

junho de 1848) foi um pintor, desenhista e professor francês.

Integrou a Missão Artística Francesa (1817), que se fundou no Rio de Janeiro, uma
academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde
lecionou.

O texto que segue é um fragmento ou é um pedaço tirado da obra intitulada sermão do


quinto domingo da Quaresma, de Vieira.

António Vieira (Lisboa, Sé, 6 de fevereiro de 1608 — Salvador, 18 de julho de 1697),


mais conhecido como Padre António Vieira[1] foi
um filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus.
Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória
(Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a
intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes.), destacou-se
como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu incansavelmente
os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a
sua evangelização. Era por eles chamado "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
António Vieira defendeu a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus
convertidos a força ao catolicismo, perseguidos e exterminados pela Inquisição) durante
mais de 300 anos e cristãos-velhos (aqueles cujas famílias eram católicas há gerações).
[2]
Antônio Vieira defendeu também a abolição da escravatura.
Antônio Vieira escreveu mais de 200 sermões, 700 cartas, além de tratados proféticos,
relações etc. Sermão da Quinta Dominga da Quaresma (1654)

Este texto descreve uma reflexão sobre a fé cristã em relação à vida cotidiana e às ações
das pessoas na sociedade. O autor usa a metáfora de uma casa grande, representando a
fé, e suas diversas partes para ilustrar como a fé está ausente ou distorcida nas atitudes
das pessoas.

Na "corte" da vida, onde os poderosos vivem sem se importar com os menos


favorecidos, o autor busca encontrar a verdadeira fé em uma casa grande, representando
a fé cristã. Ao entrar nessa "casa", ele observa várias coisas luxuosas, como cavalos,
carruagens, roupas elegantes, joias e tapeçarias. No entanto, ele nota que a fé não está
presente.

Ele questiona por que não vê a fé nessa casa. Ele explica que a falta de fé se deve ao
fato de que as riquezas e confortos dessas pessoas são adquiridos de forma injusta e à
custa dos menos afortunados. Por exemplo, se os servos são mal pagos e os produtos de
luxo são obtidos através da exploração ou injustiça, então não pode haver verdadeira fé
nessa casa.

O autor destaca várias situações onde a desigualdade e a injustiça está presente, e


argumenta que a verdadeira fé não pode existir onde há exploração, desrespeito e
negligência para com os menos favorecidos.

Você também pode gostar