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SISTEMAS DIGITAIS
Curso de Engenharia Eléctrica
Capítulo 4
Tema:
Lógica programável
Aula 1
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1.0:Introdução
Lógica
programável
Arranjo de
interconexões
programáveis
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SISTEMAS DIGITAIS
Curso de Engenharia Eléctrica
Capítulo 4
Tema:
Lógica programável
Aula 2
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1.6.PLA (arranjo lógico programável)
A arquitetura de um CPLD é a forma na qual os elementos internos são
organizados e combinados. A arquitetura da família CoolRunner II da
Xilinx é baseada na estrutura de um PLA (programmable logic array –
arranjo lógico programável) em vez de um PAL (lógica de arranjo
programável).
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Figura 4-8:Comparação entre dispositivos PLA e PAL básicos
1.7.LÓGICA PROGRAMÁVEL: FPGAs 18
Basicamente, o dispositivo FPGA (field programmable gate array – arranjo de portas programáveis por
acção de campo) possui uma arquitectura diferente (não faz uso de arranjos do tipo PAL/PLA) e possui
densidades muito maiores que os dispositivos CPLDs.
Os três elementos básicos de um FPGA são:
• o bloco lógico configurável (CLB),
• as interconexões e
• os blocos de entrada/saída (I/O).
Os blocos lógicos configuráveis (CLBs) em um FPGA não são tão complexos quanto os LABs em um
CPLD, porém geralmente a quantidade de CLBs é bem maior.
Nos casos em que os CLBs são relativamente simples, a arquitetura do FPGA é denominada fine graned
(granulação fina).
Nos casos em que os CLBs são maiores e mais complexos, a arquitetura é denominada coarse grained
(granulação grossa). Os blocos de I/O em torno do perímetro da estrutura provê entradas, saídas ou
acesso bidirecionais ao mundo externo, selecionáveis individualmente. A matriz distribuída de
interconexões programáveis provê a interconexão entre CLBs e a conexão à entradas e saídas.
Figura 4-9.Estrutura básica de um FPGA. O bloco lógico configurável é o CLB.
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1.7.1.Blocos Lógicos Configuráveis (CLB) 20
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Uma vantagem da abordagem de núcleo rígido é que o mesmo projeto pode ser implementado
usando bem menos da capacidade disponível do FPGA do que se o usuário programasse a função
no chip, resultando em menos espaço (“bens imóveis”) e menos tempo de desenvolvimento para o
usuário. Além disso, as funções de núcleo rígido são completamente testadas. A desvantagem do
núcleo rígido é que as especificações são estabelecidas durante a fabricação, sendo que o cliente
tem que usar a lógica de núcleo rígido “como ela é”. Ela não pode ser alterada posteriormente. Os
núcleos rígidos são geralmente comercializados com funções que normalmente são usadas em
sistemas digitais, tal como um microprocessador, interfaces padrão de entrada/saída e
processadores de sinais digitais.
Mais do que uma função de núcleo rígido pode ser programada em um FPGA. A Figura 4–14 ilustra
o conceito de um núcleo rígido envolto por uma lógica configurável programada pelo usuário. Trata-
se de um sistema básico embutido porque a função de núcleo rígido é embutida na lógica
programada pelo usuário. Os projetos desenvolvidos por um fabricante são denominados de
propriedade intelectual (IP). Os FPGAs que contêm processadores embutidos implementados com
núcleo rígido ou núcleo flexível, ou ainda ambos, são conhecidos como FPGAs de plataforma
porque eles podem ser usados para implementar um sistema completo sem a necessidade de
dispositivos de suporte externo.
Função de núcleo rígido embutida em uma FPGA.
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