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Sumário
.......................................................................................................................................................................................
DEMOCRACIA............................................................................................................................................................ 10
FONTES MATERIAIS................................................................................................................................................ 16
FONTES FORMAIS.................................................................................................................................................... 16
FONTES INFORMAIS............................................................................................................................................... 16
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA!!....................................................................................................................... 22
RESUMO DIRECIONADO........................................................................................................................................ 54
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DEMOCRACIA............................................................................................................................................................ 55
FONTES MATERIAIS................................................................................................................................................ 57
FONTES FORMAIS.................................................................................................................................................... 57
FONTES INFORMAIS............................................................................................................................................... 58
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA!........................................................................................................................ 60
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Daniel, mas qual é o ramo do direito eleitoral? Direito público ou privado? Direito
Público!!! O qual deriva diretamente do Direito Constitucional e se destina a organizar
todo o processo eleitoral.
II) de outra banda, existem aqueles que defendem a existência de outro ramo
autônomo da Ciência Jurídica, o Direito Partidário, que trataria exclusivamente das
questões relacionadas às legendas partidárias.
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II. A Lei Eleitoral é exclusivamente federal por força do Artigo 22, I, da Constituição
Federal, podendo, no entanto, os Estados e Municípios disporem de regras de cunho
eleitoral supletivamente.
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a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I e IV apenas.
Resolução:
Item III –incorreto, medida provisória não pode versar sobre matéria eleitoral conforme
determina o artigo 62, § 1º, I, a da Constituição Federal.
Resposta: D
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III) Sufrágio por gênero = adotado no Brasil até 1932, limita o exercício do direito de
sufrágio a um gênero, geralmente, ao gênero masculino. O direito de participação
política feminina no Brasil foi reconhecido apenas com a edição do primeiro Código
Eleitoral em 1932, sendo corroborado depois pela Constituição de 1934.
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A Constituição de 1988 no seu art. 60, § 4º, II traz que o voto será direto, secreto, com
igual valor para todos (artigo 14), universal e periódico.
I) Direto = cada eleitor vota diretamente, não necessitando de interpostas pessoas para
a escolha dos candidatos. No período imperial vigia, no Brasil, o voto indireto. Elegia-se
pessoas que seriam responsáveis pela eleição dos ocupantes de cargos públicos.
Atualmente, o voto indireto só ocorrerá no caso de vacância dos cargos executivos nos
dois últimos anos do mandato.
II) Secreto = o conteúdo do voto não pode ser violado e exposto. Devendo ser conhecido
apenas pelo eleitor. Até a Repúblicas Velha o voto no Brasil era a descoberto, a pessoa
falava abertamente em que pretendia votar e o voto era computado.
III) Igual = o voto possui exatamente o mesmo valor independentemente de quem seja
o eleitor. É a consolidação do princípio one man, one vote.
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OBS: Conforme o art. 60, § 4º, II, é classificado como clausula pétrea o voto direto,
secreto, universal e periódico, portanto não podendo serem abolidas nenhuma dessas
características do ordenamento jurídico brasileiro.
Por fim, o escrutínio é a contagem dos votos. O ato material de contabilizar os votos
dados na eleição.
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d. privado e personalíssimo.
Resposta: A
Democracia
A democracia sendo classificada como forma de governo é um modelo político que
possui seu nascedouro na Grécia Antiga, etimologicamente a palavra significa governo
de todos, governo de muitos. Dessa forma, é possível, de modo mais elaborado, afirmar
que a democracia é a participação popular no exercício do poder, seja
decidindo diretamente, seja escolhendo seus representantes para exercer cargos de
índole política.
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por meio do voto, diversos temas daquela época, inclusive condenando ou absolvendo
pessoas.
Por sua vez, a democracia semidireta ou mista, como o próprio nome já fala, é aquela
na qual ora o povo delega a responsabilidade pelas decisões políticas aos
representantes eleitos, ora decide diretamente.
Estampada na Constituição nos seguintes termos: "Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição" (artigo 1º, parágrafo único). A democracia semidireta ou mista é o
modelo aplicado no Brasil.
Ora o povo elege representantes que tomam decisões políticas em nome dos
eleitores, ora decidem diretamente por meio do plebiscito, referendo ou a iniciativa
popular.
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O plebiscito e o referendo são consultas formuladas para que o povo delibere acerca
de temas importantes para sociedade, e com isso orientem a atividade legislativa
(Parlamento) e administrativa (Governos). A distinção entre as duas figuras decorre
do momento em que ocorrem.
O plebiscito é uma consulta prévia, logo, a ação dos órgãos estatais será inteiramente
concentrada na etapa posterior à consulta popular.
O referendo, por sua vez, é uma consulta posterior. O poder legislativo aprova uma
norma e, após, o povo decide se as medidas devem ser mantidas ou não.
Quem é mais novo não vai lembrar, mas em 2005, o Brasil convocou um referendo para
deliberar sobre o Estatuto do Desarmamento.
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Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos
Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído
pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores
de cada um deles.
Ah Daniel, mas por que a apresentação deve ser feita na Câmara? Porque a Câmara é a
casa parlamentar que representa o povo. Para essa proposição é necessário que se
atenda algum requisito? A reposta é SIM! A própria Lei n. 9709/98 traz as condições
mínimas para que um projeto de lei seja iniciado junto ao Congresso Nacional.
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a. plebiscito.
b. referendo.
c. iniciativa popular.
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d. consulta pública.
e. eleição ordinária.
Resposta: B.
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Fontes Materiais
As fontes materiais são os fatores sociais, históricos, humanísticos e políticos que
influenciam no surgimento de normas jurídicas. As fontes materiais são, portanto, as
influências na formação e construção da disciplina eleitoral.
Fontes Formais
As fontes formais são os mecanismos que introduzem uma norma no meio
jurídico dotando-lhe de eficácia jurídica e social. Nesse cenário, podem ser dividias em
fontes formais diretas e indiretas.
Fontes Informais
As fontes informais são as que têm função supletiva, ajudando a dar integridade ao
sistema de normas, fazendo a junção entre diferentes dispositivos e preenchendo as
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lacunas eventualmente existentes. Assim, podem ser apontadas como fontes informais
a doutrina e os costumes.
Prestem muita atenção nesse tema, porque quando cobradas em provas de concursos
geralmente é uma pedra no sapato do candidato! Falando nisso, vamos a mais algumas
questões!
c. as leis estaduais.
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d. as leis municipais.
Resolução:
Item B – correto. As fontes Resoluções do TSE são classificadas como fonte direta ou
primária.
Resposta: B
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e. o Código Eleitoral, a Lei de Inelegibilidades, a Lei dos Partidos Políticos, a Lei das
Eleições, as Resoluções Normativas do TSE e as respostas a Consultas são fontes
de Direito Eleitoral de mesma estatura, hierarquia e abrangência, podendo ser
revogadas umas pelas outras.
Resolução:
Item E – incorreto, não são de mesma hierarquia e uma Consulta não tem o poder de
revogar uma Lei.
Item C – correto. Pessoal, aqui eu quero destacar um ponto muito importante para
vocês! O Código Eleitoral como regra é classificado como Lei Ordinária, todavia a CF
recepcionou o mesmo como Lei Complementar no tocante a organização e
competência, assim como a questão trouxe a previsão de Lei Complementar para
complementação o item está correto.
Resposta: C
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Nesse sentido, veremos que grande parte dos princípios, inclusive os explicados nessa
aula, tem relação com a aplicação em etapas do processo eleitoral.
Como o objetivo deste curso é trazer o direito eleitoral da forma mais objetiva possível,
seria impossível trazer todos os princípios classificados pela doutrina para aula, dessa
forma trarei então os princípios mais cobrados em provas de concursos públicos.
Vamos a eles!
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
Veja, aqui nós temos dois institutos, o da vigência e da eficácia! Pessoal, pelo amor de
Deus, não vão confundir esses institutos em prova. Vigência, de forma prática, quer
dizer que a lei entrou em validade no ordenamento jurídico. Eficácia, por sua vez, é
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quando aquela norma válida poderá ser aplicada em uma situação ou momento
concreto.
Traduzindo o que o art. 16 traz para gente, temos: A lei entra em vigor (É VALIDA) na
data de sua publicação, e não poderá ser aplicada (EFICÁCIA) na eleição de até um
ano da sua vigência.
Em outras palavras a norma diz que a lei valerá para a eleição futura se entrar em
vigor 366 dias antes do pleito, ou seja, 01 ano e 01 dia antes da eleição.
OBS1: O conceito de lei deve ser interpretado em sentido amplo, excluindo-se apenas
as Resoluções do TSE, que, em regra, não inovam no ordenamento, apenas detalhando
o que está na legislação.
OBS2: Se o examinador te perguntar qual a eficácia desse tipo de norma eleitoral, você
vai marcar na sua prova que é postergada!!
De olho na jurisprudência!!
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¹Como o art. 16 da CF somente faz menção a Lei que alterar o processo eleitoral qu
estões foram suscitadas ao STF sobre a aplicabilidade ou não do princípio da anual
idade a outras partes do ordenamento jurídico eleitoral. Em decisão sobre a LC n. 6
4/90 (inelegibilidades), entendeu o STF que este princípio também deveria ser apli
cado a esta lei, vez que a inelegibilidade esta intimamente atrelada ao processo el
eitoral, e, portanto, eventuais mudanças na Lei Complementar poderiam compro
meter à segurança jurídica de todo o processo eleitoral.
“(...) Em razão do caráter especialmente peculiar dos atos judiciais emanados do Tri
bunal Superior Eleitoral, os quais regem normativamente todo o processo eleitoral,
é razoável concluir que a Constituição também alberga uma norma, ainda implícit
a, que traduz o postulado da segurança jurídica como princípio da anterioridade o
u anualidade em relação à alternação da jurisprudência do TSE. Assim, as decisões
do Tribunal Superior Eleitoral que, no curso do pleito eleitoral (ou logo após o seu e
ncerramento), impliquem mudança de jurisprudência (e dessa forma repercutam
sobre a segurança jurídica), não têm aplicabilidade imediata ao caso concreto e so
mente terão eficácia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior.” (RE nº637.485/
RJ)
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Resolução: Como a lei foi sancionada em 15 de maio de 2018, por força do princípio da
anualidade eleitoral, a mesma não poderia ser aplicada nas eleições de 2018.
Resposta: C
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Aqui, o legislador serviu-se do princípio para criar um padrão ético a ser respeitado
por todos aqueles que pretendem apresentar-se como candidatos.
Ressalta-se que ao mesmo tempo em que estabeleceu uma régua moral para as
eleições, o legislador constituinte, fixou a necessidade de que os critérios fossem
explicitados por legislação específica, sob a forma de lei complementar.
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Ademais, para que ocorra a anulação do pleito é necessário que fique demonstrada real
existência de prejuízo, conforme estabelecido pelo Código Eleitoral.
Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que
ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo.
Parágrafo único. A declaração de nulidade não poderá ser requerida pela parte que
lhe deu causa nem a ela aproveitar.
Sabe aquela história que se mais da metade dos votos forem nulos a eleição é nula, pois
é! É MITO! Por esse princípio, o aproveitamento dos sufrágios, faz com que, ainda que
haja mais votos nulos do que votos válidos em um determinado pleito, a eleição não
seja anulada, sendo declarado vitorioso aquele que obtiver a maioria dos votos válidos,
ainda que não configure a maioria dos votos totais.
Fique atento que a doutrina trouxe novos desmembramentos para esse princípio, são
eles: Princípio da Atipicidade Eleitoral, Princípio in dubio pro eleitor ou in dubio pro
candidato. Desta forma, essa presunção também recai quando houver dúvida quanto à
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Art. 149. Não será admitido recurso contra a votação, se não tiver havido impugnação
perante a mesa receptora, no ato da votação, contra as nulidades arguidas.
Art. 241. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos
e por eles paga, imputando-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus
candidatos e adeptos.
Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo é restrita aos candidatos e aos
respectivos partidos, não alcançando outros partidos, mesmo quando integrantes de
uma mesma coligação.
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O protagonismo das legendas partidárias, faz com que a democracia brasileira não
dispense sua participação e procure adotar medidas para proteger e estimular a
atuação partidárias.
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Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5° da Constituição Federal, considera-se
duração razoável do processo que possa resultar em perda do mandato eletivo o
período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral.
Dessa forma, falou em duração razoável para processos que possam resultar na perda
de mandato, essa duração é de até 01 ano!
Ah Daniel, mas por que no Direito Eleitoral é diferente? Porque o objetivo dessa regra
é dar efeitos concretos ao processo que pode resultar em cassação de mandato
eletivo, afastando a possibilidade de haver uma decisão que reconheça o direito,
mas não possa ser cumprida por conta do fim do mandato.
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Resolução:
Resposta: C e E.
OBS: Pessoal quando forem fazer questões fora do material, cuidem bastante o ano das
questões que vocês estão fazendo! Assim como essa questão, existem dezenas de
outras que a época o gabarito era um e hoje, com as reformas, será outro. Pelo amor de
Deus!! Cuidem isso!!
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B) lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até 2 (um) ano da data de sua vigência.
Resolução:
Resposta: C
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A) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
aplicando à eleição que ocorra no exercício seguinte à sua publicação.
B) As fontes do direito eleitoral têm como objetivo principal assegurar que não haja
mudanças no ordenamento jurídico, mantendo-o estático, como deveria ser desde o
princípio, pois se exige, cada vez mais, um ambiente legislativo seguro e simplificado.
Resolução:
Item A - incorreto, A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, NÃO se aplicando à eleição que ocorra até 01 ano da sua vigência; Item B–
incorreto, além das fontes não terem esse objetivo, o direito eleitoral não é estático e
sim mutável; Item C – incorreto, as hipóteses de inelegibilidade, conforme a
Constituição serão tratadas por Lei Complementar.
Item D – correto. Perfeito! O inalistáveis não tem capacidade eleitoral ativa e passiva e
os analfabetos não têm capacidade eleitoral passiva.
Resposta: D
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Resolução:
Resposta: A
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jurídica do processo eleitoral, assim não podem ser aplicadas enquanto não houver o
transcurso de 1 ano.
Resolução:
Resposta: D
A) A lei que dispor de matéria eleitoral e não alterar o processo eleitoral entrará em vigor
na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra no exercício seguinte à
sua publicação
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Resolução:
Item A - Incorreto, a grande pegadinha desse item é que a lei de matéria eleitoral NÃO
alterou o processo eleitoral, portanto não se submete ao princípio da anualidade; Item
C – incorreto, a função consultiva da Justiça Eleitoral é exercida em consultas de tese,
não em casos concretos com afirma a assertiva; Item D –incorreto, analfabeto é
alistável, mas não elegível.
Resposta: B
A) A lei que altere o processo eleitoral somente entrará em vigor após um ano da sua
publicação.
B) A lei que altere o processo eleitoral somente entrará em vigor após um ano e um dia
da sua publicação.
C) A lei que altere o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação.
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Resolução:
Itens A e B - incorretos, A lei que alterar o processo eleitoral, entra em vigor na data da
sua publicação; Item D – incorreto, O princípio se aplicará a leis e demais comandos
normativos que alterem as regras do processo eleitoral, aqui a interpretação é de LEI
em sentido AMPLO; Item E –incorreto, lei municipal e estadual não são consideradas
fontes do direito eleitoral.
Item C – correto. A lei que alterar o processo eleitoral, entra em vigor na data da sua
publicação.
Resposta: C
7. (Promotor de Justiça/MPE-PA/2014/CESPE)
b) impede a aplicação à eleição subsequente de lei que, em vigor apenas há oito meses
da realização do pleito, estabeleça a responsabilidade solidária do candidato com o
administrador da campanha pela veracidade das informações financeiras e contábeis
apresentadas à Justiça Eleitoral, exigindo que ambos subscrevam a respectiva
prestação de contas.
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d) não obsta a aplicação à eleição subsequente de lei que, em vigor apenas há oito
meses da realização do pleito, determine a proibição a partidos e candidatos de receber
doação em dinheiro ou estimável em dinheiro procedente de entidades beneficentes e
religiosas, bem como de organizações não-governamentais que recebam recursos
públicos.
e) impede a aplicação à eleição subsequente de lei que, em vigor apenas há oito meses
da realização do pleito, determine a proibição de doações em dinheiro, bem como de
troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por candidato, entre o registro e a
eleição, a pessoas físicas ou jurídicas.
Resolução:
Resposta: D
A Constituição Federal de 1988 prevê que a lei que alterar o processo eleitoral
entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra
até um ano da data de sua vigência. Tal previsão constitucional é considerada uma
pedra angular do direito eleitoral e conhecida como princípio da:
a) anualidade eleitoral.
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b) periodicidade eleitoral.
c) segurança jurídico-eleitoral.
Resolução:
Resposta: A
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Resolução:
Como a lei foi sancionada em 15 de maio de 2018, por força do princípio da anualidade
eleitoral, a mesma não poderia ser aplicada nas eleições de 2018.
Resposta: C
c) Pelo princípio da anterioridade eleitoral, a lei que alterar o processo eleitoral entrará
em vigor na data de sua publicação, mas não surtirá efeitos na eleição que ocorra até 90
(noventa) dias da data de sua vigência.
Resolução:
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O princípio da lisura das eleições tem por objetivo afastar todas as formas de fraude que
deturpem os resultados de uma eleição, preservando a vontade popular (letra B está
correta).
Item B – correto. O princípio da lisura das eleições tem como objetivo afastar todas as
formas de fraude que deturpem os resultados de uma eleição, preservando, sempre, a
vontade popular.
Resposta: B
PORQUE
II. “O princípio foi pensado pelo constituinte com o propósito de impedir mudanças
repentinas, de última hora, no processo de escolha dos agentes políticos que
emergem das eleições.”
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Resolução:
A parte de “sem quaisquer exceções” torna o item I incorreto. Por sua vez, o item II traz
exatamente o objetivo do princípio que é dotar de estabilidade e segurança o processo
eleitoral afastando casuísmos.
Resposta: B
b) A Lei que alterar o processo eleitoral deve respeitar a regra da anualidade eleitoral.
d) A cada eleição, será publicada, pelo Tribunal Superior Eleitoral, Lei específica
dispondo a respeito do pleito a ser realizado.
e) Além das disposições constitucionais, somente Lei complementar pode dispor acerca
de matéria eleitoral.
Resolução:
Resposta: B
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b) apenas em relação à temática descrita em III, a qual pode ser alterada por lei
ordinária.
c) apenas em relação às temáticas descritas em I e II, as quais podem ser alteradas por
lei ordinária.
e) apenas em relação às temáticas descritas em II, III e IV, as quais podem ser alteradas
por lei ordinária.
Resolução:
Pessoal, o Código Eleitoral como regra é classificado como Lei Ordinária, todavia a CF
recepcionou o mesmo como Lei Complementar no tocante a organização e
competência, assim como a questão trouxe: I) o recurso sobre a expedição de diploma,
estatuindo os requisitos a serem observados, (II) o processo eleitoral, (III) a organização e
(IV) a competência dos órgãos da Justiça Eleitoral, apenas os itens I e II poderiam ser
alteradas mediante lei ordinária.
Resposta: C
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D) as leis estaduais.
E) as leis municipais.
Resolução:
Itens A e B– incorretos, tanto a doutrina como a jurisprudência não são fontes formais
e sim informais; Itens D e E –incorretos, as leis estaduais e municipais não são fontes
diretas do Direito Eleitoral, pois a competência para legislar sobre esse direito é da
União.
Resposta: C
A) da legalidade.
B) da moralidade.
C) republicano.
D) da separação de poderes.
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E) do pluralismo político.
Resolução:
Segundo doutrina de José Jairo Gomes: "por força do princípio republicano, de tempos
em tempos devem os mandatos ser revogados com a realização de novas eleições.
Resposta: C
C) Os juízes eleitorais são órgãos da justiça eleitoral, juntamente com as juntas eleitorais,
os tribunais regionais eleitorais e o TSE.
E) As fontes do direito eleitoral têm como objetivo principal assegurar que não haja
mudanças no ordenamento jurídico, mantendo-o estático, como deveria ser desde o
princípio, pois se exige, cada vez mais, um ambiente legislativo seguro e simplificado.
Resolução:
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seguinte, quando na verdade a lei somente não se aplica a eleição que aconteça até 01
ano da sua vigência; Item D –incorreto, art. 32 do CE. Cabe a jurisdição de cada uma
das Zonas Eleitorais a um Juiz de Direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu
substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 da Constituição. O erro da
alternativa é citar os exemplos como função judiciária, quando na verdade são
administrativas; Item E –incorreto, esse não é objetivo principal das fontes do direito
eleitoral.
Item C – correto. Art. 118 da CF. São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o Tribunal Superior
Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; II - os Juízes Eleitorais; V - as Juntas
Eleitorais.
Resposta: C
A) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não
se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
C) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
aplicando-se à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
E) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor imediatamente após sua
promulgação.
Resolução:
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Art. 16 da CF. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Resposta: A
A) Código Eleitoral.
C )Lei Estadual.
D) Constituição Federal.
Resolução:
Compete a União legislar sobre o Direito Eleitoral, desta forma a única alternativa que
não é fonte do direito eleitoral é a Lei Estadual.
Resposta: C
A Justiça Eleitoral, nas palavras do ex-ministro Carlos Mário da Silva Velloso, ”pela própria
especificidade de sua seara de atuação, a captação da vontade da população, possui
alguns standards que lhe são peculiares e que destoam das demais searas do Direito”.
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Resolução:
Resposta: E
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B) lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até 2 (um) ano da data de sua vigência.
Resolução:
Resposta: C
A) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
aplicando à eleição que ocorra no exercício seguinte à sua publicação.
B) As fontes do direito eleitoral têm como objetivo principal assegurar que não haja
mudanças no ordenamento jurídico, mantendo-o estático, como deveria ser desde o
princípio, pois se exige, cada vez mais, um ambiente legislativo seguro e simplificado.
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Resolução:
Item A - incorreto, A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, NÃO se aplicando à eleição que ocorra até 01 ano da sua vigência; Item B–
incorreto, além das fontes não terem esse objetivo, o direito eleitoral não é estático e
sim mutável; Item C – incorreto, as hipóteses de inelegibilidade, conforme a
Constituição serão tratadas por Lei Complementar.
Item D – correto. Perfeito! O inalistáveis não tem capacidade eleitoral ativa e passiva e
os analfabetos não têm capacidade eleitoral passiva.
Resposta: D
Resolução:
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lei seria de 01 ano! ; Item C – incorreto, o Princípio da Atipicidade Eleitoral está ligado
com a ideia de quando houver dúvida quanto à possibilidade de se restringir
determinados direitos políticos, assim deve prevalecer o entendimento que melhor
preserve tais direitos; Item D – incorreto, o princípio de fato é esse, contudo o prazo não
é insuscetível de renovação! O biênio poderá ser renovado uma vez de forma
consecutiva.
Resposta: A
Resolução:
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STF. Plenário. ADC 31/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/9/2021 (Info 1031).; Item C –
incorreto, O princípio se aplicará a leis e demais comandos normativos que alterem as
regras do processo eleitoral, INCLUSIVE as Emendas Constitucionais.
Resposta: D
A) A lei que dispor de matéria eleitoral e não alterar o processo eleitoral entrará em vigor
na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra no exercício seguinte à
sua publicação
Resolução:
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Item A - Incorreto, a grande pegadinha desse item é que a lei de matéria eleitoral NÃO
alterou o processo eleitoral, portanto não se submete ao princípio da anualidade; Item
C – incorreto, a função consultiva da Justiça Eleitoral é exercida em consultas de tese,
não em casos concretos com afirma a assertiva; Item D –incorreto, analfabeto é
alistável, mas não elegível.
Resposta: B
A) A lei que altere o processo eleitoral somente entrará em vigor após um ano da sua
publicação.
B) A lei que altere o processo eleitoral somente entrará em vigor após um ano e um dia
da sua publicação.
C) A lei que altere o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação.
Resolução:
Itens A e B - incorretos, A lei que alterar o processo eleitoral, entra em vigor na data da
sua publicação; Item D – incorreto, O princípio se aplicará a leis e demais comandos
normativos que alterem as regras do processo eleitoral, aqui a interpretação é de LEI
em sentido AMPLO; Item E –incorreto, lei municipal e estadual não são consideradas
fontes do direito eleitoral.
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Item C – correto. A lei que alterar o processo eleitoral, entra em vigor na data da sua
publicação.
Resposta: C
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Resumo direcionado
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Democracia
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Fontes Formais
As fontes formais são os mecanismos que introduzem uma norma no meio
jurídico dotando-lhe de eficácia jurídica e social. Nesse cenário, podem ser dividias em
fontes formais diretas e indiretas.
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Fontes Informais
As fontes informais são as que têm função supletiva, ajudando a dar integridade ao
sistema de normas, fazendo a junção entre diferentes dispositivos e preenchendo as
lacunas eventualmente existentes. Assim, podem ser apontadas como fontes informais
a doutrina e os costumes.
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Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
Veja, aqui nós temos dois institutos, o da vigência e da eficácia! Pessoal, pelo amor de
Deus, não vão confundir esses institutos em prova. Vigência, de forma prática, quer
dizer que a lei entrou em validade no ordenamento jurídico. Eficácia, por sua vez, é
quando aquela norma válida poderá ser aplicada em uma situação ou momento
concreto.
Traduzindo o que o art. 16 traz para gente, temos: A lei entra em vigor (É VALIDA) na
data de sua publicação, e não poderá ser aplicada (EFICÁCIA) na eleição de até um ano
da sua vigência.
Em outras palavras a norma diz que a lei valerá para a eleição futura se entrar em
vigor 366 dias antes do pleito, ou seja, 01 ano e 01 dia antes da eleição.
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OBS1: O conceito de lei deve ser interpretado em sentido amplo, excluindo-se apenas
as Resoluções do TSE, que, em regra, não inovam no ordenamento, apenas detalhando
o que está na legislação.
OBS2: Se o examinador te perguntar qual a eficácia desse tipo de norma eleitoral, você
vai marcar na sua prova que é postergada!!
De olho na jurisprudência!
Como o art. 16 da CF somente faz menção a Lei que alterar o processo eleitoral qu
estões foram suscitadas ao STF sobre a aplicabilidade ou não do princípio da anu
alidade a outras partes do ordenamento jurídico eleitoral. Em decisão sobre a LC
n. 64/90 (inelegibilidades), entendeu o STF que este princípio também deveria ser
aplicado a esta lei, vez que a inelegibilidade esta intimamente atrelada ao proces
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Aqui, o legislador serviu-se do princípio para criar um padrão ético a ser respeitado por
todos aqueles que pretendem apresentar-se como candidatos.
Ressalta-se que ao mesmo tempo em que estabeleceu uma régua moral para as
eleições, o legislador constituinte, fixou a necessidade de que os critérios fossem
explicitados por legislação específica, sob a forma de lei complementar.
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Ademais, para que ocorra a anulação do pleito é necessário que fique demonstrada real
existência de prejuízo, conforme estabelecido pelo Código Eleitoral.
Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que
ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo.
Parágrafo único. A declaração de nulidade não poderá ser requerida pela parte que
lhe deu causa nem a ela aproveitar.
Sabe aquela história que se mais da metade dos votos forem nulos a eleição é nula, pois
é! É MITO! Por esse princípio, o aproveitamento dos sufrágios, faz com que, ainda que
haja mais votos nulos do que votos válidos em um determinado pleito, a eleição não
seja anulada, sendo declarado vitorioso aquele que obtiver a maioria dos votos válidos,
ainda que não configure a maioria dos votos totais.
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Art. 241. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos
e por eles paga, imputando-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus
candidatos e adeptos.
Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo é restrita aos candidatos e aos
respectivos partidos, não alcançando outros partidos, mesmo quando integrantes de
uma mesma coligação.
Art. 17. As despesas da campanha eleitoral serão realizadas sob a responsabilidade dos
partidos, ou de seus candidatos, e financiadas na forma desta Lei.
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O protagonismo das legendas partidárias, faz com que a democracia brasileira não
dispense sua participação e procure adotar medidas para proteger e estimular a
atuação partidárias.
Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5° da Constituição Federal, considera-se
duração razoável do processo que possa resultar em perda do mandato eletivo o
período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral.
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Dessa forma, falou em duração razoável para processos que possam resultar na perda
de mandato, essa duração é de até 01 ano!
Ah Daniel, mas por que no Direito Eleitoral é diferente? Porque o objetivo dessa regra
é dar efeitos concretos ao processo que pode resultar em cassação de mandato eletivo,
afastando a possibilidade de haver uma decisão que reconheça o direito, mas não
possa ser cumprida por conta do fim do mandato.
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