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A bomba de hidrogênio, também conhecida como bomba H ou bomba termonuclear, é um

tipo de arma nuclear que libera energia por meio da fusão de núcleos atômicos
leves, como hidrogênio, para formar núcleos mais pesados, como hélio.
Diferentemente das bombas atômicas ou bombas A, que funcionam pela fissão nuclear
(a divisão de núcleos atômicos pesados), as bombas de hidrogênio são
consideravelmente mais poderosas e podem gerar explosões muitas vezes mais fortes.

O princípio por trás da bomba de hidrogênio envolve duas etapas principais:


inicialmente, uma explosão de bomba atômica é usada para criar as condições
extremas de temperatura e pressão necessárias para iniciar a fusão nuclear. Em
seguida, núcleos leves de hidrogênio são forçados a se fundir, formando núcleos
mais pesados e liberando enormes quantidades de energia no processo.

A primeira bomba de hidrogênio foi testada pelos Estados Unidos em 1952, no Atol de
Eniwetok, nas Ilhas Marshall, sob o nome de operação "Ivy Mike". O teste marcou uma
nova era no armamento nuclear, levando a uma corrida armamentista termonuclear
durante a Guerra Fria, com a União Soviética testando sua própria bomba H em 1953.

Além de seu uso militar, os princípios da fusão nuclear por trás das bombas de
hidrogênio também são estudados como uma potencial fonte de energia limpa e quase
inesgotável, dada a abundância de hidrogênio no universo e a relativa limpeza dos
produtos da reação de fusão. No entanto, até agora, os desafios técnicos e
econômicos têm impedido o desenvolvimento de uma forma viável de fusão nuclear
controlada para geração de energia em larga escala.

A existência e proliferação dessas armas geram importantes debates éticos,


políticos e ambientais, devido ao seu potencial destrutivo e às consequências a
longo prazo de seu uso, incluindo radiação e danos ao meio ambiente e à saúde
humana.

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