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Sumário
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CAPÍTULO I – SEU PODER É DO
TAMANHO QUE VOCÊ ESCOLHE
E ACREDITA TER
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TRABALHE ATÉ QUE SEU NOME VIRE UMA MARCA
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vender muito mais camisas, por exemplo, e vai trazer
resultado.
E as empresas, quando vão contratar alguém,
pensam da mesma forma. Elas almejam por aquela
pessoa que é referência em determinado segmento,
naquela marca. Seja a marca Felipe Soares ou Murilo
Reis, porque essas pessoas além de agregarem o
conhecimento técnico que têm, pois já são marcas
consolidadas, vão também agregar conhecimento de
Marketing.
Então, o que é que você está fazendo com a sua
marca? Comece a aproveitar isso para criar uma marca
registrada. E quando eu digo registrar, é se portar como
os melhores profissionais. É aproveitar e tirar proveito
de cada situação para que as empresas concorram para
ter você junto delas.
Então reflita sobre isso e faça com que você seja
a sua melhor marca. Sua empresa é o seu nome.
Trabalhe até que ele se torne uma grande referência.
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O SEGREDO É FOCAR NO POR QUE
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Ela se reinventou. Começou a trabalhar
vendendo pastel e nunca deixou faltar comida ou
dinheiro em casa.
E em 2016, quando a eleição foi perdida pela
gestão para qual eu trabalhava e fui demitido, lembro
que comecei a me desesperar e chorar, porém lembrei
que minha mãe sempre deu um jeito. Eu estava lá
chorando e meu avô dizendo para não chorar porque
“quando uma porta se fecha, uma janela se abre” e logo
em seguida eu pensei: “poxa sou engenheiro, uma
porta se fecha e eu derrubo a parede”.
Meu filho tinha acabado de nascer e o que eu
precisava era de dinheiro, pois naquele momento o
motivo do meu porquê, de eu precisar de um trabalho,
era ele.
Eu aprendi com a minha mãe, mas espero que
você leve para a sua vida o seguinte: que O PORQUÊ é
muita mais importante do que O QUE.
Talvez se você colocar o porquê como
prioridade, consiga descobrir o que está faltando na tua
vida e consiga se dedicar mais. Às vezes ficamos
desestimulados, querendo desistir e o porquê é o que
vai fazer você renovar suas energias, se reinventar e
conseguir tudo de novo.
Então lembre que O PORQUÊ é mais importante
do que O QUE.
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A SACADA NÃO É A VELOCIDADE, É A
CONSISTÊNCIA.
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demais, que as vezes o cérebro não consegue assimilar.
Então tem que respeitar o seu tempo.
Se chegar na hora e você não estiver
conseguindo produzir, pare um pouco, reflita e veja o
que está acontecendo, mas a única coisa que você não
pode fazer é desistir.
E o barato dessa história, é perceber o seguinte:
se ela tivesse desistido naquela época em que se sentiu
frustrada porque perdeu vários anos, hoje não estaria
concursada. O segredo da vitória não é a velocidade, é
a consistência. É não parar, não desistir. E se tem uma
coisa que eu aprendi com minha mãe é a nunca desistir.
E a mensagem que eu quero deixar é a seguinte:
o segredo não é a velocidade, mas a consistência e não
parar, de forma alguma. Desistir, jamais. Que com
certeza mais cedo, como minha tia, ou mais tarde, como
minha mãe, vai alcançar o seu objetivo e desfrutar
desse seu sonho.
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DECIDA AONDE VOCÊ QUER CHEGAR
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CAPÍTULO II - PODE DAR
ERRADO CINQUENTA MIL VEZES,
MAS SE VOCÊ CONTINUAR
PERSISTINDO, VAI DAR CERTO.
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ACREDITE
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TRANSFORME SEU SONHO EM PROJETO
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CAPITULO III - QUEM GANHA
DINHEIRO É QUEM EMPREENDE
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QUEM GANHA MAIS, QUEM FAZ OU QUEM VENDE?
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Para conseguir dinheiro no mercado hoje em
dia, não adianta, o cara não vai querer contratar um
engenheiro só para ser mais um custo, ele tem que se
mostrar um investimento.
E pode-se fazer isso dentro da obra, mostrando
resultado diminuindo o custo, aumentando lucro e
produtividade ou pode ser além disso, um algo a mais,
trazendo clientes para a empresa, por exemplo.
Imagina você, como engenheiro, levando toda
semana um cliente novo para a empresa em que
trabalha? Com certeza você será o engenheiro mais
bem visto do escritório.
O processo que vai trazer você da engenharia até
o dinheiro, onde você transforma o conhecimento
técnico em dinheiro, é como você vai vender, seja a
venda do seu projeto, sua obra, seu currículo ou o teu
emprego.
A partir do momento em que você converte a
venda, você transforma ela em dinheiro e no momento
que ela se transforma em dinheiro, começa a ter
resultados financeiro para o dono e para você. Por que
quem ganha mais dinheiro: quem faz o processo ou
quem vende?
Basta você olhar o mercadinho aí ao seu lado e
um engenheiro. Qual engenheiro você conhece hoje
que está andando de evoque sendo um engenheiro? Não
está. Agora procure o dono do mercadinho ou da
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farmácia mais próxima, que só trabalha com vendas, o
quanto ele não está ganhando?
Então você começa a perceber que quem ganha
é quem vende. E o interessante é que não precisa ser o
melhor técnico do mundo. Se você sabe vender, mas
não sabe fazer projeto estrutural, por exemplo, você
possui o poder da venda, usa isso e converte em
dinheiro, terceirizando o projeto para alguém que seja
especialista na área. Então você ganha dinheiro em
todos os sentidos.
Tudo isso que estou passando aqui deu certo
para mim, e eu tenho certeza que vai dar certo para
você também.
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SEU CLIENTE QUER PAGAR MAIS PELO SEU SERVIÇO
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ouça reclamações sobre o preço cobrado e barganha
por parte deles.
E cabe a você, como profissional, mostrar o valor
que o seu produto ou serviço tem. E como inserir esse
valor? Enquanto muitos profissionais entregam, por
exemplo, uma planta baixa ou uma simples lista de
materiais, nós da AZ agregamos valor, colocando o
projeto, que é dito como o básico, e damos os “Up’s”,
ou como eu costumo dizer, os “algo a mais”.
O que poderia vir no seu extra: uma
especificação técnica bem detalhada, com tudo o que
será utilizado. Ou um memorial descritivo com tudo o
que vai ser feito, ou seja, como será a execução de cada
serviço. Pode-se mostrar também toda a lista de
materiais que serão utilizados durante o tempo de
trabalho.
Nós da AZ colocamos também uma estimativa
orçamentária do serviço, agregando o máximo de valor
possível. E você pode até dizer que é difícil, mas eu te
digo que não é. Você só não aprendeu a fazer ainda.
A dica que eu dou é: se quer dar a especificação
técnica, entre no site do FNDE – Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – lá você vai encontrar
várias especificações técnicas prontas, já adequadas a
norma.
Mas caso você queira levar uma imagem melhor
para o seu cliente, há sites como a Tigre ou Schneider.
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Lá encontram-se catálogos onde pode-se colocar
imagens de cada serviço para apresentar ao seu cliente.
Esses sites possibilitam que você crie algo
bonito, com a logomarca da sua empresa de modo
organizado, para que o seu cliente entenda melhor o
que será feito. Não precisa fazer tudo de forma técnica,
porque o seu cliente não é técnico, ele só quer ver
vantagem.
O brasileiro sai de casa no BlackFriday, para
comprar uma televisão pela metade do dobro do preço,
ou seja, sem vantagem alguma. E ainda sai cedo, com
medo de perder por causa da pouca disponibilidade
delas oferecidas pelo mercado.
Você tem que gerar os gatilhos mentais no seu
cliente. Gerar escassez, agregar valor; mostrar que ele
está tendo vantagem. Sabe como ele vai ver vantagem
nisso? Quando você apresentar o projeto a ele, ele vai
perceber que você colocou muita coisa, e vai deduzir
que você teve muito trabalho.
Imagina uma pessoa pedir um projeto para o dia
seguinte e você cobra dois mil reais. Ela provavelmente
vai pensar que você está louco, que um projeto feito em
tão pouco tempo não vale isso tudo, mas é aí que você
vai dizer que você vende projeto, vende conforto,
comodidade, segurança e economia.
Então se ele quer um projeto feito de um dia
para o outro, não será possível atende-lo pois você não
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quer entregar um trabalho qualquer, mas sim um que
esteja nos padrões de sua empresa.
Isso já muda a informação. E sabemos que é sim
possível fazer um projeto em um dia. Dependendo da
sua prática, dá para fazer em duas ou até uma hora.
Mas o cliente não sabe disso.
Ele não entende que você estudou para aquilo,
que você tem conhecimento para a engenharia. Ele
acha que você fez aquilo lá bem rápido e de qualquer
maneira. Então temos que educá-los e mostrar que não
é bem assim.
Então, peça quinze dias para entregar o projeto.
Como ele quer para ontem, você dirá que como ‘é para
ele’, abdicará de seu tempo livre para entregar o projeto
em menos tempo. E quando você chegar com a
especificação técnica toda bem descrita, com imagens
do que será utilizado, lista de materiais e com
estimativa orçamentária, já agregou valor ao seu
produto.
E o que você faz para mostrar ao cliente o
trabalho que teve? Você pega a lista de materiais,
manda para três ou mais lojas de construções e elas te
mandarão as cotações. Com isso é só anexar ao seu
projeto - que provavelmente vai estar todo
encadernado e arrumado - e dizer que fez uma
pesquisa de preço para mostrar os melhores locais para
comprar materiais.
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Com isso, quando for cobrado os dois mil reais,
ele vai olhar e dizer que valeu a pena, vai ver que você
se dedicou e vai ver vantagem nisso e,
consequentemente, vai pagar satisfeito pelo serviço.
Depois, você não vai chegar e logo de cara dizer
o valor do projeto. Vai dizer que é mais do que
realmente vale. Ele vai “chorar” e a partir disso, você
dará o “desconto”. Com o sentimento de gratidão e
vantagem, pois o ser humano é movido pelo
sentimento, ele vai pagar satisfeito.
Outra coisa é que você precisa saber
argumentar. Chegar e mostrar que está ali para trazer
economia. Normalmente engenheiro não saber fazer
isso, e aí fica para trás. Então desperte esse poder que
você sairá na frente no mercado de trabalho.
A questão não é ser o melhor técnico, mas é ser
um bom técnico e estar em evidência, de modo que as
pessoas lembram de você. Mostrando isso ao seu
cliente, será mais fácil cobrar o preço justo.
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DEFINA O SEU CLIENTE 1
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Trecho inspirado no pensamento de Erico Rocha em SACADAS DE
EMPREENDEDOR, 2016.
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3 – O que está precisando, mas não sabe que precisa. O
que será trabalhado aqui é que vai ser preciso
convencer àquela pessoa de que é necessário. É este o
tipo de cliente da AZ;
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NÃO ERRE EM OBRAS PÚBLICAS
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CAPÍTULO IV -
AUTOCONHECIMENTO INTERNO
É MUITO IMPORTANTE
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O QUE A FACULDADE NÃO TE ENSINA SOBRE COMO
CONSEGUIR ESTÁGIO
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Fator 1- Um currículo estruturado
Desenvolvimento pessoal
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isso a gente avalia. Digo isso porque eu faço entrevistas
para empresas, eu contrato pessoas.
O Instagram é a porta de entrada para conhecer
uma pessoa. Se ela me diz uma informação que não
condiz com os perfis nas redes sociais dela, então,
aquela pessoa eu não contrato.
Fator 3 - Competência
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Fator 4 - Seja humilde
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CAPÍTULO V - ATÉ QUE VOCÊ
MOSTRE PARA QUÊ FOI
CONTRATADO, VOCÊ É SÓ MAIS
UM CUSTO NO CANTEIRO DE
OBRAS
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GANHE 4X MAIS QUE SEUS COLEGAS
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Mostre os efeitos do seu trabalho através de
documentos, apresentações ou questionamentos.
Mostre que você vale a pena, que é um
investimento valioso e que não está lá fazendo
simplesmente o que todo mundo faz. Resultado é a
peça chave para definir se você ganha bem ou pouco.
Basta analisar o mercado da engenharia hoje em dia:
tem muita gente ganhando pouco e pouca gente
ganhando muito.
E ao que se deve essa diferença? Ao resultado.
Quem mostra resultado ganha dinheiro, quem não
mostra ganha pouco. É basicamente isso. Mas como
demonstrar isso? Cara, é simples. Você não precisa
mostrar efeitos enormes. De achar que tem que mudar
a obra e inovar com a tecnologia. Se conseguir isso,
ótimo, mas através de pequenos detalhes os resultados
também se tornam visíveis.
E o que quero dizer com pequenos detalhes? É
pegar a NR-18, ver o que tem de diferente e evitar
acidente ou comparar os custos previstos fazendo
levantamentos no almoxarifado para reduzi-los na
medida do possível. São essas pequenas atitudes
somadas que conseguimos mostrar grandes
resultados, grandes números, grandes valores.
Então, não precisa inventar nada de outro
mundo. Quando você achar que tem que ser o gênio
para mostrar um resultado, tenha em mente a seguinte
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frase de Erico Rocha, que diz: se você acha que precisa
ser um gênio para começar a empreender, lembre-se
que em algum lugar do mundo, teve alguém que
inventou o macarrão de piscina.
É só você pegar as pequenas dores, as pequenas
coisas que acontecem na sua obra, os pequenos
incidentes, as coisas que te incomodam, resolve-las e
patentear o problema, pegar ele e mostrar a solução,
implementar e mostrar como modelo de solução para
as outras.
E o segundo ponto é que esses resultados vão
ainda te gerar experiência. Assim sendo, cada vez que
você conseguir mais resultados, sua experiência vai
aumentando, te fazendo ver as coisas de uma forma
mais rápida.
A experiência de campo, aquela tão sonhada
que você quer adquirir no seu estágio, começa a chegar
em você de acordo com o tempo de trabalho que você
tem. Então você começa a mostrar resultados, vai
ganhando experiência e a partir da experiência vai
ganhando autonomia.
Como assim? Por exemplo: “aquele cara, o
Felipe, entende do que você está falando”. “Se você
chegar no Felipe, ele sabe”. “Se você perguntar, ele vai
saber como resolver essa questão do reboco”. “Vá até o
Felipe que ele vai saber resolver essa parte de
estrutura”.
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Ou seja, você expressa autonomia através de
resultados e experiência, mostrando que é um cara útil
na obra. É aquele cara que o engenheiro vai consultar
antes de fazer uma concretagem ou quando quiser
demitir alguém.
Autonomia não é dada. O engenheiro não vai
chegar para você e dizer: “oh, esse aqui é o estagiário,
o que chegar aí é para perguntar a ele", não. Ninguém
vai perguntar a você. Somente quando você conquistar
através de resultados e experiência a autonomia, as
coisas vão rodar ao seu entorno.
Tudo que tiver na obra vai chegar até você,
porque você é o cara que resolve, e a partir da hora que
você é esse cara, o seu salário aumenta e ninguém vai
querer te perder, pois se isso acontecer.
Vai dar mais dor de cabeça para o mestre de
obras, para o dono da empresa, para o engenheiro,
porque eles já estão acostumados com o cara que
entende e que resolve o problema, o cara experiente
que não vai hesitar em tomar uma decisão que vai
mudar o rumo da obra e aumentar o lucro da empresa.
Tem estagiário que ganha muito mais que
engenheiro recém-formado. Eu mesmo conheço
estagiários de Recife que ganham muito bem e melhor
que engenheiros que foram contratados. Por quê?
Porque já conhecem a metodologia da empresa, têm
autoridade e autonomia, com engenheiros que ligam
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para eles para tirar dúvidas de como proceder dentro
da empresa. É aquele cara que já está familiarizado.
Então, dá para ganhar dinheiro sim!
E o grande barato é que quando você mostrar
resultados, experiência e conseguir autonomia, você
começará a ser visto. Como assim Felipe “vou começar
a ser visto? ”. Quem não é visto, não é lembrado, isso é
fato. E a partir do momento que os fiscais da obra te
vêm como autoridade, eles vão até você para
perguntar.
Você começa a ser visto pelo fornecedor, fiscal,
empreiteiro, por outros engenheiros que vão visitar a
obra. Todo um mercado. Isso faz com que ganhe nome,
e quando se ganha nome, consequentemente se ganha
dinheiro.
Então coloque na sua cabeça: você precisa, onde
quer que esteja, mostrar nem que seja pequenos
resultados que trarão experiência, autonomia e
autoridade, fazendo as pessoas quererem você na obra
delas.
Apareceram, ainda quando estagiava, três ou
quatro propostas de pessoas das empresas
terceirizadas da obra que queriam me contratar,
pagando até mais.
Mas como meu foco era em construtora, não iria
abrir mão daquele estágio, porque eu estava muito bem
lá, ganhando até quatro vezes mais que os meus
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colegas de profissão. Tudo isso por causa dessas três
coisas.
Então, a partir de hoje, foco no resultado; foco na
experiência e foco na autoridade. Quando você
começar a fazer tudo isso, vai ganhar muito dinheiro.
O céu é o limite, beleza? Essa é a minha dica.
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POTENCIALIZE SEUS RESULTADOS
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CAPÍTULO VI - QUEM NÃO É
VISTO, NÃO É LEMBRADO
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COMO CONSEGUIR ESTÁGIO EM APENAS 2 HORAS
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Porque é nessa frequência que teu cérebro está
lançado. Então, coloca essa frequência da tua cabeça na
frequência da oportunidade. Coloque na mente que
aquilo vai dar certo, que você vai começar a enxergar
milhares de oportunidades para conseguir esse estágio,
beleza?
Continuando...
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Ao ser levado ao encontro dela, você vai
cumprimentá-la e começar a falar os seus reais
objetivos: que admira muito o trabalho dela e que quer
uma oportunidade para aprender com quem é
referência no mercado, que manja e sabe ser gestor, e
que você não quer nem dinheiro por isso, mas sim uma
oportunidade de trabalhar com um profissional.
Engenheiro tem uma coisa chamada ego. A
gente só veio aprender a ter os pés no chão depois da
crise, mas antes dela, sabemos que a arrogância
predominava.
E aí eu pergunto a você: se a pessoa não pediu
dinheiro, se ela te elogiou, se te colocou lá em cima, por
que você negaria um estágio a ela? Não tem motivo. Ela
não te pediu dinheiro, te pediu uma oportunidade de
aprender. E as pessoas têm necessidades; é o caso do
gatilho da reciprocidade, da humanidade.
Nós temos a necessidade de ajudar as outras
pessoas. Está no nosso ser. Nos sentimos melhor
quando tentamos ajudar alguém. Então, ela não tem
como não te contratar.
Aí você pergunta: “mas Felipe, eu não tenho
como trabalhar de graça”, certo? E eu digo a você:
calma! Você só trabalha de graça até onde você quiser.
Como isso é possível? Meu amigo, preste atenção.
Lembra do tópico anterior, de como ganhar até quatro
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vezes mais? Resultado, experiência e autoridade. Dois
meses são o suficiente.
“Felipe, isso não dá certo! ”, mas eu te digo o
seguinte: deu certo comigo. Deu certo com outras
pessoas para quem eu ensinei o método. Várias pessoas
já disseram que conseguiram estágio através dessa
técnica.
Eu pagava para trabalhar no começo. Se não me
engano, em trinta dias já comecei a ganhar meu salário.
Mas o que aconteceu: eu cheguei na obra e puxei toda
a informação para mim. O engenheiro nem dava mais
volta na obra porque eu estava lá tomando conta. Então
eu chegava para ele e já dava tudo ‘mastigado’.
Fui o cara da obra. Quando o mestre começou a
me consultar antes de concretar eu percebi que já
estava ficando importante. Quando o engenheiro antes
de comprar material me consultava para saber o que
precisava, percebi que a informação da obra já estava
rodando em mim, então, eu já tinha autoridade, já tinha
autonomia com a galera da obra. Eu já era alguém
necessário.
Deixei de ser alguém que foi lá para olhar, para
aprender e que estava sendo ajudado pelo engenheiro,
e passei a ser alguém que estava ajudando o pessoal da
obra; passei a ser o cara que estava com a informação.
Você pode dizer: “pô Felipe, mas isso é errado”.
Mas cara, eu precisava ganhar dinheiro. Então eu
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ajudava todo mundo, puxando o máximo de
informação para mim ao ponto de que quando eu
faltava, o pessoal me ligava para saber o que precisava
ser feito, onde estava fulano ou tal equipamento, pois
eu detinha essa informação para mostrar que era
necessário na obra.
Então você mostra sua autoridade através
desses pequenos resultados que expõe. O engenheiro
que ficava rondando a obra antigamente passava o dia
todo sentado no computador olhando planilhas ou
assuntos do tipo.
Tomando mais conta da parte administrativa,
enquanto eu estava tomando conta da obra em campo.
Eu era necessário naquele momento. E usei o maior
gatilho mental de todos. E adivinha qual é? A fofoca, a
rádio peão. E o que isso quer dizer?
Como eu precisava ganhar dinheiro, estava um
dia passeando na obra, trabalhando. Cheguei em um
encarregado e disse: “bicho, não comenta com
ninguém não mas estou querendo sair do emprego,
não está dando mais”.
“Estou pagando para trabalhar, estou gostando
pra caramba, mas infelizmente tenho que pagar minha
faculdade e vou ter que procurar outra coisa. Se souber
de qualquer coisa aí, você me avisa”.
O gatilho nessa conversa foi dizer “não conta a
ninguém”. Assim que terminei de fazer a ronda na
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obra, recebi um chamado pelo rádio do engenheiro
pedindo para que fosse ao escritório dele.
Essa galera não quer te perder porque você está
à frente deles e de alguma forma se criou um certo laço.
A pessoa com quem você conversou vai falar para o
engenheiro que você está pensando em sair e pede para
te segurar ali.
Então, o engenheiro me chamou para conversar
e disse que ouviu que eu estava querendo sair e
procurar outras opções. Perguntou se eu estava
chateado com algo. Eu apenas disse que estava
agradecido pela oportunidade que me deram, mas que
não estava dando para continuar, já que precisava de
dinheiro para pagar as contas.
E a partir disso, a pessoa vai chegar e dizer que
você vai começar a ganhar valor X. que vai ser
contratado, pois ela não vai querer perder a
comodidade que tem e não vai querer ter que treinar
outra pessoa para ficar no seu lugar.
Então você começa a ganhar dinheiro na obra no
momento em que se mostrar fundamental no meio.
Isso dá certo. Acredite que dá certo. Porque repito que
ensinei a várias pessoas que aplicaram esse método e
deu certo.
E se você fizer e não der certo, beleza. Às vezes,
as empresas não estão em condições. Porém a partir do
momento que você estagiou, que manteve contato,
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passa a conhecer empreiteiro, fornecedor, encarregado,
mestre de obra, fiscal... algum deles viu o seu
desenvolvimento e pode te indicar para outro estágio,
como também aconteceu comigo em outra obra. Isso
porque eu estava em evidência. E quem está no
mercado tem muito mais chances de ser contratado do
que quem não está.
É fácil perceber. Quando se está em casa sem
emprego nenhum, nada aparece. Agora quando você
está no mercado, sempre aparece uma oportunidade,
pois ele vai buscar primeiro quem já está lá e só quando
não encontra é que se vai buscar fora.
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diga: “essa vaga é minha, eu preciso de um estágio,
quero aprender, quero contribuir com a empresa”.
Se você viu que há uma vaga disponível é
porque falharam no processo. Então, a partir de hoje
não falhe mais. Vá lá e conquiste sua própria vaga.
Acredite:
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A PERGUNTA É: VOCÊ SE CONTRATARIA?
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“Oportunidade é a gente quem cria. Tem um
monte de curso gratuito na internet para
complementar o seu currículo”.
Então, a pergunta que eu fiz a ele e que deixarei
aqui para você mais à frente. Analisando o mercado, eu
observei que tem muito estagiário e muita gente que
está começando agora, que são muito bons mesmo.
Profissionais que você olha e pensa: “esse cara tem
futuro”.
Da mesma forma que tem muita gente que está
formada e não sabe de nada. Que não consegue
desenvolver as atividades de projeto e de obras. Digo
isso porque eu já tive funcionários assim. Parece que
são travados.
Ainda existe muita gente ruim no mercado e por
isso muitas vezes não conseguimos contratar alguém
que se encaixe no perfil. E ainda conversando com essa
pessoa, olhei para ele e falei: “Vem cá, você se
contrataria? ” Ele disse: “sim, me contrataria”. Eu
pensei então que tudo bem.
Mas agora olhando como dono, empreendedor,
como empresário, eu perguntei se haveria alguém na
sala dele que entendia muito da engenharia, que era o
foda, que dominava a obra ou o projeto.
Ele rapidamente disse que havia uma menina
que era muito boa. Então foi quando eu lancei o
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questionamento: “você se contrataria ou contrataria
ela? ”.
Ele ficou calado, me olhando, e antes de
responder, falei novamente: “deixe eu te dizer uma
coisa: na minha sala tinham pessoas fodas, e muitas
vezes quando eu queria me motivar ou quando
reclamava do mercado, que as coisas estavam ruins
para mim, eu simplesmente me colocava como dono da
empresa, olhava para aquela pessoa considerada foda,
olhava para mim e pensava: ainda não estou pronto, eu
continuaria contratando aquela pessoa”. E isso servia
de motivação para que eu me tornasse alguém melhor.
Porque eu tinha que estudar, precisava me
dedicar, me capacitar ou ser proativo ao ponto de um
dia eu poder olhar para mim e dizer: “eu me
contrataria, eu não contrataria outra pessoa”.
Então hoje eu consigo olhar para mim e dizer
que me contrataria. E você? Será que já está no patamar
que queria? Será que já tem o conhecimento suficiente?
Que está pronto para o mercado?
Então essa é a pergunta que eu quero deixar
para você: Você se contrataria ou contrataria alguém
que conhece que é muito mais foda?
Isso não é para menosprezar, nem humilhar,
desmotivar, rebaixar e muito menos fazer com que
você se sinta inferior, pelo contrário. É para te motivar
a um dia ser melhor profissionalmente ou um dia
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crescer profissionalmente tanto quanto essa pessoa que
você admira, acredita e que contrataria.
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CAPÍTULO VII - O SUCESSO ESTÁ
NA SUA MÃO, ELE SÓ DEPENDE
DE VOCÊ
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SEJA NO MÍNIMO A MÉDIA
Por exemplo:
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que é que eu faço para conseguir isso? Olha, se eu sei
que o cara está precisando, eu vou convencer ele.
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COMO ARRUMAR UM EMPREGO COMO RECÉM -
FORMADO?
Outra coisa:
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Outro jeito de conseguir trabalho rápido:
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VOCÊ NÃO PRECISA TRABALHAR
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AS HABILIDADES ESSENCIAIS DE UM
EMPREENDEDOR
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vender um serviço, se não tiver competência para
realiza-lo, ele não vai dar certo.
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COMO CONVENCER ALGUÉM A CONTRATAR O SEU
SERVIÇO
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andamento das obras, fazendo-o perceber que vai ser
vantajoso para o bolso dele se você for contratado.
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CAPÍTULO VIII - VOCÊ PODE
MUDAR A VIDA DE UMA PESSOA
COM O CONTÉUDO QUE POSTA
70
INSIGHT
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COMO COLOCAR PREÇO NO SEU SERVIÇO
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produzir, pode ser que você, por não ter pessoas
especializadas no mesmo serviço, não
consiga alcançar a mesma meta, caso descida optar
pela mesma cotação que ela. Use as bases de preço,
faça pesquisa de mercado e equipare valores.
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REDES SOCIAIS
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passando as fotos no aplicativo, ela lembre
automaticamente do engenheiro Gilvan, aquele que
pode resolver alguma coisa na vida dela.
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COMO CRIAR AUTORIDADE NAS REDES SOCIAIS
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outra forma de mostrar as suas obras, os projetos que
você executa.
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ESTUDE
PROPAGANDA
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RECICLAGEM
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CAPÍTULO IX - “QUANTO MAIS
EU FRACASSAVA, MAIS
VONTADE EU TINHA ”
Felipe Soares
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CINCO DICAS PARA SER UM ENGENHEIRO DE
SUCESSO
3 – Leia livros
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Espere até ter realizado trabalhos práticos, assim
você une os dois e se torna um autêntico especialista.
Cursos de pequena duração são ótimos para quem
ainda não foi para a prática, mas quer aprender mais.
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sua única e última empresa. Tendo a possibilidade e
satisfação de ter em suas próprias mãos o poder de se
contratar todos os dias. Isso só depende de você!
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CAPÍTULO X - O FUNDO DO POÇO
É SOLO MAIS FIRME PARA
CONSTRUIR A FUNDAÇÃO DO
SEU SUCESSO
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COMO QUEBRAR ME FEZ UM PROFISSIONAL DE
SUCESSO.
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Digamos assim: estava insatisfeito com a engenharia,
por ter me dedicado tanto, ter estagiado e aprendido
bastante coisa na parte de construção civil, e não achar
uma vaga no mercado de trabalho para atuar nessa tão
sonhada profissão.
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pediu para que eu desse uma aula de reforço para esse
pessoal. Aceitei e ministrei a aula de graça.
Para a minha surpresa, todas elas passaram com
notas altas e eu fiquei: “caramba, que legal”. E o “boca
a boca” dessa turma de arquitetura levou até uma outra
turma que me contratou para dar aula a eles e foi então
que eu decidi cobrar cem reais por pessoa.
Foram de vinte e cinco a trinta pessoas, cada
uma delas me pagando cem reais. No final, recebi em
uma aula quase que o equivalente a um mês
trabalhando na prefeitura. E ficou no meu pensamento
que dessa vez eu tinha encontrado a oportunidade
certa e que iria investir.
Comecei a ver que aquilo poderia me dar um
ótimo resultado. E o que eu fiz? Peguei esse curso e
tentei lançar. Pensei que como eu tinha essa
dificuldade de projetar, poderia ser que outras pessoas
também se enquadrassem nessa mesma necessidade.
Então lancei o curso para engenheiro de projeto
elétrico, que hoje é conhecido em mais de quinze
estados. Em um ano e meio já batemos praticamente o
país inteiro com ele.
Nessa situação, eu lancei um folder com um valor
lá em baixo só para ver como é que se sairia, e para a
minha surpresa, em quinze dias as vagas esgotaram.
Eu percebi que a necessidade que eu tinha era a
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necessidade de muita gente não só do estado, mas do
país inteiro.
E quando eu comecei a avaliar o perfil das
pessoas que tinham se inscrito no curso, percebi que
tinha muita gente formada há dez, quinze anos.
Pessoas que estavam até trabalhando como analistas
em certos bancos.
Lembrando agora a primeira vez que entrei na
sala de aula, olhei para a sala e disse: ” Meu Deus do
céu, o que é que eu vou fazer aqui”. Eu vi gente com
vinte anos de formado e pensei que estavam ali para
falar mal do meu curso e não para aprender. Entrei no
banheiro e comecei a suar, o desespero veio e eu me
perguntando o que iria fazer ali.
Pensei comigo mesmo: “já não tenho como
devolver o dinheiro, porque já gastei pagando as
dívidas”. E então fui lá e ministrei a primeira aula, a
segunda e lá pela terceira aula percebi que aquilo me
transformava.
Empreender era a solução para mim, não
adiantava eu estar me prendendo como funcionário,
precisava investir no Felipe e na AZ. Então a AZ, que
estava parada sem projeto nenhum começou a ter
resultados, comecei a focar nela e deixar outros
serviços em segundo plano. Deixando-a ser minha
referência principal.
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Comecei a ver resultado, as pessoas começaram
a gostar e pelo curso ser tão bom, ao final de um dia de
aula, um aluno de engenharia veio falar comigo e
pediu para abrir uma turma ainda para àquela semana.
Eu não sabia se teria tempo para abrir mais uma turma.
E para quem estava desempregado, agora poder
escolher se ia prestar serviço ou não... resultado: ele
veio com mais vinte pessoas e em um intervalo de
quinze dias, faturei quatro mil em dois cursos. Então,
essa era mesmo a solução para mim.
Mas o meu plano estratégico não era o curso, o
meu foco sempre foi obra, e eu notei que o mercado é
uma reação em cadeia. A partir do momento em que eu
comecei a ministrar cursos, me tornei referência para
esses engenheiros e arquitetos fazendo com que
quando eles pegassem um serviço, trouxessem até
mim.
De trinta alunos, cinco traziam projetos para
nós. E é aquela reação em cadeia: imagine uma
pirâmide, na ponta de cima dela está o curso e dele
aparecem os projetos e desses projetos eu consigo
pegar os orçamentos e fazer a obra.
Com isso a AZ cresceu em um ano, o que não
crescia desde 2015, tendo mês que faturávamos o que
não conseguíamos antes em um ano. Tudo isso graças
a uma boa estratégia e o estar pronto para uma
oportunidade.
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Imagina se naquele momento quando me
chamaram para dar aula, eu não me sentisse apto para
isso. E hoje eu olho para trás e digo que quebrar foi a
melhor coisa que aconteceu porque abriu a porta de eu
poder acreditar e querer me destacar no mercado.
Quebrar foi o que me fez enxergar
oportunidades. Quando você sai do mercado, não tem
opção, você está parado, e então, você começa a jogar e
apostar no que acredita. E você tem duas opções: ou
você acredita ou não acredita.
Quando você não acredita, verá com mais
facilidade as dificuldades, coisas que vão te deixar
desmotivado. Só que no meu caso, eu estava no fundo
do poço, não tinha a opção errar, eu tinha um filho
pequeno e precisava me manter, então eu tive que
arriscar e apostar com todas as cartas.
Eu escolhi acreditar, e quando fiz isso, vi as
oportunidades, e quando eu vi oportunidades,
enxerguei resultados e a partir do momento que
começamos a ver resultados, se torna um ciclo vicioso:
cada vez eu acredito mais, cada vez eu vejo mais
oportunidades e começo a me destacar mais.
E isso me trouxe muitos projetos, muitas obras,
e me fez ficar reconhecido nacionalmente junto com a
AZ Construções, graças ao fato de enxergar a
oportunidade e estar pronto quando ela apareceu.
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Hoje dou graças a Deus por ter quebrado,
porque quando fui demitido, tive que me reinventar,
criar. Eu tive que inovar e levar a AZ para o patamar
que ela está hoje. Hoje, você poderia vir com o melhor
salário do mundo que eu não iria aceitar ser seu
funcionário, pois minha maior empresa é o meu nome
e a AZ Construções.
Quebrar me trouxe tanta visão de quando você
está no fundo do poço que eu percebi que as vezes em
que eu passei por mais dificuldade, foram as vezes em
que eu consegui me reerguer e reerguer mais forte. O
fundo do poço é onde você tem o solo mais firme para
construir seu alicerce, para fazer sua fundação e construir o
prédio da tua carreira.
Outro fato que me fez ver cada vez mais que
quando as dificuldades vêm, é onde a gente tem a
necessidade de reinventar e que o ser humano só sabe
a sua capacidade quando ele é colocado em prova.
Há um tempo, roubaram meu carro e os
equipamentos que usava para gravação, me deixando
com um prejuízo de mais de vinte mil reais. E após
várias palavras de consolo dos meus amigos e ainda
abalado, decidi tentar recuperar os meus arquivos.
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NÃO LHE PERMITAM FAZEREM DESISTIR
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CERTAMENTE DIRÃO QUE FOI SORTE
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mas não vai ser trocando para administração,
contabilidade, letras... que você obterá sucesso.
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