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Exercícios
a ¿ 3 x +2 x =¿
b ¿ 17 g+23 h+11 h+39 g+ 6 h
T.P.C
Reduza os termos semelhantes
(−2 a+1 ) −3 ( a+5 )
2 4 2+ 4
Exemplo :5 ×5 =5
6
¿5
¿ 15625
m n m −n
x ÷ x =x ( x ∈ Q ,m ∈ N ∧n ∈ N )
20 18 20−18
Ex emplo : 7 ÷ 7 =7
2
¿7
¿ 49
Potências com expoente igual
1. O produto de duas potências com os expoentes iguais é uma potência com o
mesmo expoente e com base igual ao produto das bases.
m m m
x × y =( x × y) ( x ∈ Q , y ∈Q ∧ m∈ N )
2 2 2
Exemplo :5 ×3 =( 5 × 3 )
2
¿ 15
m m m
x ÷ y =( x ÷ y ) ( x ∈ Q , y ∈Q ∧m ∈ N )
3 3 3
Exemplo :6 ÷ 3 =( 6 ÷ 3 )
3
¿2
¿8
Potência de potência
1. A potência de uma potência é uma nova potência com a mesma base e expoente
igual ao produto dos expoentes.
n
( x m ) =x m× n ( x ∈Q , m∈ N ∧ n ∈ N )
3 2
Exemplo : ( 5 ) =5
3 ×2
6
¿5
¿ 15625
Exercícios
( ) ( )
4 2
0 −1 −1 6 2
a ¿ 270 =b ¿ ÷ =c ¿ 12 ×12 =¿
3 3
13 7 5 5 7 7
d ¿ 5 ÷ 5 =f ¿ 2 ÷ 3 =e ¿ (−3 ) × (−4 ) =¿
() ()
4 4
3 7 −8 −2 2 4
f¿ ÷ =g ¿ ( 3 ) = j ¿ ( 2 )
5 4
T.P.C
() ( ) ( ) ( )
3 3 2 6
7 −5 4 7 9 21 −2 −3
a ¿ 3 ¿ ×3 × 2 ×2 =b ¿ × × ÷ =¿
4 14 3 2
n 1
x= n
com x ≠ 0 , n∈ N
x
Podemos concluir que uma potência de base não nula de expoente inteiro negativo é
igual a potência de base inversa e expoente simétrico.
Exemplo:
−3 1
2 = 3
2
1
¿
8
O.B.S: No caso de a base ser fraccionária tem-se:
() ()
−n n n
x y y
= = n com x ≠ 0 , y ≠ 0∧ n ∈ N
y x x
Exemplo:
() ()
−2 2
2 6
=
6 2
2
¿ (3)
¿9
Todas as regras conhecidas até agora são válidas para as potências de expoente inteiro
negativo.
No caso das bases não serem iguais assim como os expoentes, isto é, onde não for
possível aplicar as regras, 1º calculamos o valor de cada potência e efectuamos as
operações indicados.
Exemplo:
( ) () ( )
2 −3 2
−5 1 5 3
× = 2
×3
4 3 4
25
¿ × 27
16
675
¿
16
Exercícios
1. Calcule
( ) ( )
−2 −4
−3 −4 −5 8
a ¿ 2 =b ¿ 7 =c ¿ =d ¿ =¿
3 11
2. Efectue e simplifique
a ¿ ( 2 ×3 ) ÷ 3 =b ¿ [ (−2 ) ] ÷ (−2 ) × ( 2 −2 ) =¿
−2 −2 −4 2 −3 −13 0 52 −2
T.P.C
Calcule o número designado por:
( )
−2
−4 −1 −10 −10
a ¿−3 × =b ¿ (−1 ) +1 =¿
3
Multiplicação de monómios
Multiplicação de um monómio por um polinómio
Multiplicação de monómios
Exemplo 3:
(
−2 c x 3−
m
4 ) m
=−2 c x3 +2 c × =−2c x 3+
4
cm
2
Exercícios
T.P.C
Exemplo 2:
( 2 x+1 )( 5−3 x ) =10 x−6 x2 +5−3 x
2
¿−6 x +7 x +5
Multiplicação de dois polinómios
Exemplo 1:
( a 2+ 3 a+2 ) × ( a−3 ) =a3−3 a2 +3 a2−9 a+2 a−6
3
¿ a −7 a−6
Exemplo 2:
( 3 x 3−2 x+ 4 )( 2 x 2 +3 x−5 )=¿
5 4 3 3 2 2 5 4 3 2
¿ 6 x +9 x −15 x −4 x −6 x + 10 x +8 x + 12 x−20=6 x +9 x −19 x + 2 x +22 x−20
Exercícios
Multiplica os polinómios
a ¿ ( 3 x−1 ) ( 2 x + 4 ) =b ¿ ( y 2 +1 ) ( 1− y )=c ¿ ( x 2−5 x+ 1 ) ( 4−x−2 )=¿
T.P.C
Multiplica os polinómios
( a+ b )2=a2+ 2 ab+b 2
Exemplo 1:
( x +7 )2=x 2 +14 x +49
Exemplo 2:
( 3 a+1 )2 =9 a2 +6 a+ 1
Exemplo 1:
( x−5 )2 =x2−10 x +25
Exemplo 2:
( 3 a−2 )2=9 a 2−12 a+4
( a+ b ) ( a−b )=a2−b 2
( a+ b )2=a2+ 2 ab+b 2
( a−b )2=a2−2 ab +b2
( a+ b ) ( a−b )=a2−b 2
Todas estas igualdades nos sugerem processos práticos de cálculos do produto de
polinómios.
Exercícios
2 2 2
a ¿ ( 2 a+2 ) =b ¿ ( 4−2 x ) =c ¿ (−4 a−2 ) =d ¿ ( 2 x+ 4 y ) ( 2 x−4 y )=¿
factor comum 2 x
¿ 2 x ( 3 x 2+ 2 )
3 2 2 2
b ¿ 9 h −18 h =9 h × h−2 ×9 h
2
factor comum 9 h
2
¿ 9 h ( h−2 )
Factor comum 8 xy
¿ 8 xy ( 2 x + y 2 )
Exercícios
3 2
a ¿ 15 x−30=b ¿ 7 a−28 c ¿ 16 a+ 24 b−32 c=d ¿ 4 x +24 x −16 x=¿
4 3 2
e ¿ a −3 a −2 a =¿
2 2 2
4 a +2 a 3 x −9 x x +6 x +5
a¿ 2 =b ¿ =c ¿ =¿
4 a +2 a 3x x+5
2
x 4 −1 ( x+ 2 ) −2 x
d ¿ 2 =e ¿ =¿
x +1 x 2 +4
Tarefa
n
( √n a ) =a
Esta igualdade mostra que a radiciação é uma operação inversa da potenciação.
Exemplos:
1. √ 8=2 porque2 =8
3 3
3.
√ 4 2
= porque
9 3
2 2 4
3
=
9 ()
E, dum modo geral:
√n a=r se for r n=a
Se, porém, generalizamos a definição de raiz e admitirmos que o radicando pode ser
qualquer número relativo, logo reconheceremos que o símbolo √n a pode ter dois valores
(simétricos um do outro), pode ter um só valor (positivo ou negativo) e pode não ter
nenhum. Tudo depende dos valores atribuídos a n e ao radicando a.
Assim:
1. Caso: O índice é impar e o radicando é positivo.
Seja por exemplo:
√3 8
Neste caso há só uma raiz que é, evidentemente, positiva, isto é:
√3 8=2
2. Caso: O índice é impar e o radicando é negativo.
√3 −8
Neste caso também existe uma só uma raiz que é, negativa, isto é:
√3 8=−2
3. Caso: O índice é par e o radicando é positivo, como por exemplo:
√9
Neste caso facilmente se reconhece que existe duas raízes simétricas uma da
outra.
Chama-se raiz aritmética ou valor aritmético dum radical à sua raiz positiva, caso exista.
Assim a raiz aritmética do radical √ +9 é o número 3. O radical √3 −8 não tem raiz
aritmética.
Simplificação de radicais:
Se dividirmos o índice dum radical e o expoente do radicando pelo mesmo número
inteiro maior do que zero, o valor do radical não se altera.
√n a p =n ÷k√ a p ÷ k
Exemplo: Simplifica os seguintes radicais
a)
√6 39
O m. d . c (6 ; 9)=3
√ 39 ÷3 =√ 33
6 ÷3
b)
√32
10
√32=10√ 2 ×2 ×2 ×2 ×2
10
¿ √ 25
10
¿
10 ÷5
√ 25÷ 5
¿√2
¿ √ 2 x3 y
Exercícios
a ¿ √3 8 b ¿ √ 81 x 8 c ¿ √3 56 d ¿ √4 405 e ¿ √3 0,088
4
√ √
2 3
5x 7x
f ¿ √ x z g ¿ √ 28 x y z h ¿ j ¿ √ 54 x y z
3 4 6 3 2 3 6 4 3
2
i¿ 5
8y 4y
T.P.C
Exemplos:
¿ 4 √3 a−3 √ a2
3
2º Caso: Ocorre quando as raízes não são semelhantes, tendo assim, que serem todas
reduzidas ao mesmo índice.
Exemplos:
3 √ 8−5 √ 2+4 √ 32=3 √ 22 ×2−5 √ 2+ 4 √ 4 2 ×2
¿ 3 ×2 √ 2−5 √ 2+ 4 × 4 √ 2
¿ 6 √ 2−5 √ 2+16 √ 2
¿ ( 6−5+16 ) √ 2
¿ 17 √ 2
OBS: É importante saber, que, para resolver esse tipo de cálculo, a pessoa deve saber
a simplificação de radicais de medo a reduzir raízes ao mesmo índice e radicandos
iguais.
Exercícios
a ¿ √ 2 e √ 3 b ¿ ¿ √ 3 e √ 2 c ¿ √ 16 e √ 32d ¿ √ 3 ; √ 5 e √ 6
3 4 9 6 3 4
e ¿ √ ab e √3 ab f ¿ √ a b 2 e √ a2 b g ¿ √ abc ; √ ab2 c2 e √ a b 2 c 2
3 6 3 4
T.P.C
√ 5 × √ 3× √ 8= √5 ×3 × 8
¿ √ 120
¿ 2 √ 30
3 3
√ 2 c × √ ab×
√
3 1 2
2
3 1
a c= 2 c × ab× a2 c
2 √
¿ √ a3 bc 2
3
¿ a3√ b c2
3
√
n
n a √a
=¿ n ¿
b √b
Exemplo:
√ 16 √ 16
=
25 √25
4
¿
5
Exemplos:
√12 = 12
√3 3 √
¿√4
¿2
√
4
2
y ÷
3 √ √
27 9 4 8 y 5 4 27 9 8 y 5
=
2
y ÷
3
√ ¿
4 81 y 4
16
¿
2√
34 y4
4
3y
¿
2
¿ √ 5× 16
6
¿ √ 80
6
5 3 a 10 b6 c 2
√ a b c ÷ √a b c = 9 6 6
6 4
a b c
3 2 2
√
12
¿ 12
√ a
c4
Exemplo:
√ ( a b ) =( √ a b )
3 2 2 3 2 2
Exemplo:
√3 34 =( √3 3 )
4
Raiz duma raiz: A raiz de índice n da raiz de índice p dum certo número é a raiz de
índice np desse número.
√ √ a= √ a
n p np
Exemplo:
√3 √ 8=3 ×√2 8=√6 8
Exercícios
d ¿ ( 5−2 √ 3 ) ( 5+2 √3 ) e ¿ √ a3 × √ a7 × (− √ a )
4 8
f ¿ 5 √ 2 c × 3 √bc
3
a ¿ √ 4 xy ÷ √ 27 x 2 y 2 b ¿ √4 4 ÷ √6 8
3
√ √ √ √
5
3x 3 2 y 4 27 4 8 y
c¿ ÷ d ¿ y ÷
4y x2 2 3
T.P.C
√
5 xy
x− y
×
√
x − y 10 3 3
xy
× √x y
Racionalização de denominadores.
Racionalização: é o processo de se transformar uma fracção de denominador
irracional em uma outra fracção, equivalente de denominador racional
a
1 Caso: Assim, na fracção b com a real e b ∈ R+¿ ,¿ o denominador é um número
Exemplo 1:
√3 = √ 3 × √ 2
√2 √ 2 × √ 2
¿
√6
√ 22
¿
√6
2
√3 = √ 6 podemos concluir esses doisnúmeros são fracções equivalentes
√2 2
Exemplo 2:
1
= √ x−5
√ x−5 √ x−5 × √ x−5
¿ √ x−5
√( x−5 ) 2
¿√
x−5
x −5
x
2 Caso: Fracções do tipo , em que a ∈ R +¿e p<n ¿ Basta multiplicar ambos os termos da
√ ap
n
fracção por √ an −p .
n
Exemplo:
5 √ 2 x2
3
5
=
√3 4 x √3 22 x × √3 2 x 2
5 √2 x
¿ 3 3 3 ¿ 5 √2 x
3 22 3
√2 . x 2 x
3 Caso: O denominador é uma soma algébrica de dois termos, um dos quais, pelo
menos, é um radical quadrado.
Lembre-se
Neste caso basta multiplicar ambos os termos da divisão pelo conjugado do divisor:
ab ab ( a √ b−b √ a )
=
a √ b+b √ a ( a √b+ b √ a ) ( a √ b−b √ a )
ab ( a √ b−b √ a )
¿ 2 2
( a √ b ) −( b √ a )
ab ( a √ b−b √ a )
¿
a2 b−ab2
ab ( a √ b−b √ a )
¿
ab ( a−b )
a √ b−b √ a
¿
a−b
Exemplo:
2 2 ( √5−√ 3 )
=
√5+ √3 ( √ 5+ √ 3 ) ( √ 5−√ 3 )
2 ( √ 5−√ 3 )
¿ 2 2
( √ 5 ) −( √ 3 )
2 ( √ 5−√3 )
¿
5−3
2 ( √ 5−√ 3 )
¿
2
¿ √ 5− √ 3
Para que serve a racionalização: Sem a racionalização não seria possível obter o
resultado decimal com uma precisão aceitável pelo método convencional da divisão
Exercícios
a¿
1
b¿
12
c¿ √2
√2 √72 2 √3
a √b 2− √ 3 e¿
2
d¿ e¿
b √a 2+ √ 3 2 √ 3+ 3−√ 2
√ 2 xy
2 a−1 √3 xy h¿
√ √
f¿ g¿ 2x y
√ 2 a−1 √3 xy− y + √3 x +
y 2x
T.P.C
1 1 7 1 7
a¿ b¿ c¿ 3 d¿
√5 √7+ 2 √3−√ 2 √ 5 x √ 2+ √3+ √5
3 3 3
Lembre-se
( a 3−b 3 )=( a−b ) ( a2+ ab+b 2 )( a3 +b 3) =( a−b ) ( a2−ab+ b2 )
Divisão de monómios.
Definição: Chama-se quociente exacto da divisão de um monómio (dividendo) por outro
monómio (divisor) ao monómio que multiplicado pelo divisor dá, como resultado, o
dividendo.
Assim
(−12 x 2 y ) ÷ ( +3 xy )=−4 x ( se x ≠ 0 e y ≠ 0 )
Visto que
(−4 x ) × (+ 3 xy )=−12 x 2 y
Nota importante: Se uma letra que figura no monómio dividendo não figurar no
monómio divisor, essa letra figurará no quociente.
Se uma dada letra figura no dividendo e no divisor com o mesmo expoente, o seu
quociente é 1 e, portanto, essa letra não figura no quociente.
Exemplos:
Calcular os seguintes quocientes:
a ¿ (−10 a3 b 5 ) ÷ (−5 a b2 )
Cálculo do coeficiente:
(−10 ) ÷ (−5 )=2
Cálculo da parte literal:
Expoente de a 3−1=2
Expoente de b 5−2=3
Resposta:
(−10 a 3 b 5 ) ÷ (−5 a b2 )=2 a 2 b3
b ¿ 4 x 4 y 3 z 3 ÷ (−x 2 y 2 )
Cálculo do coeficiente:
4 ÷ (−1 )=−4
Cálculo da parte literal:
Expoente de x 4−2=2
Expoente de y 3−2=1
A letra z, que figura no dividendo e não no divisor, figurará no quociente com o expoente
que tem no dividendo.
Resposta:
4 x 4 y 3 z 3 ÷ (−x 2 y 2 )=−4 x 2 y z 3
c ¿ 3 x 3 y 2 ÷ (−4 x 2 y 2 ) =¿
Cálculo do coeficiente:
Compilado por Rock Dias
24
Fasciculo da 10ª Classe
−3
3 ÷ (−4 )=
4
Cálculo da parte literal:
Expoente de x 3−2=1
A letra y, que figura no dividendo e no divisor com o mesmo expoente não deve figurar
no quociente.
Resposta:
−3
3 x y ÷ ( −4 x y )=
3 2 2 2
x
4
Exercícios
Efectue as seguintes divisões:
h ¿ ( – c 2 d 2 ) ÷ 9 cd 2 i ¿ 54 a 9 b 8 c7 ÷ 9 a7 b8 c 6 j ¿ ( −94 a b c d ) ÷ ( −34 a b c d )
4 5 5 3 4 5 2
T.P.C
Efectue as seguintes divisões
9 5
a ¿ x ÷ x =¿
Para dividir um polinómio A(x ) pelo polinómio B(x) na chave, indicamos como:
Onde:
A(x ) é o dividendo
B(x) é o divisor
Q(x ) é o quociente
Observe:
Exemplo 1:
Caso queira verificar se a divisão está correcta, basta multiplicar o quociente pelo
divisor, com vistas a obter o dividendo como
resultado.
Exemplo 2:
( 4 x – 5 ) × ( 3 x2 – x +2 ) + ( 2 x +7 )12 x3 – 4 x 2+ 8 x – 15 x 2 +5 x – 10+ ( 2 x +7 )
3 2 3 2
12 x – 19 x +13 x – 10+ 2 x +712 x – 19 x +15 x – 3
Exercícios
e ¿ ( 5 x 2−16 x +3 ) ÷ ( x−3 )
T.P.C
Calcule o quociente e o resto das seguintes divisões pelo método de Chaves:
Um polinómio é identicamente nulo quando todos os seus coeficientes são iguais a zero.
P(x )=0, Para qualquer que seja x ∈ R
Exemplo: Dado que p( x )=( a−1) x2 +(b+3) x+ c é um polinómio nulo, podemos determinar
a , b e c , impondo que todos os coeficientes de P(x ) sejam iguais à zero:
a−1=0
b+ 3=0 donde a=1 , b=−3 e c =0
c=0
p ( x )=0 x 2+ 0 x +0
Polinómios Idênticos:
A matemática é repleta de comparações – feitas por meio do sinal de igualdade – que
denotam se dois objectos matemáticos são ou não iguais.
Sendo assim, no estudo dos polinómios, temos uma condição para que dois polinómios
sejam iguais. Para que isso ocorra, temos que obter valores numéricos iguais para
qualquer valor de a.
Ou seja:
Com isso, podemos afirmar que dois polinómios serão iguais se, e somente se, tiverem
coeficientes respectivamente iguais, ou seja, se os coeficientes dos termos de mesmo
grau forem todos iguais.
Com esta informação, podemos afirmar também que para dois polinómios serem iguais,
devem ser polinómios de mesmo grau.
Exemplo 1:
3 2 2 3
P ( y )=2 y −4 y +7 e Q ( y )=−4 y +7+2 y
∴ P ( y ) ≡Q ( y )
a=−2 , b−1=5−c=3
b=5+1 c=−3
b=6
Verificação
P ( x )=a x 2+ ( b – 1 ) x+ 3
2
P ( x )=−2 x + ( 6 – 1 ) x +3
P ( x )=−2 x2 +5 x +3
2
Q( x )=−2 x +5 x−c
2
Q ( x )=−2 x +5 x−(−3)
Pois, para que os polinómios sejam iguais, devem ser de mesmo grau e devem ter os
coeficientes iguais. Como podemos ver, ambos são de terceiro grau: bastou igualarmos
os coeficientes referentes a cada grau.
Exercícios
2
2. Encontre os valores de a, b e c para que os polinómios P( x )=ax +(b−1 )x +3 e
T.P.C
Exercícios
3 -5 1 -2
2 6 2 6
3 1 3 4
Observe que o grau de Q(x) é uma unidade inferior ao de P(x), pois o divisor é de grau 1
Resposta: Q(x )=3 x 2+ x +3 e R (x)=4.
2 0 -2 3 1
1 2 2 0 3
2 2 0 3 4
Resposta:
3 2
Q ( x )=2 x +2 x + 0 x +3
R(x )=4.
Resolução:
6 -19 13 4 -4
2 4 -10 2 4
3
6 -15 3 6 0
−1 -3 9 -6
2
6 -18 12 0
Resposta:
R(x )=0.
Exercícios
T.P.C
Calcule o quociente e o resto das seguintes divisões pelo dispositivo de Briot-Ruffini :
Equação: é toda a expressão que estabelece uma igualdade entre duas expressões
com uma ou mais variáveis.
Numa equação o sinal de igualdade separa duas expressões que se chamam membros.
Resolver uma equação por tentativas não é tarefa agradável e pode levar muito tempo,
para facilitar a resolução de equações procedemos da seguinte forma:
Resolução Verificação
Exercícios
Resolva e verifique as seguintes equações
x−1 x− y 1
e¿ +2 ( a+1 )=2 f ¿ −1=
5 2 2
T.P.C
3 x+ 2 6
a ¿ x + x=105 b ¿ 38+ x=2 ( 10+ x ) c ¿ =
4 x−1 2 x−2
T.P.C
Equações do 2º grau.
Exemplos:
Exemplos:
a ¿ 2 x ² +7 x+5=0 b ¿ 3 x ²+ x+ 2=0
O.B.S: Nas equações do 2º grau, a incógnita aparece elevada ao quadrado. Mas nem
todas as equações em que aparece x 2são do 2º grau.
2
a ¿ 1−4 ( x−1 ) = ( x −2 )( x +2 )
2 2
1−4 x + 8 x−4=x −4
2 2
−4 x −x +8 x +1−4+ 4=o
2
−5 x + 8 x +1=0
2 2
b ¿ x −x=5+ x
−x=5 /⋅ (−1 )
x=−5
Para sabermos se uma equação é, ou não, do segundo grau, teremos que efectuar os
cálculos nos dois membros e reduzir os termos semelhantes.
Exercícios
2 2 2 2
a ¿ x −( x−5 )( x +5 )=3 ( x−1 ) b ¿ ( x +3 ) −x =x
1 2 2 2 2 2
a ¿− x =x b ¿ 7 x + x=3+ x c ¿ 8 x + 1=1−3 x d ¿ ( 2 x ) −3 x=2 x−5 x
2
T.P.C
a ¿ ( x−5 )( x−2 ) =0
Um produto é igual a 0 quando e só quando pelo menos um dos seus factores for igual a
0.
A propriedade anterior, é conhecida por lei do anulamento do produto, pode ser escrita
da seguinte forma:
O símbolo ‘ V ’ lê-se ‘’ ou ‘’
Exemplos
a ¿ ( x +2 ) ( x−1 )=0
( x +2 )=0 ∨ ( x −1 )=0
b ¿ ( 2 x+ 1 )( 3 x−1 )=0
2 x+1=0 ∨3 x−1=0
2 x=−1 ∨3 x=1
x=
−1
2
1
∨ x= S=
3
−1 1
;
2 3 { }
O conjunto solução (S) será a reunião dos conjuntos de soluções das duas equações.
( x− 14 )( x + 45 )=0
Resolução de equações do 2º grau incompleta
Uma equação do 2º grau do tipo ax 2=0 tem uma e uma só solução: o número zero.
Exemplo:
2
2 x =0
2
x =0 ÷ 2
2
x =0
Uma equação do 2º grau do tipo ax 2 +bx=0tem sempre duas soluções, sendo uma delas
nula.
Exemplo:
2
3 x =5 x
2
3 x −5 x=0
x (3 x−5 )=0
Compilado por Rock Dias
41
Fasciculo da 10ª Classe
x=0 ∨3 x−5=0
3 x=5
5
x= logo S= 0 ;
3
5
3 { }
Uma equação do 2º grau do tipo ax 2 +c=0tem duas soluções simétrica se a e c têm
sinais contrários e é impossível se a e c têm o mesmo sinal.
Exemplo:
2
3 x −5=0
2
3 x =5
2 5
x=
3
x=±
√ 5
3
S= − {√ √} 5
3
;+
5
3
Exercícios
1. Todas as equações do 2º grau do tipo a x 2=0 têm uma e uma só solução. Procura
essa solução, resolvendo cada uma das seguintes equações:
2 2 2
a ¿ 3 x =0 b ¿ 3 x =2 x
2 1 2 2
c ¿ x ( x−3 )=5 x −3 x d ¿ x +5=7 x +5
2
Resolve as equações:
2 2
a ¿ x −9=0 b ¿ x + 16=0
2 2 2
c ¿−8 x +32=0 d ¿ 6 x −5=x
( )
2
2 1
e ¿ ( x −2 ) − x =−4 x
2
T.P.C
2 2 3 2 1
a ¿ 5 x =13 x −4 b ¿− x = x
4 3
2
x + 2 x +1=0
2
x + 10 x +25=0
( x +5 ) ( x+5 )=0
2
y −8 x +16=( y−4 ) ( y−4 )
( y−4 )2=0
y=−4
x=4 ∨ x=4 S= { 4 }
O.B.S: Nas equações do 2º grau, a incógnita aparece elevada ao quadrado. Mas nem
todas as equações em que aparece x 2são do 2º grau.
Exercícios
2
a ¿ 5 x ( 3 x−4 ) =0 b ¿ x +2 x +1=0
2 2
c ¿ 9 x −36 x=0 d ¿ x −6 x +8=0
2 2
d ¿ x −6 x+ 9=0 e ¿ x ( 1−2 x ) +3( x −12)=x
T.P.C
2
x + 6 x=−8
Adicionar o quadrado da metade do coeficiente do termo em x a ambos os membros:
2 2 2
x + 6 x+3 =−8+3
2 2
x + 6 x+3 =−8+ 9
Reescrever o membro esquerdo como quadrado da soma:
( x +3 )2=1
x +3=± 1
x +3=1 ∨ x +3=−1
x=1−3∨ x=−1−3
x 1=−2 x 2=−4
S= {−2;−4 }
x−1=±
√ −1
2
∉R
Exemplo 3:
2
x + 4 x + 4=8
2
x + 4 x=8−4
2 2
x + 4 x +2 =4+ 4
( x +2 )2=8
x +2=± √ 8
x +2=√ 8 x +2=−√ 8
S= { √ 8−2 ;−√8−2 }
Exercícios
1. Resolve as seguintes equações aplicando o complemento quadrático
2
a ¿ x ²+7 x +5=0 b ¿ 9 n + 6 n+1=0
T.P.C
Resolve as seguintes equações aplicando o complemento quadrático
( 2 ax +b )2 =b2−4 ac
2 ax +b=± √ b 2−4 ac
2 ax=−b ± √ b2 −4 ac
−b ± √ b2−4 ac −b ± √ ∆
x= ou x= Onde ∆=b ²−4 ac
2a 2a
Acabamos de deduzir uma fórmula muito importante, que permite resolver qualquer
equação do 2º grau, embora só tenha interesse na resolução de equações do 2º grau
completas
PROPRIEDADES DO DISCRIMINANTE:
2
a ¿ x −11 x +30=0
a=1
b=−11
c=30
2 2
∆=b −4 ac=(−11 ) −4 × 1× 30
¿ 121−120
¿1
−b ± √ ∆
x 1 ,2=
2a
−(−11 ) ± √ 1
x 1 ,2=
2× 1
11±1
x 1 ,2=
2
11+1 11−1
x 1= ∨ x 2=
2 6
x 1=6 ∨ x 2=5
S= { 6 ; 5 }
b ¿ 3 x ²−7 x +2=0
a=3
b=−7
c=2
2 2
∆=b −4 ac=(−7 ) −4 × 3× 2
¿ 49−24
¿ 25
−b ± √ ∆
x 1 ,2=
2a
−(−7 ) ± √ 25
x 1 ,2=
2 ×3
7 ±5
x 1 ,2=
6
7+5 7−5
x 1= ∨ x2 =
6 6
1
x 1=2 ∨ x 2=
3
{ 31 }
S= 2 ;
Exercícios
Resolva as seguintes equações utilizado a fórmula resolvente
T.P.C
Resolve as seguintes equações utilizado a fórmula resolvente
2
8 x 6x
+ =
2x 2 x 2 x
Função Afim
As funções da forma f (x)=mx+n recebem o nome de funções afins. O seu
gráfico é uma recta que não passa pela origem ou no centro de
Compilado por Rock Dias
49
Fasciculo da 10ª Classe
coordenadas (0,0), onde n é a ordenada na origem ou ponto de
intersecção da recta com o eixo das ordenadas.
Exemplo: Represente graficamente as funções
Representa a ordenada do ponto onde seu gráfico intercepta o eixo dos y. Ou seja
quando x=0 temos y=b.
1º Se m>0 então a recta inclina-se para cima, isto é; do terceiro quadrante para o
primeiro quadrante.
Exemplo: y=x
II Quadrante I Quadrante
Exercícios
1ª Considera as seguintes funções:
Função do 2º Grau.
Domínio
Domínio ou campo de existência duma função é o conjunto de valores reais que se pode
atribuir à variável independente de modo que resultem para a variável dependente
valores somente reais.
O domínio de uma função algébrica racional inteira é constituído por todos os valores
reais desde −∞ , a+∞ , o que se indica escrevendo, domínio de: ¿−∞ ;+∞ ¿ ou Df ∈ R .
Imagem:
Para determinar o conjunto imagem da função y=ax 2+ bx+ c é necessário conhecer o
sinal de a e o valor de y v (o valor de y no vértice.
A concavidade da parábola será voltada para cima, se o valor de a for positivo e será
voltada para baixo, se o valor de a for negativo.
2
1. f ( x )=3 x −2 x+1
SOLUÇÃO
Df ∈ R .
2
yv=
3
{
ℑ ( f )= y ∈ R : y v ≥
2
3 }
2
2. f ( x )=−x +6 x
SOLUÇÃO
Df ∈ R .
a=−1 b=6
2
∆=b −4 ac
2
∆=( 6 ) −4 ×(−1)×0
∆=36
−36 36
yv= = =9
4 ×(−1) 4
y v =9
ℑ ( f )= { y ∈ R : y v ≤ 9 }
Exercícios
T.P.C
Determinar o domínio e a imagem da seguinte função:
c ¿ 5 x ²−6 x+5=0
Os pontos (– 1, 0) e (3 , 0)
são os pontos de intersecção
com o eixo x . O ponto (0 , – 3) é
o ponto de interseção com
o eixo y . E o ponto (1 , – 4 ) é
chamado vértice da
parábola. O vértice é o
ponto em que a parábola
começa a mudar sua
direcção. Note que até x=1 a
parábola é decrescente e após x=1 esta passa a ser crescente. A concavidade desta
parábola está voltada para cima. Neste caso, dissemos que a parábola tem um ponto de
mínimo (vértice), pois nenhum outro ponto da parábola possui um valor para a ordenada
(coordenada y do ponto) menor que – 4 .
A concavidade da parábola
A concavidade da parábola será voltada para cima, se o valor de a for positivo e será
voltada para baixo, se o valor de a for negativo.
Passo 3: Ponto que corta o eixo Y, neste caso será o termo independente c.
Então, o par ordenado (0 , c ) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
Exemplo:
Para construir o gráfico da função f (x)=x ² – 2 x – 3 , temos de determinar o seguinte:
2. As coordenadas do vértice: [ −b
2a
;−
∆
4a ]
f (x)=x ² – 2 x – 3 , onde a=1 , b=2, c=– 3.
Calculando a coordenada x do vértice: V b x a =
b 2 2
x V =– = = =1
2a 2 ×1 2
2 2
Δ=b – 4 ac=2 + 4 × 1× 3=4+12=16 ,
∆ −16 −16
y V =– = = =−4
4 a 4×1 4
Logo, o vértice é o ponto V (1 , – 4)
Exercícios
2 2
3. y=x −2 x−8 4. y=−x −5 x + 4
Determine:
a) Dominio;
b) Imagem;
c) Zeros da função;
d) As coordenadas do vértice;
e) A concavidade da parábola.
T.P.C